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normativas
AC-15
2018
Atualização das tabelas
normativas do teste de
Atenção Concentrada AC-15
Região Centro-oeste
Participantes
Participaram da pesquisa, 562 pessoas com idades entre
16 e 60 anos (M=28,60; DP=9,48), provenientes de Goiás
(63,3%) e do Distrito Federal (36,7%). No que diz respeito ao
sexo, 54,8% eram mulheres e 45,2% homens. Em relação a
escolaridade, estas variaram entre o ensino médio (22,6%) e o
superior (77,4%). A Tabela 1 apresenta a distribuição das fre-
quências em relação ao sexo e à escolaridade dos participantes.
Resultados
A fim de verificar a existência de diferenças no desempenho
dos participantes no AC-15 em função da escolaridade, foram
comparadas as médias do total de pontos por meio do Teste t
de Student, considerando esta variável. Serão apresentados
os resultados das comparações realizadas com a pontuação
obtida em cada uma das três partes de cinco minutos do teste,
para o escore total (soma das três partes) e também para a
medida de consistência de trabalho. Os resultados podem ser
observados na Tabela 2.
Tabela 2. Médias, desvios-padrão e Teste t de Student, dos pontos
do AC-15 em função da escolaridade para cada parte do teste, total
de pontos e consistência de trabalho para a região Centro-oeste
Ensino médio Ensino superior
AC-15 t
N=127 N=435
Média 69,09 76,21
1ª parte -3,656**
DP 20,92 18,82
Média 75,34 84,23
2ª parte -4,396**
DP 21,22 19,68
Média 78,98 87,83
3ª parte -4,155**
DP 22,68 20,64
Média 223,40 248,26
AC-15 Total -4,413**
DP 58,66 55,01
Média 9,89 11,62
Consistência -1,132
DP 16,67 14,64
**Significante a 0,01.
A análise da Tabela 2 mostra que foram observa-
das diferenças estatisticamente significativas entre as
Atualização das tabelas normativas AC-15 - 2018 5
médias dos totais de pontos do AC-15 em função da
escolaridade para a primeira (t=-3,656, p<0,001), se-
gunda (t=-4,396, p<0,001) e terceira parte da aplicação
(t=-4,155, p<0,001) e também para o total de pontos no
teste (t=-4,413, p<0,001). Esses resultados justificam a
necessidade de elaboração de tabelas de normas separa-
das considerando essa variável para a amostra da região
Centro-oeste. Em todos os casos, a média do ensino supe-
rior foi maior quando comparada com a do ensino médio.
A diferença entre as médias da consistência de trabalho
não foi estatisticamente significante por esse motivo foi
elaborada somente uma tabela geral para o Centro-Oeste.
Região Sudeste
Participantes
Nesta região, a amostra contou com 1.892 participantes com
idades entre 16 e 59 anos (M=28,41; DP=7,69), dos estados de
São Paulo (91,0%), Minas Gerais (5,3%) e Rio de Janeiro (3,7%).
Quanto ao sexo, a amostra constituiu-se por 1.071 (56,6%) pes-
soas do sexo masculino e 821 (43,4%) do feminino. Em relação
à escolaridade, 73,7% pertenciam ao grupo com ensino superior
e 26,3% tinham o ensino médio. A Tabela 3 apresenta a dis-
tribuição das frequências em relação à escolaridade e ao sexo.
Tabela 3. Distribuição da amostra em função do sexo e da
escolaridade para a região Sudeste
Feminino Masculino Total
Escolaridade
N % N % N %
Ensino médio 194 23,6 303 28,3 497 26,3
Ensino superior 627 76,4 768 71,7 1.395 73,7
Total 821 43,4 1.071 56,6 1.892 100,0
Resultados
6 Departamento de produtos e pesquisa - Vetor Editora
Com a finalidade de investigar a existência de diferenças
estatisticamente significativas entre as médias da pontuação
no AC-15 das pessoas com ensino médio e superior, foi rea-
lizada a comparação dos resultados destes grupos por meio
do teste t de Student. A Tabela 4 apresenta os resultados das
comparações realizadas com a pontuação obtida nas três par-
tes do teste, para o total de pontos e também para a medida
de consistência de trabalho.
Tabela 4. Médias, desvios-padrão e Teste t de Student, dos pon-
tos do AC-15 em função da escolaridade para cada parte do teste,
total de pontos e consistência de trabalho para a região Sudeste
Ensino médio Ensino superior
AC-15 t
N=497 N=1.395
Média 71,66 82,48
1ª parte -10,847**
DP 18,85 19,18
Média 82,26 92,41
2ª parte -10,216**
DP 19,98 18,68
Média 80,69 92,87
3ª parte -11,550**
DP 20,83 18,22
Média 234,61 267,76
AC-15 Total -11,821**
DP 55,62 52,98
Média 9,03 10,39
Consistência -1,961*
DP 13,69 11,88
**Significante a 0,01.
* Significante a 0,05.
Região Sul
Participantes
Nesta região, a amostra contou com 609 participantes
com idades entre 16 e 59 anos (M=26,36; DP=7,92), dos
estados do Paraná (70,0%), Santa Catarina (16,6%) e Rio
Grande do Sul (13,4%). Quanto ao sexo, 67,3% eram mu-
lheres e 32,7% homens. No que diz respeito à escolaridade,
88,8% tinham o ensino superior e 11,2% o médio. A Tabela
5 apresenta a distribuição das frequências em relação à
escolaridade e ao sexo.
Tabela 5. Distribuição da amostra em função do sexo e da
escolaridade para a região Sul
Feminino Masculino Total
Escolaridade
N % N % N %
Ensino médio 30 7,3 38 19,1 68 11,2
Ensino superior 380 92,7 161 80,9 541 88,8
Total 410 67,3 199 32,7 609 100,0
Resultados
Para verificar a existência de diferenças entre as médias
das pontuações e da consistência de trabalho do AC-15 em
função da escolaridade dos participantes para a amostra da
região Sul, foi utilizado o teste t de Student. O resultado pode
ser observado na Tabela 6.
Participantes
Participaram da pesquisa do AC-15, 3.063 pessoas com ida-
des entre 16 e 60 anos (M=28,04; DP=8,14). Os testes foram
aplicados em estados de três regiões do território brasileiro a
saber: Centro-oeste (18,3%), Sudeste (61,8%) e Sul (19,9%).
No que diz respeito ao sexo: 50,2% eram mulheres e 49,8%
homens. Em relação à escolaridade, esta variou entre o en-
sino médio (22,6%) e superior (77,4%). A Tabela 7 apresenta
a distribuição das frequências em relação à região e ao sexo
dos participantes.
Referências
Anastasi, A., & Urbina, S. (2000). Testagem psicológica (7ª ed.).
Porto Alegre, RS: Artes Médicas.
Boccalandro, E. R. (2003). Teste de Atenção Concentrada AC-15.
São Paulo, SP: Vetor.
Cohen, J. (1988). Statistical power analysis for the behavioral
sciences. New Jersey, NJ: Lawrence Erlbaum Associates.
Cohen, R. J., Swerdlik, M. E., & Sturman, E. D. (2014). Testagem
e avaliação psicológica: introdução a testes e medidas. Porto
Alegre, RS: McGrawHill/Artmed.
Conselho Federal de Psicologia. (2018). Resolução CFP n o
09/2018. Estabelece as diretrizes para a realização de
Avaliação Psicológica no exercício profissional da psicóloga
e do psicólogo, regulamenta o Sistema de Avaliação de
Testes Psicológicos – SATEPSI e revoga as Resoluções
no 002/2003, no 006/2004 e no 005/2012 e Notas Técnicas
no 01/2017 e 02/2017. Recuperado de https://atosoficiais.