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Atualização das tabelas

normativas

AC
2018
Atualização das tabelas
normativas do teste AC –
Atenção Concentrada

Considerando o disposto na Resolução nº 009/2018 do Con-


selho Federal de Psicologia (CFP) referente ao vencimento
dos estudos normativos dos testes psicológicos com parecer
favorável e reforçando o compromisso da Vetor Editora em
manter atualizadas as pesquisas com os testes psicológicos
editados, serão apresentados os novos estudos normativos
aprovados pelo CFP, em outubro de 2018, para o Teste de
Atenção Concentrada – AC. Dessa forma, as novas tabelas
normativas constantes neste material devem servir como
parâmetros de avaliação e interpretação dos resultados do
teste nas avaliações psicológicas para os mais diversos fins
em que ele for utilizado.
Esta pesquisa teve a finalidade de atualizar os dados
normativos contidos no manual do Teste AC (Cambraia,
2003), aprovado pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP).
Os testes foram aplicados entre os anos de 2015 e 2018, em
diferentes contextos de avaliação psicológica, como processos
seletivos, obtenção ou renovação da Carteira Nacional de
Habilitação (CNH), porte de armas e também em estudantes
universitários. Todos foram informados de que a participação
era voluntária e, nos casos de avaliação para o contexto do
trânsito, porte de arma e seleção de pessoal, que a decisão
por colaborar ou não com a pesquisa não interferiria em seu
processo de avaliação. Os resultados foram utilizados para
a elaboração de novas tabelas normativas e realização de
estudos de precisão. As aplicações ocorreram em diferentes
Estados do Brasil, nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste,
Nordeste e Norte. Para cada região será apresentada a des-
crição da amostra e a distribuição da frequência dos partici-
pantes em relação às variáveis sexo e nível de escolaridade.
Em seguida, serão apresentados os resultados das análises
estatísticas que foram realizadas para verificar a existência
Atualização das tabelas normativas AC - 2018 3
de diferenças estatisticamente significantes entre as médias
do total de pontos do AC em função da escolaridade dos
participantes. Para isso foram calculadas as Análises de Va-
riância (ANOVA) e os respectivos testes post hoc de Tukey,
para verificar quais grupos se diferenciaram e assim definir
a necessidade, ou não, de elaboração de tabelas de percentis
separadas, considerando essa variável. Em todas as análises
estatísticas foi adotado o nível de significância de 0,05.
A precisão ou fidedignidade foi obtida por meio do método de
teste-reteste. Segundo Anastasi e Urbina (2000) esta é a forma
mais adequada para se obter o coeficiente de precisão de um
teste de rapidez. O teste-reteste é considerado “uma estimativa
de confiabilidade obtida pela correlação de pares de escores da
mesma pessoa em duas administrações diferentes do mesmo
teste” (Cohen, Swerdlik, & Sturman, 2014, p. 150). Nesse sen-
tido, o coeficiente de precisão obtido por este método também
pode ser considerado uma medida de estabilidade, uma vez que
cada pessoa é avaliada pelo mesmo teste em ocasiões diferentes,
separadas por um intervalo de tempo (Urbina, 2007). Zanon e
Hauck Filho (2015) afirmam que a fidedignidade obtida dessa
forma é o método mais intuitivo para se realizar a avaliação da
consistência dos escores de um teste ao longo do tempo.
Após os resultados estatísticos, serão apresentadas as ta-
belas de normas em percentis para o Teste AC em função da
escolaridade, para cada uma das regiões e para a amostra total.

Região Sul
Participantes
A amostra foi composta por 1.477 participantes com ida-
des entre 18 e 64 anos (M= 32,18; DP= 10,88), da região
Sul do país, sendo 68,7% do Paraná, 16,5% do Rio Grande
do Sul e 14,8% de Santa Catarina. No que diz respeito ao
sexo, 65,3% eram homens e 34,7% mulheres. Em relação ao
nível de escolaridade, 49,3% tinham o ensino médio, 26,5%,

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o superior e 24,2%, o fundamental, ou seja, a maioria dos
participantes apresentava a escolaridade correspondente ao
ensino médio. A Tabela 1 apresenta distribuição das frequ-
ências dos participantes em relação à escolaridade e ao sexo.
Tabela 1. Distribuição da amostra em função do sexo e da
escolaridade para a região Sul
Feminino Masculino Total
Escolaridade
N % N % N %
Ensino fundamental 102 19,9 256 26,6 358 24,2
Ensino médio 194 37,8 534 55,4 728 49,3
Ensino superior 217 42,3 174 18,0 391 26,5
Total 513 34,7 964 65,3 1.477 100,0

Sobre o tipo de coleta em que foram obtidos os dados, 73,3%


da amostra eram candidatos à obtenção de CNH, 7,7% parti-
cipavam de processos seletivos para diferentes vagas, 15,2%
eram estudantes universitários e 3,9% eram estudantes de
ensino médio.

Resultados
Para verificar a existência de diferenças estatisticamente
significantes entre as médias dos participantes em função da
escolaridade, foi utilizada a análise de variância (ANOVA) e
o teste de post hoc de Tukey para identificar quais grupos se
diferenciaram. Os resultados indicaram diferenças entre os
níveis de escolaridade [F(2,1474)=69,241, p<0,001]. O teste post
hoc de Tukey é apresentado na Tabela 2 e mostra diferenças
entre os três níveis de escolaridade com um aumento progres-
sivo na média do total de pontos no AC, conforme aumenta
a escolaridade. Estes resultados justificam a elaboração de
normas separadas em função desta variável.

Atualização das tabelas normativas AC - 2018 5


Tabela 2. Subconjuntos de médias do AC obtidos pelo teste
de Tukey, em função da escolaridade para a região Sul
Subconjunto para alfa = 0,05
Escolaridade N
1 2 3
Ensino fundamental 358 71,01
Ensino médio 728 86,76
Ensino superior 391 90,81
p 1,000 1,000 1,000

Região Sudeste
Participantes
A amostra foi constituída por 2.094 participantes com ida-
des entre 18 e 64 anos (M= 32,76; DP= 9,86), sendo 81,9%
homens e 18,1% mulheres, da região Sudeste do país, distribu-
ídos da seguinte maneira: 34,0% do Espírito Santo, 20,0% de
Minas Gerais, 11,6% do Rio de Janeiro e 34,4% de São Paulo.
Quanto à escolaridade, 54,7% tinham o ensino médio, 25,1%
o superior e 20,2% o fundamental. A Tabela 3 apresenta a
distribuição das frequências em relação à escolaridade e ao
sexo para a região Sudeste.

Tabela 3. Distribuição da amostra em função do sexo e da


escolaridade para a região Sudeste
Feminino Masculino Total
Escolaridade
N % N % N %
Ensino Fundamental 36 9,5 387 22,6 423 20,2
Ensino Médio 222 58,7 924 53,8 1.146 54,7
Ensino Superior 120 31,8 405 23,6 525 25,1
Total 378 18,1 1.716 81,9 2.094 100,0

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No que diz respeito ao tipo de coleta, 56,7% da amostra
eram candidatos à obtenção de CNH, 20% realizaram avalia-
ções psicológicas para a obtenção de porte de arma e 23,3%
participavam de processos seletivos para diferentes vagas.

Resultados
O resultado da ANOVA entre as médias do total de pontos
do Teste AC em função da escolaridade dos participantes foi
estatisticamente significante [F(2,2091)=52,574, p<0,001].
O teste de post hoc de Tukey, que é apresentado na Tabela
4, mostra diferenças entre os três níveis de escolaridade e
um aumento progressivo na média do total de pontos no AC
conforme aumenta o nível de escolaridade. Este resultado
justifica a elaboração de normas separadas em função desta
variável para a região Sudeste.

Tabela 4. Subconjuntos de médias do AC obtidos pelo teste


de Tukey, em função da escolaridade para a região Sudeste
Subconjunto para alfa = 0,05
Escolaridade N
1 2 3
Ensino fundamental 423 76,59
Ensino médio 1.146 88,61
Ensino superior 525 91,94
p 1,000 1,000 1,000

Região Centro-oeste
Participantes
Nesta região, a amostra teve 1.483 participantes com idades
entre 18 e 62 anos (M= 29,60; DP= 10,26), sendo 66,1% de
Goiás, 9,8% do Mato Grosso, 11,4% do Mato Grosso do Sul e
12,7% do Distrito Federal. Quanto ao sexo, 66,6% eram homens
e 33,4% mulheres. A distribuição de acordo com o nível de escola-
Atualização das tabelas normativas AC - 2018 7
ridade da amostra foi a seguinte: 50,5% tinham o ensino médio,
24,8%, o superior e 24,7%, o fundamental. A Tabela 5 mostra a
distribuição das frequências em relação à escolaridade e ao sexo.
Tabela 5. Distribuição da amostra em função do sexo e da
escolaridade para a região Centro-oeste
Feminino Masculino Total
Escolaridade
N % N % N %
Ensino FUNDAMENTAL 58 11,7 308 31,2 366 24,7
Ensino médio 259 52,2 490 49,6 749 50,5
Ensino superior 179 36,1 189 19,1 368 24,8
Total 496 33,4 987 66,6 1.483 100,0

Em relação ao tipo de coleta, 73% da amostra eram candi-


datos à obtenção de CNH, 21,2% estudantes universitários e
5,7% estudantes do ensino médio.

Resultados
Os resultados da ANOVA entre as médias do total de pontos
do Teste AC por nível de escolaridade mostraram diferenças sig-
nificantes [F(2,1480)=23,308, p<0,001] e os resultados do teste
de Tukey, apresentados na Tabela 6, justificam a elaboração de
normas separadas de acordo com esta variável. Ainda pode ser ob-
servado o aumento das médias com a progressão da escolaridade.

Tabela 6. Subconjuntos de médias do AC obtidos pelo teste de


Tukey, em função da escolaridade para a região Centro-Oeste
Subconjunto para alfa = 0,05
Escolaridade N
1 2 3
Ensino fundamental 366 80,71
Ensino médio 749 87,35
Ensino superior 368 91,67
p 1,000 1,000 1,000

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Região Nordeste
Participantes
A amostra foi composta por 2.600 participantes, com idades
entre 18 e 63 anos (M= 31,02; DP= 10,43), da região Nordeste
do país, sendo 35,6% da Bahia, 10,8% da Paraíba, 6,2% do Piauí
e 47,4% do Rio Grande do Norte. Do total desta amostra, 75,4%
eram homens e 24,6% mulheres. Quanto à escolaridade, 53%
tinham o ensino médio, 29,6%, o superior e 17,3%, o fundamen-
tal. A Tabela 7 apresenta a distribuição das frequências dos
participantes em relação à escolaridade e em função do sexo.

Tabela 7. Distribuição da amostra em função do sexo e da


escolaridade para a região Nordeste
Feminino Masculino Total
Escolaridade
N % N % N %
Ensino fundamental 38 5,9 413 21,1 451 17,3
Ensino médio 279 43,6 1.100 56,1 1.379 53,0
Ensino superior 323 50,5 447 22,8 770 29,6
Total 640 24,6 1.960 75,4 2.600 100,0

No que diz respeito ao tipo de coleta, 52,8% da amostra


eram candidatos à obtenção de CNH, 32,2% realizaram ava-
liações psicológicas para a obtenção de porte de arma, 13,3%
participavam de processos seletivos para diferentes vagas e
1,8% eram estudantes universitários.

Resultados
A ANOVA entre os níveis de escolaridade desta amos-
tra mostrou diferenças significativas [F(2,2597)=92,440,
p<0,001] e os resultados do teste de Tukey indicaram que
as médias dos três grupos se diferenciaram (Tabela 8), o que
justifica que sejam elaboradas normas separadas em função
da escolaridade dos participantes.

Atualização das tabelas normativas AC - 2018 9


Tabela 8. Subconjuntos de médias do AC obtidos pelo teste
de Tukey, em função da escolaridade para a região Nordeste
Subconjunto para alfa = 0,05
Escolaridade N
1 2 3
Ensino fundamental 451 66,77
Ensino médio 1.379 80,25
Ensino Superior 770 84,49
p 1,000 1,000 1,000

Região Norte
Participantes
Participaram deste estudo 900 adultos com idades entre 18 e
60 anos (M= 31,64; DP= 9,39), da região Norte do país, sendo
57,6% do Pará e 42,4% de Roraima. Do total de participantes,
80,6% eram do sexo masculino e 19,4% do feminino. Quanto à
escolaridade, 70,2% tinham o ensino médio, 15,0% o superior e
14,8% o fundamental. A Tabela 9 apresenta a distribuição das
frequências em relação à escolaridade e ao sexo dos participantes.

Tabela 9. Distribuição da amostra em função do sexo e da


escolaridade para a região Norte
Feminino Masculino Total
Escolaridade
N % N % N %
Ensino fundamental 11 6,3 122 16,8 133 14,8
Ensino médio 109 62,3 523 72,1 632 70,2
Ensino superior 55 31,4 80 11,0 135 15,0
Total 175 19,4 725 80,6 900 100,0

Sobre o tipo de coleta, 63,4% da amostra eram candidatos à


obtenção de CNH e 36,6% realizaram avaliações psicológicas
para a obtenção de porte de arma.

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Resultados
Os resultados da ANOVA mostraram diferenças estatis-
ticamente significantes entre as médias do total de pontos
do AC em relação à escolaridade [F(2,897)=8,462, p<0,001] e
o teste de Tukey permitiu verificar que todos os grupos se
diferenciaram (Tabela 10). Pode ser constatado ainda que
as médias são maiores conforme aumenta o nível de esco-
laridade.
Tabela 10. Subconjuntos de médias do AC obtidos pelo teste
de Tukey, em função da escolaridade para a região Norte
Subconjunto para alfa = 0,05
Escolaridade N
1 2 3
Ensino Fundamental 133 76,80
Ensino Médio 632 82,40
Ensino Superior 135 88,13
p 1,000 1,000 1,000

Tabela Geral
Participantes
Participaram deste estudo 8.554 adultos, sendo 2.202 do
sexo feminino (25,7%) e 6.352 do masculino (74,3%) com
idades entre 18 e 64 anos (M= 31,47; DP= 10,29). Conforme
já mencionado anteriormente, os testes foram aplicados em
estados das cinco regiões sociodemográficas do Brasil, com
a seguinte distribuição: 1.477 participantes da Região Sul
(17,3%), 2.094 do Sudeste (24,5%), 1.483 do Centro-Oeste
(17,3%), 2.600 do Nordeste (30,4%) e 900 do Norte (10,5%).
No que diz respeito à escolaridade, 54,2% tinham o ensino
médio, 25,6% o superior e 20,2% o fundamental. A Tabela 11
apresenta a distribuição das frequências em relação à escola-
ridade e ao sexo dos participantes.

Atualização das tabelas normativas AC - 2018 11


Tabela 11. Distribuição dos participantes em função do sexo
e da escolaridade para a amostra total
Feminino Masculino Total
Escolaridade
N % N % N %
Ensino Fundamental 245 11,1 1.486 23,4 1.731 20,2
Ensino Médio 1.063 48,3 3.571 56,2 4.634 54,2
Ensino Superior 894 40,6 1.295 20,4 2.189 25,6
Total 2.202 25,7 6.352 74,3 8.554 100,0

No que diz respeito ao tipo de coleta quando se considera


a amostra total, 61,9% eram candidatos à obtenção de CNH,
18,5% realizaram avaliações psicológicas para a obtenção de
porte de arma, 11% participavam de processos seletivos para
diferentes vagas, 6,9% eram estudantes universitários e 1,7%
estudantes do ensino médio.

Resultados
No que diz respeito à escolaridade, o resultado da Análise
de Variância (ANOVA) mostrou a existência de diferença
estatisticamente significante entre as médias do total de pon-
tos do AC quando se consideram os dados da amostra total
[F(2,8551)=211,850, p<0,001]. Foi utilizado o teste de Tukey
para verificar quais grupos de escolaridade se diferenciaram.
Os resultados são apresentados na Tabela 12.

Tabela 12. Subconjuntos de médias do AC obtidos pelo teste


de Tukey, em função da escolaridade para a amostra total
Subconjunto para alfa = 0,05
Escolaridade N
1 2 3
Ensino fundamental 1731 73,76
Ensino médio 4634 84,78
Ensino superior 2189 88,84
p 1,000 1,000 1,000

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Pode-se verificar que as médias dos três grupos se dife-
renciaram de forma significativa, o que justifica a elaboração
de tabelas de percentis separadas em função da escolaridade
dos participantes. É possível constatar ainda um aumento
das médias com o aumento da escolaridade dos participantes.

Estudo de precisão
A amostra foi constituída por 275 participantes com ida-
des entre 18 e 64 anos (M=30,85; DP=11,79), sendo 39,6%
eram homens e 60,4% mulheres. Com relação à escolaridade,
3,6% tinham o ensino fundamental, 29,5%, o médio e 66,9%,
o superior. Todos os participantes que colaboraram com esse
estudo também integraram o grupo da amostra total de nor-
matização, descrito anteriormente. No que diz respeito a re-
gião, 17,8% pertenciam ao Centro-oeste, 21,8%, ao Nordeste,
11,3%, ao Norte, 18,5%, ao Sudeste e 30,5%, ao Sul.
Conforme informado anteriormente, para verificar a preci-
são do Teste AC, foi utilizado o método do teste e reteste. Os
participantes foram submetidos ao teste duas vezes em um
intervalo que variou entre 7 e 10 dias. Foram obtidos os totais
de pontos nas duas aplicações e, em seguida, foi realizada a
correlação de Pearson (r). As análises foram separadas por
região e para a amostra total. Os resultados são apresentados
na Tabela 13.
Tabela 13. Correlações entre os totais de pontos do AC no
teste e no reteste por região e para a amostra total
Região r
Centro-oeste 0,833**
Nordeste 0,747**
Norte 0,810**
Sudeste 0,790**
Sul 0,828**
Total 0,797**
** Significantes a 0,01.

Atualização das tabelas normativas AC - 2018 13


A análise da Tabela 13 mostra que o coeficiente de preci-
são para amostra total foi de 0,797. Quando se consideram
os resultados por região, estes variaram entre 0,747 e 0,833.
Esses resultados estão dentro dos parâmetros aceitos para os
estudos de precisão pela Resolução no 09 de 2018 do Conselho
Federal de Psicologia. No que diz respeito a magnitude das
correlações, elas podem ser consideradas fortes tanto quando
se considera a amostra total quanto os resultados de cada
região (Cohen, 1988; Hair Jr., Black, Babin, Anderson & Ta-
tjam, 2009) e, portanto, indicam que há uma forte associação
entre os resultados do teste e do reteste. Dessa forma, pode-se
afirmar que os resultados encontrados são uma evidência de
precisão para o Teste AC.
Os resultados das análises indicaram a necessidade de serem
elaboradas tabelas de percentis em função da escolaridade para
todas as amostras estudadas nas cinco regiões do Brasil. As
normas do AC são apresentadas a seguir nas Tabelas 14 a 19.

Referências
Anastasi, A., & Urbina, S. (2000). Testagem psicológica (7ª ed.). Porto
Alegre, RS: Artes Médicas.
Cambraia, S. V. (2003). Teste AC. São Paulo, SP: Vetor.
Cohen, J. (1988). Statistical power analysis for the behavioral sciences.
Nova Jersey, NJ: Lawrence Erlbaum.
Cohen, R. J., Swerdlik, M. E., & Sturman, E. D. (2014). Testagem
e avaliação psicológica: introdução a testes e medidas. Porto
Alegre, RS: McGrawHill/Artmed.
Conselho Federal de Psicologia. (2018, 10 de junho). Resolução CFP no
09/2018. Estabelece as diretrizes para a realização de Avaliação
Psicológica no exercício profissional da psicóloga e do psicólogo,
regulamenta o Sistema de Avaliação de Testes Psicológicos –
SATEPSI e revoga as Resoluções no 002/2003, no 006/2004 e no
005/2012 e Notas Técnicas no 01/2017 e 02/2017. Recuperado de
https://atosoficiais.com.br/cfp/resolucao-cfp-n-9-2018-estabelece-
diretrizes-para-a-realizacao-de-avaliacao-psicologica-no-

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tecnicas-no-01-2017-e-02-2017?q=2018.
Hair Jr., J. F., Black, W. C., Babin, B. J., Anderson, R. E., & Tatham,
R. L. (2009). Análise multivariada de dados. Porto Alegre, RS:
Bookman.
Urbina, S. (2007). Fundamentos da testagem psicológica. Porto Alegre,
RS: Artmed.
Zanon, C., & Hauck Filho, N. (2015). Fidedignidade. In C. S. Hutz, D.
R. Bandeira, & C. M. Trentini (Orgs.), Psicometria (pp. 85-95).
Porto Alegre, RS: Artmed.

Atualização das tabelas normativas AC - 2018 15


Tabelas de percentis

Tabela 14. Percentis do AC por nível de escolaridade e para a


amostra total da região Sul

Classificação Percentil Ensino Ensino Ensino Amostra


fundamental médio superior Total

1 11 18 25 16
Inferior
5 31 46 50 41
10 41 56 59 53
Médio inferior 20 54 66 70 63
25 58 71 74 68
30 61 74 78 71
40 67 81 84 77
Médio 50 71 88 90 83
60 75 92 97 90
70 81 98 105 97
75 84 104 108 101
Médio superior 80 88 108 113 106
90 102 121 125 118
Superior 95 113 131 132 129
Muito superior 99 130 140 143 141
N 358 728 391 1.477
Média 71,01 86,76 90,81 84,01
DP 23,30 25,05 25,05 25,75

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Tabela 15. Percentis do AC por nível de escolaridade e para a
amostra total da região Sudeste
Ensino Ensino Ensino Amostra
Classificação Percentil fundamental médio superior Total
1 22 32 40 30
Inferior
5 39 48 54 47
10 48 57 62 57
Médio inferior 20 61 68 71 66
25 63 72 76 70
30 65 75 79 73
40 69 82 85 79
Médio 50 74 88 90 86
60 78 93 96 91
70 85 101 105 100
75 88 106 109 104
Médio superior 80 93 111 114 109
90 110 122 127 121
Superior 95 123 131 134 131
Muito superior 99 135 140 143 141
N 423 1.146 525 2.094
Média 76,59 88,61 91,94 87,01
DP 23,47 24,55 24,04 24,80

Atualização das tabelas normativas AC - 2018 17


Tabela 16. Percentis do AC por nível de escolaridade e para a
amostra total da região Centro-oeste

Classificação Percentil Ensino Ensino Ensino Amostra


fundamental médio superior total
1 28 39 42 37
Inferior
5 45 57 53 53
10 55 63 61 60
Médio inferior 20 63 71 71 68
25 65 73 74 72
30 69 76 78 75
40 75 80 84 80
Médio 50 80 85 90 85
60 84 91 97 90
70 89 97 103 97
75 93 102 108 102
Médio superior 80 98 106 114 107
90 114 116 125 118
Superior 95 123 124 134 126
Muito superior 99 134 137 144 141
N 366 749 368 1.483
Média 80,71 87,35 91,67 86,78
DP 22,65 20,77 23,67 22,32
Tabela 17. Percentis do AC por nível de escolaridade e para a
amostra total da região Nordeste
Ensino Ensino Ensino Amostra
Classificação Percentil
fundamental médio superior total
1 12 29 38 27
Inferior
5 35 46 51 42
10 37 53 57 51
Médio inferior 20 47 62 66 60
25 51 65 69 64
30 53 68 71 67
40 59 74 77 73
Médio 50 67 79 84 78
60 74 84 89 84
70 79 91 95 90
75 81 94 99 94
Médio superior 80 86 99 102 98
90 94 111 115 109
Superior 95 103 120 125 120
Muito superior 99 127 135 139 137
N 451 1.379 770 2.600
Média 66,77 80,25 84,49 79,17
DP 22,39 22,44 22,31 23,17

Atualização das tabelas normativas AC - 2018 19


Tabela 18. Percentis do AC por nível de escolaridade e para a
amostra total da região Norte
Ensino Ensino Ensino Amostra
Classificação Percentil
fundamental médio superior total
1 26 27 56 30
Inferior
5 37 48 61 48
10 48 55 66 56
Médio inferior 20 57 64 71 64
25 61 66 73 66
30 63 69 75 69
40 69 76 80 75
Médio 50 75 82 85 81
60 80 87 90 87
70 87 93 97 92
75 90 98 99 97
Médio superior 80 98 103 103 102
90 113 113 118 114
Superior 95 120 121 130 121
Muito superior 99 130 141 145 141
N 133 632 135 900
Média 76,80 82,40 88,13 82,43
DP 23,35 22,81 20,23 22,71

20 Departamento de produtos e pesquisa - Vetor Editora


Tabela 19. Percentis do AC por nível de escolaridade e para a
amostra total – Tabela Geral
Ensino Ensino Ensino Amostra
Classificação Percentil fundamental médio superior total
1 19 30 40 27
Inferior
5 37 48 53 46
10 44 57 60 55
Médio inferior 20 55 65 69 64
25 59 69 73 67
30 62 72 76 71
40 68 78 82 77
Médio 50 73 83 87 82
60 78 90 94 88
70 84 96 100 95
75 87 101 104 99
Médio superior 80 91 105 109 104
90 105 116 122 116
Superior 95 117 125 131 126
Muito superior 99 133 139 143 140
N 1.731 4.634 2.189 8.554
Média 73,76 84,78 88,84 83,59
DP 23,53 23,45 23,56 24,07
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