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Inteligência R1
Danielle Carvalho Ferreira
Psicóloga
CRP 21/00505
R1: teste não verbal de inteligência
• Foi criado em 1973 por Rynaldo de Oliveira;
• Publicado pela editora Vetor;
• Objetivo: avaliar a inteligência em adultos;
• Foi criado para avaliar a inteligência de motoristas em exame psicotécnico;
• Pode ser usado em outras áreas da Psicologia, em especial na seleção
profissional
• Um teste que permite várias aplicações em geral;
• Suas tabelas iniciais eram de motoristas amadores e profissionais da região
de Niterói/São Gonçalo e alunos da 4 série do ensino fundamental da região
de Niterói/ Duque de Caxias
• O teste se caracteriza por se uma medida não verbal de inteligência e foi
construído para ser usado principalmente com pessoas de baixo nível de
escolaridade e estrangeiros.
• Recomenda-se que o teste seja aplicado apenas em pessoas alfabetizadas;
• O R1 é um teste cuja construção foi baseada nos testes das matrizes
progressivas de Raven, em que os itens são constituídos por uma figuracom
um aparte faltando, que devem ser completadas por uma das alternativas
apresentadas abaixo dela.
• Os primeiros itens são de completamento de uma figura concreta, mas
depois envolvem outros tipos de raciocínio;
• O número de alternativas nos itens varia de 6 a 8;
• Por ser uma teste com uma tarefa semelhante ao teste de Raven, que é
fundamentado na teoria Bifatorial de Spearman, ele pode ser considerado
também um teste de Fator G;
• Diferentemente do teste de Raven, seus itens iniciais apresentam figuras de
objetos concretos e não figuras geométricas, o que facilita sua
compreensão;
• O mesmo autor desenvolveu uma forma para crianças, o R2: Teste de
Inteligência não verbal para crianças.
R1
• O teste é constituído de 40 itens, com um item em cada página, o que evita
a interferência de um item sobre o outro e permite maior concentração do
examinando.
• As respostas são marcadas em uma folha de respostas, sendo possível
realizar aplicação individual ou coletiva.
• O teste tem vantagem e facilidade pela sua rapidez de aplicação e de
avaliação, bem como da tarefa a ser realizada, uma vez que as figuras dos
itens iniciais são de fácil reconhecimento e aplicação.
O conceito de inteligência e os testes de Fator G
• Foi revista em 1908 e 1911 por seus autores, e em 1916, foi publicada sua
primeira revisão americana por Terman, que ficou conhecida como escala
Stanford-Binet;
• São compostas por vários tipos de prova , planejadas para medir uma
grande variedade de funções, mas com maior ênfase nas funções de
julgamento, compreensão e raciocínio;
• Essas escalas tinham o objetivo principal de detectar a deficiência mental ou
a superioridade intelectual de crianças ou identificar adultos deficientes;
• Não apresentavam uma metodologia rigorosa para avaliação da inteligência
de adultos;
• Só permitiam a aplicação individual;
Avaliação da inteligência do adulto e os testes
coletivos
• Tiveram origem nos testes de Army Alpha e Army Beta, que foram utilizados
com a entrada dos Estados Unidos na Primeira Guerra Mundial em 1917 para
a seleção de soldados;
• Eles surgiram com a necessidade prática de classificar os soldados, de
acordo com sua inteligência para diversas funções e serviam de modelo para
a maior parte dos testes coletivos de inteligência;
• Posteriormente houve um grande desenvolvimento de testes para a medida
de inteligência e também surgiram grandes controvérsias sobre esse
conceito;
• Entre as diversas concepções sobre inteligência destaca-se a de
Spearmerman (1955);
• Ele propôs uma teoria como uma forma de conciliação entre as diversas
teorias existentes na época;
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