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MINICURSO

KÁTIA MICHELE COSTA DE CRISTO


Estagiária do Serviço de Psicologia
Uninorte/Ser
LUDOTERAPIA: A TERAPIA DO BRINCAR
O QUE É UM MINICURSO?
É um evento de curta duração, que tem como
objetivo apresentar um assunto específico.
Levando os participantes a aprenderem mais
sobre determinada área, trazendo uma visão
mais geral do assunto apresentado.
OBJETIVO DO MINICURSO:
O objetivo deste minicurso é apresentar a
Ludoterapia na psicoterapia infantil. Trazendo
suas definições em três principais abordagens,
mostrando seus aspectos convergentes e
divergentes e seus principais instrumentos e
técnicas utilizadas na clínica infantil.
TÓPICOS QUE SERÃO
ABORDADOS
 O que é a Ludoterapia?
 Objetivos da Ludoterapia
 Quando deve ser aplicada a Ludoterapia?
 Como deve ser a sala para o atendimento Clínico Infantil
 Quais materiais devem ser usados para o atendimento
Clínico Infantil
 As três principais abordagens da Ludoterapia
 Etapas da Psicoterapia Infantil
 Manejo Clínico na Psicoterapia Infantil
 O Contrato da sessão com a criança
 Orientação dos pais
 As Técnicas Ludodiagnósticas
O QUE É A LUDOTERAPIA?

DEFINIÇÃO DA LUDOTERAPIA:
Ludo significa jogo. Terapia, recurso para ajudar. Ex
significa para fora, ou seja revelar, sobressair fazer
emergir.
Ludoterapia significa a aplicação de procedimentos de
psicoterapia através da ação do brincar, vem ser o
processo terapêutico, onde utiliza o brinquedo, através
da brincadeira, constituir-se na estratégia utilizada pelo
psicoterapeuta.
DEFINIÇÃO DA LUDOTERAPIA:

 A Ludoterapia, enquanto ferramenta chefe na maioria das


psicoterapias infantis, tem na brincadeira o instrumento de tradução
da expressão da criança. O brincar o setting terapêutico não se
resume à diversão, mas serve de suporte para a criança elabore e
desenvolva as situações conflitantes que fazem parte de seu
desenvolvimento (BARROS e LUSTOSA, 2009).

 Rosa (2012, p.11) o ludodiagnóstico é um instrumento de


investigação clínica no qual, por meio da utilização de brinquedos,
estruturados ou não, o profissional procura estabelecer um vínculo
terapêutico com a criança, visando ao diagnóstico de sua
personalidade. Aplicada em diagnósticos obtidos sem o depoimento
verbal ou por meio da auto expressão da criança, facilitada pelo
contexto clínico lúdico.
QUANDO INICIOU A
LUDOTERAPIA

Na década de 1920, formaram-se três grupos de


psicanalistas dedicados ao tratamento psicanalítico de
crianças. Um deles foi liderado por Anna Freud, o outro, por
Melanie Klein, e um terceiro, por Hermine Hug-Hellmuth.
Esta foi a primeira psicanalista a utilizar o brinquedo no
tratamento de crianças (Hug-Hellmuth, 1921). Nesta época,
Melanie Klein desenvolveu os primórdios da técnica para
trabalhar com crianças, que consistia, principalmente, no
uso de interpretações de impulsos inconscientes, na
equivalência do brincar com as livres associações do
paciente adulto (CORDIOLI, 2008, p.698).
OBJETIVOS DA LUDOTERAPIA

 Auxilia na exteriorização de sentimentos e emoções;


 Encoraja a autoexpressão;
 Permite a liberação de medos, apreensões, instabilidade, irritabilidade, insegurança,
frustrações;
 Eleva a autoestima;
 Melhora as habilidades sociais e relacionamentos com pais, professores e colegas;
 Facilita a compreensão dos próprios sentimentos por parte da criança;
 Desenvolve a habilidade de lidar com frustração e situações difíceis;
 Preveni futuros conflitos interpessoais.
QUANDO DEVE SER APLICADA A LUDOTERAPIA

Pais podem procurar a ludoterapia em casos de


comportamento atípico (notas baixas, agressões na
escola, irritabilidade, isolamento) ou quando notam a
necessidade de auxílio no desenvolvimento da
criança. Ou até mesmo crianças que passaram por
algum trauma físico ou psicológico.
Esta abordagem é indicada para crianças entre 03 a 12
anos. A maioria dos pequenos reage bem ao tratamento
e rapidamente desenvolve um relacionamento de
confiança com o psicólogo. O atendimento é,
geralmente, individual, mas pode haver necessidade de
terapias grupais.
COMO DEVE SER A SALA PARA O ATENDIMENTO CLINICO
INFANTIL.

 A psicoterapia com crianças pretende oferecer um espaço de


continências permissiva no qual a criança experencie suas
potencialidades, aclare seus conflitos e vivencie uma relação
estimuladora de saúde. (FENÔMENO PSI, 1997, p. 14)
 Para Afonso (2012, p. 68), a sala de atendimento infantil onde
se realiza o ludodiagnóstico não deve ser a mesma dos adultos
ou adolescentes, pois deve ser um local preparado para a
criança se movimentar, utilizar os materiais, pintar a mesa ou
a parede, jogar bola, molhar com água, etc.
COMO DEVE SER A SALA PARA O
ATENDIMENTO CLINICO INFANTIL.

 O ideal é que tenha 9 m²


 O chão e as paredes devem ser laváveis
 Tenha janela, com acesso à luz natural
 Uma mesa lavável, revestida por fórmica branca, de 1,10 m de
comprimento, 70 cm de largura e 65 cm de altura.
 As mesas devem ser brancas.
 Na sala deve haver duas cadeiras iguais, uma para a criança e
outra para o terapeuta, ficando no mesmo plano da criança, a
altura deve ser em torno de 35cm.
 Além dessas cadeiras, deve ter uma cadeira de tamanho normal
para os adultos, que é disponibilizada longe da mesa e pode ser
usada por um dos pais ou responsáveis, no caso de a criança
solicitar um acompanhante durante.
 Um divã ou colchões com almofadas, caso a criança queira
deitar ou verbalizar algo.
 Armário onde é dividido em prateleiras, para guardar as caixas
lúdicas.
(AFFONSO, 2012)
QUAIS MATERIAS DEVEM SER USADOS PARA O ATENDIMENTO
CLINICO INFANTIL

A CAIXA LÚDICA E OS MATERIAIS


 No caso do profissional optar pelo uso de um armário com
prateleiras, deverá tirar a caixa do mesmo a cada sessão. Logo, ela
deve ser resistente e, no caso do ludodiagnóstico, não necessita de
cadeado.
 Não há ainda uma padronização para a caixa lúdica.
 O tamanho ideal é de 50 cm de comprimento por 35 cm de largura e
30 cm de altura.
 Os materiais devem ser pequenos, permitindo que a criança os
manipule, mas não tão pequenos que possam por em risco a vida
da criança.
 Os materiais devem ser uma miniatura da realidade, para que a
criança possa encontra-los e reconhece-los como representantes
de sua realidade.
 Logo, cada caixa deve respeitar a realidade cultural de cada criança.
 Os materiais da caixa devem ser alterados conforme o objetivo do
atendimento, mas sempre respeitando o conteúdo de materiais
estruturados e não estruturados.
(AFFONSO, 2012)
QUAIS MATERIAS DEVEM SER USADOS PARA O
ATENDIMENTO CLINICO INFANTIL

MATERIAS ESTRUTURADOS
Famílias de bonecos, famílias de animais selvagens e domésticos,
casinha com quarto, cozinha, sala e banheiro, posto de gasolina,
carros e caminhões, bola, armas de brinquedos, soldados em
campo de guerra ou policiais, índios, equipamentos de cozinha,
equipamentos de enfermagens ou ferramentas. Telefone,
aeroporto e porto com barquinhos.

MATERIAS NÃO ESTRUTURADOS


Lápis preto, caixa de lápis colorido, borracha, guaches coloridos,
com pelo menos cinco cores (azul, preto, amarelo, branco e
vermelho), um pincel nº 06 e outro nº 12, apontador, cola e fita
adesiva, tesoura, massa de modelar, barbante, papeis laminado
coloridos, papel espelho colorido, blocos de madeiras coloridos,
brinquedos de construção (tipos de encaixes), panos e bacia com
água.

(AFFONSO, 2012)
AS TRÊS PRINCIPAIS ABORDAGENS DA
LUDOTERAPIA
As principais abordagens, em relação às suas
práticas e aos pressuposto que embasam no
contexto da psicoterapia infantil práticas são:
Psicanalítica, analítico-comportamental e
fenomenológico-existencial.
PSICOTERAPIA PSICANALITICA INFANTIL: O
BRINCAR E O MANIFESTO DO INCONCIENTE.
O principal instrumento de cura da psicanálise é a fala do
paciente, e é pela linguagem que o inconsciente pode
manifestar e mesmo quando o paciente não fala, o
psicanalista busca em seu comportamento aquilo que
pela palavra não foi declarado. Muitas vezes é o sintoma
que vem denunciar algo que foi censurado e que em
análise pode transparecer. Depois dos anos de 1920 surge
no contexto da psicanálise infantil o nome de duas
psicanalistas Anna Freud e Melanie Klein, elas propõem
um novo método para análise infantil, ambas com
referencial teórico-prático bastante sólido. (FORTESKI
et al., 2014).
PSICOTERAPIA ANALÍTICO-COMPORTAMENTAL: UMA
ANÁLISE DA INTERAÇÃO CRIANÇA-AMBIENTE.
Em uma compreensão analítico-comportamental a
psicoterapia é o processo pelo qual se busca a
promoção da autonomia e do autoconhecimento, e o
aprimoramento da relação da pessoa com o seu
ambiente. Neste sentido, falar em desenvolvimento
psicológico por um viés comportamental significa
descrever as modificações sucessivas nas interações
entre o fazer humano e o ambiente no qual este fazer
ocorre. As pessoas estão constantemente agindo sob
seus ambientes de modo a modifica-lo, melhorando
assim a evolução de si próprios
(FORTESKI , 2014)
PSICOTERAPIA FENOMENOLÓGICO-
EXISTENCIAL INFANTIL: A COMPREENSÃO DA
CRIANÇA COMO SER-NO-MUNDO.

Assim o homem é compreendido como um ser-


no-mundo, que constitui na medida em que se
relaciona às coisas e às pessoas. O mundo aqui,
não é entendido apenas como os objetos e as
pessoas existindo nele por si sós e, sim,
também pelo significado que permeia essa
relação homem-mundo. O homem precisa do
mundo para existir, assim como o mundo
precisa do homem, pois é nesta relação, na
significação das experiências, que ambos
existem.
(FORGHIERI, 1993)
ASPECTOS CONVERGENTES E DIVERGENTES NAS TRÊS
ABORDAGENS

Com relação às metas e objetivos psicoterápicos


percebe-se na teoria psicanalítica a busca pelo
desvelar do inconsciente através dos sintomas no
processo psicoterapêutico; já na abordagem
analítico-comportamental procura-se investigar os
determinantes da relação sujeito-ambiente; e por
último, na perspectiva fenomenológico-existencial,
o objetivo mais geral é obter o sentido da existência
do cliente enquanto ser-no-mundo.
ASPECTOS CONVERGENTES E DIVERGENTES NAS TRÊS
ABORDAGENS

As três abordagens preocupam-se em fazer uso do modo de


expressão particular da criança: o brincar, divergindo, porém,
nas características do conteúdo que o terapeuta espera
emergir do processo. Em particular da abordagem psicanalista
se aplica também à caracterização mais ou menos diretiva na
atuação do profissional, bem como da opção por envolver ou
não os pais no processo.
Portanto, terapeutas analítico-comportamental e
fenomenológico-existenciais se assemelham quanto ao
interesse em estender o atendimento e a investigação para a
familiar, em alguns caos, aos professores.

(FORTESKI, 2014 p.537-538)


ETAPAS DA PSICOTERAPIA INFANTIL

PRIMEIRO MOMENTO
Corresponde quando ocorre a solicitação da consulta, que poderá
ser feita por telefone ou pessoalmente. Neste momento se dá a
escolha dos membros da família que irão participar da primeira
entrevista (FEIJOO, 1997, p. 7).

2ª PROCESSO: ENTREVISTA COM OS PAIS


A primeira entrevista será com os pais, solicita a entrevista com os
dois. (FEIJOO, 1997).
Ao iniciar o atendimento psicológico com a criança, é preciso
primeiro entrevistar os pais, sozinhos ou acompanhado da criança
(MAICHIN, 2004).
Para Cordioli (2008), os pais fornecem dados da história atual e
passada da criança, da sua própria história e do casal também e
como acontece o funcionamento da família. Algumas vezes
precisará ter contatos com outros cuidadores da criança. Ex:
professores, pediatras etc.
DADOS RELEVANTES A SEREM INVESTIGADOS SOBRE A
CRIANÇA
 Porque foi solicitaram a avaliação?
 Quando se iniciou os sintomas e as possíveis causas que
desencadearam os sintomas.
 Como os pais lidam com o problema da criança.
 Como é a dinâmica familiar da criança.
 A escola da criança.
 Como é o dia-a-dia da criança.
 Quais são os brinquedos prediletos da criança.
 Quais são as brincadeiras e jogos habituais.
 A frequência e o tempo que a criança fica assistindo televisão
ou jogando videogame, ou mesmo no computador.
 Cuidados básicos da criança (higiene, alimentação e
vestuário).
 Quais são os limites dos pais ao uso dos aparelhos
eletrônicos?
 Punições e castigos
 Tolerância à frustração da criança.
 Gravidez desejada.
 A mãe teve pré-natal da criança.
 Uso de álcool ou drogas durante a gestação.
DADOS RELEVANTES A SEREM INVESTIGADOS SOBRE A CRIANÇA

 Idade gestacional
 O tipo e a duração do parto ( a mãe estava só ou
acompanhada pelo pai).
 Informações: nascimento, peso e altura do bebê.
 Inicio e o desenvolvimento do aleitamento materno.
 Desenvolvimento neuropsicomotor. Ex: Primeiras
palavras, primeiros passos, alimentação e etc...
 Antecedentes mórbidos (hospitalizações e traumatismo)
 Escolaridade: idade de ingresso na escola, adaptação,
dificuldades de aprendizagem, etc.
 Historia família: perfil da vida dos pais, lutos patológicos
ou segredos familiares, doenças mental na família etc.
 Exames complementares (quando há necessidade de
avaliar uma possível patologia orgânica).
MANEJO CLÍNICO NA PSICOTERAPIA LÚDICA
 Solicitar que o acompanhante não interrompa a criança
no processo do brincar.
 Sugere-se não anotar durante a sessão, os registos
deverão ser feitos posteriormente.
 O profissional não deve se comportar de uma forma
competitiva durante as brincadeiras.
 O psicólogo deve se comportar de forma facilitadora
junto com a criança.
 Os limites tem que ser estabelecidos e trabalhados com
a criança.
 Deve continuar o processo na linha que a criança
conduz.
 Deve proporcionar um ambiente permissivo para que a
criança externe seus sentimentos.
MANEJO CLÍNICO NA PSICOTERAPIA LÚDICA

Local precisa estar limpo, sem materiais de outas


crianças.
Antes da criança entrar na sala os matérias da
caixa lúdica devem estar disposto sobre a mesa;
EX. Montinhos de animais, montinhos da casinha
etc.
Sugere-se que os materiais estejam já fora de
suas embalagens, retiradas de suas caixas. Ex.
lápis de cor, massinha etc.
A criança precisa ter acesso a água, uma bacia ou
uma torneira disponível na sala.
O CONTRATO DA SESSÃO COM A
CRIANÇA

Assim que a criança entra na sala de


atendimento, sugere -se esclarecer a ela
os objetivos do encontro, o porquê da
presença do material, bem como o papel
de cada um –criança e profissional – neste
contexto. Para a realização do
ludodiagnóstico, não existe uma
padronização, mas há alguns
procedimentos comumente utilizados.
(AFFONSO, 2012, p. 75)
O CONTRATO DA SESSÃO COM A CRIANÇA

 Crianças pequenas costumam solicitar a presença dos


pais durante o primeiro atendimento (o que é aceitável).
 Pergunta da criança se ela sabe os motivos que ela foi
levada ali. E logo, explicar os motivos nos quais ela
estar ali.
 O terapeuta deve mostrar a sala à criança e pedir para
que ela escolha a atividade que deseja executar.
 Ao final, comumente após 50 minutos, a sessão lúdica
é encerrada. Antes, porém, é solicitado que a criança
guarde os materiais segundo os seus critérios. Tal
procedimento tem como objetivo verificar como a
criança lida com regras e analisar como ela consegue
conter ou cuidar dos conteúdos expressos.
(AFFONSO, 2012)
ORIENTAÇÃO DOS PAIS
A orientação dos pais acontece sempre que o terapeuta
percebe que estes não estão atuando de forma a facilitar o
crescimento da criança. Os pais ou boicotam o processo ou
continuam mentindo, ou ainda castigando em demasia
(FEIJOO, 1997, p.10).

Deve ser esclarecido no início de sessão que o objetivo é


compreender e tentar orientar os envolvidos no problema,
(pais, criança, escola, etc.) (AFFONSO, 2012).

Os comportamentos da criança funcionam como dicas e


reforços para os pais, e assim a contingência, ou melhor, os
padrões de contingências dos pais são mantidos pela criança
(PREBIANCHI, 2011).
ORIENTAÇÃO DOS PAIS
Assim, a orientação de pais pode mostrar-se como uma
possibilidade de intervenção em conjunto com a
psicoterapia individual da criança. Seu sentido está
atrelado à influência que a família tem para a saúde da
criança, ainda dependente dos pais, tanto emocionalmente
quanto concretamente, por depender deles para iniciar e
comparecer nos atendimentos (SEI, 2008, p. 199).

Considera-se que esta tem a função de acolher os pais em


suas angústias, propiciar maior compreensão acerca da
criança, do seu funcionamento mental, da relação pai-mãe-
filho, das suas queixas, da evolução e do tratamento
lúdico. Não tem, contudo, por objetivo “dar conselhos”,
estabelecer padrões de comportamento ou um “guia de
normalidade” (SEI, 2008).
AS TÉCNICAS LUDODIAGNÓSTICAS
 Por meio do brinquedo a criança expressa e elabora sua angústia
 Outros o utilizam como um rapport com a criança, para prepará -la para o processo de
avaliação psicológica, ou seja, antes da aplicação de alguns testes psicológicos.
 Embora a técnica consista na utilização da brincadeira infantil, o objetivo não é brincar
com a criança, e sim permitir que ela expresse através dos brinquedos as dificuldades que
porventura esteja enfrentando, requerendo habilidade do profissional.
 A comunicação entre o terapeuta e o cliente será sempre baseada no brincar (AFFONSO,
2012).
 DESENHO – Geralmente as crianças gostam de desenhar e o terapeuta buscará o sentido
ali expresso. Podendo ser livre ou dirigido.
 Vivências de fantasia
 Recursos artísticos: tinta, massa, argila, cola e água (as crianças menores lidam mais
livremente com esse tipo de material)
 Histórias e poesias
 O corpo
 Dramatização
 Testes projetivos
 Jogos
 Técnicas de grupo
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

 AFONSO, R. M.L. Ludodiagnóstico: investigação clínica através do brinquedo.


Porto Alegre: Artmed, 2012.

 AZEVEDO, D. C. Análise situacional ou psicodiagnóstico infantil: uma
abordagem humanista-existencial. In: ANGERAMI-CAMON, V. A. (Org.).
Psicoterapia fenomenológica-existencial. São Paulo: Thomson, 2002.

 CONTE, F. C.S. Procedimentos e metas em terapia comportamental:
implicações éticas. In: Neri, A. L. Modificações do comportamento infantil.
Campinas: Papirus, 1987.
 CORDIOLI, A. V. Psicoterapias: Abordagens atuais. 3. Ed. Porto Alegre: Artmed,
2008.

 FORFHIERI, Y. C. Psicologia fenomenológico: fundamentos, métodos e
pesquisa. São Paulo: Cengage Learning, 1993.
 FORTESKI, R. et al. Três abordagens em psicoterapia infantil. Revista
Cesumar Ciências Humanas e Sociais Aplicasas, v. 19 n. 2, Marínga: ISSN, 2014.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

 HEBER, G. M; CARMO, J. S. O fantasiar como recurso na clinica comportamental


infantil. Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva, v 9, n 1, Belo
Horizonte: ABPMC, 1999.

 HUTZ, C.S. et al,. Psicodiagnóstico. Porto Alegre: Artmed, 2016.

 MAICHIN, V. Os diversos caminhos em psicoterapia infantil. In: ANGERAMI-CAMON,
V. A (Org.). O atendimento infantil na ótica fenomenológico-existencial. São Paulo:
Thomson, 2004.

 PREBIANCHI, H. B. Orientação de pais no processo de psicoterapia de grupo.
Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/per/v17n1/v17n1a10.pdf. Acessado em: 15
de Março de 2021.

 SEI, M. B. et al. O sintoma da criança e a dinâmica familiar: Orientação de pais na
psicoterapia infantil. Disponível em:
http://pepsic.bvsalud.org/pdf/vinculo/v5n2/v5n2a09.pdf. Acessado em: 15 de Março de
2021.

 WINNICOTT, D. W. O brincar e a realidade. Tradução de José Otavio de Aguiar Abreu.
Rio de Janeiro: Imago, 1975.

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