Slides - Parte 2 - AUlas 24 A 35 B

Psicodiagnóstico Infantil, Ludoterapia e
Orientação de Pais
Psicodiagnóstico Infantil,
Ludoterapia e Orientação
de Pais
Professoras:
Tatiana Guimarães
Ana Lúcia Chiaradia
2
Ciclo CEAP - Centro de Estudos

Avançados de Psicologia 1
PROFESSORA ANA LÚCIA CHIARADIA
Psicóloga, advogada mediadora

na área de Família , professora
universitária, pós graduada em
metodologia do ensino superior.
PROFESSORA TATIANA ALVES GUIMARÃES
Psicóloga Sistêmica (CRP 04/13541),

pós-graduada em Tanatologia,
Metodologia do Ensino Superior e
em Educação à Distância EAD.

24.
Como montar
a Bateria de
Testes para
uma Avaliação
5
Olá colega psicólogo,
Estas informações são de extrema importância para seguir com este curso.
Orientamos sobre as medidas de segurança que todo aluno precisa tomar para ter acesso seguro aos conteúdos exclusivos dos
psicólogos e estudantes de psicologia.
Pelo fato dos testes psicológicos serem privativos do psicólogo, compete a esses garantir que leigos não tenham acesso aos
conteúdos dos testes, excetuando os momentos de aplicação, nos quais o indivíduo avaliado tem o contato para que possa responder
ao instrumento.
PORTANTO TODO ALUNO ANTES DE INICIAR O CURSO DEVE CONCORDAR COM O TERMO DE RESPONSABILIDADE ABAIXO E
SE COMPROMETER A SEGUIR ÀS ORIENTAÇÕES DE SEGURANÇA A SEGUIR:
1 – Os conteúdos exclusivos dos psicólogos e estudantes de psicologia devem ser estudados em computadores e demais instrumentos
eletrônicos particulares, de uso exclusivo, e protegidos por senha e/ou outras barreiras, para que demais pessoas não tenham acesso
em nenhuma hipótese.
2 – Ao assistir os vídeos, certifique-se que não esteja sendo visto ou ouvido por demais pessoas. Copiar telas, gravar e filmar o
conteúdo é expressamente proibido.
3 – Não transmita estes conhecimentos exclusivos para outras pessoas.
4 – Os materiais disponibilizados neste curso são de uso didático exclusivamente, e não podem ser reproduzidos para nenhuma outra
finalidade.
Ética e responsabilidade são atributos da boa prática em psicologia, e garantir a exclusividade e validade dos instrumentos de avaliação
psicológica é obrigação de todo psicólogo!
Abraços,
Equipe Ciclo CEAP

6

DICA
VALIOSA!!!
QUARTETO
BÁSICO
7
01 Teste de Inteligência

01 Teste de Atenção
02 Testes de Personalidade
MASSA
BÁSICA


Teste R2 - (05 a 11 anos)
Teste TIG – (10 a 79 anos)
01 Teste de Atenção

Teste BPA – (6 anos até idosos de mais de 80 anos)
02 Testes de Personalidade

Projetivos -Interpretação de Desenhos Livres
Inventários - Teste ETPC – (05 a 10 anos)
TESTES EXTRAS
Teste EAVAP - EF - Escala de Avaliação das Estratégias de

Aprendizagem para o Ensino Fundamental (07 a 16 anos)
Teste EBADEP-IJ - Escala Baptista de Depressão Infanto-
Juvenil (6/7 anos a 18 anos)
Teste de Habilidades e Conhecimento Pré-Alfabetização –
THCP (04 a 07 anos)
Teste de Desempenho Escolar - TDE-II (1º ao 9º ano)
10
10


MASSA 01 Teste de Atenção
BÁSICA 02 Testes de Personalidade
 Testes Extras
ALÉM DA
ENTREVISTA
DAS DINÂMICAS E
ATIVIDADES
LÚDICAS
11
11
Entrevista Inicial com os

Responsáveis
+ Massa Básica RELATÓRIO
+ Testes Extras FINAL
+ Dinâmicas e Atividades
Lúdicas com a Criança
12
12

25.
Teste TIG-NV
Teste de
Inteligência Geral
Não-Verbal
13
13
Tem como objetivo avaliar o

potencial intelectual por meio de
tarefas de raciocínio não-verbal,
distribuídas em 30 itens, que
despertam a motivação e o
interesse.
14
14

APLICABILIDADE
Pode ser utilizado de forma individual e coletiva.

É destinado para pessoas de 10 a 79 anos de idade e para os três
níveis de escolaridade: Ensino Fundamental, Médio e Superior.
Não há limite de tempo, mas o tempo médio é de 30 a 40 minutos.
Mas só podem ser entregues após 20 minutos de aplicação.
15
15
APLICAÇÃO
Entregar o caderno e a folha de protocolo.

Pedir que abram o caderno no exemplo 1. Ler com o candidato todo o
exemplo, explicando quando necessário. Perguntar se todos entenderam e
se possuem alguma dúvida.
Repetir o procedimento com o exemplo 2.
Depois deixar o candidato realizar da página 01 à página 30 sozinhos.
Nesta parte nenhuma ajuda poderá ser dada ao candidato.
16
16

APURAÇÃO
Utilizar o crivo para computar as respostas corretas,

somando o número de respostas certas.
Em seguida, consultar as Tabelas de Normas para obter o
potencial intelectual do examinando, de acordo com o grau de
escolaridade.
17
17
Material de uso exclusivo para aprendizado, vedado o uso para demais finalidades
EXEMPLO
Menina de 10 anos (E.F.)
Número de Acertos : 20
Percentil : 75,9
QI : 111
Essa tabela não

pode ser
disponibilizada. Para
ter acesso as tabelas
é necessário adquirir
o manual. 18
18

EXEMPLO
Menina de 10 anos (E.F.)
Número de Acertos : 20
Percentil : 75,9
QI : 111
Classificação : Média Superior
Essa tabela não

pode ser
o manual. 19
19
Grupos Itens Erros Desempenhos

(%Acertos)
RB 2,7,8,17,18,19,30 2E 5A
Relações Básicas
RE 1,3,4,9,10,13,16,21,25,27 3E 7A
Relações
Específicas
RG 11,12,15,20,22 1E 4A
Relações
Gestálticas
RC 5,6,14,23,24,26,28,29 4E 4A
Relações
Complexas
20
20

Grupos Itens Erros Desempenhos

(%Acertos)
RB
Raciocínio Básico 2,7,8,17,18,19,30 2E 5A 71,43
RE
Raciocínio 1,3,4,9,10,13,16,21,25,27 3E 7A 70
Específico
RG
Raciocínio 11,12,15,20,22 1E 4A 80
Gestáltico
RC
Raciocínio 5,6,14,23,24,26,28,29 4E 4A 50
Complexo
21
21
Material de uso
exclusivo para
aprendizado,
vedado o uso
para demais
finalidades
Essas tabelas não

podem ser
disponibilizadas.
Para ter acesso as
tabelas é necessário
adquirir o manual.
22
22

TIPOS DE RACIOCÍNIOS
RB - Relações Básicas: raciocínios de soma, subtração, divisão, multiplicação,

seriação e orientação espacial. (2, 7, 8, 17, 18, 19 e 30)
RE - Relações Específicas: raciocínios característicos de algum tipo de

aprendizagem, como teoria dos conjuntos, identidade entre os elementos, noção
de quantidade, soma complexa e combinação simples. Envolvem mais de um tipo
de raciocínio. (1, 3, 4, 9, 10, 13, 16, 21, 25 e 27)
23
23
TIPOS DE RACIOCÍNIOS
RG - Relações Gestálticas: raciocínios relacionados com os princípios e leis gerais

que se referem ao desenvolvimento visomotor. (11, 12, 15, 20 e 22)
RC - Relações Complexas: raciocínios mais complexos, que envolvem alguns

requisitos de percepção, atenção e aprendizagem. (5, 6, 14, 23, 24, 26, 26, 28 e 29)
24
24

25
25
26.
Teste R2 - Teste
de Inteligência
Não-Verbal para
crianças
26

TESTE R2
▪ Teste não verbal de inteligência para crianças de Rynaldo de Oliveira.

▪ O teste é adequado para crianças entre 5 e 11 anos.
▪ É composto por 30 pranchas ou cartões com figuras coloridas, a
serem aplicadas na sequência de sua numeração, com figuras de
objetos concretos ou figuras abstratas.
27
27
TESTE R2
▪ São utilizados, também, folha de respostas, crivo de correção e

lápis preto ou caneta para anotação. As respostas devem ser
registradas pelo aplicador.
▪ A tarefa a ser realizada pela criança é: há uma figura em cada item
(prancha) a ser completada com uma das alternativas
apresentadas abaixo da figura, de acordo com o tipo de raciocínio
envolvido naquele item. Alguns itens apresentam seis alternativas,
outros apresentam oito, sendo somente uma a correta.
28
28

TESTE R2
▪ A aplicação do teste é individual.

▪ O examinador apresenta à criança uma prancha de cada vez.
▪ O teste não possui limite de tempo. A maior parte das
pessoas leva entre 5 e 15 minutos.
29
29
TESTE R2
▪ As instruções padronizadas devem ser lidas atentamente e

seguidas pelo aplicador psicólogo, após devido estabelecimento
de rapport e em condições adequadas para aplicação, conforme
descrito a seguir:...
30
30

TESTE R2
▪ Eu vou mostrar a você vários cartões parecidos com este (mostrar a

prancha número 1).
Este cartão tem um desenho grande na parte de cima e alguns

desenhos menores na parte de baixo. Nesta figura grande, do
cavalinho, um pedaço está em branco(mostrar a lacuna). É como se
tivesse tirado um pedaço dele. O pedaço que falta no cavalinho é um
destes desenhos pequenos que estão embaixo.
Mostre qual destes desenhos pequenos é o que completa o desenho

grande.
31
31
TESTE R2
▪ Se a resposta for correta, dizer: muito bem. Você acertou, pois o que
está faltando é o rabo do cavalo. Agora vou mostrar os outros
cartões a você, um de cada vez e cada vez mais difíceis. Você deve
prestar atenção no desenho para descobrir qual o desenho pequeno
que completa o grande. Se você prestar atenção na maneira como
você resolveu os fáceis, vai ajudar a resolver os mais difíceis. É como
se fosse um jogo
32
32

TESTE R2
▪ Você entendeu? Se tiver alguma dúvida, pergunte agora. Então

vamos começar e não precisa ter pressa. Pode levar o tempo que
quiser.
Mostrar a prancha 2. Marcar o tempo a partir da prancha 2.
33
33
TESTE R2
▪ Se a resposta for incorreta na prancha 1, dizer:
Não, o pedaço que completa o desenho é o rabo do cavalo(apontar).

Se você colocar este pedaço aqui, o cavalo ficará completo.
Mostrar a prancha 2 e dizer:
Então, qual destes desenhos pequenos completa o desenho grande?
34
34

TESTE R2
▪ Caso a criança erre o item 1 e acerte o 2, ler as instruções para a resposta

correta da prancha 1 e então prosseguir.
Se a resposta para o item 2 for incorreta, voltar a aplicar a prancha 1. Se
acertar a 1, ler as instruções para a resposta correta da prancha 1 e
prosseguir, reaplicando a 2.
35
35
TESTE R2
▪ Se a criança não acerta a prancha 1 nesta segunda aplicação, repetir a

explicação e aplicar as pranchas 2 e 3.
Se ela não acertar nenhuma das três, interromper o teste.
Se acertar a prancha 2 ou a 3, ler as instruções para a resposta correta e
prosseguir
36
36

TESTE R2
▪ Introduzir ao apresentar a prancha 5 e reintroduzir na prancha 7: preste

atenção. Olhe todas as figuras e veja o que acontece com elas. Mostre a
figura que deverá estar aqui(apontar a lacuna).
37
37
TESTE R2
▪ Se a criança mostrar-se muito ansiosa, respondendo depressa e sem

atenção, dizer:
Não precisa correr. Olhe todas as figuras antes de responder.
38
38

TESTE R2
▪ Se a criança mostrar mais de uma alternativa, dizer: só há um pedaço

que completa o desenho.
▪ Se a criança mudar de resposta, anotar a segunda alternativa ao lado
da primeira, apesar de desconsiderar a primeira.
39
39
TESTE R2
▪ Se a criança perguntar se acertou, responder: você está indo bem.

▪ Se a criança perguntar qual a resposta certa, dizer: não posso
responder.
▪ Após ser dada a resposta, a prancha deverá ser recolhida com os
desenhos voltados para baixo.
40
40

TESTE R2
Avaliação
▪ A avaliação é feita usando o crivo.

▪ Anotar o número de acertos. Atribui-se um ponto para cada
resposta certa.
▪ Olhar o percentil na tabela apropriada. Se o total de pontos
estiver entre dois números na tabela, considera-se o percentil
mais baixo.
▪ Depois fazer a interpretação do nível de inteligência da
criança.
41
41
TESTE R2
▪ EXEMPLO : Criança de 8 anos, sexo feminino, escolaridade terceiro ano,

escola particular,
10 minutos de aplicação
42
42

TESTE R2
▪ RESPOSTAS DA CRIANÇA DO EXEMPLO:

1C CERTO 11F CERTO 21E CERTO
2B CERTO 12D CERTO 22B ERRADO
3E CERTO 13E ERRADO 23D CERTO
4D CERTO 14C CERTO 24G CERTO
5C CERTO 15D CERTO 25C ERRADO
6F CERTO 16E CERTO 26F CERTO
7B CERTO 17 A CERTO 27A CERTO
8D CERTO 18A ERRADO 28A ERRADO
9E CERTO 19E CERTO 29C ERRADO
10D CERTO 20E CERTO 30F CERTO
43
43
TESTE R2
▪ RESULTADO DA CRIANÇA DO EXEMPLO

PONTOS:24 ACERTOS
PERCENTIL: 50
TABELA:13
CLASSIFICAÇÃO: MÉDIO
44
44

TESTE R2
RESPOSTAS – CRIVO DE CORREÇÃO
1C 11F 21E
2B 12D 22D
3E 13G 23D
4D 14C 24G
5C 15D 25B
6F 16E 26F
7B 17A 27A
8D 18D 28C
9E 19E 29B
10D 20E 30F 45
45
TESTE R2
▪ CLASSIFICAÇÃO DA INTELIGÊNCIA ATRAVÉS PC
FAIXA INTERPRETAÇÃO
DE PERCENTIS
99 MUITO SUPERIOR
95-98 SUPERIOR
75-90 MÉDIO SUPERIOR
30-70 MÉDIO
10-25 MÉDIO INFERIOR
3-5 LIMÍTROFE
2 OU MENOS INTELECTUALMENTE DEFICIENTE 46
46

27.
Valorizando as
diversas
inteligências das
crianças
47
47
A TEORIA DAS INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS DE HOWARD GARDNER
Essa teoria nos ajuda a entender e a respeitar as diferenças

individuais de cada um. Ela se baseia na premissa de que
todas as pessoas são diferentes. Não há ninguém igual a
outro. E já é hora de aprender que todos nós temos os
mesmos direitos.
48
48

VALORIZANDO AS DIVERSAS INTELIGÊNCIAS DAS CRIANÇAS
▪ Quando falamos de direito à educação a gente se refere ao

que chamamos de inclusão educativa, e essa não implica ter
os mesmos processos para aprender. Cada um tem uma
necessidade que vai evoluindo com o tempo. Portanto, há
que levar em conta as diferentes inteligências para
personalizar a educação.
49
49
TIPOS DE INTELIGÊNCIA EM CRIANÇAS
1 – Inteligência linguística: esse tipo de inteligência define aquelas

pessoas que se dá bem: ao ler, falar, contar piadas, escrever contos,
fazer diários, escrever poemas, aprender idiomas e brincar com
jogos de palavras.
Em resumo, são pessoas que têm uma habilidade especial para a
comunicação.
50
50

2 – Inteligência lógico-matemática: Sua capacidade de resolução de

problemas é muito chamativa e pode se relacionar com um tipo de
inteligência não verbal, ou seja, que uma criança pode saber a resposta
a um determinado problema muito antes de tê-la verbalizado.
São as pessoas que se dão bem: em resolver mistérios ou quebra-cabeças,
realizar exercícios de lógica, contar ou fazer cálculos, organizar
informação em tabelas, resolver questões matemáticas, brincar com
jogos de estratégia, fazer estimações, memorizar números e
estatísticas.
51
51
3 – Inteligência visual-espacial: esse tipo de inteligência a gente

poderia relacioná-la com a anterior, fazendo referência à
capacidade de resolução de problemas espaciais, o que não
devemos confundir com ter perspectiva visual.
São aquelas pessoas que se dão bem: em desenhar, pintar, jogar
videogames, fazer rabiscos, construir modelos 3 D, ler mapas, olhar
ilusões ópticas, contemplar quadros ou pinturas, resolver labirintos,
jogar jogos de construção.
52
52

▪ 4 – Inteligência musical: existem estudos que afirmam que existe uma

universalidade no ser humano no que se refere à música e que existe
uma habilidade inata para o aprendizado de diferentes sons, o que se
veria traduzido anos posteriores em uma grande capacidade para
cantar e cantarolar, escutar música, tocar instrumentos, compor
canções, assistir a concertos, seguir ou marcar ritmos.
53
53
5 – Inteligência sinestésico-corporal: esse tipo de inteligência

também seria algo inato que alguns são capazes de desenvolvê-lo
mais profundamente.
São aquelas pessoas que se dá bem: em dançar, atuar, imitar gestos ou
expressões, fazer esporte, correr, movimentar-se, pular, brincar com
jogos de mímica, descobrir novos movimentos.
54
54

▪ 6-Inteligência intrapessoal: são aquelas pessoas que se

dão bem: trabalhar de maneira autônoma, refletir e pensar
no futuro, estabelecer metas e como alcançá-las, conhecer-se
melhor a si mesmos, compreender seus sentimentos, saber
seus pontos fortes e fracos.
55
55
▪ 7 – Inteligência interpessoal: esse tipo de inteligência seria

contrária à tratada anteriormente, a intrapessoal. São aquelas
que se dão bem: em conversar, trabalhar em equipe, ajudar
aos outros, entender outras perspectivas, estar com os
amigos, mediar conflitos, conhecer gente nova.
56
56


8 – Inteligência naturalista: o autor da teoria de inteligências
múltiplas apresentava sua própria teoria sobre esse tipo de
inteligência fazendo referência às necessidades básicas de
outrora em que o ser humano tinha que diferenciar as plantas
para poder comer, os diferentes animais, etc. A observação e
a inteligência naturalista era algo fundamental para a
sobrevivência do que um ser humano não podia carecer.
São aquelas pessoas que se dão bem: sair ao campo, ir para um
acampamento, fazer montanhismo, cuidar de animais,
conhecer detalhes da natureza, reciclar, cuidar do meio
ambiente.
57
57
▪ 9 -Existencial: apresentamos essa inteligência como meia, porque

está começando a ser pesquisada agora e não existem provas
suficientes que demonstrem que reúne todas as condições para
que se considere uma a mais. São aquelas pessoas que se dão bem:
pensar em sobre questões transcendentais, conhecer outras
religiões, se fazer perguntas sobre o universo, averiguar por que
acontecem as coisas, entender os atos humanos.
58
58

VALORIZANDO AS DIVERSAS INTELIGÊNCIAS DAS CRIANÇAS
As inteligências se desenvolvem de maneiras diferentes em cada

pessoa. É esse perfil de inteligência que faz de cada um de nós
uma pessoa diferente.
É importante valorizar os diversos tipos de inteligência da criança.
59
59
28.
Teste ETPC
Escala de Traços
de Personalidade
para Crianças
60
60

TESTE ETPC
A ETPC foi construída para ser usada com grupos e pode ser aplicada em salas com
20 a 30 crianças (no máximo), de 5 a 10 anos de idade, que saibam ler e escrever,
ou pelo menos reconhecer números e as palavras sim e não.
Caso não tenham esse conhecimento mínimo, será necessária aplicação individual
e o aplicador lerá as questões para as crianças e anotará sua informação na folha de
respostas.
61
61
TESTE ETPC
Tanto na aplicação coletiva quanto na individual,

as instruções de aplicação são as mesmas.
62
62

TESTE ETPC
Não há um tempo limitado para a aplicação

do questionário e pode ser aplicado em uma
sessão.
63
63
TESTE ETPC
O aplicador deve ler em voz alta as questões e a criança deve acompanhar

a leitura na folha do instrumento, mesmo com as crianças mais velhas e
alfabetizadas.
As interrupções devem ser evitadas.
Na aplicação coletiva, as crianças devem estar suficientemente separadas
para evitar que uma olhe a resposta da outra. Frisar que as crianças devem
ser sinceras ao responder.
64
64

TESTE ETPC
Distribuir os lápis e o instrumento.

Pedir às crianças que anotem seus dados na folha. Caso a criança não
saiba escrever, o aplicador deverá preencher esses dados.
Explicar para a criança como deverá responder o questionário, usando os
dois exemplos contidos no instrumento.
O aplicador deverá ler em voz alta os exemplos e pedir para a criança
marcar um X no sim ou no não.
Repetir o mesmo procedimento com a segunda pergunta.
65
65
TESTE ETPC
Depois perguntar se há alguma dúvida. Caso alguma não tenha entendido, repetir o
procedimento.
Em seguida o aplicador dará as seguintes instruções:
“Agora serão feitas algumas perguntas sobre o que vocês pensam e sentem. Vocês
deverão responder cada uma delas com um SIM ou um NÃO. Por favor, respondam
todas as questões. Não se preocupem em acertar ou errar, pois não há uma resposta
certa ou errada. Vocês devem responder conforme sentem ou gostam de fazer alguma
coisa. Sejam bastante sinceros ao responder. Caso não entendam a questão ou alguma
palavra, por favor, perguntem que eu explicarei.”
66
66

Material de uso
exclusivo para
aprendizado,
vedado o uso
para demais
finalidades
67
67
TESTE ETPC
As respostas das crianças são pontuadas atribuindo-se um ponto a cada

questão que caracteriza um traço de personalidade específico. Quando a
resposta para aquele traço for “sim”, atribui-se um ponto e quando a
resposta for “não”, também se atribui um ponto.
68
68

Material de uso
exclusivo para
aprendizado,
vedado o uso
para demais
finalidades
69
69
Material de uso
exclusivo para
aprendizado,
vedado o uso
para demais
finalidades
70
70

TESTE ETPC
Sim 1- 2- 5- 9- 14- 16- 19-
PSICOTICISMO 23- 28
Não 3- 26
Sim 3-7- 10- 12- 15- 18- 20
EXTROVERSÃO 22- 26
Não 14
NEUROTICISMO Sim 4- 8- 11- 13- 21- 24- 29
SOCIABILIDADE Não 6- 17- 25- 27- 28- 30
71
71
TESTE ETPC – EXEMPLO (10 anos – Masculino – 5º ano)

Sim 1- 2- 5- 9- 14- 16- 19-
PSICOTICISMO 2 23- 28
Não 3- 26
Sim 3-7- 10- 12- 15- 18- 20
EXTROVERSÃO 7 22- 26
Não 14
NEUROTICISMO 5 Sim 4- 8- 11- 13- 21- 24- 29
SOCIABILIDADE 1 Não 6- 17- 25- 27- 28- 30
72
72

Material de uso
exclusivo para
aprendizado,
vedado o uso
para demais
finalidades
73
73

EXTROVERSÃO PSICOTICISMO NEUROTICISMO SOCIABILIDADE
7 2 5 1
Menos de 25%
25%
Menos de 50%
50%
Menos de 75%
75%
Mais de 75%
74
74

25% 1
Essa tabela não
pode ser
50% 2
disponibilizada.
Para ter acesso 75% 4
as tabelas é
necessário
adquirir o
manual.
Extroversão 7
Mais de 75%
Essa tabela não
pode ser
Material de uso
exclusivo para
aprendizado, ter acesso as tabelas
vedado o uso
para demais é necessário adquirir
finalidades
o manual. 75
75
Tabela 22. Normas para escala de Neuroticismo 25% 2

50% 4
75% 5
Neuroticismo 5 - 75%
25% 1
Tabela 23. Normas para escala de Sociabilidade
50% 3
Essa tabela não
pode ser
75% 4
disponibilizada.
Para ter acesso Sociabilidade 1 - 25%
as tabelas é
necessário
adquirir o Tabela 24. Normas para escala de Psicotismo 25% 5
manual.
50% 9
Material de uso 75% 10
exclusivo para
aprendizado,
vedado o uso
para demais
Psicoticismo 2
finalidades Menos de 25% 76
76

TESTE ETPC - INTERPRETAÇÃO
Com base na classificação da criança seu traço de

personalidade pode ser interpretado valendo-se da
síntese apresentada a seguir.
77
77

EXTROVERSÃO PSICOTICISMO NEUROTICISMO SOCIABILIDADE
7 2 5 1
Menos de 25%
25%
Menos de 50%
50%
Menos de 75%
75%
Mais de 75%
78
78


Quartil acima de 75% Impulsiva, despreocupada, agressiva, em busca de
sensações otimista, espontânea e aberta às relações
interpessoais. Normalmente é dominante,
aventureira, gosta de grosseria e de farras, perde
facilmente o sangue frio e nem sempre é uma pessoa
confiável; apesar disso, tende a ser sociável,
assertiva, vivaz, ativa e animada. Tem muitos
EXTROVERSÃO
amigos. Gostam de conversar e não gostam de ler ou
estudar sozinhas.
Abaixo do quartil de 25% Tranquila, retraída, isntrospectiva e reservada. De
poucos amigos, reflete antes de agir, desconfia dos
impulsos e não gosta de se divertir. Sua vida é
bastante ordenada, controla cuidadosamente seus
sentimentos e é um pouco pessimista. São sujeitos
tímidos e solitários.
79
79
Quartil acima de 75% Ansiosa, depressiva, com

sentimentos de culpa, baixa auto-
estima, timidez, melancolia,
NEUROTICISMO tristeza, temor, nervosismo,
inquietação, oscilações de humor
e emotividade.
Abaixo do quartil de 25% Tende a ser pouco impulsiva e

recupera com facilidade o
autocontrole.
80
80

Quartil acima de 75% Pode ser descrita como dura, sem

preocupação com os outros,
PSICOTICISMO
solitária, anti-social e criadora de
problemas; cruel, desumana e
insensível, hostil e com inclinação
por coisas raras e extravagantes;
depreciam o perigo e sentem
prazer em perturbar os outros.
Abaixo do quartil de 25% Sensibilidade afetiva, preocupada

com os outros e convencional.
81
81
Quartil acima de 75% Adequada e ajustada à regras

sociais.
SOCIABILIDADE
Abaixo do quartil de 25% Condutas que merecem ser

observadas e avaliadas mais
detalhadamente, pois podem estar
relacionadas a condutas anti-
sociais.
82
82

29.
Teste BPA
Bateria
Psicológica para
Avaliação da
Atenção
83
83
TESTE BPA
Pode ser aplicada em crianças a partir dos

6 anos até idosos de mais de 80 anos,
de ambos os sexos e das diferentes
escolaridades.
84
84

TESTE BPA - MATERIAL
Manual do teste
Folhas de resposta
Atenção Concentrada
Atenção Dividida
Atenção Alternada
Caneta preta ou azul para responder os instrumentos.
Cronômetro ou relógio
Crivos de correção
Folha de interpretação BPA
85
85
TESTE BPA - PREPARAÇÃO

Pode ser aplicada individualmente ou coletivamente.
O teste deve ser preenchido pelo próprio candidato.
No caso de crianças com dificuldade de escrita, a identificação
poderá ter o auxílio do aplicador.
No caso de aplicação coletiva, recomenda-se que a quantidade
de pessoas não seja excessiva, sempre levando em consideração
o tamanho do local de aplicação, de modo que o ambiente não
fique muito cheio.
86
86

TESTE BPA - PREPARAÇÃO
Outro aspecto que deve ser observado é a distância entre as

cadeiras, possibilitando que o examinador tenha espaço
suficiente para andar entre as fileiras.
No caso de aplicação coletiva com crianças, recomenda-se a
presença de, no máximo, 10 crianças por sala, e dois
aplicadores, para esclarecer dúvidas. A sala de aplicação deve
ter boa iluminação, ser arejada e silenciosa.
87
87
TESTE BPA - INSTRUÇÕES
A ordem de aplicação deve ser respeitada sempre.

1) Deve ser aplicado o Teste de Atenção Concentrada.
2) Deve ser aplicado o Teste de Atenção Dividida
3) Deve ser aplicado o Teste de Atenção Alternada
88
88

“Vocês vão responder a três testes de atenção. Primeiro será

respondido um teste de atenção concentrada, depois um de
atenção dividida, e finalmente um que avalia a atenção
alternada.”
“Em cada um deles será dada uma instrução diferente para

responder. Portanto, é muito importante que fiquem atentos
para a orientação que será dada em cada um dos testes.”
89
89
“Agora vocês vão receber a folha para realizar o teste de

Atenção Concentrada. Não escrevam nada nem virem a folha
até que lhes seja pedido.”
“As folhas que vocês receberam (mostrar) contém algumas

informações a seu respeito. Por favor, preencham com a data,
seu nome, sexo, idade, escolaridade e profissão.”
90
90

Material de uso
exclusivo para
aprendizado,
vedado o uso
para demais
finalidades
91
91
Material de uso
exclusivo para
aprendizado,
vedado o uso
para demais
finalidades
92
92

Material de uso Material de uso

exclusivo para exclusivo para
aprendizado, aprendizado,
vedado o uso vedado o uso
para demais para demais
finalidades finalidades
93
93
TESTE BPA – TEMPO
 Atenção Concentrada = 2 minutos
 Atenção Dividida = 4 minutos
 Atenção Alternada = 2 minutos e 30 segundos
94
94

Acertos: Pontos: Percentil por Faixa

Etária:
A – (E + O)
Erros: Percentil Geral:
Omissões: Percentil por

Escolaridade:
95
95
TESTE BPA – NORMAS DE CORREÇÃO
1) ACERTOS (A) = Figuras marcadas dentro dos quadrados.
2) ERROS (E) = Figuras marcadas fora dos quadrados.
3) OMISSÕES (O) = Figuras que deveriam ter sido marcadas e não o foram.
4) PONTOS = ACERTOS – (ERROS + OMISSÕES) / P = A – (E + O)
5) Olhar o percentil correspondente aos pontos na Tabela Normativa de cada

um deles.
6) ATENÇÃO GERAL = AC + AD + AA
7) Quando acontecer da pontuação localizar-se entre dois percentis, deve-se

considerar o percentil menor.
96
96

TESTE BPA - TABELAS
Atenção Concentrada Tabela por Idade

Tabela por Escolaridade
Atenção Dividida Tabela por Idade
Atenção Alternada Tabela por Idade
Atenção Geral Tabela por Idade
AC + AD + AA = AG Tabela por Escolaridade
97
97
Material de uso exclusivo para aprendizado, vedado o uso para

demais finalidades
98
98

TESTE BPA - INTERPRETAÇÃO
Atenção Concentrada Capacidade em concentrar em apenas uma

atividade, excluindo todos os estímulos ao redor.
Essa atenção é usada quando focamos
a atenção em um único objeto de trabalho.
Atenção Dividida Capacidade em manter a atenção em estímulos

diferentes para executar uma ou mais tarefas
distintas simultaneamente.
Atenção Alternada Capacidade relativa à capacidade de se alternar o

foco atencional entre um estímulo e outro na
execução de uma tarefa.
99
99
100
100

30.
Teste EAVAP-EF
Escala de Avaliação das
Estratégias de
Aprendizagem para o
Ensino Fundamental
101
101
ESTRATÉGIAS COGNITIVAS
 Se referem a comportamentos e pensamentos que influenciam o

processo de aprendizagem de maneira que a informação possa
ser armazenada mais eficientemente.
• Grifar
• Listar Ideias
• Anotar o que o professor fala
• Fazer esquemas e resumos
• Falar em voz alta
102
102

ESTRATÉGIAS METACOGNITIVAS
 São procedimentos que o indivíduo usa para planejar,

monitorar e regular o seu próprio pensamento.
 É a capacidade de entender quais competências são

necessárias para se resolver um problema, seja ele
relacionado a números ou palavras.
103
103
ESTRATÉGIAS METACOGNITIVAS
 Perceber que não entendeu o que acabou de estudar.
 Perceber dificuldades em determinadas matérias ou assuntos.
 Verificar o que errou na prova para poder aprender.
 Ler novamente o que não entendeu.
 Pedir ajuda quando não entende alguma matéria que esteja

estudando.
104
104

ESTRATÉGIAS METACOGNITIVAS DISFUNCIONAIS
▪ Fazer Dever de Casa na última hora.
▪ Desistir da matéria quando ela é chata ou difícil.
▪ Fica pensando em outras coisas quando o professor está explicando uma

matéria.
▪ Sente cansaço quando lê ou estuda.
▪ Não consegue ficar quieto quando está estudando.
▪ Esquece de fazer atividades que o professor pede.
▪ Estuda comendo ou assistindo televisão.
105
105
TESTE EAVAP-EF
 É destinado a crianças de 7 a 16 anos matriculados no

Ensino Fundamental.
 Pode ser aplicado de forma individual ou coletiva

 Normalmente a duração desta escala é de 20 a 25
minutos, embora não haja limite de tempo.
106
106

TESTE EAVAP-EF
 Quanto mais alto o total de pontos obtidos pelo estudante,

maior a tendência de que ele seja um aluno estratégico.
 O rapport deve ser estabelecido antes da aplicação de

forma a favorecer a instalação de um ambiente agradável.
 As instruções devem ser passadas de forma clara e objetiva.
107
107
TESTE EAVAP-EF
“Estou investigando como vocês estudam ou se preparam para

uma prova. Para isso vocês vão responder a um questionário
para que eu possa conhecer melhor a forma como você
estuda. Pensem bem, não há respostas certas ou erradas, por
isso sejam sinceros. Vamos começar?”
108
108

TESTE EAVAP-EF
“Agora eu vou ler cada questão do instrumento e vocês vão responder

a frequência com que vocês fazem o que estão sendo questionado,
isto é, se sempre fazem, se às vezes fazem ou se nunca fazem.
Esperem que eu termine a leitura de cada questão e as alternativas
de respostas para que vocês possam anotar com um X a
alternativa que corresponde a sua resposta.”
109
109
Material de uso
exclusivo para
aprendizado,
vedado o uso
para demais 110
finalidades
110

TESTE EAVAP-EF
 As respostas são pontuadas da seguinte forma:

• Sempre = 2 pontos
• Às vezes = 1 ponto
• Nunca = 0 ponto
 Nos itens 3,7,8,12,15,19,21,23,24,25,26,28 e 30, a pontuação deve ser

invertida, isto é:
• Sempre = 0 ponto
• Às vezes = 1 ponto
• Nunca = 2 pontos
111
111
Colocar a pontuação nessa coluna
Somar tudo e colocar o total aqui
Material de uso
exclusivo para
aprendizado,
vedado o uso
para demais 112
finalidades
112

TESTE EAVAP-EF
 Pontuação Geral = Soma de todos os pontos da criança

 Somar a pontuação por escala:
• Ausência de Estratégia = Letra A (no crivo)
• Estratégias Cognitivas = Letra C (no crivo)
• Estratégias Metacognitivas = Letra M (no crivo)
113
113
Subescalas Pontuação Percentil Percentil

Bruta Geral Faixa
Etária
A - Ausências de
Estratégias
Metacognitvas
Disfuncionais
C - Estratégias
Cognitivas
M - Estratégias
Metacognitivas
Pontuação Geral da
Escala
Material de uso
exclusivo para
aprendizado,
vedado o uso
para demais
114
finalidades
114

TESTE EAVAP-EF
 Consultar o percentil:
• Tabela 6 = Pontuação Geral
• Tabela 7 =Pontuação por Escala
• Tabela 8 = Pontuação Geral por idade
• Tabela 9 = Pontuação por Escala por idade
115
115
TESTE EAVAP-EF Ex: 14 anos / 9º ano

Subescalas Pontuação Percentil Percentil Faixa
Bruta Geral Etária
A - Ausências de Estratégias 24 95 100

Metacognitvas Disfuncionais
C - Estratégias Cognitivas 14 85 90
M - Estratégias Metacognitivas 9 40 40
Pontuação Geral da Escala 47 95 95
116
116

31.
Teste EBADEP-IJ
Escala Baptista de
Depressão
Infanto-Juvenil
117
117
TESTE EBADEP-IJ
▪ Escala Baptista de Depressão Infanto-Juvenil

Makilim N. Baptista
▪ A Escala contém 27 itens de sintomatologia depressiva que possui

como objetivo avaliar a frequência, intensidade e duração de
sintomas de depressão em crianças e adolescentes.
▪ É destinado a crianças e adolescentes entre 7 e 18 anos de idade,
de ambos os sexos, estudantes de escolas públicas ou privadas e/ou
institucionalmente abrigados.
118
118

TESTE EBADEP-IJ
▪ A aplicação requer a folha de respostas e caneta ou lápis para uso

do examinador. Para a correta pontuação dos itens, o aplicador
precisa ter em mãos o manual técnico.
▪ A aplicação pode ser efetuada de forma individual ou coletiva, sendo
que o processo completo de respostas pode variar de 10 a 20
minutos, não havendo tempo limite para completar a escala.
119
119
TESTE EBADEP-IJ
▪ É aconselhável que nos participantes de 7 a 10 anos, em alguns

casos o aplicador leia as questões e faça uma aplicação
acompanhada, já que dependendo da maturidade da criança e nível
de compreensão, a mesma pode ter alguma dificuldade de
preencher a escala de forma auto respondida. Quando aplicada
coletivamente, se recomenda a aplicação em até 40 participantes,
em um ambiente adequado (iluminação, ventilação, espaço) e
preferencialmente com um auxiliar de pesquisa para auxiliar na
aplicação.
120
120

TESTE EBADEP-IJ
▪ Pacientes com depressão podem ter dificuldades na

execução de escalas, já que déficits atencionais, de
concentração e motivacionais geralmente fazem parte do
transtorno.
▪ O aplicador deve verificar se todos os itens forma
respondidos.
121
121
TESTE EBADEP-IJ
▪ Se um respondentes marcar duas alternativas, em um mesmo

item, considerar aquela alternativa de maior gravidade.
▪ Se o respondente errar ao responder um item, pedir para
circular a alternativa errada e, novamente marcar com um X a
alternativa correta.
122
122

TESTE EBADEP-IJ
CORREÇÃO:
Para os 16 itens com semântica negativa (não invertidos), deve-
se atribuir
Itens: 1,2,3,4,5,6,7,8,10,11,20,21,22,24,26,27.
0 pontos = Nunca/Poucas Vezes
1 ponto = Algumas Vezes
2 pontos = Muitas Vezes/ Sempre
123
123
TESTE EBADEP-IJ
Para os 11 itens com semântica positiva(invertidos), deve-

se atribuir
Itens: 9,12,13,14,15,16,17,18,19,23,25.
2 pontos = Nunca/Poucas Vezes
1 ponto = Algumas Vezes
0 pontos = Muitas Vezes/ Sempre
124
124

TESTE EBADEP-IJ
OBSERVAÇÕES:
▪ É importante ao clínico realizar uma análise mais qualitativa das
respostas do cliente, independente de qual faixa etária normativa o
mesmo se encontra, mesmo dentro das faixas de “Comportamento
Positivo”, indagando cada uma delas para compreender a situação e
auxiliar em um diagnóstico diferencial, já que vários sintomas de
depressão podem se sobrepor à outros transtornos, situações
clínicas médicas, efeitos colaterais de medicamentos, dentre outros.
125
125
TESTE EBADEP-IJ
▪ Sabe-se que os dois principais sintomas de depressão,

independentemente da faixa etária, são o humor (que
pode ser deprimido ou irritável) e a anedonia ( perda
de prazer em atividades que antes eram prazerosas).
Mas mesmo assim, devemos atentar à alguns itens
mais específicos nas respostas, tais como:
126
126

TESTE EBADEP-IJ
▪ Item 6
“Viver está sendo difícil para mim.”
Pode denotar ideação suicida.
▪ Item 12
“Acredito em um futuro bom.”
Pode denotar desesperança.
▪ Item 14
“Tenho planos para o futuro.”
Pode denotar desesperança, é necessário avaliar se esses planos
podem incluir o próprio suicídio.
127
127
TESTE EBADEP-IJ
▪ Item 21
“Penso em me machucar de propósito.”
Pode indicar ideação e planejamento de suicídio.
▪ Item 22
“Penso em me matar.”
Pode indicar ideação e planejamento de suicídio.
128
128

TESTE EBADEP-IJ
▪ EXEMPLO: Criança de 9 anos, sexo feminino,

escolaridade terceiro ano
129
129
TESTE EBADEP-IJ
130
130

TESTE EBADEP-IJ
131
131
TESTE EBADEP-IJ
132
132

TESTE EBADEP-IJ
133
133
TESTE EBADEP-IJ
▪ ESCORE DOS ITENS NÃO INVERTIDOS: 28

Itens: 1,2,3,4,5,6,7,8,10,11,20,21,22,24,26,27
ESCORE DOS ITENS INVERTIDOS: 16

Itens: 9,12,13,14,15,16,17,18,19,23,25.
ESCORE TOTAL: 44
134
134

TESTE EBADEP-IJ
▪ TABELA 22 – AMOSTRA CRIANÇAS – SEXO FEMININO
COMPORTAMENTO POSITIVO COM SINTOMATOLOGIA

SINTOMATOLOGIA 1 2 LEVE MODERADA GRAVE OU SEVERA
PONTUAÇÃO 0 – 16 17 – 21 22- 31 32-47 48-54
135
135
TESTE EBADEP-IJ
▪ O escore obtido foi 44. Constatou-se que o escore

refere-se a sintomatologia depressiva moderada.
Há indícios de baixa auto estima, humor rebaixado,
além de ideação suicida, desesperança e retraimento
social.
136
136

32.
Teste TDE-II
Teste de
Desempenho
Escolar - TDE-II
137
137
TESTE TDE-II
 Busca avaliar de forma objetiva as capacidades fundamentais para o

desempenho escolar, mais especificamente da escrita, leitura e
aritmética.
 Foi desenvolvido para a avaliação de estudantes do 1º ao 9º ano do

Ensino Fundamental.
 O TDE II é composto de três subtestes constituídos de itens em ordem

crescente de dificuldade.
138
138

TESTE TDE-II - APLICAÇÃO
 Individual ou coletiva
 É necessário para a aplicação:

• O livro de instrução (o guia rápido de aplicação).
• Os cartões para as tarefas de Aritmética e os livros de exercícios de
acordo com o ano escolar.
• Os cartões para o Subteste de Leitura
• As folhas originais para o registro das respostas e para a nossa correção.
• Lápis
• Não precisa de borracha
• Cronômetro
139
139
 Não há tempo limite para execução de cada subteste.
 Os subtestes podem ser aplicados isoladamente. No entanto,

recomenda-se a aplicação completa para ter uma visão geral do
processo de aprendizagem.
 A aplicação dos subtestes Escrita e Leitura deve ser interrompida

após 10 erros ou itens que o examinando não souber responder, e o
subteste Aritmética deve ser interrompido após 6 erros ou itens que
o examinando não souber responder.
140
140

Composto de 3 subtestes que pode ser aplicados isoladamente.
 Escrita: palavras isoladas através de ditado;
 Aritmética: cálculo de operações;
 Leitura: leitura de palavras isoladas do contexto.
Registrar o tempo de execução de cada uma das tarefas.
Subtestes escrita e aritmética: pode ser realizada aplicação coletiva.
141
141
“Vamos fazer tarefas com

palavras e números. Algumas
você já aprendeu, outras não.
Tente fazer o seu melhor”.
142
142

SUBTESTE ESCRITA
Atenção: Ler as palavras da forma mais natural possível.
Versão 1º a 4º ano Versão 5º a 9º ano
Interrupção – 10 erros + não sabe consecutivos
Eu vou falar algumas palavras para que você escreva, uma de cada vez. Eu
vou falar a palavra uma vez e repetir. Antes de escrever, espere eu
repetir. Escreva do seu jeito. Podemos começar?
Cronometrar
143
143
SUBTESTE ESCRITA
 Caso o examinando pergunte onde deve escrever:

• Escreva a primeira palavra aqui (aponte para a linha nº 1) e depois continue
escrevendo nas linhas abaixo.
 Caso o examinando solicite que a palavra ditada seja repetida pela terceira vez, não
repetir a palavra e dizer:
• Escreva como você entendeu.
 Caso o examinando queira usar a borracha:

• Nesta tarefa, você não pode usar borracha. Se você se enganar, circule a
palavra e a escreva novamente ao lado.
144
144

SUBTESTE ESCRITA
 Caso o examinando diga que não sabe escrever determinada palavra,

estimule-o para que tente escrever mesmo assim:
• Tente escrever como você acha que é o certo.
 Se mesmo assim o examinando não quiser escrever e dizer que não sabe,
diga:
• Faça um traço assim (mostrar com o dedo uma linha diagonal) e
passe para o próximo item.
145
145
Material de uso
exclusivo para
aprendizado,
vedado o uso
para demais
finalidades
146
146

Material de uso Material de uso

exclusivo para exclusivo para
aprendizado, aprendizado,
vedado o uso vedado o uso
para demais para demais
finalidades finalidades
147
147
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Material de uso
Material de uso exclusivo para
exclusivo para aprendizado,
aprendizado, vedado o uso
vedado o uso para demais
para demais finalidades
finalidades
148
148

SUBTESTE ARITMÉTICA
Versão 1º a 5º ano
Agora vamos fazer atividades com números e contas.
Algumas delas você já aprendeu, outros ainda não.
Faça do seu jeito. Podemos começar?
149
149
Material de uso exclusivo para aprendizado, Material de uso

vedado o uso para demais finalidades exclusivo para
aprendizado,
vedado o uso
para demais
finalidades
150
150

SUBTESTE ARITMÉTICA
Parte 1 – Questões de 1 a 11
▪ Nas primeiras questões (01 a 03) da versão de 1º ao 5º ano, vou precisar dos cartões
visuais, onde farei perguntas para ele responder.
▪ Nas questões 04 a 11, eu vou perguntar para a minha criança e ela vai responder.
▪ Da questão 12 em diante, ela vai fazer as continhas que já estão no caderno de aplicação.
▪ Caso o examinando solicite, a leitura da questão pode ser repetida uma vez.
▪ Cronometrar o tempo de reação das questões 1, 2, 3, 9 e 10, bem como o tempo total do
subteste.
151
151
Material de uso
exclusivo para
aprendizado,
vedado o uso
para demais
finalidades
152
152

SUTESTE ARITMÉTICA
Parte 2 – Questões de 12 a 37
 Vamos resolver algumas contas. Primeiro faça deste lado (apontar para a coluna do
lado esquerdo da folha), depois do outro (apontar para a coluna do lado direito da
folha). Você pode usar o espaço em branco para fazer suas contas. Estes retângulos
(apontar para os retângulos) são para você escrever suas respostas. Se você não
tiver aprendido ou não souber fazer alguma questão, faça um traço assim (mostrar
com o dedo uma linha diagonal). Preste atenção, pois tem contas de mais, de
menos e outros.
153
153
SUTESTE ARITMÉTICA
 Caso o examinando queira usar borracha.

• Nesta tarefa, você não pode usar borracha. Se você se enganar,
circule o número errado e o escreva novamente ao lado.
 Caso o examinando diga que não sabe:
• Faça um traço assim (mostrar com o dedo uma linha diagonal)
e passe para o próximo item.
154
154

SUTESTE ARITMÉTICA
Versão 6º a 9º ano
Agora vamos fazer atividades com números e contas.
Algumas delas você já aprendeu, outros ainda não. Faça do
seu jeito. Podemos começar?
155
155
Material de uso
exclusivo para
aprendizado, vedado
o uso para demais
finalidades
Material de uso exclusivo para aprendizado, vedado o uso para demais

finalidades
156
156

SUBTESTE LEITURA
Eu vou mostrar algumas palavras, e você deverá ler cada uma delas em
voz alta para que eu escute. Leia do seu jeito. Podemos começar?
Apontar na folha com as palavras a ordem em que o examinando deve

lê-las (primeira coluna, depois segunda coluna).
Gravar e Cronometrar
157
157
Material de uso exclusivo para

aprendizado, vedado o uso para
Material de uso exclusivo para demais finalidades
aprendizado, vedado o uso para
demais finalidades
158
158

TESTE TDE-II - CORREÇÃO
Cada elemento correto vale um ponto, e a soma dos

pontos correspondentes a cada subteste gera o
escore bruto desse. Registrar também o tempo gasto
na execução de cada um dos subtestes.
159
159
TESTE TDE-II - CORREÇÃO
 Tenho que somar o total de cada um dos subtestes.
 Registrar o tempo gasto em cada subteste em segundos.
 Selecionar o ano escolar.
 Selecionar o tipo de escola (pública ou particular).
 Localizar o percentil.
 Quando a pontuação bruta ficar entre dois valores de percentil, considerar o intervalo dos
percentis.
 Interpretar percentil ≤ 25 como indicativo de alerta para déficit e percentil ≤ 5 indicativo

de déficit.
160
160

TESTE TDE-II - INTERPRETAÇÃO

 Os subtestes de escrita, aritmética e leitura fornecem informações sobre as
referentes habilidades cognitivas e acadêmicas que o próprio nome do
subteste especifica.
 Fornecem interessantes parâmetros clínicos do desempenho escolar

aproximado do examinando.
 Os resultados auxiliam também como rastreio para déficits que acometem

crianças em desenvolvimento, mas jamais deve ser tomado unicamente como
critério para afirmar qualquer diagnóstico de Transtorno de Aprendizagem.
161
161
TESTE TDE-II - SÍNTESE
 No relatório os resultados do TDE II podem aparecer

como um rastreio para as habilidades acadêmicas,
bem como seus subtestes específicos, somados a
outros testes, trazem informações específicas sobres
os domínios da Linguagem e da Cognição Numérica.
162
162

Ano SUBTESTES
Escolar
5º ano ESCRITA ARITMÉTICA LEITURA
Escola
Particular Pontos Percentil Pontos Percentil Pontos Percentil
Acertos 6 5-10 31 60 24 1
Tempo 928 5 710 60-70 113 5
Eficiência 0,64 2,61 12,7
163
163
Material de uso exclusivo para aprendizado,

vedado o uso para demais finalidades
164
164

ESCORE DE EFICIÊNCIA
 É a quantificação entre os acertos e o tempo de execução de

cada subteste.
 Quanto maior o escore de eficiência, maior será o percentil.

 Fórmula Escore de Eficiência para cada subteste
Número de Acertos X 60
Tempo total em segundos
165
165
Ano SUBTESTES
Escolar
5º ano ESCRITA ARITMÉTICA LEITURA
Escola
Particular Pontos Percentil Pontos Percentil Pontos Percentil
Acertos 6 5-10 31 60 24 1
Tempo 928 5 710 60-70 113 5
Eficiência 0,64 2,61 20-60 12,7
‹1 ‹1
Escrita = Déficit de leve a moderado e muito lento para escrever

Aritmética = Médio Superior - Desenvolvendo bem
Leitura = Déficit muito grave e muito lento (Erra muito e lento para ler)
Alerta para investigação de um quadro de Dislexia pois o desempenho da escrita e da
leitura estão muito baixos.
166
166

Essa tabela não

pode ser
o manual.
Material de uso exclusivo para aprendizado,

167
167
PERCENTIL INTERPRETAÇÃO
Menor ou igual a 1 Déficit muito grave
Entre 1 e 5 Déficit grave
Entre 6 e 9 Déficit de leve a moderado
Entre 10 e 25 Alerta para déficit (abaixo do esperado)
26 a 40 Médio Inferior (um pouco abaixo do esperado)
41 a 59 Médio (dentro do esperado)
60 a 74 Médio Superior (Um pouco acima do esperado)
75 a 94 Acima do esperado
95 a 99 Muito acima do esperado
Maior ou igual a 99 Desempenho desenvolvido em nível muito superior
168
168

Material de uso exclusivo para aprendizado, vedado o uso

169
169
33.
Teste THCP
Teste de
Habilidades e
Conhecimento
Pré-Alfabetização
170
170

ENSINO
INFANTIL ENSINO FUNDAMENTAL / 8
MÉDIO
M1 M2 M3 1º P 2º P 3º P 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª 1 2 3
S S S S S S S S E E E
M M M
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17
M1 M2 M3 1º P 2º P 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 1 2 3
A A A A A A A A A E E E
M M M
ENSINO FUNDAMENTAL / 9 ENSINO

INFANTIL
MÉDIO
THCP TDE-II
171
171
TESTE THCP
 Destina-se a crianças com idades entre 4 e 7 anos que estejam na início do
processo formal ou informal de alfabetização.

 Os itens de cada subteste estão dispostos em ordem crescente de dificuldade.
 Crianças abaixo de 5 anos de idade mantém atenção por pouco período de
tempo e se distraem facilmente. Por isso sugere-se preparação do material com
antecedência e ambiente adequado sem interferência de ruídos.
 Crianças tímidas sugere-se um tempo maior de conversação informal antes da
testagem.
 Forma de aplicação: Individual
 Tempo de aplicação: Livre (em média toma 20 minutos.
172
172

TESTE THCP – ORDEM DE APLICAÇÃO
1) Habilidades Perceptomotoras – HPM

2) Linguagem
3) Pensamento Quantitativo
4) Memória
5) Atenção Concentrada
173
173
TESTE THCP - MATERIAL
 Livro de Instruções – Manual

 Livro de Exercícios I – Volume 2
 Livro de Exercício II – Volume 3
 Protocolo de registro das respostas – Volume 4
 Crivo de correção de Atenção Concentrada
 Cartão com História para a tarefa de memória
 Cronômetro
 Lápis
174
174

TESTE THCP – CONTROLE DO TEMPO
 Apenas a tarefa de Atenção Concentrada deve ser

cronometrada. O tempo de aplicação dessa tarefa é de
120 segundos (2 minutos)
 As demais subescalas não necessitam de controle de
tempo de aplicação.
175
175
TESTE THCP
PROCEDIMENTO EM CASO DE DUAS SESSÕES:

 Embora não seja recomendada a aplicação pode-se interromper o
teste ao final da subescala Habilidades Perceptomotoras e aplicar o
restante em outra sessão.
 O tempo entre as duas sessões de aplicação não deve ultrapassar duas

semanas.
176
176

TESTE THCP – APRESENTAÇÃO DAS TAREFAS
 Agora vamos fazer algumas atividades. Algumas delas você fará neste
livro (mostrar o Livro de Exercício I) e em outras farei algumas
perguntas para que você aponte a resposta correta neste livro (mostrar
o Livro de Exercício II). Algumas tarefinhas são bem fáceis de fazer,
outras nem tanto, mas não se preocupe em acertar tudo. Apenas faça o
melhor que você puder fazer. Podemos começar?
 Responder a quaisquer outras dúvidas da criança e iniciar a aplicação

do teste.
177
177
TESTE THCP
 Manter apenas o material que está sendo usado no momento, para

evitar distrações da criança.
 Nos itens de exemplo verificar se a criança compreendeu o que

deve fazer e se respondeu corretamente antes de iniciar a tarefa.
 Fornecer auxílio quando necessário apenas nos itens de exemplo. Se

mesmo após duas explicações a criança não compreender o
exemplo, não é necessário aplicar a tarefa. Pontuar com zero os
itens correspondentes e passar para a próxima subescala.
178
178

TESTE THCP
SUBESCALA 1
HABILIDADES PERCEPTOMOTORAS
(Livro de Exercícios I e II)
Exercício I – Labirinto e Cópias
Exercício II – Habilidades Perceptomotoras
179
179
SUBESCALA 1 – HABILIDADES PERCEPTOMOTORAS

LABIRINTO
 Aponte o coelho dizendo:
 O coelho quer chegar até a cenoura.Faça um traço ligando o coelho á

cenoura, mas não tire, não levante do papel (reforce a instrução com
um gesto manual) e não passe por cima dos riscos (mostre os riscos do
labirinto).Procure o caminho mais curto.
180
180

TESTE THCP - LABIRINTO
OBSERVAÇÃO:
Se a criança tirar o lápis do papel ou passar por cima dos traços do
labirinto, dar novamente as instruções. Pela segunda vez, se ela
continuar errando, deixar ela terminar e passar para a próxima
tarefa e pontue como zero.
181
181
TESTE THCP - LABIRINTO
CÓPIAS
 Apontar o exemplo do círculo e pedir para copiar o

círculo duas vezes nestes quadros o mais parecido
que conseguir. Depois fazer o mesmo com as outras
figuras.
182
182

TESTE THCP - CÓPIAS
 Certifique-se que a criança copiou duas vezes as figuras.
 Não é necessário que as cópias sejam feitas em ordem pois o que é

avaliado é o traçado.
 Se a criança fizer diferente do modelo, informar que deve ser feito

exatamente igual ao modelo.
 Não é permitido o uso de borracha.
183
183
TESTE THCP – EXERCÍCIO II

Retire o Livro de Exercício I da mesa e abra o Livro de Exercício II na primeira página
(camisetas). Mostre as figuras à criança e diga:
 Agora vamos fazer outra tarefa. Vou fazer algumas perguntas e quero que
você aponte a resposta neste livro.
 Olhe estas camisetas. Mostre qual é a camiseta amarela.
OBS.: Caso a criança responda incorretamente a este item, explique a ela qual seria a
Resposta correta, mas marque no Protocolo de Registro de Respostas a camiseta
apontada pela criança e passe para a próxima página.
184
184

Exercício II
Material de uso exclusivo para aprendizado, vedado o uso 185

185
TESTE THCP – EXERCÍCIO II
 Mostre qual é a camiseta amarela.
 Aponte a menina que está com o vestido verde e vermelho.
 Qual destas é a casa do meio?
 Qual dessas letras é diferente das outras?
 Explique o exemplo no máximo duas vezes. Depois prossiga. Se ela não

compreender após a segunda explicação, passe para a próxima página.
 Aponte os dois sorvetes que são iguais.
 Qual destes animais está mais à esquerda da página?
186
186

TESTE THCP
SUBESCALA 2 - LINGUAGEM
187
187
Linguagem

188

TESTE THCP
 Para os itens 1 a 5 mostre à criança a página correspondente ao item e

diga:
 Aponte aqui o que usamos para costurar uma camisa que está rasgada.
 Aponte a figura onde podemos guardar coisas.
 Mostre qual destas figuras é feita de madeira.
 Aponte o que é feito com papel.
 Indique o item que é feito de lã.
189
189
TESTE THCP – Exemplo dos itens 6 e 7
 Aponte a figura que não pertence ao grupo ou que é diferente das

demais. (Antes de explicar a resposta esperar a criança responder.
Mesmo que a criança responda corretamente fornecer a explicação
completa do exemplo.
 Fazer a mesma coisa nos itens 6 e 7
190
190

TESTE THCP – Exemplo dos itens 8 a 10
 Aqui nós temos o vaso. Vaso começa com “va” (mudar para a próxima
página). Qual dessas outras figuras começa com este mesmo som “va”?
(esperar a resposta)
 Aqui nós temos a bala (ba-la). Bala começa com “ba”. Qual dessas outras
figuras começa com este mesmo som “ba”?
 Aqui nós temos uma panela. Panela começa com “pa”. Qual dessas outras
figuras começa com este mesmo som “pa”?
 Aqui nós temos um cavalo (cavalo). Cavalo começa com “ca”. Qual dessas
outras figuras começa com este mesmo som “ca”?
191
191
TESTE THCP – Exemplo dos itens 11 e 12
 Aqui nós temos o sabão (sa-bão). Sabão termina com “ão”. Qual
desses outros itens termina com este mesmo som?
 Aqui nós temos a bola. (bo-la). Bola termina com “la”. Qual desses
outros itens termina com este mesmo som?
 Aqui nós temos o gato. (ga-to). Gato termina com “to”. Qual desses
outros itens termina com este mesmo som?
 Aqui nós temos uma fogueira. (fo-gu/eira). Fogueira termina com

“ra”. Qual desses outros itens termina com este mesmo som?
192
192

TESTE THCP
SUBESCALA 3
Pensamento Quantitativo
193
193
Pensamento
Quantitativo

194

TESTE THCP – Itens 1 a 4
Não tem página exemplos!!!
 1. Qual dos aquários tem mais peixinhos?
 2 a) Indique qual destas crianças é a mais alta.
 2 b) Na mesma página indique a criança mais baixa.
 3. Aponte a criança que está segurando mais balões.
 4. Indique a mesa onde tem menos livros.

195
195
TESTE THCP – Itens 5 e 6
Aqui há três passarinhos (contar). Agora aponte onde está o número três
que é o número de passarinhos que contamos.
 5. Agora aponte o número de chapéus que existem aqui.
 6. Agora aponte o número de ovos que tem na cesta.
 OBS.: Se a criança disser no item 5 que não sabe reconhecer os

números passe diretamente para o item 7.
196
196

Não tem página exemplos!!!
 7. Eu tinha duas bananas e peguei mais três. Qual é a cesta que tem o total
de bananas que eu tenho. (É permitido que a criança conte com os dedos
ou que conte as bananas de cada cestinha).
 8. Aqui está a turma da Alegria. Cada criança pegou um pirulito. Aponte

os pirulitos que sobraram
197
197
Começando do ninho de pássaros (aponte para ele), indique o

segundo passarinho. Se a criança não disser a resposta certa,
indicar a resposta correta, certificar que ela compreendeu e ir para
o item 9.
 9. Aponte o quarto pintinho atrás da galinha.
 10. Se dermos um osso para cada cachorro, qual cesta vamos

pegar?
198
198

TESTE THCP
SUBESCALA 4 – MEMÓRIA
199
199
Memória

200

TESTE THCP – MEMÓRIA – Itens 1 e 2
Para os itens 1 e 2, feche o Livro de Exercício II e diga:
Agora vou contar uma história. Preste muita atenção, pois somente vou
contar uma vez só. Pronta para escutar?
(Ler a história do cartão)
1. Quem cavou bem fundo para encontrar água?
2. Na casa de quem aconteceu a festa da bicharada?
201
201
TESTE THCP – MEMÓRIA – Itens 3 e 4

3. Veja os alunos da professora Maricota. Cada um tem um lugar certo na fila
de carteiras. Tente decorar qual é o lugar de cada criança. (Dar um tempo de
5 segundos para memorização)
Entregar para a criança o livro de Exercício I na página de memória). Agora faça

uma linha ligando cada criança a sua carteira.
4. Agora chegaram mais dois alunos para a turma da professora Maricota e

ela novamente os ordenou na fila de carteiras. Agora tente decorar o novo
lugar de cada criança. (Dar um tempo de 5 segundos para a memorização).
Entregar para a criança o livro de Exercício I na página de memória item 4).
Agora faça uma linha ligando cada criança a sua carteira.
202
202

TESTE THCP
SUBESCALA 5
Atenção Concentrada
203
203
Atenção
Concentrada

204

TESTE THCP – ATENÇÃO CONCENTRADA
 Deve-se entregar à criança o Livro de Exercício I aberto na primeira

página e dizer:
 Veja esta carinha feliz. Agora, olhe aqui embaixo (apontar para a
parte de treino). Faça um risco em todas as carinhas felizes nessa
fileira. Pare quando chegar aqui (apontar o fim da parte de treino).
205
205
 OBS.: Após o treino corrigir em caso de erro. Após o treino dizer:
 Agora, continue marcando todas as carinhas felizes que encontrar

até eu dizer para parar. Comece aqui (apontar para o canto esquerdo
do grupo de estímulos) e faça nesta ordem (mostrar a ordem correta,
da esquerda para a direita e de cima para baixo). Não pode pular
entre as fileiras. Faça em silêncio e o mais rápido que puder.
206
206

 Marque no cronômetro o tempo (2 minutos).
 Caso a criança marque aleatoriamente não seguindo a ordem sugerida, ressalte

uma vez que ela deve seguir a ordem. Caso a criança continue marcando
aleatoriamente não faça nenhum outro comentário e continue a aplicação
normalmente.
 Se a criança começar a falar durante o teste, faça um sinal com o dedo na boca
que ela deve fazer em silêncio.
207
207
 Anotar os comportamentos que possam ter interferido na

execução da tarefa (Ex.: Distração).
 Para a correção é só colocar o crivo e contar quantos acertos e

quantos erros!
 Transcrever para a folha de resposta subtraindo os erros dos

acertos.
208
208

TESTE THCP - CORREÇÃO
▪ Habilidades Perceptomotoras - Exercícios II
▪ Linguagem
▪ Pensamento Quantitativo
▪ Memória
▪ Atenção
209
209
TESTE THCP - CORREÇÃO
 Habilidades Perceptomotoras - Exercícios I
Consultar o manual, onde terá o crivo para olharem a

pontuação do Labirinto e do Exercício de Cópias.
210
210


211
211
Criança de 05 anos
ESCORE BRUTO QUARTIL CLASSIFICAÇÃO
Habilidades 21 Maior 75 Superior

Percepto-
motoras
Linguagem 11 75 Superior
Pensamento 09 75 Superior
Quantitativo
Memória 08 75 Superior
Atenção 28 Maior 75 Superior

Concentrada
212
212

Material de uso exclusivo para aprendizado, Essa tabela não

pode ser
o manual.
213
213

214
214

THCP
ESCORE BRUTO ESCORE T CLASSIFICAÇÃO
TOTAL
77 66 Alta
(21 + 11 + 9 + 8 + 28)
215
215
Procurar a
coluna da idade
Procurar o Escore
da criança
Bruto da criança (
Ex: 77) e olhar qual
o número que está
no Escore T
Escore Bruto: 77
Escore Total: 66
Classificação: Alta
216
216

34.
Elaboração de
Documentos
Psicológicos
(declaração, atestado, laudo,
relatório, relatório
multiprofissional e parecer)
217
217
ELABORAÇÃO DE DOCUMENTOS PSICOLÓGICOS
▪ Resolução número 6 de 2019 do CFP para orientar o psicólogo na elaboração

de documentos escritos.
▪ A não observância da resolução constitui falta ético-disciplinar
218
218

DOCUMENTO PSICOLÓGICO
• O psicólogo deve adotar as técnicas da linguagem escrita
formal e os princípios éticos, técnicos e científicos da
profissão.
• Os envolvidos no processo possuem o direito de receber

informações sobre os objetivos e resultados do serviço
prestado, bem como ter acesso ao documento produzido
pela atividade do psicólogo.
219
219
PRINCÍPIOS TÉCNICOS
• Princípios de qualidade técnica e científica
• Dados fidedignos que validam a construção do pensamento

psicológico e a finalidade a que se destina
• Considerar a natureza dinâmica, não definitiva e não

cristalizada do fenômeno psicológico
• Prestar serviço de qualidade, utilizando princípios,

conhecimentos e técnicas reconhecidamente fundamentados
na ciência psicológica, na ética e na legislação profissional.
220
220

FONTES DE INFORMAÇÃO
1 – Fontes Fundamentais
• Testes psicológicos aprovados pelo CFP

• Entrevistas Psicológicas, anamnese
• Protocolos ou registros de observação de comportamentos
obtidos individualmente ou por meiode processo grupal e\ou
técnicas de grupo
2 – Fontes Complementares
• Técnicas e instrumentos não psicológicos que possuam

respaldo da literatura científica da área e que respeitem o
Código de Ética e as garantias da legislação da profissão
• Documentos técnicos, tais como protocolos ou relatórios de
equipes multiprofissionais 221
221
• Será considerada falta ética a utilização de testes

psicológicos com parecer desfavorável ou não avaliados
no site do SATEPSI
• Na hipótese de dúvida consultar os CRPs, CCAP

(Comissão Consultiva em Avaliação Psicológica do CFP
• Manter sigilo. Em caso de quebra de sigilo o psicólogo

deverá restringir-se a prestar as informações necessárias
• Ao elaborar documento, colocar notas de rodapé, caso

seja necessário referenciar material teórico técnico
• Numerar as laudas
• Rubricar da primeira até a penúltima lauda e assinar na

última 222
222

PRINCÍPIOS DA LINGUAGEM TÉCNICA
• Expressar-se de maneira precisa
• Frases e parágrafos que resultem de uma articulação de ideias,

caracterizando uma sequencia lógica de posicionamentos que
representem o nexo causal resultante de seu raciocínio
• A linguagem escrita deve basear-se nas normas cultas da

língua portuguesa, na técnica da Psicologia, na objetividade da
comunicação e na garantia dos direitos humanos
• Escrever os documentos de forma impessoal, na terceira

pessoa, com coerência
• Não apresentar descrições literais dos atendimentos realizados,

salvo quando tais descrições se justifiquem 223
223
PRINCÍPIOS ÉTICOS
• Os psicólogos devem assumir responsabilidades profissionais

somente por atividades para as quais esteja capacitado
• Prestar serviços psicológicos de qualidade
• Fornecer a quem de direito informações concernentes ao
trabalho a ser realizado e ao seu objetivo
• Informar a quem de direito os resultados decorrentes da
prestação de serviços
• Orientar a quem de direito sobre os encaminhamentos
apropriados e fornecer, sempre eu solicitado, os documentos
pertinentes ao bom termo do trabalho
• Zelar para que a comercialização, aquisição, doação,
empréstimo, guarda e divulgação do material privativo do
psicólogo sejam feitas conforme princípios do Código de Ética
Profissional do Psicólogo
224
224

Ao psicólogo é vedado:
• Prestar serviços ou vincular o título de psicólogo a serviços de atendimento
psicológico cujos procedimentos, técnicas e meios não estejam regulamentados
ou reconhecidos pela profissão
• Emitir documentos sem fundamentação e qualidade técnicocientífica
• Interferir na validade e fidedignidade de instrumentos e técnicas psicológicas,

adulterar seus resultados ou fazer declarações falsas
• Estabelecer com a pessoa atendida, familiar ou terceiro, que tenha vínculo com o
atendido, relação que possa interferir negativamente nos objetivos do serviço
prestado
• Ser perito, avaliador ou parecerista em situações nas quais seus vínculos pessoais
ou profissionais, atuais ou anteriores, possam afetar a qualidade do trabalho ou a
fidelidade aos resultados da avaliação
• Realizar diagnósticos, divulgar procedimentos ou apresentar resultados de

serviços psicológicos em meios de comunicação, de forma a expor pessoas,
grupos ou organizações 225
225
• Quando requisitado a depor em juízo, o psicólogo poderá

prestar informações, considerando o previsto no Código
• Nos documentos que embasam as atividades em equipe

multiprofissional, o psicólogo registrará apenas as informações
necessárias para o cumprimento dos objetivos do trabalho
• O psicólogo não divulgará, ensinará, cederá, emprestará ou

venderá a leigos instrumentos e técnicas psicológicas que
permitam ou facilitem o exercício ilegal da profissão
• Devem ser observados, ainda os deveres do psicólogo no que

diz respeito ao sigilo profissional em relação às equipes
interdisciplinares, às relações com a justiça e com as políticas
públicas, e o alcance das informações na garantia dos direitos
humanos, identificando riscos e compromissos do alcance social
do documento elaborado
226
226

• Ao psicólogo é vedado o uso dos instrumentos, técnicas

psicológicas e experiência profissional de forma a sustentar modelo
institucional e ideológico de segregação dos diferentes modos de
subjetivação
• Sempre que o trabalho exigir, poderá o psicólogo, mediante

fundamentação, intervir sobre a demanda e construir um projeto de
trabalho que aponte para a reformulação dos condicionantes que
provocam o sofrimento psíquico, a violação dos direitos humanos e
a manutenção ou prática de preconceito, discriminação, violência e
exploração como formas de dominação e segregação
227
227
• O psicólogo deve prestar serviço responsável e de qualidade,

observando os princípios éticos o compromisso social da
Psicologia
• É dever do psicólogo elaborar e fornecer documentos psicológicos

sempre que solicitado ou quando finalizado um processo de
avaliação psicológica
• O psicólogo fica responsável ética e disciplinarmente pelo

cumprimento das disposições acima, sem prejuízo da
responsabilidade civil e criminal decorrentes das informações que
fizerem constar nos documentos psicológicos
228
228

MODALIDADES DE DOCUMENTOS
Constituem modalidades de documentos psicológicos:
▪ I - Declaração;
▪ II - Atestado Psicológico;
▪ III – Relatório:
a) Psicológico;
b) Multiprofissional;
▪ IV - Laudo Psicológico;
▪ V - Parecer Psicológico.
229
229
I - Declaração
▪ Documento escrito que tem por finalidade registrar, de forma objetiva e
sucinta, informações sobre a prestação de serviço realizado ou em
realização, abrangendo as seguintes informações:
I - Comparecimento da pessoa atendida e seu acompanhante;
II - Acompanhamento psicológico realizado ou em realização;
III - Informações sobre tempo de acompanhamento, dias e horários.
▪ É vedado o registro de sintomas, situações ou estados psicológicos na

declaração.
▪ Obs: não emitir declaração para acompanhante que não ficou esperando
o atendido no estabelecimento do procedimento psicológico
230
230

Estrutura da Declaração
I - Título: "declaração".
II - Expor no texto:
a) Nome da pessoa atendida: identificação do nome completo ou
nome social completo;
b) Finalidade: descrição da razão ou motivo do documento;
c) Informações sobre local, dias, horários e duração do
acompanhamento psicológico.
III - O documento deve ser encerrado com indicação do local,

data de emissão, carimbo, em que conste nome completo ou
nome social completo da(o) psicóloga(o), acrescido de sua
inscrição profissional e assinatura.
231
231
Declaração (Modelo 1)
Declaro, para fins de comprovação, que a Sra (colocar nome completo) está
sendo submetida a acompanhamento psicológico, sob meus cuidados
profissionais, tendo comparecido às sessões de psicoterapia nos dias(colocar
datas) das __:__ às __:__ , no endereço ________________________, não tendo data
prevista para o término do acompanhamento psicológico.
Esta declaração não poderá ser utilizada para fins diferentes do apontado,
possui caráter sigiloso e se trata de documento extrajudicial.
A validade do presente documento é permanente.
CIDADE E DATA
NOME COMPLETO DO PSICÓLOGO
Nº DE INSCRIÇÃO NO CRP E ASSINATURA
232
232

Declaração (Modelo 2)
Declaro, para fins de comprovação, que a Sra (colocar nome completo) esteve
em meu consultório situado (colocar endereço), como acompanhante de seu
filho (colocar nome completo), que foi submetido a sessão de psicoterapia no
data), das __:__ às __:__.
Esta declaração não poderá ser utilizada para fins diferentes do apontado ,
possui caráter sigiloso e se trata de documento extrajudicial.
A validade do presente documento é permanente.
CIDADE E DATA
233
233
II - ATESTADO PSICOLÓGICO
▪ Atestado psicólogo consiste em um documento que certifica, com
fundamento em um diagnóstico psicológico, uma determinada situação,
estado ou funcionamento psicológico, com a finalidade de afirmar as
condições psicológicas de quem, por requerimento, o solicita.
▪ Diferentemente da declaração, o atestado psicológico resulta de uma
avaliação psicológica. É responsabilidade da(o) psicóloga(o) atestar somente
o que foi verificado no processo de avaliação e que esteja dentro do âmbito
de sua competência profissional.
▪ A(O) psicóloga(o) deve guardar os registros em seus arquivos profissionais,
pelo prazo de cinco anos.
▪ Os Conselhos Regionais podem, no prazo de até cinco anos, solicitar à(ao)
psicóloga(o) a apresentação da fundamentação técnico-científica do atestado.
234
234

• O atestado presta-se também a comunicar o diagnóstico de

condições mentais que incapacitem a pessoa atendida, com fins de:
I - Justificar faltas e impedimentos;
II - Justificar estar apto ou não para atividades específicas (manusear

arma de fogo, dirigir veículo motorizado no trânsito, assumir cargo
público ou privado, entre outros), após realização de um processo de
avaliação psicológica, dentro do rigor técnico e ético;
III - Solicitar afastamento e/ou dispensa, subsidiada na afirmação

atestada do fato.
235
235
Estrutura Do Atestado
A formulação desse documento deve restringir-se à informação

solicitada, contendo expressamente o fato constatado.
I - As informações deverão estar registradas em texto corrido,

separadas apenas pela pontuação, sem parágrafos, evitando, com
isso, riscos de adulteração.
II - No caso em que seja necessária a utilização de parágrafos, a(o)

psicóloga(o) deverá preencher esses espaços com traços.
236
236

- O atestado psicológico deve apresentar as informações da estrutura

detalhada abaixo:
I - Título: "Atestado Psicológico";

II - Nome da pessoa ou instituição atendida: identificação do nome
completo ou nome social completo e, quando necessário, outras
informações sócio-demográficas;
III- Nome do solicitante: identificação de quem solicitou o documento,
IV - Finalidade: descrição da razão ou motivo do pedido;
V - Descrição das condições psicológicas do beneficiário do serviço
psicológico Quando justificadamente necessário, fica facultado à(ao)
psicóloga(o) o uso da Classificação Internacional de Doenças (CID) ou
outras Classificações de diagnóstico, científica e socialmente reconhecidas,
como fonte para enquadramento de diagnóstico;
VI - O documento deve ser encerrado com indicação do local, data de
emissão, carimbo, em que conste nome completo ou nome social
completo da(do) psicóloga(o), acrescido de sua inscrição profissional, com
todas as laudas numeradas, rubricadas da primeira até a penúltima lauda, e
a assinatura da(o) psicóloga(o) na última página. 237
237
- É facultado à(ao) psicóloga(o) destacar, ao final do atestado

psicológico, que este não poderá ser utilizado para fins
diferentes do apontado no item de identificação, que possui
caráter sigiloso e que se trata de documento extrajudicial.
238
238

Atestado Psicológico (Modelo 1)
Atesto, para fins de comprovação , que o Sr..............(nome completo) encontra-

se com sintomas compatíveis com .........................., CID X (Nº).
Este atestado não poderá ser utilizado para fins diferentes do apontado , possui
caráter sigiloso e se trata de documento extrajudicial.
A validade do presente documento é situacional do momento presente.
CIDADE E DATA
239
239
Atesto, para fins de contratação, que o solicitante do atestado,

Sr...............................(colocar nome completo) encontra-se apto psicologicamente
para exercer a função de motorista na empresa................(colocar nome da
empresa).
Este atestado não poderá ser utilizado para fins diferentes do apontado , possui
CIDADE E DATA
240
240

Atesto, para fins de comprovação e afastamento, que o solicitante do atestado,

Sr...............(colocar nome completo) encontra-se com sintomas compatíveis
com........................CID ( Nº) , sendo necessário e indicado um afastamento
de........dias das atividades profissionais.
Este atestado não poderá ser utilizado para fins diferentes do apontado, possui
A validade do presente documento é situacional do momento presente
CIDADE E DATA
241
241
- O atestado psicológico deve apresentar as informações da

estrutura detalhada abaixo:
I - Título: "Atestado Psicológico";

completo ou nome social completo
III- Nome do solicitante: identificação de quem solicitou o
documento
242
242

- O atestado presta-se também a comunicar o diagnóstico de

condições
I - Justificar faltas e impedimentos;
II - Justificar estar apto ou não para atividades específicas

(manusear arma de fogo, dirigir veículo motorizado no trânsito,
assumir cargo público ou privado, entre outros), após realização de
um processo de avaliação psicológica, dentro do rigor técnico e
ético;
III - Solicitar afastamento e/ou dispensa, subsidiada na afirmação

atestada do fato.
243
243
III – a) Relatório Psicológico
▪ O relatório psicológico consiste em um documento que, por meio de

uma exposição escrita, descritiva e circunstanciada, considera os
condicionantes históricos e sociais da pessoa, grupo ou instituição
atendida, podendo também ter caráter informativo. Visa a comunicar
a atuação profissional da(o) psicóloga(o) em diferentes processos de
trabalho já desenvolvidos ou em desenvolvimento, podendo gerar
orientações, recomendações, encaminhamentos e intervenções
pertinentes à situação descrita no documento, não tendo como
finalidade produzir diagnóstico psicológico.
244
244

- Peça de natureza e valor técnico-científico
- Narrativa detalhada e didática, com precisão e harmonia.
- A linguagem deve ser acessível e compreensível ao destinatário
- Não corresponde à descrição literal das sessões, atendimento

ou acolhimento realizado, salvo quando tal descrição se
justifique tecnicamente.
- Deve explicitar a demanda, os procedimentos e o raciocínio

técnico-científico da(o) profissional, bem como suas conclusões
e/ou recomendações.
245
245
ESTRUTURA DO RELATÓRIO PSICOLÓGICO

O relatório psicológico é composto de 5 (cinco) itens:
a) Identificação;
b) Descrição da demanda;
c) Procedimento;
d) Análise;
e) Conclusão.
246
246

a) Identificação
Neste item, a(o) psicóloga(o) deve fazer constar no documento:
I - Título: "Relatório Psicológico";

II - Nome da pessoa ou instituição atendida
III - Nome do solicitante
V - Nome da(o) autora(or): identificação do nome completo ou
nome social completo da(o) psicóloga(o) responsável pela
construção do documento, com a respectiva inscrição no Conselho
Regional de Psicologia.
247
247
b) Descrição da demanda
Descrever as informações sobre o que motivou a busca pelo

processo de trabalho prestado, indicando quem forneceu as
informações e as demandas que levaram à solicitação do
documento.
248
248

c) Procedimento
- Apresentar o raciocínio técnico-científico que justifica o

processo de trabalho utilizado na prestação do serviço
psicológico e os recursos técnico-científicos utilizados,
especificando o referencial teórico metodológico que
fundamentou suas análises, interpretações e conclusões.
- Citar as pessoas ouvidas no processo de trabalho desenvolvido,

as informações objetivas, o número de encontros e o tempo de
duração do processo realizado.
- Os procedimentos adotados devem ser pertinentes à

complexidade do que está sendo demandado.
249
249
d) Análise
- Neste item devem constar, de forma descritiva, narrativa e

analítica, as principais características e evolução do trabalho
realizado, baseando-se em um pensamento sistêmico sobre os
dados colhidos e as situações relacionadas à demanda que
envolve o processo de atendimento ou acolhimento
- Deve apresentar fundamentação teórica e técnica.
- Somente deve ser relatado o que for necessário para responder

a demanda.
- É vedado à(ao) psicóloga(o) fazer constar no documento

afirmações de qualquer ordem sem identificação da fonte de
informação ou sem a devida sustentação em fatos e/ou teorias.
250
- A linguagem deve ser objetiva e precisa
250

e) Conclusão
- A(o) psicóloga(o) autora(or) do relatório deve descrever suas

conclusões, a partir do que foi relatado na análise, considerando
a natureza dinâmica e não cristalizada do seu objeto de estudo.
- Na conclusão pode constar encaminhamento, orientação e

sugestão de continuidade do atendimento ou acolhimento.
- O documento deve ser encerrado com indicação do local, data

de emissão, carimbo, em que conste nome completo ou nome
social completo da(o) psicóloga(o), acrescido de sua inscrição
profissional, com todas as laudas numeradas, rubricadas da
primeira até a penúltima lauda, e a assinatura da(o) psicóloga(o)
na última página.
251
251
- É facultado à(ao) psicóloga(o) destacar, ao final do relatório, que

este não poderá ser utilizado para fins diferentes do apontado no
item de identificação, que possui caráter sigiloso, que se trata de
documento extrajudicial e que não se responsabiliza pelo uso
dado ao relatório por parte da pessoa, grupo ou instituição, após a
sua entrega em entrevista devolutiva.
252
252

RELATÓRIO PSICOLÓGICO
1. IDENTIFICAÇÂO
AUTORA/RELATORA: Ana Lúcia Nascimento Chiaradia - CRP/MG:13.544

FINALIDADE: Relatório de atendimentos psicológicos
NOME :XXXXXXXXXXX (colocar nome completo) (Pr / pessoa referida)
CPF:.......
SOLICITANTE:___________________________Psicóloga e Assistente Técnica
do Processo de Guarda da XXXª Vara de Família, por parte do Sr.
XXXXXXXXX
253
253
2. DESCRIÇÃO DA DEMANDA
O relatório psicológico foi pedido pela solicitante para

conhecimento do estado psicológico de Pr, aproveitamento das
sessões de psicoterapia e posicionamento quanto aos meus
contatos com o pai e com a mãe de Pr.
254
254

3. PROCEDIMENTOS
Sessões semanais de psicoterapia individual com Pr e sessões

mensais de psicoterapia de Pr com seu pai,
Sr.__________________(nome completo), em meu consultório, situado
na Av Andradas 2287, sala 207, bairro Floresta, Belo Horizonte/MG.
Um encontro com a mãe de Pr, Sra. ___________________________

(nome completo), também em meu consultório, no endereço já
descrito acima.
255
255
4. ANÁLISE
Pr continua fazendo sessões semanais de psicoterapia individual.

Uma vez por mês Pr faz a sessão junto com seu pai, o que tem
produzido significativos resultados no relacionamento com o
mesmo e com a família paterna.
Com a mãe de Pr estive apenas duas vezes, sendo uma na

audiência do dia xx de setembro de 2012, onde nem conversamos
e a outra a pedido do Juiz da .....Vara de Família de Belo Horizonte,
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxx(nome do juiz), no dia xx de setembro de
2012 . A sessão foi agendada pelo referido juiz, na audiência,
tendo sido marcada para as 10:00 do dia xx de setembro de 2012.
A mãe de Pr chegou às 10:30 e comigo permaneceu, em meu
consultório , apenas até 10:40, por escolha própria e, segundo ela,
por não se sentir à vontade devido ao fato de que sou psicóloga
contratada pelo pai de Pr. 256
256

Pr apresenta dificuldade cognitiva e baixo rendimento em

trabalhos que exigem muito raciocínio e atenção.
Pr apresenta dificuldade com relação a firmeza de propósitos e

persistência.
Pr ainda apresenta sinais de uma certa interferência do estado

psicológico na administração do esforço.
Pr vem apresentando melhora nas atividades, no que diz respeito a

organização.
Apesar de Pr ainda apresentar necessidade de supervisão para

executar atividades relativas a minúcias, já demonstra melhora no
que diz respeito a adquirir hábitos de estudo e disciplina.
257
257
Ainda se mostra inconstante, impulsiva e precipitada nas falas e

nas ações. Há sinais de falta de reflexão e certa confusão de ideias.
Pr se mostra cansada e irritada com relação ao assunto da disputa

pela sua guarda. Seu posicionamento quanto a isso tem sido
bastante oscilante, variando de ideias e opinião de acordo com o
que for mais cômodo e prazeroso no momento. Há indícios de
indecisão quanto ao assunto. Há indícios de que para Pr o melhor
é ficar com quem no momento não coloca limites e que
proporciona mais lazer e mais prazer de ordem material. Há sinais
de que Pr tem dificuldade para escolher o que é melhor realmente
para ela, tendo em vista sua falta de sentido de orientação, sua
falta de função discriminativa e sua dificuldade cognitiva, que traz
sérios prejuízos com relação a estabelecer conceitos e raciocinar
de forma lógica e coerente.
258
258

Pr vem apresentando significativa melhora nos cuidados corporais

e hábitos de higiene.
O humor de Pr tende a ser variável. Há indícios de instabilidade

emocional, que gera problemas nos contatos sociais. Apesar de Pr
já estar tentando controlar um pouco mais a impaciência, ainda
apresenta variabilidade de comportamento, ansiedade,
ambivalência afetiva e comportamentos contraditórios.A forte
emotividade de Pr ainda tem provocado mudanças de ânimo, o
que interfere nas suas atividades.
Pr apresenta significativa melhora quanto à rebeldia e à

capacidade de lidar com frustrações. Mas tem muito o que
melhorar no relacionamento com as figuras de autoridade e
respeito quanto aos limites nos contatos interpessoais.
259
259
5. CONCLUSÃO
Pr precisa continuar com o tratamento psicoterápico, com sessões individuais

semanais. Caso permaneça no Brasil, Pr necessita continuar fazendo a sessão
mensal junto com seu pai. Se Pr for para...........(nome do país onde morava com a
mãe) é aconselhável que permaneça com a psicoterapia individual e que
procure também fazer sessões com sua mãe. É aconselhável que Pr tenha um
acompanhamento escolar quando iniciar o período escolar.
Este relatório psicológico não poderá ser utilizado para fins diferentes do
apontado no item de identificação, possui caráter sigiloso e se trata de
documento extrajudicial . Não me responsabilizo pelo uso dado ao relatório por
parte da pessoa, grupo ou instituição, após a sua entrega em entrevista
devolutiva.
Belo Horizonte, 22 de janeiro de ______.

Ana Lúcia Nascimento Chiaradia - CRP/MG: 13.544 260
260

III – b) Relatório Multiprofissional
- O relatório multiprofissional é resultante da atuação da(o)

psicóloga(o) em contexto multiprofissional, podendo ser
produzido em conjunto com profissionais de outras áreas,
preservando-se a autonomia e a ética profissional dos
envolvidos.
- Observar as mesmas características do relatório psicológico.
- As informações para o cumprimento dos objetivos da atuação
multiprofissional devem ser registradas no relatório, em
conformidade com o que institui o Código de Ética
Profissional do Psicólogo em relação ao sigilo.
261
261
O Relatório Multiprofissional é composto de 5 (cinco) itens:
a) Identificação;
c) Procedimento;
d) Análise;
e) Conclusão.
262
262

Identificação
- Título: "Relatório Multiprofissional";

- Nome da pessoa ou instituição atendida: identificação do nome
completo ou nome social completo
- Nome do solicitante: identificação de quem solicitou o
documento,
- Finalidade: descrição da razão ou motivo do pedido;
- Nome das autoras(res): identificação do nome completo ou
nome social completo das(os) profissionais responsáveis pela
construção do documento, com indicação de sua categoria
profissional e o respectivo registro em órgão de classe, quando
houver.
263
263
Descrição da demanda
- Descrever as informações sobre o que motivou a busca pelo

processo de trabalho multiprofissional, indicando quem forneceu
as informações e as demandas que levaram à solicitação do
documento.
- A descrição da demanda constitui requisito indispensável e

deverá apresentar o raciocínio técnico-científico que justificará
procedimentos utilizados pela(o) psicóloga(o) e/ou pela equipe .
264
264

Procedimento
- Devem ser apresentados o raciocínio técnico-científico, que

justifica o processo de trabalho realizado pela(o) psicóloga(o) e/ou
pela equipe multiprofissional, e todos os procedimentos realizados
pela(o) psicóloga(o), especificando o referencial teórico que
fundamentou suas análises e interpretações.
- A descrição dos procedimentos e/ou técnicas privativas da

Psicologia deve vir separada das descritas pelos demais
profissionais.
265
265
Análise
- Neste item orienta-se que cada profissional faça sua análise

separadamente, identificando, com subtítulo, o nome e a categoria
profissional.
- A(o) psicóloga(o) deve seguir as orientações do item Análise do

Relatório Psicológico.
- O relatório multiprofissional não isenta a(o) psicóloga(o) de

realizar o registro documental
266
266

Conclusão
- A conclusão do relatório multiprofissional pode ser realizada em

conjunto, principalmente nos casos em que se trate de um
processo de trabalho interdisciplinar.
- A(o) psicóloga(o) deve elaborar a conclusão a partir do relatado

na análise, considerando a natureza dinâmica e não cristalizada
do seu objeto de estudo, podendo constar encaminhamento,
orientação e sugestão de continuidade do atendimento ou
acolhimento.
267
267
- O documento deve ser encerrado com indicação do local, data

social completo dos profissionais, e os números de inscrição na sua
categoria profissional, com todas as laudas numeradas, rubricadas
da primeira até a penúltima lauda, e a assinatura da(o)
psicóloga(o) na última página.
- É facultado à(ao) psicóloga(o) destacar, ao final do relatório

multiprofissional, que este não poderá ser utilizado para fins
diferentes do apontado no item de identificação, que possui
caráter sigiloso, que se trata de documento extrajudicial e que não
se responsabiliza pelo uso dado ao relatório multiprofissional por
parte da pessoa, grupo ou instituição, após a sua entrega em
entrevista devolutiva.
268
268

RELATÓRIO MULTIPROFISSIONAL
1 – IDENTIFICAÇÃO:
NOME:_________________ (nome completo da criança atendida) –

Pr/Pessoa referida
IDADE: 8 anos e 2 meses
SOLICITANTES: Colégio ______________(nome do
colégio),Sra.___________(nome da profissional interessada no
relatório)) e pais de Pr (SrXXXXXXe Sra XXXXXX).
FINALIDADE: Relatório dos atendimentos psicoterápicos e
psicopedagógicos de Pr na Clinica MultidisciplinarXXXXXX e
evolução do caso.
AUTORES:____________________ (nome completo da psicóloga),
Psicóloga ,( número do CRP) e XXXXXX (nome completo da
Pedagoga), Pedagoga e Psicopedagoga.
269
269
2 – DESCRIÇÃO DA DEMANDA:
Pr foi encaminhado, após psicodiagnóstico entregue pelos

pais para o colégio, para atendimento multidisciplinar, com
psicóloga e psicopedagoga, por ter 8 anos e 2 meses, estar
cursando o 2º ano do ensino fundamental e ainda não demonstrar
avanços quanto ao seu desenvolvimento na aquisição de leitura e
escrita, não reconhecer as letras, demonstrar dificuldade na
oralidade, substituir e omitir fonemas, apresentar fala e
comportamento infantilizados, imaturidade, falta de autonomia
para as atividades próprias para sua idade, dificuldade de
relacionamento interpessoal e estresse.
270
270

3 – PROCEDIMENTO:
Sessões em grupo com a psicóloga e com a

pedagoga/psicopedagoga
Observações lúdicas, jogos, técnicas vivenciais e atividades de

ludoterapia .
Jogos pedagógicos, utilização de alfabeto móvel, treino da

escrita e leitura, atividades psicopedagógicas específicas.
271
271
4 – ANÁLISE:
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX(nome completo) Psicóloga

Pr participa das sessões com certa variabilidade de temperamento.
Completou quatro meses de tratamento. Apresentou melhora no
relacionamento interpessoal, por conseguir melhorar sua
autoestima, conseguindo se posicionar um pouco mais.
Já demonstra consciência de que deve tentar realizar algumas
atividades próprias da sua idade. Mas se mostra preguiçoso,
esperando que alguém realize as atividades por ele.
Ainda se mostra infantil e despreparado para o dia-a-dia por
excesso de superproteção dos pais.
Demonstra estresse por estar com agenda superlotada de
atividades, muitas vezes não escolhidas por ele e que não são do
seu agrado.
272
272

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX (nome completo da Pedagoga /

Psicopedagoga)
Pr demonstra desinteresse pelas sessões quando as atividades são

de psicopedagogia. Há indícios de que acredita ser uma extensão
das atividades escolares.
Não demonstra empenho em algumas atividades, apresentando

dificuldade nas tarefas e pouca evolução no seu quadro
pedagógico.
Continua com muita dificuldade de aprendizagem, leitura, escrita,

fala e assimilação de conteúdos e memorização.
273
273
5 – CONCLUSÃO:
Pr precisa continuar com as sessões de ludoterapia e

psicopedagogia.
É interessante que Pr faça uma avaliação Neuropsicológica e
acompanhamento com Fonoaudiólogo.
Este relatório multiprofissional não poderá ser utilizado para fins
diferentes do apontado no item de identificação, possui caráter
sigiloso e se trata de documento extrajudicial . Não me
responsabilizo pelo uso dado ao relatório multiprofissional por
parte da pessoa, grupo ou instituição, após a sua entrega em
A validade do presente documento é situacional do momento dos
fatos relatados.
CIDADE E DATA
NOME COMPLETO DOS PROFISSIONAIS E NÚMEROS DE
274
INSCRIÇÃO NO ÓRGÃO DE CLASSE (SE TIVER) E ASSINATURAS
274

IV - LAUDO PSICOLÓGICO
O laudo psicológico é o resultado de um processo de avaliação

psicológica, com finalidade de subsidiar decisões
relacionadas ao contexto em que surgiu a demanda.
Apresenta informações técnicas e científicas dos fenômenos
psicológicos, considerando os condicionantes históricos e
sociais da pessoa, grupo ou instituição atendida.
275
275
• O laudo psicológico é uma peça de natureza e valor técnico-

científico. Deve conter narrativa detalhada e didática, com
precisão e harmonia, tornando-se acessível e compreensível ao
destinatário
• Deve ser construído com base no registro documental

elaborado pela(o) psicóloga(o) e na interpretação e análise dos
dados obtidos por meio de métodos, técnicas e procedimentos
reconhecidos cientificamente para uso na prática profissional
• Deve considerar a demanda, os procedimentos e o raciocínio

técnico-científico da profissional, fundamentado teórica e
tecnicamente, bem como suas conclusões e recomendações,
considerando a natureza dinâmica e não cristalizada do seu
objeto de estudo.
276
276

• O laudo psicológico deve apresentar os procedimentos e

conclusões gerados pelo processo de avaliação psicológica,
limitando-se a fornecer as informações necessárias e relacionadas à
demanda e relatar: o encaminhamento, as intervenções, o
diagnóstico, o prognóstico, a hipótese diagnóstica, a evolução do
caso, orientação e/ou sugestão de projeto terapêutico.
• Nos casos em que a(o) psicóloga(o) atue em equipes

multiprofissionais, e havendo solicitação de um documento
decorrente da avaliação, o laudo psicológico ou informações
decorrentes da avaliação psicológica poderão compor um
documento único. Nesta hiótese, é indispensável que a(o)
psicóloga(o) registre informações necessárias ao cumprimento dos
objetivos da atuação multiprofissional, resguardando o caráter do
documento como registro e a forma de avaliação em equipe.
• Deve-se considerar o sigilo profissional na elaboração do laudo

psicológico em conjunto com equipe multiprofissional, 277
277
O Laudo Psicológico é composto de 6 (seis) itens:
a) Identificação;
c) Procedimento;
d) Análise;
e) Conclusão;
f) Referências.
278
278

Identificação
I - Título: "Laudo Psicológico";

completo ou nome social completo;
III - Nome do solicitante: identificação de quem solicitou o
documento
V- Nome da(o) autora(or): identificação do nome completo ou
nome social completo da(do) psicóloga(o) responsável pela
Regional de Psicologia.
279
279
Descrição da demanda
• Neste item, a(o) psicóloga(o), autora(or) do documento, deve

descrever as informações sobre o que motivou a busca pelo
processo de trabalho prestado, indicando quem forneceu as
informações e as demandas que levaram à solicitação do
documento.
• A descrição da demanda constitui requisito indispensável e

deverá apresentar o raciocínio técnico-científico que justificará
procedimentos utilizados.
280
280

Procedimento
• Neste item, a(o) psicóloga(o) autora(or) do laudo deve

apresentar o raciocínio técnico-científico que justifica o
processo de trabalho realizado pela(o) psicóloga(o) e os
recursos técnico-científicos utilizados no processo de avaliação
psicológica, especificando o referencial teórico metodológico
que fundamentou suas análises, interpretações e conclusões.
• Citar as pessoas ouvidas no processo de trabalho desenvolvido,

as informações objetivas, o número de encontros e o tempo de
duração do processo realizado.
• Os procedimentos adotados devem ser pertinentes à

complexidade do que está sendo demandado
281
281
Análise
• Nessa parte do documento, a(o) psicóloga(o) deve fazer uma

exposição descritiva, metódica, objetiva e coerente com os
dados colhidos e situações relacionadas à demanda em sua
complexidade considerando a natureza dinâmica, não definitiva
e não cristalizada do seu objeto de estudo.
• A análise não deve apresentar descrições literais das sessões ou

atendimentos realizados, salvo quando tais descrições se
justifiquem tecnicamente.
282
282

• Nessa exposição, deve-se respeitar a fundamentação teórica

que sustenta o instrumental técnico utilizado, bem como os
princípios éticos e as questões relativas ao sigilo das
informações. Somente deve ser relatado o que for necessário
para responder a demanda.
• A(o) psicóloga(o) não deve fazer afirmações sem sustentação

em fatos ou teorias, devendo ter linguagem objetiva e precisa,
especialmente quando se referir a dados de natureza subjetiva.
283
283
Conclusão
• Neste item, a(o) psicóloga(o) autora(or) do laudo deve

descrever suas conclusões a partir do que foi relatado na
análise, considerando a natureza dinâmica e não cristalizada do
seu objeto de estudo.
• Na conclusão indicam-se os encaminhamentos e intervenções,

diagnóstico, prognóstico e hipótese diagnóstica, evolução do
caso, orientação ou sugestão de projeto terapêutico.
284
284

• O documento deve ser encerrado com indicação do local, data

na última página.
• É facultado à(ao) psicóloga(o) destacar, ao final do laudo, que

este não poderá ser utilizado para fins diferentes do apontado
no item de identificação, que possui caráter sigiloso, que se
trata de documento extrajudicial e que não se responsabiliza
pelo uso dado ao laudo por parte da pessoa, grupo ou
instituição, após a sua entrega em entrevista devolutiva.
285
285
Referências
• Na elaboração de laudos, é obrigatória a informação das fontes

científicas ou referências bibliográficas utilizadas, em nota de
rodapé, preferencialmente.
286
286

LAUDO PSICOLÓGICO
1- IDENTIFICAÇÃO
AUTORA:. XXXXXX (Nome completo da psicóloga)CRP:XXXXXX

NOME:_______________________ ( Nome completo da criança ) –
Pr/Pessoa referida
IDADE: 9 anos e 2 meses
SOLICITANTES: Colégio XXXXXX (SraXXXXXX) e os pais de Pr (Sr
XXXXXXe Sra XXXXXX)
FINALIDADE: Psicodiagnóstico
287
287
2 – DESCRIÇÃO DA DEMANDA
Os solicitantes pediram o laudo psicológico de Pr tendo em vista

que ele tem se mostrado desmotivado para os estudos e
desatento com relação às atividades escolares. Demonstra
nervosismo, apatia e tristeza constante, bem como
comportamento antissocial.
288
288

3 – PROCEDIMENTO
- Anamnese com os pais

- Entrevista psicológica com Pr
- Observações lúdicas
- Aplicação de Testes psicológicos ( Pfister, ETPC, R2 e BPA)
- Entrevista devolutiva para os pais
289
289
4 – ÁREAS PESQUISADAS
-Inteligência Lógica..................PC 50 (Médio)

-Atenção Concentrada.............PC 30 (Médio Inferior)
-Atenção Dividida.................... PC 50 (Médio)
-Atenção Alternada...................PC 40 (Médio Inferior)
-Atenção Geral..........................PC 40 (Médio Inferior)
290
290

5 – ANÁLISE
Pr apresenta baixo rendimento em trabalhos que exigem atenção,

sendo sua inteligência lógica classificada como média. Apresenta
instabilidade no ritmo de produção, com dificuldade de
planejamento em relação ao tempo e à atividade. Pr demonstra
falta de hábitos de estudo e falta de disciplina, método e
organização no seu dia-a-dia. Isso vai de encontro com sua
vontade de ter uma vida ordenada, organizada e planejada.
Mostra-se estressado, irritado e nervoso, principalmente com

relação ao ambiente familiar, aos conflitos familiares e assuntos
ligados à atual separação dos pais.
291
291
Demonstra falta de determinação. Pr apresenta dificuldade com

relação a firmeza de propósitos e persistência. Pr apresenta sinais
de certa interferência do estado psicológico na administração do
esforço. Demonstra insegurança na tomada de decisões, com
dificuldade para resolver problemas. Apresenta sentimento de
inferioridade e inadequação, bem como falta de confiança em si
mesmo. Há sinais de baixa autoestima.
Pr demonstra tendência ao retraimento e timidez. Mostra-se como

uma pessoa de poucos amigos, que não gosta de se divertir,
evitando o contato social.
292
292

O humor de Pr tende a ser variável. Há indícios de instabilidade

emocional, que gera problemas nos contatos sociais. Apresenta
variabilidade de comportamento, ansiedade aumentada,
ambivalência afetiva e comportamentos contraditórios. A forte
emotividade de Pr, bem como a desordem da mesma tem
provocado mudanças de ânimo, o que interfere nas suas
atividades.
Há sinais relevantes de tristeza, melancolia e depressão.

Demonstra desânimo e pouca disposição.
293
293
6 - CONCLUSÃO:
Pr precisa de tratamento psicoterápico, com sessões individuais

semanais.
Os pais de Pr devem procurar orientações psicológicas, no sentido
de conduzirem a separação do casal de forma a não trazer tanto desgaste
e prejuízo emocional para Pr, bem como conseguirem reorganizar o dia-a-
dia de Pr com mais tranquilidade e harmonia entre eles.
Este documento não poderá ser utilizado para fins diferentes do
apontado no item de identificação, possui caráter sigiloso e se trata de
documento extrajudicial. Não me responsabilizo pelo uso dado ao laudo
por parte das pessoas, após a sua entrega em entrevista devolutiva.
O presente documento encontra-se com validade situacional do
momento presente do indivíduo avaliado.
CIDADE E DATA
Nº DA INSCRIÇÃO NO CRP
ASSINATURA
REFERÊNCIAS: Testes Psicológicos aprovados e considerados favoráveis
294
pelo Conselho Federal de Psicologia
294

V - PARECER PSICOLÓGICO
▪ O parecer psicológico é um pronunciamento por escrito, que tem como
finalidade apresentar uma análise técnica, respondendo a uma questão-
problema do campo psicológico ou a documentos psicológicos
questionados.
▪ O parecer psicológico visa a dirimir dúvidas de uma questão-problema
ou documento psicológico que estão interferindo na decisão do
solicitante, sendo, portanto, uma resposta a uma consulta.
▪ Exige, da(o) psicóloga(o), conhecimento específico e competência no
assunto.
▪ O resultado do parecer psicológico pode ser indicativo ou conclusivo.
▪ O parecer psicológico não é um documento resultante do processo de
avaliação psicológica ou de intervenção psicológica.
295
295
O Parecer é composto de 5 (cinco) itens:
a) Identificação;
c) Análise;
d) Conclusão;
e) Referências.
296
296

Identificação
I - Título: "Parecer Psicológico";

II - Nome da pessoa ou instituição objeto do questionamento (ou
do parecer);
III - Nome do solicitante: identificação de quem solicitou o
documento,
V - Nome da(o) autora(or): identificação do nome completo ou
nome social completo da(o) psicóloga(o) responsável pela
Regional de Psicologia e titulação que comprove o conhecimento
específico e competência no assunto.
297
297
Descrição da Demanda
• Destina-se à transcrição do objetivo da consulta ou demanda.

Deve-se apresentar as informações referentes à demanda e
finalidades do parecer.
• A descrição da demanda deve justificar a análise realizada.
298
298

Análise
• A discussão da questão específica do Parecer Psicológico se

constitui na análise minuciosa da questão explanada e
argumentada com base nos fundamentos éticos, técnicos e/ou
conceituais da Psicologia, bem como nas normativas vigentes
que regulam e orientam o exercício profissional.
299
299
Conclusão
• Neste item, a(o) psicóloga(o) apresenta seu posicionamento

sobre a questão-problema ou documentos psicológicos
questionados.
• O documento deve ser encerrado com indicação do local, data
na última página.
• É facultado à(ao) psicóloga(o) destacar, ao final do parecer, que
este não poderá ser utilizado para fins diferentes do apontado
no item de identificação, que possui caráter sigiloso, que se
trata de documento extrajudicial e que não se responsabiliza
pelo uso dado ao parecer por parte da pessoa, grupo ou
instituição, após a sua entrega ao beneficiário, responsável legal
300
e/ou solicitante do serviço prestado.
300

Referências
• Na elaboração de pareceres psicológicos, é obrigatória a

informação das fontes científicas ou referências bibliográficas
utilizadas, em nota de rodapé, preferencialmente.
301
301
PARECER PSICOLÓGICO
1. IDENTIFICAÇÃO
Autor(a):_____________________ (nome do(a) psicólogo(a)) –

Especialista Clínico.
Nº de Inscrição no CRP : XXXXXX
Solicitante: Mm. Sr. Juiz Dr XXXXXX(nome completo do juiz)
daXXXVara Familiar da Comarca XXXXXX
Nome: ___________________ (nome completo do psicólogo avaliador
e sua inscrição no CRP)
Finalidade: Verificar validade de avaliação psicológica feita pelo
psicólogo ________________________ (nome completo do psicólogo).
302
302

2. DESCRIÇÃO DA DEMANDA
O presente Parecer trata de solicitação do Mm. Sr. Juiz Dr. XXXXXX da

XXXXXX Vara Familiar, da Comarca XXXXXX sobre a validade de
Avaliação Psicológica. A Avaliação Psicológica, que se encontra nos
Autos do Processo nº XXXXXX de Separação Judicial, é peça que foi
utilizada por uma das partes (a mãe XXXXXX como prova alegada de
incapacidade emocional da parte que acabou não ficando com a
guarda dos filhos quando da separação (o pai XXXXXX), motivo pelo
qual esta última (o pai) requer do Juiz a “Revisão de Guarda”. A parte,
agora contestando, solicita a invalidação da Avaliação Psicológica,
alegando que o documento não tem respaldo ético legal, vez que o
psicólogo XXXXXX (nome completo do psicólogo) era muito amigo da
parte que ficou com a guarda. Diz ainda que a avaliação não está
isenta da neutralidade necessária, pois o psicólogo deu informações
baseadas na versão do “amigo” e que consigo só falou uma vez,
apresentando interpretações pessoais e deturpadas.
Requer, portanto, o Mm. Juiz, parecer sobre a validade da contestada
303
Avaliação Psicológica.
303
3. ANÁLISE
Foi feita uma análise minuciosa da peça “Avaliação Psicológica”

constante nos autos, realizado uma vistoria e verificada a
existência ou não de falhas técnicas ou éticas.
Foi feito um estudo a respeito da interferência negativa do

envolvimento afetivo no trabalho do psicólogo.
304
304

4. CONCLUSÃO
Diante da Análise e do Estudo que foram feitos, concluo que a

“Avaliação Psicológica” contestada não deve ser invalidada, visto
que a mesma foi feita seguindo respaldos éticos legais necessários.
O psicólogo em nenhum momento atuou dando informações

baseadas na versão de “amigo”. O mesmo fez um trabalho ético e
legal, seguindo e utilizando métodos e técnicas psicológicas
configuradas de acordo com disposto na legislação e Resoluções
do CFP sobre a matéria. O psicólogo utilizou de testes,
observações e entrevistas minuciosas para produzir a Avaliação
Psicológica.
305
305
Este documento não poderá ser utilizado para fins diferentes do

apontado no item de identificação e possui caráter sigiloso .Não
me responsabilizo pelo uso dado ao parecer por parte da pessoa,
grupo ou instituição, após a sua entrega ao beneficiário,
responsável legal e/ou solicitante do serviço prestado.
O presente documento tem validade permanente.
CIDADE E DATA
NÚMERO DO REGISTRO DO CONSELHO (CRP) E ASSINATURA
REFERÊNCIAS: Não foi utilizada nenhuma referência específica
306
306

GUARDA DOS DOCUMENTOS E CONDIÇÕES DE GUARDA
▪ Os documentos escritos decorrentes da prestação de serviços psicológicos,

bem como todo o material que os fundamentaram, sejam eles em forma física
ou digital, deverão ser guardados pelo prazo mínimo de 5 (cinco) anos.
▪ A responsabilidade pela guarda do material cabe à(ao) psicóloga(o), em
conjunto com a instituição em que ocorreu a prestação dos serviços
profissionais.
▪ Esse prazo poderá ser ampliado nos casos previstos em lei, por determinação
judicial, ou em casos específicos em que as circunstâncias determinem que
seja necessária a manutenção da guarda por maior tempo.
307
307
Prazo de Validade do Conteúdo dos Documentos
• O prazo de validade do conteúdo do documento escrito,

decorrente da prestação de serviços psicológicos, deverá ser
indicado no último parágrafo do documento.
• A validade indicada deverá considerar a normatização vigente

na área em que atua a(o) psicóloga(o), bem como a natureza
dinâmica do trabalho realizado e a necessidade de atualização
contínua das informações.
• Não havendo definição normativa, o prazo de validade deve ser

indicado pela(o) psicóloga(o), levando em consideração os
objetivos da prestação do serviço, os procedimentos utilizados,
os aspectos subjetivos e dinâmicos analisados e as conclusões
obtidas
308
308

• No caso de interrupção do trabalho da(do) psicóloga(o), por

quaisquer motivos, o destino dos documentos deverá seguir o
recomendado no Art. 15 do Código de Ética Profissional do
Psicólogo.
• (Art. 15 do Código de Ética Profissional do Psicólogo – Em caso

de interrupção do trabalho do psicólogo, por quaisquer
motivos, ele deverá zelar pelo destino dos seus arquivos
confidenciais. § 1° – Em caso de demissão ou exoneração, o
psicólogo deverá repassar todo o material ao psicólogo que vier
a substituí-lo, ou lacrá-lo para posterior utilização pelo
psicólogo substituto. § 2° – Em caso de extinção do serviço de
Psicologia, o psicólogo responsável informará ao Conselho
Regional de Psicologia, que providenciará a destinação dos
arquivos confidenciais).
309
309
DESTINO E ENVIO DE DOCUMENTOS
• Os documentos produzidos pela(o) psicóloga(o) devem ser

entregues diretamente ao beneficiário da prestação do serviço
psicológico, ao seu responsável legal e/ou ao solicitante, em
• É obrigatório que a(o) psicóloga(o) mantenha protocolo de

entrega de documentos, com assinatura do solicitante,
comprovando que este efetivamente o recebeu e que se
responsabiliza pelo uso e sigilo das informações contidas no
documento.
• Os documentos produzidos poderão ser arquivados em versão

impressa, para apresentação no caso de fiscalização do
Conselho Regional de Psicologia ou instâncias judicial.
310
310

35.
Entrevista
Devolutiva
311
311
• Para entrega do relatório e laudo psicológico, é dever da(o)

psicóloga(o) realizar ao menos uma entrevista devolutiva à
pessoa, grupo, instituição atendida ou responsáveis legais.
• Na impossibilidade desta se realizar, a(o) psicóloga(o) deve

explicitar suas razões.
• Nos demais documentos produzidos com base na resolução

06/2019, é recomendado à(ao) psicóloga(o), sempre que
solicitado, realizar a entrevista devolutiva.
312
312

ENTREVISTA DEVOLUTIVA NO PSICODIAGNÓSTICO
▪ A entrevista devolutiva é um direito dos pais /educadores.

▪ É um dever do psicólogo.
▪ O fornecimento dos resultados é parte fundamental no
Psicodiagnóstico.
▪ Na entrevista devolutiva será entregue uma cópia escrita do
resultado final do Psicodiagnóstico, com conversa sobre as
informações obtidas durante todo o processo .
▪ Participam da entrevista devolutiva os pais/educadores e o
psicólogo.
313
313
• Deve-se utilizar de linguagem clara e que facilite a conversação.

Evitar o uso da linguagem técnica, termos que são difíceis de
ser entendidos por leigos. No início da entrevista devolutiva o
psicólogo faz um rapport, retomando os motivos e objetivos do
Psicodiagnóstico, a demanda do orientando e a maneira como
o processo de avaliação foi conduzido.
• O psicólogo apresenta os resultados para os pais, se mostrando

aberto para todas as explicações necessárias, esclarecendo
todas as dúvidas, deixando claro que é um momento de troca
de informações e conversa aberta.
• A entrevista devolutiva é um momento muito importante do

Psicodiagnóstico, pois na conversa com os pais é falado tudo
que foi coletado.
314
314

• O psicólogo deve ter empatia e ficar atento à tolerância ou não

dos pais/educadores às informações ditas. O psicólogo
entrevistador deve estar sempre preocupado em se expressar
claramente, tentando fazer o fechamento dos assuntos de
forma que os pais/educadores também assim procedam.
Lembrar que as ideias oferecidas não se referem a uma verdade
absoluta e definitiva sobre o sujeito.
• Fazer recomendações terapêuticas (se tiver) e propor

encaminhamentos apenas no final.
315
315
• Sendo este um momento de troca, deve-se permitir aos

pais/educadores questionar dados, expressar seus sentimentos,
pensamentos e dúvidas. Evitar preocupação com o tempo, afinal
a entrevista devolutiva pode se estender por mais de uma
sessão.
• A entrevista devolutiva deve ser construída visando e

valorizando a ajuda a ser dada para a criança.
• Uma cópia é entregue para os pais/educadores e outra é

entregue para ser encaminhada para outros interessados.
• Fazer um protocolo de recebimento das cópias e da entrevista

devolutiva.
316
316

Considerações Úteis Para Elaboração de Documentos Psicológicos
▪ Trabalhar utilizando da observação E combinações de dados.

▪ Não fazer uma combinação ou qualquer dedução de ordem
psicológica, sem verificar o levantamento de dados e o
material coletado.
▪ É preciso se ter em mente o objetivo do trabalho.
Informações desnecessárias para cada caso específico devem
ser evitadas.
317
317
• Procurar fazer um levantamento de dados organizado e dividido

por assuntos.
• Em uma folha colocar tudo do intelecto/trabalho/produção
• Em outra folha colocar tudo do social/comportamento/

personalidade.
• E em uma outra folha colocar sobre o afetivo/sexual (só se

necessário para o caso)
318
318

• Em caso de elaboração de laudos ou sínteses psicológicas, ler e

reler o levantamento de dados quantas vezes for necessário, até
se ter em mente a pessoa.
• Redigir a análise do laudo ou síntese de testes em forma de

texto.
• Ter o cuidado para não fazer simplesmente um novo

levantamento de dados, sem que os mesmos sejam alinhavados
com coerência.
319
319
• Redação bem estruturada e definida, expressando o que se quer

comunicar
• Ordenação que possibilite a compreensão
• Estrutura, composição de parágrafos ou frases e correção

gramatical
320
320

• Linguagem profissional evitando a diversidade de significações

da linguagem popular
• Clareza → Ordenamento adequado dos conteúdos
• Concisão → Emprego da linguagem adequada, da palavra exata

e necessária
• Harmonia → Correlação adequada das frases, no aspecto

sonoro e ausência de cacofonias
321
321
• Economia de palavras: uma frase bem construída dispensa

repetições e palavras inúteis. Menor quantidade de palavras
facilita o entendimento rápido. Mas economizar palavras não
significa deixar de lado informações importantes.
• Coerência: uma perspectiva colocada no início de um período

deve manter-se até o fim. Formas coerentes devem ser usadas.
Não se pode prejudicar o significado da informação.
322
322

• A produção dos documentos escritos deve se basear

exclusivamente nos instrumentos técnicos  entrevistas, testes,
observações, dinâmicas de grupo, escuta e intervenções verbais.
• O documento deve considerar a natureza dinâmica, não

definitiva e não cristalizada do seu objeto de estudo.
323
323
• Linguagem precisa, clara, inteligente e concisa restringir às

informações que se fizerem necessárias, recusando qualquer
tipo de consideração que não tenha relação com a finalidade do
documento.
• Rubricar todas as laudas (da primeira até a penúltima) e assinar

a última.
• Fazer um serviço responsável, um trabalho de qualidade,

respeitando os princípios éticos (sigilo, etc.).
324
324

• Clareza e elegância da escrita: o texto deve ser claro para os

leitores. É importante preocupar-se com a boa forma em todos
os aspectos.
• Seleção de palavras: utilizar palavras úteis, cujo significado seja

de uso e alcance corrente. Evitar expressões padronizadas,
jargões profissionais. Consultar sempre um dicionário, em caso
de dúvida.
325
325
• Relação entre dados: procurar uma relação lógica entre os

dados. É evidente que os dados se relacionam e interferem uns
nos outros. Esta é a questão a ser desvendada.
• Ordem na escrita: fazer um texto ordenado dentro da

sequência a seguir :
-1º intelecto/produção/trabalho
-2º social/comportamento/personalidade
-3º afetivo/sexual(se for o caso)
326
326

DESPEDINDO DOS QUERIDOS ALUNOS
Chegamos no final dos nossos trabalhos neste curso.

Espero que tenham gostado. Aproveitem tudo que
conversamos aqui de forma produtiva, lembrando que
nosso sucesso é proporcional ao nosso empenho.
Se precisarem de mim, podem entrar em contato.
327
327
Obrigada!
328
328


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Psicodiagnóstico Infantil, Ludoterapia e

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PROFESSORA ANA LÚCIA CHIARADIA

Psicóloga, advogada mediadora

PROFESSORA TATIANA ALVES GUIMARÃES

Psicóloga Sistêmica (CRP 04/13541),

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Olá colega psicólogo,

3 – Não transmita estes conhecimentos exclusivos para outras pessoas.

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Tem como objetivo avaliar o

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Pode ser utilizado de forma individual e coletiva.

Entregar o caderno e a folha de protocolo.

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Utilizar o crivo para computar as respostas corretas,

Menina de 10 anos (E.F.)

Essa tabela não

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Grupos Itens Erros Desempenhos

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RB - Relações Básicas: raciocínios de soma, subtração, divisão, multiplicação,

RE - Relações Específicas: raciocínios característicos de algum tipo de

RG - Relações Gestálticas: raciocínios relacionados com os princípios e leis gerais

RC - Relações Complexas: raciocínios mais complexos, que envolvem alguns

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▪ Teste não verbal de inteligência para crianças de Rynaldo de Oliveira.

▪ São utilizados, também, folha de respostas, crivo de correção e

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▪ A aplicação do teste é individual.

▪ As instruções padronizadas devem ser lidas atentamente e

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▪ Eu vou mostrar a você vários cartões parecidos com este (mostrar a

Este cartão tem um desenho grande na parte de cima e alguns

Mostre qual destes desenhos pequenos é o que completa o desenho

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▪ Você entendeu? Se tiver alguma dúvida, pergunte agora. Então

▪ Se a resposta for incorreta na prancha 1, dizer:

Não, o pedaço que completa o desenho é o rabo do cavalo(apontar).

Mostrar a prancha 2 e dizer:

Então, qual destes desenhos pequenos completa o desenho grande?

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▪ Caso a criança erre o item 1 e acerte o 2, ler as instruções para a resposta

▪ Se a criança não acerta a prancha 1 nesta segunda aplicação, repetir a

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