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 COORDENAÇÃO

Fabián Rueda

Psicólogo, Mestre e Doutor em Psicologia pela Universidade São Francisco. Pro-

fessor da Universidade São Francisco. Foi Presidente da Associação Brasileira de
Editores Cientificos de Psicologia (2010-2014). Foi conselheiro do Conselho Fede-
ral de Psicologia e coordenador da Comissão Consultiva de Avaliação Psicológica
do Conselho Federal de Psicologia (CCAP/SATEPSI) de 2017 a 2019. Coordenador
do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade São Francisco de
2016 a 2020. É Bolsista Produtividade do CNPq.

Acácia Angeli dos Santos

Psicóloga e Mestre em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Cam-

pinas. Doutora em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano pela Uni-
versidade de São Paulo. Foi Professora Titular da Universidade São Francisco de
1982 a 2021. Foi Presidente da Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Edu-
cacional (ABRAPEE). Conselheira do Conselho Federal de Psicologia e coordena-
dora da Comissão Consultiva de Avaliação Psicológica do Conselho Federal de
Psicologia (CCAP/SATEPSI) de 2005 a 2010. É Bolsista Produtividade do CNPq.

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 SUMÁRIO
MÓDULO I AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO BRASIL E NO MUNDO

MÓDULO II AVALIAÇÃO DA INTELIGÊNCIA

MÓDULO III AVALIAÇÃO DAS EMOÇÕES

MÓDULO IV AVALIAÇÃO DA PERSONALIDADE

MÓDULO V AVALIAÇÃO DA MEMÓRIA

MÓDULO VI AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA DA CRIATIVIDADE E ALTAS HABILIDADES/SUPERDOTAÇÃO

MÓDULO VII AVALIAÇÃO DA LIDERANÇA

MÓDULO VIII AVALIAÇÃO DA DEPRESSÃO

MÓDULO IX AVALIAÇÃO DA ATENÇÃO

MÓDULO X AVALIAÇÃO INFORMATIZADA

MÓDULO XI AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO ESCOLAR / EDUCACIONAL

MÓDULO XII AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO CLÍNICO

MÓDULO XIII AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO DA ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL E DE CARREIRA

MÓDULO XIV AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO DO TRÂNSITO

MÓDULO XV AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO ORGANIZACIONAL

MÓDULO XVI AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO FORENSE

MÓDULO XVII AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NOS CONTEXTOS DE MANUSEIO E PORTE DE ARMA DE FOGO

MÓDULO XVIII AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NOS CONTEXTOS DO ESPORTE E DO EXERCÍCIO FÍSICO

MÓDULO XIX AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA

MÓDULO XX AVALIAÇÃO EM PSICOLOGIA POSITIVA

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 MÓDULO I

AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO
BRASIL E NO MUNDO
CONTEÚDO MINISTRADO POR Profa. Dra. CAROLINE REPPOLD

Caroline Tozzi Reppold

Psicóloga, Mestre e Doutora em Psicologia pela Universidade Federal do Rio Grande

do Sul, com pós-doutorado em Psicologia pela Universidade São Francisco e em
Ciências da Educação pela Universidade do Minho/Portugal. Professora da Univer-
sidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre. Foi Presidente do Instituto
Brasileiro de Avaliação Psicológica (2011-2013) e membro da Comissão Consultiva
de Avaliação Psicológica do Conselho Federal de Psicologia (CCAP/SATEPSI) entre
2010 e 2013 e novamente partir de 2017. É Bolsista Produtividade do CNPq.

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© 2022 – Vetor Editora Psico-Pedagógica Ltda. – São Paulo. É proibida a reprodução total ou parcial desta publicação, bem como reedição, por qualquer meio existente e para qualquer finalidade, sem autorização por escrito dos editores.

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Se você precisasse definir a
avaliação psicológica, o que
diria?

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Avaliação Psicológica: O que é?

- É um campo do conhecimento, com pressupostos teóricos e

metodológicos próprios.

- É uma prática profissional que envolve diversas áreas da Psicologia.

Vamos caracterizar o escopo da AP nos dois enquadres,

discutindo suas implicações no exercício profissional dos psicólogos e no
desenvolvimento da Psicologia como ciência.

(Reppold et al., 2019, p. 15)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Avaliação Psicológica como Prática Profissional

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Avaliação Psicológica como prática profissional

Qualquer atividade profissional da/o psicóloga/o, pautada na ciência psicológica,

envolve um tipo de raciocínio sobre como desenvolver seu fazer, abrangendo a
avaliação de um fenômeno/processo psicológico.

Raciocínio contempla:
- observação sistemática do fenômeno investigado;
- formação de hipóteses;
- busca de evidências que confirmem ou refutem as hipóteses levantadas e fundamentem a
tomada de decisões a partir dos dados obtidos.

Ex.: definição de encaminhamentos, escolha da melhor técnica para o caso,

deliberação sobre a necessidade de continuidade ou não de uma intervenção.

(Reppold et al., 2019, p. 15)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Avaliação Psicológica como prática profissional

AP é uma prática inerente ao exercício profissional de qualquer psicóloga/o, ainda

que os métodos de investigação utilizados possam ser diversos e estar atrelados a
preferências teóricas.

Contudo, a avaliação psicológica relativa ao raciocínio implícito a qualquer atuação

do profissional psicólogo é diferente de um processo de avaliação psicológica, um
procedimento mais amplo, destinado à prática avaliativa.

Esta aula tem como foco apresentar, especificamente, a avaliação como processo
avaliativo.

(Reppold et al., 2019, p. 15)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Avaliação Psicológica enquanto processo avaliativo:

Prática que, geralmente, envolve:

- levantamento de demandas;
- elaboração de um plano de trabalho (definição do método ou das estratégicas
mais indicadas para coleta de dados, bem como dos objetivos da avaliação);
- estabelecimento de um contrato de trabalho;
- execução do plano constituído;
- análise, interpretação e triangulação dos dados obtidos;
- elaboração de um documento psicológico
- devolução dos resultados obtidos.

Os processos de AP buscam responder a demandas específicas, em diferentes

contextos.
Ex.: meio jurídico (guarda de filhos, perícias); concursos públicos; manuseio de arma
de fogo; obtenção da CNH; fins psicodiagnósticos; realização de procedimentos médicos.
(Reppold et al., 2019, p. 16)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Avaliação Psicológica

A distinção entre o raciocínio psicológico inerente a qualquer prática do profissional

psicólogo e o processo estruturado de avaliação psicológica foi reconhecida pelo
CFP ao revisar a Resolução n. 07/2003, considerando diferenças nos documentos
psicológicos resultantes de cada uma das atividades profissionais.

- Resolução n. 07/2003: instituía o Manual de documentos psicológicos decorrentes de avaliação

psicológica.
- Resolução n. 06/2019: “institui as regras para a elaboração de documentos escritos produzidos
pela psicóloga e pelo psicólogo no exercício profissional”.

- De acordo com a Resolução n. 06/2019, o laudo psicológico é derivado de um

processo psicológico mais amplo e estruturado, diferentemente do relatório
psicológico, que pode ser resultante de um atendimento psicológico sem fins
avaliativos, mas com um raciocínio psicológico que o embase.
Exemplos de relatório: visita domiciliar, atendimento de acolhimento.
(Reppold et al., 2019, p. 16)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Avaliação Psicológica como prática profissional no Brasil

De fato, a AP como prática profissional está regulamentada pelo CFP, por meio da
Resolução n. 09/2018, que:

- descreve a AP “como um processo estruturado de investigação de fenômenos

psicológicos, composto de métodos, técnicas e instrumentos, com o objetivo de
prover informações à tomada de decisão, no âmbito individual, grupal ou
institucional, com base em demandas, condições e finalidades específicas”.

- A AP busca fazer inferências a respeito de construtos psicológicos; ou seja, de

atributos psicológicos que não podem ser diretamente observados, mas podem
ser pressupostos a partir da avaliação de comportamentos que os representem.

Exemplos de construto psicológicos: personalidade, inteligência, humor, memória e criatividade.

(Reppold et al., 2019, p. 16-17)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO BRASIL E NO MUNDO | PÁGINA 4 DE 37

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Avaliação Psicológica como prática profissional no Brasil

A Resolução n. 09/2018 informa (art. 1º ) que os profissionais têm a prerrogativa

de decidir quais métodos, técnicas e instrumentos podem ser utilizados em cada
avaliação (desde que apresentem respaldo científico e atendam às
regulamentações).

Art. 2º – Na realização da AP, a psicóloga deve basear sua decisão, obrigatoriamente, em

métodos e/ou técnicas e/ou instrumentos psicológicos reconhecidos cientificamente para
uso na prática profissional da psicóloga e do psicólogo (fontes fundamentais de
informação), podendo, a depender do contexto, recorrer a procedimentos e recursos
auxiliares (fontes complementares de informação).

(Reppold et al., 2019)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Avaliação Psicológica como prática profissional no Brasil

Resolução 09/2018 – Art. 2º:

escalas, inventários, questionários e métodos projetivos/expressivos
I – Fontes fundamentais:
a) Testes psicológicos aprovados pelo CFP para uso profissional e/ou;
b) Entrevistas psicológicas, anamnese e/ou;
c) Protocolos ou registros de observação de comportamentos obtidos individualmente
ou por meio de processo grupal e/ou técnicas de grupo.

II – Fontes complementares:
a) Técnicas e instrumentos não psicológicos que tenham respaldo da literatura científica
e que respeitem o Código de Ética e as garantias da legislação da profissão;
b) Documentos técnicos, tais como protocolos ou relatórios de equipes
multiprofissionais.

(Reppold et al., 2019)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Uma avaliação psicológica precisa
incluir o uso de testes psicológicos?

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Avaliação Psicológica como prática profissional no Brasil

A AP é um processo complexo que pode ou não utilizar testes psicológicos (é possível

utilizar outras fontes fundamentais de informação).

O que determina a escolha pelo uso ou não é a avaliação da demanda, dos recursos
disponíveis e da competência/formação do avaliador, embora o uso de testes tenda a
resultar em decisões e encaminhamentos mais prudentes (AERA; APA; NCME, 2014).

Esse resultado é condicionado à qualidade dos testes psicológicos utilizados.

Art. 6º. Resolução CFP n. 09/2018

(Reppold et al., 2019, p. 17)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO BRASIL E NO MUNDO | PÁGINA 6 DE 37

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O que atesta a qualidade
de um teste psicológico?

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Avaliação Psicológica como prática profissional no Brasil

Art. 6º. Resolução CFP 09/2018:
Os testes psicológicos, para serem reconhecidos para uso profissional de psicólogas/os, devem apresentar consistência
técnico-científica e atender aos requisitos mínimos obrigatórios listados a seguir:
I – apresentação de fundamentação teórica, com especial ênfase na definição do(s) construto(s), descrevendo seus aspectos
constitutivo e operacional;
II – definição dos objetivos do teste e contexto de aplicação, detalhando a população-alvo;
III – pertinência teórica e qualidade técnica dos estímulos utilizados nos testes;
IV – apresentação de evidências empíricas sobre as características técnicas dos itens do teste, exceto para os métodos
projetivos/expressivos;
V – apresentação de evidências empíricas de validade e estimativas de precisão das interpretações para os resultados do
teste, caracterizando os procedimentos e os critérios adotados na investigação;
VI – apresentação do sistema de correção e interpretação dos escores, explicitando a lógica que fundamenta o
procedimento, em função do sistema de interpretação adotado, que pode ser:
a) Referenciado à norma, devendo, nesse caso, relatar as características da amostra de normatização de maneira explícita e exaustiva,
preferencialmente, comparando com estimativas nacionais, possibilitando o julgamento do nível de representatividade do grupo de referência
usado para a transformação dos escores.
b) Diferente da interpretação referenciada à norma, devendo, nesse caso, explicar o embasamento teórico e justificar a lógica do procedimento
de interpretação utilizado.
VII – apresentação explícita da aplicação e correção, para que haja a garantia da uniformidade dos procedimentos.
VIII – Atenção aos requisitos explicitados nos arts. 30, 31, 32 e 33 (referentes à seção do documento denominada “Justiça e
proteção dos direitos humanos na avaliação psicológica”).

(Reppold et al., 2019)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO BRASIL E NO MUNDO | PÁGINA 7 DE 37

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Avaliação Psicológica como prática profissional no Brasil

A análise dos critérios mínimos de qualidade apresentados

pelos testes psicológicos foi um dos marcos mais importantes
da área no Brasil nos últimos anos.

Resultou no aumento expressivo da oferta de instrumentos qualificados

(Cardoso & Silva-Filho, 2018; Primi, 2018; Rueda & Zanini, 2018).

(Reppold et al., 2019, p. 18)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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O que faz o SATEPSI pela área?

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Avaliação Psicológica como prática profissional no Brasil

Sistema de Avaliação dos Testes Psicológicos

2003: Implantação do SATEPSI – marco para a área:

Sistema contínuo de avaliação dos testes psicológicos que envolve:

a) regulamentação da área;
b) análise dos requisitos mínimos que um teste psicológico precisa apresentar;
c) elaboração de listas dos testes considerados favoráveis ou desfavoráveis para
uso profissional;
d) divulgação dessas informações à comunidade.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Avaliação Psicológica como prática profissional no Brasil

Sistema de Avaliação dos Testes Psicológicos

Pioneiro na certificação dos instrumentos psicológicos

baseados em critérios internacionais de qualidade e
estendido à avaliação de todos os instrumentos
disponíveis para uso profissional por parte dos
psicólogos.

Reconhecido por órgãos internacionais,

como a American Psychological Association – Division 5
e a International Test Commission (ITC)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO BRASIL E NO MUNDO | PÁGINA 9 DE 37

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Sistema de Avaliação dos Testes Psicológicos

Histórico: 11 comissões consultivas

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Daniela Sacramento Zanini Lucila Moraes Cardoso

PUC-Goiás Universidade Estadual do Ceará
Presidente IBAP ASBRo
Bolsista Produtividade/CNPq
CCAP 2020-2022

Bolsista Produtividade/CNPq

Evandro Peixoto
Ana Cristina Resende Universidade São Francisco Bolsista
PUC-Goiás Produtividade/CNPQ
Presidente da AsBRo
Monalisa Muniz
Univ. Federal de São Carlos
Ex-presidente do IBAP
Bolsista Produtividade do CNPq
Josemberg de Andrade
Universidade de Brasília Ana Paula P. Noronha
Universidade São Francisco
Ex-presidente do IBAP
Bolsista Produtividade do CNPq

Caroline Tozzi Reppold Katya Luciane de Oliveira

Universidade Federal de Ciências da Saúde Univ. Estadual de Londrina
de Porto Alegre
Conselheira CFP
Ex-presidente do IBAP Bolsista Produtividade/CNPQ
Bolsista Produtividade/CNPq

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO BRASIL E NO MUNDO | PÁGINA 10 DE 37

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Avanços da área da AP no Brasil e no mundo
Pesquisa desenvolvida pela International Test Commission e pela European
Federation of Psychologistsʼ Associations investigou a opinião de 20.467
psicólogos sobre práticas de AP em 29 países, inclusive o Brasil (Evers et al., 2016).

Cinco escalas:
E1) preocupação sobre o uso incorreto do teste
E2) regulamentação de testes psicológicos
E3) uso de testes informatizados
E4) avaliação sobre os testes disponíveis
E5) formação e conhecimento relacionados ao uso de teste.

• Os resultados obtidos indicaram a valorização dos brasileiros quanto à área e

aos recursos disponíveis.
• O índice de preocupação dos brasileiros em relação ao uso de testes não difere
do que, em geral, é observado nos demais países (d = –0,02).

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Avanços da área da AP no Brasil e no mundo

Os tamanhos de efeito obtidos na comparação entre brasileiros e outras nacionalidades foram:
E2) regulamentação de testes psicológicos (d= 0,94)
E3) uso de testes informatizados (d= 0,21)
E4) avaliação sobre os testes disponíveis (d= 1,24)

Os deltas nas escalas 2 e 4 indicam que os brasileiros:

• têm uma visão mais favorável à regulamentação dos testes psicológicos
• têm maior crença de que os testes psicológicos são valorosos à Psicologia e à sua prática profissional.

O escore médio dos brasileiros em E4 foi o maior entre os 29 países (média = 4,66; DP =
0,46; intervalo = 1-5), o que pode ser uma evidência da “validade consequencial” do
trabalho realizado pelo SATEPSI em prol da qualificação da área.

(Evers et al., 2016)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Quantos testes psicológicos você conhece?

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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De quantos testes psicológicos você dispõe

para utilizar em suas práticas?

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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO BRASIL E NO MUNDO | PÁGINA 12 DE 37

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Quantos testes psicológicos você
acha que há na lista do SATEPSI hoje?

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Testes psicológicos
Hoje, os psicólogos contam com
167 instrumentos com parecer favorável
pelo SATEPSI

Ao longo de 19 anos, o que se construiu foi muito

superior ao produzido em décadas passadas

• Noronha, Primi e Alchieri (2004):

– Analisaram 146 testes psicológicos comercializados no Brasil
– 52,1% dos instrumentos até 2004 foram elaborados até 1969
– 28,8% dos instrumentos comercializados apresentavam estudos
de precisão, validade e padronização

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO BRASIL E NO MUNDO | PÁGINA 13 DE 37

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Quantos testes você conseguem lembrar que avaliam:

• Crianças e adolescentes?

• Construtos cognitivos em adultos?

• Atenção? Memória? Inteligência?

• Construtos emocionais em adultos?

• Personalidade?

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Testes psicológicos

Situação no SATEPSI em 08/2022:

• 167 instrumentos com parecer favorável

– Destes: 25 testes informatizados; 15 de aplicação on-line

• 23 testes não privativos

• 166 instrumentos com parecer desfavorável

– Destes, 36 estudos de normatização vencidos

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Padrão conservador de escolha de testes
Noronha (2002) Reppold et al. (2018)

Não favorável atualmente

Comum às duas listas

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AP no Brasil e no mundo
Padrão conservador de escolha de testes
Panorama internacional é similar (Evers, 2012; Evers et al., 2017)
• Construtos de maior interesse: personalidade e inteligência.

Diversidade de testes favoráveis/SATEPSI:

• Reppold, Serafini, Gurgel, e Kaiser (2017): 68 testes apresentam indicação ou amostras de

normatização envolvendo crianças ou adolescentes.

• Reppold, Serafini, Ramires e Gurgel (2017): 57 testes avaliam aspectos cognitivos em adultos.
Destes, 16 avaliam inteligência, 9, raciocínio, e 7, desempenho cognitivo geral

• Reppold et al. (2018): 32 testes avaliam personalidade em adultos (18 escalas/inventários e 14

testes projetivos).
(Reppold et al., 2019)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AP no Brasil

Exemplos de testes favoráveis/SATEPSI:

• Avaliação de construtos cognitivos:

Atenção – AOL, BPA, CTA (Coleção de testes de atenção), AC, TEADI e TEALT, …

Inteligência – R1, R2, G36, G38, TONI-3 (Forma A), TNVRI …

• Avaliação de construtos emocionais:

Psicométricos: EBADEP – A, Escala de Avaliação de Impulsividade (EsAvI), Escala Feminina/Masculina

de Autocontrole (EFAC e EMAC), Inventário de Expressão de Raiva (STAXI-2), Neo-PI-R, Quati, …

Projetivos/expressivos: Teste de Apercepção Infantil – Fig. Animais (CAT-A) e Humanas (CAT-H); PMK;
Palográfico; Técnica de Apercepção para Idosos (SAT), …

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Por que a avaliação psicológica não pode

ser considerada um processo que reduz o
avaliando a um número?

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Avaliação Psicológica

• AP é um processo dinâmico
• Baseado na análise das demandas de cada caso
• Interessado na triangulação de dados quantitativos e qualitativos

Desfaz a ideia de que a prática avaliativa reduz o indivíduo avaliado a um número.

(Reppold et al., 2019)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Avaliação Psicológica

Necessidade de relativizar dados de uma avaliação – Conceito de validade clínica

“O obje�vo da AP não é rotular, mas descrever, por meio de técnicas reconhecidas e uma
terminologia específica, a melhor compreensão possível dos aspectos relevantes de uma pessoa,
consoantes com os objetivos específicos das técnicas utilizadas e de acordo com um conjunto de
informações disponíveis no momento. Entender uma AP como a melhor compreensão possível e
como limitada à informação disponível no momento apresenta uma visão mais realista de seu
objetivo, implicando, com isso, que ela pode mudar e, em alguns casos, deve mudar de acordo com a
evolução que se tem do quadro. Também é necessário reconhecer que a informação que se presta ao
processo de AP é ob�da no contexto relacional ou social e será́ sensível a este contexto. Devemos
considerar ainda que o ser humano se modifica no tempo em razão de sua experiência, de seus
relacionamentos significa�vos, do contexto no qual está inserido, etc. Temos evidências de que
mudanças terapêu�cas são possíveis já́ a partir do procedimento de avaliação. Uma formulação
diagnós�ca, seja por meio de categorias ou descrições dinâmicas, não pode ser tomada como
defini�va: ela está́ aberta a modificações em virtude das limitações de nossas técnicas e de uma
multiplicidade de fatores que afetam o sujeito no tempo” (Tavares, 2003, p. 125).

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO BRASIL E NO MUNDO | PÁGINA 17 DE 37

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A avaliação psicológica pode ser
considerada um recurso em prol da
promoção de direitos humanos? Por quê?

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Avaliação Psicológica

A AP é um recurso promotor dos direitos humanos, na medida em que:

• Ajuda os indivíduos a compreender suas características e valorizar suas

potencialidades;
• Tem caráter preditivo;
• Viabiliza que os indivíduos com demandas específicas sejam encaminhados a
tratamento condizente;
• Evita que indivíduos sejam submetidos a intervenções inócuas.

(Reppold et al., 2019, p. 20)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO BRASIL E NO MUNDO | PÁGINA 18 DE 37

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Avaliação Psicológica como campo do conhecimento

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Avaliação Psicológica como campo de conhecimento

As principais entidades científicas reconhecem a AP como uma área distinta, com fundamentos
teóricos, procedimentos técnicos, objetos de estudo e regulamentação específica.

American Psychological Association (APA): Divisão 5 (Quantitative and Qualitative Methods) – três seções: (a)
assessment; (b) qualitative methods; e (c) evaluation, measurement and statistics.

APA: Esforços em criar normativas para a área desde 1954, quando Lee Cronbach (presidente) publicou recomendações
técnicas orientando as/os psicólogas/os sobre o uso de testes (Technical Recommendations for Psychological Tests &
Diagnostic Aids – APA, 1954).

Publicação, a partir de 1966, de:

a) Instruções-padrão para desenvolvimento e uso dos testes psicológicos e educacionais (Standards for Educational and
Psychological Testing), organizadas pela entidade, em conjunto com a American Educational Research Association e a
National Council on Measurement in Education.

b) Guidelines que buscam orientar pesquisas e práticas que envolvem temas da área, por exemplo, o Guidelines for
Computer-based Tests and Interpretations, publicado pela APA em 1993.

(Reppold et al., 2019, p. 20)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO BRASIL E NO MUNDO | PÁGINA 19 DE 37

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Avaliação Psicológica como campo de conhecimento

Histórico internacional:

• O aprimoramento de técnicas estatísticas, como a análise fatorial, foi

fundamental para definição do conceito de traço latente e para o
desenvolvimento de teorias e instrumentos para avaliação da inteligência (Cattell,
1943; Thurstone, 1931; 1934; 1937; 1938) e da personalidade (Cattell, 1946; 1947).

• A criação da Psychometric Society (1935) e de seu periódico Psychometrika

(1936) foi precursora de outras sociedades e revistas científicas dedicadas ao
tema, que continuam ativas até hoje.

Traço latente = habilidade ou proficiência não diretamente observáveis.

Bueno & Peixoto (2018)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Avaliação Psicológica como campo de conhecimento

Em âmbito nacional, a AP é reconhecida pelo:

• FENPB – participação do IBAP e da ASBRo.

• Agências de fomento (CAPES e CNPq) – área: fundamentos e medidas em psicologia.
• ANPEPP – atualmente conta com sete GTs da área da AP.

GTs ANPEPP (2022):

1. Avaliação em Psicologia Positiva e Criatividade (GT 06)
2. Métodos Projetivos nos Contextos da Avaliação Psicológica (GT 29)
3. Pesquisa em Avaliação Psicológica (GT 35)
4. Avaliação Psicológica e Psicopatologia (GT 82)
5. Avaliação e Intervenção no Desenvolvimento Infantil e Adolescente (GT 7)
6. Saúde mental e competências: avaliação, prevenção e tratamento (GT 32)
7. Psicometria (GT 93)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO BRASIL E NO MUNDO | PÁGINA 20 DE 37

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Nascimento, E., & Vasconcelos, A (2016).
O percurso da avaliação psicológica nos simpósios
da ANPEPP. Avaliação Psicológica, 15(1), 125-128.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Avaliação Psicológica como campo de conhecimento

Reconhecida pelo CFP:

• Por meio do SATEPSI, instituiu (2001) a CCAP, formada por pesquisadores com expertise em AP.

• Em 2018, a área foi incluída como uma especialidade (pleito antigo) (Resolução CFP n. 18/2019).

“É a área de atuação profissional da psicologia referente à avaliação especializada em

fenômenos psicológicos de ordem cognitiva, afetiva, comportamental e social mediante o uso
de métodos, técnicas e instrumentos psicológicos validados para obter informações
fundamentais ou complementares”. (Resolução CFP n. 03/2022)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Qual a expertise de um psicólogo
especialista em avaliação psicológica?

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Especialidade em Avaliação Psicológica

Resolução CFP n. 03/2022:

“A psicóloga especialista em Avaliação Psicológica:

a) escolhe diferentes métodos, técnicas e instrumentos que empregará para realizar o processo de AP conforme
solicitações apresentadas, demandas identificadas e contextos do público-alvo a ser avaliado;

b) estabelece rapport no momento da AP para fins de planejamento e análise dos dados;

c) obtém informações mediante observação, descreve-as e analisa-as para complementar o processo de AP;

d) emprega métodos, técnicas e instrumentos psicológicos para investigar e registrar fenômenos, processos e
construtos psicológicos de modo planejado e estruturado;

e) distingue, define, formula, elabora e conduz inquéritos para aprimorar o processo e o resultado de APs;

f) administra, corrige e realiza aplicação de técnicas psicológicas bem como aplicação e

correção de instrumentos psicológicos de acordo com os respectivos manuais técnicos;

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Especialidade em Avaliação Psicológica

Resolução CFP 03/2022:

“A psicóloga especialista em Avaliação Psicológica (cont.):

g) emprega, quando necessário, métodos, técnicas, relatórios e instrumentos validados e não privativos de outras
profissões como fontes complementares de subsídio para a AP;

h) considera o aspecto circunstancial, dinâmico e multifacetado dos fenômenos e construtos psicológicos avaliados,
bem como alcances, limitações, condicionantes históricos, culturais e sociais e os impactos das consequências de AP;

i) serve-se das informações obtidas na AP para proceder à devolutiva, com o objetivo de orientar demandantes e
pautar o próprio exercício profissional frente ao avaliado;

j) compreende a teoria da medida e a psicometria aplicada à lógica da elaboração de instrumentos e da

interpretação de dados;

k) desenvolve e atualiza testes com consistência técnico-científica, fundamentação teórica,

objetivos, pertinência teórica, evidências empíricas, método objetivo de interpretação e correção,
uniformidade processual”.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Avaliação Psicológica como campo de conhecimento

A AP é um campo científico próprio, embora interdependente de outras áreas do conhecimento (como Psicologia do
Desenvolvimento, Psicologia da Saúde, Psicologia da Educação, Psicopatologia ou Estatística).

Envolve competências profissionais e habilidades acadêmicas específicas, para além do raciocínio psicológico.

O escopo da AP como campo do conhecimento envolve:

• o desenvolvimento de novos métodos de investigação e mensuração;
• o estudo dos parâmetros psicométricos dos métodos propostos;
• o estudo de novas técnicas de coleta e análise de dados;
• a divulgação científica;
• as diretrizes de ensino dos conteúdos relacionados;
• as implicações sociais, éticas e legais das ações envolvendo práticas avaliativas;
• a consideração das demandas atuais da sociedade, que podem ter a contribuição científica do campo da AP;
• a organização de orientações e marcos regulatórios da área;
• o planejamento e a gestão de políticas públicas envolvendo práticas avaliativas.

(Reppold et al., 2019, p. 22)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Ações de entidades internacionais em prol
da AP – Como ocorre a avaliação de testes mundo afora?

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Avaliação Psicológica pelo mundo

Evers (2012) – Revista da International Test Commission: International Journal of Testing (vol. 12)
Outros países também realizam avaliações dos seus instrumentos.

EUA: Buros Center for Testing, organização fundada por Oscar Buros, a partir da publicação do 1938 Mental
Measurements Yearbook (análise de diversos testes de inteligência), hoje controlada pela Univ. Nebraska.

O Mental Measurements Yearbook foi sendo publicado em intervalos variados entre 2 e 9 anos, e hoje
está em sua 21ª edição (2021). A cada edição, novos testes avaliados (+180 novos/2021 = cerca de 3.500).

EUA: sistema de restrição baseia-se na qualificação necessária para utilização.

Nível A – não há restrição (p. ex., alguns testes educacionais)
Nível B – profissional com treinamento em administração ética do instrumento,
assim como levantamento e interpretação dos seus resultados, podendo ser de diferentes áreas.
Nível C – exige formação qualificada (mestrado em Psicologia) e prática supervisionada.

(Bandeira, 2018)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO BRASIL E NO MUNDO | PÁGINA 24 DE 37

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Avaliação Psicológica pelo mundo

Espanha: Consejo General de Colegios Oficiales de Psicologos

Comissão de Testes foi criada pelo COP em 1995

para promover o uso adequado dos testes no país.

Comissão avalia testes desde 2012.

Nível A: formação e experiência em aplicação do

instrumento.

Nível B: conhecimentos sobre Psicometria e formação

acadêmica correspondente ao instrumento.

Nível C: titulação em Psicologia, Psiquiatria ou

Psicopedagogia,

(Bandeira, 2018)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Avaliação Psicológica pelo mundo

Grã-Bretanha: British Psychological Society (BPS)

Centro de Testes Psicológicos da BPS fornece informações e serviços relacionados a padrões em testes.

Registro de Qualificações em Uso de Teste = registro oficial (lista on-line) de todos os profissionais que receberam
qualificações em uso de teste educacional, forense ou ocupacional pela BPS.
Estes concordam em cumprir o Código de Boas Práticas em Testes Psicológicos e manter sua competência em testes.

Avaliação dos testes: editores enviam voluntariamente seus testes para registro e revisão.
Quatro avaliadores revisam o teste de maneira independente, de acordo com Modelo de Revisão da Federação
Europeia de Psicólogos (FEAP) para a Descrição e Avaliação de Testes Psicológicos (Critérios parecidos com SATEPSI).

• Revisões completas de testes estão disponíveis gratuitamente para membros do RQTU.

• Revisões resumidas estão disponíveis gratuitamente para não membros.
• Não membros podem comprar revisões completas de testes por £ 16,48 (cada revisão).

(Bandeira, 2018)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Avaliação Psicológica pelo mundo

Holanda:

Comitê de Assuntos de Testes da Holanda (COTAN) do Instituto Holandês de Psicólogos:

• Sistema COTAN de avaliação: baseado na Federação Europeia de Associações de Psicólogos (FEAP).

• Avalia testes desde 2009.

• Em agosto/2022: 882 testes avaliados.

Essa sociedade também oferece um selo de Psicólogo NIP (psicólogo especialista).

(Bandeira, 2018)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Avaliação Psicológica pelo mundo

Alemanha:
• Norma DIN n. 33.430 (Instituto Alemão de Padronização): estabelece critérios para processos avaliativos
das mais diversas áreas, assim como padrões para avaliação de testes e procedimentos diagnósticos.

Testes são revisados por um Conselho de Avaliação e Testagem da Associação Profissional de

Psicólogos Alemães, chamado Sistema TBS-TK desde 2006 (3ª versão em 2018).

Revisões são baseadas em normas da Federação Europeia (EFPA) e do Sistema COTAN e publicadas on-line.

Em agosto/2022: 50 testes avaliados

• Certificado de especialista

(Bandeira, 2018)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO BRASIL E NO MUNDO | PÁGINA 26 DE 37

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Avaliação Psicológica pelo mundo

África do Sul:
• Comitê de Psicometria no Conselho dos Profissionais de Saúde da África do Sul avalia testes.

• Desde 2015, estabelece normas de uso e avaliação de testes.

• Publicam uma lista com três categorias de testes:

• avaliados e certificados para uso por profissionais de Psicologia;
• liberados para uso por psicólogos, mas não avaliados;
• em processo de desenvolvimento ou adaptação e que não devem ser utilizados para uso profissional.

(Bandeira, 2018)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Ações de entidades nacionais

em prol da AP

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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO BRASIL E NO MUNDO | PÁGINA 27 DE 37

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Entidades científicas da AP no Brasil

Congressos de associações científicas:

IBAP e ASBRo

Diretrizes para o ensino de avaliação psicológica

Artigo (2012) e livros

Revista Avaliação Psicológica (acesso gratuito)

Desde 2002.
Em agosto/2022: 20 volumes e 66 números
(cerca de 12 artigos por número = cerca de 792 artigos)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Ações do SATEPSI, para além da

avaliação de testes, em prol da AP

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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO BRASIL E NO MUNDO | PÁGINA 28 DE 37

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Ações do SATEPSI, para além da avaliação de testes, em prol da AP

Valorização de boas práticas

Ano Temático da Avaliação Psicológica do CFP (2011/2012) –

discussões sobre a complexidade do processo de AP, a agenda dos direitos humanos na
qualificação da AP e os princípios éticos e técnicos que devem reger as práticas avaliativas.
(120 eventos regionais/5400 psicólogos)
• Prêmio profissional “Avaliação psicológica na perspectiva dos Direitos
Humanos” (2012).

• Prêmio profissional “Avaliação psicológica direcionada a pessoas com

deficiência” (2018).

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Ações de expressão do SATEPSI, para a área no Brasil

Orientação sobre AP
Publicações:

• Cartilhas de AP (2007, 2013, 2022) – perguntas da comunidade

endereçadas ao Sistema Conselho.
• Avaliação Psicológica: Diretrizes na Regulamentação da Profissão (CFP, 2010).

• Guia Prático de Submissão de Testes Psicológicos ao SATEPSI (2019)

• Cartilha de Boas Práticas para Avaliação Psicológica em Contextos de Pandemia (2020)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO BRASIL E NO MUNDO | PÁGINA 29 DE 37

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Folder da Linha Histórica do SATEPSI

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AP como campo do conhecimento – Ações do SATEPSI

Valorização dos testes e da profissão

Campanha publicitária “A banalização dos testes psicológicos

prejudica toda sociedade” (2013) – CFP e FENPB

Campanhas para conscientizar profissionais e estudantes sobre

aspectos básicos da AP de maneira didática.
• Campanha TOP 15 (2018)
• Campanha Turma da Psicologia (2019)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO BRASIL E NO MUNDO | PÁGINA 30 DE 37

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ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO BRASIL E NO MUNDO | PÁGINA 31 DE 37

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AP como campo do conhecimento – Ações do SATEPSI

Diálogos Digitais
Orientação aos profissionais e à comunidade
Temas:
• Avaliação psicológica compulsória
• Como escolher um teste psicológico?
• Avaliação psicológica de pessoas com deficiência e
transtorno do espectro autista
• Avaliação psicológica para cirurgia bariátrica e
readequação genital
• Perícia psicológica no contexto do trânsito

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AP como campo do conhecimento – Ações do SATEPSI

Lives "Você sabia que a Avaliação Psicológica faz parte da sua vida?"
(disponíveis no Canal do YouTube do CFP em 2021):

Valorização dos testes e da profissão

• AP nos contextos do trânsito e do trabalho.

• AP nos contextos clínico e da justiça.
• AP no contexto da Neuropsicologia.
• AP no contexto de saúde: pacientes em final de
vida e suicídio.
• AP no contexto escolar e avanços da AP no
Norte do Brasil.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO BRASIL E NO MUNDO | PÁGINA 32 DE 37

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Considerações finais

Importância da formação continuada

Diretrizes da American Psychological Association (2000):

“o psicólogo deve ter como função central fazer

interpretações válidas coletadas por meio de fontes variadas,
utilizando uma adequada seleção de técnicas”.

Grande importância à capacidade do profissional de integrar

informações, conhecer o construto avaliado e estar a par da
literatura atualizada da área e dos objetivos da avaliação.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Psicólogos, por sua formação, teoricamente apresentam

condições de compreender a complexidade de um
processo avaliativo e dispõem de recursos e
conhecimentos que possibilitem ponderar:

 em que circunstâncias uma avaliação deve ser realizada?

 quais os melhores instrumentos e técnicas a serem utilizados?
 como interpretar de maneira contextualizada os resultados?
 como devolver os resultados?
 como elaborar documentos psicológicos e integrar resultados?

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO BRASIL E NO MUNDO | PÁGINA 33 DE 37

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Considerações finais – Futuro da AP

Uso de (novas) tecnologias

(inteligência artificial, mHealth)

Qual a “validade incremental”

da condição humana?

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Referências

American Educational Research Association [AERA], American Psychological Association [APA], & National Council on Measurement in Education [NCME]. (2014). Standards for educational and
psychological testing. Washington, DC: American Educational Association.
Andrade, J. M., & Valentini, F. (2018). Diretrizes para a construção de testes psicológicos: a resolução CFP no 009/2018 em destaque. Psicologia: Ciência e Profissão, 38(n. esp.), 28-39. doi
10.1590/1982-3703000208890
Bandeira, D. R. (2018). A Controvérsia do uso dos testes psicológicos por psicólogos e não psicólogos. Psicologia: Ciência e Profissão, 38(núm. esp.), 159-166. doi 10.1590/1982-3703000208860
Borsa, J., Lins, M., & Rosa, H. (2022). Dicionário de avaliação psicológico. São Paulo, SP: Vetor.
Bruzi, D. (2021). Avaliação psicológica – um novo olhar para a prática clínica. São Paulo, SP: Vetor.
Bueno, J. M. H., & Peixoto, E. M. (2018). Avaliação psicológica no Brasil e no mundo. Psicologia: Ciência e Profissão, 38(núm. esp.), 108-121. doi 10.1590/1982-3703000208878
Campos, C. R., & Nakano, T. C. (2014). Avaliação psicológica direcionada a populações específicas: técnicas, métodos e estratégias. São Paulo, SP: Vetor.
Campos, C. R., & Nakano, T. C. (2019). Avaliação psicológica direcionada a populações específicas II: técnicas, métodos e estratégias. São Paulo, SP: Vetor.
Cardoso, L. M., & Silva-Filho, J. H. (2018). Satepsi e a qualidade técnica dos testes psicológicos no Brasil. Psicologia: Ciência e Profissão, 38(spe), 40-49. doi 10.1590/1982-3703000209112
Conselho Federal de Psicologia [CFP]. (2018). Resolução CFP n. 009/2018. Estabelece diretrizes para a realização de Avaliação Psicológica no exercício profissional da psicóloga e do psicólogo,
regulamenta o Sistema de Avaliação de Testes Psicológicos – SATEPSI e revoga as Resoluções n. 002/2003, n. 006/2004 e n. 005/2012 e Notas Técnicas n. 01/2017 e 02/2017. Brasília, DF: CFP.
Recuperado de https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2018/04/Resolução-CFP-nº-09-2018-com-anexo.pdf
Conselho Federal de Psicologia [CFP]. (2022). Resolução CFP n. 03/2022. Institui condições para concessão e registro de psicóloga e psicólogo especialistas; reconhece as especialidades da
psicologia e revoga as Resoluções CFP n. 13, de 14 de setembro de 2007, n. 3, de 5 de fevereiro de 2016, e n. 8, de 25 de abril de 2019 . Brasília, DF: CFP. Recuperado de
https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/resolucao-n-3-de-16-de-marco-de-2022-386760566
Conselho Federal de Psicologia [CFP]. (2007). Resolução CFP n. 013/2007. Institui a Consolidação das Resoluções relativas ao Título Profissional de Especialista em Psicologia e dispõe sobre normas
e procedimentos para seu registro. Brasília, DF: CFP. Recuperado de https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2008/08/Resolucao_CFP_nx_013-2007.pdf

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO BRASIL E NO MUNDO | PÁGINA 34 DE 37

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Referências

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Evers, A. (2012). The internationalization of test reviewing: trends, differences, and results. International Journal of Testing, 12(2), 136-156. doi 10.1080/15305058.2012.658932
Evers, A., McCormick, C., Hawley, L., Muñiz, J., Balboni, J., Bartram, … Zhang, J. (2017). Testing practices and attitudes toward tests and testing: an international survey. International Journal of
Testing, 17(2), 158-190. doi 10.1080/15305058.2016.1216434
Noronha, A. P. P. (2002). Os problemas mais graves e mais freqüentes no uso dos testes psicológicos. Psicologia: Reflexão e Crítica, 15(1), 135-142. doi 10.1590/S0102-79722002000100015
Noronha, A. P. P., Primi, R., & Alchieri, J. C. (2004). Parâmetros psicométricos: uma análise de testes psicológicos comercializados no Brasil. Psicologia: Ciência e Profissão, 24(4), 88-99. doi
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Nunes, M. F. O., Nascimento, M. M., Reppold, C. T., Bueno, J. M. H., Faiad, C., & Noronha, a. P. P. (2012). Diretrizes para o ensino de avaliação psicológica. Avaliação Psicológica, 11, 309-316.
Primi, R. (2018). Avaliação psicológica no século XXI: de onde viemos e para onde vamos. Psicologia: Ciência e Profissão, 38(esp), 87-97. doi 10.1590/1982-3703000209814
Reppold, C. T., & Hutz, C. (2020). Intervenções em psicologia positiva no contexto escolar e educacional. São Paulo, SP: Vetor.
Reppold, C., Hutz, C., Almeida, L., Elosua, P., & Wechsler, S. (2020). Perfil dos psicólogos brasileiros que utilizam testes psicológicos: áreas e instrumentos utilizados. Psicologia: Ciência e Profissão,
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Reppold, C. T., Serafini, A. J., Gurgel, L. G., Magnan, E., Damion, M., Kaiser, V., & Almeida, L. S. (2018). Análise de manuais de testes psicológicos aprovados pelo Satepsi para avaliação de
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Reppold, C. T., Serafini, A. J., Ramires, D., & Gurgel, L. G. (2017). Análise dos manuais psicológicos aprovados pelo SATEPSI para avaliação de crianças e adolescentes no Brasil. Avaliação
Psicológica, 16(1), 19-28. doi 10.15689/ap.2017.1601.03
Reppold, C. T., Zanini, D. S., & Noronha, A. P. P. (2019). O que é avaliação psicológica. In M. N. Baptista, M. Muniz, C. T. Reppold, C. H. S. S. Nunes, L. F. Carvalho, R. Primi, … L. Pasquali (Orgs.),
Compêndio de avaliação psicológica (pp. 15-28). Petrópolis, RJ: Vozes.
Rueda, F. J. M., & Zanini, D. S. (2018). O que muda com a Resolução CFP n. 09/2018? Psicologia: Ciência e Profissão, 38(n. esp.), 16-27. doi 10.1590/1982-3703000208893
Scorsolini-Comin, F. (2016). Técnicas de entrevista: método, planejamento e aplicações. São Paulo, SP: Vetor.
Tavares, M. (2003). Validade clínica. Psico-USF, 8(2), 125-136. doi 10.1590/S1413-82712003000200004.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Livros sugeridos sobre Avaliação Psicológica

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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO BRASIL E NO MUNDO | PÁGINA 35 DE 37

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Livros sugeridos sobre Avaliação Psicológica

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Livros sugeridos sobre Avaliação Psicológica

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO BRASIL E NO MUNDO | PÁGINA 36 DE 37

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Livros sugeridos sobre Avaliação Psicológica

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Contato: reppold@ufcspa.edu.br

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO BRASIL E NO MUNDO | PÁGINA 37 DE 37

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 Monalisa Muniz

Psicóloga, Mestre e Doutora em Psicologia pela Universidade São Francisco.

Professora da Universidade Federal de São Carlos. Foi conselheira do Conselho
Regional de Psicologia do Estado de São Paulo (2016-2019). Foi Presidente do
Instituto Brasileiro de Avaliação Psicológica (2017-2019) e membro da Comissão
Consultiva de Avaliação Psicológica do Conselho Federal de Psicologia (CCAP/
SATEPSI) desde 2020.

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TÓPICOS DA AULA

Definição de inteligência

Desenvolvimento da inteligência

Por que avaliar a inteligência

Abordagens da inteligência

Avaliação da inteligência

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Obser vações impor tantes:

 Não serão trabalhadas as temáticas sobre altas habilidades e deficiência intelectual.

 A avaliação de AH e DI segue a lógica de uma avaliação da inteligência que, muitas

vezes, é realizada para investigar esses construtos.

 No entanto, o objetivo do curso é centrar no construto inteligência de forma geral.

 A Avaliação de AH e DI apresentam especificidades em suas avaliações.

 O conteúdo discutido cabe para uma avaliação psicológica on-line, porém,

considerando as vantagens, as desvantagens, as limitações e as Resoluções CFP n.
11/2018 e n. 04/2020.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO DA INTELIGÊNCIA | PÁGINA 1 DE 23

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Definição de inteligência
Capacidade para Capacidade que envolve
aprender por meio das diversas habilidades para
experiências e de se compreender e lidar com
adaptar ao ambiente novas situações, conhecer e
utilizando processos manipular o ambiente,
metacognitivos que raciocinar abstratamente,
tornam mais bem- entender informações
sucedidas a complexas e aprender com as
aprendizagem e a experiências (Roazzi, O´Brien,
adaptação (Sternberg, Souza, Dias, & Roazzi, 2008).
2000).
Percebam as semelhanças das definições.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Desenvolvimento da inteligência
 Segue o desenvolvimento dos processos cognitivos básicos, das funções executivas,
da maturação e do envelhecimento cerebrais.

 Desenvolve-se mais enfaticamente até os 25 anos, tendo um auge entre 18 e 25, e

depois começa a diminuir.

 A diminuição é muito lenta e depende de vários fatores (externos e internos), sendo

mais acelerada com o envelhecimento.

(Anderson, Jacobs, & Anderson, 2008; Best & Miller, 2010)

 Lembrando que o desenvolvimento da inteligência pode ser potencializado por um

ambiente estimulador e até mesmo uma nutrição adequada (Nisbett et al, 2012).

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO DA INTELIGÊNCIA | PÁGINA 2 DE 23

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Por que avaliar a inteligência?

 É a integração dos processos cognitivos

Podemos identificar dificuldades em processos cognitivos
básicos (p. ex., atenção)

 Viabiliza o uso das informações para lidarmos com nosso dia a dia
Inteligência prática (Sternberg, 2000)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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 Possibilita novas aprendizagens

 Descartar a hipótese de questões cognitivas (avaliação de

crianças)

 Orientar profissionalmente (OP de adolescentes/jovem adulto)

 Identificar perfis profissionais (seleção de colaboradores)

 Traçar intervenções (treinamentos cognitivos)

 Desenvolver políticas públicas (infelizmente, raramente é

utilizada para isso)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO DA INTELIGÊNCIA | PÁGINA 3 DE 23

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AMPLIANDO O CONHECIMENTO SOBRE A INTELIGÊNCIA

Para avaliar inteligência, é preciso conhecer profundamente esse construto

É um construto complexo que não podemos reduzir em frases como:

“O escore dele ficou

“Ela não é abaixo do esperado
inteligente” ou “Ela é para a idade, sua
muito inteligente” inteligência está
baixa”

“Ele não vai muito

“Ele tem pouca
bem na escola, acho
inteligência, é perda
que não é muito
de tempo estudar”
inteligente”

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Entendendo melhor o construto inteligência

Abordagens

• Experimental (funcionamento e processos cognitivos);

• Diferencial (perfil de capacidades cognitivas – diferenças individuais);
• Evolutivo (desenvolvimento) (Laros, Valentini, Gomes, & Andrade, 2014)
.
Respectivamente: cognitivista, psicométrica e desenvolvimentista
(Almeida, 1994).

A experimental/abordagem cognitivista abrange a neurociência cognitiva,

na qual se estudam os processos cognitivos e sua relação com a estrutura
e o funcionamento do cérebro (Hunt, 1999; Posner & DiGirolamo, 2000).

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO DA INTELIGÊNCIA | PÁGINA 4 DE 23

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Essas abordagens são complementares e igualmente importantes na
compreensão da inteligência:

Há um percurso desenvolvimental

Com processos cognitivos envolvidos

Que são relacionados a determinadas partes do cérebro

Nas quais se expressam, em conjunto, as capacidades cognitivas

(Muniz & Lins, 2019)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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________________________________________________________________________________
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A avaliação da inteligência é nor teada por essas abordagens:

Observam-se desempenhos nas capacidades da inteligência

(enfoque diferencial).

Compreende-se o dado observado considerando a idade (enfoque

evolutivo), porém, atentando a variáveis que podem influenciar esse
desenvolvimento.

É preciso identificar se algum processo cognitivo básico pode estar

interferindo em algum dado não esperado para a faixa etária
(enfoque experimental).

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Exemplificação da junção das abordagens

A B C D

(Muniz, Seabra, & Primi, 2008)

Imagens elaboradas por Fabiano Koich Miguel. Jogo de dama e trilha – duratex marrom R-7033

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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A abordagem do enfoque diferencial/psicométrica é um ponto de

partida bem interessante nas avaliações da inteligência.

O teste psicológico é muito utilizado, e todos têm a normatização

(evolutivo/desenvolvimental).

Para compreensões mais específicas de algum processo cognitivo,

deve ser realizada uma avaliação neuropsicológica
(experimental/cognitivista/neuropsicológico).

Mesmo que seja necessário encaminhar para outro profissional, você

precisa entender os aspectos cognitivos envolvidos
(encaminhamento/devolutivas adequadas).

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Raciocínio Fluido (Gf )

Compreensão-Conhecimento (Gc)

Conhecimento Quantitativo (Gq)

Leitura e Escrita (G r w)

Memória de Trabalho (Gwm)

Processamento Visual (Gv)

Processamento Auditivo (Ga)

Eficiência de Aprendizagem (Gl)

Fluência de Recuperação (G r)

Velocidade de processamento (Gs)

Teoria CHC das Habilidades Cognitivas, Tempo de reação e Decisão (Gt)

atualizações. Disponível em Cattell-Horn- Inteligência Emocional (Gei)

Carrol (CHC) theory of intelligence update (2.5) Processamento Cinestésico (Gk)
- YouTube Processamento Olfativo (Go)

Processamento Tátil (Gh)

The MindHub - The Mindhub - Meet Dr. Kevin Processamento Psicomotor (Gp)
McGrew, PHD Velocidade Psicomotora (Gps)

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Capacidade/
Dimensão
Definição Habilidades Percebam a
Processo de raciocínio deliberado e controlado
Indução; complexidade ao avaliar
Raciocínio diante de situações que não demandam para a
raciocínio
sequencial geral e
inteligência.
Fluido (Gf) resolução conhecimento prévio de alguma
raciocínio
aprendizagem.
quantitativo.
Desenvolvimento O teste que você está
Compreensão-
Extensão e profundidade dos conhecimentos
da linguagem;
conhecimento
utilizando avalia
Conhecimento
declarativos e processuais adquiridos por meio de
experiência, aprendizagem e aculturação, tendo a
léxico; exatamente o quê?
(Gc) conhecimento
capacidade de os compreender e se comunicar.
geral, entre
outras. Não há testes para a
Visualização;
velocidade de avaliação de todas as
Capacidade de gerar, perceber, analisar, armazenar,
Processamento
Visual (Gv)
relembrar, manipular, transformar e raciocinar com
rotação,
escaneamento
capacidades e
imagens mentais.
espacial; entre habilidades.
outras.

Schneider e McGreew (2018)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Critérios para a proposta de uma nova capacidade da inteligência

(Schneider & McGreew, 2018)
1. O conteúdo e a
especificidade da
nova habilidade
devem ser
demonstrados
nitidamente.
4. As medidas devem
demonstrar validade
incremental sobre medidas de
construtos mais estabelecidos.
2. Deve ser mensurável
com testes de desempenho
e em vários formatos de
testes.
5. O novo construto
deve ser vinculado a
funções neurológicas
específicas.
3. As medidas do novo
construto devem
demonstrar validade
convergente e
discriminante.
6. Essa nova capacidade
deve ser vinculada a
funções que evoluíram para
ajudar os humanos na
sobrevivência e na
reprodução.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO DA INTELIGÊNCIA
Demandas e métodos

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Possíveis demandas de Capacidades que tendem
Idade
avaliação da inteligência a ser avaliadas
Avaliam respostas motoras
não verbais, como se virar,
levantar a cabeça, sentar,
Avaliação e a identificação
acompanhar um objeto em
Bebês (0 a 2 anos) de problemas no
movimento com os olhos,
desenvolvimento infantil.
imitar gestos e estender a
mão para um grupo de
objetos.
O foco da avaliação passa
a ser a linguagem,
Crianças pré-escolares (2 a Demanda semelhante à
vocabulário, raciocínio,
6 anos) dos bebês.
memória auditiva e visual,
dentre outros.
Capacidades semelhantes
Suspeita de déficits em às crianças pré-escolares,
decorrência da entrada na juntamente com habilidade Tabela elaborada por Muniz
Idade escolar (6 a 12 anos)
escola e exigência cognitivas escolares
acadêmica. (leitura, escrita e e Lins (2019) com dados
matemática).
A demanda para avaliação
obtidos de Tonietto (2018)
surge dos pais, os quais, Capacidades cognitivas
em geral, estão relacionadas às demandas
Adolescentes
preocupados com o escolares ou ao perfil de
desempenho escolar ou uma profissão.
profissional.
Habilidades cognitivas
(atenção, memória,
Os adultos apresentam
inteligência, funções
uma procura mais baixa no
executivas, dentre outras)
Adultos consultório, a não ser que
como um todo, visando
seja detectado um declínio
identificar a presença de
cognitivo atípico.
deterioração ou
psicopatologia.
A demanda tende a surgir
em decorrência de doenças Capacidades como
Idosos ou traumas que linguagem, memória,
comprometem o raciocínio, dentre outras.
funcionamento adaptativo.

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O quê, como e quando
Como em toda avaliação
utilizar esses procedimentos
psicológica, a que avalia
dependem da pessoa
inteligência deve ser
avaliada, do objetivo, da
composta por métodos,
relação cliente-profissional,
técnicas e instrumentos
dos recursos e da
baseados na ciência
competência para o uso de
psicológica.
determinados instrumentos.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Sempre lembrar e recorrer às resoluções

vigentes do Conselho Federal de
Psicologia (CFP) relacionadas à
avaliação psicológica, além de nossa
base ética fundamental contida no
Código de Ética do Profissional da
Psicologia (CFP, 2005).

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Art. 1º – Avaliação Psicológica é definida como um processo estruturado de investigação
de fenômenos psicológicos, composto de métodos, técnicas e instrumentos, com o
objetivo de prover informações à tomada de decisão, no âmbito individual, grupal ou
institucional, com base em demandas, condições e finalidades específicas.

§2º – A psicóloga tem a prerrogativa de decidir quais são os métodos, técnicas e

instrumentos empregados na Avaliação Psicológica, desde que devidamente
fundamentados na literatura científica psicológica e nas normativas vigentes do CFP.

Art. 2º – Na realização da AP, a psicóloga deve basear sua decisão, obrigatoriamente, em

métodos e/ou técnicas e/ou instrumentos psicológicos reconhecidos cientificamente para
uso na prática profissional da psicóloga e do psicólogo (fontes fundamentais de
informação), podendo, a depender do contexto, recorrer a procedimentos e recursos
auxiliares (fontes complementares de informação).

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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________________________________________________________________________________
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I – Fontes fundamentais:
Testes psicológicos aprovados pelo CFP para uso profissional da psicóloga
e/ou;
Entrevistas psicológicas, anamnese e/ou;
Protocolos ou registros de observação de comportamentos obtidos
individualmente ou por meio de processo grupal e/ou técnicas de grupo.

II -– Fontes complementares:
Técnicas e instrumentos não psicológicos que contem com respaldo da
literatura científica da área e que respeitem o Código de Ética e as
garantias da legislação da profissão;
Documentos técnicos, tais como protocolos ou relatórios de equipes
multiprofissionais.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Os principais procedimentos a serem utilizados são as
fontes fundamentais de informação.

Obser vação

Entrevistas

Testes psicológicos

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Obser vação
Um procedimento precioso e, infelizmente, pouco lembrado para avaliar as
capacidades da inteligência.

Em todas as idades podemos fazer uso, por exemplo, de jogos (adequados a cada
faixa etária e população).

Também podemos fazer observações em situações fora do ambiente clínico e sem

estarmos interagindo com a pessoa (Muniz & Lins, 2019).

Além do modo como a pessoa raciocina, é importante verificar “insegurança, fadiga,

apatia e rebaixamento atencional; tendências controladoras; padrões de respostas;
aguardar confirmação de resposta dada; estratégias usadas durante as tarefas;
criatividade na resolução de um problema” (Uehara, 2018, p. 227).

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Entrevistas

Essa é uma técnica psicológica muito importante para obtenção de dados diretamente
com a pessoa avaliada ou por intermédio de terceiros sobre a inteligência e variáveis que
podem interferir nesse desenvolvimento :

Crianças/adolescentes (mães, pais, professores, outras pessoas significativas)

Idosos (pessoas da família/responsáveis)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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A entrevista direta possibilita identificar se há dificuldade na linguagem,

pensamento, compreensão, memória, atenção, etc.

A entrevista com terceiros propicia o acesso a informações às quais a pessoa

avaliada não tem acesso, não sabe, não lembra, além das percepções em relação
à pessoa avaliada.

As anamneses são fundamentais!

(Silva & Bandeira, 2016)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Tópicos Exemplos
Configuração Situação conjugal dos responsáveis, número de filhos, posição do paciente/cliente na ordem de nascimento, abortos,
familiar atual recasamentos.
Gestação Planejamento da gravidez, sentimentos despertados, pré-natal, alimentação, complicações, condições de saúde.
Local, desenvolvimento do parto, duração, índice de Apgar, idade gestacional, peso e tamanho da criança ao nascer, reação dos
Parto e nascimento
responsáveis ao bebê, mudanças maternas e paternas, participação do pai nos cuidados.
Alimentação Amamentação, alergias e/ou intolerâncias, motivos do desmame, alimentação atual, preferências alimentares, mastigação.
Idade em que parou de usar fraldas e adquiriu o controle esfincteriano, se cuida de sua higiene pessoal (p. ex., toma banho
Higiene
sozinho).
Sono Quantidade e qualidade do sono, sonambulismo, pesadelos, se dorme sozinho e/ou vai para a cama dos pais.
Lateralidade, como se deu o sentar, engatinhar, andar, correr, saltar, subir escada, coordenação dos movimentos finos (p. ex.,
Desenvolvimento psicomotor
habilidade para jogos de encaixe, amarrar sapatos, cortar utilizando tesoura).
Desenvolvimento
Quando usou as palavras com significado, se há gagueira, troca de letras, compreensão de ordens.
da fala/linguagem
Saúde da criança Vacinação, tipos de doenças, transtornos psiquiátricos, medicamentos, condições médicas, histórico de hospitalizações,
e d a f a m í lia operações, acidentes.
História
Entrada na escola, emoções relacionadas à escola, repetição escolar, estratégias usadas durante o estudo em casa e avaliações.
Escolar
Relacionamentos interpessoais Habilidades sociais, convivência em família e com pares, preferências ao brincar, maneira como escolhe os amigos.
Características
Traços de personalidade, regulação das emoções, reconhecimento facial.
afetivas/emocionais
Rotina e hábitos Diária, semanal, fim de semana, dia do aniversário.
Práticas educativas
Medidas disciplinares, quem as usa, em quais situações, reações infantis, reforçadores.
d a f a m í lia

Conteúdo da tabela adaptado de Silva e Bandeira (2016) por Muniz e Lins (2018)

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Específico para a avaliação da Inteligência

Anamnese de crianças e adolescentes

 alimentação da mãe no período gestacional

 drogadição no período gestacional
 idade gestacional (prematuro, a termo ou pós-termo)
 tamanho e peso da criança ao nascer
 presença de síndromes
 qualidade da alimentação da criança (carências nutricionais)
 desenvolvimento motor e da linguagem
 idade de ingresso na escola
 histórico de repetência e dificuldades em matérias específicas

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Anamnese de adultos e idosos: buscar outros aspectos, o histórico de vida

geralmente dependerá da memória, pois são os próprios informantes)
“[…] o desenvolvimento nas fases anteriores da vida é investigado em termos da
possível ocorrência de problemas pregressos relevantes, sem grande detalhamento”
(Silva & Bandeira, 2016, p. 74).

Mais específico em idosos: investigar possíveis variáveis antecedentes que possam

interferir no funcionamento cognitivo (Holderbaum & Wagner, 2017):

 doenças sistêmicas
 doenças psiquiátricas
 nível instrucional
 ocupação ao longo da vida
 drogadição – incluindo álcool e cigarro
 medicações
 histórico de doenças especialmente demenciais, etc.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Testes Psicológicos

É o primeiro procedimento a ser lembrado quando o assunto é avaliação da

inteligência.

Os testes, muitos deles de inteligência, fazem parte e contribuíram para a história

e o status científico da Psicologia (Bueno & Peixoto, 2018).

A avaliação da inteligência já foi só pautada em testes (ainda há esse equívoco).

O teste a ser utilizado precisa ter evidências científicas de validade, precisão e

normatização para a pessoa que será submetida a ele (SATEPSI).

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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É preciso conhecer muito bem o construto inteligência e a fundamentação do

teste para saber qual capacidade exatamente o teste avalia.

Todo resultado de teste psicológico precisa ser analisado com demais

informações sobre a pessoa.

Somente utilizar o resultado do teste pode levar a grandes equívocos de

compreensão.

Sempre façam uma avaliação multimétodo. Todas as técnicas, instrumentos e

testes têm limitações e diferentes maneiras de coletar e propiciam
informações diferentes e complementares.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Não há como negar que, em um processo de avaliação psicológica, ao investigar o
construto inteligência, os testes são grandes aliados.

Na verdade, testes com boas qualidades psicométricas evidenciadas.

Nesse quesito, a Vetor Editora comercializa testes muito confiáveis para serem utilizados
nesses processos.

Testes que podem ser utilizados na avaliação de crianças, adolescentes, adultos e idosos.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO DA INTELIGÊNCIA | PÁGINA 18 DE 23

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TESTE DE INTELIGÊNCIA
Autores: Fabián Javier Marín Rueda e Nelimar Ribeiro de Castro
Ano: 2012

Composto por 30 exercícios com 6 opções de resposta cada,

dentre as quais o sujeito deve escolher apenas uma.

Livro de Instruções (Manual)

Livro de Exercícios
Folhas de Respostas
Crivo de Correção

Obs: Caneta e cronômetro para a aplicação

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Objetivo: avaliar a capacidade de edução da relação definida por Spearman (1904;

1927) como um dos elementos do fator g ou fator geral.

População: 18 a 67 anos, ambos os sexos, do Ensino Fundamental incompleto até

a pós-graduação.

Contexto: mais específico para a avaliação no trânsito, pelo fato de a amostra

normativa ter sido formada por pessoas que buscavam a obtenção da CNH.

Aplicação: coletiva ou individual, presencial e 20 minutos cronometrados para a

realização do teste (antes há um treino).

Correção: acerto – 1 ponto; erro – 0 ponto; respostas corretas marcadas no

gabarito; e a pontuação total é a soma das respostas corretas.

Normas: tabelas normativas considerando a população geral, faixas etárias e

escolaridade para a população geral, população dos estados do Amapá, Bahia,
Mato Grosso do Sul e São Paulo, faixas etárias e escolaridade para cada um
desses estados.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO DA INTELIGÊNCIA | PÁGINA 19 DE 23

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TESTE DOS CUBOS
Autores: Fabián Javier Marín Rueda e Monalisa Muniz
Ano: 2012

Composto por 15 itens, que foram criados tendo por base

o Cubo de Rubik. Os itens são compostos por imagens
concretas que deverão ser manipuladas mentalmente
para encontrar a resposta correta e, assim, avaliar o
raciocínio visuoespacial.

Livro de Instruções (Manual)

Livro de Exercício
Folhas de Respostas
Crivo de Correção

Obs.: Caneta e cronômetro para a aplicação

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Objetivo: avaliar o raciocínio visuoespacial.

População: 16 a 66 anos, ambos os sexos, com no mínimo Ensino Médio completo.

Contexto: mais específico para seleção de profissionais (p. ex., piloto de avião,
arquitetura, engenharias, ciência da computação, designer gráfico), orientação
profissional, contextos clínico e educacional.

Aplicação: coletiva ou individual, presencial e 30 minutos cronometrados para a

realização do teste (antes há um treino).

Correção: acerto – 1 ponto; erro – 0 ponto; respostas corretas marcadas no

gabarito; e a pontuação total é a soma das respostas corretas.

Normas: tabelas normativas considerando a população geral e separando por sexo,

e tabelas por faixas etárias (até 19 anos, 20-25 anos e acima de 25) separando-as
por sexo e geral.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO DA INTELIGÊNCIA | PÁGINA 20 DE 23

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© 2022 – Vetor Editora Psico-Pedagógica Ltda. – São Paulo. É proibida a reprodução total ou parcial desta publicação, bem como reedição, por qualquer meio existente e para qualquer finalidade, sem autorização por escrito dos editores.

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Referências

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Bueno, J. M. H., & Peixoto, E. M. (2018). Avaliação psicológica no Brasil e no mundo. Psicologia: Ciência e
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Conselho Federal de Psicologia [CFP]. Resolução n. 010/2005. Aprova o Código de Ética Profissional do
Psicólogo. Brasília, DF: CFP, 2005. Recuperado de http://site.cfp.org.br/wp-
content/uploads/2012/07/codigo_etica.pdf

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Conselho Federal de Psicologia [CFP]. (2018). Resolução CFP n. 009/2018. Estabelece diretrizes para a realização
de Avaliação Psicológica no exercício profissional da psicóloga e do psicólogo, regulamenta o Sistema de Avaliação
de Testes Psicológicos – SATEPSI e revoga as Resoluções n. 002/2003, n. 006/2004 e n. 005/2012 e Notas Técnicas
n. 01/2017 e 02/2017. Recuperado de https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2018/04/Resolução-CFP-nº-09-
2018-com-anexo.pdf

Conselho Federal de Psicologia [CFP]. (2018). Resolução CFP n. 11/2018. Regulamenta a prestação de serviços
psicológicos realizados por meios de tecnologias da informação e da comunicação e revoga a Resolução CFP n.
11/2012. Brasília, DF: CFP. Recuperado de https://atosoficiais.com.br/cfp/resolucao-do-exercicio-profissional-n-11-
2018-regulamenta-a-prestacao-de-servicos-psicologicos-realizados-por-meios-de-tecnologias-da-informacao-e-da-
comunicacao-e-revoga-a-resolucao-cfp-n-112012?origin=instituicao

Conselho Federal de Psicologia [CFP]. (2020). Resolução n. 4/2020. Dispõe sobre regulamentação de serviços
psicológicos prestados por meio de Tecnologia da Informação e da Comunicação durante a pandemia do COVID-19.
Brasília, DF: CFP. Recuperado de https://atosoficiais.com.br/cfp/resolucao-do-exercicio-profissional-n-4-2020-dispoe-
sobre-regulamentacao-de-servicos-psicologicos-prestados-por-meio-de-tecnologia-da-informacao-e-da-
comunicacao-durante-a-pandemia-do-covid-19?origin=instituicao&q=004/2020

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Hunt, E. (1999). Intelligence and human resources: past, present and future. In P. L. Ackerman, P. C. Kyllonen, & R. D.
Roberts (Eds.), Learning and individual differences: process, trait and content determinants. Washington, DC: American
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Laros, J. A., Valentini, F., Gomes, C. M. A., & Andrade, J. M. (2014). Modelos de inteligência. In A. G. Seabra, J. A.
Laros, E. C. Macedo., & N. Abreu (Orgs.), Inteligência e funções executivas: avanços e desafios para a avaliação
neuropsicológica (pp.17-38). São Paulo, SP: Memnon.

Muniz, M., & Lins, M. R. C. (2018). Avaliação da inteligência: aspectos não verbais. In C. S. Hutz, D. R. Bandeira, & C.
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(Orgs.), Programa de atualização em psicologia clínica e da saúde (Vol. 3, pp. 9-48). Porto Alegre, RS: Artmed.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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________________________________________________________________________________

Muniz, M., Seabra, A. G., & Primi, R. (2008). Teste de raciocínio indutivo para crianças-TRIC-Formas A e B. Itatiba,
SP: Universidade São Francisco.

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new findings and theoretical developments. American Psychologist, 67(2), 130-59. doi 10.1037/a0026699

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Roazzi, A., O’Brien, D. P., Souza, B. C., Dias, M. G. B. B., & Roazzi, M. (2008). O que nos torna uma espécie
inteligente? A inteligência em uma perspectiva epistemológica. In A. Candeias, L. Almeida, A. Roazzi, & R. Primi
(Orgs.), Inteligência: definição e medida na confluência de múltiplas concepções (pp. 13-48). São Paulo, SP: Casa
do Psicólogo.

Schneider, W. J., & McGrew, K. (2018). The evolution of the Cattel-Horn-Carroll (CHC) theory of intelligence. In D.
P Flanagan & E. M. McDonough (Eds.), Contemporary intellectual assessment: theories, tests and issues (4th ed.).
New York, NY: Guilford Press.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Silva, M. A., & Bandeira, D. R. (2016). A entrevista de anamnese. I n C. S. Hutz, D. R. Bandeira, C. M.
Trentini, & J. S. Krug (Orgs.), Psicodiagnóstico (pp. 52-67). Porto Alegre, RS: Artmed.

Sternberg, R. J. (2000). Psicologia cognitiva. Porto Alegre, RS: Artes Médicas.

Tonietto, L. (2018). Avaliação da inteligência no ciclo vital. In C. S. Hutz, D. R. Bandeira, & C. M. Trentini.
Avaliação psicológica da inteligência e da personalidade (pp. 34-50). Porto Alegre, RS: Artmed.

Uehara, M. (2018). Características cognitivas do desenvolvimento infantil. In M. R. C. Lins, M. Muniz, &

L. M. Cardoso (Orgs.), Avaliação psicológica infantil (pp. 7-32). São Paulo, SP: Hogrefe.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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GRATA PELA ATENÇÃO!

monamuniz@gmail.com

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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 MÓDULO III

AVALIAÇÃO DAS EMOÇÕES

CONTEÚDO MINISTRADO POR Prof. Dr. FABIANO KOICH MIGUEL

Fabiano Koich Miguel

Psicólogo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Mestre e Doutor em Psicolo-

gia pela Universidade São Francisco, com parte de seu doutorado desenvolvido na
Universidade de Évora/Portugal e na University of Toledo/EUA. Professor da Univer-
sidade Federal de São Carlos. É parecerista da Comissão Consultiva em Avaliação
Psicológica do Conselho Federal de Psicologia (CCAP/SATEPSI) e foi membro da
Comissão em 2013. Foi pesquisador convidado na Università degli Studi di Torino
(Itália) em 2015-2016 e na University of Toledo (EUA) em 2018.

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Emoção
Emoções são fenômenos momentâneos que produzem
alterações em várias áreas do funcionamento psicológico e
fisiológico (sistema perceptual, atencional, comportamento
motor, voluntário, expressivo, tom da voz, memória, tônus
muscular, atividade endócrina, sistema nervoso autônomo)
para criar um meio facilitador da adaptação às mudanças
que ocorrem no ambiente.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Emoção
Emoção
Humor
Sentimento
Afeto
Sensação
Temperamento

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Emoção
Razão × paixão
Consciente × inconsciente
Deliberado × passivo
Positivo × negativo
Adaptativo × mal-adaptativo
Aprendidas × inatas

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Emoção
Estado
subjetivo

Comp.
Evento Cognição
expresso

Alterações
fisiol.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO DAS EMOÇÕES | PÁGINA 2 DE 15

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Desenvolvimento

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Inteligência emocional

1990 1995 1997 2000

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Inteligência emocional
Capacidade de adequadamente perceber, avaliar e
expressar emoções; utilizar os sentimentos para
facilitar o pensamento; compreender o significado
das emoções; e regular as emoções em si e nos
outros para promover o crescimento pessoal e
social.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Mayer & Salovey

1. Percepção das emoções

2. Facilitação do pensamento
3. Compreensão das emoções
4. Regulação/gerenciamento das emoções

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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1. Percepção
Perceber emoções
Em si mesmo
Nos outros
Nos objetos

Emoções impróprias e falsas

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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2. Facilitação

Influência do estado de humor

Emoções “por demanda”

Planejar ações

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO DAS EMOÇÕES | PÁGINA 5 DE 15

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3. Compreensão
Nomear e entender emoções

Compreender relações
Mistura
Transição

Coincide com desenvolvimento

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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4. Gerenciamento
Controle consciente das emoções
Emoções em si mesmo
Relacionamento com outros

Ponte entre cognição e personalidade

Estratégias de enfrentamento

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO DAS EMOÇÕES | PÁGINA 6 DE 15

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Goleman
Modelo “misto”

1. Domínio das próprias emoções

2. Lidar com emoções
3. Motivar-se
4. Reconhecer emoções nos outros
5. Lidar com relacionamentos

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Petrides
1. Emocionalidade
2. Autocontrole
3. Sociabilidade
4. Bem-estar

Modelo de “traço” (autoeficácia)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO DAS EMOÇÕES | PÁGINA 7 DE 15

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Petrides
1. Emocionalidade 1.1. Percepção emocional
2. Autocontrole 1.2. Empatia
3. Sociabilidade 1.3. Expressão emocional
4. Bem-estar 1.4. Relacionamentos

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Petrides
1. Emocionalidade
2. Autocontrole 2.1. Regulação emocional
3. Sociabilidade 2.2. Controle do estresse
4. Bem-estar 2.3. Impulsividade

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO DAS EMOÇÕES | PÁGINA 8 DE 15

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Petrides
1. Emocionalidade
2. Autocontrole
3. Sociabilidade 3.1. Assertividade
4. Bem-estar 3.2. Gerenciamento
3.3. Clareza social

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Petrides
1. Emocionalidade
2. Autocontrole
3. Sociabilidade
4. Bem-estar 4.1. Autoestima
4.2. Felicidade
4.3. Otimismo

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Petrides
1. Emocionalidade
2. Autocontrole
3. Sociabilidade
4. Bem-estar
Adaptabilidade
Automotivação

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Inteligência emocional

Liderança
Assertividade
Desempenho
Otimismo
Resultados
Felicidade

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Inteligência emocional

NÃO É...

Expressar emoções sempre

Ser sempre “bondoso e cordial”
IE é mais importante que inteligência geral

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Inteligência emocional

Modalidades de avaliação

Desempenho (modelo cognitivo)

Autorrelato (modelo de traço)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO DAS EMOÇÕES | PÁGINA 11 DE 15

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Pesquisas
Capacidades intelectuais × personalidade
Desempenho acadêmico e profissional
Interações pessoais e familiares
Pró-sociabilidade
Qualidade de vida
Consumo de substâncias

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Avaliação
Cuidado com a avaliação!

Que aspectos emocionais avaliar?

Até setembro de 2022, há apenas uma bateria de

testes aprovada para utilização

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO DAS EMOÇÕES | PÁGINA 12 DE 15

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BOLIE

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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BOLIE
Desempenho Implícito Autorrelato

Teste de Organização
de Histórias Compreensão Sociabilidade
Emocionais (TOHE)

Velocidade Emocional
Velocidade Positividade
(VE)

Questionário Online
de Regulação Regulação
Emocional (QoRE)

Questionário Online
Empatia
de Empatia (QoE)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO DAS EMOÇÕES | PÁGINA 13 DE 15

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Compreensão Velocidade Gerenciamento Sociabilidade

TOHE VE QoRE QoE

Compreensão Sociabilidade Velocidade Positividade Regulação Empatia

Controle da impulsividade e irritabilidade Empatia afetiva

Controle da sobrecarga emocional Empatia cognitiva
Resiliência Empatia compassiva

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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BOLIE

Inteligência Qualidade das Qualidade das Qualidade de Solidão

fluida e interações experiências vida
cristalizada sociais emocionais

Comportamentos Comprometimento Comportamentos

perigosos no e satisfação com o sociais patológicos
trânsito trabalho

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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© 2022 – Vetor Editora Psico-Pedagógica Ltda. – São Paulo. É proibida a reprodução total ou parcial desta publicação, bem como reedição, por qualquer meio existente e para qualquer finalidade, sem autorização por escrito dos editores.

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BOLIE Amostra 38.438 pessoas

9 a 88 anos

• Faixas etárias 10-15, 20-40, 45+

Escolaridade

• Fundamental a pós-graduação

Todos estados brasileiros

• Normas por região

Plataforma de aplicação

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Finalizando...
Miguel, F. K. (2015). Psicologia das emoções: uma proposta integrativa para
compreender a expressão emocional. Psico-USF, 20(1), 153-162. doi 10.1590/1413-
82712015200114

Miguel, F. K., Bueno, J. M. H., Carvalho, L. F., Bartholomeu, D., & Montiel, J. M. (Eds.).
(2016). Atualização em avaliação e tratamento das emoções vol. 2: as emoções e seu
processamento normal e patológico. São Paulo, SP: Vetor.

Vieira-Santos, J., Lima, D. C., Sartori, R. M., Schelini, P. W., & Muniz, M. (2018).
Inteligência emocional: revisão internacional da literatura. Estudos Interdisciplinares
em Psicologia, 9(2), 78-99. doi 10.5433/2236-6407.2016v9n1p78

Imagens FreePik: pch.vector, rawpixel.com, wirestock

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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 MÓDULO IV

AVALIAÇÃO DA PERSONALIDADE
CONTEÚDO MINISTRADO POR Dr. CRISTIANO ESTEVES

Cristiano Esteves

Psicólogo pela Universidade de São Paulo. Mestre e Doutor em Psicologia pelo Pro-
grama de Pós-Graduação em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano do
Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo. Gerente responsável pelo
Departamento de Produtos e Pesquisas da Vetor Editora.

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Avaliação da Personalidade

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Definições de Personalidade

Concepções de senso comum (vinculadas à impressão que as pessoas provocam):

• Pedro é uma pessoa de personalidade problemática/difícil.

• Ele(a) tem uma personalidade forte.

• O seu problema é que você precisa ter mais personalidade!

• Fulano é uma personalidade influente.

• João não tem personalidade!

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Definições de Personalidade

• “Personalidade é a organização dinâmica dentro do indivíduo daqueles sistemas psicofísicos

que determinam seu comportamento e pensamento característicos” (Allport, 1961, p. 28).

• Personalidade é a totalidade de traços emocionais e comportamentais que caracterizam o

indivíduo nas situações do seu dia a dia, em condições normais, sendo relativamente estável
e previsível (Kaplan et al., 1997).

• “Cattel definiu traço de personalidade como uma estrutura mental que pode ser inferida a
partir do comportamento observado para explicar a regularidade ou a consistência nesse
comportamento” (Nunes, Zanon, & Hutz, 2018, p. 219).

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Personalidade – Perspectivas

Psicanalista
Neoanalítica
Biológica
Behaviorista
Personalidade
Cognitiva

Traço

Humanista

Interacionista
Fonte: Friedman & Schustack (2007)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Personalidade – Teorias
Freud: Psicanálise
Adler: Psicologia Individual; Jung: Psicologia Analítica; Klein: Teoria
Psicodinâmicas
da Relações Objetais; Horney: Teoria Social Psicanalítica; Fromm:
Psicanálise Humanista; Erikson: Teoria Pós-freudiana

Maslow: Teoria Holístico-Dinâmica

Humanistas/existenciais Rogers: Teoria Centrada na Pessoa
May Psicologia Existencial
Personalidade

Allport: Psicologia do Indivíduo

Disposicionais
Teoria dos Cinco Fatores de McCrae e Costa

Teoria dos Fatores de Base Biológica de Eysenck

Biológicas
Buss: Teoria Evolucionista da Personalidade

Skinner: Análise do Comportamento

Cognitivas e da aprendizagem Bandura: Teoria Social Cognitiva
Rotter e Mischel: Teoria da Aprendizagem Social Cognitiva
Fonte: Feist, Feist & Roberts (2015)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Definições de Personalidade

• Não há uma definição única e/ou certa de personalidade.

• Ela estará vinculada à preferência teórica do profissional.

A personalidade é definida pelos conceitos empíricos específicos que fazem parte da teoria
de personalidade empregada pelo observador (Hall, Lindzey, & Campbell, 2000, p. 33).

• Nesse contexto, os métodos que serão utilizados para avaliá-la também dependerão da teoria que
se adota.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Avaliação Psicológica – Conceito

“Avaliação Psicológica é definida como um processo estruturado de

investigação de fenômenos psicológicos, composto de métodos,

técnicas e instrumentos, com o objetivo de prover informações à

tomada de decisão, no âmbito individual, grupal ou institucional,

com base em demandas, condições e finalidades específicas.”

Resolução Nº 9 abril de 2018 – CFP

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Por que avaliar a Personalidade?

“Na realização da Avaliação Psicológica, a psicóloga e o psicólogo devem

basear sua decisão, obrigatoriamente, em métodos e/ou técnicas e/ou

instrumentos psicológicos reconhecidos cientificamente para uso na prática

profissional da psicóloga e do psicólogo (fontes fundamentais de

informação), podendo, a depender do contexto, recorrer a procedimentos e

recursos auxiliares (fontes complementares de informação).”

Resolução Nº 9 abril de 2018 – CFP

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO DA PERSONALIDADE | PÁGINA 4 DE 25

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Avaliação – Fontes de Informação

I – Fontes fundamentais: II – Fontes complementares:

a) Testes psicológicos aprovados pelo
CFP para uso profissional da psicóloga
e do psicólogo; e/ou
b) Entrevistas psicológicas, anamnese;
e/ou
c) Protocolos ou registros de
observação de comportamentos
obtidos individualmente ou por meio
de processo grupal e/ou técnicas de
grupo.
a) Técnicas e instrumentos não
psicológicos que tenham respaldo da
literatura científica da área e que
respeitem o Código de Ética e as
garantias da legislação da profissão;
b) Documentos técnicos, tais como
protocolos ou relatórios de equipes
multiprofissionais.

Resolução Nº 9 abril de 2018 – CFP

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Avaliação da Personalidade

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO DA PERSONALIDADE | PÁGINA 5 DE 25

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Avaliação da Personalidade – Contextos

• Psicologia Clínica

• Psicologia Forense

• Psicologia da Saúde e/ou Hospitalar • Avaliações compulsórias:

• Psicologia Escolar e Educacional • Psicologia do Trânsito

• Psicologia do Trabalho e das Organizações • Porte de armas

• Psicossocial • Concursos públicos

• Orientação Profissional e de Carreira
• Aviação civil
• Neuropsicologia

• Psicologia do Esporte

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Avaliação da Personalidade

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO DA PERSONALIDADE | PÁGINA 6 DE 25

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Avaliação da Personalidade – Testes Psicológicos

Testes de
autorrelato

Métodos Testes
projetivos expressivos

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Avaliação da Personalidade – Testes Psicológicos

Expressivos Projetivos adultos

Projetivos infantis

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AVALIAÇÃO DA PERSONALIDADE | PÁGINA 7 DE 25

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Avaliação da Personalidade – Testes Psicológicos

Autorrelato adultos

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Avaliação da Personalidade – Testes Psicológicos

Autorrelato adolescente/infantil

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AVALIAÇÃO DA PERSONALIDADE | PÁGINA 8 DE 25

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Testes expressivos

• Avaliam a personalidade com base no comportamento expressivo, que consiste no estilo

da resposta, ou seja, diante de uma mesma tarefa cada pessoa analisa a situação de
maneira característica e individual e emprega o material ou organiza a situação de modo
diferente.

• Os padrões de movimento, os gestos, o ritmo e as respostas fisiológicas do organismo

variam consideravelmente de uma pessoa para outra, ou seja, há um estilo diferente na
maneira de responder ou de realizar uma mesma tarefa.

• Nas provas expressivas, os avaliados concentram-se em si mesmos, reagindo como

podem com seu controle habitual e com inteira independência de sua vontade.

• A análise da expressão tem como foco o estudo da forma do comportamento para poder
chegar às motivações básicas, ou seja, às características da personalidade.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Testes expressivos

• Em seus estudos sobre o comportamento expressivo, Allport e Vernon (1933) concluíram

que tanto os gestos como a escrita refletem um estilo individual constante e estável.

• As atividades expressivas não estão dissociadas, mas, sim, relacionadas e organizadas

entre si, e indicam que existe uma congruência entre os movimentos expressivos e as
atitudes, traços, valores e outras disposições da personalidade.

• Na força do movimento se expressa a força do impulso psíquico, que pode manifestar-se

de diversas maneiras, como a amplificação do movimento, a aceleração da velocidade, o
reforçamento da pressão ou a intensificação da pressão sobre o lápis.

• Os testes expressivos têm a vantagem de não utilizar a linguagem falada ou escrita,

suprimindo, assim, a possibilidade de simulação ou dissimulação.

• O avaliado não sabe o que será avaliado, como isso será feito e como pode controlar os
resultados para responder de maneira socialmente mais adaptada.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO DA PERSONALIDADE | PÁGINA 9 DE 25

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Palográfico

• Avalia a personalidade por meio do comportamento expressivo.

• Atualização das tabelas normativas – aprovada pela CFP: maio de 2019.

• A tarefa solicitada consiste na realização de traços verticais simples de

acordo com um modelo impresso na folha de papel padronizada.

• Público-alvo: adultos com idade entre 18 e 60 anos, com escolaridade a

partir do Ensino Fundamental.

• Aplicação: individual ou coletiva.

• Tempo de aplicação: 5 tempos de 30 segundos e 5 tempos de 1 minuto.

• Correção: SKIP – Sistema de Correção Informatizada.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Palográfico

Novo manual:
• Tabelas normativas:
• por região;
• amostra total;
• sexo e escolaridade.

• São apresentadas separadamente:

• correção quantitativa e interpretação;
• tabelas normativas (dados quantitativos);
• avaliações qualitativas e interpretação.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO DA PERSONALIDADE | PÁGINA 10 DE 25

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Palográfico

• A integração da avaliação quantitativa e qualitativa permite levantar

informações sobre:

• controle emocional;
• organização;
• capacidade de planejamento;
• ritmo;
• produtividade;
• relacionamento interpessoal;
• emotividade;
• agressividade;
• impulsividade, ente outras.

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Psicodiagnóstico Miocinético – PMK

• Teste psicológico, gráfico expressivo – CFP 2014.

• Avalia características estruturais e reacionais de personalidade.

• Trata-se de uma prova psicomotora baseada na relação entre os músculos

(mio) e os movimentos (kinesão).

• Possibilita conhecer diferentes aspectos da personalidade, baseando-se na

concepção de que corpo e mente são instâncias que se interrelacionam
(Boccalandro, 1999).

• Público-alvo: adultos com idade entre 18 e 70 anos.

• Aplicação: individual, sem limite de tempo, independemente da escolaridade.

• Correção: SKIM – Sistema de Correção Informatizada.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO DA PERSONALIDADE | PÁGINA 11 DE 25

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Psicodiagnóstico Miocinético – PMK
• A tarefa do teste consiste em reproduzir diferentes modelos – estímulos
padronizados específicos – que estão impressos em folhas de papel.

• Primeiro, o avaliado reproduzirá os estímulos cobrindo-os com o lápis, para

que seja possível internalizar a tarefa a ser realizada.

• Após o período inicial, chamado de fase de treino, sua visão será coberta por
um anteparo e os movimentos deverão continuar a ser executados até que
seja solicitada a interrupção.

• Sua natureza não verbal, a falta de controle do avaliado sobre as tarefas

realizadas e o fato de sua execução não ser suscetível de aprendizagem
tornam-no um instrumento que oferece condições para a realização de uma
avaliação da personalidade do sujeito.

• O teste é composto por seis folhas, e para cada uma delas há um critério
específico de interrupção.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Psicodiagnóstico Miocinético – PMK

Tônus Vital: energia propulsora para a ação.

Agressividade: força propulsora que leva o indivíduo a uma atitude de

afirmação e domínio pessoal perante qualquer situação.

Reação vivencial: nível de energia psíquica dirigida para fora em atitude de

doação, de exteriorização; ou para dentro, de interiorização.

Emotividade: reação de emergência que se produz quando o organismo não

tem pautas preestabelecidas para reagir normalmente ante uma situação.

Dimensão tensional: refere-se ao modo como a pessoa se coloca no mundo,

como realiza suas atividades diárias – inibição | excitação.

Predomínio tensional: rigidez | impulsividade.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO DA PERSONALIDADE | PÁGINA 12 DE 25

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Métodos projetivos

• Tarefas não estruturadas, que possibilitam quantidade e variabilidade ilimitadas de

respostas (Anastasi & Urbina, 2000).

• Referem-se a tarefas vagas e ambíguas com instruções amplas, de modo que o avaliado
precisa utilizar referenciais próprios para produzir uma resposta que revela características
sobre seu funcionamento psíquico (Villemor-Amaral & Cardoso, 2019).

• Os materiais do teste servem como uma espécie de tela na qual os avaliados “projetam
seus processos de pensamento, suas necessidades, suas ansiedades e seus conflitos
característicos” (Anastasi & Urbina, 2000, p. 338).

• São menos sujeitos à desejabilidade social.

• A natureza da tarefa possibilita acesso mais fácil a informações sobre o funcionamento

mental (Villemor-Amaral & Cardoso, 2019).

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Métodos projetivos

• Falta de conhecimento do que está efetivamente sendo avaliado.

• Colaboram na revelação de aspectos da personalidade que não são observáveis

diretamente e estão encobertos, latentes ou inconscientes – uma vez que a natureza da
tarefa diminui a probabilidade de os estímulos que a constituem evocarem reações
defensivas do avaliado.

• Importante: a apreensão da complexidade do funcionamento psíquico requer a

combinação da integração de diferentes métodos (Villemor-Amaral & Cardoso, 2019).

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO DA PERSONALIDADE | PÁGINA 13 DE 25

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HTP

• Objetivo: investigar as características da personalidade por meio da

realização de desenhos.

• Solicita-se ao avaliado a realização do desenho de uma casa, uma árvore e

uma pessoa. Podem ser realizados somente os desenhos acromáticos e/ou os
cromáticos. Após a aplicação, sugere-se ao profissional a realização de um
inquérito a fim de obter mais informações sobre os desenhos realizados.

• Público-alvo: pode ser utilizado a partir dos 8 anos de idade.

• Aplicação: individual, com tempo livre (pode variar de 30 a 90 minutos).

• Avaliação: interpretação dos desenhos.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Teste de Apercepção Infantil – CAT-A

• Objetivo: investigar a dinâmica da personalidade infantil em sua

singularidade, de modo a compreender o mundo vivencial da criança, sua
estrutura afetiva, as reações diante de seus desejos, dos problemas que
enfrenta, bem como a maneira como procura resolvê-los.

• É composto por 10 pranchas com estímulos formados por animais, diante dos
quais a criança deve contar uma história para cada.

• Público-alvo: crianças com idade entre 5 e 10 anos.

• Aplicação: individual, com tempo livre (média de 45 minutos).

• Avaliação: interpretação dos conteúdos das histórias.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO DA PERSONALIDADE | PÁGINA 14 DE 25

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Testes de autorrelato

Big Five – Modelo dos Cinco Grandes Fatores – CGF

• O modelo CGF é uma versão moderna da Teoria do Traço que descreve as dimensões
humanas básicas de maneira consistente e replicável (Hutz et al, 1998).

• Modelo fatorial que permite descrever a personalidade de modo sistematizado e simples.

• Trata-se do modelo mais pesquisado na literatura científica.

• Há evidências de sua universalidade e aplicabilidade em diferentes contextos.

• Estudos transculturais – o modelo conta com adaptação para diferentes idiomas.

• Ex: NEO PI-R – alemão, português, hebreu, chinês, coreano e japonês.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Big Five – Modelo dos Cinco Grandes Fatores – CGF

• Sua construção foi baseada em análise da linguagem do levantamento de descritores de

traços que são utilizados pelas pessoas ao se descreverem ou descreverem outras pessoas.

• “As diferenças individuais mais significativas nas interações diárias das pessoas são
codificadas na linguagem” (Goldberg, 1982, p. 204).

 Um traço de personalidade produz comportamento importante ou relevante para o

grupo ou comunidade.

 Se as pessoas falarão dessas características, logicamente utilizarão e inventarão

palavras para descrevê-las.

• McCrae (1982) afirma que traços são:

• “disposições globais e abstratas que resumem as tendências, estilos e preferências
dos indivíduos” (p. 301);
• “regularidades no comportamento e experiência humana” (p. 302);

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Big Five – Modelo dos Cinco Grandes Fatores – CGF

• A psicologia do traço utiliza métodos quantitativos para explicar as variações do

desenvolvimento e/ou funcionamento dos processos de personalidade.

• Diferentemente das teorias sobre personalidade do século XX, que foram elaboradas
principalmente com base em observações clínicas (Flores-Mendoza, 2010).

• O Modelo CGF não contou com modelo teórico especial para sua fundamentação.

• As avaliações realizadas com o CGF não têm a finalidade de classificar as pessoas em

categorias específicas, como extrovertidas e/ou introvertidas, mas, sim, identificar a
posição do avaliado entre os polos extremos (Nunes, Zanon & Hutz, 2018).

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Big Five – Modelo dos Cinco Grandes Fatores – CGF

Domínio Descrição
Estabilidade × instabilidade emocional.
Neuroticismo Tendência a serem pessoas nervosas, altamente sensíveis, tensas e
preocupadas. Experienciam afetos negativos, como tristeza, medo e raiva.
Tendência a serem pessoas, ativas, entusiásticas, dominantes, sociáveis
Extroversão positivas e otimistas.
Outro extremo: pessoas que tendem a ser tímidas, retraídas e submissas.
Tendência a serem pessoas imaginativas, espirituosas, artísticas e
Abertura
originais.
As pessoas amáveis tendem a ser agradáveis, cooperativas e afetuosas.
Amabilidade
Escores baixos indicam pessoas frias, briguentas e indelicadas.
Avalia o grau de organização, persistência e motivação orientado a um
Conscienciosidade objetivo. Tendência a serem pessoas cautelosas, organizadas e
responsáveis.
Fonte: Friedman & Schustack (2007).

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO DA PERSONALIDADE | PÁGINA 16 DE 25

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Big Five – Modelo dos Cinco Grandes Fatores – CGF
Estudos correlacionando: Big Five e outros construtos (Andrade, 2008):
• Idade (Pervin & John, 2004; Allemand, Zimprinch, & Hendriks, 2008).
 Os CGF são estáveis ao longo da vida adulta?
 Idade avançada: pontuam mais baixo em “Abertura” e mais alto em “Amabilidade”, por exemplo .

• Sexo (Chapman, Duberstein, Sörensen, & Lyness, 2007).

 Mulheres: pontuam mais alto em “Amabilidade”, por exemplo.

• Inteligência (Escorial, Garcia, Cuevas, & Juan-Espinosa, 2006; Fuhnham, Moutafi, & Chamorro-Premuzic,
2005).
• Uso de álcool (Kuntsche, von Fischer, & Gmel, 2008).
• Desempenho no trabalho (Barrick & Mount, 1993; Salgado, 1997; Thoresen, Bradley, Bliese, & Thoresen,
2004).
• Liderança (Ngm Ang & Chan, 2008).
• Atitudes, valores e normas sociais (Stankov, 2007).
• Autoestima (Ito, Gobbitta, & Guzzo, 2007).
• Preconceito (Ekehammar & Akrami, 2007).
• Comportamento sexual (Heaven, Fitzpatrick, Craig, Kelly, & Sebar, 2000).

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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NEOPI-R e NEOFFI-R

NEOPI-R – Inventário de Personalidade NEO Revisado

NEOFFI-R – Inventário de Personalidade NEO Revisado (Versão Curta)

• Objetivo: avaliar a personalidade com base na teoria Big Five (Cinco Grandes Fatores
da Personalidade – 5 domínios e 30 facetas.
• Público-alvo: adultos com idade entre 18 e 60 anos.
• Aplicação: individual ou coletiva, sem limite de tempo (45 a 60 min/10 a 15 min).
• Correção: apenas on-line.
• EUA: desenvolvido pelos autores norte-americanos Paul Costa e Robert McCrae:
 1985 – 1ª publicação – 3 Domínios;
 1991 – revisão – 5 Domínios.
• Brasil – aprovado para uso pelo Conselho Federal de Psicologia:
 2008 – Vetor Editora.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO DA PERSONALIDADE | PÁGINA 17 DE 25

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NEOPI-R e NEOFFI-R
• Modelo pentafatorial da personalidade – Cinco Grandes Fatores – Big Five
 N – Neuroticism – Neuroticismo
 E – Extraversion – Extroversão
 O – Openness – Abertura
 A – Agreeableness – Amabilidade
 C – Conscientiousness – Conscienciosidade

• Resultado: gráfico dos 5 domínios e das 30 facetas com textos interpretativos.

o Cada domínio é representado por 6 facetas específicas, o que permite análises mais detalhadas das
formas particulares da personalidade.

• Critérios de validade: verificar se o protocolo está validado, invalidado ou se deve ser interpretado com
cautela.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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NEOPI-R

Critérios de validade:

• Itens sem respostas: para 41 ou mais itens sem resposta, considerar o protocolo invalidado;

• Protocolo invalidado – quando houver:

 DF – 6 ou mais respostas consecutivas;
 D – 9 ou mais respostas consecutivas;
 N – 10 ou mais respostas consecutivas;
 C – 14 ou mais respostas consecutivas;
 CF – 9 ou mais respostas consecutivas.

• Aquiescência – tendência à anuência – contagem das respostas Concordo e Concordo Fortemente –

protocolo válido: entre 50 e 150. Com números abaixo ou acima desse intervalo, o teste deve ser
interpretado com cautela.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO DA PERSONALIDADE | PÁGINA 18 DE 25

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NEOPI-R

Sou uma pessoa despreocupada.

Gosto realmente da maioria das pessoas que encontro.
Questões Tenho uma imaginação muito fértil.
Tendo a ser descrente diante das intenções dos outros.
Frequentemente entro em situações sem estar totalmente preparado(a) para elas.
DF – Discordo fortemente
D – Discordo
Alternativas N – Neutro
C – Concordo
CF – Concordo fortemente

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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FACETAS NEOPI-R
Neuroticismo – Extroversão – E Abertura – O
Ansiedade N Acolhimento caloroso Fantasia
Raiva/hostilidade Gregarismo Estética
Depressão Assertividade Sentimentos
Embaraço Atividade Ações variadas
Impulsividade Busca de sensações Ideias
Vulnerabilidade Emoções positivas Valores

Amabilidade – A Conscienciosidade –
Confiança Competência C
Franqueza Ordem
Altruísmo Senso de dever
Complacência Esforço por realizações
Modéstia Autodisciplina
Sensibilidade Ponderação

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO DA PERSONALIDADE | PÁGINA 19 DE 25

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Questionário de Avaliação Tipológica – QUATI

• Objetivo: avaliar a personalidade por meio de escolhas situacionais

que cada pessoa faz.
• Baseado na teoria dos tipos psicológicos de Jung.

• Público-alvo: adolescentes e adultos, a partir da 8ª série do Ensino

Fundamental.

• Aplicação: individual ou coletiva, sem limite de tempo.

• Pode ser utilizado em seleção de pessoal, avaliação de potencial,

orientação vocacional, psicodiagnóstico, etc.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Questionário de Avaliação Tipológica – QUATI

• Composto por seis propostas de situações cotidianas:

 A festa;
 O trabalho;
 A viagem;
 O estudo;
 Lazer;
 Vida pessoal.

• Cada parte tem aproximadamente 15 pares de afirmações, em que o

sujeito escolhe as que mais se aproximam de seu comportamento.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO DA PERSONALIDADE | PÁGINA 20 DE 25

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Questionário de Avaliação Tipológica – QUATI
• Avalia a personalidade com base na atitude consciente e em funções
de percepção e de julgamento baseadas no modelo de Jung:

ATITUDES INTROVERSÃO (I) EXTROVERSÃO (E)

FUNÇÕES
DE INTUIÇÃO (In) SENSAÇÃO (Ss)
PERCEPÇÃO
FUNÇÕES
DE PENSAMENTO (Ps) SENTIMENTO (St)
JULGAMENTO

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Medidas de Personalidade – Vantagens e Limitações

Tipo Vantagens e limitações

(V) Pode ser diretamente padronizado, é prático de ser aplicado e captura bem pontos de
vista do comportamento.
Autorrelato
(L) Exige cuidados quanto à tendenciosidade de respostas (desejabilidade social) e depende
do autoconhecimento do avaliado.
(V) Capturam o que o indivíduo faz, como age, interage e se comporta.
Observações (L) Podem ser difíceis de interpretar ou não ser representativas de todos os comportamentos
de uma pessoa. Podem estar sujeitas à subjetividade/interpretação do observador.
(V) Podem fazer uma sondagem profunda, utilizar perguntas de acompanhamento e são
Entrevistas muito flexíveis.
(L) Estão sujeitas à tendenciosidade do entrevistador e consomem tempo considerável.
(V) Permitem aprofundar e avaliar aspectos que a pessoa talvez não esteja apta a revelar e
oferece ricas informações elucidativas sobre ela.
Testes projetivos
(L) Na maioria das vezes, exigem cuidados, maiores tempo e dedicação para aplicação e
avaliação final.
Fonte: Friedman & Schustack (2007).

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO DA PERSONALIDADE | PÁGINA 21 DE 25

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E-TRAP Entrevista Diagnóstica para Transtornos da Personalidade

• Entrevista semiestruturada, desenvolvida para auxiliar profissionais da saúde

mental no diagnóstico de transtornos da personalidade, entendidos como
variações patológicas de padrões saudáveis da personalidade.

• Objetivo: contribuir para a investigação dos variados padrões mal-

adaptativos de comportamentos, de pensamentos e de experiência e
expressão emocional.

• Abrange, integralmente, os dois modelos diagnósticos do DSM-5 (Modelo

Categórico e Modelo Alternativo para Transtornos da Personalidade – MATP).

• É direcionada a profissionais da área da saúde – psicólogos e psiquiatras, em

contexto clínico, principalmente.

• É imprescindível que os profissionais tenham conhecimento dos critérios

diagnósticos do DSM-5 e das características de funcionamento de cada
transtorno da personalidade.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Avaliação da personalidade – como fazer?

• Levantamento dos objetivos da avaliação.

• Coleta de informações (entrevistas, dinâmicas, testes projetivos e/ou

psicométricos, documentos técnicos, etc.).

• Integração das informações.

• Indicação das respostas à situação que motivou o processo de

avaliação e comunicação cuidadosa dos resultados (questões éticas
e eventuais limitações da avaliação.

• Elaboração de documento(s) escrito(s) resultante(s) do processo.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO DA PERSONALIDADE | PÁGINA 22 DE 25

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Avaliação da personalidade – como fazer?

• Compreender os objetivos/finalidades da avaliação: qual a demanda?

• Elaborar um planejamento do processo de avaliação.

• Definir as fontes fundamentais de informação que serão utilizadas.

• Escolha dos testes psicológicos:

• Aprovados pelo Satepsi (https://satepsi.cfp.org.br ).
• Observar o público-alvo.
• Verificar se os resultados podem contribuir para a finalidade da avaliação.

• Escolher instrumentos fundamentados teoricamente e que apresentem adequadas

propriedades psicométricas – estudar o manual.

• Seguir criteriosamente as orientações de aplicação, avaliação e interpretação.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Avaliação da personalidade – como fazer?

• Observar as condições do local de aplicação e dos materiais que serão utilizados.

• Verificar se o avaliado está em condições físicas e emocionais de realizar o teste.

• Registrar comportamentos e reações mediante a tarefa realizada durante todo o processo

de avaliação.

• Lembrar que os testes têm sua limitação e, portanto, não fazer interpretações que não
podem ser sustentadas teoricamente.

• Os testes são instrumentos técnicos, e seu manejo necessita de profissionais treinados –

assim, deve-se escolher instrumentos com os quais esteja familiarizado e saiba utilizar
corretamente.

• Deve-se utilizar normas apropriadas para o grupo em que os testes serão empregados, a
fim de obter uma avaliação e resultados mais precisos.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO DA PERSONALIDADE | PÁGINA 23 DE 25

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Avaliação da personalidade – como fazer?

• Lembrar que estamos lidando com pessoas e os resultados das avaliações podem afetar
diretamente suas vidas.

• Elaboração de documento(s) escrito(s) – resultado da avaliação

• Atenção às normativas vigentes (Resolução CFP nº 6/2019).
• Exposição descritiva de maneira metódica, objetiva e fiel dos dados colhidos e das
situações vividas relacionadas à demanda em sua complexidade.
• Considerar a natureza dinâmica, não definitiva e não cristalizada de seu objeto de
estudo.

• Realização de entrevista devolutiva.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Avaliação psicológica – importância

• Compreender os diversos fatores envolvidos na demanda da avaliação.

• Compreender o avaliado, suas habilidades, limitações (aspectos de personalidade,
cognitivos, etc.).
• Planejar e orientar intervenções as avaliações orientar de maneira mais segura para o
psicólogo em seu trabalho.
• Atuar preventivamente.
• Fornecer informações que possam auxiliar na tomada de decisão em contextos específicos
(por exemplo: CNH, porte de arma, seleção, etc.).
• Não tem a finalidade de “rotular” as pessoas, mas, sim, de auxiliar no autoconhecimento e
no desenvolvimento.
• A partir dos resultados de suas avaliações, será possível tomar decisões que afetarão a vida
das pessoas e da sociedade em geral.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO DA PERSONALIDADE | PÁGINA 24 DE 25

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Considerações finais

• Avaliação psicológica – fundamental nas mais diversas áreas de atuação do psicólogo.

• Escolher os instrumentos adequados para avaliação.

• Investir na formação do profissional.

• Ampliação das pesquisas na área de avaliação psicológica – a produção de conhecimento

colabora para a formação tanto dos psicólogos que realizam as pesquisas quanto dos
profissionais que atuam na área.

• Acompanhar a evolução da tecnologia – uso das tecnologias da informação e comunicação

(TICs).

• Importância do trabalho multidisciplinar – visão de saúde integral.

• O psicólogo precisa mostrar a importância de seu papel – buscar seu espaço.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO DA PERSONALIDADE | PÁGINA 25 DE 25

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 MÓDULO V

AVALIAÇÃO DA MEMÓRIA
CONTEÚDO MINISTRADO POR Profa. Dra. REBECCA DE MAGALHÃES MONTEIRO LOPES

Rebecca de Magalhães Monteiro Lopes

Psicóloga pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Mestre e Doutora

em Psicologia pela Universidade São Francisco. É especialista em Psicopedagogia
pelo Centro Universitário de Belo Horizonte. Professora da Pontifícia Universidade
Católica de Minas Gerais.

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Organização da aula

Reflexões iniciais

Estudos e pesquisas

Conceitos e definições

Marcos no desenvolvimento

Memória e outros construtos

Testes de Memória da Vetor

TEM-R 2

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Reflexão inicial

Qual a importância da
memória em nossas vidas

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO DA MEMÓRIA | PÁGINA 1 DE 14

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Fonte: canva.com

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Estudos e pesquisas sobre memória

1920: Estudos com roedores

1940: Memória como função inerente a vários

circuitos neuronais

1960: Dissociação entre processos de memória de

longo e curtos prazos

Caso: Henry Molaison

(Abreu & cols., 2014)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO DA MEMÓRIA | PÁGINA 2 DE 14

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Memória

Há um consenso entre os estudiosos de que a

memória é o meio pelo qual as pessoas guardam e
acessam as informações do passado para utilizá-las
no presente (Tulving & Craik, 2000).

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Arquitetura da Memória

Atenção

Armazenamentos
sensoriais Armazenamento
de curto prazo

Recitação
Armazenamento
de longo prazo

Modelo do multiarmazenamento (Atkinson & Shiffrin, 1968, citados por Eysenck & Keane, 2007)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO DA MEMÓRIA | PÁGINA 3 DE 14

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Processos da memória

Para alguns psicólogos cognitivos, a memória

pode ser estudada de acordo com o processo
utilizado, que se refere aos mecanismos
dinâmicos associados a armazenagem, retenção e
acesso à informação (Stenberg, 2008).

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Processos da memória (Stenberg, 2008)

Codificação

Armazenagem

Recuperação

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO DA MEMÓRIA | PÁGINA 4 DE 14

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Memória de curto prazo modelo-padrão

Conhecimento
permanente é • Informações
• Informações no ativado
ativadas
armazenamento • Subproduto do
de curto prazo processamento
cognitivo
Acesso imediato sem
Estado de ativação esforços

(Nairne, 2002, citado por Eysenck & Keane, 2007)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Memória de trabalho (Baddeley, 2003)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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© 2022 – Vetor Editora Psico-Pedagógica Ltda. – São Paulo. É proibida a reprodução total ou parcial desta publicação, bem como reedição, por qualquer meio existente e para qualquer finalidade, sem autorização por escrito dos editores.

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Memória de Longo Prazo

Memória declarativa
(explícita)

Memória Memória
episódica semântica

(Eysenck & Keane, 2007; Stenberg 2008; Abreu, Rivero, Coutinho, & Bueno, 2014)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Memória de Longo Prazo

Memória não declarativa (implícita)

Está relacionada à aquisição de habilidades

perceptomotoras ou cognitivas mediante a
repetição de atividades que seguem regras
constantes mas que não requerem resgate.

Exemplo: dançar, jogar videogame ou

cozinhar

(Abreu & cols., 2014)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO DA MEMÓRIA | PÁGINA 6 DE 14

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Amnésia

Retrógrada: perda da memória para

informações aprendidas antes do início da
amnésia.

Anterógrada: perda da memória para

informações aprendidas após o início da
amnésia.

(Eysenck & Keane, 2007)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Memória prospectiva

Capacidade de lembrar da realização de uma ação futura:

Tempo

Evento

(Abreu et al., 2014)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO DA MEMÓRIA | PÁGINA 7 DE 14

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Memória autobiográfica

Refere-se à memória da história de um indivíduo e é

construtiva

As pessoas não se lembram exatamente do que

aconteceu, e sim de sua construção ou reconstrução
daquilo que aconteceu

(Eysenck & Keane, 2007)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Marcos no desenvolvimento da memória

0 a 2 anos 2 a 6 anos 6 a 10 anos
• Registro dos • Span verbal (dois itens aos • Maior recordação dos
acontecimentos por tempo 2 anos) eventos e riqueza de
limitado • Fim da amnésia infantil narrativa
• Vestígios da memória de • Desenvolvimento da • Surgimento do ensaio
procedimentos e memória autobiográfica subvocal aos 7 anos
condicionamentos já aos 3-4 anos • Aumento do span do
podem ser encontrados • Detentora de uma executivo central
• Efeito priming por meio de memória explícita • Aumento do span verbal
pistas de recordação • Auxílio da memória de (seis itens aos 9 anos)
• Melhora da memória por trabalho visuoespacial • Aumento do span
meio de treinos e antes dos 7 anos visuoespacial (14 blocos
repetições • Span visuoespacial (quatro aos 12 anos)
blocos aos 5 anos)
Fonte: Uehara, 2018

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO DA MEMÓRIA | PÁGINA 8 DE 14

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Memória e aprendizagem

Fonte: canva.com

Fonte: canva.com

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Memória e TDAH

Fonte: canva.com

Fonte: canva.com

Fonte: canva.com

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO DA MEMÓRIA | PÁGINA 9 DE 14

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Memória e depressão

Fonte: canva.com

Fonte: canva.com

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Testes de memória da VETOR

Bateria de Funções Mentais para Motoristas – BFM-2 (Memória de

longo e curto prazo)

Bateria Geral de Funções Mentais – BGFM-4 (TMR – Memória de

reconhecimento)

Teste Pictórico de Memória – TEPIC-M-2 (Memória de curto prazo)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO DA MEMÓRIA | PÁGINA 10 DE 14

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TESTE: TEM-R 2

Autores:
Fabián Javier Marín Rueda
Alexandre José Raad
Rebecca de Magalhães Monteiro

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Memória de reconhecimento

De acordo com Malmberg (2008), a memória de reconhecimento envolve

dois processos fundamentais. O primeiro mencionado por ele seria a
recordação, caracterizada como a reconstrução consciente de um evento
passado, exigindo maior esforço cognitivo até chegar aos detalhes da
experiência. Também se aciona a familiaridade, considerada um processo
mais automático e, portanto, mais rápido e espontâneo, sem envolver
detalhes episódicos. Sendo assim, o reconhecimento pode ser o
resultado da recordação consciente ou da familiaridade implícita de ter
visto o evento anteriormente.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Objetivo

O Teste de Memória de Reconhecimento (TEM-R) oferece figuras e palavras

para memorizar e, posteriormente, assinalar os estímulos dos quais a
pessoa se lembra. Na resposta ao instrumento, os estímulos que foram
apresentados inicialmente como figuras poderão aparecer tanto como
figuras quanto como palavras. No caso dos estímulos apresentados
inicialmente como palavras, pode ocorrer a mesma situação. Assim, o TEM-
R oferece uma avaliação referente à capacidade que um indivíduo tem da
memória de reconhecimento.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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População

Os estudos do TEM-R foram realizados com pessoas de 15 a 87 anos,

homens e mulheres, com escolaridade variando desde Ensino
Fundamental incompleto até a pós-graduação concluída, dos 26
estados brasileiros e do Distrito Federal.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Material

Para a aplicação são necessários todos os materiais que

compõem o TEM-R (manual do teste, cartão de exemplo,
individual ou de projeção, cartão do teste, individual ou de
projeção, folha de resposta do teste e crivo de correção), além de
caneta preta ou azul para responder ao instrumento, cronômetro
ou relógio para marcação do tempo e caneta vermelha para
correção do instrumento.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Aplicação do TEM-R

Individual Coletiva

Lápis e papel Informatizada Remota

Ao todo, o processo de explicação e aplicação do instrumento

não ultrapassa dez minutos, sendo que o tempo exato para
responder o TEM-R é de dois minutos.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO DA MEMÓRIA | PÁGINA 13 DE 14

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Referências

Abreu, N., Rivero, T. S., Coutinho, G., & Bueno, O. F. A. (2014). Neuropsicologia da aprendizagem
e memória. In: D. Fuentes et al. (Orgs.), Neuropsicologia: teoria e prática (pp. 103-114). Porto
Alegre, RS: Artmed.
Baddeley, A. (2003). Working memory: looking back and looking forward. Nature Reviews
Neuroscience, 4(10), 829-839.
Eysenck, M. W., & Keane, M. T (2007). Aprendizagem e memória. In: M. W. Eysenck & M. T.
Keane. Psicologia cognitiva (pp. 190-226). Porto Alegre, RS: Artmed.
Rueda, F. J. M., Raad, A. J., & Monteiro, R. M. (2022). Teste de Memória de Reconhecimento 2.
São Paulo, SP: Vetor.
Stenberg, R. (2008). Processos de memória. In: R. Stenberg. Psicologia cognitiva (pp. 190-220).
Porto Alegre, RS: Artmed.
Tulving, E., & Craik, F. I. M. (2000). The Oxford handbook of memory. Oxford, England: Oxford
University Press.
Uehara, E. (2018). Características cognitivas do desenvolvimento infantil. In: M. Lins, M. Muniz,
& L. Cardoso (Orgs.), Avaliação psicológica infantil (pp. 7-31). São Paulo, SP: Hogrefe.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO DA MEMÓRIA | PÁGINA 14 DE 14

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 MÓDULO VI

CRIATIVIDADE
ALTAS HABILIDADES/SUPERDOTAÇÃO
CONTEÚDO MINISTRADO POR Profa. Dra. TATIANA DE CASSIA NAKANO

Tatiana de Cassia Nakano

Psicóloga, Mestre e Doutora pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas,

com pós-doutorado em Psicologia pela Universidade São Francisco. Professora da
Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Foi Presidente da Associação Brasi-
leira de Criatividade e Inovação (2014-2017) e é membro colaborador do Conselho
Brasileiro para Superdotação desde 2018. É Bolsista Produtividade do CNPq.

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“Todos nós possuímos potencial criativo,
basta apenas desenvolvê-lo”.
(Torrance, 1965)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Criatividade como diferencial

• A criatividade tem sido apontada como
um diferencial para o sucesso na vida
pessoal, social, acadêmica e profissional;
• É reconhecida como uma das
habilidades do século XXI, junto de
pensamento crítico, colaboração e
comunicação (4C’s);
• Tal habilidade possibilita que os problemas
sejam visualizados como desafios e
oportunidades.
Parece haver um consenso de que a
criatividade, em conjunto com o
pensamento crítico, “se tornarão
importantes para a vida profissional
das pessoas e serão muito mais
solicitados no mercado de trabalho
nas próximas décadas” (Vivent-
Lancrin et al., 2020, p. 50).

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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CRIATIVIDADE, ALTAS HABILIDADES / SUPERDOTAÇÃO | PÁGINA 1 DE 38

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Benefícios associados à criatividade
Indivíduo Organizações Países

• Pode significar • Envolve a capacidade • Prosperidade e

conquistas pessoais e de prosperar em descobertas em
profissionais ambientes modernos, artes, ciência e
• Aumento da complexos e tecnologia
qualidade de vida e competitivos • Auxiliar no sucesso
da saúde mental • Aumento da econômico
satisfação laboral

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Compreensões científicas sobre criatividade

Potencial que se manifesta em condições e clima apropriados, possibilitando a
cada indivíduo a manifestação de sua expressão criativa (De la Torre, 2014).

Capacidade relacionada à resolução de problemas (Sternberg & Lubart, 1996).

Criação de um produto que seja novo e útil, definido em um contexto social

(Plucker, Beghetto, & Daw, 2004).

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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CRIATIVIDADE, ALTAS HABILIDADES / SUPERDOTAÇÃO | PÁGINA 2 DE 38

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PISA 2022

• Recente inserção da criatividade como uma das habilidades a serem avaliadas pelo
Programme for International Student Assessment (PISA) em 2022;
• Estudantes de 15 anos do mundo todo;
• O teste buscará identificar se os alunos são capazes de mobilizar seus processos
cognitivos de pensamento criativo ao trabalhar em tarefas que exigem geração,
avaliação e aprimoramento de ideias.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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BASE NACIONAL
COMUM CURRICULAR
(BNCC)

Essas características propõem o

desenvolvimento do aluno como
um cidadão completo,
emocionalmente preparado para
ter sucesso tanto nas relações
pessoais quanto nas habilidades
profissionais.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Influência no bem- Redução da
Manutenção da
depressão e da
-estar saúde mental
ansiedade

Aumento na Ampliação da Adaptação do

capacidade de capacidade de processo de ensino-
resolução de enfrentamento e
problemas resiliência -aprendizagem

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Mitos na compreensão da criatividade

DOM (PERTENCENTE A LOUCURA (O RELACIONADA QUESTÃO DE TUDO OU A CRIATIVIDADE

POUCAS PESSOAS, INDIVÍDUO CRIATIVO SOMENTE ÀS ARTES, NADA (ALGUNS SERIA RESULTADO
PRIVILEGIADAS, QUE ERA CONSIDERADO GRANDES GÊNIOS, INDIVÍDUOS SERIAM DE UMA
TERIAM ESSA DIFERENTE DOS INVENTORES E CRIATIVOS, E OS INSPIRAÇÃO QUE
HABILIDADE MAIS DEMAIS E, POR ISSO, CIENTISTAS DEMAIS, INCLUINDO SURGIRIA SEM
DESENVOLVIDA QUE AS PERCEBIDO COMO GERALMENTE A UMA RAZÃO
DEMAIS) UMA AMEAÇA, SENDO PRÓPRIA PESSOA, NÃO EXPLICÁVEL
ISOLADO DA SERIAM CRIATIVOS
SOCIEDADE)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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CRIATIVIDADE, ALTAS HABILIDADES / SUPERDOTAÇÃO | PÁGINA 4 DE 38

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Consequentemente...
indivíduos nunca foram preparados para acreditar que
qualquer pessoa poderia ter algum tipo de criatividade

é comum ouvir, até hoje, frases do tipo: “Não nasci

criativo”

“Não tenho criatividade porque na minha família não

tem ninguém criativo”.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Potencial presente em todos os indivíduos

Todas as pessoas apresentam potencial para serem criativas de diferentes maneiras e em diferentes
níveis

Não se espera que as pessoas sejam criativas o tempo todo ou em todas as áreas

Os graus de criatividade podem variar

Algumas produções podem ser consideradas criativas para o mundo, para uma sociedade específica ou,
ainda, para certo grupo de pessoas

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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CRIATIVIDADE, ALTAS HABILIDADES / SUPERDOTAÇÃO | PÁGINA 5 DE 38

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Todo ser humano é dotado
de potencial criativo, que se
desenvolve e se manisfesta
Importante de acordo com a presença de
estímulos sociais e pessoais
Não é uma
característica do
tipo tudo ou nada

Não se pode falar em “criatividade”, no

singular.

Devemos falar em “criatividades”, as quais Pode, inclusive, ser

podem se manifestar nos mais diferentes modificada por meio de
domínios, tais como verbal, corporal, motor, programas de
desenvolvimento e
musical, científico, nos desenhos, entre
estimulação
inúmeras outras possibilidades.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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E todo mundo é
criativo?

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Distribuição na população
Little c
Mini c
Pró c
Big C

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Presente em todas as pessoas

Tipo de criatividade que permite resolver problemas do dia

a dia
Little-C
As soluções mostram-se satisfatórias para o próprio sujeito

Desfazer a ideia de que somente poucas pessoas seriam

criativas

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Quando a pessoa decide investir em sua criatividade e começa a procurar meios de
incentivá-la

Começa pela busca por novos conhecimentos e desenvolvimento de habilidades

especializadas em alguma área de interesse
Mini-C
O foco centra-se muito mais no processo de aquisição do que no julgamento e/ou
reconhecimento externo

Quanto mais experiência e aprendizado o indivíduo conseguir, mais ele caminhará em

direção ao desenvolvimento de sua criatividade em níveis mais elevados

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Nível profissional de conhecimento de seu campo, mas que ainda não alcançou um
nível de destaque

Pro-C A pessoa pode começar a ter algum ganho financeiro com suas atividades criativas

Representa as ideias criativas que as pessoas têm e que, mais tarde, podem
manifestar-se na forma de criações reconhecidas

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Nível em que a pessoa consegue fazer uma contribuição criativa importante para
uma área específica e passa a ser reconhecida

Geralmente exige tempo e experiência

Big-C
Presente em um número reduzido de indivíduos, os quais obtêm destaque e
reconhecimento em sua área de atuação

Mais comumente, o Big-C é mensurado de maneira póstuma, tornando-se uma

medida menos útil na avaliação atual do talento criativo

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Alguns permanecerão a vida toda no nível do

Little-C, utilizando sua criatividade somente nos
problemas diários

Desenvolver interesse por alguma área

O processo específica, buscando

conhecimentos (Mini-C)
aprendizado e

Podem avançar, buscando experiência e

formação, alcançando o nível profissional (Pro-C).

Depois de anos de prática, ele pode chegar ao

nível BIG-C, fazendo uma contribuição
importante para uma área

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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CRIATIVIDADE, ALTAS HABILIDADES / SUPERDOTAÇÃO | PÁGINA 9 DE 38

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Sugestões de leitura

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Mas para que esses benefícios sejam

alcançados, o primeiro passo envolve a
identificação da criatividade.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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CRIATIVIDADE, ALTAS HABILIDADES / SUPERDOTAÇÃO | PÁGINA 10 DE 38

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Vantagens da avaliação da criatividade
• Ajudar no reconhecimento e no desenvolvimento de talentos individuais;
• Oferecer informações que podem ser utilizadas no planejamento de professores
interessados em programas para estímulo da criatividade;
• Possibilitar a comparação do nível de criatividade antes e após participação em
programa de treinamento;
• Descobrir as diferentes maneiras como as pessoas demonstram seus talentos;
• Conhecer os elementos ambientais que facilitam ou impedem o desenvolvimento
de potenciais criativos.

(Puccio & Murdock, 1999; Treffinger, 1995).

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Formal
• Utilizam instrumentos padronizados, geralmente testes, escalas de avaliação ou
questionário, aplicados individual ou coletivamente;
• As respostas dos sujeitos são avaliadas e dão origem a um resultado que é
interpretado e comunicado ao indivíduo.

Informal
• Podem ser realizados a qualquer tempo e em qualquer lugar onde a observação dos
comportamentos do sujeito sejam possíveis de serem realizadas;
• Procedimento mais livre, que pode ocorrer, por exemplo, no ambiente escolar,
durante as atividades em sala de aula, nas observações durante os períodos livres
(tais como intervalos, horário de almoço).

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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CRIATIVIDADE, ALTAS HABILIDADES / SUPERDOTAÇÃO | PÁGINA 11 DE 38

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Qualitativa
• Análise de biografias de pessoas que tiveram grande destaque social e que de alguma maneira
contribuíram para alguma área, recebendo reconhecimento público por seu feito;
• Observações, entrevistas livres, situações-problema, modelos de resolução de problemas e análise
da produção.

Quantitativa
• Realizada por meio do uso de instrumentos validados e precisos;
• Critério padronizado de avaliação que usualmente envolve a comparação do indivíduo com outros.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Testes de pensamento • Inventar o maior número possível de usos

divergente diferentes para um clips

Provas de insight, associações • Completar a frase: “O macaco é o ______ da

Medidas remotas e metáforas floresta”

comumente
• Me interesso por exposições de arte
• Tenho o hábito de analisar um grande número de
Inventário de atitudes,
alternativas quanto estou diante de um problema
utilizadas interesses e personalidade
• Resposta: concordo totalmente/não concordo
nem discordo/discordo totalmente

• Você já escreveu uma poesia?

Inventários biográficos
• Já fez algum quadro?

Eminência criativa • Você já recebeu algum prêmio?

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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CRIATIVIDADE, ALTAS HABILIDADES / SUPERDOTAÇÃO | PÁGINA 12 DE 38

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Instrumentos disponíveis no Brasil

Nakano, T. C., Wechsler, S. M., & Primi, R. (2011). Teste de

Criatividade Figural Infantil. São Paulo, SP: Vetor.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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OBJETIVO
Avaliar a criatividade figural em crianças.

PÚBLICO-ALVO
Estudantes do 2º ao 9º ano do Ensino fundamental.

DESCRIÇÃO
Instrumento composto por três atividades que devem ser respondidas na forma de
desenhos, a partir de estímulos pouco definidos. Permite a avaliação da criatividade
figural, por meio da pontuação de 12 características criativas, além de uma
pontuação total.
Identificação de características mais e menos desenvolvidas no indivíduo.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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CRIATIVIDADE, ALTAS HABILIDADES / SUPERDOTAÇÃO | PÁGINA 13 DE 38

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• Único teste para avaliação quantitativa da criatividade aprovado pelo
Satepsi.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Indicação

•Contexto escolar: identificação de alunos com alta criatividade, a fim de que estes
possam ter acesso a recursos que permitam um melhor aproveitamento de seu
potencial criativo durante seu processo de ensino-aprendizagem;

•Contexto clínico: encaminhamento a programas individualizados de estimulação das

altas habilidades, encaminhamento a cursos específicos direcionados aos interesses
pessoais.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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CRIATIVIDADE, ALTAS HABILIDADES / SUPERDOTAÇÃO | PÁGINA 14 DE 38

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Criatividade figural

• Método abrangente, simples, de baixo custo e que exige pouco tempo para aplicação;
• Atividade prazerosa, pelo fato de se caracterizar como um tipo de atividade que
geralmente faz parte do dia a dia da maioria das crianças;
• Ferramenta bastante acessível para utilização nessa faixa etária, já que não exige uma
resposta verbal ou escrita, exigências que inviabilizariam a coleta desse tipo de dado em
crianças muito novas ou ainda não alfabetizadas;
• Aplicabilidade nas mais diferentes culturas, sem necessidade de tradução ou
adaptação, procedimento indispensável a outros instrumentos que exigem respostas na
forma verbal ou escrita.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Outras vantagens

• O mesmo teste pode ser aplicado a qualquer idade, desde os 5 anos até a idade adulta. Supõe-se
essa idade uma vez que, desde que a criança se inicia no desenho, já pode realizar a atividade,
podendo ser destacado o fato de que não é frequente encontrar instrumentos que sejam válidos
por um período tão amplo na vida das pessoas;
• Redução de custo econômico e de tempo, já que basta apenas uma folha para extrair mais de dez
indicadores diferentes da criatividade, com a observação de que poucos testes fornecem tanta
informação em tão pouco material;
• O tempo de realização do teste é curto, sem que ocupe um longo período na sessão e
minimizando o tempo em que se estaria interrompendo as atividades programadas, em caso de
aplicação em escolas.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Tabelas normativas

Por série: 2º ao 9º ano do Ensino Fundamental.

Por tipo de escola: pública ou particular.

Resultado Resultado
Percentil
bruto padronizado

Para cada fator e Média = 100

pontuação total Desvio-padrão = 15

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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CRIATIVIDADE, ALTAS HABILIDADES / SUPERDOTAÇÃO | PÁGINA 18 DE 38

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ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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OBJETIVO
Avaliar as maneiras preferenciais de pensar e
criar

DESCRIÇÃO
100 frases para serem respondidas em uma
escala Likert de 5 pontos (concordo a discordo)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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________________________________________________________________________________
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• Estilos são maneiras preferenciais de pensar e se comportar em determinadas

situações;
• Os estilos poderiam ser considerados uma expressão resultante da interação
entre as habilidades cognitivas e as características da personalidade criativa;
• Neste modelo, se um indivíduo encontra possibilidades ou estímulos para
expressar seu potencial criativo, por meio de seus estilos preferenciais, ele terá
maiores chances de encontrar sua autorrealização pessoal.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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CRIATIVIDADE, ALTAS HABILIDADES / SUPERDOTAÇÃO | PÁGINA 20 DE 38

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CLASSIFICAÇÃO:

• Cauteloso-reflexivo;
• Emocional-intuitivo;
• Inconformista-transformador;
• Lógico-objetivo;
• Relacional-divergente.

Os resultados brutos são transformados em resultado padronizado por meio de

tabelas específicas, de acordo com o sexo e a faixa etária do indivíduo, sendo 17 a 24
anos ou acima de 25 anos.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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• Mais de um estilo pode ser forte em um indivíduo, indicando que este pode
trabalhar utilizando duas ou mais estratégias de pensar e criar ou, ao contrário,
preferindo uma estratégia a outra;
• O examinador deve interpretar os resultados obtidos nesta escala como
representando áreas fortes e áreas fracas do indivíduo;
• Não existem estilos piores ou melhores, mas, sim, tendências em relação a
determinadas maneiras de agir;
• A avaliação dos estilos de pensar e criar pretende auxiliar os indivíduos a se
conhecerem e a entenderem melhor suas maneiras preferenciais de pensar e agir,
sendo bastante útil nos casos de seleção de pessoal e orientação profissional.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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ALTAS
HABILIDADES/SUPERDOTAÇÃO

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Alunos com altas

habilidades/superdotação são
Criatividade
aqueles que apresentam um alto
potencial, combinado ou isolado, nas
áreas intelectual, acadêmica, de
liderança e psicomotricidade, além de
manifestar elevada criatividade, alto
Capacidade
envolvimento com a aprendizagem e, intelectual Liderança
também, com a realização de tarefas geral
de seu interesse
(MEC, 2010).

Habilidades
Motivação
artísticas
Essa definição tem guiado as políticas
públicas brasileiras

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Superdotação Altos níveis de desempenho escolar
identificados por meio de testes de
acadêmica inteligência

Superdotação
Criatividade, resolução de problemas,
produtivo- originalidade
criativa

Superdotação Capacidade de liderança, sensibilidade

interpessoal, capacidade de resolver
social conflitos

Superdotação Habilidades e interesses psicomotores,

agilidade nos movimentos, força,
psicomotora coordenação motora

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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3 a 5% da população
Deveríamos ter 2,5 milhões de
apresenta AH/SD
superdotados no Brasil.
(Organização Mundial da
Saúde).

0,00047% dos 48,5 milhões de Censo 2019:

estudantes matriculados na 24 mil.
educação básica regular (Instituto
Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais, 2018).

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Dificuldades históricas

Testes de
• Referência
inteligência
Altas habilidades / exclusiva à
como único
superdotação inteligência Identificação método de
• QI maior que identificação
130

Ênfase no aspecto cognitivo, desconsiderando os demais

aspectos que compõem o fenômeno.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Dificuldades conceituais

Talentoso Superdotado Bem-dotado Gênio

Alta
Inventor Destaque Precocidade
habilidade

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Situação brasileira
• A preocupação do ensino ainda se volta muito aos alunos que não alcançam a média (por
meio de reforço, aulas particulares, recuperação), não havendo muita preocupação com
aqueles que aprendem rapidamente;
• Indivíduos com AH/SD também estão incluídos na chamada educação especial, consistindo em
um grupo heterogêneo que pode apresentar alta habilidade em várias áreas do
desenvolvimento.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Objetivos da avaliação

Identificar indivíduos que apresentam algum tipo de habilidade acima da média (ou mais de um tipo)

Planejamento de um
Visa ao desenvolvimento adequado de seu potencial atendimento
diferenciado

Utilização dos dados para planejamento Predição do potencial desses indivíduos

educacional e profissional (pontos fortes, aptidões e talentos) ou
futura performance

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Importância da identificação

A literatura é unânime em O diagnóstico preciso Somente assim o pleno

reconhecer que o processo de
identificação deve ocorrer o
mais precocemente possível.
possibilitará a desenvolvimento de suas
identificação da área de capacidades e seu
destaque, as ajustamento socioemocional
singularidades do poderá ser alcançado,
indivíduo e suas evitando-se problemas de
necessidades ajustamento, falta de
específicas. interesse, baixo desempenho
ou insucesso escolar.

(Guimarães, 2007; Martins, Pedro, & Ogeda, 2016)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Diretrizes do Ministério da Educação

(1999)
• Recomendam que a identificação de superdotados seja realizada o mais precocemente possível,
em todos os níveis de ensino.

Observação Nível Nomeação de Questionário

Autoconceito Criatividade
geral intelectual professores de interesses

Escalas de Escalas de
Avaliação de Teste de
ajustamento ajustamento Entrevistas
portfólios personalidade
psicossocial emocional

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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CRIATIVIDADE, ALTAS HABILIDADES / SUPERDOTAÇÃO | PÁGINA 26 DE 38

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Fases da avaliação
Utilização de
Fase de despiste ou instrumentos de Fichas de avaliação, informações sobre rendimento escolar,
screening aplicação rápida e avaliação de trabalhos, nomeações por pais e professores
coletiva

Busca confirmar a Avaliação mais rigorosa e aprofundada de cada caso por

Fase de diagnóstico superdotação por meio de testes de inteligência, escalas de desenvolvimento,
mais aprofundado meio de testes questionários de autoconceito e motivação, avaliação por
individuais especialistas

Baseia-se no
Toma como base as habilidades e características do aluno,
oferecimento de
Fase final de avaliação interesses e áreas fortes. Consiste em uma avaliação contínua
programas de
dos alunos após sua admissão em um programa de intervenção
atendimento

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________

Fases da avaliação

Utilização de Fichas de avaliação, informações sobre rendimento escolar,

Fase de despiste instrumentos de avaliação de trabalhos, nomeações por pais e professores
ou screening aplicação rápida e
coletiva

Fase de Avaliação mais rigorosa e aprofundada de cada caso por

Busca confirmar a meio de testes de inteligência, escalas de
diagnóstico superdotação por desenvolvimento, questionários de autoconceito e
mais meio de testes motivação, avaliação por especialistas
individuais
aprofundado

Toma como base as habilidades e características do aluno,

Baseia-se no interesses e áreas fortes. Consiste em uma avaliação contínua
Fase final de oferecimento de dos alunos após sua admissão em um programa de
avaliação programas de intervenção
atendimento

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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CRIATIVIDADE, ALTAS HABILIDADES / SUPERDOTAÇÃO | PÁGINA 27 DE 38

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Dado o custo elevado de uma avaliação psicológica e o tempo necessário para conduzir esse
processo, a avaliação do professor tem sido uma ferramenta utilizada em diversos países.

Tais profissionais são requisitados a identificar aqueles estudantes que se destacam na sala de aula,
apresentando um nível elevado de desenvolvimento em alguma área.

Os estudantes que apresentarem indicadores de AH/SD na visão do professor são encaminhados para
uma avaliação mais completa e aprofundada.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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No Brasil....

O instrumento denominado Triagem de Indicadores de Altas

Habilidades/Superdotação (TIAH/S) foi desenvolvido
almejando ser uma ferramenta sistematizada de avaliação de
indicadores relacionados às AH/SD.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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CRIATIVIDADE, ALTAS HABILIDADES / SUPERDOTAÇÃO | PÁGINA 28 DE 38

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© 2022 – Vetor Editora Psico-Pedagógica Ltda. – São Paulo. É proibida a reprodução total ou parcial desta publicação, bem como reedição, por qualquer meio existente e para qualquer finalidade, sem autorização por escrito dos editores.

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Capacidade
intelectual
Pode ser amplamente utilizada por geral
professores e outros profissionais (tais como
pedagogos, professores e profissionais
vinculados à educação especial). Habilidades
Talento
acadêmicas
artístico
específicas
A escala é composta por 42 itens que
contemplam comportamentos referentes a
indicadores de altas
habilidades/superdotação em cinco áreas.

Avaliação de crianças e adolescentes, com

Criatividade Liderança
idades entre 9 e 15 anos.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
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TIAH/S no Satepsi: instrumento não privativo

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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CRIATIVIDADE, ALTAS HABILIDADES / SUPERDOTAÇÃO | PÁGINA 29 DE 38

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Escala de Identi tifi
ficcaççãão de
Caracterííssticas associadas ààss AH/SD
(Zaia & Nakano, 2022)

● 38 itens;
● Autorrelato;
● Características retiradas da literatura
científica nacional e internacional,
como aquelas que mais descrevem os
indivíduos que apresentam AH/SD.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________

Preocupar-se com os outros, ser

Características socioemocionais
persistente, ser interessado em
diferentes assuntos, frequentemente
observar o mundo a sua volta e usar a
criatividade e a liderança por meio de
suas habilidades de comunicação

Pensamento abstrato e lógico,

aprendizagem rápida, interesse por
atividades com respostas certas ou
Características cognitivas erradas e resolução de problemas
baseada na habilidade de extrapolar
conhecimentos para situações novas

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
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CRIATIVIDADE, ALTAS HABILIDADES / SUPERDOTAÇÃO | PÁGINA 30 DE 38

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Fase de diagnóstico mais aprofundado

Busca confirmar Avaliação mais rigorosa e aprofundada de cada

caso por meio de testes de inteligência, escalas
a superdotação
de desenvolvimento, questionários de
por meio de autoconceito e motivação, avaliação por
testes individuais especialistas

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
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________________________________________________________________________________

Múltiplas fontes de informação

PORTFÓLIO BOLETIM ESCOLAR LEVANTAMENTO DE ENTREVISTA COM DINÂMICAS DE TESTES

INDICADORES DE FAMÍLIA GRUPO PADRONIZADOS
AH/SD

INDICAÇÃO DE
PROFESSORES

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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CRIATIVIDADE, ALTAS HABILIDADES / SUPERDOTAÇÃO | PÁGINA 31 DE 38

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Mais comumente
Inteligência Criatividade

Raven
Testes de Atualmente
Torrance
não aprovado
pelo CFP
Aprovados WISC
Escalas de
para uso na Renzulli

população Sem adaptação e

em geral Teste de
evidências de validade
WAIS Criatividade
Figural Infantil para uso no Brasil

Aprovado pelo Satepsi

mas não específico para
essa população

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________

Mas e quando uma habilidade acima da

média e uma dificuldade ou déficit se
apresentam em conjunto?

Dupla excepcionalidade

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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CRIATIVIDADE, ALTAS HABILIDADES / SUPERDOTAÇÃO | PÁGINA 32 DE 38

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Mais comumente:

Dislexia
Definição

Superdotação
TDAH
• Presença de alta performance, talento,
habilidade ou potencial superior à média Transtorno de
em uma ou mais áreas (acadêmica, aprendizagem
intelectual, psicomotora, social, artística, Transtorno do
dentre outras) = altas espectro autista
habilidades/superdotação;
Síndrome de
Asperger
• ocorrendo em conjunto com uma Deficiência
deficiência ou transtorno. cognitiva

(Pfeiffer, 2013)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________

Identificação

• Sempre que houver uma suspeita de presença de um quadro de dupla excepcionalidade, o

acesso a uma avaliação abrangente é essencial:
• para determinar o nível de superdotação;
• o grau de comprometimento devido à deficiência;
• as áreas afetadas pela deficiência;
• o oferecimento de atendimento específico para as duas condições.

(Lovecky et al., 2013)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
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CRIATIVIDADE, ALTAS HABILIDADES / SUPERDOTAÇÃO | PÁGINA 33 DE 38

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Avaliação da dupla excepcionalidade
• A avaliação dos indivíduos que apresentam dupla excepcionalidade não tem um modelo ou critério
definido, sendo comum o uso de técnicas combinadas, que ora focam a superdotação, ora o
déficit/transtorno/patologia ou a comorbidade (Tentes et al., 2016);
• Essa atuação conjunta deve buscar compreender o impacto da superdotação no transtorno, e vice-
versa;
• É importante esclarecer que não existe um protocolo que atenda a todos os tipos de dupla
excepcionalidade, de modo que a avaliação psicológica deve ser adequada a cada indivíduo (Wormald,
2017).

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________

Aspectos
Aspectos a serem cognitivos

avaliados
Exames Aspectos
clínicos emocionais
Tais dados podem fornecer
informações que podem auxiliar na
decisão sobre a presença ou não
de critérios indicativos de dupla
excepcionalidade.
Aspectos Aspectos
neuropsicológicos comportamentais
Deve contemplar aspectos
relacionados a deficiência,
transtorno e superdotação.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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________________________________________________________________________________
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CRIATIVIDADE, ALTAS HABILIDADES / SUPERDOTAÇÃO | PÁGINA 34 DE 38

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Principais atuações da psicologia nas
AH/SD

Professor

Estudante Pais

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________

Identificação/avaliação Processo de avaliação psicológica

Problemas de aprendizagem, baixo

Prevenção rendimento, problemas sociais e emocionais:
suporte psicológico, socioemocional e afetivo

Ambiente escolar
Orientação aos professores, avaliação das
práticas educacionais na escola regular

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
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CRIATIVIDADE, ALTAS HABILIDADES / SUPERDOTAÇÃO | PÁGINA 35 DE 38

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Identificar necessidades
especiais

Orientação profissional

Autoconhecimento

Aluno
Desenvolver e ampliar
potencialidades

Prevenção de problemas de
aprendizagem, baixo
rendimento, problemas
sociais e emocionais

Aconselhamento
psicológico

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________

Acompanhamento,
orientação e
esclarecimentos

Orientar ações
referentes à
indicação de alunos
Professor

Suporte na seleção
de recursos didáticos

Avaliação das práticas

educacionais na
escola regular

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
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CRIATIVIDADE, ALTAS HABILIDADES / SUPERDOTAÇÃO | PÁGINA 36 DE 38

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Orientar e apoiar

Conhecimento das
características da criança

Suporte para lidar com as

expectativas

Família
Orientações para criação
de ambiente propício para
o desenvolvimento do
potencial

Reforçar a interação da
família com os profissionais
que atendem ao estudante

Orientação sobre os direitos

do indivíduo

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
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ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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CRIATIVIDADE, ALTAS HABILIDADES / SUPERDOTAÇÃO | PÁGINA 37 DE 38

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tatiananakano@hotmail.com

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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CRIATIVIDADE, ALTAS HABILIDADES / SUPERDOTAÇÃO | PÁGINA 38 DE 38

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 MÓDULO VII

AVALIAÇÃO DA LIDERANÇA
CONTEÚDO MINISTRADO POR Profa. Dra. MARIA ISABEL CAMPOS

Maria Isabel Campos

Mestre e Doutora em Psicologia pela Universidade São Francisco. Graduada em

Ciência da Computação pela Universidade Estadual de Campinas, com pós-gradu-
ação em Administração Empresarial pelo Instituto Paulista de Ensino e Pesquisa
e em Psicologia Transpessoal pela Associação Luso-Brasileira de Transpessoal do
Centro de Educação Superior de Blumenau. É consultora certificada em Cultural
Transformation Tools pelo Barrett Values Centre.

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AVALIAÇÃO DA LIDERANÇA | PÁGINA 1 DE 14

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AVALIAÇÃO DA LIDERANÇA | PÁGINA 2 DE 14

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AVALIAÇÃO DA LIDERANÇA | PÁGINA 3 DE 14

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AVALIAÇÃO DA LIDERANÇA | PÁGINA 4 DE 14

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ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO DA LIDERANÇA | PÁGINA 5 DE 14

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© 2022 – Vetor Editora Psico-Pedagógica Ltda. – São Paulo. É proibida a reprodução total ou parcial desta publicação, bem como reedição, por qualquer meio existente e para qualquer finalidade, sem autorização por escrito dos editores.

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ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO DA LIDERANÇA | PÁGINA 6 DE 14

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ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO DA LIDERANÇA | PÁGINA 7 DE 14

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AVALIAÇÃO DA LIDERANÇA | PÁGINA 8 DE 14

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ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO DA LIDERANÇA | PÁGINA 9 DE 14

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ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO DA LIDERANÇA | PÁGINA 10 DE 14

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AVALIAÇÃO DA LIDERANÇA | PÁGINA 11 DE 14

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AVALIAÇÃO DA LIDERANÇA | PÁGINA 12 DE 14

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AVALIAÇÃO DA LIDERANÇA | PÁGINA 13 DE 14

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AVALIAÇÃO DA LIDERANÇA | PÁGINA 14 DE 14

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 MÓDULO VIII

AVALIAÇÃO DA DEPRESSÃO
CONTEÚDO MINISTRADO POR Prof. Dr. MAKILIM NUNES BAPTISTA

Makilim Nunes Baptista

Psicólogo pela Universidade São Judas Tadeu, Mestre em Psicologia pela Pontifícia
Universidade Católica de Campinas e Doutor pela Universidade Federal de São Paulo.
Professor do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade São Francisco.
Foi Presidente do Instituto Brasileiro de Avaliação Psicológica (2019-2021) e membro
do Grupo de Trabalho de Família da União Latino-Americana de Entidades da Psi-
cologia (ULAPSI). É Bolsista Produtividade do CNPq.

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capa_modulo1
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Avaliação da depressão

✓ Do que estamos falando quando a palavra é “depressão”?

✓ Inflação semântica?
✓ Depressão e sintomas de depressão?
✓ Depressão é transtorno depressivo maior ou episódio depressivo
maior?

✓ Diagnóstico

✓ Existem sete tipos de diferentes transtornos depressivos

✓ Categórico × dimensional
✓ Vantagens e desvantagens
✓ Complementares?

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________

Avaliação da depressão

✓ Sintomas de depressão são comuns, em maior ou menor nível, em todas as pessoas

✓ Podem ser maiores em

✓ Pessoas com transtornos depressivos

✓ Pessoas com outros transtornos mentais diagnosticados
✓ Pacientes com problemas de saúde de vários tipos (p. ex., cardíacos, renais, etc.)

✓ Depressão subsindrômica

✓ O que é?
✓ Qual o prognóstico?

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO DA DEPRESSÃO | PÁGINA 1 DE 14

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Avaliação da depressão

✓ Os diferentes transtornos depressivos

✓ Transtorno disruptivo da desregulação do humor

✓ Expressões de raiva, violência verbal/física desproporcionais às

situações
✓ Ocorrem três ou mais vezes por semana
✓ O humor entre as explosões é irritável/zangado na maior parte do
tempo
✓ Sintomas presentes por um ano ou mais, em diferentes ambientes
✓ Idade do início é geralmente antes dos 10 anos (só pode ser
diagnosticado entre 7 e 18 anos)
✓ Pode coocorrer com TDM, mas não com transtorno desafiante,
explosivo, etc.
✓ Os sintomas não são consequência de uso de drogas, problemas de
saúde/neurológicos

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________

Avaliação da depressão

✓ Transtorno depressivo maior

✓ A. Cinco (ou mais) dos sintomas estiveram presentes durante o mesmo período de
duas semanas, e pelo menos um dos sintomas é (1) humor deprimido ou (2) perda de
interesse ou prazer.
✓ 1. Humor deprimido na maior parte do dia, quase todos os dias, conforme indicado
por relato subjetivo (p. ex., sente-se triste, vazio, sem esperança) ou por observação
feita por outras pessoas (p. ex., parece choroso). (Nota: Em crianças e adolescentes,
pode ser humor irritável.)
✓ 2. Acentuada diminuição do interesse ou prazer.
✓ 3. Perda ou ganho significativo de peso sem estar fazendo dieta, redução ou aumento
do apetite quase todos os dias.
✓ 4. Insônia ou hipersonia quase todos os dias.
✓ 5. Agitação ou retardo psicomotor.
✓ 6. Fadiga ou perda de energia quase todos os dias.
✓ 7. Sentimentos de inutilidade ou culpa excessiva ou inapropriada.
✓ 8. Capacidade diminuída para pensar ou se concentrar ou indecisão.
✓ 9. Pensamentos recorrentes de morte, ideação suicida recorrente sem um plano
específico, uma tentativa de suicídio ou plano específico para cometer suicídio.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO DA DEPRESSÃO | PÁGINA 2 DE 14

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Avaliação da depressão

✓Especificidades da gravidade e curso

✓Leve
✓Moderada
✓Grave
✓Com características psicóticas
✓Em remissão parcial
✓Em remissão completa
✓Não especificado

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Avaliação da depressão

✓ Características diagnósticas
✓ Com sintomas ansiosos
✓ Com características mistas
✓ Com características melancólicas
✓ Com características atípicas
✓ Com características psicóticas congruentes com o humor
✓ Com características psicóticas incongruentes com o humor
✓ Com catatonia
✓ Com início no periparto
✓ Com padrão sazonal (somente episódio recorrente)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO DA DEPRESSÃO | PÁGINA 3 DE 14

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Avaliação da depressão

✓ O profissional precisa ser experiente em entrevista diagnóstica

✓ Avaliar sintomas na maior parte dos dias, durante a maior parte do
tempo
✓ Avaliar se há sofrimento psicológico
✓ Entrevistas com outros próximos para verificar se os
comportamentos são também observáveis por terceiros

✓ Importância do diagnóstico diferencial

✓ Outros construtos devem ser avaliados (fatores de risco e de proteção)
✓ Uso de escalas específicas e próprias para a faixa etária e/ou contexto
✓ Avaliar personalidade
✓ Integração dos dados
✓ Avaliação de variáveis distais × proximais

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Avaliação da depressão

✓ Prevalência

✓ Nos Estados Unidos – 7%

✓ Maioria de 18 a 29 anos
✓ 1,5 a 3 vezes mais comum em mulheres
✓ Questões hormonais (p. ex., progesterona)
✓ Questões sociais (preconceito, maior violência sofrida, jornada
de trabalho dupla)

✓ Importância de avaliar sempre a ideação suicida

✓ Passiva × ativa
✓ Tentativas anteriores (fator de risco importante)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO DA DEPRESSÃO | PÁGINA 4 DE 14

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Avaliação da depressão

✓ Uma melhor estimativa da prevalência mundial de TDM vem da Pesquisa

Mundial de Saúde Mental (WMH), que avaliou os critérios do DSM-IV para
TDM entre quase 90.000 indivíduos em 18 países de todos os continentes.

✓ A prevalência média de 12 meses de TDM é de aproximadamente 6%, o que

está de acordo com estimativas de estudos internacionais anteriores de
larga escala.

✓ A prevalência de TDM ao longo da vida é tipicamente três vezes maior que a

prevalência de 12 meses, indicando que o TDM afeta um em cada seis
adultos.

✓ Embora a prevalência ao longo da vida seja um métrica não confiável, uma

vez que provavelmente sofre viés de memória e subestimação, os dados
indicam que cerca de 20% de todas as pessoas preenchem os critérios para
TDM em algum momento da vida.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Avaliação da depressão

✓ Quanto mais cedo ocorre o primeiro episódio, sua gravidade pode

predizer um pior prognóstico

✓ O curso pode ser muito variável

✓ De difícil remissão completa (mais de dois meses sem algum sintoma)
✓ Características de personalidade podem dificultar o tratamento

✓ Todo transtorno mental é composto por fatores

biológicos/ambientais/temperamentais

✓ Familiares de primeiro grau de pessoas portadoras de transtornos

depressivos apresentam de duas a quatro vezes mais chance de também
desenvolver o problema
✓ A herdabilidade genética parece responder por 40% da chances de
desenvolver o transtorno

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO DA DEPRESSÃO | PÁGINA 5 DE 14

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Avaliação da depressão

✓ Histórico prévio de tentativa é um importante descritor para novas

tentativas e/ou morte

✓ Várias condições médicas e medicamentos podem induzir aos sintomas

depressivos (p. ex., hipotireoidismo)

✓ Transtorno depressivo persistente (distimia)

✓ É um transtorno depressivo crônico (mais de dois anos)
✓ Pode haver depressão dupla (TDM e persistente ao mesmo tempo)

✓ Transtorno disfórico pré-menstrual

✓ Transtorno depressivo induzido por substância/medicamento
✓ Transtorno depressivo causado por outra condição médica
✓ Outro transtorno depressivo não especificado

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Avaliação da Depressão

✓ Em amostras de base populacional, a duração média dos episódios varia

entre 13 e 30 semanas, e aproximadamente 70 a 90% dos pacientes com
TDM se recuperam em um ano.

✓ No entanto, em ambientes de atendimento ambulatorial, o curso é

menos favorável: apenas 25% recuperam-se em seis meses, e mais de
50% dos pacientes ainda apresentam TDM após dois anos.

✓ Mais de 350 milhões de pessoas sofrem de depressão no mundo.

✓ No Brasil, são mais de 16 milhões.

✓ Os indivíduos que tiveram o primeiro episódio têm 50 a 60% de

probabilidade de ter o segundo. Com dois episódios, a probabilidade é
de 70% para o terceiro. Três episódios – 90% para o quarto.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO DA DEPRESSÃO | PÁGINA 6 DE 14

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ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Avaliação da depressão

✓ 10,2% referem diagnóstico de depressão em maiores de 18

anos, o que equivale a 16,3 milhões de pessoas;

✓ Maior prevalência no sexo feminino (14,7%), contra (5,1%)

dos homens;

✓ A faixa etária com maior proporção foi a de 60 a 64 anos de

idade (13,2%), e o menor percentual foi obtido na faixa etária
de 18 a 29 anos (5,9%);

✓ Maior prevalência na área urbana (10,7%) do que rural

(7,6%).

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO DA DEPRESSÃO | PÁGINA 7 DE 14

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Avaliação da depressão

✓ Pode haver mais de 227 perfis de combinações de sintomas (nove sintomas) por
análise combinatória

✓ Importância de uma avaliação multimétodos na depressão

✓ Os sintomas do DSM-5-TR são os mais importantes na avaliação de depressão?

✓ O somatório de número de sintomas de escalas é suficiente para uma informação

completa?

✓ Todos os sintomas têm o mesmo peso em uma escala de depressão?

✓ Devo fazer uma análise qualitativa ao aplicar uma escala?

✓ Um número maior de sintomas está diretamente associado à piora do quadro?

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Avaliação da depressão

Perguntas-guia

Quais são os objetivos da avaliação?

Quem está sendo avaliado?

Qual é o sentido de utilizar tal medida?

Quem é(são) a(s) fonte(s) de informação?

Quais as propriedades psicométricas dos instrumentos que o avaliador está

utilizando (evidências de validade, pontos de corte, precisão, entre outras)?

O método utilizado é adequado à faixa etária?

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO DA DEPRESSÃO | PÁGINA 8 DE 14

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Avaliação da depressão

Família de Escalas EBADEP

✓ Laboratório de Avaliação Psicológica em Saúde Mental (LAPSaM)

da Universidade São Francisco – Campinas/SP.

✓ Coordenado pelo professor Dr. Makilim Nunes Baptista.

✓ Comercializadas: EBADEP-A (Baptista, 2012); EBADEP-IJ (Baptista,

2018); EBADEP-ID (2019).

✓ Em desenvolvimento: EBADEP-SAÚDE.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Avaliação da depressão

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO DA DEPRESSÃO | PÁGINA 9 DE 14

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Avaliação da depressão

✓ Diferenciais das Escalas EBADEP

✓ Construídas no Brasil

✓ Normatizadas no Brasil

✓ Com amostras representativas

✓ Estudos com metodologia adequada de evidências de validade

✓ Estatísticas avançadas (TCT e TRI)

✓ Apresenta estudos de sensibilidade e especificidade

✓ Baseadas nos dois principais manuais psiquiátricos (DSM e CID), mas também em
descritores da terapia cognitiva e comportamental

✓ Rápida e fácil de aplicar e corrigir

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Avaliação da depressão

EBADEP-A

✓ Objetivo: avaliar a sintomatologia depressiva na população adulta entre

17 e 81 anos.

✓ Normas com 1.676 adultos – as amostras foram provenientes de clínicas

psiquiátricas/psicológicas particulares, centros de saúde, hospitais
públicos e instituições de ensino superior.

✓ A escala é unifatorial e composta por 45 itens e 26 descritores de

avaliação de sintomas da depressão, que são divididos em duas frases
por item, com escolha tipo Likert de quatro pontos.

✓ Pode ser efetuada de maneira individual ou coletiva,

✓ Estimativa de tempo entre 10 e 20 minutos.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Avaliação da depressão

✓ Normas em quatro categorias

✓ Sem sintomas
✓ Sintomas leve
✓ Sintomas moderados
✓ Sintomas severos

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Avaliação da depressão

EBADEP-ID
✓ Apresenta 20 itens, unifatorial

✓ Objetivo: avaliar a sintomatologia depressiva na população idosa, a

partir dos 60 anos.

✓ Respostas dicotômicas.

✓ Rápida e fácil de aplicar e corrigir.

✓ Pode ser autoaplicada ou aplicada com supervisão.

✓ Normas diferenciadas (sintomas positivos e negativos).

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Avaliação da depressão

EBADEP-SAÚDE
✓ Encontra-se em processo de avaliação pelo Satepsi

✓ É uma escala curta, de 11 itens, com resposta em escala tipo Likert

de três pontos

✓ A escala é destinada a pacientes hospitalares e ambulatoriais com

problemas de saúde física, tais como ambulatórios de diversas
especialidades (p. ex., oncologia, doenças crônicas, dor crônica,
etc.), centros de atenção psicossocial, clínicas multiprofissionais de
saúde, hospitais, entre outros ambientes de saúde.

✓ Idade variando de 18 a 80 anos

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Avaliação da depressão

EBADEP-SAÚDE

➢ Unifatorial
➢ Escala bem rápida – 11 itens
➢ Não tem itens somático vegetativos
➢ Categorias
➢ Sem sintomas
➢ Leve
➢ Moderado
➢ Severo

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Avaliação da depressão

EBADEP-SAÚDE

➢ Sempre avaliar se há pelo menos um dos sintomas principais presentes

➢ Diagnóstico diferencial

➢ Comparar a pessoa com ela própria no passado

➢ Importante discussão de caso e comunicação com outros profissionais, caso

seja possível

➢ Muitas vezes, é preciso um programa de acompanhamento mais intenso

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Avaliação da depressão

Referências

American Psychiatric Association [APA]. (2022). Diagnostic and statistical manual of mental
disorders (DSM-5-TR). Washington, DC: APA.
Baptista, M. N. (2012). Escala Baptista de Depressão versão Adulto (EBADEP-A). São Paulo,
SP: Vetor.
Baptista, M. N. (2018a). Avaliando "depressões": dos critérios diagnósticos às escalas
psicométricas. Avaliação Psicológica, 17(3), 301-310. doi
10.15689/ap.2018.1703.14265.03.
Baptista, M. N. (2018b). Escala Baptista de Depressão Infanto-Juvenil (EBADEP-IJ). São
Paulo, SP: Hogrefe.
Baptista, M. N. (2019). Escala Baptista de Depressão versão Idosos (EBADEP-ID). São
Paulo, SP: Vetor.
Fried, E. I., Epskamp, S., Nesse, R. M., Tuerlinckx, F., & Borsboom, D. (2016). What are
“good” depression symptoms? Comparing the centrality of DSM and non-DSM
symptoms of depression in a network analysis. Journal of Affective Disorders, 189,
314-320. doi 10.1016/j.jad.2015.09.005

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Avaliação da depressão

Gotlib, I. H., & Hammen, C. L. (2015). Handbook of depression. New York, NY: Guilford Press.

Institute for Health Metrics and Evaluation [IHME]. (2018). Global Burden of Disease (GBD) 2017
study findings. Seattle, WA: IHME.
Naghavi, M. (2019). Global, regional, and national burden of suicide mortality 1990 to 2016:
systematic analysis for the Global Burden of Disease Study 2016. BMJ, 364(l94), 1-11. doi
10.1136/bmj.l94
Nezu, A. M., Nezu, C. M., Lee, M., & Stern, J. B. (2014). Assessment of depression. In I. H.
Gotlib & C. L. Hammen (Orgs.), Handbook of depression (pp. 25-44). New York, NY:
Guilford Press.
Otte, C., Gold, S. M., Penninx, B. W., Pariante, C. M., Etkin, A., Fava, M., … Schatzberg, A. F.
(2016). Major depressive disorder. Nature Reviews Disease Primers, 2, 16065. doi
10.1038/nrdp.2016.65

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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 MÓDULO IX

AVALIAÇÃO DA ATENÇÃO
CONTEÚDO MINISTRADO POR Prof. Dr. FABIÁN RUEDA

Fabián Rueda

Psicólogo, Mestre e Doutor em Psicologia pela Universidade São Francisco. Pro-

fessor da Universidade São Francisco. Foi Presidente da Associação Brasileira de
Editores Cientificos de Psicologia (2010-2014). Foi conselheiro do Conselho Federal
de Psicologia e coordenador da Comissão Consultiva de Avaliação Psicológica do
Conselho Federal de Psicologia (CCAP/SATEPSI) de 2017 a 2019. Coordenador do
Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade São Francisco de 2016
a 2020. É Bolsista Produtividade do CNPq.

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Conteúdo programático

1) Atenção: definição, tipos e contextos

2) Linha do tempo dos testes de atenção

3)Como escolher um teste de atenção?

4) Coleção de Testes de Atenção (CTA)

5) Bateria Psicológica para Avaliação da Atenção-2 (BPA-2)

6) TEACO-2 e TEADI-2/TEALT-2

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Atenção: definição e condições básicas

ž”‹ƒ•†‡ˆ‹‹­Ù‡•‡–‡‘”‹ƒ••‡—…‘•‡•‘•‘„”‡“—ƒŽ•‡”‹ƒƒ‡ŽŠ‘”‘—ƒ‹•
ƒ†‡“—ƒ†ƒǤ

“Fenômeno pelo qual o ser humano processa ativamente uma quantidade

Ž‹‹–ƒ†ƒ†‡‹ˆ‘”ƒ­Ù‡•†‘‡‘”‡‘–ƒ–‡†‡‹ˆ‘”ƒ­Ù‡•†‹•’‘À˜‡‹•ƒ–”ƒ˜±•
dos órgãos dos sentidos” (Sternberg, 2000, p. 78).
ƒ’ƒ…‹†ƒ†‡†‡—ƒ’‡••‘ƒ’ƒ”ƒˆ‘…ƒŽ‹œƒ”‡•‡Ž‡…‹‘ƒ”—‘—˜ž”‹‘•‡•–À—Ž‘•
†‡–”‡˜ž”‹‘•†‹•’‘À˜‡‹•ǡ’”‘…‡••ƒ”‡••‡•‡•–À—Ž‘•‡”‡•’‘†‡”‘ƒ„‹‡–‡†ƒ
ƒ‡‹”ƒ“—‡Œ—Ž‰ƒ”‹’‘”–ƒ–‡Ǥ

ƒ–‡­ ‘•‡’”‡±ȋͳȌSeletiva ȋʹȌVoluntária ‡ȋ͵ȌLimitada

William James (1890)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Atenção: tipos

Alternada

Concentrada

D iv id id a

Sustentada

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Atenção: contextos

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Linha do tempo

Até 2003 De 2003 a 2018 Desde 2018

Resolução CFP nº 02/2003 Resolução CFP nº 09/2018

Satepsi

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Linha do tempo
Até 2003

1967 – AC (concentrada) – Cambraia

1977 – AC-15 (concentrada) – Boccallandro
1999 – BFM-1 (concentrada, difusa e discriminativa) – Tonglet
2002 – BGFM-1 (difusa) – Tonglet
2002 – BFM-4 (concentrada) – Tonglet
2003 – BGFM-2 (concentrada) – Tonglet

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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© 2022 – Vetor Editora Psico-Pedagógica Ltda. – São Paulo. É proibida a reprodução total ou parcial desta publicação, bem como reedição, por qualquer meio existente e para qualquer finalidade, sem autorização por escrito dos editores.

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Linha do tempo
De 2003 a 2018 – Resolução CFP nº 02/2003

2006 – AD e AS (dividida e sustentada) – Sisto et al.

2009 – TEACO-FF (concentrada) – Rueda e Sisto
2010 – TEADI e TEALT (dividida e alternada) – Rueda
2010 – EASV (seletiva) – Sisto e Castro
2011 – TAS (seletiva) – Silva
2013 – BPA (alternada, concentrada e dividida) – Rueda

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Linha do tempo
Desde 2018 – Resolução CFP nº 09/2018

2018 – AOL (alternada, concentrada e dividida) – Lance, Esteves, Lima e

Reis
2019 – BASe (alternada, concentrada e dividida) – Miguel, Alves e Carvalho
2019 – Rotas (alternada, concentrada e dividida) – Rabelo, Castro e Cruz
2021 – CTA (alternada, concentrada e dividida) – Esteves e Rueda

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO DA ATENÇÃO | PÁGINA 4 DE 16

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Como escolher um teste?

RESOLUÇÃO CFP nº 09/2018 – Art. 1º – § 2º – A psicóloga e o psicólogo têm

a prerrogativa de decidir quais são os métodos, técnicas e instrumentos
empregados na avaliação psicológica, desde que devidamente
fundamentados na literatura científica psicológica e nas normativas
vigentes do Conselho Federal de Psicologia (CFP).

FACILIDADE A escolha deve basear-se nas qualidades

(desempenho...) psicométricas do teste, no contexto de
CONHECIMENTO avaliação, nas demandas do momento (ADI
(antigo...) ex.)... Entendendo AP como processo...
ECONOMIA
(própria, clínica, empresa...)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Como escolher um teste de atenção?

ESTÍMULOS

• Evitar letras, palavras, números e imagens conhecidas

(escolaridade, memória e conhecimentos prévios).

• Estímulos abstratos (distratores semelhantes aos estímulos-alvo).

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO DA ATENÇÃO | PÁGINA 5 DE 16

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CTA e BPA-2

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Ficha síntese da CTA

O que avalia?
• Atenção alternada (1 minuto e 15 segundos)
• Atenção concentrada (1 minuto)
• Atenção dividida (1 minuto e 45 segundos)
População?
• A partir dos 18 anos (18 a 82) das cinco regiões geográficas, com
Ensino Fundamental até pós-graduação.
Contextos?
• Todo aquele em que é necessário avaliar o construto.
• Muito indicado para avaliações compulsórias e processos seletivos.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO DA ATENÇÃO | PÁGINA 6 DE 16

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Motivos para utilizar a CTA
Mas só precisa
decorar quantos
1) São nove testes! Três versões para estímulos tem que
cada tipo de atenção (alternada, marcar em cada
linha?
concentrada e dividida)

2) A CTA não pode ser burlada,

treinada ou aprendida!

3) A quantidade de estímulos-alvo é
NÃO!
diferente em cada linha, e eles
estão dispostos em locais
diferentes!

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Motivos para utilizar a CTA

4) Muito indicada para RETESTES!

5) Pode ser aplicada em qualquer ordem. No total, são 162

combinações
6) A tabela normativa é a mesma, possíveis para
independentemente da versão que for aplicação da CTA
utilizada.

E falando em tabelas normativas...

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO DA ATENÇÃO | PÁGINA 7 DE 16

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Motivos para utilizar a CTA

N=767 N=7.319
7) Normas para as cinco
regiões geográficas

N=1.127
TOTAL = 17.099
N=3.362
N=846

N=4.524

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Motivos para utilizar a CTA

8) Normas para 15 estados brasileiros

1. Alagoas
2. Amazonas
3. Bahia
4. Ceará
5. Goiás
6. Maranhão
7. Mato Grosso
8. Minas Gerais
9. Pará
10.Paraná
11.Pernambuco
N=846
12.Rio de Janeiro
13.Rio Grande do Sul
14.Santa Catarina
15.São Paulo

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO DA ATENÇÃO | PÁGINA 8 DE 16

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Motivos para utilizar a CTA
9) Normas para quatro faixas etárias (uma para mais de 55
anos) 41 a 55 anos
25 a 40 anos

Mais de 55 anos
Até 24 anos

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Motivos para utilizar a CTA

10) Normas para diferentes

escolaridades

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO DA ATENÇÃO | PÁGINA 9 DE 16

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CTA e BPA-2

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Ficha síntese da BPA-2

O que avalia?
• Atenção alternada (2 minutos e 30 segundos)
• Atenção concentrada (2 minutos)
• Atenção dividida (4 minutos)
População?
• Dos 6 aos 94 anos, das cinco regiões geográficas, desde pessoas não
alfabetizadas até pós-graduação concluída.
Contextos?
• Todo aquele em que é necessário avaliar o construto.
• Muito indicado para avaliações neuropsicológicas, especialmente em
crianças, adolescentes e idosos.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO DA ATENÇÃO | PÁGINA 10 DE 16

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Motivos para utilizar a BPA-2

1. Agora pode ser aplicada em qualquer ordem.

2. Participaram mais de 150 mil pessoas.

3. Dos 6 aos 14 anos tabelas normativas separadas.

4. Tabelas normativas para pessoas idosas.

5. Estudo específico para diagnóstico de TDAH e dislexia.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Motivos para utilizar a BPA-2

N=6.159 N=12.335

6) Normas para as cinco regiões

geográficas

7) Normas para TODOS os estados

N=18.441
TOTAL = 155.745
N=87.178
N=846

N=31.632

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO DA ATENÇÃO | PÁGINA 11 DE 16

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Motivos para utilizar a BPA-2

8) Normas para diferentes

escolaridades

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO DA ATENÇÃO | PÁGINA 12 DE 16

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Motivos para utilizar a BPA-2

9) Indicada para avaliações neuropsicológicas

Desenvolvimento cognitivo/atencional Auxílio no diagnóstico de TDAH e

(crianças e adolescentes) dislexia (6 a 12 anos)

Declínio cognitivo/atencional
(idosos)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Motivos para utilizar a BPA-2

10. Estudo de sensibilidade e especificidade em crianças de 6 a 12 anos com
diagnóstico de TDAH ou dislexia.
Sensibilidade: probabilidade de um caso clínico ser corretamente diagnosticado pelo teste.
Especificidade: probabilidade de um caso não clínico ser corretamente não diagnosticado no teste.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO DA ATENÇÃO | PÁGINA 13 DE 16

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Motivos para utilizar a BPA-2
Pelo estudo, na BPA-2 alguns aspectos devem ser observados:

1) Se a pontuação em Atenção Geral for inferior a 28 pontos, há 80% de

possibilidade de diagnóstico de TDAH ou dislexia.
2) Se a pontuação em Atenção Geral for igual ou superior a 28 pontos, há 98% de
chance de a criança não apresentar TDAH ou dislexia.
3) Se o número de erros totais cometidos (somando os erros em AA, AC e AD) for
superior a 4, há 79% de possibilidade de diagnóstico de TDAH ou dislexia.
4) Se o número de erros totais cometidos (somando os erros em AA, AC e AD) for 4
ou menos, há 70% de possibilidade de a criança não apresentar TDAH ou
dislexia.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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CTA e BPA-2

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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TEACO-2 e TEADI-2/TEALT-2
➢ 4 minutos ➢ 5 minutos TEADI-2
➢ 2’30’’ TEALT-2
➢ 18 a 93 anos
➢ 18 a 98 anos
➢ Analfabetos até pós-
graduados ➢ Fundamental até pós-
graduação
➢ Cinco faixas etárias (uma
para mais de 60 anos) ➢ 4 faixas etárias

➢ Normas para as cinco ➢ Normas para as cinco

regiões regiões

➢ Normas para TODOS os ➢ Normas para TODOS os

estados brasileiros estados brasileiros

➢ Participaram mais de ➢ Participaram mais de

85.000 pessoas! 40.000 pessoas!

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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O que vimos?

1) Atenção: definição, tipos e contextos

2) Linha do tempo dos testes de atenção

3)Como escolher um teste de atenção?

4) Coleção de Testes de Atenção (CTA)

5) Bateria Psicológica para Avaliação da Atenção-2 (BPA-2)

6) TEACO-2 e TEADI-2/TEALT-2

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO DA ATENÇÃO | PÁGINA 15 DE 16

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@psifabianrueda

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO DA ATENÇÃO | PÁGINA 16 DE 16

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 MÓDULO X

AVALIAÇÃO INFORMATIZADA
CONTEÚDO MINISTRADO POR Ms. ANNA CAROLINA NEVES LANCE

Anna Carolina Neves Lance

Psicóloga pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, Especialista em Psicologia

Hospitalar pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de
São Paulo e Mestre em Psicologia pela Universidade São Francisco. Colaboradora
do Departamento de Produtos e Pesquisas da Vetor Editora.

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Avaliação psicológica

“Avaliação psicológica é definida como um processo estruturado de

investigação de fenômenos psicológicos, composto de métodos, técnicas e

instrumentos, com o objetivo de prover informações à tomada de decisão, no

âmbito individual, grupal ou institucional, com base em demandas, condições e

finalidades específicas”.

(CFP – Resolução n. 09/2018)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Testes psicológicos

“Um teste psicológico tem por objetivo identificar, descrever, qualificar e

mensurar características psicológicas, por meio de procedimentos sistemáticos

de observação e descrição do comportamento humano, nas suas diversas

formas de expressão, acordados pela comunidade científica”.

(CFP – Resolução n. 09/2018)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO INFORMATIZADA | PÁGINA 1 DE 19

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Transformação na avaliação psicológica

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Nota Técnica Nota Técnica Nota Técnica Nota Orientativa Cartilha

n. 02/2016 n. 01/2017 n. 7/2019 05/05/2020 07/08/2020

Orientar Orientar sobre a Orientar psicólogos Orientar sobre a Cartilha de boas práticas
psicólogos, editoras análise do Satepsi quanto à utilização responsabilidade para avaliação psicológica
e laboratórios de versões de testes do profissional em em contextos de
responsáveis pela informatizadas de psicológicos em consultar os pandemia:
utilização e testes psicológicos serviços realizados documentos elucidar dúvidas e
comercialização de aprovados em por meio de normativos e auxiliar profissionais na
serviços, recursos e versões lápis e tecnologias de oficiais do CFP e o adequação da prática e
produtos papel. informação e da Sistema de do ensino na avaliação
psicológicos em comunicação. Avaliação de Testes psicológica por meio de
ambiente virtual, Psicológicos. tecnologias da
em plataformas informação e da
informatizadas. comunicação.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Cartilha
05/09/2022

A cartilha traz novidades para a

categoria em relação à
primeira edição, de 2013, e
aborda o avanço da tecnologia
no fazer psicológico e sua
interação com a avaliação
psicológica e o cuidado com os
testes nesse contexto.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Nota Técnica n. 7/2019

“1. Conforme o Art. 2 da Resolução CFP n. 11/2018, são autorizadas a prestação

de serviços psicológicos realizados por meios tecnológicos da informação e
comunicação, desde que não firam as disposições do Código de Ética
Profissional da psicóloga e do psicólogo e a esta Resolução. Ainda neste mesmo
artigo, de acordo com o inciso III, é possível a utilização de instrumentos
psicológicos devidamente regulamentados por resolução pertinente. Contudo,
o inciso enfatiza que os testes psicológicos devem ter parecer favorável do
Sistema de Avaliação de Testes Psicológicos (Satepsi), com padronização e
normatização específica para tal finalidade”.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Nota Técnica n. 7/2019

“2. A esse respeito destaca-se que existem testes que podem ser administrados
no formato lápis e papel e testes que podem ser administrados de forma
informatizada (ou seja, por meio de computador).

3. No entanto, deve ser destacado que o formato de aplicação informatizada

(mediada por computador) não se equivale a aplicação on line (ou seja, de
acesso remoto ou à distância)”.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Nota Técnica n. 7/2019

“4. Cabe à(ao) psicóloga(o) a análise e estudo do manual do teste psicológico

aprovado no Satepsi para identificar a forma de aplicação recomendada para o
mesmo.

5. Ao utilizar testes aprovados no Satepsi para aplicação informatizada

(mediado por computador) ou de forma remota (on line), cabe à(ao)
psicóloga(o) a responsabilidade de todo processo de avaliação psicológica e a
garantia das condições adequadas da aplicação e respostas colhidas no
processo de avaliação psicológica de acordo com a Resolução 09/2018 e Código
de Ética Profissional”.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO INFORMATIZADA | PÁGINA 4 DE 19

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Resolução n. 9/2018 do CFP

“Art. 2º – Na realização da Avaliação Psicológica, a psicóloga e o psicólogo

devem basear sua decisão, obrigatoriamente, em métodos e/ou técnicas e/ou
instrumentos psicológicos reconhecidos cientificamente para uso na prática
profissional da psicóloga e do psicólogo (fontes fundamentais de informação),
podendo, a depender do contexto, recorrer a procedimentos e recursos
auxiliares (fontes complementares de informação)”.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Cuidados

A(O) psicóloga(o) que mantiver serviços psicológicos por meios tecnológicos

de comunicação a distância deve estar cadastrada(o) no Conselho Regional
de Psicologia, segundo Resolução CFP n. 11/2018 e n. 4/2020.

A utilização de instrumentos psicológicos deve estar devidamente

regulamentada por resolução pertinente, tendo os testes psicológicos
parecer favorável do Sistema de Avaliação de Testes Psicológicos (Satepsi),
com padronização e normatização específicas para uso remoto, conforme
art. 18 da Resolução CFP n. 9/2018, em vigência.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Cuidados

Treinar os procedimentos informatizados e remotos antes de executá-los em

situações reais com seus clientes;

Realizar monitoração audiovisual remota durante toda a administração de

teste psicológico, mesmo com instrumentos autoadministráveis;

Observar se as conexões são seguras nos dois lados, que o Wi-Fi seja
confiável e que haja conhecimento sobre as diferentes funções de qualquer
plataforma que esteja utilizando;

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Cuidados

Considerar as circunstâncias específicas do cliente, tais como idade

(especialmente crianças e adultos mais velhos), condições de saúde mental,
deficiências físicas, acesso ao espaço e condições dos testes;

Atentar à duração das sessões, considerando as especificidades do sujeito e o

contexto da aplicação;

Realizar o rapport com o cliente antes de realizar o teste;

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Cuidados

Observar o desempenho da pessoa no teste psicológico, intervindo quando

necessário, e determinar se alguma coisa interrompeu o processo de
resposta típico da tarefa;

Garantir que o cliente seja realmente a pessoa que está realizando o teste e
que esteja em uma sala livre de distrações;

Manter os mesmos padrões éticos de atendimento que nos serviços

tradicionais de avaliação psicológica;

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Cuidados

Atentar ao nível de conhecimento dos clientes sobre tecnologia, pois este

pode interferir no desempenho real no teste psicológico;

Dificuldades potenciais podem surgir ao realizar uma avaliação psicológica

remotamente e devem ser discutidas explicitamente com os avaliandos, que
devem conhecer as limitações com antecedência, sempre que possível;

Deve-se questionar se o avaliando dispõe das condições necessárias

(computador, internet, ambiente seguro, entre outros), para não prejudicar o
resultado.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Cuidados

Importância da consulta ao Satepsi

para identificar o tipo de aplicação
recomendado.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Aplicação informatizada ou online

Aplicação informatizada

• Aplicação mediada pelo computador, mas na

presença de um psicólogo.

Aplicação on-line

• Aplicação por meio do computador, mas de

maneira remota.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Aplicação informatizada ou online

Aplicação informatizada

• 26 testes psicológicos.

Aplicação on-line

• 16 testes psicológicos.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Tipos de testes

Testes que inicialmente foram lançados no formato convencional de

aplicação (lápis e papel), mas posteriormente foram adaptados para a
aplicação na modalidade online – estudo de equivalência entre os tipos de
administração.

Testes que foram desenvolvidos para serem aplicados exclusivamente pelo

computador – possibilita aos autores maior liberdade no uso dos recursos da
tecnologia.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Possibilidades

Alcançar um maior número de pessoas sem o deslocamento físico do

profissional, podendo ocorrer em qualquer lugar do Brasil;

As aplicações podem ocorrer de maneira simultânea;

Assim que o avaliado conclui o teste, o resultado é disponibilizado ao

profissional.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Possibilidades

Exemplo de recursos que podem ser oferecidos no formato digital:

• Registro do tempo de reação;
• Registro da ordem de resposta;
• Alerta de quando algum item é deixado em branco.

Padronização das aplicações:

• Todos receberão exatamente as mesmas instruções;
• Fidedignidade no controle de tempo de aplicação;

Precisão relacionada à etapa de correção dos testes.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Possibilidades

Uso da testagem adaptativa informatizada – aplicação de parâmetros

psicométricos para o desenvolvimento de testes adequados à capacidade de
cada avaliado.

Área de pesquisa – maior alcance de participantes. Heterogeneidade das

amostras/representatividade da população.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Cadastro individual

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Cadastro em lote

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Resultados

Relatórios com detalhes dos Resultados em Excel: dados de

resultados brutos, classificação e identificação dos avaliados,
interpretação. resultados brutos e classificação.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Gerir baterias

Com essa funcionalidade, é possível

criar e salvar baterias com seus
instrumentos adquiridos.

O profissional deve selecionar entre

aplicação ou correção, escolher os
instrumentos que vão compor sua
bateria e nomeá-la.

Possibilidade de agrupar os
instrumentos que costuma utilizar para
determinado tipo de avaliação.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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VOL Org

Funcionalidades disponíveis na VOL para

Gerir empresas
psicólogos e demais profissionais que
atuam na área organizacional. Gerir cargos

Gerir avaliações
Permite que os profissionais de RH tenham
autonomia para vincular os avaliados aos Gerir avaliados
processos correspondentes, como seleção,
desenvolvimento e avaliações periódicas.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Aplicação assistida

O psicólogo pode utilizar o recurso da aplicação

assistida e realizar a monitoração audiovisual
remota durante toda a administração do teste.

Psicólogo e avaliado conectados por uma

chamada de vídeo a partir de um canal
exclusivo e criptografado.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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VOL Vetor Online

Testes restritos – aprovados pelo CFP;

Instrumentos de uso não restrito ao psicólogo;

Testes adaptados para aplicação informatizada e

online – estudos de equivalência;

Testes lançados nas duas modalidades de

aplicação (lápis e papel e mediada por TIC);

Testes de aplicação exclusiva por TIC.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Personalidade
• Inventário de Personalidade NEO Revisado – NEO PI-R
• Inventário de Cinco Fatores NEO Revisado – NEO FFI-R
• Questionário de Avaliação Tipológica – QUATI
• Escala de Avaliação da Impulsividade Forma A – ESAVI-A
• Escala de Avaliação da Impulsividade Forma B – ESAVI-B
• Core Drivers Diagnostic
• HumanGuide
• Orpheus Business Personality Inventory – OBPI
• Entrevista Diagnóstica para Transtornos da Personalidade – E-TRAP

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Aptidões especificas
• Atenção Online – AOL
• AOL-Alternada
• AOL-Concentrada
• AOL-Dividida
• Teste de Memória de Reconhecimento –
TEM-R – 2

Inteligência
• Teste de Inteligência Não Verbal – G-38
• Teste de Habilidades para o Trabalho Mental –
HTM-VERBAL
• Teste de Habilidades para o Trabalho Mental –
HTM-NUMÉRICO

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Organizacional
• Escala de Qualidade de Vida no Trabalho –
ESCALA-QVT
• Escala de Avaliação do Clima Organizacional
– CLIMOR
• Escala de Avaliação do Líder Autêntico –
EALA

Inventários
• Escala dos Pilares da Resiliência – EPR

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Inteligência emocional
• Bateria Online de Inteligência
Emocional – BOLIE

Orientação profissional
• Guia de Orientação Profissional e de
Carreira – GOPC
• Critérios para Escolhas Profissionais
• Escala de Maturidade para a Escolha
Profissional

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Desenvolvimento
• Inventário Dimensional de Avaliação
do Desenvolvimento Infantil – IDADI
• Triagem de Indicadores de Altas
Habilidades/Superdotação – TIAH/S

Neuropsicológico
• Teste Neuropsicológico para
Avaliação do Binding Visuoespacial –
TNABV

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Considerações finais

Importância do uso de instrumentos que tenham

embasamento teórico e estudos psicométricos com a
população brasileira;

Aumento do número de pesquisas e investimentos na

área;

O uso da tecnologia deve ser considerado um elemento

agregador, um recurso para auxiliar no trabalho do
profissional, e não para substituí-lo.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Referências
Andrade, J. M., Valentini, F., & Laros, J. A. (2019). Os testes psicológicos aprovados no Satepsi. In: M. N. Baptista et al. Compêndio de avaliação psicológica.
(pp. 140-151). Petrópolis, RJ: Vozes.
Conselho Federal de Psicologia. (2018). Resolução CFP n. 09/2018. Estabelece as diretrizes para a realização de Avaliação Psicológica no exercício profissional
da psicóloga e do psicólogo, regulamenta o Sistema de Avaliação de Testes Psicológicos – SATEPSI e revoga as Resoluções no 002/2003, no
006/2004 e no 005/2012 e Notas Técnicas no 01/2017 e 02/2017. Brasília, DF: CFP.
Conselho Federal de Psicologia [CFP]. (2018). Resolução CFP n. 11, de 11 de maio de 2018. Regulamenta a prestação de serviços psicológicos realizados por
meios de tecnologias da informação e da comunicação e revoga a Resolução CFP n. 11/2012. Brasília, DF: CFP.
Conselho Federal de Psicologia [CFP]. (2019). Nota Técnica CFP n. 07/2019. Orienta psicólogas(os) sobre a utilização de testes psicológicos em serviços
realizados por meio de tecnologias de informação e da comunicação. Brasília, DF: CFP.
Conselho Federal de Psicologia [CFP]. (2020a). Cartilha de boas práticas para avaliação psicológica em contextos de pandemia. Brasília, DF: CFP.
Conselho Federal de Psicologia [CFP]. (2020b). Nota orientativa sobre o uso de testes psicológicos informatizados/computadorizados e/ou de aplicação
remota/online. Brasília, DF: CFP.
Conselho Federal de Psicologia [CFP]. (2022). Cartilha avaliação psicológica 2022. Brasília, DF: CFP.
Esteves, C., & Lance, A. C. N. (2021). Avaliação psicológica e o uso das tecnologias da informação e comunicação. In: A. C. W. B. Peuker & S. Faller. Avaliação
psicológica dos fatores psicossociais do trabalho: teoria e prática na era digital. (pp. 293-308). São Paulo. SP: Vetor.
Lance, A. C. N., Esteves, C., Arsuffi, E. S., Lima, F. F., & Reis, J. S. (2018). Atenção online: AOL. São Paulo, SP: Vetor.
Miguel, F. K. (2017). Instrumentos informatizados e testagem adaptativa computadorizada. In: B. F. Damásio & J. C. Borsa (Orgs.), Manual de
desenvolvimento de instrumentos psicológicos (pp. 195-114). São Paulo, SP: Vetor.
Reppold, C. T., & Gurgel, L. G. (2017). Instrumentos psicológicos informatizados. In M. R. C. Lins, & J. C. Borsa (Orgs.). Avaliação psicológica: aspectos teóricos
e práticos. (pp. 76-87). Petrópolis, RJ: Vozes.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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 MÓDULO XI

AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO
CONTEXTO ESCOLAR EDUCACIONAL
CONTEÚDO MINISTRADO POR Profa. Dra. KATYA LUCIANE DE OLIVEIRA

Katya Luciane de Oliveira

Psicóloga e Mestre em Psicologia pela Universidade São Francisco. Doutora em

Psicologia, Desenvolvimento Humano e Educação pela Faculdade de Educação da
Universidade Estadual de Campinas, com pós-doutorado em Psicologia pela Uni-
versidade São Francisco. Professora da Universidade Estadual de Londrina. Presi-
dente futura do Instituto Brasileiro de Avaliação Psicológica (2023-2025). Conselhei-
ra do Conselho Federal de Psicologia e coordenadora da Comissão Consultiva de
Avaliação Psicológica do Conselho Federal de Psicologia (CCAP/SATEPSI) de 2020 a
2022. É Bolsista Produtividade do CNPq.

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O Percurso

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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O contexto escolar

O primeiro campo formal para a aprendizagem é a escola.

Os conhecimentos aprendidos instigam os estudantes a

desenvolver um repertório próprio, o qual configura a
identidade estudantil.

Embora a escola apresente muitos aspectos positivos, é nela

também que muitos estudantes sentem que não são capazes de
aprender.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO ESCOLAR EDUCACIONAL | PÁGINA 1 DE 17

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ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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A patologização da infância

É salutar que as dificuldades e os transtornos, especialmente os de

aprendizagem, tenham um diagnóstico correto e preciso, para que se
tenha êxito no processo interventivo, evitando a patologização da infância,
e também há pouca efetividade da intervenção adotada (Freitas &
Amarante, 2015).

Chiodi (2012) considera que a prática da avaliação psicoeducacional,

quando realizada de maneira processual e cuidadosa, pode contribuir para
a superação ou minimização da queixa.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO ESCOLAR EDUCACIONAL | PÁGINA 2 DE 17

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ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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O que convoca à prática?

As diversas facetas que permeiam as dificuldades

de aprendizagem não devem ser ignoradas.

Muitas vezes, as dificuldades não se relacionam

exclusivamente a fatores como miséria, problemas
familiares ou algum transtorno psicológico na
criança, entre tantos outros, que acabam, em
alguns casos, servindo como uma justificativa
equivocada para explicar a dificuldade.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO ESCOLAR EDUCACIONAL | PÁGINA 3 DE 17

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Relato

“Ele não aprende, não lê, recusa-se a fazer ditado e, por vezes, não consegue
sequer copiar. Só escreve sílabas simples. Vai bem em matemática, reconhece
os números e sabe fazer operações de adição e subtração. Tem boa
coordenação motora, mas, como não consegue prestar atenção, dispersa
rapidinho. Problema de comportamento até que não tem. Ele estava na outra
sala (na sala da Joice), quando voltou pra minha, a disciplina melhorou muito.
Eu converso com ele. Ele já falou que quer ir trabalhar, que acha que está
perdendo tempo, ele não consegue, não aprende. Disse que ele não dá para
estudar, que não nasceu para isso. Disse que quer ir ajudar o seu pai nas obras,
coisa que ele já faz aos finais de semana”.

(Professora de W., 13 anos)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Relato

‘’W. veio com uma cartinha da escola que dizia que ele não aprendia. Que
ele era desatento e pouco participativo, ele veio aqui para um atendimento,
você sabe, aqui o atendimento é breve, são muitos casos, o tempo é curto…
A mãe dele é analfabeta, mal soube contar a história dele e da família, nem
lembrava como tinha sido a gestação… São cinco filhos… Você sabe… Essas
famílias numerosas… Não constam informações sobre o pai… Tem que ver
isso… Muitas vezes não tem figura paterna…”.

(Psicóloga que efetivou o primeiro atendimento)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO ESCOLAR EDUCACIONAL | PÁGINA 4 DE 17

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© 2022 – Vetor Editora Psico-Pedagógica Ltda. – São Paulo. É proibida a reprodução total ou parcial desta publicação, bem como reedição, por qualquer meio existente e para qualquer finalidade, sem autorização por escrito dos editores.

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Relato

‘’W. é o meu filho do meio, depois dele tem a R. e o D., e também tenho dois
mais velhos já casados (eu já sou avó). O meu filho mais velho agora tá
encaminhado, mas já foi preso e, depois que saiu, tem tentado trabalhar
direitinho e vai no culto, a esposa dele é muito honesta e temente… Eu não
estudei, sempre trabalhei na roça pra ajudar… mas não é porque eu não
estudei que os meus filhos não vão estudar… Desde que tive problemas com
o meu mais velho, ele desencaminhou muito cedo, que não deixei os outros
filhos brincarem na rua, porque na rua não tem nada de bom, só
malandragem, que desencaminha nossos filhos… Eu já bati no W., muitas
vezes perdi a paciência, porque o médico disse que ele é preguiçoso…”.

(Trecho de entrevista com a mãe)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Contextualizando
W., filho de seu J., servente de pedreiro, e dona A., dona de casa. Nasceu em
Mato Grosso e passou parte de sua infância em Minas Gerais, onde teve o
primeiro contato com a escola. Voltou para Mato Grosso, matriculando-se na
escola estadual, que desconsiderou seu histórico escolar. A família mudou-se
para o Paraná para trabalhar na lavoura de soja, mas o pai sofreu um acidente
com a colheitadeira e foi demitido. A família mudou-se para a cidade do norte
paranaense onde vive nos dias atuais. W. tinha 13 anos e já havia passado por
diferentes escolas, sendo que a segunda escola no estado de Minas Gerais não
considerou seu histórico escolar, pois a família não tinha documentos
comprobatórios. Portanto, ele ingressou novamente no 1º ano. Atualmente com
13 anos, cursa pela terceira vez o 4º ano. Na casa o muro é alto, com cacos de
vidro e arame farpado, o portão de ferro é trancado com cadeado. Casa simples
de alvenaria.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO ESCOLAR EDUCACIONAL | PÁGINA 5 DE 17

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Relato

“P. não consegue aprender, seus cadernos são desorganizados, ela

conversa demais, atrapalha minha aula… Já chamei a família para explicar
a situação, mas nada mudou… Nos últimos tempos, tem andado mais
quieta, eu pergunto se ela entendeu e ela responde que sim… Mas no
caderno dá para ver que não… A mãe dela saiu com essa história que ela
não come, que está perdendo peso… Aqui na escola ela come, acho que na
casa ela não come porque é ‘muito grã-fina’ [ri enquanto fala] para a
comida da casa dela…”.
(Relato da professora)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Relato
“P. é uma menina quieta, ela é minha mais velha. Já ajuda fazer o serviço,
você sabe, uma roupa no varal, um arroz e passar uma vassoura na casa.
Depois de um tempo que mudamos, começou com essa história de que não
quer comer, não come, tem que brigar para comer, às vezes acho que ela tá
fraca demais para prestar atenção na escola, porque tá comendo muito
pouco. Já levei no psiquiatra, que disse que ela tem transtorno… Você sabe,
problema de comida… Minha mãe não batia bem da cabeça… Acho que P.
herdou isso da avó dela… Outro dia chorei porque eu saio trabalhar cedinho
e minha vizinha que olha ela até a hora de ir para a escola, daí deixo a
panela no fogão com as comidas mas ela não toca em nada, eu vejo que tudo
fica do jeito que deixei, e eu não tô aqui para fazer ela comer…”.

(Relato de entrevista com a mãe)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO ESCOLAR EDUCACIONAL | PÁGINA 6 DE 17

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Contextualizando

P. é uma menina de 14 anos, magra, de estatura baixa para a idade e com

olhar ressabiado. Tem apresentado dificuldades na escola, pois não consegue
se concentrar e sente muito sono durante as aulas. É a filha mais velha de três
filhos, nascidos no estado do Goiás. A família vive em uma cidade do interior
paranaense em uma casa de assentamento. O pai trabalha na lavoura junto
com seus irmãos, que também residem na mesma comunidade. A casa é de
tijolo batido, com barro, o chão de cimento cru nos três cômodos internos e
de terra batida no banheiro que fica na área externa da casa (fossa). A casa
fica às margens de um córrego.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Condições para a
aprendizagem Criança
ocorrer Condições físicas/de
saúde/psicológicas Família
Desenvolvimento Dinâmica familiar
Neurobiológicas Condições familiares
Motivação
Características pessoais, Suporte familiar
Socioculturais
de personalidade
Psicoemocionais Experiências prévias

Escola
Conteúdo do ensino (dificuldade,
linguagem, método)
Relação professor-aluno (auxílio,
método)
Características da escola
Dinâmica escolar

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO ESCOLAR EDUCACIONAL | PÁGINA 7 DE 17

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Entendendo o
contexto da Variáveis Variáveis Variáveis
avaliação situacionais/contextuais familiares afetivas
psicoeducacional

 O eu (escolar) e o outro, o território, a família, a história de vida e

as percepções sobre ela, tudo isso constitui o sujeito (e a
consequente queixa).

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Fatores interferentes na escrita que se relacionam à aprendizagem

1. Forte influência da oralidade (escrever como fala)

“Eu num vou ir por causo eu não tenho dinheiro”.
‘”E ai quando os mano chegou cortaro nosso barato”.
(Alunos do 5º ano)

2. Ausência da autocorreção

“Nas férias nóis fumos pra casa da minha vó e passemos as férias toda
la foi legal e o ‘batata’ nosso primo tambem foi nóis comeu muita coisa
boa e a vó tambem gostou que nós foi la…”.

(Alunos do 6º ano)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO ESCOLAR EDUCACIONAL | PÁGINA 8 DE 17

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3. Dificuldade na construção do texto: elaborar ideias + manter
coerência + domínio gramatical
Reconto Chapeuzinho Vermelho
“O chapeu encontrou nu caminhu um burro e amuntou nele daí viu um
lobu mauvado que foi comidu pela vo dela”.

4. Falha na ortografia e na pontuação (dificuldade de seguir a norma

-padrão)
“Daniela disse eu nao quero bala eu quero sorbete e a mãe respondeu se
quizer bala tudo bem senao nada eu nao tenho dinheirio para sorbete e a
menina respondeu entao nada…”.

(Alunos do 7º ano)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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5. Trocas de letras/palavras
“Quizer, fazesse, punhasse, presizemo”.

“Tanbem, politica, dispois’, revolussão, pelamonia”.

(Alunos do 8º ano)
6. Inversões de letras/palavras
‘u=n’
‘p=b’

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO ESCOLAR EDUCACIONAL | PÁGINA 9 DE 17

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7. Omissão de letras/palavras

“Qero, vitóra, resultos”.

8. Junção de palavras

“Derepente, afimdeque, prum, pronde, apartir”.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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9. Discriminação das classificações

1. Cópia: discriminação visual das letras, relação entre letras e significados, reprodução escrita
2. Ditado: discriminação auditiva, relação entre som e forma gráfica
3. Redação: elaboração mental, relação entre som, forma gráfica e significado
4. Decodificação
5. Reconhecer letras
6. Traduzir letras em linguagem oral
7. Compreensão
8. Captar o sentido do texto

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO ESCOLAR EDUCACIONAL | PÁGINA 10 DE 17

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10. Dificuldade de reconhecimento numérico
11. Dificuldade na grafia de números
12. Dificuldades nas operações básicas –
adição, subtração, divisão e multiplicação
13. Dificuldade na aplicação do raciocínio lógico nas atividades escolares
14. Dificuldades de comportamentos (agressividade [física e verbal],
apatia, inquietude, outros)
15. Dificuldades de apresentar uma saúde mental típica para a idade
16. Dificuldades em relação à própria sexualidade

Atenção: dificuldades de aprendizagem e transtornos de aprendizagem

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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O comportamento de aprender e sua origem abarcam a interação entre fatores

intrínsecos e extrínsecos.
Os fatores intrínsecos são comumente divididos em primários e secundários.
As dificuldades primárias seriam aquelas que denotam alguma diferença entre o
desempenho escolar e a habilidade intelectual, não sendo relacionadas a fatores
psicológicos ou sensoriais, mas afetam significativamente o processo de
aprendizado do aluno (p. ex., transtorno de leitura, transtorno de matemática).
No caso das dificuldades secundárias, estas atingem o desenvolvimento típico
da pessoa (p. ex., paralisias, quadro epiléticos), interferindo também no
processo de aprendizagem, conforme apontam Moojen e Costa (2016).

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO ESCOLAR EDUCACIONAL | PÁGINA 11 DE 17

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Os fatores extrínsecos, segundo Rotta (2006), dizem respeito às
dificuldades de aprendizagem, envolvendo vários aspectos que
causam alteração no aprendizado de uma pessoa, sem, contudo,
apresentar alguma causa neurológica para sua ocorrência.

Trata-se de uma dificuldade que interfere no aprendizado do aluno,

mas tende a desaparecer se houver fatores interferentes, como
reforço escolar, maiores empenho e dedicação do aluno, adequação
pedagógica por parte da equipe escolar e supervisão e orientação da
família, de modo a remediar a dificuldade (Inácio, Oliveira, & Santos,
2018).

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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“TRANSTORNOS DE APRENDIZAGEM” (DSM-IV)

“TRANSTORNOS ESPECÍFICOS NO DESENVOLVIMENTOS DAS
DIFICULDADES
HABILIDADES ESCOLARES” (CID-10)
ESCOLARES

Caracterizado por desempenho em leitura, escrita e matemática abaixo do esperado

para idade e escolaridade; dificuldades relacionadas ao processamento cognitivo
(processos linguísticos, atenção, memória ou a combinação destes); ausência de Pedagógica, psicossocial,
deficiência mental, visual ou auditiva comportamentais

Disfunção do sistema nervoso central (SNC)

ESPECÍFICOS
NÃO ESPECÍFICOS
DSM-IV – transtorno da leitura, da
DSM-IV – sem outra especificação
matemática , da expressão escrita
CID-10 – misto das habilidades
CID-10 – transtornos específicos de
escolares; outros transtornos do
leitura, soletração, habilidade em
desenvolvimento das habilidades
aritmética
escolares; não especificado

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO ESCOLAR EDUCACIONAL | PÁGINA 12 DE 17

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Manejo prático da AP no contexto escolar/educacional

F. foi encaminhada de uma escola púbica da região metropolitana por

dificuldade de aprendizagem e de interação comportamental.
É uma menina de 11 anos pequena e mirrada para sua idade, sempre
desconfiada e inquieta. Tem acompanhamento psiquiátrico, por causa de outras
comorbidades, toma mais seis remédios que causam um efeito rebote/colateral
muito forte. A garota baba ao falar, sua oralidade é precária, contudo, é esperta,
com uma boa compreensão da realidade.
Apresenta comportamento agressivo e predominantemente desatento.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Variáveis situacionais
F. é criada pela tia, Dona B. (que tem a guarda da criança), que é diarista e tem cinco filhos.
Sua casa é simples, de tijolo batido, com cerca de madeira e arame. Na casa vivem nove
crianças (F. e mais cinco primos da tia B. e outros três filhos da outra tia, Dona J).
F. ingressou na escola aos 2 anos, e agora, com 11 anos, tem apresentado dificuldades na
realização das tarefas escolares, indisciplina e comportamento extremamente agressivo.
Foge de casa.

Variáveis familiares
F. é uma das crianças mais velhas da casa e, por isso, é responsável por cuidar dos
pequenos quando as tias estão trabalhando. Quando está em casa, passa a maior parte do
tempo brincando na rua. Passou oito dias fora de casa, e a tia relata que estava na “boca
de fumo” e que F. não tem intenção de continuar estudando.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO ESCOLAR EDUCACIONAL | PÁGINA 13 DE 17

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© 2022 – Vetor Editora Psico-Pedagógica Ltda. – São Paulo. É proibida a reprodução total ou parcial desta publicação, bem como reedição, por qualquer meio existente e para qualquer finalidade, sem autorização por escrito dos editores.

© 2022 – Vetor Editora Psico-Pedagógica Ltda. – São Paulo. É proibida a reprodução total ou parcial desta publicação, bem como reedição, por qualquer meio existente e para qualquer finalidade, sem autorização por escrito dos editores.
Variáveis afetivas

F. é filha de P. (falecido) e de C., em situação de encarceramento por tráfico

de drogas.
P. Tinha 31 anos quando morreu vítima de aids, C. era usuária de drogas e
nunca conviveu com F. Seu pai contaminou-se em compartilhamento de
seringas, mas havia muitos anos não usava mais drogas e fazia bicos que
mantinham o sustento dele e da filha.
F. sorri pouco, quando contrariada grita e fala alto, chora com frequência e
apresenta uma carência afetiva aparente.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Recursos empregados

- Entrevistas com as duas tias

- Entrevista com professores
- Visita à escola e ao domicílio
- Atividades lúdicas (amarelinha, jogos com e sem propósito, desenhos livres,
entre outros)
- Testes psicológicos
Basal – inteligência
Atenção, prontidão, memória
Aspectos da saúde mental
Aspectos da personalidade

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO ESCOLAR EDUCACIONAL | PÁGINA 14 DE 17

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© 2022 – Vetor Editora Psico-Pedagógica Ltda. – São Paulo. É proibida a reprodução total ou parcial desta publicação, bem como reedição, por qualquer meio existente e para qualquer finalidade, sem autorização por escrito dos editores.

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Nomeadamente, o que utilizamos?

- Matrizes progressivas coloridas de Raven – 2033

- EBADEB – 2032
- HTP – 2024
- BFP – 2024
- BPA – 2028
- Escala motivação aprender – 2027
- Wasi – 2026
- WISC IV – 2024
- ESA – 2025

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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- Figuras complexas Rey – 2025

- Neupsilin IF 2031
- Wisconsin – dez. 2022
- Bender SPG – dez. 2022
- Teste cinco dígitos – 2030
- Teste raciocínio inferencial – dez. 2022
- Teste inteligência não verbal TONI – dez. 2022
- CAT-H – 2033
- CAT-A 2033
- Inventário suporte familiar – 2029
- Inventário depressão II – 2025
- Inventário de habilidades sociais, problemas de
comportamento e competência acadêmica – 2029
- Provas piagetianas

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO ESCOLAR EDUCACIONAL | PÁGINA 15 DE 17

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Síntese diagnóstica

Apresenta habilidade cognitiva típica de uma jovem recém-ingressa na

puberdade. Seu coeficiente intelectual pode ser considerado médio. Os
aspectos atencionais estão preservados, apresenta uma boa leitura da
realidade. assim como

Encaminhamento
Atendimento psicoterápico individual, acompanhamento escolar no serviço
de psicopedagogia.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO ESCOLAR EDUCACIONAL | PÁGINA 16 DE 17

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Chiodi, C. S., & Facci, M. G. D. (2013). O processo de avaliação psicológica no estado do
Paraná. Fractal: Revista de Psicologia, 25(1), 127-144. doi 10.1590/S198402922013000100009

Freitas, F., & Amarante, P. (2015). Medicalização em psiquiatria. Rio de Janeiro, RJ: Fiocruz.

Inácio, F. F., Oliveira, K. L., & Santos, A. A. A. (2018). Memory and intellectual styles: performance of students with
learning desabilities. Estudos de Psicologia, 35(1), 65-75. doi 10.1590/1982-02752018000100007

Oliveira, K. L., Oliveira, T. S., & Sousa, P. E. (2020). Transtornos da aprendizagem: o que a família tem a ver com
isso? In M. L. M. Theodoro & M. N. Baptista (Orgs.), Psicologia de família. (2ª ed.). Porto Alegre, RS: Artmed.

Ronqui, D. (2021). Avaliação psicológica e orientação profissional em um serviço público do norte paranaense
[Dissertação]. Universidade Estadual de Londrina, Londrina, PR.

Rotta, N. T. (2016). Dificuldade para aprendizagem. In N. T. Rotta, L. Ohlweiler, & R. S. Riesgo. Transtorno de
aprendizagem: abordagem neurobiológica e multidisciplinar (pp. 94-104). Porto Alegre, RS: Artmed.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO ESCOLAR EDUCACIONAL | PÁGINA 17 DE 17

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 MÓDULO XII

AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA
NO CONTEXTO CLÍNICO
CONTEÚDO MINISTRADO POR Dra. DANIELA SACRAMENTO ZANINI

Daniela Sacramento Zanini

Psicóloga pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Doutora em Psicologia

Clínica e da Saúde pela Universidad de Barcelona/Espanha (2008), com pós-dou-
torado em Psicologia pela Universidade do Porto/Portugal. Professora da Pontifícia
Universidade Católica de Goiás. É a atual Presidente do Instituto Brasileiro de Ava-
liação Psicológica (2021-2023). Foi conselheira do Conselho Federal de Psicologia e
coordenadora da Comissão Consultiva de Avaliação Psicológica do Conselho Fede-
ral de Psicologia (CCAP/SATEPSI) de 2017 a 2019. É Bolsista Produtividade do CNPq.

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© 2022 – Vetor Editora Psico-Pedagógica Ltda. – São Paulo. É proibida a reprodução total ou parcial desta publicação, bem como reedição, por qualquer meio existente e para qualquer finalidade, sem autorização por escrito dos editores.
Psicologia Clínica
Presente desde os primórdios da psicologia

Desde a Grécia Antiga se tenta compreender os fenômenos

psicológicos

Teorias gregas sobre a psché, ou estudo da alma:

- a platônica (427-347 a.C.), que postulava a imortalidade da alma e a
concebia separada do corpo,
- e a aristotélica (384-322 a.C.), que afirmava a mortalidade da alma e sua
relação de pertencimento ao corpo.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Psicologia Clínica

Século XIX:

- Nascimento da psicologia como ciência

Laboratório de Wundt (1879), em Leipzig (Alemanha)

Lightner Witmer (1890) cunha o termo “clínica

psicológica”

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO CLÍNICO | PÁGINA 1 DE 20

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© 2022 – Vetor Editora Psico-Pedagógica Ltda. – São Paulo. É proibida a reprodução total ou parcial desta publicação, bem como reedição, por qualquer meio existente e para qualquer finalidade, sem autorização por escrito dos editores.

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Psicologia Clínica

Século XIX:
Psicologia Avaliação
ciência psicológica

Psicologia
clínica

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Psicologia Clínica

Witmer L. (1907). Clinical ps ychology. The

Ps ychological Clinic, 1(1), 1-9.

Des creve como, ao longo dos anos , recebeu em s eu

laboratório de ps icologia da Univers idade da
Penns ylvania (EUA) demanda para avaliação e
acompanhamento de crianças com “inabilidades
es colares ” , embora não s e tenha detectado no exame
mental e fís ico nenhuma “degeneração mental” ou
“retardo mental”.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO CLÍNICO | PÁGINA 2 DE 20

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Psicologia Clínica

Witmer L. (1907). Clinical

ps ychology. The
Ps ychological Clinic, 1(1),
1-9.

Cas o ilus trativo

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Na atualidade…

Contemporary clinical psychology emphasizes empirically supported

approaches to the assessment, prevention, and treatment of conditions
that lead to human suffering (Trull, Ebner-Priemer, Brown, Tomko, &
Scheiderer, 2012).

A psicologia clínica contemporânea enfatiza abordagens

empiricamente apoiadas para avaliação, prevenção e tratamento
de condições que levam ao sofrimento humano (Trull, Ebner-
Priemer, Brown, Tomko, & Scheiderer, 2012).
Trull, T. J., Ebner-Priemer, U. W., Brown, W. C., Tomko, R. L., & Scheiderer, E.
M. (2012). Clinical psychology. In M. R. Mehl & T. S. Conner (Eds.), Handbook
of research methods for studying daily life (pp. 620-635). New York, NY: The
Guilford Press.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO CLÍNICO | PÁGINA 3 DE 20

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Na atualidade…

O livro aborda os recentes avanços teóricos na área e

demandas próprias da atualidade, inclusive associadas à
vivência da COVID-19, bem como o uso das tecnologias de
informação e comunicação refletido na clínica.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Perspectivas Principais Abordagens conceituais Destaques da prática Referências para

autores aprofundamento
Psicanalítica Freud Psicanálise, inconsciente, Psicanálise, associação livre Zimerman (1999;
fases de desenvolvimento 2007)
da psique, id, ego, superego

Behaviorista Watson Comportamento, Técnicas de Skinner (1988)

condicionamento condicionamento e
Caballo (2002)
dessensibilização
Perls Gestalt-terapia Experimentação, plenitude Fazão e Fukumitsu
(2019)
Awareness
Humanista-existencial Rogers Terapia centrada na pessoa, Acolhimento, Rogers (1992)
tendência atualizante potencialidades humanas
Moreira (2010)
Beck Terapia cognitiva Conceitualização do caso, Beck (2019)
técnicas cognitivo-
Neufeld e Cavenage
comportamentais
(2010)
Young Terapia do esquema Esquemas desadaptativos, Young et al. (2008)
Cognitivista modos esquemáticos
Wainer et al. (2016)
(ou cognitivista-
comportamental) Kabat-Zinn Mindfulness Atenção plena, aceitação, Kabat-Zinn (2003)
flexibilidade psicológica
Hayes Terapia de aceitação e Hayes et al. (2004)
compromisso
Gilbert Terapia focada na Técnicas autocompassivas Gilbert (2009; 2019)
compaixão

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO CLÍNICO | PÁGINA 4 DE 20

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© 2022 – Vetor Editora Psico-Pedagógica Ltda. – São Paulo. É proibida a reprodução total ou parcial desta publicação, bem como reedição, por qualquer meio existente e para qualquer finalidade, sem autorização por escrito dos editores.
R E SO L U ÇÃO CFP N . 13/ 2007

Institui a Consolidação das Resoluções relativas ao Título Profissional de

Especialista em Psicologia e dispõe sobre normas e procedimentos para seu
registro.
VI – Psicólogo especialista em Psicologia Clínica
Atua na área específica da saúde, em diferentes contextos, através de intervenções que visam reduzir o sofrimento do homem, levando em conta a complexidade do humano
e sua subjetividade. Estas intervenções tanto podem ocorrer a nível individual , grupal, social ou institucional e implicam em uma variada gama de dispositivos clínicos já
consagrados ou a serem desenvolvidos, tanto em perspectiva preventiva, como de diagnóstico ou curativa. Sua atuação busca contribuir para a promoção de mudanças e
transformações visando o benefício de sujeitos, grupos, situações, bem como a prevenção de dificuldades. Atua no estudo, diagnóstico e prognóstico em situações de
crise, em problemas do desenvolvimento ou em quadros psicopatológicos, utilizando, para tal, procedimentos de diagnóstico psicológico tais como: entrevista,
utilização de técnicas de avaliação psicológica e outros. Desenvolve trabalho de orientação, contribuindo para reflexão sobre formas de enfrentamento das questões em
jogo. Desenvolve atendimentos terapêuticos, em diversas modalidades, tais como psicoterapia individual, de casal, familiar ou em grupo, psicoterapia lúdica, terapia
psicomotora, arteterapia, orientação de pais e outros. Atua junto a equipes multiprofissionais, identificando, compreendendo e atuando sobre fatores emocionais que
intervêm na saúde geral do indivíduo, especialmente em unidades básicas de saúde, ambulatórios e hospitais.
Atua em contextos hospitalares, na preparação de pacientes para a entrada, permanência e alta hospitalar, inclusive pacientes terminais, participando de decisões com
relação à conduta a ser adotada pela equipe, para oferecer maior apoio, equilíbrio e proteção aos pacientes e seus familiares. Participa de instituições específicas de saúde
mental, como hospitais-dia, unidades psiquiátricas e outros, podendo intervir em quadros psicopatológicos tanto individual como grupalmente, auxiliando no diagnóstico e
no esquema terapêutico proposto em equipe. Atende a gestante, no acompanhamento ao processo de gravidez, parto e puerpério, contribuindo para que a mesma possa
integrar suas vivências emocionais e corporais. Atua junto aos indivíduos ou grupos na prevenção, orientação e tratamento de questões relacionadas a fases de
desenvolvimento, tais como adolescência, envelhecimento e outros. Participa de programas de atenção primária e centros e postos de saúde na comunidade, organizando
grupos específicos na prevenção de doenças ou no desenvolvimento de formas de lidar com problemas específicos já instalados, procurando evitar seu agravamento em
contribuir ao bem estar psicológico. Acompanha programas de pesquisa, treinamento e desenvolvimento de políticas de saúde mental, participando de sua elaboração,
coordenação, implementação e supervisão, para garantir a qualidade da atenção à saúde mental em nível de macro e microssistema.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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R E SO L U ÇÃO CFP N . 13/ 2007

Institui a Consolidação das Resoluções relativas ao Título Profissional de

Especialista em Psicologia e dispõe sobre normas e procedimentos para seu
registro.

VI – Psicólogo especialista em psicologia clínica

• atua na área específica da saúde, em diferentes contextos;

• intervenções que visam reduzir o sofrimento;
• nível individual, grupal, social ou institucional;
• perspectiva preventiva, como de diagnóstico ou curativa.;
• estudo, diagnóstico e prognóstico em situações de crise, em problemas do
desenvolvimento ou em quadros psicopatológicos;
• utilizar procedimentos de diagnóstico psicológico, tais como entrevista, utilização
de técnicas de avaliação psicológica e outros.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO CLÍNICO | PÁGINA 5 DE 20

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© 2022 – Vetor Editora Psico-Pedagógica Ltda. – São Paulo. É proibida a reprodução total ou parcial desta publicação, bem como reedição, por qualquer meio existente e para qualquer finalidade, sem autorização por escrito dos editores.

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Apesar disso…

Muitas vezes se percebe uma dissociação entre avaliação

psicológica e prática clínica

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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POR QUÊ?

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO CLÍNICO | PÁGINA 6 DE 20

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Avaliação psicológica no contexto clínico:

• Comumente denominada psicodiagnóstico (Serafini, 2019)

• Tradicionalmente definido:

• Psicodiagnóstico é “um processo científico, limitado no tempo que

utiliza técnicas e testes psicológicos, em nível individual ou não, seja
para entender problemas a luz de pressupostos teóricos, identificar e
avaliar aspectos específicos, seja para classificar o caso e prever seu
curso possível, comunicando os resultados, na base dos quais são
propostas soluções, se for o caso” (Cunha, 2000, p. 26).

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Avaliação psicológica no contexto clínico:

• Contudo…

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO CLÍNICO | PÁGINA 7 DE 20

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Em t e r m os n or m a t iv os …

R ESO L U ÇÃO CFP n . 09/2018

Estabelece diretrizes para a realização de Avaliação Psicológica no

exercício profissional da psicóloga e do psicólogo, regulamenta o
Sistema de Avaliação de Testes Psicológicos – SATEPSI e revoga as
Resoluções nº 002/2003, nº 006/2004 e nº 005/2012 e Notas Técnicas
nº 01/2017 e 02/2017.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Das diretrizes básicas para a realização de avaliação psicológica

no exercício profissional da psicóloga e do psicólogo

Art. 1º – Avaliação Psicológica é definida como um processo

estruturado de investigação de fenômenos psicológicos, composto
de métodos, técnicas e instrumentos, com o objetivo de prover
informações à tomada de decisão, no âmbito individual, grupal ou
institucional, com base em demandas, condições e finalidades
específicas.

§2 – A psicóloga têm a prerrogativa de decidir quais são os métodos,

técnicas e instrumentos empregados na Avaliação Psicológica, desde
que devidamente fundamentados na literatura científica psicológica
e nas normativas vigentes do CFP.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO CLÍNICO | PÁGINA 8 DE 20

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Das diretrizes básicas para a realização de avaliação psicológica no
exercício profissional da psicóloga e do psicólogo

Art. 2º – Na realização da AP, a psicóloga deve basear sua

decisão, obrigatoriamente, em métodos e/ou técnicas e/ou
instrumentos psicológicos reconhecidos cientificamente para uso
na prática profissional da psicóloga e do psicólogo (fontes
fundamentais de informação), podendo, a depender do
contexto, recorrer a procedimentos e recursos auxiliares (fontes
complementares de informação).

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Das diretrizes básicas para a realização de avaliação psicológica no

exercício profissional da psicóloga e do psicólogo

I – Fontes fundamentais:
a) Testes psicológicos aprovados pelo CFP para uso profissional da
psicóloga e/ou;
b) Entrevistas psicológicas, anamnese e/ou;
c) Protocolos ou registros de observação de comportamentos obtidos
individualmente ou por meio de processo grupal e/ou técnicas de
grupo.
II – Fontes complementares:
a) Técnicas e instrumentos não psicológicos que possuam respaldo da
literatura científica da área e que respeitem o Código de Ética e as
garantias da legislação da profissão;
b) Documentos técnicos, tais como protocolos ou relatórios de
equipes multiprofissionais.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO CLÍNICO | PÁGINA 9 DE 20

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© 2022 – Vetor Editora Psico-Pedagógica Ltda. – São Paulo. É proibida a reprodução total ou parcial desta publicação, bem como reedição, por qualquer meio existente e para qualquer finalidade, sem autorização por escrito dos editores.
Das diretrizes básicas para a realização de avaliação psicológica no
exercício profissional da psicóloga e do psicólogo

I – Fontes fundamentais:
a) Testes psicológicos aprovados pelo CFP para uso profissional da
psicóloga e/ou;
b) Entrevistas psicológicas, anamnese e/ou;
c) Protocolos ou registros de observação de comportamentos obtidos
individualmente ou por meio de processo grupal e/ou técnicas de
grupo.
II – Fontes complementares:
a) Técnicas e instrumentos não psicológicos que possuam respaldo da
literatura científica da área e que respeitem o Código de Ética e as
garantias da legislação da profissão;
b) Documentos técnicos, tais como protocolos ou relatórios de
equipes multiprofissionais.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Das diretrizes básicas para a realização de avaliação psicológica no

exercício profissional da psicóloga e do psicólogo

I – Fontes fundamentais:
a) Testes psicológicos aprovados pelo CFP para uso profissional da
psicóloga e/ou;
b) Entrevistas psicológicas, anamnese e/ou;
c) Protocolos ou registros de observação de comportamentos obtidos
individualmente ou por meio de processo grupal e/ou técnicas de
grupo.
II – Fontes complementares:
a) Técnicas e instrumentos não psicológicos que possuam respaldo da
literatura científica da área e que respeitem o Código de Ética e as
garantias da legislação da profissão;
b) Documentos técnicos, tais como protocolos ou relatórios de
equipes multiprofissionais.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO CLÍNICO | PÁGINA 10 DE 20

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© 2022 – Vetor Editora Psico-Pedagógica Ltda. – São Paulo. É proibida a reprodução total ou parcial desta publicação, bem como reedição, por qualquer meio existente e para qualquer finalidade, sem autorização por escrito dos editores.
Avaliação psicológica =
testagem psicológica?

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Avaliação psicológica no contexto clínico:

• Krug, Trentini e Bandeira (2016) propõem uma definição mais ampla:

• Psicodiagnóstico, avaliação psicológica clinica, avaliação clínica…

[…] é qualquer tipo de avaliação psicológica de caráter clínico, desde que

essa avaliação esteja alicerçada em uma teoria psicológica de base e que
faça uso de técnicas psicológicas reconhecidas cientificamente (Krug, Trentini
& Bandeira, 2016).

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO CLÍNICO | PÁGINA 11 DE 20

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© 2022 – Vetor Editora Psico-Pedagógica Ltda. – São Paulo. É proibida a reprodução total ou parcial desta publicação, bem como reedição, por qualquer meio existente e para qualquer finalidade, sem autorização por escrito dos editores.

© 2022 – Vetor Editora Psico-Pedagógica Ltda. – São Paulo. É proibida a reprodução total ou parcial desta publicação, bem como reedição, por qualquer meio existente e para qualquer finalidade, sem autorização por escrito dos editores.
Avaliação psicológica no contexto clínico:

• Krug, Trentini e Bandeira (2016) propõem uma definição mais ampla:

Existe clínica
psicológica sem
• Psicodiagnóstico, avaliação psicológica clinica, avaliação clínica…
raciocínio clínico
[…] é qualquer tipo de avaliação psicológica de caráter clínico, desde que
essa avaliação esteja alicerçada em uma teoria psicológica de base epsicológico?
que
faça uso de técnicas psicológicas reconhecidas cientificamente (Krug, Trentini
& Bandeira, 2016).

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Avaliação psicológica no contexto clínico:

• Krug, Trentini e Bandeira (2016) propõem uma definição mais ampla:

Existe clínica psicológica
sem raciocínio clínico
• Psicodiagnóstico, avaliação psicológica clinica, avaliação clínica…
psicológico?
O que diferencia
…é qualquer tipo de avaliação psicológica de o
caráter clínico, desde que essa
avaliação esteja alicerçada em uma teoria psicológica de base e que faça uso
raciocínio
de técnicas psicológicas reconhecidasclínico
cientificamente (Krug, Trentini &
Bandeira, 2016). psicológico da avaliação
psicológica?

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO CLÍNICO | PÁGINA 12 DE 20

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Avaliação psicológica no contexto clínico:

• Avaliação psicológica ≠ testagem psicológica

• Necessita de uma teoria que a fundamente

• Também é uma intervenção

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Etapas do psicodiagnóstico ou avaliação psicológica clínica

1. Levantamento solicitação × identificação da demanda

quem solicitou a avaliação e por quê?

qual a demanda psicológica a ser investigada?

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO CLÍNICO | PÁGINA 13 DE 20

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Etapas do psicodiagnóstico ou avaliação psicológica clínica

2. Entrevista inicial × planejamento

história de vida e clínica

triangulação dos dados (multi-informantes)
motivação para avaliação

características do avaliando
levantamento de hipóteses
plano de avaliação
“contrato de trabalho”

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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O planejamento

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO CLÍNICO | PÁGINA 14 DE 20

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Etapas do psicodiagnóstico ou avaliação psicológica clínica
3. Planejamento

protocolos fixos?

características do paciente, do contexto e do avaliador

precisam ser consideradas na escolha dos instrumentos

não há instrumentos bons para todos e em qualquer

contexto

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Não há instrumentos bons para todos e em qualquer contexto

Estudos de
Bons índices Resultado mais
sensibilidade e
psicométricos preciso
especificidade

Identificação mais
Amostra precisa do grupo Validade ecológica
representativa de referência do e consequencial
avaliando

Cuidado com a
Diversidade construção das Avaliações mais
sociodemográfica tabelas justas e éticas
normativas

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO CLÍNICO | PÁGINA 15 DE 20

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Regulamentações para o exercício profissional da
psicologia

Resolução CFP n. 09/2018

Resolução CFP n. 06/2019

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Uso da AP em contexto clínico (benefícios)

• melhor diagnóstico (mais preciso)

• avaliar prognóstico

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO CLÍNICO | PÁGINA 16 DE 20

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Uso da AP em contexto clínico (benefícios)

• autoconhecimento e autopercepção do paciente

• avaliar eficácia da intervenção
• avaliar melhora do paciente

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Teste de Criatividade Figural Infantil

Tatiana de Cássia Nakano, Solange Muglia Wechsler e Ricardo
Primi

Objetivo: avaliar a criatividade em crianças.

Público-alvo: estudantes do 2º ao 9º anos do ensino
fundamental.
Aplicação: individual ou coletiva, com tempo determinado.
Composição: livro de instruções, livro de exercícios e livro
de avaliação.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO CLÍNICO | PÁGINA 17 DE 20

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© 2022 – Vetor Editora Psico-Pedagógica Ltda. – São Paulo. É proibida a reprodução total ou parcial desta publicação, bem como reedição, por qualquer meio existente e para qualquer finalidade, sem autorização por escrito dos editores.

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COLEÇÃO EBADEP-A
Objetivo: instrumento que tem como objetivo avaliar a
intensidade da depressão em adolescentes e adultos.

É um instrumento de autoaplicação com 45 itens. Os sintomas são

agrupados em sete categorias: humor, vegetativos, motores, sociais,
cognitivos, ansiedade e irritabilidade.

Público-alvo: adolescentes e adultos (entre 17 e 81 anos).

Aplicação: individual, sem limite de tempo.
Composição: livro de instruções e livro de aplicação.
Escala Baptista de Depressão Versão Adulto
Makilim Nunes Baptista

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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COLEÇÃO IPSF
Objetivo: avaliar o quanto as pessoas percebem as relações
familiares em termos de afetividade, autonomia e (in)adaptação
entre os membros.
Público-alvo: faixa etária entre 11 e 57 anos.
Aplicação: individual ou coletiva, com limite de tempo.
Composição: livro de instruções, livro de aplicação e crivo.
Inventário de Percepção de Suporte Familiar
Makilim Nunes Baptista
APROVADO
PELO CONSELHO
FEDERAL DE
PSICOLOGIA

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO CLÍNICO | PÁGINA 18 DE 20

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COLEÇÃO BPA
Bateria Psicológica para Avaliação da Atenção
Fabián Javier Marín Rueda
Objetivo: avaliar a capacidade geral de atenção, assim como
uma avaliação individualizada de tipos de atenção específicos:
concentrada, dividida e alternada.
Público-alvo: indivíduos entre 6 e 82 anos, de ambos os sexos
e com diferentes níveis de escolaridade.
Aplicação: individual ou coletiva, com um tempo determinado.
Composição: livro de instruções, livro de interpretação,
livro de aplicação atenção concentrada, livro de aplicação
atenção dividida, livro de aplicação atenção alternada, crivo
atenção concentrada, crivo atenção dividida e crivo atenção
alternada.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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BPA 2
Bateria Psicológica para Avaliação da Atenção 2
Fabián Javier Marín Rueda

• bons índices psicométricos

• grande número amostral (150.000 indivíduos)
• diversidade sociodemográfica
• tabelas normativas específicas por idade e faixa etária,
escolaridade, Unidade Federativa (estados e Distrito
Federal)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO CLÍNICO | PÁGINA 19 DE 20

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BPA 2
Bateria Psicológica para Avaliação da Atenção 2
Fabián Javier Marín Rueda

• rápida e de fácil aplicação (economia de tempo e

esforços tanto dos pacientes como dos psicólogos
merecem especial consideração)
• tabelas normativas específicas para idades com alta
demanda de avaliação para diagnóstica – 6 a 12 anos e
idosos
• estudos de sensibilidade e especificidade (identificação
de casos clínicos, diminuindo as chances de produção de
falsos negativos ou falsos positivos)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO CLÍNICO | PÁGINA 20 DE 20

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 MÓDULO XIII

AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO

DA ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL E DE CARREIRA
CONTEÚDO MINISTRADO POR Prof. Dr. RODOLFO A. M. AMBIEL

Rodolfo Ambiel

Psicólogo, Mestre e Doutor em Psicologia pela Universidade São Francisco. Foi

Professor da Universidade São Francisco (2010-2022) e atualmente é Professor da
Pontifícia Universidade Católica de Campinas. É parecerista da Comissão Consul-
tiva em Avaliação Psicológica do Conselho Federal de Psicologia (CCAP/SATEPSI).
Presidente da Associação Brasileira de Orientação Profissional (2015-2017 e 2017-
2019). É Bolsista Produtividade do CNPq.

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• Área de conhecimento e campo de atuação
autônomos POT

◦ Conceitos, teorias e abordagens próprias, independentes das PS

grandes abordagens da psicologia
Orientação profissional
◦ Busca auxiliar no desenvolvimento vocacional e no e de carreira
ajustamento ao trabalho de pessoas nos diferentes estágios
de vida, auxiliando-os a realizar um projeto de vida que
ajuste psicossocialmente habilidades, interesses e objetivos PEE
às estruturas sociais de papéis do trabalho ou às ocupações
PC
desenhadas pelas organizações

◦ Mudanças em relação ao mundo do trabalho, ao conceito de

carreira e ao papel do orientador

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Construtos mais avaliados em OPC

• Barros e Ambiel (2020)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO DA ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL E DE CARREIRA | PÁGINA 1 DE 12

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Instrumentos mais utilizados em OPC
• Barros e Ambiel (2020)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Descompasso entre pesquisa e prática

• Entre 2006 e 2018 (Aguiar & Conceição, 2012; Ambiel, Campos, & Campos, 2017; Barros & Ambiel, 2020), os
instrumentos mais pesquisados foram:
◦ SDS – Questionário de Busca Autodirigida
◦ EAP – Escala de Aconselhamento Profissional
◦ BBT-Br – Teste de Fotos de Profissões

• Levantamento com 74 orientadores profissionais brasileiros (pesquisa realizada em 2017 – Ambiel, Barros &
Noronha, 2019)
◦ AIP – Avaliação dos Interesses Profissionais: 37,8% dos entrevistados
◦ EMEP – Escala de Maturidade para Escolha Profissional: 31,11% dos entrevistados
◦ QUATI – Questionário Tipológico: 20,3% dos entrevistados

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO DA ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL E DE CARREIRA | PÁGINA 2 DE 12

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Avaliação psicológica em OPC

• Enfoques de avaliação em OPC

• Relacionados a desenvolvimentos científicos e sociais

• Modelos centrados no resultado e no processo (Sparta, Bardagi, & Teixeira, 2006)

• Abordagem diagnóstica diretiva × abordagem compreensiva não diretiva

• Avaliação de diferenças individuais e de mecanismos de autodirecionamento

(Ambiel, 2019)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Avaliação psicológica em OPC

• Avaliação psicológica em OPC deve ter caráter compreensivo, e não

diagnóstico (Ambiel, 2016)

• Autoconhecimento
• Resultados de avaliação como meio de aumentar o repertório verbal
para falar sobre si mesmo e para defender suas escolhas

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO DA ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL E DE CARREIRA | PÁGINA 3 DE 12

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Avaliação em OPC:

O quê?
Por quê?
Como?
(Savickas, 2005)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Avaliação em OPC:

O quê?
interesses, personalidade

Por quê?
narrativas de vida

Como?
maturidade, adaptabilidade, autoeficácia
(Savickas, 2005)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO DA ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL E DE CARREIRA | PÁGINA 4 DE 12

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Os interesses profissionais

Traços de preferências indiferença ou aversão por atividades,

contextos nos quais as atividades ocorrem ou desfechos associados às
atividades que motivam comportamentos em direção a certas metas,
orientam os indivíduos em direção a certos ambientes e os conectam a
certos papéis sociais

Dois componentes: (1) afetivo; (2) e cognitivo.

(Lent, Brown, & Hackett, 1994; Rounds & Su, 2014; Savickas, 1995)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Os interesses profissionais
• Desenvolvimento multicausal
• Teoria social cognitiva de carreira (Lent, Brown, & Hackett, 1994):
• Experiências de aprendizagem (formais e informais) causadas ou
influenciadas por:
• Inputs pessoais
• Recursos e condições micro e macrocontextuais proximais e
distais
• Barreiras e suportes
• Crenças de autoeficácia e expectativas de resultados
• Preditores de inserção e satisfação na carreira
• Efeitos contextuais mediadores

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO DA ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL E DE CARREIRA | PÁGINA 5 DE 12

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Devolutiva na promoção
do autoconhecimento
• A devolutiva da avaliação de interesses deve ser focada na reflexão e na
promoção do autoconhecimento

• Favorecer a narrativa e o reconhecimento da história de vida, refletindo nos

resultados e escolhas dos itens

• Técnica escores transformados em histórias (Ambiel, 2020)

• Baseado na Avaliação Terapêutica (Finn, 1997)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Principais instrumentos disponíveis no Brasil

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO DA ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL E DE CARREIRA | PÁGINA 6 DE 12

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Interesses

• Avaliação dos Interesses Profissionais (AIP)

• Escala de Aconselhamento Profissional (EAP)
• Teste de Fotos de Profissões (BBT)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Avaliação de Interesses Profissionais

(AIP – Levenfus & Bandeira, 2009)

• 100 pares de frases

• Escolha forçada
• Campo Físico/Matemático (CFM); Campo Físico/Químico (CFQ); Campo
Cálculos/Finanças (CCF); Campo Organizacional/Administrativo (COA);
Campo Jurídico/Social (CJS); Campo Comunicação/Persuasão (CCP);
Campo Simbólico/Linguístico (CSL); Campo Manual/Artístico (CMA);
Campo Comportamental/Educacional (CCE); Campo Biológico/Saúde
(CBS

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO DA ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL E DE CARREIRA | PÁGINA 7 DE 12

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Escala de Aconselhamento Profissional
(EAP – Noronha, Santos & Sisto, 2007)

• 61 itens
• Escala Likert de cinco pontos
• Ciências exatas, artes/comunicação, ciências biológicas/da saúde, ciências
agrarias/ambientais, atividades burocráticas, ciências humanas e sociais
aplicadas e entretenimento
• Ambiel, Noronha, Alves e Barros (2019): 34 artigos publicados com a EAP
entre 2007 e 2018

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Teste de Fotos de Profissões

(BBT – Jacquemin, 2005; 2011)
• 96 fotos
• Masculino/feminino
Escolhas positivas, negativas e neutras
W – Ternura, feminilidade, devoção,
K – Força, força física, dureza, obstinação, agressão,
S – Senso social, com duas tendências:
Sh – disponibilidade a ajudar, fazer o bem, curar, participar
Se – energia, coragem, dinamismo, necessidade de movimento e de ação
Z – Necessidade de mostrar, de representar, estética
V – Entendimento, razão, lógica, necessidade de conhecimento, clareza, racionalização, limitação e
determinação
G – Espírito, inspiração, imaginação criadora, criatividade, ideia, intuição, tendência a expansão
M – Matéria, substância, relação com a posse (analidade),
O – Oralidade, com duas tendências:
Or – necessidade de falar, comunicação, amabilidade,
On – relação com a alimentação, comer.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Processo de escolha

• Escala de Autoeficácia para Escolha Profissional

• Escala de Maturidade para Escolha Profissional
• Escala de Motivos para Evasão do Ensino Superior

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Escala de Autoeficácia para

Escolha Profissional (EAE-EP)
(Ambiel & Noronha, 2012)
• 47 itens

• Escala Likert de quantro pontos

• Autoavaliação, busca de informações profissionais práticas, coleta de

informações ocupacionais, planejamento de futuro

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Escala de Motivos para Evasão do
Ensino Superior (M-ES – Ambiel, 2017)

• 53 itens

• Escala Likert de cinco pontos

• Motivos institucionais, motivos vocacionais, motivos relacionados à falta

de suporte, motivos relacionados à carreira e motivos relacionados à
autonomia

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Escala de Maturidade para

Escolha Profissional (Neiva, 2014)

• 45 itens

• Escala Likert de cinco pontos

• Determinação, responsabilidade, independência, autoconhecimento e

conhecimento da realidade educativa e socioprofissional

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Livro com técnicas e instrumentos

• Andrade, Nunes, Oliveira e Ambiel (2019)

• Diversos instrumentos na íntegra, com referencial
teórico, evidências de validade, instruções de
aplicação e interpretação
• Diversas faixas etárias e demandas
• Instrumentos que podem ser utilizados como fontes
complementares

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Para saber mais sobre OPC

Download gratuito do
Guia prático: como
planejar o processo e
escolher instrumentos de
avaliação para
orientação profissional e
de carreira

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Para saber mais sobre OPC

www.andantecarreira.com.br/andanteplay

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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 MÓDULO XIV

AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA
NO CONTEXTO DO TRÂNSITO
CONTEÚDO MINISTRADO POR Profa. JULIANA GUIMARÃES

Juliana Guimarães

Psicóloga pela Universidade Federal de Pernambuco. Especialista em Psicologia do

Trânsito e em Avaliação Psicológica pelo Conselho Federal de Psicologia. Diretora Cien-
tífica da Associação Brasileira de Psicologia de Tráfego, membro da Câmara Temática
de Saúde no Trânsito do Conselho Nacional de Trânsito e Diretora da área médica e
psicológica do Departamento Estadual de Trânsito de Pernambuco (Detran-PE).

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Avaliação Psicológica no Contexto do Trânsito – Profª Juliana Guimarães

SUMÁRIO DA AULA

• INTRODUÇÃO AO CONTEXTO DO TRÂNSITO

• MARCOS HISTÓRICOS DA LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO
• CENÁRIOS SOBRE A PSICOLOGIA DO TRÂNSITO
• NORMAS LEGAIS E TÉCNICAS
• AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA & PERÍCIA PSICOLÓGICA
• DESAFIOS PROFISSIONAIS E ÉTICOS
• PERSPECTIVAS

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Avaliação Psicológica no Contexto do Trânsito – Profª Juliana Guimarães

O QUE É TRÂNSITO?

“A UTILIZAÇÃO DAS VIAS POR PESSOAS, VEÍCULOS E ANIMAIS,

ISOLADOS OU EM GRUPOS, CONDUZIDOS OU NÃO,

PARA FINS DE CIRCULAÇÃO, PARADA, ESTACIONAMENTO E

OPERAÇÃO DE CARGA OU DESCARGA”.

(Parágrafo 1º do art. 1º – CTB)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO DO TRÂNSITO | PÁGINA 1 DE 47

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© 2022 – Vetor Editora Psico-Pedagógica Ltda. – São Paulo. É proibida a reprodução total ou parcial desta publicação, bem como reedição, por qualquer meio existente e para qualquer finalidade, sem autorização por escrito dos editores.
Avaliação Psicológica no Contexto do Trânsito – Profª Juliana Guimarães

TRÂNSITO
É O CONJUNTO DE DESLOCAMENTOS DE PESSOAS E VEÍCULOS NAS VIAS
PÚBLICAS, DENTRO DE UM SISTEMA CONVENCIONAL DE NORMAS, QUE
TEM POR FIM ASSEGURAR A INTEGRIDADE DE SEUS PARTICIPANTES.
(ROZESTRATEN)

É o resultado concreto da concentração de deslocamentos em

função do desejo dos usuários da via.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Avaliação Psicológica no Contexto do Trânsito – Profª Juliana Guimarães

Fórmula:

Máquina

+ = Nosso objeto
Via
de estudo
Ser
humano
Ambiente

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO DO TRÂNSITO | PÁGINA 2 DE 47

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© 2022 – Vetor Editora Psico-Pedagógica Ltda. – São Paulo. É proibida a reprodução total ou parcial desta publicação, bem como reedição, por qualquer meio existente e para qualquer finalidade, sem autorização por escrito dos editores.

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Avaliação Psicológica no Contexto do Trânsito – Profª Juliana Guimarães

TRÂNSITO

Um fenômeno social complexo, multifacetado, dinâmico

e em constante transformação

A prática hegemônica, setorializada e vertical das ações

fragmentadas não contempla as intervenções mais
adequadas para a solução da problemática demandada

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Avaliação Psicológica no Contexto do Trânsito – Profª Juliana Guimarães

Um projeto intersetorial na perspectiva interdisciplinar e

transdisciplinar aproxima-nos de intervenções possíveis,
soluções e práticas mais efetivas.

No cenário presente, com a complexidade do tema e o

avanço tecnológico que envolve a vida e a mobilidade
humanas, convém ampliar o olhar e criar novos
caminhos.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO DO TRÂNSITO | PÁGINA 3 DE 47

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Avaliação Psicológica no Contexto do Trânsito – Profª Juliana Guimarães

Mortes no trânsito são acidentes?

Há cerca de 1,35 milhões de vítimas anuais (OMS), a maior

pandemia silenciosa do nosso tempo, que tira a vida de um ser
humano a cada 25 segundos, sequela cerca de 20 a 50 milhões
e ainda continua a ser chamada de “acidente”?

NBR 10697 / 2020 (ABNT) = SINISTRO

“todo evento que resulte em dano ao veículo ou à sua
carga e/ou em lesões a pessoas e/ou animais”

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Avaliação Psicológica no Contexto do Trânsito – Profª Juliana Guimarães

DADOS NO BRASIL

MORTES: mais de 31 mil

SEQUELAS: mais de 400 mil

Crescimento aumenta a necessidade de

intervenção preventiva

OMS define os sinistros de trânsito como

grave problema de saúde pública mundial.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO DO TRÂNSITO | PÁGINA 4 DE 47

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Avaliação Psicológica no Contexto do Trânsito – Profª Juliana Guimarães

Segundo dados da OMS, IMPRUDÊNCIA,

mais de 90% dos sinistros
são causados ​pelo IMPERÍCIA,
NEGLIGÊNCIA...

FATOR HUMANO

Zanon e Brisotto (2020), OMS

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Avaliação Psicológica no Contexto do Trânsito – Profª Juliana Guimarães

HISTÓRIA DA LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO NO BRASIL

 27 OUT. 1910 – Decreto n. 8.324 (aprovou o regulamento para o serviço
subvencionado de transporte por automóveis): nesse decreto, os condutores eram
chamados de motoneiros, exigindo o art. 21 que se mantivessem constantemente
senhores da velocidade do veículo, devendo diminuir a marcha ou mesmo parar o
movimento todas as vezes em que o automóvel pudesse ser causa de acidente.

 24 JUL 1928 – Decreto n. 18.323 (aprovou o regulamento para circulação

internacional de automóveis no território brasileiro e para sinalização, segurança de
trânsito e polícia nas estradas de rodagem, estabelecendo a competência da
fiscalização para União, estados e municípios segundo domínio da estrada).

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Avaliação Psicológica no Contexto do Trânsito – Profª Juliana Guimarães

 28 JAN. 1941 – Decreto-Lei n. 2.994 (1º Código Nacional de Trânsito – CNT):

exigência de exames médico e psicológico para estabelecer o “perfil
psicofisiológico profissional mínimo, compatível com o exercício da atividade”,
como meio de implementar políticas públicas protetivas e preventivas. Licença
para conduzir passa a ser uma concessão do Estado aos que comprovarem a
capacidade de condução segura para as diferentes modalidades de atividade.
 (Revogado pelo novo CNT – 1º Veto)

 25 SET. 1941 – Decreto-Lei n. 3.651 (Código Nacional de Trânsito – CNT),

deferia expressamente aos estados a atribuição de regulamentar o trânsito de
veículos automotores, devendo, contudo, a legislação adaptar-se à Lei
Nacional). Determina que apenas o condutor culpado de acidente grave na via
pública deveria passar por novo exame de visão e exame psicofisiológico (não
preventivo).

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Avaliação Psicológica no Contexto do Trânsito – Profª Juliana Guimarães

 5 AGO. 1946 – Decreto-Lei n. 9.545, que dispõe sobre a habilitação e o exercício da

atividade de condutor de veículos automotores. Determinava que, para o exercício
da atividade de condutor de veículos automotores, era necessário que fosse
organizado um “conjunto de testes para o exame psíquico”, indicando a
necessidade de que fossem “estabelecidas as médias normais do perfil
psicofisiológico do condutor do veículo”.

 21 SET. 1966 – Lei n. 5.108 (Atual Código Nacional de Trânsito – CNT), que estabelece a
composição da administração de trânsito, integrando representantes federais,
estaduais e municipais.

 16 JAN. 1968 – Decreto-Lei n. 62.127, que aprova o Regulamento do Código Nacional

de Trânsito (RCNT). Obrigatoriedade de dispor de serviços médico e psicotécnico e de
padronizar os exames em todo o país.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO DO TRÂNSITO | PÁGINA 6 DE 47

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Avaliação Psicológica no Contexto do Trânsito – Profª Juliana Guimarães

 23 SET. 1997 – Lei n. 9.503, que institui o Código de Trânsito Brasileiro CTB.
Vetos ao CTB – Incluindo veto a avaliação psicológica para condutores.

"Países rigorosos no combate à violência no trânsito não adotam o exame psicológico para
motoristas.
Considera-se que os exames físico-mentais são suficientes para a análise da capacitação do
candidato à habilitação.
Os exames psicológicos poderão ser obrigatórios para os infratores contumazes, caso em
que se torna necessária uma investigação mais detalhada do comportamento individual.
Justifica-se, assim, vetar o inciso II do art. 147.
Em consequência, afigura-se inevitável a oposição de veto ás demais disposições que tratam
do exame psicológico no presente Projeto de Lei."

RAZÕES DO VETO

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Avaliação Psicológica no Contexto do Trânsito – Profª Juliana Guimarães

AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA PARA O TRÂNSITO

• Reflexões sobre efeitos do Código de Transito Brasileiro (CTB)

e possibilidades:

• Veto (inc. II)

• Testes psicológicos (Satepsi)
• Pratica psicológica (revisões e desenvolvimento)
• Especialidades (trânsito/tráfego)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO DO TRÂNSITO | PÁGINA 7 DE 47

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Avaliação Psicológica no Contexto do Trânsito – Profª Juliana Guimarães

 21 JAN. 1998 – Lei n. 9.602, que dispõe sobre legislação de trânsito e dá outras
providências (acerta questões criadas pelos vetos do Presidente da República ao
CTB, inclusive o retorno da obrigatoriedade avaliação psicológica no processo de
habilitação)

 21 DEZ. 2001 – Lei n. 10.350 (art. 147), que altera o CTB e obriga a realização de
exame psicológico periódico para motoristas profissionais (EAR).

 13 OUT. 2020 – Lei n. 14.071, que altera a Lei n. 9.503, de 23 de setembro de 1997 (CTB),
para modificar a composição do Conselho Nacional de Trânsito e ampliar o prazo de
validade das habilitações; e dá outras providências.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Avaliação Psicológica no Contexto do Trânsito – Profª Juliana Guimarães

ALTERAÇÕES
Sobre as perícias psicológicas Validade Infrator Especialidade
Contumaz
Impacto do
resultado pericial Reflexão entre Valorização
Maior avaliação psicológica Desafio da formação
aprofundamento e Intervenções continuada
para AP Nova atribuição da Campo para ampliar
Questões da avaliação psicológica pesquisa e
devolutiva e guarda no contexto do alternativas
trânsito
Art. 147. § 2º Art. 147 §§ 3º e 4º
Art. 268. § único

Análise
Fiscalização

Art. 147 §§ 6º e 7º

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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CENÁRIOS SOBRE
A PSICOLOGIA
DO TRÂNSITO/
TRÁFEGO

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Avaliação Psicológica no Contexto do Trânsito – Profª Juliana Guimarães

Primórdios
Brasil: Roberto Mange realiza seleção
e orientação de ferroviários para
Mundo: avaliação das Estrada de Ferro de Sorocaba (1913).
características psíquicas dos
motoristas com uso de
instrumentos (+/-1910) Criação da Companhia Municipal de
Transporte Coletivo (CMTC): serviço
(Münsterberg nos Estados Unidos / Lahy
na França / Tramm na Alemanha / Mira y de psicologia para seleção de
López na Espanha) condutores (1946).

Criação do Instituto de Seleção e Orientação Profissional (ISOP),

presidido por Myra y Lopez. Realizar atividade preventiva aos
profissionais da condução com base na avaliação de características
de personalidade e aptidão – uso de testes (1947).

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO DO TRÂNSITO | PÁGINA 9 DE 47

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1950-1980
Detran-MG contratou Alice Mira y
Detran-RJ (1951) contratou
Lopez para assessoria e
profissionais para estudar o
treinamento de psicólogos da área
comportamento dos condutores,
com a criação do Gabinete
para diminuir os AT com aplicação
Psicotécnico de Trânsito (1960)
de testes psicológicos

Contran (1953) torna obrigatório o Contran (1962) estende o

exame psicotécnico à profissão de psicotécnico para todos os
motorista candidatos à CNH

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Avaliação Psicológica no Contexto do Trânsito – Profª Juliana Guimarães

1950-1980

Promulgação da Lei n. Regulamenta-se a criação dos

4.119/1962, com o advento
da regulamentação profissão de
psicólogo.
Definiu a utilização de métodos e
técnicas psicológicas com o objetivo
de diagnóstico psicológico, de
orientação e seleção profissional, de
orientação psicopedagógica e de
solução de problemas de ajustamento
como função privativa.
serviços psicotécnicos estaduais
de trânsito (Detrans) (1968)
Contran:
• certificar diretores e instrutores de EFC
• candidatos à condução de transporte
coletivos e cargas perigosas
• exame psicotécnico aos candidatos à
habilitação a todas as categorias de
veículos automotores, se estiver equipado

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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1950-1980

Promulgação do Decreto n. Decreto n. 84.513/1980, que

5.766/1971, que criou o CFP e os
CRP.
Regulamentado pelo Decreto n.
79.822/1977
A criação do Sistema Conselhos
trouxe avanços à área de trânsito
com a competência técnica e
normatizadora.
altera o Regulamento do Código
Nacional de Trânsito e passou a
exigir o “exame psicotécnico para
fins pedagógicos” também para os
examinadores de Departamento
de Trânsito.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Avaliação Psicológica no Contexto do Trânsito – Profª Juliana Guimarães

1981-1997

Congresso Nacional de Psicologia Contribuições do psicólogo que

do Trânsito realiza avaliação dos candidatos à
CNH gera pouca mudança na
1981: I CONPSITRAN (RS)
atuação em 40 anos (Rozestraten,
1983: II CONPSITRAN (MG) 1983)
1985: III CONPSITRAN (SP)
1987: IV CONPSITRAN (RJ) Validação e normatização de
1989: V CONPSITRAN (GO) instrumentos psicológicos pouco
eficazes
• Psicologia × sociedade em
xeque

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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1998-2007

• CTB – Lei n. 9.503/1997 • Psicotécnico × Avaliação Psicológica

• VETO PRESIDENCIAL • Resolução CFP n. 12/2000: institui o

Manual para Avaliação Psicológica
• Resolução Contran n. 80/1998 para CNH

Área percepto-reacional, motora e nível mental • Resolução CFP n. 025/2001 Testes

Área do equilíbrio psíquico Psicológicos – 02/2003
Habilidades específicas
• Código de Ética
Psicólogo Perito Examinador do Trânsito (ch)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Avaliação Psicológica no Contexto do Trânsito – Profª Juliana Guimarães

2008-2017

Resoluções Contran n. 267, 283 e Título de especialista pelo CFP –

425 prazos e cursos
I – Tomada de informação; Resolução CFP n. 007/2009 (267 ×
II – Processamento de 425)
informação;
III – Tomada de decisão; Abrapsit
IV – Comportamento;
V – Autoavaliação do I Congresso Brasileiro De Psicologia
comportamento; de Tráfego
VI – Traços de personalidade.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Avaliação Psicológica no Contexto do Trânsito – Profª Juliana Guimarães

Fundação – 20 de dezembro de 2015

Presente em 18 estados

Congregar psicólogos, pesquisadores e alunos para o

desenvolvimento dos aspectos técnicos e científicos da circulação
humana. Realizando ações e estudos capazes de contribuir tanto
para a promoção da saúde como para a prevenção de acidentes no
ambiente do tráfego, visando, como missão maior, à preservação da
vida e à mitigação do sofrimento.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Avaliação Psicológica no Contexto do Trânsito – Profª Juliana Guimarães

2018-2022
• Parcerias Abrapsit
• Resolução CFP n. 09/2018
(fontes fundamentais e ✓CFP/CRPs ✓FENPB
complementares, prerrogativa)
✓Detrans ✓AND
• Satepsi ✓CTSMA/CTES/CTST ✓VETOR

• Novos testes
• V CBP – Congresso Brasileiro de
• Referência do Crepop Psicologia: Ciência e Profissão

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2018-2022

• Revisão da Resolução Contran • Capacitação Nacional de

n. 425/2012 Psicólogos de Trânsito

• Resolução CFP n. 01/2019 • Jornadas Estaduais de Psicologia

de Tráfego
• Resolução CFP n. 06/2019
• PL 3.267/2019
(Audiências públicas, articulação
• II Congresso Brasileiro de nacional, união, veto)
Psicologia de Tráfego

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Avaliação Psicológica no Contexto do Trânsito – Profª Juliana Guimarães

2018-2022

• Pandemia • ADI 3481

• Promulgação da Lei n.
• Cartilha de Avaliação Psicológica
14.071/2020 CFP 2022
Debates sobre alterações
• Resolução Contran n. 927/2022
• Criação de GT no Sistema
Conselhos para análises técnicas • Resolução CFP n. 23/2022
• III Congresso Brasileiro de
Psicologia de Tráfego • 6º CBP – Congresso Brasileiro de
Psicologia: Ciência e Profissão

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Avaliação Psicológica no Contexto do Trânsito – Profª Juliana Guimarães

ALGUMAS NORMAS DO CFP PARA O CONTEXTO

RESOLUÇÕES CFP N. 09 E 11/2018
(Diretrizes para a realização de avaliação psicológica e regulamenta do Satepsi e TIC)

RESOLUÇÃO N. 01/2019
(Institui normas e procedimentos para a perícia psicológica no contexto do trânsito)

RESOLUÇÃO CFP N. 06/2019

(Manual de Elaboração de Documentos Escritos)

NOTA TÉCNICA CFP N. 04/2019

(Construção, adaptação e estudos de equivalência de testes psicológicos para pessoas
com deficiência)

RESOLUÇÃO CFP N. 23/2022

(Especialidades)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Avaliação Psicológica no Contexto do Trânsito – Profª Juliana Guimarães

CONCEITOS DE PSICOLOGIA DO TRÂNSITO

A psicologia do trânsito estuda o comportamento dos pedestres – de todas as idades
–, do motorista amador e profissional, do motoqueiro, do ciclista, dos passageiros e
do motorista de coletivos e, num sentido mais largo ainda, de todos os participantes
do tráfego aéreo, marítimo, fluvial e ferroviário.
Relaciona-se com quase todas as áreas especializadas da psicologia: desde a
psicofísica e a psicofisiologia até a teoria de decisão e os processos cognitivos,
procurando explicações na teoria do condicionamento operante e na teoria
psicanalítica. Interessa-se por psicologia do desenvolvimento e por psicologia
gerontológica e relaciona-se com a psicologia da motivação e da aprendizagem, com
a psicopedagogia e com a psicologia social.
É um campo que envolve grande complexidade de fatores e, por isso mesmo, não é
muito fácil de ser estudado.
Rozestraten (1981)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO DO TRÂNSITO | PÁGINA 15 DE 47

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A psicologia do trânsito pode ser conceituada

como o estudo do comportamento do usuário das
vias e dos fenômenos/processos psicossociais
subjacentes ao comportamento (Hoffmann, 2005)

A psicologia do trânsito é vista como um campo multidisciplinar que

envolve um intercâmbio de saberes de diversas áreas da psicologia
e de ciências afins que, direta ou indiretamente, estudam o
fenômeno do trânsito e dos transportes em sua complexidade e
interface com os fenômenos biológicos e sociais (CFP, 2000).

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Avaliação Psicológica no Contexto do Trânsito – Profª Juliana Guimarães

Área da psicologia que investiga os comportamentos humanos e os fatores e

processos internos e externos, inconscientes e conscientes, que podem
provocar ou alterar, apontando como objeto da psicologia do trânsito, lato
sensu, os diversos usuários das vias, os comportamentos que corroboraram
a construção de vias e veículos e aqueles indispensáveis à criação de leis e
sua fiscalização. Stricto sensu, o objeto é o estudo do comportamento
específico dos usuários das vias – pedestres, ciclistas, motociclistas e
motoristas (Crepop, 2018).

É a área de atuação profissional da psicologia referente a

processos psicológicos, psicossociais e psicofísicos no
contexto da mobilidade humana, do tráfego e dos meios de
transportes (CFP, 2016).

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO DO TRÂNSITO | PÁGINA 16 DE 47

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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA
& PERÍCIA PSICOLÓGICA

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Avaliação Psicológica no Contexto do Trânsito – Profª Juliana Guimarães

Avaliação psicológica no
trânsito
PERÍCIA PSICOLÓGICA

ANÁLISE
ESPECIALIZADA
POPULAÇÃO

AMPLA E DIVERSA

MEDIADA

POLÍTICAS PÚBLICAS
COMPULSÓRIA

EXIGÊNCIA LEGAL

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO DO TRÂNSITO | PÁGINA 17 DE 47

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Avaliação Psicológica no Contexto do Trânsito – Profª Juliana Guimarães

PSICOLOGIA DO TRÂNSITO / TRÁFEGO

PERÍCIA PSICOLÓGICA PARA FINS DE CNH

INSTRUTORES E EXAMINADORES DE TRÂNSITO

INTERVENÇÃO PSICOLÓGICA PARA INFRATORES ISENÇÃO PARA NÃO CONDUTORES

INTERVENÇÕES E AÇÕES EDUCATIVAS

AVALIAÇÕES PSICOLÓGICAS VÍTIMAS DE ACIDENTES DE TRÂNSITO

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Avaliação Psicológica no Contexto do Trânsito – Profª Juliana Guimarães

A AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO DO TRÂNSITO

I. Primeira habilitação para os candidatos à Carteira Nacional de

Trânsito (CNH);
II. Condutores que exercem ou desejam exercer atividade
remunerada ao veículo;
III. Quando seu último resultado for uma inaptidão temporária após o
prazo consignado no exame anterior;
IV. Recurso às juntas psicológicas do Detran, para reavaliação do
resultado da avaliação psicológica inicial;

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO DO TRÂNSITO | PÁGINA 18 DE 47

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Avaliação Psicológica no Contexto do Trânsito – Profª Juliana Guimarães

A AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO DO TRÂNSITO

V. Recurso ao Conselho Estadual de Trânsito (Cetran) pelo resultado de

inaptidão permanente da junta psicológica do Detran;
VI. Sempre que solicitado pelo Detran;
VII. Condutores que se envolverem em acidente grave para o qual haja
contribuído, independentemente de processo judicial;
VIII. Condutores condenados judicialmente por delito de trânsito;
IX. Se constatado que o condutor está colocando em risco a segurança do
trânsito sendo solicitado pelo Detran.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Avaliação Psicológica no Contexto do Trânsito – Profª Juliana Guimarães

09 e 11/18
• Avaliação psicológica, Satepsi e TIC

01 e 06/19
• Perícia psicológica e elaboração de documentos escritos

23/22
• Especialidades
RESOLUÇÕES
TÉCNICAS Cartilha avaliação psicológica 2022
CFP • Orientações nos diversos contextos

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO DO TRÂNSITO | PÁGINA 19 DE 47

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Avaliação Psicológica no Contexto do Trânsito – Profª Juliana Guimarães

RESOLUÇÃO CFP N. 09/2018

AVALIAÇÃO
PSICOLÓGICA Avaliação psicológica é definida como um processo
estruturado de investigação de fenômenos
psicológicos, composto de métodos, técnicas e
instrumentos, com o objetivo de prover informações
à tomada de decisão, no âmbito individual, grupal ou
institucional, com base em demandas, condições e
finalidades específicas.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Avaliação Psicológica no Contexto do Trânsito – Profª Juliana Guimarães

Perícia psicológica
 Latim Peritia vem de Peritus = experiente, especializado em determinado assunto,
nomeado pela Justiça para perícia.

• Modalidade de avaliação psicológica direcionada a responder a uma

demanda legal específica.

• Processo técnico-científico de coleta de dados, estudos e interpretação

de informações a respeito dos fenômenos psicológicos resultantes da
relação do indivíduo com a sociedade.

• Uso de estratégias psicológicas – métodos, técnicas e instrumentos.

• Realizada por especialista no assunto. RESOLUÇÃO CFP 01/19

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO DO TRÂNSITO | PÁGINA 20 DE 47

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Avaliação Psicológica no Contexto do Trânsito – Profª Juliana Guimarães

perícia PSICOLÓGICA
CIENTÍFICO OBJETIVOS
Processo Dinâmico Situacional
Complexo Consequências

Referencial INSTRUMENTOS
Testes
TÉCNICAS
Dinâmicas
teórico Complementares Conversação

Serviço Objetivo final

Finalidade Motivação Segurança
Histórico Saúde

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Avaliação Psicológica no Contexto do Trânsito – Profª Juliana Guimarães

Fontes fundamentais: Fontes complementares:

o Entrevistas e anamnese; o Técnicas e instrumentos não
o Testes psicológicos (Satepsi); psicológicos (Código de Ética);
o Protocolos ou registros de observação de o Documentos técnicos, (protocolos ou
comportamentos (individual, processo relatórios multiprofissionais).
grupal e/ou técnicas de grupo).

• RESOLUÇÃO CFP N. 09/2018

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO DO TRÂNSITO | PÁGINA 21 DE 47

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PARADIGMA DINÂMICO NO TRÂNSITO

Sujeito
Físico Normas
ATENÇÃO
PERCEPÇÃO LEIS
AMBIENTE REGRAS
MEMÓRIA Social
INTELIGÊNCIA
NATURAL
JUIZO CRÍTICO
PERSONALIDADE CONSTRUÍDO FAMÍLIA
COMPORTAMENTO ESCOLA
ESTADOS PSICOFISIOLÓGICOS CRENÇAS
APRENDIZADO RELIGIÃO
MOTIVAÇÃO
ATITUDES
ETC.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Avaliação Psicológica no Contexto do Trânsito – Profª Juliana Guimarães

Memória visual

Concentrada
Aspectos
Atenção cognitivos
Dividida

Inteligência

Alternada
Habilidades Mínimas
Resolução CFP 01/19

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO DO TRÂNSITO | PÁGINA 22 DE 47

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Avaliação Psicológica no Contexto do Trânsito – Profª Juliana Guimarães

TRAÇOS DE PERSONALIDADE JUÍZO CRÍTICO/COMPORTAMENTO

Avaliado por entrevista e situações hipotéticas

 Impulsividade adequada que versem sobre:

 Agressividade adequada ✓ Reações/decisões adequadas às situações

no trânsito;
 Ansiedade adequada ✓ Tempo de reação;
✓ Capacidade para perceber se as ações no
Nem exacerbada nem muito trânsito são decisões ou comportamentos
diminuída adequados, sejam individuais ou na relação
com o outro;
HABILIDADES MÍNIMAS
RESOLUÇÃO CFP N. 01/19 ✓ Obter informações do envolvimento em
infrações e sinistros de trânsito e opiniões
sobre cidadania e trânsito.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Avaliação Psicológica no Contexto do Trânsito – Profª Juliana Guimarães

A PERSONALIDADE trata de padrões de comportamento e

atitudes que são típicas de um indivíduo, sendo os traços
de personalidade que difeririam de um indivíduo para
outro, sendo relativamente constantes e estáveis em cada
pessoa (Rebollo & Harris, 2006).

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO DO TRÂNSITO | PÁGINA 23 DE 47

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Avaliação Psicológica no Contexto do Trânsito – Profª Juliana Guimarães

Segundo Moeller, Barratt, Dougherty, Schimitz e Swann

(2001), poder-se-ia definir a IMPULSIVIDADE como uma
propensão a reações rápidas e não planejadas decorrentes
de estímulos externos ou internos, sem que sejam
consideradas as consequências negativas que podem
decorrer das ações para a própria pessoa ou para outras.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Avaliação Psicológica no Contexto do Trânsito – Profª Juliana Guimarães

Sisto (2008) descreve que o construto COMPORTAMENTO

AGRESSIVO pode ser definido como uma ação intencional
para machucar ou irritar alguém, física ou
emocionalmente, ou, ainda, produzir danos materiais,
físicos ou psicológicos.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO DO TRÂNSITO | PÁGINA 24 DE 47

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Avaliação Psicológica no Contexto do Trânsito – Profª Juliana Guimarães

AGRESSIVIDADE

FÚRIA SAÚDE ACIDENTES

Bergeron – Modelo Geral de Agressividade

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Avaliação Psicológica no Contexto do Trânsito – Profª Juliana Guimarães

Segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais

DSM-V (APA, 2014), “ANSIEDADE é a antecipação de uma ameaça
futura”. Já Sadock, Sadock e Ruiz (2017) afirmam, que a ansiedade,
sendo uma resposta adaptativa e normal do organismo, torna-se
patológica por uma preocupação excessiva durante um período
determinado.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO DO TRÂNSITO | PÁGINA 25 DE 47

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Avaliação Psicológica no Contexto do Trânsito – Profª Juliana Guimarães

Estabilidade
OBSERVAÇÕES emocional
IMPORTANTES

Responsabilidade social

Percepção de risco (subjetivo)

Velocidade de decisão

Velocidade perceptiva

Sommer et al. (2008)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Avaliação Psicológica no Contexto do Trânsito – Profª Juliana Guimarães

RESILIÊNCIA

ESTRESSE
ASPECTOS ATITUDINAIS:
motivação, medo, crenças,
expectativas…
OBSERVAÇÕES
IMPORTANTES

Galovski e Blanchard (2004) e Vários

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO DO TRÂNSITO | PÁGINA 26 DE 47

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Avaliação Psicológica no Contexto do Trânsito – Profª Juliana Guimarães

Dificuldades afetivo-relacionais Dificuldades socioculturais

Distanciamento das
Desvalorização do outro
relações interpessoais

Frasson e Souza (2002)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Avaliação Psicológica no Contexto do Trânsito – Profª Juliana Guimarães

Alguns fatores associados ao comportamento de risco no trânsito

× Funcionamento do Estilo de vida: uso e

Aspectos ×
organismo:
×

sociodemográficos; abuso de substâncias

× fisiológico psicoativas;
× Aspectos psicológico
socioeconômicos;
×
× Restrições de
× Características de habilidades;
× Exposição às personalidade:
contingências do × Pouca experiência;
× traços agressivos,
trânsito; irritabilidade, × Idade
× Experiência na egocentrismo × Gênero
condução do veículo; × estados emocionais

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO DO TRÂNSITO | PÁGINA 27 DE 47

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Avaliação Psicológica no Contexto do Trânsito – Profª Juliana Guimarães

Atos inseguros

Ações não
Ações intencionais
intencionais

Erros Deslizes (atenção)

Violações Lapsos (memória)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Avaliação Psicológica no Contexto do Trânsito – Profª Juliana Guimarães

Relações com infrações de trânsito, violações e

comportamentos de risco na direção

Sistema
Extroversão, busca por emoção, agressividade, hostilidade, ausência
de normas, impulsividade, maior sensibilidade à recompensa, raiva,
estresse e tendência em assumir riscos.

COMPORTAMENTOS
DE RISCOS

COMPORTAMENTOS
PROTETIVOS
Mognon e Rueda (2016)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO DO TRÂNSITO | PÁGINA 28 DE 47

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Avaliação Psicológica no Contexto do Trânsito – Profª Juliana Guimarães

Dimensões de antecedentes embasam predição do comportamento:

Conhecimentos Práticas Atitudes

Adaptado Desadaptado
Em acordo ou desacordo entre os objetivos (reais e
esperados) e o permitido pelo ambiente (grupo e lugar)

Em harmonia com o meio e com Em detrimento do meio e dos

os demais demais

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Avaliação Psicológica no Contexto do Trânsito – Profª Juliana Guimarães

DEMANDA

PROCESSO
JUNTAS PERÍCIA
PERICIAL
LEGAL

RECURSO RESULTADO

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO DO TRÂNSITO | PÁGINA 29 DE 47

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Avaliação Psicológica no Contexto do Trânsito – Profª Juliana Guimarães

RAPPORT

• Verificar as condições físicas e psíquicas do candidato

que possam interferir em seu desempenho, atenuando o
nível de ansiedade do examinando a um mínimo possível

• Antes de iniciar o processo, esclarecer eventuais dúvidas

e informar os objetivos do teste

• Desmistificar alguns conceitos ou deturpações do

imaginário do senso comum sobre testes psicológicos e
nossa atuação profissional

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Avaliação Psicológica no Contexto do Trânsito – Profª Juliana Guimarães

É uma ferramenta primordial para a atuação do psicólogo.

Tem papel fundamental na avaliação e perícia no sentido de ouvir o não

dito, as falhas temporais ou de sentido em relatos, na intensidade ou
ausência de emoções ligadas a uma situação ou vivência.

A condição psíquica deve ser percebida.

Cabe ao psicólogo direcionar e mediar situações que possam emergir, e

não as provocar nesse contexto pericial.

ESCUTA PERICIAL

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO DO TRÂNSITO | PÁGINA 30 DE 47

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Avaliação Psicológica no Contexto do Trânsito – Profª Juliana Guimarães

ENTREVISTA
É uma conversação dirigida a um Deve ser planejada e
propósito, visando coletar subsídios sistematizada a partir de
técnicos sobre a conduta, os indicadores objetivos do que
comportamentos, os conceitos, os se pretende examinar.
valores e as opiniões do candidato.

Registrar as observações do Na perícia psicológica no

comportamento, para colher contexto do trânsito, a
material que possa enriquecer a entrevista tem caráter
posterior análise dos resultados. individual e obrigatório.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
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SUGESTÃO DE ROTEIRO DA ENTREVISTA

Identificação pessoal

Motivo da avaliação psicológica

Histórico escolar, profissional e familiar

•Vivência no ambiente escolar e relação com o aprendizado (percurso
escolar, intercorrências no ambiente educacional, relações com colegas de
escola)
•Perfil ocupacional (percurso profissional, intercorrências no ambiente
profissional, relações com colegas de trabalho)
•Visão do ambiente familiar e da dinâmica dos relacionamentos familiares
(percurso familiar, intercorrências no ambiente familiar, relações com
familiares)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO DO TRÂNSITO | PÁGINA 31 DE 47

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SUGESTÃO DE ROTEIRO DA ENTREVISTA
Condições de saúde mental

• Histórico geral de saúde

• Tratamentos médicos e psicológicos realizados anteriormente
ou em curso
• Morbidade psicológica (histórico de diagnóstico de
psicopatologia/transtorno mental, investigação do contexto em
que o diagnóstico foi realizado, estratégias de tratamento
utilizadas)

ROTEIRO DAda conduta social

Aspectos

ENTREVISTA
• Percepção dos hábitos, condutas sociais e interesses sociais
• Qualidade dos relacionamentos com pessoas mais íntimas e
em relações de amizades

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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________________________________________________________________________________

SUGESTÃO DE ROTEIRO DA ENTREVISTA

Histórico e relações com o trânsito

• Conhecimento e opinião sobre o trânsito
• Vivências pessoais no trânsito
• Visão sobre os atores e atitudes no trânsito (motoristas, pedestres,
motociclistas, passageiros, ciclistas)
• Experiências e envolvimentos em acidentes e infrações de trânsito
• Percepção dos riscos e dos cuidados necessários no trânsito
• Sugestões sobre prevenção no ambiente de trânsito

Outros aspectos observados

• Deve-se atentar, principalmente, à aparência, à orientação, à fala,
ao pensamento, à atenção, às funções cognitivas, ao estado
emocional, às preocupações especiais e as experiências, ao insight
e ao julgamento

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO DO TRÂNSITO | PÁGINA 32 DE 47

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Avaliação Psicológica no Contexto do Trânsito – Profª Juliana Guimarães

 APTO  INAPTO TEMPORÁRIO  INAPTO

CRITÉRIOS TEMPORALIDADE e FUNDAMENTAÇÃO

CONCLUSIVO
CIENTÍFICOS BLOQUEIOS TÉCNICA

RESOLUÇÃO CONTRAN N. 927/2022

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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ATESTADO PSICOLÓGICO
RESOLUÇÃO CFP N. 06/19

➢ Documento de atribuição do psicólogo, que certifica, com fundamento

em um diagnóstico psicológico, determinada situação, estado ou
funcionamento psicológico, tendo como finalidade afirmar as condições
psicológicas de quem, por requerimento, o solicita.

➢ I – Justificar estar apto ou não para atividades específicas (tais como

manuseio de arma de fogo, dirigir veículo motorizado no trânsito,
assumir cargo público ou privado, etc.), após realização de um processo
de avaliação psicológica, dentro do rigor técnico e ético que subscrevem
a Resolução CFP n. 09/2018, e a presente;

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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ATESTADO PSICOLÓGICO
• Título: “Atestado Psicológico”

• Restringir-se à informação solicitada, contendo expressamente o

fato constatado

• Informações deverão estar registradas em texto corrido,

separadas apenas pela pontuação, sem parágrafos, evitando,
com isso, riscos de adulteração. Se necessária a utilização de
parágrafos, deverão preencher esses espaços com traços.
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ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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• Título: “Atestado Psicológico”

• Identificação da pessoa ou instituição atendida

• Nome completo (social)
• Informações sociodemográficas (se necessário)

• Identificação de quem solicitou o documento

• Especificar o demandante: empresas, instituições públicas ou privadas, usuário do
processo ou outros interessados
• Descrição da finalidade, razão ou motivo do pedido

• Descrição das condições psicológicas do avaliado

• Produto do raciocínio psicológico ou processo de avaliação psicológica realizado
• Respondendo sempre ao objetivo da AP

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO DO TRÂNSITO | PÁGINA 34 DE 47

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• Quando necessário, pode-se utilizar a Classificação Internacional de Doenças (CID) ou

outras classificações de diagnóstico científica e socialmente reconhecidas, para
enquadramento de diagnóstico.
Colocar ao final (opcional)
• Aplica-se apenas para os fins apontados
• Caráter sigiloso
• É documento extrajudicial
• Encerra com local, data de emissão, carimbo com nome completo (social) e CRP
• Rubricar da primeira à penúltima página

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Avaliação Psicológica no Contexto do Trânsito – Profª Juliana Guimarães

ATESTADO PSICOLÓGICO
RESOLUÇÃO CFP 06/19

✓Resulta de uma avaliação psicológica

✓Atestar apenas o verificado por meio de processo de avaliação

✓Não atestar aquilo que extrapole o âmbito de sua competência profissional

✓A emissão de atestado deve estar fundamentada no registro documental

✓Guardar os registros em seus arquivos profissionais

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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ENTREVISTA DEVOLUTIVA
Apresentar de maneira clara e objetiva o resultado da perícia Por solicitação
psicológica Para explicar uma inaptidão

O principal objetivo é o de ajudar a pessoa na compreensão

de seus resultados

Desestimular fantasias de problema psicológico

Permitir expressar seus pensamentos e sentimentos

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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PROCESSO DA perícia PSICOLÓGICA

RAPPORT RESULTADOS JUNTAS

TESTES DEVOLUTIVA ANÁLISE PERICIAL
ENTREVISTAS CIÊNCIA AVALIAÇÃO PERICIAL
OUTRAS TÉCNICAS ATESTADO RESULTADO

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Interessa ao psicólogo não apenas

o que a pessoa faz,
mas, sobretudo,
porque faz,
o que pensa que está fazendo,
o que motivou a fazer
e, principalmente,
o que está sentindo com isso tudo.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Avaliação Psicológica no Contexto do Trânsito – Profª Juliana Guimarães

DESAFIOS
PROFISSIONAIS
E ÉTICOS

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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▪ A construção dos testes psicológicos é uma atividade
complexa, com conhecimentos técnicos específicos
▪ Há habilidades e competências necessárias para o uso
adequado deles
▪ Constitui uma tecnologia profissional do(a) psicólogo(a)
▪ O Sistema de Avaliação dos Testes Psicológicos
(Satepsi), do CFP, garante a qualidade técnica dos testes
psicológicos
▪ Garantia de uma atuação profissional ética e de
qualidade (Sistema Conselhos)

ADI 3.481
▪ Proteção ao caráter avaliativo e terapêutico da
avaliação psicológica
▪ Riscos para os indivíduos e para a sociedade pelo uso
inapropriado ou a manipulação de dados
IMPACTOS ▪ Ética, direitos humanos, inclusão, acessibilidade, saúde
mental…

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Avaliação Psicológica no Contexto do Trânsito – Profª Juliana Guimarães

Cerca de 80 milhões de habilitados

• Avaliação COMPULSÓRIA (demanda) IMPACTOS DO TRÂNSITO

• Milhares de psicólogas e psicólogos
atuantes na área (padrão)
• Gestões governamentais da esfera federal
e das estaduais responsáveis pelo
credenciamento e pela delegação desses
exames periciais (alcance)
• Testes psicológicos elaborados para
serem aplicados e analisados em um ADI 3481
contexto preestabelecido e mediado
(aprendizado)
• Morbimortalidade (efeitos e proteção)
ADI 3.481

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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DESAFIOS PROFISSIONAIS E ÉTICOS

✓ QUESTIONÁRIO INICIAL COM ASSINATURA

✓ REGISTRO DE OBSERVAÇÕES DO COMPORTAMENTO

✓ SÍNTESE DOS RESULTADOS DOS TESTES

✓ FORMULÁRIOS PSICOEDUCATIVOS

✓ TERMO DE CIÊNCIA DE RESULTADO

✓ CIÊNCIA DE RECURSO

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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PERSPECTIVAS

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Problemas e perspectivas na área

TÉCNICAS, INSTRUMENTOS E RECURSOS

• DIVERSIFICAR TESTES • PRONTUÁRIOS • INTERVENÇÕES

• USO DE TECNOLOGIA • PROTOCOLOS DE COMPORTAMENTAIS
• INFORMATIZADOS OBSERVAÇÃO • COMPORTAMENTOS DE
COMPORTAMENTAL RISCOS
• ADAPTATIVOS
• INOVAÇÕES • DINÂMICAS OU TÉCNICAS • HÁBITOS (INVESTIGAÇÃO,
GRUPAIS AUTORRELATOS, ANÁLISE)
• TESTES ESPECÍFICOS
• HISTÓRICO PSICOMÉDICO • PESQUISAS
• ENTREVISTA DETALHADA
• HISTÓRICO DE INFRAÇÕES

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Avaliação Psicológica no Contexto do Trânsito – Profª Juliana Guimarães

Reflexões e Desafios
Como dimensionaremos o futuro?

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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LEITURAS

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Avaliação Psicológica no Contexto do Trânsito – Profª Juliana Guimarães

Psicologia do trânsito e transporte: Transitando pela psicologia do trânsito

manual do especialista no Brasil: ontem, hoje e amanhã
2019 2019

Psicologia no tráfego:
questões e atualidade
2017

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Avaliação Psicológica no Contexto do Trânsito – Profª Juliana Guimarães

REFERÊNCIAS
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apoio em vítimas de acidente de trânsito: uma revisão integrativa. Ciências Psicológicas, 15(2), e2111.
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Psicologia no Tráfego, Vol. 1). Curitiba, PR: CRV.
Blanchard, E. B., Hickling, E. J., Taylor, A. E., Buckley, T. C., Loos, W. R., & Walsh, J. (1998). Effects of litigation
settlements on posttraumatic stress symptoms in motor vehicle accident victims. J Trauma Stress, 11(2), 337-354.
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1941-412976-publicacaooriginal-1-pe.html
Brasil. (1941b). Decreto-Lei n. 3.651, de 25 de setembro de 1941. Dá nova redação ao Código Nacional de Trânsito.
Brasília, DF: Presidência da República. Recuperado de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/1937-
1946/del3651.htm

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Avaliação Psicológica no Contexto do Trânsito – Profª Juliana Guimarães

Brasil. (1946). Decreto-Lei n. 9.545, de 5 de agosto de 1946. Dispõe sobre a habilitação e exercício da atividade de
condutor de veículos automotores. Brasília, DF: Presidência da República. Recuperado de
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Brasil. (1962). Lei n. 4.119, de 27 de agosto de 1962. Dispõe sobre os cursos de formação em psicologia e regulamenta a
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Brasil. (1966). Lei n. 5.108, de 21 de setembro de 1966. Institui o Código Nacional de Trânsito. Brasília, DF: Presidência da
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dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República. Recuperado de https://transparencia.cfp.org.br/wp-
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Brasil (1997). Lei n. 9.503, de 23 de setembro de 1997. Institui o Código de Trânsito Brasileiro. Brasília, DF: Presidência da
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Brasil. (2001). Lei n. 10.350, de 21 de dezembro de 2001. Altera a Lei n. 9.503, de 23 de setembro de 1997 – Código de
Trânsito Brasileiro, de forma a obrigar a realização de exame psicológico periódico para os motoristas profissionais.
Brasília, DF: Presidência da República. Recuperado de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/leis_2001/l10350.htm

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Avaliação Psicológica no Contexto do Trânsito – Profª Juliana Guimarães

setembro de 1997, para modificar a composição do Conselho Nacional de Trânsito e ampliar o prazo de validade das
habilitações; e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República. Recuperado de
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Psicológicos – SATEPSI e revoga as Resoluções n. 002/2003, n. 006/2004 e n. 005/2012 e Notas Técnicas n. 01/2017 e
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Avaliação Psicológica no Contexto do Trânsito – Profª Juliana Guimarães

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comunicacao-e-revoga-a-resolucao-cfp-n-112012?origin=instituicao
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procedimentos-para-a-pericia-psicologica-no-contexto-do-transito-e-revoga-as-resolucoes-cfp-n-0072009-e-009-2011
Conselho Federal de Psicologia [CFP]. (2019b). Resolução CFP n. 006/2019. Institui regras para a elaboração de
documentos escritos produzidos pela(o) psicóloga(o) no exercício profissional e revoga a Resolução CFP n. 15/1996, a
Resolução CFP n. 07/2003 e a Resolução CFP n. 04/2019. Brasília, DF: CFP. Recuperado de
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Conselho Federal de Psicologia [CFP]. (2019d). Encarte Especial – Avaliação Psicológica Compulsória. Psicologia: Ciência e
Profissão – Diálogos: Avaliação Psicológica, 15(10). Recuperado de https://site.cfp.org.br/wp-
content/uploads/2019/05/Dialogos-Ed10_Encarte_Web_2.pdf

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Avaliação Psicológica no Contexto do Trânsito – Profª Juliana Guimarães

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Conselho Federal de Psicologia [CFP]. (2022b). Resolução n. 23, de 13 de outubro de 2022. Institui condições para
concessão e registro de psicóloga e psicólogo especialistas; reconhece as especialidades da Psicologia e revoga as
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Conselho Nacional de Trânsito [Contran]. (2022). Resolução n. 927, de 28 de março de 2022. Dispõe sobre o exame de
aptidão física e mental, a avaliação psicológica e o credenciamento das entidades públicas e privadas de que tratam o
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ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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© 2022 – Vetor Editora Psico-Pedagógica Ltda. – São Paulo. É proibida a reprodução total ou parcial desta publicação, bem como reedição, por qualquer meio existente e para qualquer finalidade, sem autorização por escrito dos editores.

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Avaliação Psicológica no Contexto do Trânsito – Profª Juliana Guimarães

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ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Avaliação Psicológica no Contexto do Trânsito – Profª Juliana Guimarães

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ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO DO TRÂNSITO | PÁGINA 46 DE 47

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Avaliação Psicológica no Contexto do Trânsito – Profª Juliana Guimarães

Juliana Guimarães
@julianabguimaraes
julianabguimaraes@yahoo.com.br
81. 9 9922-2229

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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 MÓDULO XV

AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA
NO CONTEXTO ORGANIZACIONAL
CONTEÚDO MINISTRADO POR Prof. HUGO FERRARI CARDOSO

Hugo Ferrari Cardoso

Psicólogo pela Universidade Sagrado Coração. Mestre e Doutor em Psicologia pela

Universidade São Francisco. Professor da Universidade Estadual Paulista Júlio de
Mesquita Filho (UNESP). Membro da Diretoria do Instituto Brasileiro de Avaliação
Psicológica (2019-2021 e 2021-2023). É Bolsista Produtividade do CNPq.

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 Prof. Hugo Ferrari Cardoso
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hfcardoso@gmail.com
• Graduação em Psicologia
• Formação e licenciatura/2008
e Bacharelado/2009 pela USC;
• Pós-graduação em psicologia com
ênfase em avaliação psicológica
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Outras informações:
Docente universitário em cursos de psicologia (graduação e pós-
graduação);
Membro da diretoria do IBAP (2019-2021; 2021-2023);
Grupo de trabalho da ANPEPP (GT Pesquisa em Avaliação
Psicológica);
Parecerista do Satepsi e de periódicos relacionados à avaliação
psicológica

• Mestrado/2010; Tem experiência na área de psicologia, com ênfase em

Doutorado/2013 e Pós- construção e validade de testes, escalas e outras medidas
doutorado/2015 – USF; psicológicas, atuando principalmente nos seguintes temas:
avaliação psicológica, psicologia organizacional e do trabalho e
orientação profissional e de carreira

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AP no contexto organizacional

AP e a saúde
AP em processos
mental do
seletivos (R&S)
trabalhador

Estrutura
ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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O(a) psicólogo(a) que atua nas
organizações age de maneira
alienada, como um adaptador
do polo mais enfraquecido
(dos trabalhadores) à classe
dominante, e ajusta suas
percepções e necessidades ao
que é de interesse do capital

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Explorar, analisar e compreender como interagem as múltiplas dimensões que caracterizam

a vida das pessoas, dos grupos e das organizações.

Pensar em estratégias para preservar o bem-estar e a qualidade de vida, sem deixar de lado
a produtividade.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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 Psicologia organizacional e do trabalho (3 fases)
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Aproximação com a sociologia e a antropologia
(reflexões sobre a saúde mental e o exercício
Prática da psicotécnica
acrítico da profissão). Inserção do profissional em
(R&S/“garantir” produtividade)
outras organizações (que não somente
empresas/indústrias)
1ª Fase – Psicologia industrial 3ª Fase – Psicologia do trabalho
(Década de 1930) (Meados de 1980)

A diferenciação dessas fases não indica que elas tenham sido completamente distintas entre si, mas que
cada fase incorporou a fase anterior e a superou, adotando novas convenções e ampliando o foco

2ª Fase – Psicologia organizacional Psicologia organizacional e do trabalho (POT)

(Década 1950) (2009 – SBPOT)

Passou a considerar a categoria “organização”. Ampliação da

POT e a não cisão das categorias “organizações” e
atuação (visão sistêmica – enfoque no coletivo, relações
“trabalho” (dimensões complementares de análise,
humanas, liderança, cognição, emoções, afetos e aprendizagens
mantendo entre si complexas inter-relações)
e teorias de dinâmica de grupos e motivação)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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PARA O CFP (POT, enquanto especialidade da Psicologia – em linhas gerais)

Deve atuar individualmente ou em equipe multiprofissional – onde quer que existam
as relações de trabalho (como nas organizações sociais formais ou informais)

Análise e desenvolvimento
organizacional (ação humana nas
organizações)
De suas atribuições
Desenvolve, analisa, diagnostica e
orienta casos na área da saúde do
trabalhador (prevenção, reabilitação e
promoção de saúde)
Atua como consultor interno/externo
(facilitar processos de grupo e de
intervenção psicossocial nos diferentes
níveis hierárquicos)

Desenvolvimento de equipes (TD&E). Utiliza métodos e técnicas da Participa da elaboração,

Elabora, executa e avalia, em equipe psicologia aplicada ao trabalho, como implementação e acompanhamento
multiprofissional, programas de entrevistas, testes, provas, dinâmicas das políticas de recursos humanos
desenvolvimento de recursos humanos de grupo, etc., para subsidiar as
decisões na área de recursos humanos

Desempenha atividades relacionadas
ao R&S, análise de ocupações e
profissiográficas e no
acompanhamento de avaliação de
desempenho de pessoal, atuando em
equipes multiprofissionais
Planeja e desenvolve ações destinadas
a equacionar as relações de trabalho
(maiores produtividade e realização
dos trabalhadores inseridos nas
organizações)
Participa do processo de desligamento
de funcionários de organizações, em
processos de demissões e na
preparação para aposentadorias

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO ORGANIZACIONAL | PÁGINA 3 DE 47

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Técnico

Estratégico

Político

POT – Níveis de
atuação

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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• Planejar e realizar o processo avaliativo com base em

aspectos técnicos e teóricos. Tópicos norteadores:

• O contexto em que a avaliação psicológica se insere;

• Quais os propósitos da avaliação psicológica?

Avaliação psicológica –
competências do psicólogo
• Quais os construtos psicológicos a serem investigados?

• Adequação das características dos instrumentos/técnicas aos

indivíduos a serem avaliados;

• Condições técnicas, metodológicas e operacionais do(s)

instrumento(s) de avaliação.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO ORGANIZACIONAL | PÁGINA 4 DE 47

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Testes psicológicos,
Psicométricos e
Fontes projetivos
P Qualidades
R fundamentais
psicométricas
O Entrevista psicológica
C
E Satepsi
D
Observação do
I Devolutiva
comportamento
M Documentos
E
N Técnicas e instrumentos
T Fontes
não psicológicos
O complementares
(respaldo da literatura)
S
Documentos técnicos,
tais como protocolos ou
relatórios de equipes
multiprofissionais

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Processos de GP
l Planejamento de GP
l Recrutamento e seleção
Processo
de provisão
l Análise de cargos
l Avaliação de desempenho l Administração salarial
l Planos de benefícios sociais
Processo Processo l Higiene e segurança do trabalho
de aplicação de manutenção l Qualidade de vida (saúde
mental no trabalho)
l Registros
l Controle de pessoal
l Relações trabalhistas e sindicais

Processo de Processo
desenvolvimento de monitoração
l Treinamento l Bancos de dados
l Desenvolvimento de pessoas l Sistemas de informações de GP
l Auditoria de GP

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO ORGANIZACIONAL | PÁGINA 5 DE 47

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DESCRIÇÃO DE CARGOS – ASPECTOS INTRÍNSECOS

1-Título do cargo 2 –Posição do cargo 3 – Conteúdo do cargo

Tarefas ou atribuições
Nível do cargo

Subordinação

Supervisão Diárias
Semanais
Processo de comunicação Mensais
(superiores e outros cargos) Anuais

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________

ANÁLISE DE CARGOS – ASPECTOS EXTRÍNSECOS

Fatores de especificação
2– Requisitos 3 – Responsabilidades 4 – Condições de
1 – Requisitos mentais
físicos envolvidas trabalho

Supervisão de pessoas
Instrução essencial
Esforço físico
necessária
necessário Material, ferramenta ou
equipamento
Experiência anterior
Concentração visual
necessária
necessária Dinheiro, títulos ou Ambiente de trabalho
documentos
Adaptabilidade ao
Destreza ou Riscos envolvidos
cargo
habilidade Contatos internos ou
externos
Iniciativa necessária
Constituição física
necessária Informações
Aptidões necessárias
confidenciais

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO ORGANIZACIONAL | PÁGINA 6 DE 47

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R&S
PARADIGMA TRADICIONAL PARADIGMA CONTEMPORÂNEO

Reativo e imediatista Proativo e voltado ao presente e ao futuro

Condicionado à existência de vagas Captação e seleção contínua de talentos

Foco operacional
Escolher a pessoa certa para o cargo
certo
Valorização do conhecimento e da
experiência
Centralizado na área de RH/GP
Utilização de provas e testes
Foco estratégico
Escolher a pessoa que se identifica com a
cultura da organização e pode agregar valor
a ela
Valorização também do comportamento e
da atitude no trabalho
Atividade descentralizada, realizada em
parceria (RH/GP, gestores, equipes)
Uso de entrevistas, dinâmicas e simulações,
além de provas e testes

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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________________________________________________________________________________

Diferença entre as etapas

Recrutamento Seleção

Escolhe, entre os candidatos

recrutados, aqueles que
Utiliza várias técnicas de
tenham maiores
comunicação para atrair
probabilidades de ajustar-se
candidatos
ao cargo vago e
desempenhá-lo bem

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO ORGANIZACIONAL | PÁGINA 7 DE 47

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• Processo de atração de pessoas.

• Um conjunto de técnicas e procedimentos que visa atrair candidatos

potencialmente qualificados e capazes de ocupar cargos na organização.

• Para ser eficaz, deve atrair um contingente de candidatos suficiente para

abastecer adequadamente o processo de seleção.

Recrutamento interno

Recrutamento externo

Recrutamento misto

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Recrutamento interno
• Quando a organização procura preencher uma vaga para um
posto de trabalho mediante o remanejamento de seus
funcionários
• que podem ser promovidos, transferidos ou transferidos com
promoção.

• Exige intensas e contínuas coordenação e integração do órgão

de recrutamento com os demais órgãos da empresa.

O que pode ser bastante prejudicial em muitos casos.

Falaremos mais a respeito depois

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO ORGANIZACIONAL | PÁGINA 8 DE 47

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© 2022 – Vetor Editora Psico-Pedagógica Ltda. – São Paulo. É proibida a reprodução total ou parcial desta publicação, bem como reedição, por qualquer meio existente e para qualquer finalidade, sem autorização por escrito dos editores.

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Recrutamento interno

• Baseia-se em dados e informações relacionados

com os outros subsistemas organizacionais, a
Espera um pouco! saber:
Vamos olhar para isso tudo
de maneira crítica • A) Resultados obtidos pelo candidato interno nos testes de
seleção a que se submete quando de seu ingresso na
organização.
• B) Resultados das avaliações do desempenho do candidato
interno
• C) Resultados dos programas de treinamento e de
aperfeiçoamento de que participou o candidato interno
• D) Análise e descrição do cargo atual do candidato interno e do
cargo que se está considerando
• E) Planos de carreiras: verificar a trajetória mais adequada do
ocupante do cargo considerado
• F) Condições de promoção do candidato interno (está “no
ponto” de ser promovido) e de substituição (se o candidato
interno já tem substituto preparado para seu lugar)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Recrutamento externo

• Funciona com candidatos vindos de fora da organização

• Havendo uma vaga, a organização procura preenchê-la com candidatos

externos

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO ORGANIZACIONAL | PÁGINA 9 DE 47

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Consulta aos arquivos de candidatos:
sistema de arquivamento de currículos
(banco de dados interno)

Técnicas de recrutamento externo mais utilizadas

Cartazes ou anúncios na portaria da Contatos com
associações e sindicatos Contato com universidades e escolas
organização

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Viagens de recrutamento em outras

localidades
Anúncios em mídias
(jornais, revistas, TV,
redes sociais, sites
especializados)

Técnicas de recrutamento externo mais

utilizadas

Recrutamento on-line (E-recrutamento) Agências de recrutamento

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO ORGANIZACIONAL | PÁGINA 10 DE 47

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Recrutamento externo

+
Agências de recrutamento
Agências de recrutamento
Anúncios em mídias/internet
Anúncios em mídias/internet
Cartazes na portaria

-
Contato com instituições/empresas
Contato com instituições/empresas
Cartazes na portaria
Indicações de funcionários
Indicações de funcionários
Apresentação espontânea
Apresentação espontânea

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Recrutamento misto

+
Recrutamento Recrutamento
interno externo

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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO ORGANIZACIONAL | PÁGINA 11 DE 47

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Seleção de pessoas

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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• Erroneamente, alguns autores ainda consideram a ideia de seleção de

pessoas como:
• “escolha do(a) trabalhador(a) certo para o lugar certo”

• Além disso, ainda se encontra na literatura científica, em pleno

século XXI, a descrição de seleção da seguinte maneira:
• “escolha do homem certo para o lugar certo”

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO ORGANIZACIONAL | PÁGINA 12 DE 47

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Seleção de pessoas

Existem diversas Os melhores processos de seleção são aqueles em que há

técnicas de seleção critérios bem estruturados (com evidências)

Parece ser algo simples de se falar

Mas, sem isso, seu processo já se inicia de modo

bastante comprometido

Além disso, tais critérios e procedimentos devem ser

constantemente revistos

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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BASE PARA A SELEÇÃO DE PESSOAS

COLETA DE INFORMAÇÕES SOBRE O CARGO

Análise Técnica dos Análise do Competências

Requisição de Hipótese de
do incidentes cargo no individuais
empregado trabalho
cargo críticos mercado requeridas

Ficha de especificações requeridas

ESCOLHA DE TÉCNICAS DE SELEÇÃO DO OCUPANTE

Entrevistas Provas ou testes de Testes Técnicas de

Apresentação
conhecimento/capacidade psicológicos simulação

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO ORGANIZACIONAL | PÁGINA 13 DE 47

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• Com as informações a respeito do cargo a ser preenchido, o
processo seletivo tem sua base de referência estabelecida

• Tais informações são transferidas para uma ficha de especificações

do cargo (ficha profissiográfica)
• Que deve conter: os atributos psicológicos, instrucionais e físicos, bem como
outras competências necessárias ao desempenho do ocupante no cargo
considerado

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO ORGANIZACIONAL | PÁGINA 14 DE 47

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O processo de seleção

Entrada Processamento Saída

Candidatos Candidatos
Aplicação das técnicas de
encaminhados selecionados e
seleção
pelo encaminhados
_____________________
recrutamento aos líderes
Entrevistas
Provas de conhecimentos
Testes psicológicos
Dinâmicas de grupo
etc.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Técnicas de
seleção
1 – Entrevista

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO ORGANIZACIONAL | PÁGINA 15 DE 47

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Entrevista

• Diversos termos são utilizados na

tentativa de conceituar a técnica:

• Uma troca;
• Um diálogo;
• Uma relação;
• Uma comunicação;
• Um encontro

• Avaliação por meio de conteúdos

VERBAIS e NÃO VERBAIS

Embora de extrema relevância, a entrevista,

utilizada isoladamente, não substitui outros
procedimentos de investigação.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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No contexto de seleção de pessoal, as entrevistas vêm sendo utilizadas há muito

tempo como mais um instrumento útil à tomada de decisão implícita a tal
procedimento

Usualmente contém questões formuladas com base na descrição prévia do cargo

→ busca reunir evidências adicionais sobre competências necessárias ao
desempenho daquele cargo

Geralmente se referem a situações oriundas de incidentes críticos (o que fazer ou

o que foi feito no passado)

Também podem ser perguntas realizadas com base no conteúdo do currículo

enviado para o processo de seleção

Seu principal objetivo é obter informações adicionais sobre as competências dos

candidatos a determinado cargo, que possam auxiliar na escolha dos mais aptos a
ele

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO ORGANIZACIONAL | PÁGINA 16 DE 47

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O(a) entrevistador(a) em ação

• A qualidade, se não a quantidade, de informação útil produzida por uma entrevista depende, em grande
parte, das habilidades do entrevistador

• Os entrevistadores diferem em muitos

aspectos:

• Seu ritmo de entrevistas

• Seu rapport com os entrevistados

• Sua capacidade de transmitir autenticidade,

empatia e humor

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Entrevista por competências

Conhecimentos Habilidades Atitude

Saber Saber fazer Querer fazer

Primordial: definição das competências requeridas para

o cargo (sem isso, não faz o menor sentido pensar em
entrevista por competências)
Após definidas as competências, o entrevistador deverá
fazer perguntas que evidenciem a existência ou não da
competência por meio de situações já vivenciadas
É aí que estará o diferencial do
entrevistador

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO ORGANIZACIONAL | PÁGINA 17 DE 47

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• Exemplo: CRIATIVIDADE

• Perguntas:
• Você se considera criativo?
• O que você já realizou que pode ser citado como algo criativo?
• Por que você considera isso criativo?
• Em nossa organização, tais ações que foram relatadas poderiam ser
consideradas criativas? Explique (esclareça/fale um pouco mais, etc.)

O candidato deverá apresentar um relato de uma situação em

que realizou uma atividade ou solucionou um problema com
criatividade e dinamismo

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Observação de comportamento

Não é tão fácil quanto parece

O profissional está sujeito a erros (a presença do
profissional já é uma variável interveniente)

Não é o procedimento mais confiável de coleta de

dados (em curto prazo), mas pode fornecer
informações importantes (em longo prazo)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO ORGANIZACIONAL | PÁGINA 18 DE 47

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• Por TELEFONE • PRESENCIAL • Por VÍDEO
• Na maioria dos casos, • Na maioria dos casos, • Recurso cada vez mais
tem como objetivo a tem como objetivo a utilizado
confirmação de dados confirmação de dados • Facilidade proporcionada
• Agendamento para • Agendamento para pelo avanço tecnológico?
entrevista (presencial entrevista (presencial • Desafios e cuidados
e/ou por vídeo) e/ou por vídeo) necessários

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Técnicas de
seleção
2 – Provas de
conhecimentos ou
capacidades

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO ORGANIZACIONAL | PÁGINA 19 DE 47

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Avaliar objetivamente
• Os conhecimentos exigidos pelo cargo
• As habilidades exigidas pelo cargo

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Provas orais: conversação; conhecimentos gerais e específicos

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO ORGANIZACIONAL | PÁGINA 20 DE 47

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Provas escritas: conhecimentos gerais e específicos; língua (nacional e
estrangeira)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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• Provas de realização: referentes às exigências do cargo

(motorista, eletricista, açougueiro, entre outros)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO ORGANIZACIONAL | PÁGINA 21 DE 47

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Técnicas de seleção

3 – Testes
psicológicos
(exclusivos para
psicólogos)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Testes (Satepsi) → qualidades psicométricas

Construtos mais avaliados

• Personalidade
• Aptidão/inteligência
• Memória
• Atenção

Importância da testagem no processo de recrutamento e seleção (histórico)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO ORGANIZACIONAL | PÁGINA 22 DE 47

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NO SATEPSI

Alguns instrumentos de PERSONALIDADE

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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• Avalia características de personalidade

• Público: adolescentes e adultos

• Aplicação: INDIVIDUAL/COLETIVA

• Correção: INFORMATIZADA/NÃO INFORMATIZADA

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO ORGANIZACIONAL | PÁGINA 23 DE 47

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Técnicas Gráficas – PMK

• Avalia características da personalidade

• PÚBLICO-ALVO: adultos com idade entre 18 e 70 anos

• APLICAÇÃO: individual, sem limite de tempo

• Avaliação: seis fatores da personalidade: (1) tônus vital; (2)

agressividade; (3) reação vivencial; (4) emotividade; (5)
dimensão tensional; e (6) predomínio tensional

• https://www.youtube.com/watch?time_continue=104&v=zgeOyOPrOoU

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Inventário de Personalidade – NEO-PI-R

• Teste psicológico com o objetivo de avaliar a personalidade

por meio da teoria dos Cinco Grandes Fatores (Big Five)

• Há correção informatizada do teste

• Aplicação: individual ou coletiva (sem limite de tempo)

• Público: adultos, com idade a partir dos 18 anos até os 60

anos

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO ORGANIZACIONAL | PÁGINA 24 DE 47

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Questionário de Avaliação Tipológica – QUATI

• Questionário baseado nos tipos psicológicos de Jung

• Composto de 6 propostas de situações cotidianas, cada
uma com aproximadamente 15 pares de afirmações
• O sujeito escolhe as que mais se aproximam de seu
comportamento e anota na folha apropriada

• A correção é realizada pela quantidade de respostas

dadas para cada uma das dimensões descritas, por
avaliação qualitativa e quantitativa

• Há correção informatizada do teste

• Público: adolescentes e adultos

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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________________________________________________________________________________
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________________________________________________________________________________

Técnicas Gráficas – Técnicas da Casa-Árvore-Pessoa (HTP)

• Avaliar as principais características da personalidade

• Crianças e adultos, com idade a partir dos 8 anos

• Individual, sem limite de tempo (média de 30 a 90 minutos)

• Estimula a projeção de elementos da personalidade

• O sujeito faz desenhos estabelecidos pelo aplicador à mão

livre, seguidos de um inquérito relativo às associações do
sujeito sobre os aspectos de cada desenho

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO ORGANIZACIONAL | PÁGINA 25 DE 47

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NO SATEPSI

Alguns instrumentos de inteligência/raciocínio

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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OBJETIVO: avaliar o fator G de inteligência – fator 1:

inteligência fluida (aprendizagem, experiência passada); e
OBJETIVO: avaliar o fator G de inteligência
fator 2: em consonância com o fator G de Spearman
PÚBLICO-ALVO: adultos a partir dos 18 anos
PÚBLICO-ALVO: adolescentes (a partir de 15 anos) e
adultos
APLICAÇÃO: individual ou coletiva, com limite de tempo de
30 minutos
APLICAÇÃO: individual ou coletiva, com limite de tempo de
30 minutos

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO ORGANIZACIONAL | PÁGINA 26 DE 47

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OBJETIVO: avaliar o fator G de inteligência (36 itens). OBJETIVO: avaliar o fator G de inteligência (38 itens)

PÚBLICO-ALVO: adolescentes e adultos (a partir do ensino PÚBLICO-ALVO: adolescentes e adultos (a partir do ensino
médio) médio)

APLICAÇÃO: individual ou coletiva, com limite de tempo de APLICAÇÃO: individual ou coletiva, com limite de tempo de
30 minutos 30 minutos

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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________________________________________________________________________________

OBJETIVO: avaliar o fator G de inteligência. Apresenta

duas formas: B e C
OBJETIVO: avaliar o fator G de inteligência
PÚBLICO-ALVO: Forma B (17 a 60 anos, que tenham
PÚBLICO-ALVO: 18 a 65 anos
ensino médio ou superior); Forma C (16 e 62 anos, que
tenham ensino superior)
APLICAÇÃO: individual ou coletiva, com limite de tempo de
20 minutos
APLICAÇÃO: individual ou coletiva; 30 minutos (avaliados
com ensino médio); 20 minutos (com ensino superior)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO ORGANIZACIONAL | PÁGINA 27 DE 47

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NO SATEPSI

Alguns instrumentos de memória

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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OBJETIVO: avaliar a capacidade de um indivíduo em

OBJETIVO: avaliar a memória visual de pessoas por meio identificar qualquer tipo de estímulo ou situação
de estímulos visuais, representando substantivos concretos visualizados anteriormente

PÚBLICO-ALVO: entre 15 e 92 anos PÚBLICO-ALVO: entre 15 e 87 anos

APLICAÇÃO: individual ou coletiva; o tempo de aplicação
do teste é de, aproximadamente, 5 minutos; possibilidade
de correção on-line
APLICAÇÃO: a aplicação pode ser individual ou coletiva,
em formato lápis e papel, informatizada ou remota; todo o
seu processo de aplicação não ultrapassa 10 minutos
(sendo 2 minutos o tempo determinado para responder à
tarefa)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO ORGANIZACIONAL | PÁGINA 28 DE 47

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NO SATEPSI

Alguns instrumentos de atenção

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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OBJETIVO: avaliar a atenção concentrada, a dividida e a

alternada
OBJETIVO: avaliar a atenção concentrada.
PÚBLICO-ALVO: entre 18 e 70 anos
PÚBLICO-ALVO: adolescentes e adultos, com escolaridade
a partir do ensino fundamental
APLICAÇÃO: on-line, por meio do envio de link ou
presencial, de maneira individual ou coletiva. O tempo de
APLICAÇÃO: individual ou coletiva, com limite de tempo
aplicação para o AOL-A e AOL-C é de 2 minutos e 30
segundos, e para o AOL-D, 4 minutos

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO ORGANIZACIONAL | PÁGINA 29 DE 47

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OBJETIVO: avaliar a atenção concentrada OBJETIVO: avaliar a atenção dividida e a alternada

PÚBLICO-ALVO: entre 18 e 61 anos PÚBLICO-ALVO: entre 18 e 72 anos

APLICAÇÃO: individual ou coletiva, com limite de tempo APLICAÇÃO: individual ou coletiva, com limite de tempo

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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OBJETIVO: avaliar a atenção concentrada, a dividida e a OBJETIVO: avaliar a atenção concentrada, a dividida e a
alternada alternada

PÚBLICO-ALVO: entre 6 e 82 anos PÚBLICO-ALVO: entre 18 e 82 anos

APLICAÇÃO: individual ou coletiva, com limite de tempo APLICAÇÃO: individual ou coletiva, com limite de tempo

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO ORGANIZACIONAL | PÁGINA 30 DE 47

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Sobre testes psicológicos...

Devem ser utilizados em todos os processos de seleção?

Não

Levar em consideração os objetivos da avaliação

psicológica por meio dos testes

Os testes psicológicos auxiliarão na identificação de quais

competências esperadas para o cargo em questão?

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Técnicas de
seleção
4 – Técnicas de
simulação

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO ORGANIZACIONAL | PÁGINA 31 DE 47

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Procura passar do tratamento individual e isolado para o
tratamento em grupos

Também procura passar do método exclusivamente verbal

ou de execução para a ação social

A principal técnica de simulação é o psicodrama

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Técnicas de simulação
• Por exemplo: determinada situação no cotidiano da
organização

Habilidade de resolução de problemas

Habilidade em trabalho grupal
Liderança
Respeito
Comunicação

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO ORGANIZACIONAL | PÁGINA 32 DE 47

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Gamificação nas organizações
Processos de seleção

• Gamificação:
• Vem do inglês game, referindo-se aos jogos de videogame

• De maneira mais simples, gamificação é a inserção de técnicas de jogos nos processos

tradicionais
• Buscando torná-los mais modernos e estimulantes

Embora atraente, exige um grande planejamento, custos e pode

ser alvo de críticas por parte de candidatos, gestores, etc.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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• Ótima oportunidade para estudar e propor saídas e soluções para um problema real
de uma empresa

• Geralmente é visto como uma modalidade de dinâmica de grupo

• O(s) candidato(os) (pode ser grupal) deverá(ão) propor soluções para determinado
problema

• Pontos que podem ser observados:

• Discussões acerca das possíveis resoluções
• Como foi feito o mapeamento do case de negócios?
• Como as informações foram organizadas, planejadas e pesquisadas?
• O candidato/grupo apresentou mais que uma solução? São
consistentes/coerentes?
• De que maneira a resolução foi apresentada (pois comunicar soluções para
problemas pode ser uma importante qualidade)?

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO ORGANIZACIONAL | PÁGINA 33 DE 47

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• A grande diferença em relação à resolução de cases está aqui:

Grande ênfase na • O candidato é avaliado pelos gestores da empresa!!!

avaliação de
competências técnicas
• A presença dos gestores é a maior diferença do painel de negócios
Embora também seja em comparação a outros procedimentos de seleção já vistos
possível a análise de • Os gestores estarão presentes para fazer questionamentos
competências ligados à maneira como o candidato estrutura a resolução do
comportamentais case
• Avaliação da linha de raciocínio e ações sugeridas
• No momento da apresentação, o gestor tem o papel de
questionar a viabilidade das ideias

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Técnicas de
seleção

5 – Apresentação

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO ORGANIZACIONAL | PÁGINA 34 DE 47

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• O candidato grava um breve vídeo se apresentando

• Pode haver uma sequência determinada pela

organização ou deixar livre

• A intenção é obter informações para além do que

está escrito no currículo que foi enviado

• Não é obrigatoriamente uma etapa eliminatória,

mas pode ser uma importante estratégia para
aprofundar informações

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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CASES

R&S

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO ORGANIZACIONAL | PÁGINA 35 DE 47

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• Case: recrutamento e seleção de profissionais de alta
performance em vendas

• Organização do segmento de e-commerce de itens

para a casa
CASE 1
• Para isso, eles contaram com um processo seletivo
rigoroso, que atraiu/atrai e selecionou/seleciona os
melhores talentos disponíveis

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Processo qualificado
Dificuldades no processo de recrutamento e seleção
Separar o profissional de talento de um candidato comum
Processo seletivo conta com parceria de empresas de recrutamento e seleção

1 – A empresa divulga a vaga nos

canais mais qualificados para
encontrar o público-alvo (média de
200 a 250 profissionais)
3 – Estes (40 a 50 profissionais) gravam um
vídeo contando trechos estratégicos de sua
vida e carreira e respondem a um teste de
perfil comercial (da consultoria)
5 – Os 10 melhores são entrevistados pessoalmente
pelos especialistas da consultoria – escolhe entre
quatro e seis profissionais para a etapa final
7 – Por fim, o diretor comercial promove a entrevista
final de validação dos profissionais selecionados
2 – Busca proativa no LinkedIn por
profissionais com os pré-requisitos do
projeto (mapeamento de algo entre
40 a 50 profissionais)
4 – Os 15 a 20 melhores no vídeo são convidados a
realizar uma etapa presencial (começa com uma
dinâmica de grupo e termina com a aplicação de
um case customizado para simular os desafios da
organização)
6 – São apresentados de 3 a 5 profissionais à
organização, que realiza entrevistas individuais com o
candidato por intermédio de um comitê formado por
gestores da área de vendas da empresa

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO ORGANIZACIONAL | PÁGINA 36 DE 47

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• Case: recrutamento e seleção de profissionais de alta
performance em atendimento/televendas

• Organização: líder de mercado de acessórios de CASE 2

automóveis

• Processo seletivo com auxílio de plataforma de

recrutamento

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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• Recrutamento: plataforma de recrutamento (existem muitas que oferecem esse

serviço, porém, apresentam alto custo)

• Ex. para agente de atendimento/ televendas

• Etapas on-line: via plataforma de recrutamento (o candidato deverá...)
• Cadastro de currículo
• Teste de perfil
• Teste de conhecimento, com questões de português, matemática e
conhecimentos gerais
• Redação on-line
• Questionário comportamental (procuram entender melhor sobre o perfil
profissional do candidato)

• Etapas presenciais
• Dinâmica de grupo (examina as competências exigidas para o cargo)
• Avaliação psicológica, entrevista e teste de voz

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO ORGANIZACIONAL | PÁGINA 37 DE 47

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• Case: recrutamento e seleção (analista contábil)

• Organização de destaque no segmento de vendas de

vinhos CASE 3

• Processo seletivo com auxílio de plataforma de

recrutamento

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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• Recrutamento: plataforma de recrutamento (apresentação de vagas disponíveis).

• Ao selecionar a vaga desejada, o candidato encontra a descrição da vaga, suas responsabilidades e

atribuições, requisitos e qualificações.

• Ex. analista contábil

• Etapas on-line:
• Envio de currículo
• Questionário simples sobre o candidato, experiências, habilidades e informações complementares
• Teste lógico

• Etapas presenciais
• Triagem, entrevista com a coordenação e com o gestor
• Avaliação psicológica

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO ORGANIZACIONAL | PÁGINA 38 DE 47

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Desafios em R&S

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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• FIT-CULTURAL
• Refere-se ao alinhamento dos valores do candidato à cultura organizacional

• Em meio às constantes mudanças nas relações de trabalho, essa afinidade é cada

vez mais necessária

• Avaliar o fit-cultural aumenta as chances de contratar um profissional bastante

coerente com os valores e a cultura da organização

• Para tanto, é fundamental conhecer a CULTURA ORGANIZACIONAL

• É o principal ponto

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO ORGANIZACIONAL | PÁGINA 39 DE 47

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• R&S – Diversidade

• Como não ser “apenas” uma estratégia (por parte de

muitos gestores) de inclusão?

• Recrutar e selecionar ciente da cultura organizacional

• Nossas organizações estão de fatos preparadas?

• É possível pensarmos em gestão da diversidade na organizações
em que trabalhamos?
• Vamos refletir

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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• R&S – Pessoas com deficiência

• Para além das cotas

• Para além de cargos operacionais

• Como pensar em descrição e análise de cargos levando em conta possíveis

deficiências?

• Como avaliar efetivamente?

• Como integrar (“garantir” integração)?

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO ORGANIZACIONAL | PÁGINA 40 DE 47

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Tendências em R&S????

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AP e a Saúde Mental do Trabalhador

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO ORGANIZACIONAL | PÁGINA 41 DE 47

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Organização Internacional do Trabalho

Conjunto de percepções e experiências do Trabalho Trabalhador

trabalhador em relação à interação entre

ele (suas habilidades, necessidades,
cultura e vida pessoal), seu trabalho e a Organização
organização onde atua (com seu
conteúdo e suas condições ocupacionais)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Desfechos esperados:

•+ → tende a gerar satisfação no trabalho, sentimentos de

autoconfiança, autoeficácia, maior motivação (indicadores
mais adequados em termos de saúde mental)

•- → tende a gerar distúrbios emocionais, problemas

comportamentais, entre outros, representando riscos à saúde
do trabalhador

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO ORGANIZACIONAL | PÁGINA 42 DE 47

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A avaliação psicossocial fornece indicadores aos profissionais da
segurança e da saúde ocupacional, bem como da área de gestão
de pessoas
• Possibilidades de planejar intervenções nas situações de trabalho (com
vista a uma melhor saúde, segurança e bem-estar)

Especificamente para os trabalhos com combustíveis (NR-20),

em altura (NR-35) e em espaços confinados (NR-33), a avaliação
psicossocial é compulsória
• Tanto nos exames de saúde para fins admissionais quanto nos exames
periódicos e demissionais

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Lacunas:
• Falta de entendimento de quais seriam as variáveis a serem
mensuradas
• Procedimentos de avaliação mais adequados

Em virtude de tais razões, diversas podem ser as formas de

mensurar os fatores de riscos psicossociais no trabalho
• Entrevistas/anamnese
• Observação direta
• Questionários elaborados pelas organizações
• Grupos focais
• Testes psicológicos

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO ORGANIZACIONAL | PÁGINA 43 DE 47

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OBJETIVO
• Avaliar o quanto as circunstâncias do cotidiano do trabalho
influenciam a conduta da pessoa, a ponto de caracterizar
certa fragilidade

DESCRIÇÃO
Situações de trabalho em que o sujeito deve marcar o quanto cada
uma delas o incomoda, registrando suas respostas na folha
apropriada

PÚBLICO-ALVO
• 17 a 54 anos

APLICAÇÃO
• Individual ou coletiva, sem limite de tempo

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Provenientes do ambiente → mobilizam

ESTRESSE diferentes capacidades adaptativas do
organismo e somente provocam respostas
de estresse naquele cujo recurso físico
e/ou comportamental/cognitivo não supre
Síndrome geral de
as exigências apresentadas pelos estímulos
adaptação (resultado
de uma demanda
Origem: externa ao organismo (acidentes,
superior à capacidade
mudanças de chefia, morte de um ente
de enfrentamento do
querido) ou interna (características
indivíduo)
pessoais como ansiedade, timidez, crenças
irracionais)

ESTRESSORES

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO ORGANIZACIONAL | PÁGINA 44 DE 47

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OBJETIVO
• A EAE-T avalia o quanto as pessoas percebem as próprias
capacidades de: executar adequadamente suas funções
no trabalho; acessar informações relacionadas às normas
e procedimentos da organização; manter relacionamento
positivo com os colegas de trabalho e lideranças

PÚBLICO-ALVO
• 18 a 66 anos

APLICAÇÃO
• Individual ou coletiva, sem limite de tempo

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Fundamentação teórica – E a autoeficácia no trabalho?

Construto multidimensional →
literatura científica (tanto em termos
Literatura → MUITO POUCO SOBRE AE no
gerais, como em contextos específicos –
trabalho (alguns achados)
autoeficácia acadêmica, no trabalho,
etc.)

Crenças de autoeficácia para o

Trabalhadores que não se consideram
desempenho das atividades de trabalho
capazes de desempenhar tarefas laborais
são consideradas indicadores
tendem a ser menos otimistas e resilientes
importantes de compromisso com este

Associações positivas entre autoeficácia Associações negativas entre autoeficácia no

no trabalho e outros construtos trabalho e outros construtos (estressores
(engajamento, satisfação no trabalho, ocupacionais, indicadores de burnout, entre
clima organizacional e suporte laboral) outros)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO ORGANIZACIONAL | PÁGINA 45 DE 47

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© 2022 – Vetor Editora Psico-Pedagógica Ltda. – São Paulo. É proibida a reprodução total ou parcial desta publicação, bem como reedição, por qualquer meio existente e para qualquer finalidade, sem autorização por escrito dos editores.

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OBJETIVO
• Avaliar os indicadores de burnout em termos de EBBurn
exaustão emocional/frustração profissional e
despersonalização/distanciamento no trabalho
Escala Brasileira de
Em vias de publicação Burnout
Hugo Ferrari Cardoso
Makilim Nunes Baptista

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Não é teste psicológico Não é Teste Psicológico

Deve ser utilizado como fonte Deve ser utilizado como fonte
Teste Psicológico
complementar de informação no complementar de informação no
processo de AP processo de AP

OBJETIVO: avaliar a percepção do clima OBJETIVO: avaliar a percepção de OBJETIVO: avaliar a intensidade
organizacional qualidade de vida no contexto laboral (sintomas) de depressão

PÚBLICO-ALVO: a partir de 18 anos PÚBLICO-ALVO: entre 18 e 71 anos PÚBLICO-ALVO: entre 17 e 81 anos

APLICAÇÃO: individual ou coletiva, sem APLICAÇÃO: individual ou coletiva, sem APLICAÇÃO: individual ou coletiva,
limite de tempo limite de tempo sem limite de tempo

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO ORGANIZACIONAL | PÁGINA 46 DE 47

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AP em POT → historicamente muito associada a ações de R&S
Outras possibilidades em TD&E, avaliação de desempenho, liderança,
relações interpessoais no trabalho, etc.

Tendências → AP de fatores psicossociais no trabalho (que podem

levar ao adoecimento, para além das normas regulamentadoras)

Por fim:
Mundo do trabalho cada vez mais acelerado e inconstante
Devemos buscar sempre práticas atualizadas e que promovam bem-
estar entre os trabalhadores

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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REFERÊNCIAS
• Araújo, L. C. G. (2006). Gestão de Pessoas, estratégias e integração organizacional. São Paulo, SP: Atlas.
• Associação Brasileira de Psicologia Organizacional e do Trabalho [SBPOT]. (2020). Competências para a atuação em psicologia
organizacional e do trabalho: um referencial para a formação e qualificação profissional no Brasil. Brasília, DF: Uniceub.
• Baptista, M. N. (2019). Compêndio de avaliação psicológica. Petrópolis, RJ: Vozes.
• Borges, L. O., & Mourão, L. (2013). O trabalho e as organizações: atuações a partir da psicologia. Porto Alegre, RS: Artmed.
• Chiavenato, I. (2008). Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações (3a ed.). Rio de janeiro, RJ: Elsevier.
• Conselho Federal de Psicologia [CFP]. (2018). Resolução n. 11, de 11 de maio de 2018. Regulamenta a prestação de serviços
psicológicos realizados por meios de tecnologias da informação e da comunicação e revoga a Resolução CFP n. 11/2012. Brasília, DF:
Autor. Recuperado de https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2018/05/RESOLU%C3%87%C3%83O-N%C2%BA-11-DE-11-DE-MAIO-
DE-2018.pdf
• Conselho Federal de Psicologia [CFP]. (2020). Cartilha de boas práticas para a avaliação psicológica em contextos de pandemia.
Brasília, DF: Autor.. Recuperado de https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2021/02/Cartilha-Boas-Pra%CC%81ticas-na-
pandemia.pdf
• Dutra, J. S. (2009). Gestão de pessoas: modelo, processos, tendências e perspectivas (7a ed.). São Paulo, SP: Atlas.
• Montiel, J. M., Bartholomeu, D., Pessotto, F., Messias, J. C., Orsini, M. R. C. A., & Silva, M. C. R. (2020). Temas em educação
corporativa: implicações e atuações para as demandas contemporâneas (2a ed.). São Paulo, SP: Vetor.
• Pentes-Palácios, K., & Peixoto, A. L. (2015). Ferramentas de diagnóstico para organizações e trabalho: um trabalho a partir da
Psicologia. Porto Alegre, RS: Artmed.
• Robbins, S. P. (2005). Comportamento organizacional. São Paulo, SP: Pearson Prentice Hall.
• Rodrigues, R. I. M. (2014). E-recrutamento como opção estratégica: realidade ou quimera nas empresas da região Minho?
[Dissertação de mestrado]. Universidade do Minho, Braga, Portugal.
• Siqueira, M. M. M. (2008). Medidas do comportamento organizacional: ferramentas de diagnóstico e de gestão. Porto Alegre, RS:
Artmed.
• Siqueira, M. M. M. (2014). Novas medidas do comportamento organizacional: ferramentas de diagnóstico e de gestão. Porto Alegre,
RS: Artmed.
• Spector, P. E. (2005). Psicologia nas organizações. São Paulo, SP: Saraiva.
• Tolfo, S. R. (2020). Gestão de pessoas e saúde mental do trabalhador: fundamentos e intervenções com base na Psicologia. São Paulo,
SP: Vetor.
• Zanelli, J. C., Borges-Andrade, J. E., & Bastos, A. V. B. (2014). Psicologia, organizações e trabalho no Brasil (2a ed.). Porto Alegre, RS:
Artmed.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO ORGANIZACIONAL | PÁGINA 47 DE 47

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 MÓDULO XVI

AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA
NO CONTEXTO FORENSE
CONTEÚDO MINISTRADO POR SONIA LIANE R. ROVINSKI

Sônia Rovinski

Psicóloga e Mestre em Psicologia Social e da Personalidade pela Pontifícia Univer-

sidade Católica do Rio Grande do Sul. Doutora em Psicologia pela Universidade de
Santiago de Compostela/Espanha. Pós-doutorado em Avaliação Psicológica na
área forense (GEAPAP-UFRGS). Foi membro da Diretoria da Associação Brasileira de
Psicologia Jurídica (ABPJ). Psicóloga no Sistema penitenciário do Rio Grande do Sul
de 1982 a 1993 e Psicóloga Perita Judiciária no Tribunal de Justiça do Rio Grande
do Sul de 1993 a 2013. Atualmente atua como Assistente Técnica em processos da
área de Família e Criminal.

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Pontos que serão abordados na aula:
• Demandas e foco da avaliação psicológica
• Habilidades do psicólogo forense
• Características da avaliação forense
• Instrumentos de avaliação
• Elaboração do laudo psicológico
• Sugestões de leituras

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Prover informações à
tomada de decisão
Avaliação Psicológica é definida como um
processo estruturado de investigação de
fenômenos psicológicos, composto de
métodos, técnicas e instrumentos, com o
objetivo de prover informações à tomada
de decisão, no âmbito individual, grupal ou
institucional, com base em demandas,
condições e finalidades específicas.
Com base em demandas,
(Resolução n. 09/2018, art.1º, CFP)
condições e finalidades específicas

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO FORENSE | PÁGINA 1 DE 10

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Avaliação Psicológica no contexto forense:

Tem seu foco na questão legal

Desafios da demanda forense:

Este foco discute interações de natureza não
clínica, relacionadas à questão legal!

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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(Parcker & Grisso, 2011)

1. Capacidade de traduzir os pontos de interesse dos agentes jurídicos em

relação às teorias, construtos e comportamentos que podem ser
observados pelos psicólogos e que teriam relevância legal para a
questão jurídica em discussão.

2. Capacidade para traduzir dados psicológicos em evidências legais,

respeitando os limites legais e éticos.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO FORENSE | PÁGINA 2 DE 10

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EXEMPLO DE TRADUÇÃO DA DEMANDA LEGAL PARA CONSTRUTOS PSICOLÓGICOS

Demanda chega para o Quais construtos psicológicos podem ser

psicólogo tendo como base a identificados? Vínculo, percepção da criança
Lei n. 12.318/2010, alterada sobre a parentalidade dos genitores,
pela Lei n. 14.340/2022. fenômeno da alienação parental.

O que diz a lei quanto à AP?

Art. 2o Considera-se ato de alienação parental a interferência na formação
psicológica da criança ou do adolescente promovida ou induzida por um
dos genitores, ...para que repudie genitor ou que cause prejuízo ao
estabelecimento ou à manutenção de vínculos com este.
Parágrafo único. São formas exemplificativas de alienação parental, além
dos atos assim declarados pelo juiz ou constatados por perícia, praticados
diretamente ou com auxílio de terceiros:
I – realizar campanha de desqualificação da conduta do genitor no exercício
da paternidade ou maternidade;
II – dificultar o exercício da autoridade parental;
III – dificultar contato de criança ....
IV – dificultar o exercício do direito regulamentado de convivência familiar;
V – omitir deliberadamente a genitor informações pessoais relevantes sobre
a criança ....;
VI – apresentar falsa denúncia contra genitor, ....
VII – mudar o domicílio para local distante, ....

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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CONTEXTO DA AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA FORENSE

COERCITIVO
E
GRANDE REPERCUSSÃO NA VIDA DO AVALIADO

REPERCUSSÕES NA METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO

E NA ELABORAÇÃO DO LAUDO

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO FORENSE | PÁGINA 3 DE 10

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CONTEXTO DA AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA
COERCITIVO E DE GRANDE REPERCUSSÃO NA VIDA DO AVALIADO

1 Objetivo da avaliação

2 Relação com o avaliado

3 Metodologia da avaliação

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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CONTEXTO DA AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA

COERCITIVO E DE GRANDE REPERCUSSÃO NA VIDA DO AVALIADO

1 Objetivo da avaliação
- Aspectos clínicos (diagnóstico/tratamento) ficam em segundo plano em
relação a outros de relevância legal;
- Estados psicopatológicos somente serão de interesse se apresentarem
relevância legal ao caso.

- Ignorância ou irrelevância
- Intromissão na matéria legal
- Insuficiência ou incredibilidade das informações

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO FORENSE | PÁGINA 4 DE 10

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CONTEXTO DA AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA
COERCITIVO E DE GRANDE REPERCUSSÃO NA VIDA DO AVALIADO

2 Relação com o avaliado

Quem é o cliente do psicólogo:

Avaliado × Juiz

Resultado:
- Menor motivação para a avaliação
- Maior possibilidade de simulação
- Avaliador ocupa um lugar mais distante

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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CONTEXTO DA AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA

COERCITIVO E DE GRANDE REPERCUSSÃO NA VIDA DO AVALIADO

3 Metodologia da avaliação

FOCO na validade e na precisão da informação

MÚLTIPLAS FONTES DE INFORMAÇÃO

Testes psicológicos Informações de

Autoinforme
terceiros

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO FORENSE | PÁGINA 5 DE 10

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QUAIS INSTRUMENTOS
UTILIZAR???
Precisam atender a quatro requisitos:

1. Relevância mediante a questão legal

específica
2. Natureza hipotética dos resultados do
teste
3. Limitações na reconstrução de contextos
4. Considerações sobre a validade aparente

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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QUAIS INSTRUMENTOS
UTILIZAR??? Coleção EEVD – Escala de Exposição à Violência
Doméstica

INVENTÁRIOS
Coleção IFVD – Inventário de Frases no Diagnóstico de
Violência Doméstica Contra Criança e Adolescentes

Coleção IDADI – Inventário Dimensional de

Avalição do Desenvolvimento Infantil

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO FORENSE | PÁGINA 6 DE 10

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QUAIS INSTRUMENTOS
UTILIZAR???
PERSONALIDADE Coleção E-TRAP – Manual + Aplicação Informatizada
E-TRAP – Critério A + Critério B

Coleção Neo PI-R

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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QUAIS INSTRUMENTOS
UTILIZAR??? Coleção CAT-H – Teste de Apercepção Infantil – Figuras
Humanas

PROJETIVOS Coleção CAT-A – Teste de Apercepção Temática para

Crianças

Coleção HTP – Técnica Projetiva de Desenho

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO FORENSE | PÁGINA 7 DE 10

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QUAIS INSTRUMENTOS
UTILIZAR?
Coleção Palográfico – Teste de Personalidade
EXPRESSIVOS

Coleção PMK – Psicodiagnóstico Miocinético

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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CONTEXTO DA AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA

COERCITIVO E DE GRANDE REPERCUSSÃO NA VIDA DO AVALIADO

3 Metodologia da avaliação

Interpretação dos resultados

Devem ser discutidas todas as hipóteses possíveis.

Para poder confirmar uma hipótese, o psicólogo avaliador deve

antes descartar as hipóteses que se apresentam contrárias
àquela que afirma!

O psicólogo não pode trabalhar com pressupostos de verdade.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO FORENSE | PÁGINA 8 DE 10

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MUITO CUIDADO!! ELABORAÇÃO DO LAUDO

Incluir apenas informações pertinentes à

questão legal:
o psicólogo forense não pode informar mais
do que é necessário para responder à questão
legal que lhe é formulada,
mas também não pode informar menos que o
necessário, de modo a deixar suas conclusões
sem justificativas.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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É POSSÍVEL A AVALIAÇÃO
PSICOLÓGICA NO
CONTEXTO FORENSE?? Desde que se mantenham
os procedimentos éticos
e
nunca se ultrapassem os
limites da ciência na
apresentação dos
resultados!

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO FORENSE | PÁGINA 9 DE 10

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RECOMENDAÇÕES
Violência sexual contra crianças e adolescentes: testemunho e
DE LEITURA avaliação psicológica

Fundamentos da perícia psicológica forense

Psicologia jurídica: perspectivas teóricas e processos de

intervenção

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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RECOMENDAÇÕES
DE LEITURA
Duas cabeças, uma sentença

Produção de documentos em
psicologia

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO FORENSE | PÁGINA 10 DE 10

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 MÓDULO XVII

AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO

DE MANUSEIO E PORTE DE ARMA DE FOGO
CONTEÚDO MINISTRADO POR EDUARDO JASSON LOUREIRO MUNIZ MOITA

Eduardo Jasson Loureiro Muniz Moita

Psicólogo pela Faculdade Santo Agostinho de Teresina. Especialista em Saúde

Mental e em Psicologia do Trânsito. Mestre em Saúde Coletiva pela Universidade
de Fortaleza. Presidente do Conselho Regional de Psicologia do Estado do Piauí
(2014-2019). Conselheiro penitenciário do Estado do Piauí e Psicólogo credenciado
do Departamento de Policia Federal.

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HISTÓRICO
Decreto nº 24.602, de 6 de
julho de 1934 Decreto nº 55.649, de
Primeiro documento oficial brasileiro
28 de janeiro de 1965
a regulamentar a fabricação e a Fomentou a indústria
circulação de armas e munição armamentista brasileira

Decreto nº 1.246, de
11 de dezembro de
1936
Aprovava o regulamento para fiscalização,
comércio e transporte de armas, munições,
explosivos, produtos agressivos e matérias-
-primas correlatas Eduardo Moita
@eduardomoita

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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HISTÓRICO
Portaria Ministerial nº
1.261, de 11 de outubro de
1980 Lei nº 10.826, de 22 de
Deliberava que um cidadão dezembro de 2003
poderia adquirir até seis Instituiu o Estatuto do
armas de fogo Desarmamento

Lei nº 9.437, de
20 de fevereiro
de 1997
Criação do
Sistema
Nacional de Eduardo Moita
Armas (SINARM) @eduardomoita

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO DE MANUSEIO E PORTE DE ARMA DE FOGO | PÁGINA 1 DE 35

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HISTÓRICO

Decreto nº 5.123, de 1 de
julho de 2004
Regulamenta o Estatuto do
Desarmamento

Decretos nº 9.785/2019, 9.844/2019, e

9.847/2019
Tentativa de afrouxar as regras para a
população brasileira e ampliar seu acesso ao
porte de arma de fogo
Eduardo Moita
@eduardomoita

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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DADOS

▪ Segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP, 2020), em 2019

havia 1.056.670 registros de posse de arma ativos no Brasil, com um forte
aumento de 65,6% de registros entre 2017 e 2019.

▪ O FBSP apresenta, ainda, alguns números preocupantes: das armas

registradas, 6.740 foram extraviadas, perdidas, roubadas ou furtadas, e
havia 58.812 posses ou portes ilegais no país

Eduardo Moita
@eduardomoita

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO DE MANUSEIO E PORTE DE ARMA DE FOGO | PÁGINA 2 DE 35

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DADOS

▪ Na contramão das pesquisas e evidências científicas que sugerem o

controle responsável das armas, desde 2019 tem havido mudanças na
legislação brasileira, trazendo flexibilizações no acesso da população às
armas de fogo.

▪ Entre janeiro de 2019 e julho de 2020 foram editados, segundo o Atlas de

violência (IPEA, 2020), 11 decretos, 1 lei e 15 portarias do exército que
incentivam a disseminação das armas de fogo.
Eduardo Moita
@eduardomoita

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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RELEVÂNCIA

▪ A Avaliação Psicológica para manuseio de arma de fogo tem como objetivo

subsidiar decisões acerca de características psicológicas do indivíduo, em
comparação a um perfil estabelecido.

▪ Como critério exigido para obter o direito ao manuseio de arma de fogo no

Brasil, a avaliação psicológica é um fator primordial para evitar que pessoas que
não reúnem as características psíquicas e cognitivas tenham acesso à arma de
fogo, um instrumento que pode ser tão letal à vida humana. Isso reúne a
necessidade de adequados investimentos técnicos na área.

(CFP, 2022) Eduardo Moita

@eduardomoita

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO DE MANUSEIO E PORTE DE ARMA DE FOGO | PÁGINA 3 DE 35

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© 2022 – Vetor Editora Psico-Pedagógica Ltda. – São Paulo. É proibida a reprodução total ou parcial desta publicação, bem como reedição, por qualquer meio existente e para qualquer finalidade, sem autorização por escrito dos editores.

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DOCUMENTOS NORTEADORES

Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003

• Dispõe sobre registro, posse e comercialização de armas de fogo e munição, sobre o

Sistema Nacional de Armas (SINARM), define crimes e dá outras providências.

Instrução Normativa nº 78, de 10 de fevereiro de 2014

• Estabelece procedimentos para credenciamento, fiscalização da aplicação e correção

dos exames psicológicos realizados por psicólogos credenciados, responsáveis pela
expedição do laudo que ateste a aptidão psicológica para o manuseio de arma de fogo
e para exercer a profissão de vigilante.
Eduardo Moita
@eduardomoita

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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DOCUMENTOS NORTEADORES

Lei nº 5.766, de 20 de dezembro de 1971

• Cria o Conselho Federal e os Conselhos Regionais de Psicologia e dá outras

providências.

Resolução CFP nº 01, de 21 de janeiro de 2022

• Regulamenta a Avaliação Psicológica para concessão de registro e porte de arma de

fogo e revoga a Resolução CFP nº 18, de 09 de dezembro de 2008, a Resolução CFP nº
02, de 30 de março de 2009, e a Resolução CFP nº 10, de 21 de outubro de 2009.

Eduardo Moita
@eduardomoita

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO DE MANUSEIO E PORTE DE ARMA DE FOGO | PÁGINA 4 DE 35

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DOCUMENTOS NORTEADORES

Resolução CFP nº 09, de 25 de abril de 2018

• Estabelece diretrizes para a realização de Avaliação Psicológica no exercício
profissional da psicóloga e do psicólogo, regulamenta o Sistema de Avaliação de Testes
Psicológicos (SATEPSI) e revoga as Resoluções nº 02/2003, nº 06/2004 e nº 05/2012 e
as Notas Técnicas nº 01/2017 e 02/2017.

Resolução CFP nº 06, de 29 de março de 2019

• Institui regras para a elaboração de documentos escritos produzidos pela(o)
psicóloga(o) no exercício profissional e revoga a Resolução CFP nº 15/1996, a
Resolução CFP nº 07/2003 e a Resolução CFP nº 04/2019.
Eduardo Moita
@eduardomoita

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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DOCUMENTOS NORTEADORES

Resolução CFP nº 10, de 21 de julho de 2005

• Aprova o Código de Ética Profissional do Psicólogo.

A depender do contexto de avaliação, estão incluídas

normativas internas de instituições não contempladas na
Instrução Normativa nº 78/2014, em vigência, da Polícia
Federal.

Eduardo Moita
@eduardomoita

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO DE MANUSEIO E PORTE DE ARMA DE FOGO | PÁGINA 5 DE 35

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Instrução Normativa
Nº 78, de 10 de fevereiro de 2014

Eduardo Moita
@eduardomoita

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Instrução Normativa
Nº 78, de 10 de fevereiro de 2014
DA APTIDÃO PSICOLÓGICA

▪ Art. 2º A aptidão psicológica para o manuseio

de arma de fogo, de que trata o artigo 4º,
inciso III, da Lei nº 10.826/2003 e os artigos 12,
inciso VII, 36, 37 e 43, todos do Decreto nº
5.123/2004, deverá ser atestada em laudo
psicológico conclusivo, conforme modelo do
Anexo II, emitido por psicólogo da Polícia
Federal ou por esta credenciado.
Eduardo Moita
@eduardomoita

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO DE MANUSEIO E PORTE DE ARMA DE FOGO | PÁGINA 6 DE 35

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Instrução Normativa
Nº 78, de 10 de fevereiro de 2014
RENOVAÇÃO DE
TRANSFERÊNCIA
REGISTRO

PORTE DE ARMA
REGISTRO
DE FOGO

A COMPROVAÇÃO
DA APTIDÃO CREDENCIAMENTO DE
ARMEIROS E
AQUISIÇÃO PSICOLÓGICA SERÁ
INSTRUTORES DE
EXIGIDA NOS ARMAMENTO E TIRO
PROCEDIMENTOS
Eduardo Moita
@eduardomoita

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Instrução Normativa
Nº 78, de 10 de fevereiro de 2014
▪ § 2º A avaliação para a aptidão psicológica deverá ter sido realizada em
período não superior a 01 (um) ano do respectivo requerimento.

▪ § 3º O laudo de que trata o caput deverá considerar o interessado como

APTO ou INAPTO para o manuseio de arma de fogo, sem mencionar os
nomes dos instrumentos psicológicos utilizados e as características de
personalidade aferidas.
Eduardo Moita
@eduardomoita

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO DE MANUSEIO E PORTE DE ARMA DE FOGO | PÁGINA 7 DE 35

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Instrução Normativa
Nº 78, de 10 de fevereiro de 2014
▪ § 4º Quando o interessado for considerado INAPTO, o psicólogo
credenciado deverá remeter cópia do laudo psicológico em envelope
lacrado para a unidade da Polícia Federal com atribuição na circunscrição.

▪ § 5º Em caso de inaptidão psicológica, o interessado poderá ser

submetido a novo teste em período não inferior a 30 (trinta) dias.

Eduardo Moita
@eduardomoita

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Instrução Normativa
Nº 78, de 10 de fevereiro de 2014
▪ Art. 3º Para o exercício da profissão de vigilante, o interessado deverá ser
considerado APTO em exame de aptidão psicológica aplicado por
psicólogo credenciado pela Polícia Federal.

▪ Art. 4º Os psicólogos observarão as características de personalidade

definidas para o usuário de arma de fogo e para o vigilante, conforme os
Anexos V e VI.
Eduardo Moita
@eduardomoita

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO DE MANUSEIO E PORTE DE ARMA DE FOGO | PÁGINA 8 DE 35

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Instrução Normativa
Nº 78, de 10 de fevereiro de 2014
Atenção
INDICADORES PSICOLÓGICOS DO necessária
Concentrada e difusa
PORTADOR DE ARMA DE FOGO

Memória
necessária
Auditiva e visual
ANEXO V

Indicadores Adaptação, autocrítica, autoestima, autoimagem, controle,

psicológicos decisão, empatia, equilíbrio, estabilidade, flexibilidade,
necessários maturidade, prudência, segurança e senso crítico

Conflito, depressão, dissimulação, distúrbio, exibicionismo, explosividade,

Indicadores frustração, hostilidade, imaturidade, imprevisibilidade, indecisão,
psicológicos influenciabilidade, insegurança, instabilidade, irritabilidade, negativismo,
restritivos obsessividade, oposição, perturbação, pessimismo, transtorno e
vulnerabilidade.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Instrução Normativa
Nº 78, de 10 de fevereiro de 2014
Atenção
PARA O DESEMPENHO DA FUNÇÃO

necessária
Difusa e concentrada
INDICADORES PSICOLÓGICOS

Memória
Visual e auditiva
ANEXO VI

necessária
VIGILANTE

Adaptação, atenção, autocontrole, afetividade, autocrítica, concentração,

Indicadores controle emocional, decisão, empatia, energia, equilíbrio, estabilidade,
psicológicos flexibilidade, maturidade, memória, meticulosidade, percepção,
necessários prudência, relacionamento interpessoal, resistência à frustração,
segurança, senso crítico, sociabilidade

Reações relacionadas aos transtornos: mentais causados por uma

Indicadores
condição médica geral; relacionados a substâncias; somatoformes;
psicológicos
factícios; dissociativos; do humor; de ansiedade; da personalidade;
restritivos
preconceito, fanatismo

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO DE MANUSEIO E PORTE DE ARMA DE FOGO | PÁGINA 9 DE 35

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Instrução Normativa
Nº 78, de 10 de fevereiro de 2014

▪ Art. 5º A bateria de 01 teste projetivo;

instrumentos de avaliação
psicológica utilizados na 01 teste expressivo;
aferição das características
de personalidade e 01 teste de memória;
habilidades específicas dos
usuários de arma de fogo e 01 teste de atenção difusa e concentrada;
dos vigilantes deverá contar
com, no mínimo: 01 entrevista semiestruturada.

Eduardo Moita
@eduardomoita

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Instrução Normativa
Nº 78, de 10 de fevereiro de 2014
▪ § 1º Os testes psicológicos utilizados devem ser reconhecidos pelo Conselho
Federal de Psicologia, sendo sua comercialização e uso restritos a psicólogos
inscritos no Conselho Regional de Psicologia, conforme art. 18 da Resolução
CFP nº 002/2003.

▪ § 2º Os instrumentos de avaliação psicológica deverão ser aplicados e

corrigidos de acordo com as normas técnicas previstas nos respectivos
manuais.
Eduardo Moita
@eduardomoita

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO DE MANUSEIO E PORTE DE ARMA DE FOGO | PÁGINA 10 DE 35

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Instrução Normativa
Nº 78, de 10 de fevereiro de 2014
▪ § 3º Os instrumentos de avaliação psicológica poderão ser aplicados de forma
individual ou coletiva, podendo cada psicólogo aplicar, no máximo, 10 (dez) testes
individuais por dia e atender, no máximo, 2 (dois) turnos de 15 (quinze) pessoas por
dia.
▪ § 4º A entrevista semiestruturada não será aplicada aos integrantes das instituições
referidas no artigo 36 do Decreto 5.123/2004.
– os integrantes das guardas municipais das capitais dos Estados e dos Municípios com mais de 500.000 (quinhentos mil)
habitantes, nas condições estabelecidas no regulamento desta Lei;
– os integrantes das guardas municipais dos Municípios com mais de 50.000 (cinquenta mil) e menos de 500.000 (quinhentos
mil) habitantes, quando em serviço;
– os agentes operacionais da Agência Brasileira de Inteligência e os agentes do Departamento de Segurança do Gabinete de
Segurança Institucional da Presidência da República;
– os integrantes dos órgãos policiais;
– os integrantes do quadro efetivo dos agentes e guardas prisionais, os integrantes das escoltas de presos e as guardas
portuárias;
– os integrantes das Carreiras de Auditoria da Receita Federal do Brasil e de Auditoria-Fiscal do Trabalho, cargos de Auditor-
Eduardo Moita
Fiscal e Analista Tributário. @eduardomoita

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Instrução Normativa
Nº 78, de 10 de fevereiro de 2014
▪ Art. 6º Para realização do exame de aptidão, o psicológico credenciado não
poderá cobrar valor que exceda o valor médio dos honorários profissionais
cobrados para realização de avaliação psicológica para o manuseio de arma de
fogo constante da tabela do Conselho Federal de Psicologia, conforme § 1º do
art. 11-A da Lei nº 10.826/2003

Eduardo Moita
@eduardomoita

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO DE MANUSEIO E PORTE DE ARMA DE FOGO | PÁGINA 11 DE 35

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Instrução Normativa
Nº 78, de 10 de fevereiro de 2014

DO LOCAL DE REALIZAÇÃO DO EXAME

▪ Art. 7º O ambiente para a aplicação dos testes de aptidão psicológica

atenderá aos normativos em vigor do Conselho Federal de Psicologia, e
deverá possuir, no mínimo, sala de espera, sala de aplicação de testes e
banheiro.

Eduardo Moita
@eduardomoita

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Instrução Normativa
Nº 78, de 10 de fevereiro de 2014
ambiente iluminado, por luz natural ou artificial, preferencialmente
sem incidência de sombras e/ou ofuscação;
▪ § 1º A sala de aplicação de
testes deverá possuir as ambiente com sistema de ventilação natural ou artificial;
seguintes condições, as
quais são fundamentais temperatura confortável em relação ao clima local;
para minimizar ou evitar
interferência no ambiente higienizado em conformidade com as orientações do
órgão de vigilância sanitária local; e
desempenho do candidato:
salas de teste com baixo nível de ruídos, para evitar interferência ou
interrupção na execução das tarefas dos candidatos.

Eduardo Moita
@eduardomoita

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Instrução Normativa
Nº 78, de 10 de fevereiro de 2014
▪ § 2º Para cada interessado, o mobiliário da sala de testes deve ser composto
por uma mesa com no mínimo 2500 cm² (dois mil e quinhentos centímetros
quadrados), feita de material liso, e uma cadeira com encosto, que não seja
acoplada à mesa.

▪ § 3º O ambiente físico de uma sala de testes deve ter, no mínimo, 4 m² (quatro

metros quadrados), se o atendimento for individual, e 2 m² (dois metros
quadrados) por candidato, se o atendimento for coletivo.
Eduardo Moita
@eduardomoita

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Instrução Normativa
Nº 78, de 10 de fevereiro de 2014
▪ Art. 8º Os psicólogos credenciados somente poderão realizar testes de
aptidão psicológica para os fins previstos nesta Instrução Normativa em
locais previamente autorizados pela Polícia Federal.

LOCAL DE
FUNCIONAMENTO
APLICAÇÃO DOS VISTORIA
AUTORIZADO
TESTES

§ 2º Excepcionalmente, caso haja a necessidade de realizar atendimento em local

diverso do indicado por ocasião do credenciamento, o psicólogo solicitará
autorização específica à DELEAQ, devendo o requerimento ser instruído com
Eduardo Moita
fotos do ambiente e do mobiliário. @eduardomoita

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO DE MANUSEIO E PORTE DE ARMA DE FOGO | PÁGINA 13 DE 35

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Instrução Normativa
Nº 78, de 10 de fevereiro de 2014
DO CREDENCIAMENTO DO PSICÓLOGO

▪ Art. 9º O interessado em exercer a atividade de psicólogo, para os fins

previstos nesta Instrução Normativa, deverá solicitar o seu
credenciamento em uma unidade da Polícia Federal, mediante
preenchimento de formulário próprio – Anexo I e apresentação dos
seguintes documentos e requisitos:

Eduardo Moita
@eduardomoita

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Instrução Normativa
Nº 78, de 10 de fevereiro de 2014
Original e cópia, ou cópia autenticada de documento de
Foto 3×4 recente;
identidade e do CPF;

Comprovante de inscrição ativa e regular no Conselho Documentos que comprovem que dispõe de ambiente e
Regional de Psicologia e certidão negativa de infrações éticas mobiliário adequado para a aplicação dos testes (planta
do respectivo conselho; baixa ou croquis e fotografias);

Original e cópia, ou cópia autenticada dos documentos que

autorizam o funcionamento do local onde serão aplicados os Comprovante de que possui pelo menos dois anos de efetivo
testes (alvará de localização e funcionamento e alvará da exercício na profissão de psicólogo;
vigilância sanitária);

Comprovação de idoneidade, com a apresentação das certidões

Certificado que ateste sua aptidão para a aplicação dos negativas de antecedentes criminais fornecidas pela justiça
instrumentos psicológicos previstos nos incisos I e II do art. federal, estadual, militar e eleitoral e de não estar respondendo
5º desta IN; e a inquérito policial ou a processo criminal, que poderão ser
fornecidas por meios eletrônicos.

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Instrução Normativa
Nº 78, de 10 de fevereiro de 2014
▪ Parágrafo único. Para fins de aferição da idoneidade, não constituem
obstáculo ao credenciamento o indiciamento em inquérito ou a
instauração de processo criminal por crimes culposos; a condenação
criminal, quando obtida a reabilitação criminal fixada em sentença; a
condenação criminal, quando decorrido período de tempo superior a
cinco anos contados da data de cumprimento ou extinção da pena; e
a instauração de termo circunstanciado, a ocorrência de transação
penal ou suspensão condicional do processo.
Eduardo Moita
@eduardomoita

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Instrução Normativa
Nº 78, de 10 de fevereiro de 2014

▪ Art. 10. O credenciamento como psicólogo é pessoal e intransferível, e

terá validade de 04 (quatro) anos, podendo ser renovado por igual
período, sucessivamente, preenchidos os requisitos do art. 9º desta IN.

Eduardo Moita
@eduardomoita

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Instrução Normativa
Nº 78, de 10 de fevereiro de 2014
DO DESCREDENCIAMENTO DO PSICÓLOGO
▪ Art. 11. O psicólogo poderá ser descredenciado nas seguintes hipóteses:
Por solicitação própria e escrita à Polícia Federal, a qualquer tempo, com antecedência mínima de 30 (trinta) dias;

Atuação em local não autorizado pela Polícia Federal;

Redução dos testes não prevista pelos manuais;

Utilização de cópias reprográficas de testes psicológicos ou originais com baixa qualidade de impressão e instruções diferentes das
estabelecidas na respectiva normatização;
Utilização de testes psicológicos não homologados pelo Conselho Federal de Psicologia;

Infringência das normas previstas no Código de Ética Profissional do Psicólogo;

Aplicação das avaliações psicológicas em desacordo com o previsto nos respectivos manuais;
Utilização do emblema da Polícia Federal em documentos, anúncios, placas ou quaisquer outros meios de divulgação, sem a
autorização do diretor-geral da Polícia Federal, nos termos do Decreto nº 98.380/1989;
Prática de infração vedada, prevista nesta IN; e

Ausência de idoneidade, por estar respondendo a inquérito policial ou a processo criminal.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Instrução Normativa
Nº 78, de 10 de fevereiro de 2014
▪ § 1º Com exceção do inciso I, o descredenciamento se dará por meio de
procedimento administrativo no qual será assegurado o contraditório e a
ampla defesa, nos termos da Lei nº 9.784/1999.

▪ § 2º O procedimento de descredenciamento de psicólogo poderá ser

iniciado de ofício, no caso em que a autoridade policial responsável pelo
serviço de armas tomar ciência de infração às disposições desta IN.

Eduardo Moita
@eduardomoita

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO DE MANUSEIO E PORTE DE ARMA DE FOGO | PÁGINA 16 DE 35

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Instrução Normativa
Nº 78, de 10 de fevereiro de 2014
▪ § 3º O psicólogo credenciado poderá ter seu credenciamento suspenso
durante a instrução do processo a que se refere o § 1º deste artigo.

▪ § 4º O psicólogo descredenciado poderá requerer novo credenciamento,

atendidos os requisitos e procedimentos constantes desta IN, decorrido o
prazo mínimo de 01 (um) ano do descredenciamento.

Eduardo Moita
@eduardomoita

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Instrução Normativa
Nº 78, de 10 de fevereiro de 2014

▪ Art. 12. O psicólogo deverá manter arquivo ou banco de dados em seu

local de trabalho, no qual conste lista com os nomes dos interessados
submetidos à avaliação psicológica, os instrumentos psicológicos
utilizados e laudos emitidos, pelo período mínimo exigido pelo Conselho
Federal de Psicologia.

Eduardo Moita
@eduardomoita

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO DE MANUSEIO E PORTE DE ARMA DE FOGO | PÁGINA 17 DE 35

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Instrução Normativa
Nº 78, de 10 de fevereiro de 2014

DA FISCALIZAÇÃO

▪ Art. 19. A fiscalização da aplicação e correção, bem como do local de

realização dos exames de aptidão psicológica, poderá ser feita em caráter
extraordinário, sem aviso prévio, pela Polícia Federal.

Eduardo Moita
@eduardomoita

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Instrução Normativa
Nº 78, de 10 de fevereiro de 2014
▪ § 2º A fiscalização quanto a eventuais impropriedades relativas à aplicação e
correção dos exames de aptidão psicológica será realizada por servidor da
Polícia Federal, acompanhado de psicólogo da Polícia Federal ou de outro
órgão público.

▪ § 4º Os usuários dos serviços dos psicólogos credenciados podem denunciar à

Polícia Federal qualquer irregularidade verificada na prestação dos serviços
de exame de aptidão psicológica.
Eduardo Moita
@eduardomoita

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO DE MANUSEIO E PORTE DE ARMA DE FOGO | PÁGINA 18 DE 35

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▪ A elaboração da Resolução CFP nº 01/2022 visou atender à demanda da
Proposta nº 213 – Avaliação Psicológica para manuseio de arma de fogo do X
Congresso Nacional de Psicologia e atualização técnico-científica da área:
a. compromisso do Sistema Conselhos com a garantia de direitos humanos, posicionando-se contrário a
qualquer lei ou normativa que facilite o acesso indiscriminado ao manuseio de arma de fogo;

b. construção de normativas sobre o exercício profissional na avaliação psicológica para manuseio de

arma de fogo;

c. fomento à orientação e fiscalização nesta área;

d. necessidade de qualificação, atualização e aprimoramento do processo avaliativo para manuseio de

arma de fogo, de acordo com os avanços científicos da área.
Eduardo Moita
@eduardomoita

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Resolução CFP
Nº 01, de 21 de janeiro de 2022
Regulamenta a Avaliação Psicológica para concessão de registro e porte de arma de fogo e revoga a
Resolução CFP nº 18, de 09 de dezembro de 2008, a Resolução CFP nº 02, de 30 de março de 2009 e a
Resolução CFP nº 10, de 21 de outubro de 2009.
▪ Art. 2º A psicóloga e o psicólogo devem fundamentar a avaliação psicológica
para registro e porte de arma de fogo nos seguintes dispositivos:
I – princípios éticos da Resolução II – determinações técnicas de
III – elaboração de documentos
CFP nº 10, de 21 de julho de 2005, avaliação psicológica, conforme
nos termos da Resolução CFP
Código de Ética Profissional do Resolução CFP nº 09, de 25 de
nº 06, de 29 de março de 2019;
Psicólogo - CEPP; abril de 2018;

IV – guarda de documentos nos termos da

V – respeito à dignidade e direitos da pessoa
Resolução CFP nº 06, de 29 de março de 2019,
humana, conforme Constituição Federal e
observados os prazos de arquivamento dos
Declaração Universal dos Direitos Humanos,
instrumentos de avaliação estabelecidos por
de 10 de dezembro de 1948.
normas específicas;
Eduardo Moita
@eduardomoita

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO DE MANUSEIO E PORTE DE ARMA DE FOGO | PÁGINA 19 DE 35

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Resolução CFP
Nº 01, de 21 de janeiro de 2022
DOS REQUISITOS
▪ Art. 3º A psicóloga e o psicólogo que fizerem avaliação psicológica para
registro e porte de arma de fogo devem:
Ter inscrição ativa no Conselho Regional de Psicologia;

Estar adimplente em relação às anuidades dos exercícios anteriores, conforme consta no art. 89 da
Resolução CFP nº 03, de 12 de fevereiro 2007;

Não estar em cumprimento de pena de suspensão, cassação, nem inadimplente com pena de multa que
resulta de processo ético, conforme estabelecem os incisos II, IV e V do art. 27 da Lei nº 5.766, de 1971;

Credenciar-se à Polícia Federal ou outros órgãos competentes para este credenciamento, conforme a Lei
nº 10.826, 22 de dezembro de 2003;

Conhecer e cumprir as regras legais e normativas expedidas pelos órgãos competentes referentes ao
registro e porte de arma de fogo.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Resolução CFP
Nº 01, de 21 de janeiro de 2022
DAS CARACTERÍSTICAS PSICOLÓGICAS AVALIADAS
▪ Art. 4º A psicóloga e o psicólogo devem avaliar as seguintes características
psicológicas do interessado ao registro e porte de arma de fogo:
• a) processos atencionais adequados;
I – Aspectos • b) nível intelectual, em que se indiquem candidatos com habilidades que não estejam
cognitivos: na zona limítrofe ou inferior nesse funcionamento;
• c) controle inibitório e planejamento (funções executivas).

• a) agressividade adequada, que não pode estar exacerbada ou muito diminuída;

II – Traços de • b) ansiedade adequada, que não pode estar exacerbada ou muito diminuída;
personalidade: • c) indicador de quaisquer transtornos que impliquem prejuízos de autocontrole.

III – Juízo crítico e • a) respostas a situações hipotéticas que abordem ações, reações e decisões adequadas às
situações-problema apresentadas que envolvam o uso de arma de fogo.
comportamento:

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Resolução CFP
Nº 01, de 21 de janeiro de 2022
DOS PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA

▪ Art. 5º A psicóloga e o psicólogo devem adotar os seguintes procedimentos em

avaliação psicológica para registro e porte de arma de fogo:

I – escolher local adequado para essa finalidade, que preserve a intimidade e o

conforto adequado do interessado, em observância às regras legais e normativas
expedidas pelos órgãos competentes;

II – assegurar a qualidade técnica da avaliação psicológica com o uso de fontes

fundamentais de informação, sobretudo da entrevista psicológica e o uso de testes
psicológicos, conforme o caso;

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Resolução CFP
Nº 01, de 21 de janeiro de 2022
▪ III – usar fontes complementares de informação se for necessário
subsidiar o laudo psicológico ou outros documentos psicológicos;

▪ IV – avaliar os aspectos cognitivos em observância às regras legais e

normativas expedidas pelos órgãos competentes;

▪ V – avaliar os traços de personalidade por meios de três tipos diferentes

de instrumentos:
a) projetivos;
b) expressivos;
c) psicométricos.
Eduardo Moita
@eduardomoita

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO DE MANUSEIO E PORTE DE ARMA DE FOGO | PÁGINA 21 DE 35

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Resolução CFP
Nº 01, de 21 de janeiro de 2022
▪ VI – realizar entrevista psicológica estruturada ou semiestruturada
relacionada às características psicológicas e traços de personalidade, em
especial para avaliação do juízo crítico e comportamento; a depender do
contexto, pode-se recorrer a procedimentos e recursos auxiliares (fontes
complementares de informação), conforme Resolução CFP nº 09, de 2018.

▪ VII – cumprir com o rigor técnico na utilização de instrumentos de medidas

psicológicas para fins de avaliação e com as normas técnicas dispostas nos
respectivos manuais no processo de aplicação e avaliação dos resultados,
utilizando aqueles com parecer favorável no Sistema de Avaliação de Testes
Psicológicos (Satepsi) para uso, conforme regulamentação do CFP;
Eduardo Moita
@eduardomoita

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Resolução CFP
Nº 01, de 21 de janeiro de 2022
▪ VIII – entregar ao interessado ou solicitante os documentos psicológicos
resultantes, conforme art. 16 da Resolução CFP nº 06, de 2019;

▪ IX – realizar a entrevista devolutiva ao candidato e dar os respectivos

encaminhamentos, quando o caso requerer, conforme art. 18 da Resolução
CFP nº 06, de 2019.

▪ Parágrafo único. A psicóloga e o psicólogo têm responsabilidade técnica de

decidir sobre métodos, técnicas e instrumentos psicológicos a serem usados
em Avaliação Psicológica para registro e porte de arma de fogo, desde que
aprovados pelo CFP.
Eduardo Moita
@eduardomoita

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO DE MANUSEIO E PORTE DE ARMA DE FOGO | PÁGINA 22 DE 35

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Resolução CFP
Nº 01, de 21 de janeiro de 2022
DOS IMPEDIMENTOS
▪ Art. 6º São impedidos de procederem à Avaliação Psicológica para Registro e
Porte de Arma de Fogo a psicóloga e o psicólogo que:
I – tenham interesse direto ou indireto na II – sejam cônjuges, companheiros ou
aprovação ou reprovação do interessado ou parentes e afins até o terceiro grau do
solicitante; interessado ou solicitante;

IV – tenham vínculo com Centro de Formação de

III – estejam litigando judicial ou Vigilantes, Empresas de Segurança Privada, Escolas de
administrativamente com o interessado ou Formação, Clubes de tiro ou com outras prestações de
solicitante; serviços com o candidato, observando os preceitos do
Código de Ética Profissional.
Parágrafo único. É dever da psicóloga e do psicólogo declararem-se impedidos de realizar a Avaliação Psicológica
para Registro e Porte de Arma de Fogo quando houver convergência com qualquer disposição deste artigo.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Resolução CFP
Nº 01, de 21 de janeiro de 2022
DA VALIDADE DO CONTEÚDO DO DOCUMENTO PSICOLÓGICO

▪ Art. 7º A validade do conteúdo do documento psicológico que resulta da

avaliação psicológica deverá observar os prazos estabelecidos por normas
específicas, desde que não ultrapasse o prazo máximo de 2 anos, a
contar da data de emissão do documento psicológico, conforme
Resolução CFP nº 06, de 2019.
Eduardo Moita
@eduardomoita

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO DE MANUSEIO E PORTE DE ARMA DE FOGO | PÁGINA 23 DE 35

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MATERIAIS E PUBLICAÇÕES
(CFP, 2022b)

Orientações sobre o exercício profissional,

conforme Resolução CFP nº 01/2022 e Instrução
Normativa nº 78/ 2014, em vigência, da Polícia
Federal.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Para que se tenha uma melhor atuação e maior respaldo técnico e ético, é
necessário desenvolver estudos na área que investiguem a validade e a
fidedignidade dos instrumentos utilizados e possibilitem a elaboração de um
perfil do candidato ou, ainda, um protocolo de padronização que possa dar
maior segurança ao profissional que atua na área a responsabilidade e a
repercussão social dessa atuação.

Eduardo Moita
@eduardomoita

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO DE MANUSEIO E PORTE DE ARMA DE FOGO | PÁGINA 24 DE 35

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TESTES

▪ Testes psicológicos são ferramentas. Qualquer ferramenta pode ter um

bom ou um mau uso, depende de quem e como a utilizam.

▪ O desenvolvimento da testagem vem acompanhado de expectativas

irrealistas (de que os testes psicológicos explicam tudo) e de uso
inadequado (ética, desconhecimento).

Eduardo Moita
@eduardomoita

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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TESTES
O uso de testes psicológicos para tomada de decisão precisa ser
problematizado:

▪ Qual a finalidade do uso de determinado teste?

▪ Que informações o teste psicológico pode fornecer sobre a(s) pessoa(s) que
se submete(m) a ele?

▪ Como os resultados serão avaliados e de que maneira serão integrados à

rede de informações e instrumentos que conduz à mudança terapêutica?

▪ Como e quando a devolutiva será feita? Eduardo Moita

@eduardomoita

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO DE MANUSEIO E PORTE DE ARMA DE FOGO | PÁGINA 25 DE 35

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TESTES

▪ Lembre-se de que em todos estes contextos o uso de testes psicológicos deve

sempre ser associado a outros instrumentos, como a entrevista.

▪ Os testes são importantes, mas não são imprescindíveis, tampouco dão conta
de explicar todo o funcionamento humano.

▪ Os testes são ferramentas que amparam e ampliam a avaliação psicológica.

Eduardo Moita
@eduardomoita

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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CONSTRUTOS AVALIADOS
ATENÇÃO CONCENTRADA
Os principais tipos de teste atenção concentrada disponíveis no mercado são:
– Teste atenção concentrada – AC
– Teste atenção concentrada – AC-15
– Teste atenção concentrada – TACOM-A e TACOM-B (BFM-1)
– Teste atenção concentrada – TACOM-C e TACOM-D (BFM-4)
– Teste atenção concentrada – TECON-1 e TECON-2 (BGFM-2)
– Teste de atenção concentrada – TEACO-FF
– Teste atenção concentrada – AC (BPA)
– Teste atenção concentrada – AC-1, AC-2 ou AC-3 (CTA)
Todos os tipos de teste atenção concentrada citados foram aprovados pelo
Conselho Federal de Psicologia.
Eduardo Moita
@eduardomoita

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO DE MANUSEIO E PORTE DE ARMA DE FOGO | PÁGINA 26 DE 35

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CONSTRUTOS AVALIADOS
ATENÇÃO DIFUSA
Os principais tipos de teste de atenção difusa disponíveis no mercado são:

– TADIM (Teste de atenção difusa para motorista)

– TADIM 2 (Teste de atenção difusa para motorista Forma 2)
– TEDIF 1 (Teste de atenção difusa – Forma 1)
– TEDIF 2 (Teste de atenção difusa complexa – Forma 2)
– TEDIF 3 (Teste de atenção difusa complexa – Forma 3)

Todos os tipos de teste de atenção difusa citados foram aprovados pelo

Conselho Federal de Psicologia.

Eduardo Moita
@eduardomoita

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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MATERIAIS VETOR – ATENÇÃO

Eduardo Moita
@eduardomoita

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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO DE MANUSEIO E PORTE DE ARMA DE FOGO | PÁGINA 27 DE 35

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MATERIAIS VETOR - ATENÇÃO

Eduardo Moita
@eduardomoita

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MATERIAIS VETOR – ATENÇÃO

Eduardo Moita
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO DE MANUSEIO E PORTE DE ARMA DE FOGO | PÁGINA 28 DE 35

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Eduardo Moita
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CONSTRUTOS AVALIADOS
MEMÓRIA
Os principais tipos de teste de memória disponíveis no mercado são:

– Teste de memória – BFM-2

– Teste de memória – BGFM-4
– Teste de memória – TEPIC-M-2
– Teste de memória – TEM-R-2

Todos os tipos de teste de memória citados foram aprovados pelo Conselho

Federal de Psicologia.

Eduardo Moita
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ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO DE MANUSEIO E PORTE DE ARMA DE FOGO | PÁGINA 29 DE 35

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MATERIAIS VETOR – MEMÓRIA

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CONSTRUTOS AVALIADOS
EXPRESSIVOS
Os principais tipos de teste de personalidade disponíveis no mercado são:

– Teste PMK
– Teste Palográfico

Todos os tipos de teste de personalidade citados foram aprovados pelo

Conselho Federal de Psicologia.

Eduardo Moita
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ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO DE MANUSEIO E PORTE DE ARMA DE FOGO | PÁGINA 30 DE 35

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MATERIAIS VETOR

Eduardo Moita
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MATERIAIS VETOR

Eduardo Moita
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ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO DE MANUSEIO E PORTE DE ARMA DE FOGO | PÁGINA 31 DE 35

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© 2022 – Vetor Editora Psico-Pedagógica Ltda. – São Paulo. É proibida a reprodução total ou parcial desta publicação, bem como reedição, por qualquer meio existente e para qualquer finalidade, sem autorização por escrito dos editores.

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CONSTRUTOS AVALIADOS
PROJETIVOS
Os principais tipos de teste projetivos disponíveis no mercado são:

– Rorschach – Sistema de Avaliação por Performance (R-PAS)

– Z-Teste Coletivo e Individual Técnica de Zulliger
– TAT – Teste de Apercepção Temática
– As Pirâmides Coloridas de Pfister

Todos os tipos de teste projetivos citados foram aprovados pelo Conselho

Federal de Psicologia.

Eduardo Moita
@eduardomoita

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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CONSTRUTOS AVALIADOS
PROJETIVOS
“Essas técnicas implicam em uma solicitação ao sujeito para que libere sua criatividade,
sob condições impostas pelo ‘teste’, podendo, através destes testes, projetar, ‘o mal
objeto’, obtendo controle sobre a fonte de perigo revelada ficando livre, para atacar ou
destruí-lo, como também, evitar a separação do bom objeto, reparando-o”
(Fine, 1981)

▪ Captar o mundo simbólico, difícil de ser expressado pela linguagem verbal;

▪ Técnicas projetivas favorecem ao indivíduo revelar seu mundo e sua realidade pessoal.

Eduardo Moita
@eduardomoita

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO DE MANUSEIO E PORTE DE ARMA DE FOGO | PÁGINA 32 DE 35

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OS 12 PECADOS MORTAIS DO USO
DE TESTES PSICOLÓGICOS
1. Utilizar testes não aprovados pelo CFP.
2. Utilizar cópias de testes.
3. Não encarar a avaliação psicológica como um processo.
4. Dispensar a entrevista.
5. Adaptar os testes de acordo com sua vontade: alterar tempos, instrumentos, não
observando a padronização.
6. Não pedir ao candidato para assinar o teste.
7. Não registrar todas as informações pertinentes ao caso.
8. Aceitar remuneração incompatível com sua prática.
9. Não esclarecer a respeito da avaliação psicológica ao cliente e ao usuário do serviço.
10. Não fazer entrevistas de devolução.
11. Não se aperfeiçoar em reciclagens, cursos, supervisões e congressos.
12. Não guardar os materiais por cinco anos. Eduardo Moita
@eduardomoita

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Não se deve NUNCA

esquecer que os testes são
ferramentas, e não árbitros
da vida das pessoas.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO DE MANUSEIO E PORTE DE ARMA DE FOGO | PÁGINA 33 DE 35

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REFERÊNCIAS

▪ Brasil. (2003). Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003. Dispõe sobre registro, posse e comercialização de
armas de fogo e munição, sobre o Sistema Nacional de Armas (SINARM), define crimes e dá outras
providências. Brasília, DF: Presidência da República. Recuperado de
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.826.htm

▪ Conselho Federal de Psicologia [CFP] (2022a). Resolução n. 01, de 21 de janeiro de 2022. Regulamenta a
Avaliação Psicológica para concessão de registro e porte de arma de fogo e revoga a Resolução CFP n. 18,
de 09 de dezembro de 2008, a Resolução CFP n. 02, de 30 de março de 2009 e a Resolução CFP n. 10, de 21
de outubro de 2009. Brasília, DF: Autor. Recuperado de https://site.cfp.org.br/avaliacao-psicologica-cfp-
publica-resolucao-sobre-registro-e-porte-de-armas/ Eduardo Moita
@eduardomoita

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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REFERÊNCIAS

▪ Conselho Federal de Psicologia [CFP]. (2018). Resolução n. 009, de 25 de abril de 2018. Estabelece diretrizes
para a realização de Avaliação Psicológica no exercício profissional da psicóloga e do psicólogo, regulamenta
o Sistema de Avaliação de Testes Psicológicos – SATEPSI e revoga as Resoluções n. 002/2003, n. 006/2004 e
n. 005/2012 e Notas Técnicas n. 01/2017 e 02/2017. Brasília, DF: Autor. Recuperado de
https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/resolucao-n-9-de-25-de-abril-de-2018-12526419

Eduardo Moita
@eduardomoita

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO DE MANUSEIO E PORTE DE ARMA DE FOGO | PÁGINA 34 DE 35

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REFERÊNCIAS
▪ Departamento de Polícia Federal [DPF]. (2014). Instrução Normativa n. 78, de 05 de março de 2014.
Estabelece procedimentos para o credenciamento, fiscalização da aplicação e correção dos exames
psicológicos realizados por psicólogos credenciados, responsáveis pela expedição do laudo que ateste a
aptidão psicológica para o manuseio de arma de fogo e para exercer a profissão de vigilante. Brasília, DF:
Autor. Recuperado de https://www.gov.br/pf/pt-br/assuntos/armas/normativos/in78-2014-DPF/view

▪ Fórum Brasileiro de Segurança Pública [FBSP]. (2020). Anuário brasileiro de segurança pública 2019. São
Paulo, SP: Autor. Recuperado de https://www.forumseguranca.org.br/wp-
content/uploads/2019/10/Anuario-2019-FINAL_21.10.19.pdf

Eduardo Moita
@eduardomoita

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Msc. Eduardo Jasson Loureiro Muniz Moita

Psicólogo Clínico – CRP21/003
Especialista em Saúde Mental
Mestre em Saúde Coletiva
@eduardomoita
moita.eduardo@hotmail.com

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO DE MANUSEIO E PORTE DE ARMA DE FOGO | PÁGINA 35 DE 35

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 MÓDULO XVIII

AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NOS CONTEXTOS

DO ESPORTE E DO EXERCÍCIO FÍSICO
CONTEÚDO MINISTRADO POR Prof. EVANDRO MORAIS PEIXOTO

Evandro Morais Peixoto

Psicólogo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Mestre e Doutor em Psicolo-

gia pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas, com estágio pós-doutoral
na Université du Québec à Trois-Rivières/Canadá. Membro da Comissão Consultiva
de Avaliação Psicológica do Conselho Federal de Psicologia (CCAP/SATEPSI) desde
2020. É Bolsista Produtividade do CNPq.

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Objetivos

• 1- Apresentar definições de Psicologia do Esporte e do Exercício Físico (PEEF).

• 2- Pensar as diferentes áreas de atuação e desenvolvimento da PEEF

• 3- Discutir a importância da AP nos contextos do esporte e do exercício,

• 4- Discutir as característica da AP na PEEF,

• 5- Apresentar exemplos de avaliação de construtos relevantes à área,

• 6- Apontar perspectivas futuras de pesquisas e de desenvolvimento da área.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Psicologia do Esporte

-Quais são as principais áreas de atuação?

-Quem poderia se beneficiar da PE?

-Você poderia se beneficiar da PE?

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NOS CONTEXTOS DO ESPORTE E DO EXERCÍCIO FÍSICO | PÁGINA 1 DE 31

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Psicologia do Esporte

Como a identificação e compreensão de teorias e técnicas psicológicas

que podem ser aplicadas ao esporte como o objetivo de maximizar o
rendimento e o desenvolvimento pessoal do atleta.

(WILLIAMS E STRAUB, 1991)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Psicologia do Esporte

A Psicologia do Esporte e do Exercício é a área de

estudo e compreensão dos aspectos psicológicos
envolvidos no comportamento motor humano
que fornece explicações e tendências de
comportamentos em contextos do esporte e do
exercício físico.

(RUBIO, 2007)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NOS CONTEXTOS DO ESPORTE E DO EXERCÍCIO FÍSICO | PÁGINA 2 DE 31

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A Psicologia do Esporte é uma ciência, que estuda os
comportamentos das pessoas no contexto esportivo e de exercício
físico com o objetivo de entender como os fatores psicológicos
influenciam o desempenho físico e compreender como a
participação nessas atividades afeta o desenvolvimento emocional,
a saúde e o bem estar.
(CFP- 2000)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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• A disciplina é mais conhecida por sua relação com os esportes de

alto rendimento. Entretanto, a atuação da psicologia do esporte
abrange também as práticas de tempo livre, a atividade física para
manutenção da saúde e do bem-estar, a iniciação esportiva em
crianças e jovens, a reabilitação psicológica e projetos sociais.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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1- Fatores psicológicos influenciam o desempenho físico e
esportivo.
Confiança

Qualidade das relações interpessoais:

atleta-atleta / atleta-treinador / atleta-torcedores

Motivação

Força mental

Nível de ativação

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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2- Participação no esporte e exercício afetam as características

psicológicas:
Bem-estar psicológico

Autoestima

Autoconfiança

Desenvolvimento Positivo de jovens

Habilidades pra vida.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NOS CONTEXTOS DO ESPORTE E DO EXERCÍCIO FÍSICO | PÁGINA 4 DE 31

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ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Qual é a diferença entre:

-Atividade Física

-Exercício Físico

-Esporte

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NOS CONTEXTOS DO ESPORTE E DO EXERCÍCIO FÍSICO | PÁGINA 5 DE 31

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Atividade Física

• Qualquer movimento corporal produzido pela contração da

musculatura esquelética, que resulte em gasto energético
acima dos níveis de repouso.

• Qualquer esforço muscular pré-determinado, destinado a

executar uma tarefa.

Pitanga (2004)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Exercício Físico

Exercício Físico é toda Atividade Física planejada,

estruturada e repetitiva, que tem por objetivo a
melhoria e a manutenção de um ou mais
componentes da aptidão física.

Objetivo,
Regularidade,
Duração.

Pitanga (2004)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NOS CONTEXTOS DO ESPORTE E DO EXERCÍCIO FÍSICO | PÁGINA 6 DE 31

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Esporte

Um sistema ordenado de práticas corporais de relativa

complexidade que envolve atividades de competição,
institucionalmente regulamentada, que se
fundamenta na superação de competidores ou de
marcas e/ou resultados anteriores estabelecidos pelo
próprio esportista.

Competição,
Instituição,
Superação.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Áreas de intervenção do Psicólogo do Esporte

Esporte Escolar Reabilitação Esportiva

(Iniciação Esportiva)

Esporte de
Rendimento

Práticas de Tempo Livre Projetos Sociais

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NOS CONTEXTOS DO ESPORTE E DO EXERCÍCIO FÍSICO | PÁGINA 7 DE 31

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Atuação do psicólogo do esporte
• Intervenção:
• Desenvolver programas de preparação psicológica de
treinamento mental, juntamente com medidas de
aconselhamento e acompanhamento dos sujeitos
envolvidos no contexto esportivo.

• Formação:
• Transmitir (trocar) conhecimentos e habilidades para
melhor compreender o comportamento humano no
âmbito do esporte

• Investigação (Pesquisa):
• Adaptar e desenvolver sistemas teóricos que
expliquem (antecipem) o comportamento humano nos
diferentes contextos esportivos.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NOS CONTEXTOS DO ESPORTE E DO EXERCÍCIO FÍSICO | PÁGINA 8 DE 31

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Avaliação Psicológica

• Art. 1º - Avaliação Psicológica é definida como um

processo estruturado de investigação de fenômenos
psicológicos, composto de métodos, técnicas e
instrumentos, com o objetivo de prover informações à
tomada de decisão, no âmbito individual, grupal ou
institucional, com base em demandas, condições e
finalidades específicas.

• CFP – Resolução n°09/2018

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Fontes de informação

• I – Fontes fundamentais:
• a) Testes psicológicos aprovados pelo CFP para uso
profissional da psicóloga e do psicólogo e/ou;
• b) Entrevistas psicológicas, anamnese e/ou;
• c) Protocolos ou registros de observação de
comportamentos obtidos individualmente ou por meio
de processo grupal e/ou técnicas de grupo.

• CFP – Resolução 09/2018

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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• II - Fontes complementares:
• a) Técnicas e instrumentos não psicológicos que
possuam respaldo da literatura científica da área e que
respeitem o Código de Ética e as garantias da legislação
da profissão;
• b) Documentos técnicos, tais como protocolos ou
relatórios de equipes multiprofissionais.

• CFP – Resolução 09/2018

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Avaliação em Psicologia do esporte

O processo de psicodiagnóstico esportivo, cuja finalidade

maior é o levantamento de aspectos particulares do atleta,
ou da equipe esportiva, na relação com a modalidade
escolhida ou praticada. Isso significa um conjunto de
procedimentos que envolvem entrevistas, testes objetivos e
projetivos, cuja a meta é determinar o nível de
desenvolvimento de funções e capacidades para a prática
esportiva ou atividades físicas e de lazer.
• (Rubio 2007)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Etapas:
Contato inicial
Avaliação Psicodiagnóstica
Programa de intervenção
Avaliação dos resultados

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Testes

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NOS CONTEXTOS DO ESPORTE E DO EXERCÍCIO FÍSICO | PÁGINA 12 DE 31

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Avaliou o relato de 6 psicólogo do esporte (3 anos de experiência):
• Futebol, Judô, Nado sincronizado, Atletismo, Vôlei de praia, Boxe, Pentatlo naval

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Questões

1 – Como você entende a avaliação psicológica no contexto esportivo?

2 – Como psicólogo(a) do esporte, qual a importância da realização

de uma avaliação psicológica no início de um de trabalho?;

3 – Quais os procedimentos que você costuma adotar neste momento

e quais os são os objetivos de cada um deles?;

4 –Utiliza algum teste psicológico? Se sim, qual?

5 – Quais as maiores dificuldades encontradas no processo de

avaliação psicológica no esporte?

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NOS CONTEXTOS DO ESPORTE E DO EXERCÍCIO FÍSICO | PÁGINA 13 DE 31

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1. Papel da avaliação psicológica

“. . . auxilia no entendimento de como o atleta pensa,

vivencia e se relaciona com diversas variáveis existentes em
sua prática” (P3).

“. . . conhecer atleta, sua modalidade, sua história pessoal e

esportiva, a relação que estabelece com a modalidade
escolhida, etc” (P2).

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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2. Importância da avaliação psicológica no início de um trabalho

• “Acho fundamental para nortear a intervenção” (P5).

• “. . . é o primeiro passo, o conhecimento inicial do trabalho para

que as estratégias de atuação possam ser traçadas . . . a
avaliação psicológica dá o norte inicial do trabalho” (P1).

• “. . . diagnóstico de variáveis que podem pautar, ou alterar, o

planejamento do trabalho a ser desenvolvido” (P3).

• “[a avaliação psicológica] é um processo presente em todos os

momentos, dos períodos competitivo, pré e pós competitivo”
(P4).

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NOS CONTEXTOS DO ESPORTE E DO EXERCÍCIO FÍSICO | PÁGINA 14 DE 31

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3. Utilização dos testes psicológicos

“São realizados os testes psicológicos que darão suporte e

embasamento científico para a elaboração do
psicodiagnóstico esportivo situacional . . .” (P4).

“. . . e aplico alguns instrumentos. Alguns criados por mim,

outros já existentes” (P5).

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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4. Outros procedimentos utilizados

“Conversas com o atleta: conhece-lo melhor em sua história pessoal e
esportiva . . .” (P2).
“Como primeiro contato adoto a entrevista de anamnese que
possibilita o estabelecimento de vinculo e de confiança com o atleta . .
.” (P4).
“Conversas com a equipe técnica, principalmente com o treinador:
saber como o atleta é visto, quais são as suas dificuldades, o que pode
melhorar, etc” (P2).
“Observação de treinos: observar como ele lida com a exigência de
treinamento e com a escolha da modalidade” (P2).
“Eles [instrumentos] servem de apoio às entrevistas e observações”
(P5).

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NOS CONTEXTOS DO ESPORTE E DO EXERCÍCIO FÍSICO | PÁGINA 15 DE 31

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5. Dificuldades encontradas no
processo de avaliação psicológica

• “É encontrar no Brasil instrumentos validados e fidedignos

culturalmente com cada região do Brasil/faixa etária/tipo
de esporte” (P3).

• “A falta de instrumentos específicos para o esporte . . .”

(P6).

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NOS CONTEXTOS DO ESPORTE E DO EXERCÍCIO FÍSICO | PÁGINA 16 DE 31

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ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NOS CONTEXTOS DO ESPORTE E DO EXERCÍCIO FÍSICO | PÁGINA 17 DE 31

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Algumas questões

• Então, nos não temos instrumentos

psicológicos desenvolvidos para o contexto
do esporte e do exercício brasileiro?

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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• Ninguém tem feito nada na PEEF para

mudar essa situação?

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NOS CONTEXTOS DO ESPORTE E DO EXERCÍCIO FÍSICO | PÁGINA 18 DE 31

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ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NOS CONTEXTOS DO ESPORTE E DO EXERCÍCIO FÍSICO | PÁGINA 19 DE 31

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ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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• Part 9: Measurement & Methodologies

• 49. Qualitative research - Brett Smith & Andrew C. Sparks
• 50. Doing SEM bayesian-style: New opportunities for sport and
exercise psychology – Cameron N. McIntosh
• 51. Modern factor analytic techniques: Bifactor models,
exploratory structural equation modeling (ESEM) and bifactor-
ESEM – Alexandre J.S. Morin, Nicholas D. Myers, & Seungmin Lee
• 52. Multilevel designs and modeling in sport and exercise
psychology: Riding the current wave and looking beyond at the
horizon – Patrick Gaudreau, Benjamin Schellenberg, & Alexandre
Gareau
• 53. Case study approaches in sport and exercise psychology –
Stewart T. Cotterill

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NOS CONTEXTOS DO ESPORTE E DO EXERCÍCIO FÍSICO | PÁGINA 20 DE 31

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ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Como as pessoas se relacionam com o

esporte e com exercício físico?

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Paixão

• Forte inclinação para uma atividade que as

pessoas gostem, que achem importantes, e que
investem tempo e energia na sua realização”
(Vallerand et al., 2003, p.757).

• Modelo Dualístico da Paixão

• Paixão Harmoniosa X Paixão Obsessiva

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NOS CONTEXTOS DO ESPORTE E DO EXERCÍCIO FÍSICO | PÁGINA 22 DE 31

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Paixão Harmoniosa

• Resulta de uma internalização autônoma de uma

determinada atividade à identidade de uma
pessoa, fazendo com que esta seja vivenciada
com senso de propriedade e livre-arbítrio

• Não cria conflito internos.

• Possibilita a realização de outra atividades.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Paixão Obsessiva

• Resulta de uma internalização controlada da atividade

à identidade da pessoa. Essa internalização tem como
origem a pressão intrapessoal e/ou interpessoal.

• Incontrolável necessidade da aceitação social ou

autoestima, obtidas através da prática.

• Conflitos com outras áreas da vida.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NOS CONTEXTOS DO ESPORTE E DO EXERCÍCIO FÍSICO | PÁGINA 24 DE 31

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ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NOS CONTEXTOS DO ESPORTE E DO EXERCÍCIO FÍSICO | PÁGINA 25 DE 31

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ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Resultados

• Bases de dados: EbscoHOST, PsycINFO e Scielo

• Terminologias: paixão, modelo dualístico da paixão,
esporte e exercício físico

• 40 estudos
• 32 artigos relacionados ao esporte
• 8 artigos relacionados ao exercício físico

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NOS CONTEXTOS DO ESPORTE E DO EXERCÍCIO FÍSICO | PÁGINA 26 DE 31

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Pesquisas
Bem-estar subjetivo
Flow
Satisfação com a vida
Necessidades psicológicas básicas
Prática deliberada e performance
Comportamento de torcedores (Agressões)
Motivação e dependência ao exercício físico
Estresse – Depressão –Ansiedade

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Paixão pelo Exercício: Predição do comportamento ativo e

mindfulness durante a quarentena (Peixoto et al., no prelo)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Passion for work and job satisfaction in sports coaches: the mediating role of

flow experiences (Peixoto et al., no prelo)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Modelo dos 5 C’s

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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PARTE I (Principais técnicas de AP em Psicologia do Esporte)
Avaliação em psicologia do esporte: especificidades, métodos e contextos
1
Tatiana de Cássia Nakano (Pontifícia Universidade Católica de Campinas)
A Importância da Observação na Avaliação Psicológica como Ferramenta Para o
Conhecimento de Atletas
2 Leonardo Pestillo de Oliveira (Universidade CESUMAR)
Terezinha Gomes Faria (Universidade CESUMAR)
Jhainieiry Cordeiro Famelli Ferret (Universidade CESUMAR)
Ferramentas qualitativas e sua contribuição para a avaliação psicológica no contexto da
Psicologia do Esporte
3
Anna Beatriz Vargas Panfili (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo)
Juliana A. de O. Camilo (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo)
Contribuições dos Testes Psicológicos à Psicologia do Esporte
Daniele de Campos (Universidade São Francisco)
4 Ana Celi Pallini (Universidade São Francisco)
Evandro Morais Peixoto (Universidade São Francisco)
Makilim Nunes Baptista (Universidade São Francisco)
Integração de Informações nos Processos Avaliativos no esporte e Exercício
Carolina Rosa Campos (Universidade Federal do Triangulo Mineiro)
5
Karina da Silva Oliveira (Universidade Federal de Minas Gerais)
Evandro Morais Peixoto (Universidade São Francisco)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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PARTE II (Avaliação de construtos relevantes em Psicologia do Esporte)

Avaliação Psicossocial de Atletas
6 Gisele Maria da Silva (Pontifícia Universidade Católica de Campinas)
Tatiana de Cassia Nakano (Pontifícia Universidade Católica de Campinas)
Razões para Prática de Esporte e Exercício: modelos teóricos e proposta de avaliação
7
Marcos Alencar Abaide Balbinotti (Université du Quebéc à Trois-rivières)
Métodos de Avaliação das Funções Executivas no Esporte
8
Alberto José Filgueiras Gonçalves (Universidade do Estado do Rio de Janeiro)
Desenvolvimento Positivo de Jovens no Esporte: Modelos Teóricos e Propostas de Avaliação
Amanda Rizzieri Romano (Universidade São Francisco)
9
Maynara Priscila Pereira da Silva (Universidade São Francisco)
Evandro Morais Peixoto (Universidade São Francisco)
Avaliação da autoeficácia no contexto esportivo brasileiro
10 Carolina de Campos (Pontifícia Universidade Católica de Campinas)
Tatiana de Cassia Nakano (Pontifícia Universidade Católica de Campinas)
Avaliação Neuropsicológica no esporte e no exercício
Paula Teixeira Fernandes (Universidade Estadual de Campinas)
Leonardo Cavalheiro Scarpato (Universidade Estadual de Campinas)
11
Hélio Mamoru Yoshida (Universidade Estadual de Campinas)
Fernanda Tartalha do Nascimento (Universidade Estadual de Campinas)
Marina Belizário de Paiva Vidual (Universidade Estadual de Campinas)
Avaliação dos Valores no Esporte
12 Marina Pereira Gonçalves (Universidade Federal do Vale do São Francisco)
Jair Nunes Rocha (Faculdade Maurício de Nassau)
Valdiney Veloso Gouveia (Universidade Federal da Paraíba)
Integração das Informações Psicofisiológicas à Avaliação Psicológica de Atletas e Praticantes
13 de Exercício Físico
Andressa Melina Becker da Silva (Universidade de Sorocaba)
Estratégias de Avaliação da Empatia e Liderança em Treinadores Esportivos
14 Livia Gomes Viana-Meireles (Universidade Federal do Ceará)
Angela Donato Oliva (Universidade Federal do Ceará)
Resiliência no Esporte: dos Modelos Teóricos às Evidências de Validades das Escalas
Aplicadas em Atletas
15 Camila Cristina Fonseca Bicalho (Universidade do Estado de Minas Gerais)
Gislane Ferreira de Melo (Universidade Católica de Brasília)
Franco Noce (Universidade Federal de Minas Gerais)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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PARTE III (Aplicações Práticas)
Avaliação Psicológica no Rendimento Esportivo
16 Karen Cristine Teixeira (Universidade Federal de Santa Catarina)
Fernanda Schweitzer Almeida Pereira (Universidade Federal de Santa Catarina)
Paixão, Mindfulness e Bem-estar Subjetivo: Avaliação de Construtos Psicológicos Positivos e
suas relações com a Prática de Esporte e Exercício Físico
17 Marcus Vinícius Silva (Universidade São Francisco)
Tatiana Cristina Henrique Vieira (Universidade São Francisco)
Evandro Morais Peixoto (Universidade São Francisco)
Autoeficácia Profissional de Educação Física nos Esportes e no Exercício, Eficácia Coletiva
e Agência Humana em Equipes Esportivas
18 Rubens Venditti Júnior (Universidade Estadual Paulista)
Vivian de Oliveira (Universidade Estadual Paulista)
Letícia do Carmo Casagrande Morandim (Universidade Estadual Paulista)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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 MÓDULO XIX

AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA
CONTEÚDO MINISTRADO POR LEANDRO FERNANDES MALLOY-DINIZ

Leandro Fernandez Malloy-Diniz

Psicólogo e Mestre em Psicologia pela Universidade Federal de Minas Gerais. Dou-

tor em Farmacologia Bioquímica e Molecular pelo Instituto de Ciências Biológicas
da Universidade Federal de Minas Gerais. Membro fundador e atual presidente da
Associação Brasileira de Impulsividade e Patologia Dual. Professor da Universidade
Federal de Minas Gerais e Presidente Sociedade Brasileira de Neuropsicologia
(2012-2013 e 2013-2015).

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PLANO DE VOO

• O QUE É AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA?

• PARA QUE SERVE A AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA?

• PRINCIPAIS CONTEXTOS DE APLICAÇÃO

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Neuropsicologia é o ramo das neurociências que

estuda as relações entre cérebro, comportamento,
cognição e emoções.

Neuropsicologia do desenvolvimento
Neuropsicologia clínica
Neuropsicologia experimental
Neuropsicologia forense
Neuropsicologia dos esportes
Neuropsicologia escolar
[...]

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Neuropsicologia é a ciência que estuda as relações entre cérebro,
comportamento, comportamento cognição e emoções.

“Neuropsicologia clínica é a ciência

aplicada que se ocupa das
manifestações comportamentais das
Muriel Lezak
disfunções cerebrais”.
(1927-2021)
• Do desenvolvimento (p. ex., transtornos do
neurodesenvolvimento, transtornos psiquiátricos)
• Adquiridas (p. ex., TCE, AVC, tumores)
• Irreversíveis
• Reversíveis

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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________________________________________________________________________________
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________________________________________________________________________________

Neuropsicologia é a ciência que estuda as relações entre cérebro,

comportamento, comportamento cognição e emoções.

“Neuropsicologia clínica é a ciência aplicada que se

ocupa das manifestações comportamentais das
disfunções cerebrais”.

Muriel Lezak
(1927-2021)

“Exame que permite traçar inferências sobre a estrutura e a função do

sistema nervoso a partir da avaliação do comportamento do paciente
em uma situação bem controlada de estímulo-resposta”.

Arthur Benton
(1909-2006)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________

AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA | PÁGINA 2 DE 30

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© 2022 – Vetor Editora Psico-Pedagógica Ltda. – São Paulo. É proibida a reprodução total ou parcial desta publicação, bem como reedição, por qualquer meio existente e para qualquer finalidade, sem autorização por escrito dos editores.

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NEUROPSICOLOGIA
Descrição do caso Phineas Gage
(1848) e caracterização dos
déficits cognitivos
comportamentais permanentes PSICOLOGIA
do paciente (1868)
John M. Harlow
(1819-1907)

Descrição de casos de alteração

da expressão da linguagem (p. ex.,
paciente Leborgne) a partir de
comprometimentos na região do
opérculo frontal (1861).
Paul Broca
(1824-1880)

Primeiro uso do nome

“Neuropsicologia” em um livro
acadêmico de clínica médica
(1913).
William Osler
(1849-1919)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________

NEUROCIÊNCIAS

NÍVEL DE ANÁLISE NEUROGENÉTICA NEUROFARMACOLOGIA NEUROANATOMIA NEUROFISIOLOGIA NEUROPSICOLOGIA

COGNITIVO-COMPORTAMENTAL

FISIOLÓGICO

MORFOLÓGICO

FARMACOLÓGICO

MOLECULAR

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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________________________________________________________________________________
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________________________________________________________________________________

AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA | PÁGINA 3 DE 30

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INTERFACES COM A PSICOLOGIA

CONTEXTOS

CLÍNICA

ESPORTES
CARACTERIZAR (E INTERVIR EM) PROCESSOS COGNITIVOS,
COMPORTAMENTAIS E EMOCIONAIS
ESCOLA

PESQUISAS
JUSTIÇA

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________

SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS
CARACTERIZAR (E INTERVIR EM) PROCESSOS COGNITIVOS,
COMPORTAMENTAIS E EMOCIONAIS
CONTEXTOS

CLÍNICA

ESPORTES
RECURSOS
TESTES, ESCALAS,
INVENTÁRIOS ESCOLA
TAREFAS, ENTREVISTA, ETC.

PESQUISAS
JUSTIÇA

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA | PÁGINA 4 DE 30

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SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS
CARACTERIZAR (E INTERVIR EM) PROCESSOS COGNITIVOS,
COMPORTAMENTAIS E EMOCIONAIS CONTEXTOS

CLÍNICA

NEUROPSICOLOGIA ESPORTES
RECURSOS
TESTES, ESCALAS, ESCOLA
INVENTÁRIOS
PSICOLOGIA DAS TAREFAS, ENTREVISTA, ETC.
DIFERENÇAS
INDIVIDUAIS PESQUISAS
JUSTIÇA
PSICOLOGIA
COGNITIVA

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________

PLANO DE VOO

• O QUE É AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA?

• O que é neuropsicologia?
• Interdisciplinaridade
• Materialismo
• Modularidade
• Conexionismo
• Interacionismo
• PARA QUE SERVE A AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA?

• PRINCIPAIS CONTEXTOS DE APLICAÇÃO

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA | PÁGINA 5 DE 30

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INTERDISCIPLINARIDADE

RESOLUÇÃO CFFa nº 489, de 18 de fevereiro de

2016

RESOLUÇÃO CFP nº 002/2004

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________

INTERDISCIPLINARIDADE

Significa que todo mundo pode tudo ou qualquer

coisa?

- Restrições de acordo com classe e formação

(p. ex., testes de inteligência, testes de personalidade, intervenções
farmacológicas, exame de processamento auditivo central).

- Atuações comuns que demandam formação após a

graduação.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA | PÁGINA 6 DE 30

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ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
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ALGUNS PRINCÍPIOS BÁSICOS

MATERIALISMO CONEXIONISMO

TODOS OS PROCESSOS COGNITIVOS,

COMPORTAMENTAIS E EMOCIONAIS
(NORMAIS OU PATOLÓGICOS) RESULTAM
DA ATIVIDADE DO SISTEMA NERVOSO.
MODULARIDADE INTERACIONISMO
ALTERAÇÕES NO SISTEMA NERVOSO
MODIFICAM A EXPRESSÃO DE
COMPORTAMENTO, COGNIÇÃO E
EMOÇÕES.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA | PÁGINA 7 DE 30

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ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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ALGUNS PRINCÍPIOS BÁSICOS

Algumas Implicações:

• Limites do neurodesenvolvimento. MATERIALISMO CONEXIONISMO

• Nem todo teste é de fácil integração ao

exame neuropsicológico.

• O conhecimento do funcionamento do
SNC fundamentará o levantamento de
hipóteses, a seleção de recursos, a MODULARIDADE INTERACIONISMO
interpretação de resultados e a
compreensão de prognóstico.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA | PÁGINA 8 DE 30

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ALGUNS PRINCÍPIOS BÁSICOS

MATERIALISMO CONEXIONISMO

MODULARIDADE INTERACIONISMO

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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ALGUNS PRINCÍPIOS BÁSICOS

MATERIALISMO CONEXIONISMO

MODULARIDADE INTERACIONISMO

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA | PÁGINA 9 DE 30

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ALGUNS PRINCÍPIOS BÁSICOS

MATERIALISMO CONEXIONISMO

MODULARIDADE INTERACIONISMO

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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________________________________________________________________________________
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ALGUNS PRINCÍPIOS BÁSICOS

MATERIALISMO CONEXIONISMO

MODULARIDADE INTERACIONISMO

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA | PÁGINA 10 DE 30

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ALGUNS PRINCÍPIOS BÁSICOS

MATERIALISMO CONEXIONISMO

Processo A Processo B

Região 1 Déficit Sem déficit MODULARIDADE INTERACIONISMO

Região 2 Sem déficit Déficit

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
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ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA | PÁGINA 11 DE 30

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Atenção

Linguagem ALGUNS PRINCÍPIOS BÁSICOS

Memória

Funções executivas
MATERIALISMO CONEXIONISMO
Sensopercepção

Motricidade

Praxias
Funções
visuoespaciais MODULARIDADE INTERACIONISMO

Aritmética

Cognição social

...

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________

PONTUAÇÃO
DESEMPENHO
CAMINHO ATÉ
A PONTUAÇÃO

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA | PÁGINA 12 DE 30

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NOSSA, O DESENHO DO
PACIENTE É HORRÍVEL!

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA | PÁGINA 13 DE 30

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ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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NEGLIGÊNCIA PERSEVERAÇÃO

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA | PÁGINA 14 DE 30

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PROCESSAMENTO
VISUOCONSTRUTIVO

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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ALGUNS PRINCÍPIOS BÁSICOS

MATERIALISMO CONEXIONISMO

MODULARIDADE INTERACIONISMO

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA | PÁGINA 15 DE 30

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PLANO DE VOO
• O QUE É AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA?
• O que é neuropsicologia?
• Interdisciplinaridade
• Materialismo
• Modularidade
• Conexionismo
• Interacionismo

• PARA QUE SERVE (E PARA QUE NÃO SERVE) A

AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA
• PRINCIPAIS CONTEXTOS DE APLICAÇÃO

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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________________________________________________________________________________

1
APLICAÇÕES INICIAIS DO
EXAME NEUROPSICOLÓGICO

IDENTIFICAÇÃO DE UNIDADES
FUNCIONAIS/CENTROS LESIONAIS

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA | PÁGINA 16 DE 30

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2 PARA QUE NÃO SERVE?

As aplicações iniciais do exame

neuropsicológico (detectar organicidade ou
localizar lesões) não se sustentam mais.

PARA O NEUROPSICÓLOGO, TODA

ALTERAÇÃO É ORGÂNICA.

NÃO EXISTE A DIFERENÇA ENTRE

ORGÂNICO × FUNCIONAL.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA | PÁGINA 17 DE 30

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ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Quais as indicações
frequentes?

• Exame complementar para esclarecimento diagnóstico.

• Acompanhamento longitudinal em quadros progressivos.

• Identificação de alvos terapêuticos.

• Avaliação de intervenções.

• Aplicações forenses.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA | PÁGINA 18 DE 30

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Alguns exemplos:
TDAH e TEA – o exame não é necessário nem suficiente.

Mas...

Pode ser muito útil:

• no esclarecimento de queixas cognitivas

• em diagnósticos diferenciais
(p. ex., Transtornos de Linguagem, TNVA, Deficiência Intelectual)

• na estruturação de intervenções

• na identificação de comorbidades (ex.: transtornos específicos da aprendizagem)

• na estruturação de PDI

• na complementação de informações

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Cognição social

Funções
Coerência central
executivas

Remschmidt & Kamp-

Souza et al. (2017) Becker (2005)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA | PÁGINA 19 DE 30

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Quais as indicações
frequentes?

• Exame complementar para esclarecimento diagnóstico.

• Acompanhamento longitudinal em quadros

progressivos.

Por exemplo, transtorno neurocognitivo menor →

transtorno neurocognitivo maior

• Identificação de alvos terapêuticos.

• Avaliação de intervenções.

• Aplicações forenses.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
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________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________

Quais as indicações
frequentes?

• Exame complementar para esclarecimento diagnóstico.

• Acompanhamento longitudinal em quadros progressivos.

• Identificação de alvos terapêuticos.

Por exemplo, disfunção executiva em transtornos
psiquiátricos..

• Avaliação de intervenções.

• Aplicações forenses.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA | PÁGINA 20 DE 30

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A TENTATIVA DE
SUICÍDIO OU O
SUICÍDIO COMPLETO
APRESENTA UMA
TRAJETÓRIA REPLETA
POR INDICATIVOS
COGNITIVOS,
COMPORTAMENTAIS E
DE PERSONALIDADE.

A IDENTIFICAÇÃO DE
TAIS TRAÇOS É
IMPORTANTE PARA FINS
DE INTERVENÇÃO.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
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ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA | PÁGINA 21 DE 30

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IMPULSIVIDADE MOTORA
X
• CONNER`S CONTINUOUS PERFORMANCE
TASK
• INIBIÇÃO DE RESPOSTAS

IMPULSIVIDADE POR NÃO

PLANEJAMENTO
• Iowa Gambling Task
• CUSTO E BENEFÍCIO DE DECISÕES

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________

Quais as indicações
frequentes?

• Exame complementar para esclarecimento diagnóstico.

• Acompanhamento longitudinal em quadros progressivos.

• Identificação de alvos terapêuticos.

• Avaliação de intervenções.

• Aplicações forenses.

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA | PÁGINA 22 DE 30

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ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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MATRIZ MATRIZ
IDIOGRÁFICA NOMOTÉTICA
INTERESSE EM FENÔMENOS E PROCESSOS INTERESSE EM COMPARAÇÕES COM
GRUPOS NORMATIVOS
COMPARAÇÃO DO PACIENTE CONSIGO MESMO E
COM MODELOS DE RELAÇÃO ESTRUTURA-FUNÇÃO COMPARAÇÃO DO PACIENTE COM
INDIVÍDUOS SEMELHANTES

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________

AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA | PÁGINA 23 DE 30

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Testes

Tarefas

Observações ecológicas

Fontes indiretas

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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RESPOSTA

FONTES
INDIRETAS

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA | PÁGINA 24 DE 30

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© 2022 – Vetor Editora Psico-Pedagógica Ltda. – São Paulo. É proibida a reprodução total ou parcial desta publicação, bem como reedição, por qualquer meio existente e para qualquer finalidade, sem autorização por escrito dos editores.

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Fontes indiretas

1 Entrevistas

2 Escalas e inventários

3 Registros documentais

4 Outros exames e relatórios clínicos

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Escalas e inventários

1 Percepção sobre uma ou mais funções psicológicas

2 Percepçao sobre funcionalidade e qualidade de vida

3 Percepção sobre sintomas de transtornos psiquiátricos

(critérios de diagnóstico)

4 Percepção sobre sintomas de transtornos psiquiátricos

(independentemente de critérios diagnósticos)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA | PÁGINA 25 DE 30

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ESCALAS, INVENTÁRIOS E
QUESTIONÁRIOS
ESCOLA NEUROPSICÓLOGO

Amostras de
comportamentos, TRABALHO OUTRO PROFISSIONAL
sintomas, Quem preenche?
desempenhos, CASA FAMILIAR
reações, etc.
RELAÇÕES PESSOAIS PACIENTE

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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ESCALAS TESTES
• Dimensão temporal ampla • Amostra cognitivo-
comportamental
• Características ecológicas
do comportamento e da • Dimensão temporal restrita –
cognição. coleta de informações
transversais
• Informações que se repetem
em diferentes contextos • Contexto específico (clínico)

• TRAÇO • TRAÇO (MAS PODE SER

ESTADO)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA | PÁGINA 26 DE 30

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TESTES E TAREFAS

TAREFAS TESTES

✓INFORMAIS ✓FORMAIS/PADRONIZADOS

✓ESPECÍFICAS ✓GERAIS

✓ORIENTADAS AO ✓PARÂMETROS
CASO POPULACIONAIS

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA | PÁGINA 27 DE 30

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PERSPECTIVAS E DESAFIOS

AVALIAÇÃO DE ROTINA

ACOMPANHAMENTOS
PREVENÇÃO
LONGITUDINAIS EM
GRUPOS DE RISCO
PROMOÇÃO DE SAÚDE
ACOMPANHAMENTOS
IDENTIFICAÇÃO PRECOCE DE LONGITUDINAIS EM
ALVOS TERAPÊUTICOS PROFISSÕES DE RISCO
AVALIAÇÕES EM GRUPOS
DE ALTA PERFORMANCE E
ALTO BACKGROUND

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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DESAFIOS E PERSPECTIVAS

NOVAS TECNOLOGIAS

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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DESAFIOS E PERSPECTIVAS
Informatização para aplicação
presencial e remota

Psicometria revisitada
Uso de inteligência artificial e
bioinformática
Uso de realidade virtual

Integração entre medidas de

diferentes níveis de análise

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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• NEUROCIÊNCIA BÁSICA – FISIOLOGIA E MORFOLOGIA

• NEUROCIÊNCIA APLICADA – MECANISMOS DE MODIFICAÇÃO

FISIOLÓGICA E MORFOLÓGICA DO SNC

• NEUROCIÊNCIA DO DESENVOLVIMENTO NO CICLO VITAL – NORMAL

E PATOLÓGICO

• SEMIOLOGIA DAS GRANDES SÍNDROMES NEUROLÓGICAS

FORMAÇÃO • SEMIOLOGIA DOS TRANSTORNOS EM SAÚDE MENTAL

• TÉCNICAS DE EXAME DA COGNIÇÃO E DO COMPORTAMENTO

• TÉCNICAS DE INTERVENÇÃO COGNITIVA

• TÉCNICAS DE INTERVENÇÃO COMPORTAMENTAL

• PSICOMETRIA E ESTATÍSTICA E DE CASOS ISOLADOS (CRAWFORD)

• TÉCNICAS DE NEUROMODULAÇÃO

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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@MALLOYDINIZ

MALLOY.DINIZ@GMAIL.COM

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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 MÓDULO XX

AVALIAÇÃO EM PSICOLOGIA POSITIVA

CONTEÚDO MINISTRADO POR Profa. Dra. ANA PAULA PORTO NORONHA

Ana Paula Porto Noronha

Psicóloga, Mestre e Doutor em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de

Campinas. Professora da Universidade São Francisco. Presidente do Instituto Brasi-
leiro de Avaliação Psicológica (2007-2009). Foi conselheira do Conselho Federal de
Psicologia, coordenadora da Comissão Consultiva de Avaliação Psicológica do Con-
selho Federal de Psicologia (CCAP/SATEPSI) de 2011 a 2013, e membro da referida
comissão desde 2017. É Bolsista Produtividade do CNPq.

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Sobre o que falaremos?

✓ Contextualização da área

✓ Panorama dos construtos

✓ Forças pessoais

✓ O que são?

✓ Como avaliá-las?

✓ Implicações práticas

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Movimento científico

Movimento em prol
de uma perspectiva
mais ampla e
apreciativa do
potencial humano
Busca valorizar
atributos positivos e
aumentar as chances
de que todos tenham
uma vida mais
engajada
Com propósito e feliz
(Reppold et al., 2018)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Em que consiste
o movimento?

Subdomínio/movimento da
psicologia → grande bandeira
dos estudos da felicidade
durante esse fértil período da
história

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Em que consiste o
movimento?

Dedica-se à humanidade
e às condições que
fazem com que a vida
valha a pena ser vivida

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Em que consiste
o movimento?

Condições e processos
que contribuem para o
melhor funcionamento
de pessoas, grupos e
instituições

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Onde? Quando? Quem?

• Estados Unidos • Década de 1990 • Martin Seligman

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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O que faz com que as pessoas
estejam psicologicamente bem

Enfrentem
Desenvolvam capacidades
dificuldades

Superem Relacionem-
Adaptem-se
perdas -se

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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PP não é abordagem teórica

PP não é teoria

As técnicas de intervenção propostas pela PP devem ser

utilizadas alinhadas a abordagens e construções de homem
E o mais importante: a PP não é inócua! A intervenção provoca
modificação como qualquer modificação, pode ter consequências
negativas se não for bem administrada!

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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** Devem permitir a identificação, o reconhecimento, a implementação e
a internalização

** Um psicológico positivo promove emoções, comportamentos e/ou

pensamentos positivos, aumentando bem-estar de um indivíduo ou grupo

** Estudar de perto pesquisas relevantes e construir sua prática sobre uma

base científica

** Atualizar continuamente seus conhecimentos por meio de

aprendizagem contínua e desenvolvimento profissional

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Estados psicológicos
positivos Forças de caráter
- Afetos - Amor
Instituições positivas
- Resiliência - Bondade
- Gratidão
- Bem-estar subjetivo
- Criatividade
- Perdão
- Autorregulação

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Avaliação psicológica

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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+ Características psicológicas positivas

Forças de + Traços de personalidade

caráter/forças + Podem ser promovidas

pessoais
+ Algumas serão mais evidentes

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Antes de definir cada
uma, vamos entender
porque são
importantes e como
contribuem

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Estudo de intervenção com 103 universitários, antes de exames,

organizados em três grupos:
• foco em pontos fortes, foco nas fraquezas, foco em
experiências neutras

Resultados
Foco nas fortalezas
protegeram contra emoções negativas
declínio de bem-estar
aumento do otimismo
menor nível de estresse

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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✓ Intervenção com base nas forças de caráter, com duração de três meses
✓ 81 jovens internados em hospitais por desordens mentais,
✓ Idade média = 15,3, em Michigan (Estados Unidos)
✓ Organizados em grupo experimental e controle

Resultados
* Autoestima e autoeficácia aumentaram no grupo experimental

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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➢ Mexicanos e americanos em processo de transição

escola/universidade/mercado de trabalho

➢ Otimismo, curiosidade, perseverança, por exemplo, explicaram em

torno de 10% a autoeficácia para decisão de carreira

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Growing up Strong Program

❖ Programa permanente, quinzenal, duas

horas/aula
❖ 10º , 11º e 12º anos
❖ Oficinas
❖ Dois instrutores com treinamento em
psicologia positiva
❖ Foco nas forças de caráter (divididas nos três
anos)
❖ Diários de campo para registro explicação
das forças
❖ Discussões em grupo
❖ Tarefas para casa
❖ Jogos

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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E
v
i
d
ê
n
c
i
a
s

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Sabedoria Coragem Humanidade Justiça Temperança Transcendência

Criatividade Autenticidade Bondade Cidadania Modéstia Gratidão

Curiosidade Vitalidade Amor Imparcialidade Prudência Espiritualidade

Pensamento Perseverança Inteligência Liderança Autorregulação Humor

crítico social
Sensatez Bravura Perdão Apreciação do
belo
Amor pelo Esperança
aprendizado

PETERSON E SELIGMAN (2004)

Ana Paula Porto Noronha – Forças de Caráter 20

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Como se constrói
um teste
psicológico?

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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✓ Pressuposto teórico

✓ Elaboração de 198 itens (fevereiro 2013)

✓ Processo levou dois meses

✓ Análise de juízes: 5 juízes, psicólogos, mestres em psicologia com ênfase em

avaliação psicológica 72 itens: em 62, a concordância foi entre 80 e 100%

✓ Em dez itens a concordância foi de 60%. Itens reformulados e um suprimido

✓ Estudo-piloto: 26 estudantes do 9º ano de uma escola publica três

palavras de itens distintos foram modificadas, a fim de deixar os itens mais
compreensíveis (“virtuosa”, “discreta” e “cautelosa”)

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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________________________________________________________________________________

✓ Análises (2013/2014)

✓ Estrutura interna: três estudos

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Como corrigir?

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Amor aprendido Bondade
5 – 17 - 45
Curiosidade 23 – Persistência 21 – 50 - 66
25 - 69
Sensatez 40 – 47 - 52 Amor
Criatividade 4 – 6 - 63 Bravura 16 – 37 - 70
3 – 30 - 48 35 – 57 - 67
Abertura Autenticidade 10 Vitalidade IE
7 – 9 - 71 – 33 - 41 13 – 18 - 53 1 – 20 - 59

Otimismo
15 – 27 - 49
Perdão Apreciação belo
Liderança 26 – 32 - 54 39 - 43
Humor
19 – 55 - 62 Modéstia Autorregulação 14 – 42 - 64
Justiça 12 – 38 - 60
11 – 46 - 56
2 – 58 - 68 Gratidão Espiritualidade
Trabalho eq Prudência 22 – 24 - 44 8 – 28 - 51
31 – 34 – 61 29 – 36 - 65

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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Como interpretar?

ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________________
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AVALIAÇÃO EM PSICOLOGIA POSITIVA | PÁGINA 15 DE 24

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AVALIAÇÃO EM PSICOLOGIA POSITIVA | PÁGINA 16 DE 24

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AVALIAÇÃO EM PSICOLOGIA POSITIVA | PÁGINA 17 DE 24

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Quanto mais forças de caráter, mais afetos positivos

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AVALIAÇÃO EM PSICOLOGIA POSITIVA | PÁGINA 18 DE 24

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Quanto mais forças de caráter
Mais responsividade
(atitudes compreensivas que os pais
têm para com os filhos e que visam, por
meio do apoio emocional e da
bidirecionalidade na comunicação,
favorecer o desenvolvimento da
autonomia e da autoafirmação dos
jovens)

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AVALIAÇÃO EM PSICOLOGIA POSITIVA | PÁGINA 19 DE 24

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O suporte social é considerado capaz de gerar efeitos benéficos para a saúde tanto física como mental,
guardando uma estreita relação com bem-estar (Rodriguez & Cohen, 1998). Trata-se de um conceito
multidimensional, que se refere aos recursos materiais e psicológicos aos quais as pessoas têm acesso
através de suas redes sociais.

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AVALIAÇÃO EM PSICOLOGIA POSITIVA | PÁGINA 20 DE 24

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[Extroversão] uma pessoa é animada, energética ou reservada e quieta
[Conscienciosidade] focada, determinada
[Neuroticismo] instável psicologicamente

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AVALIAÇÃO EM PSICOLOGIA POSITIVA | PÁGINA 21 DE 24

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Sugestão de leituras

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AVALIAÇÃO EM PSICOLOGIA POSITIVA | PÁGINA 22 DE 24

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AVALIAÇÃO EM PSICOLOGIA POSITIVA | PÁGINA 23 DE 24

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Contatos
E-mail: ana.noronha8@gmail.com
Instagram: @labcpositivas

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AVALIAÇÃO EM PSICOLOGIA POSITIVA | PÁGINA 24 DE 24

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