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normativas
AC
2018
Atualização das tabelas
normativas do teste AC –
Atenção Concentrada
Região Sul
Participantes
A amostra foi composta por 1.477 participantes com ida-
des entre 18 e 64 anos (M= 32,18; DP= 10,88), da região
Sul do país, sendo 68,7% do Paraná, 16,5% do Rio Grande
do Sul e 14,8% de Santa Catarina. No que diz respeito ao
sexo, 65,3% eram homens e 34,7% mulheres. Em relação ao
nível de escolaridade, 49,3% tinham o ensino médio, 26,5%,
Resultados
Para verificar a existência de diferenças estatisticamente
significantes entre as médias dos participantes em função da
escolaridade, foi utilizada a análise de variância (ANOVA) e
o teste de post hoc de Tukey para identificar quais grupos se
diferenciaram. Os resultados indicaram diferenças entre os
níveis de escolaridade [F(2,1474)=69,241, p<0,001]. O teste post
hoc de Tukey é apresentado na Tabela 2 e mostra diferenças
entre os três níveis de escolaridade com um aumento progres-
sivo na média do total de pontos no AC, conforme aumenta
a escolaridade. Estes resultados justificam a elaboração de
normas separadas em função desta variável.
Região Sudeste
Participantes
A amostra foi constituída por 2.094 participantes com ida-
des entre 18 e 64 anos (M= 32,76; DP= 9,86), sendo 81,9%
homens e 18,1% mulheres, da região Sudeste do país, distribu-
ídos da seguinte maneira: 34,0% do Espírito Santo, 20,0% de
Minas Gerais, 11,6% do Rio de Janeiro e 34,4% de São Paulo.
Quanto à escolaridade, 54,7% tinham o ensino médio, 25,1%
o superior e 20,2% o fundamental. A Tabela 3 apresenta a
distribuição das frequências em relação à escolaridade e ao
sexo para a região Sudeste.
Resultados
O resultado da ANOVA entre as médias do total de pontos
do Teste AC em função da escolaridade dos participantes foi
estatisticamente significante [F(2,2091)=52,574, p<0,001].
O teste de post hoc de Tukey, que é apresentado na Tabela
4, mostra diferenças entre os três níveis de escolaridade e
um aumento progressivo na média do total de pontos no AC
conforme aumenta o nível de escolaridade. Este resultado
justifica a elaboração de normas separadas em função desta
variável para a região Sudeste.
Região Centro-oeste
Participantes
Nesta região, a amostra teve 1.483 participantes com idades
entre 18 e 62 anos (M= 29,60; DP= 10,26), sendo 66,1% de
Goiás, 9,8% do Mato Grosso, 11,4% do Mato Grosso do Sul e
12,7% do Distrito Federal. Quanto ao sexo, 66,6% eram homens
e 33,4% mulheres. A distribuição de acordo com o nível de escola-
Atualização das tabelas normativas AC - 2018 7
ridade da amostra foi a seguinte: 50,5% tinham o ensino médio,
24,8%, o superior e 24,7%, o fundamental. A Tabela 5 mostra a
distribuição das frequências em relação à escolaridade e ao sexo.
Tabela 5. Distribuição da amostra em função do sexo e da
escolaridade para a região Centro-oeste
Feminino Masculino Total
Escolaridade
N % N % N %
Ensino FUNDAMENTAL 58 11,7 308 31,2 366 24,7
Ensino médio 259 52,2 490 49,6 749 50,5
Ensino superior 179 36,1 189 19,1 368 24,8
Total 496 33,4 987 66,6 1.483 100,0
Resultados
Os resultados da ANOVA entre as médias do total de pontos
do Teste AC por nível de escolaridade mostraram diferenças sig-
nificantes [F(2,1480)=23,308, p<0,001] e os resultados do teste
de Tukey, apresentados na Tabela 6, justificam a elaboração de
normas separadas de acordo com esta variável. Ainda pode ser ob-
servado o aumento das médias com a progressão da escolaridade.
Resultados
A ANOVA entre os níveis de escolaridade desta amos-
tra mostrou diferenças significativas [F(2,2597)=92,440,
p<0,001] e os resultados do teste de Tukey indicaram que
as médias dos três grupos se diferenciaram (Tabela 8), o que
justifica que sejam elaboradas normas separadas em função
da escolaridade dos participantes.
Região Norte
Participantes
Participaram deste estudo 900 adultos com idades entre 18 e
60 anos (M= 31,64; DP= 9,39), da região Norte do país, sendo
57,6% do Pará e 42,4% de Roraima. Do total de participantes,
80,6% eram do sexo masculino e 19,4% do feminino. Quanto à
escolaridade, 70,2% tinham o ensino médio, 15,0% o superior e
14,8% o fundamental. A Tabela 9 apresenta a distribuição das
frequências em relação à escolaridade e ao sexo dos participantes.
Tabela Geral
Participantes
Participaram deste estudo 8.554 adultos, sendo 2.202 do
sexo feminino (25,7%) e 6.352 do masculino (74,3%) com
idades entre 18 e 64 anos (M= 31,47; DP= 10,29). Conforme
já mencionado anteriormente, os testes foram aplicados em
estados das cinco regiões sociodemográficas do Brasil, com
a seguinte distribuição: 1.477 participantes da Região Sul
(17,3%), 2.094 do Sudeste (24,5%), 1.483 do Centro-Oeste
(17,3%), 2.600 do Nordeste (30,4%) e 900 do Norte (10,5%).
No que diz respeito à escolaridade, 54,2% tinham o ensino
médio, 25,6% o superior e 20,2% o fundamental. A Tabela 11
apresenta a distribuição das frequências em relação à escola-
ridade e ao sexo dos participantes.
Resultados
No que diz respeito à escolaridade, o resultado da Análise
de Variância (ANOVA) mostrou a existência de diferença
estatisticamente significante entre as médias do total de pon-
tos do AC quando se consideram os dados da amostra total
[F(2,8551)=211,850, p<0,001]. Foi utilizado o teste de Tukey
para verificar quais grupos de escolaridade se diferenciaram.
Os resultados são apresentados na Tabela 12.
Estudo de precisão
A amostra foi constituída por 275 participantes com ida-
des entre 18 e 64 anos (M=30,85; DP=11,79), sendo 39,6%
eram homens e 60,4% mulheres. Com relação à escolaridade,
3,6% tinham o ensino fundamental, 29,5%, o médio e 66,9%,
o superior. Todos os participantes que colaboraram com esse
estudo também integraram o grupo da amostra total de nor-
matização, descrito anteriormente. No que diz respeito a re-
gião, 17,8% pertenciam ao Centro-oeste, 21,8%, ao Nordeste,
11,3%, ao Norte, 18,5%, ao Sudeste e 30,5%, ao Sul.
Conforme informado anteriormente, para verificar a preci-
são do Teste AC, foi utilizado o método do teste e reteste. Os
participantes foram submetidos ao teste duas vezes em um
intervalo que variou entre 7 e 10 dias. Foram obtidos os totais
de pontos nas duas aplicações e, em seguida, foi realizada a
correlação de Pearson (r). As análises foram separadas por
região e para a amostra total. Os resultados são apresentados
na Tabela 13.
Tabela 13. Correlações entre os totais de pontos do AC no
teste e no reteste por região e para a amostra total
Região r
Centro-oeste 0,833**
Nordeste 0,747**
Norte 0,810**
Sudeste 0,790**
Sul 0,828**
Total 0,797**
** Significantes a 0,01.
Referências
Anastasi, A., & Urbina, S. (2000). Testagem psicológica (7ª ed.). Porto
Alegre, RS: Artes Médicas.
Cambraia, S. V. (2003). Teste AC. São Paulo, SP: Vetor.
Cohen, J. (1988). Statistical power analysis for the behavioral sciences.
Nova Jersey, NJ: Lawrence Erlbaum.
Cohen, R. J., Swerdlik, M. E., & Sturman, E. D. (2014). Testagem
e avaliação psicológica: introdução a testes e medidas. Porto
Alegre, RS: McGrawHill/Artmed.
Conselho Federal de Psicologia. (2018, 10 de junho). Resolução CFP no
09/2018. Estabelece as diretrizes para a realização de Avaliação
Psicológica no exercício profissional da psicóloga e do psicólogo,
regulamenta o Sistema de Avaliação de Testes Psicológicos –
SATEPSI e revoga as Resoluções no 002/2003, no 006/2004 e no
005/2012 e Notas Técnicas no 01/2017 e 02/2017. Recuperado de
https://atosoficiais.com.br/cfp/resolucao-cfp-n-9-2018-estabelece-
diretrizes-para-a-realizacao-de-avaliacao-psicologica-no-
1 11 18 25 16
Inferior
5 31 46 50 41
10 41 56 59 53
Médio inferior 20 54 66 70 63
25 58 71 74 68
30 61 74 78 71
40 67 81 84 77
Médio 50 71 88 90 83
60 75 92 97 90
70 81 98 105 97
75 84 104 108 101
Médio superior 80 88 108 113 106
90 102 121 125 118
Superior 95 113 131 132 129
Muito superior 99 130 140 143 141
N 358 728 391 1.477
Média 71,01 86,76 90,81 84,01
DP 23,30 25,05 25,05 25,75