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• EXTRAPOLA A AQUISIÇÃO CONCEITUAL
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ALUNO É SUJEITO
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MÃO DUPLA – O PROFESSOR TAMBÉM É APRENDIZ
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HISTORICAMENTE CONSTRUÍDAS
E CONTEXTUALIZADAS;
• PARADOXOS
NÃO
RESPEITO E CUMPLICIDADE
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AÇÕES QUE POSSAM REVERTER EM
QUALIDADE DE VIDA, JUSTIÇA SOCIAL E DIGNIDADE
HUMANA.
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• EVITAR GENERALIZAÇÕES
PSICOLOGIA:
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DIGNIDADE
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DEFINIÇÃO DE ÉTICA
E
MORAL
De um lado:
atos e formas de De outro:
comportamentos dos juízos que aprovam ou
homens em face de desaprovam moralmente os
Tantodeterminados problemas
atos quanto juízos mesmos
morais pressupõem certas atos.
normas que apontam o que
se deve fazer;
(MORAIS).
COMPORTAMENTO HUMANO
O comportamento humano prático-moral varia de
uma época a outra e de uma sociedade a outra e
remonta as próprias origens do homem como ser
social;
Os homens agem moralmente e também refletem
sobre o comportamento prático e o tomam como
objeto da sua reflexão e de seu pensamento;
Esta reflexão coincide com o início do
pensamento filosófico, na esfera dos problemas
teórico-morais ou éticos;
COMPORTAMENTO HUMANO
O problema do que fazer em cada situação concreta
é um problema prático-moral e não teórico-ético;
Definir o que é o bom, é um problema geral de
caráter teórico;
E a teoria pode influir no comportamento moral-
prático;
Mas as respostas sobre o que é o bom, variam de
uma teoria a outra (ex: para uns, o bom é a
felicidade ou o prazer; para outros, o útil, o poder, a
autocriação do ser humano, etc.)
COMPORTAMENTO HUMANO
Problema: como definir a essência ou os traços essenciais do
comportamento moral, à diferença de outras formas de
comportamento humano, como a religião, política, direito,
ciência, etc?
Referência Bibliográfica
Referência Bibliográfica
- ANTUNES, M. A. M. A Psicologia no Brasil. Leitura histórica sobre sua constituição. São Paulo: EDUC,
2012. (Parte II Capítulo 1)
Mais história.... Vídeo 2
A conquista de autonomia pela Psicologia no
Brasil teve na Educação um dos mais importantes
substratos para sua realização;
O pensamento republicano aliado ao positivismo e
à ideologia liberal, mostrava uma preocupação
com uma educação humanista e cientificista;
Surge uma corrente educacional que reivindicava
a ampliação do número de escolas e o combate
ao analfabetismo;
A Psicologia tornou-se necessária como ciência
básica e instrumental para a Pedagogia;
Ocupou vários setores da sociedade, mas não de
forma homogênea;
Foram diferenças que se articularam a interesses
diversos, bem como diferentes concepções sobre a
sociedade brasileira e seus rumos;
Essa proposta de renovação e ampliação
educacional chegou ao nosso país em 1882, pelas
mãos de Rui Barbosa e alcançou o século XX com
outras reformas importantes;
O movimento da Escola Nova (-passividade)
propôs uma renovação do ensino, na Europa, na
América e Brasil, na primeira metade do século XX;
A primeira reforma no sistema propôs a substituição
da tendência humanista pela cientificista,
introduzindo disciplinas como a Psicologia e a
Lógica;
Seguiram-se outras reformas fundamentadas em
ideias europeias e norte-americanas, mas distantes
da necessidade concreta da realidade brasileira;
O índice de analfabetismo se mantinha alto;
As primeiras décadas do séc XX foram marcadas
pelo desenvolvimento industrial que exigia
capacitação mínima: ler, escrever e contar;
Surgiram os primeiros profissionais da educação
com o reconhecimento de que a aquisição da
escrita torna-se imprescindível dentro das
capacidades fundamentais para o indivíduo
(Escolanovismo: proposta de caráter humanista);
As teorias pedagógicas tiveram então uma
inserção das teorias e técnicas da Psicologia;
A educação passa a ser reconhecida por alguns
intelectuais como instrumento contra a opressão e
não simplesmente como meio para superar o
atraso econômico;
Por outro lado, ainda pensava-se que o atraso era
devido à diversidade de raças, e buscava-se a
formação de uma nação forte, baseada em ideais
eugênicos (busca condições mais propícias para
a reprodução e melhoramento da raça humana);
Esta ideia se aproxima do pensamento
psiquiátrico vigente;
Várias propostas foram surgindo e tendo como
pano de fundo, os interesses políticos, do
desenvolvimento industrial e científico;
Juntamente com a proposta de instrução técnica
do operário e a organização científica do trabalho,
está a Psicologia que se preocupa com as
relações entre processo produtivo e diferenças
individuais;
Fica explícita a articulação entre a defesa da
instrução e as forças industriais emergentes;
Portanto, o tripé Educação – Trabalho – Psicologia
fazia-se necessário para o processo de
industrialização;
O Escolanovismo ganhou força na busca de uma
sociedade moderna e a Psicologia fundamenta
esta pretensão de Pedagogia Científica;
A Psicologia passou a ser o pilar de sustentação
científica para essa concepção pedagógica;
A Psicologia cuidava dos indivíduos e das
diferenças individuais, do desenvolvimento
psíquico, da aprendizagem, da dinâmica das
relações interpessoais, da personalidade, das
vocações, aptidões, etc.;
Dentro dessa realidade educacional, a Psicologia
ganhou seu mais importante alicerce para se
estabelecer na condição de ciência, explicitar-se
como campo profissional específico;
Foi no interior da Educação que a Psicologia
revelou-se como autônoma teórica e prática;- Na
Medicina e na Psiquiatria, esse processo não foi
tão explícito;
A Educação não pode ser considerada ciência
específica, e por isso, busca as ciências afins que
possam dar-lhes base de sustentação, como é o
caso da Psicologia;
Isso possibilitou mostrar-se como área específica
de saber;
A Educação trouxe uma produção que
acompanhava com o que se realizava nos
grandes centros culturais do mundo;
Escolanovismo e Psicologia contribuíram para um
projeto social para o Brasil, calcado no ideal de
modernização e elevação do país ao patamar das
nações ricas e desenvolvidas;
Referência Bibliográfica
- ANTUNES, M. A. M. A Psicologia no Brasil. Leitura histórica sobre sua constituição. São Paulo:
EDUC, 2012. (Parte II Capítulo 2)
O trabalho já era visto e entendido como
atividade preventiva de perversões, portanto era
abordado também sob o foco da Moral;
Essa preocupação fica ampliada no século XIX
em função do processo de urbanização;
Há a emergência de novas camadas sociais com
a ampliação e a diversificação das atividades
produtivas;
Essa configuração social gerou conflitos e
situações que exigiam do poder vigente, ações
controladoras de repressão às contestações;
As primeiras experiências da aplicação da
Psicologia às questões do trabalho, datam da
década de 20;
A Psicologia se estabelece como ciência com
um conjunto de conhecimentos e práticas
capazes de dar respostas e subsidiar ações
que interviessem nos problemas sociais;
Tratava-se de um panorama onde se visava a
maximização da produção industrial;
Começa a haver o fortalecimento dos
sindicatos e associações de trabalhadores;
Ciência, técnica e progresso tornam-se o tripé
sobre o qual se sustentam as novas ideias sobre
a gestão e força do trabalho;
Esse projeto de modernização e cientifização dos
processos administrativos estava ligado à
Psicologia que era a fornecedora de
conhecimento e técnicas para a concretização de
tais fins;
1929 foi criado o Instituto de Organização
Científica do Trabalho com o propósito de
fornecer o sustentáculo para as inovações – o
que foi interrompido pela crise de 29;
No final de 1930, fundou-se o Instituto de
Organização Racional do Trabalho (IDORT) e a
partir daí, outras instituições se formaram;
A Psicologia assumiu então, a função de
sustentáculo científico dos novos métodos
administrativos, agindo essencialmente sobre o
fator humano da administração industrial;
A ênfase foi sobre a seleção de pessoal e
orientação e instrução profissional;
Portanto, além de fundamentar teoricamente, foi
produtora de técnicas auxiliares nesse processo;
Nesse âmbito, foi especialmente importante o
‘movimento dos testes’ iniciado na década de 20;
Os esforços de guerra também tiveram influência
sobre o desenvolvimento da Psicologia,
principalmente no que diz respeito aos processos
seletivos, o que se articula com a aplicação da
Psicologia à organização do trabalho;
A Orientação Profissional soma-se a esta ideia de
demonstrar a lucratividade da aplicação da
Psicologia;
Tanto a aplicação da Psicologia ao trabalho como
a utilização dos testes nas escolas, refletem um
movimento mais amplo da sociedade brasileira em
busca da racionalização dos processos que
ocorrem em várias de suas instâncias;
O propósito é inserir o Brasil no seio do
capitalismo, e com isso, os testes tiveram papel
privilegiado, por selecionar indivíduos, como
também diferenciar individualidades;
Ainda não se considerava estas características
relacionadas com a história de vida;
As técnicas ainda se pretendiam objetivas e
isentas de valoração subjetiva;
Então os testes acabaram por ter a função de
segregar elementos indesejáveis aos
interesses dos detentores do poder
econômico;
Não se tinha um exercício mais profundo de
reflexão a propósito dos interesses e das
consequências de sua utilização;
Aos poucos começa então o reconhecimento que
a Psicologia não deve selecionar apenas a
aptidão, mas a personalidade como um todo;
Muitas outras experiências seguiram na mesma
direção e merece destaque as relativas às
empresas ferroviárias que foram alicerce da
Psicologia aplicada ao trabalho no Brasil;
- ANTUNES, M. A. M. A Psicologia no Brasil. Leitura histórica sobre sua constituição. São Paulo:
EDUC, 2012. (Parte II Capítulo 3)
UNIVERSIDADE PAULISTA
Campus São José do Rio Preto
TRABALHO DE PESQUISA:
Avaliação Psicológica
TRABALHO DE PESQUISA:
Avaliação Psicológica
1 INTRODUÇÃO.................................................................................................... 03
2 DESENVOLVIMENTO........................................................................................ 04
14
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................
REFERÊNCIAS...................................................................................................... 15
3
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
Nos anos 90, inicia-se uma mudança deste quadro, com o surgimento de
laboratórios em universidades focando esta área até então pouco explorada no pais;
A regulamentação dos testes em 2003 (Resolução n° 2/2003), foi uma reposta
do Conselho Federal de Psicologia a uma demanda da categoria profissional e da
própria sociedade, que muitas vezes acabava prejudicada pelo uso indevido;
Atualmente, existe o Sistema de Avaliação de Testes Psicológicos
(SATEPSI), onde encontram-se documentos sobre a avaliação de testes
psicológicos feitas pelo CFP, lista de testes com parecer favorável e desfavorável,
além de uma série de outros informativos relacionados ao assunto;
Atualmente também, a avaliação psicológica assume um papel de maior
destaque dentre as funções exercidas pelo psicólogo, com a abertura de novos
campos para a prática, destacando-se entre estes a psicologia no âmbito penal e de
trânsito.
de outra ordem. Não foi possível obter a informação de que profissionais podem
utilizar os instrumentos de dois países, Holanda e Alemanha. Porém, tendo em vista
que se baseiam nas regulamentações da EFPA, tanto quanto a Sociedade Britânica,
é de se entender que o que importa no uso é a formação do profissional, o
conhecimento adquirido para o uso do instrumento. A África do Sul, assim como o
Brasil, são os únicos países que restringem o uso dos testes somente para
psicólogos registrados no conselho profissional.
14
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Logo, verifica-se que a prática da AP é delicada, pois envolve difíceis
decisões considerando os seres humanos com igualdade, sem discriminação e ao
mesmo tempo, diferentes psicologicamente. Implica planejamento prévio
considerando demanda e fins, e ainda levar em consideração a complexidade de
cada técnica bem como seus limites. Portanto os profissionais da área sempre
deveram estar alinhados às práticas com olhar ético, embasados nos direitos
humanos.
15
REFERÊNCIAS
Anache, A.A. & Reppold, C.T. (2010). Avaliação Psicológica: implicações
éticas. In Conselho Federal de Psicologia, Avaliação Psicológica: diretrizes na
regulamentação da profissão (pp.57-85). Brasília, DF. CFP.
Conselho Federal de Psicologia (2005). Código de Ética Profissional do
Psicólogo. Brasília, DF. CFP.
Conselho Federal de Psicologia (2010). Avaliação Psicológica: diretrizes na
regulamentação da profissão. 1ª Ed. Brasília, DF. CFP.
Conselho Federal de Psicologia (2011). Ano da Avaliação Psicológica: textos
geradores. 1ª Ed. Brasília, DF. CFP.
Bandeira, D. R. (2018). Uso dos Testes por Psicólogos e Não Psicólogos.
The British Psychological Society. Disponível em: www.psychtesting.org.uk.
Acesso em: 10/10/2021.
American Psychological Association. Consejo General de la Psicología de
España. Disponível em:
http://www.teaediciones.net/portal/recursos/disclaimer/index.html?seccion=normas&
header=1 . Acesso em: 10/10/2021.
Dutch Committee on Tests and Testing (COTAN). Disponível em:
www.psynip.nl/en/dutch-association-psychologists/ activities-nip/psychological-
testing-cotan . Acesso em: 10/10/2021.
Disponível em
pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S141588092012000200009 .
Acesso em: 08/10/2021.
BANDEIRA, Denise. A Controvérsia do Uso dos Testes Psicológicos por
Psicólogos e Não Psicólogos.
https://www.scielo.br/j/pcp/a/BL56fJZtt5trzJmShQJhnGS/?lang=pt&format=pdf.
Acesso em: 08/10/2021.
Como ser Psicólogo na França. Disponível em
https://www.destinoprovence.com/como-ser-psicologo-na-franca/. Acesso em:
09/10/2021.
Disponível em
pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S141588092012000200009 .
Acesso em: 08/10/2021.http://www.bdp-verband.de/
psychologie/testrezensionen/index.html Acesso em: 09/10/2021.
UNIVERSIDADE PAULISTA
GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA
TRABALHO DE PESQUISA
DROGAS E REDUÇÃO DE DANOS
Foi na Inglaterra por volta de 1920 que pela primeira vez o tema foi
abordado. O psiquiatra Dartiu Xavier da Silveira apresentou o fato de que
soldados tratados com morfina poderiam ter ficado dependentes de ópioides e
para que não acontecesse um tratamento brusco o estado tinha como
obrigação fornecer as substâncias para diminuir os riscos. Em geral o objetivo
era reduzir danos controlando os efeitos.
TRABALHO DE PESQUISA:
Ética e pesquisa com seres humanos
1 INTRODUÇÃO 03
2 DESENVOLVIMENTO 04
2.1 Histórico e caracterização 04
2.2 Questões éticas relacionadas 04
2.3 Posicionamento do CRPs 05
2.4 Resoluções CNS 06
2.5 Como é tratado o tema fora do país 10
REFERÊNCIAS 12
3
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
Ainda nos dias atuais, ouvimos muito sobre as atrocidades ocorridas durante
disputas coloniais, nas guerras territoriais e sobretudo, durante a Segunda Guerra
Mundial. Grupos étnicos foram considerados inferiores e tiveram sua liberdade
invadida por grupos que se intitulavam “superiores”. Esses, que por sua vez, usaram
esses grupos inferiores, como escravos e como cobaias de experimentos científicos.
De forma antiética, os judeus, considerados “raça inferior”, foram submetidos a
pesquisas com hipotermia, modificações genéticas, estudos com armamento e poder
militar. Além de serem dizimados e torturados sem a menor chance de lutar pela
própria sobrevivência.
Como os acontecimentos históricos servem de lição, certas atrocidades jamais
aconteceriam nos dias atuais, pelo menos não de forma legal. Atualmente, após anos
de lutas, a declaração universal dos direitos humanos foi institucionalizada e todo ser
possui direito a viver em condições “favoráveis”.
O conselho de ética surgiu em encontro desses direitos e também como
aprendizado dos acontecimentos anteriores. Hoje, todo profissional deve agir de modo
que respeite a individualidade de cada ser humano. Os avanços científicos e
tecnológicos, só serão permitidos se obedecerem a critérios pré determinados pelo
conselho de ética.
EXPLICAÇÃO:
a) Tomar cuidado para não haver algum resultado negativo na realização ou
divulgação;
b) A pessoa não é obrigada a participar da pesquisa. Ela tem que querer;
c) Se as pessoas não quiserem se expor, deve-se garantir o anonimato (em
tudo: Nome, idade, e/ou quaisquer indícios sobre a pessoa).
d) Se as pessoas entrevistadas quiserem saber os resultados da pesquisa,
devemos contar.
OS OBJETIVOS;
A justificativa: Cabe ao pesquisador a responsabilidade de justificar a
relevância teórica e social da pesquisa;
Os procedimentos adotados;
As salvaguardas éticas, incluindo-se:
Consentimento informado: Refere-se à garantia de que a participação do(s)
indivíduos(s) é voluntária, que foi (foram) informado(s) e entende(m) com clareza os
procedimentos a que será(ão) submetido(s) e suas consequências; que foi (foram)
6
informado(s) sobre os objetivos da pesquisa e do uso que será feito das informações
coletadas.
Os limites quanto ao uso de informações e os procedimentos de divulgação dos
resultados.
3- É obrigação do responsável pela pesquisa avaliar os riscos envolvidos, tanto
pelos procedimentos, como pela divulgação dos resultados, com o objetivo de
proteger os participantes e os grupos ou comunidades às quais eles pertençam.
É declarado a total consciência do voluntário perante as consequências da
pesquisa apoiada pelo seu consentimento.
DA AUTORIA E COAUTORIA:
Os psicólogos deverão assumir responsabilidade e receber crédito apenas por
trabalho efetivamente realizado ou para o qual contribuíram de forma substancial,
assim como deverão incluir nos créditos das publicações todos aqueles que
participaram da realização do trabalho, identificando a qualidade de cada participação.
Os psicólogos pesquisadores, no que tange à autoria e co-autoria da pesquisa,
deverão se orientar pelos procedimentos consensuais no meio acadêmico e por
legislação aplicável à espécie.
Da divulgação dos resultados:
Quando das comunicações científicas e da divulgação ao público, o psicólogo
pesquisador estará obrigado a vigilância do Código de Ética Profissional do Psicólogo,
especialmente nos artigos que tratam da matéria.
Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrário.
AS PESQUISAS:
Deve aceitar incertezas e estar adequada aos princípios científicos.
Só pode ser realizada quando o conhecimento não pode se obter de outro
modo.
Obter consentimento livre e esclarecido do participante da pesquisa e/ou do
seu representante legal.
Garantir o bem-estar do participante da pesquisa.
Ser desenvolvida preferencialmente em indivíduos com autonomia plena
(maiores de idade).
Respeitar valores do participante.
Comunicar as autoridades competentes (bem como aos órgãos legitimados
pelo Controle Social) os resultados e/ou achados da pesquisa sempre que estes forem
contribuir para a melhoria de vida da comunidade.
8
CABE AO PESQUISADOR
Apresentar o protocolo devidamente instruído ao CEP ou à CONEP,
aguardando a decisão de aprovação ética, antes de iniciar a pesquisa;
Elaborar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido;
Desenvolver o projeto conforme elaborado;
Elaborar e apresentar os relatórios parciais e final;
Apresentar dados solicitados pelo CEP ou pela CONEP a qualquer momento;
Manter os dados da pesquisa em arquivo, físico ou digital, sob sua guarda e
responsabilidade, por um período de 5 anos após o término da pesquisa;
Encaminhar os resultados da pesquisa para publicação, com os devidos
créditos aos pesquisadores associados e ao pessoal técnico integrante do projeto;
Justificar fundamentadamente, perante o CEP ou a CONEP, interrupção do
projeto ou a não publicação dos resultados.
REFERENCIAS
https://portal.fiocruz.br/envolvendo-seres-humanos
https://www.scielo.br/j/jpneu/a/5FTVRXmQyYtc6FK9hgRLmdt/?lang=pt
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA, código de Ética e Profissional dos
Psicólogos, Resolução nº 2005
https://crpsp.org/legislacao/view/103
https://conselho.saude.gov.br/resolucoes/2012/Reso466.pdf
http://www.rc.unesp.br/biosferas/Art0057.html
https://www.indh.cl/funciones/
UNIVERSIDADE PAULISTA
Campus São José do Rio Preto
Igor Matias
Kerolyn Vitória Bonfin
Letícia de Almeida Rubio
Maria Eduarda M. Nogueira
Maria Eduarda dos Santos
Rafael Pastorelli Plaza
TRABALHO DE PESQUISA:
Ética e sexualidade
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
3 REFERÊNCIAS
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
Freud também explica que a sexualidade não surge em algum momento da vida
e assim continua permanentemente, mas é algo dinâmico, está em constante
evolução durante a vida de um indivíduo.
A evolução sexual apresenta uma dinâmica interna: é necessário que passe do
interesse centrado em si mesmo ao interesse centrado nos outros, em outras palavras,
do autoerotismo ao alioerotismo. E essa dinâmica repercute na personalidade do
indivíduo, somente quem teve esse desenvolvimento sexual pleno, tem atitudes
maduras diante de si próprio, para com os outros e com o mundo externo no geral.
Se a sexualidade é uma realidade dinâmica, que tem resultados de acordo com
a história de vida de cada indivíduo, é preciso reconhecer que se houver
intercorrências em um dos níveis evolutivos, resultará em falhas de “fixação”,
“regressões” e “imaturidades”. Quando desconhecemos este processo, corremos o
risco de avaliar universalmente a sexualidade e certos tipos de comportamentos
sexuais, ignorando assim, esse dinamismo e subjetividade.
Heteronormatividade e homofobia
A sociedade envolvente articula-se de variados modos na tentativa de “fixar”
uma identidade sexual normal e duradoura juntamente as identidades de gênero, ao
estabelecer um único modelo não consideram a diversidade no exercício das
sexualidades, silenciam aqueles não representados por esse ideal. Sustentam uma
noção singular de sexualidade, apenas um modo adequado, legítimo e sadio de
vivenciá-la, conforme Goellner (2008). Desde muito cedo brincadeiras, gestos,
apelidos e piadas são aprendidos para diminuir os que não se encaixam dentro desses
discursos. Para aqueles (as) que se encontram com interesses/desejos divergentes
desse padrão normativo, resta a segregação e o silêncio.
que cada indivíduo tem sua subjetividade, fazendo com que cada pessoa tenha sua
sexualidade e identificação de gênero.
O CFP tem mantido sua palavra em publicar diversas outras resoluções que
versam sobre variados temas, como elaboração de documentos psicológicos, a
questão racial, dentre outros fundamentadas em argumento científicos, respaldado no
princípio da laicidade e dos direitos humanos, longe de qualquer ideologia político
partidária ou de uma ordem.
REFERENCIAS
VIDAL, Marciano; Ética da sexualidade. São Paulo: Loyola, 2002. Disponível em:
https://books.google.com.br. Acesso em: 18 out. 2021.
Altmann, Helena e Martins, Carlos JoséEducação Sexual: ética, liberdade e
autonomia. Educar em Revista [online]. 2009, n. 35 [Acessado 22 outubro 2021] , pp.
63-80. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S0104-40602009000300006>. Epub
10 Mar 2010. ISSN 1984-0411. https://doi.org/10.1590/S0104-40602009000300006.
Educação infantil como meio de prevenção ao abuso sexual - Jus.com.br | Jus
Navigandi.
https://sexualidadeescola.furg.br
UNIVERSIDADE PAULISTA
ALINE DO PRADO
ANA BEATRIZ ABATE DA ROCHA
ANAJARA BARBOSA DE JESUS
GABRIELLE DOS SANTOS ALVARENGA
LAURA DE MELLO ROSA
MARIA EDUARDA DE MELO SILVA
JUSTIÇA TERAPÊUTICA
Ética Profissional
JUSTIÇA TERAPÊUTICA
Ética Profissional
1 INTRODUÇÃO .......................................................................................... 3
2 HISTÓRICO E CARACTERIZAÇÃO DO TEMA ....................................... 4
3 QUESTÕES ÉTICAS ................................................................................ 6
4 POSICIONAMENTO DOS ÓRGÃOS DE CONSELHO ............................. 7
5 ANÁLISE NO ÂMBITO INTERNACIONAL ............................................... 9
6 ANÁLISE E DISCUSSÃO DO TEMA...................................................... 11
REFERÊNCIAS ....................................................................................... 12
3
1 INTRODUÇÃO
3 QUESTÕES ÉTICAS
Estes projetos são exemplos claros de como a justiça pode agir para evitar o
simples encarceramento de portadores de doenças mentais ou dependentes
químicos e tornar a sociedade mais segura em breve, ajudando os transgressores
em sua reabilitação e ressocialização, ao tentar identificar e tratar possíveis causas
de comportamentos criminosos. Para isso, a união entre os sistemas de saúde e
judiciário é fundamental.
Na Suécia, por exemplo, país tido como modelo na questão das drogas, há
uma espécie de Justiça Terapêutica na previsão legal de obrigar pessoas que
representem uma ameaça à própria saúde e a de terceiros a se submeterem a até
seis meses de internação.
No Chile, segundo a psiquiatra Gilda Pulcherio, a taxa de reincidência (novo
crime em um período de cinco anos) daqueles que concluem o tratamento
compulsório diminui para, no máximo, 29%, enquanto cerca de 48% dos que não se
tratam voltam a cometer crimes. Estudos norte-americanos, australianos e
escoceses também apontam redução da taxa de reincidência dos infratores que
concluem satisfatoriamente a terapia oferecida.
No Brasil, não há dados. Pulcherio esclarece ainda que, embora haja
posicionamentos divergentes quanto à Justiça Terapêutica, a Organização Mundial
da Saúde considera ético e legalmente justificado o tratamento determinado por via
judicial, desde que observadas as garantias individuais e respeitado o devido
processo legal.
Percebe-se, dessa forma, que a Justiça Terapêutica em outros países tem
refletido retornos positivos significativos. É possível notar que indivíduos com
dependência química e doenças mentais submetidos a tratamentos e
acompanhamento profissional têm menor reincidência de seus crimes.
11
REFERÊNCIAS
PRADO, Annie Louise Saboya; OTSUKA, Ed; CRP 06, Conselho Regional de
Psicologia da 6ª Região (Org.). Comunidades Terapêuticas: espaço árido para o
cuidado e fértil para violações de diretos humanos. Cadernos temáticos CRP SP :
Álcool e outras drogas: subsídios para sustentação da política antimanicomial
13
TRABALHO DE PSICOLOGIA:
Direitos Humanos na Psicologia
1. INTRODUÇÃO.......................................................................................... 03
6. CONCLUSÃO........................................................................................... 13
REFERÊNCIAS................................................................................................... 14
1. INTRODUÇÃO
O trabalho a ser apresentado é sobre o papel da Psicologia nos Direitos
Humanos, onde dissertamos sobre o contexto histórico de sua criação, sobre a
publicação da Declaração Universal dos Direitos Humanos e o posicionamento do
Conselho Federal de Psicologia (CFP). O objetivo dessa apresentação consiste na
interpretação e compreensão dos artigos presentes na Declaração Universal dos
Direitos Humanos, a importância do Código de Ética, os acontecimentos históricos
que levaram a criação dos Direitos Humanos, a relevância do papel do psicólogo
para afirmar esses direitos e como os Direitos Humanos são vistos no mundo.
2. CONTEXO HISTÓRICO DA CRIAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS
2.1 John Locke
No século XVI, John Locke apresentou sua teoria sobre os direitos naturais,
que de forma resumida, expressava que os homens teriam direito à vida, liberdade e
propriedade privada.
2.2 Revolução Francesa e Independência dos Estados Unidos
O século XVII foi marcado por duas importantes revoluções influenciadas pelo
iluminismo, de forma que alguns direitos começaram a ser garantidos como o direito
à propriedade privada, o direito à liberdade, fraternidade e à igualdade. Mas
novamente, esses direitos só diziam respeito aos cidadãos homens.
2.3 Revolução Industrial
Na segunda metade do século XVIII, a primeira revolução industrial começou,
substituindo a manufatura e dando início a produção em massa. Em tese, os novos
meios de produção eram benéficos para a economia do país, mas infelizmente,
exigia cargas horárias de trabalho intensas, explorando os operários.
2.4 Uma breve reflexão sobre a história
Nos acontecimentos históricos citados acima, fica explicita a indubitável
necessidade da criação de direitos mais abrangentes, de modo que nenhum
contribuinte da sociedade se sinta inferior por fazer parte de alguma minoria. Os
seres humanos, sem distinção de cor, gênero e religião, merecem os mesmos
direitos e a discriminação e preconceito não podem mais se perpetuar pelas
gerações.
3. O QUE SÃO OS DIREITOS HUMANOS
UNIVERSIDADE PAULISTA
Trabalho apresentada a
Universidade Paulista como
requisito parcial para obtenção da
nota da disciplina Ética Profissional
SUMÁRIO
RESUMO..............................................................................................................4
RELAÇÕES RACIAIS...........................................................................................5
POVOS TRADICIONAIS.....................................................................................10
CÓDIGO DE ÉTICA............................................................................................18
CONCLUSÃO.....................................................................................................21
REFERÊNCIAS..................................................................................................22
4
RESUMO
RELAÇÕES RACIAIS
POVOS TRADICIONAIS
“A estrada do político não foi feita pro roceiro Só serve pra o levar no dia de ir
limpar o lixo dos forasteiros E a cultura é esmagada, como se deu tantas vezes.” (Luís
Perequê, Parati — RJ)
Ação técnica quanto política de diversos atores sociais e institucionais para que
tais direitos se concretizem em políticas públicas materializadas por planos nacionais,
programas e projetos, relativos à:
Disputa, o que exige situar-se diante de uma rede ampla de atores sociais e
institucionais e os inúmeros conflitos de interesses em jogo que envolvem os territórios
de vida desses povos.
Alianças estas que promovam uma Psicologia que seja construída nas
comunidades e não para as comunidades, mais em ações de acompanhamentos
psicossociais do que de intervenções psicológicas.
“Nós queremos o território para nascer, viver, germinar e morrer.” Dona Dijé
3. É relevante que a gestão faça articulação com a rede de proteção social local
no que se refere aos direitos de cidadania, em especial com órgãos governamentais
14
• Aproximação e entrada nas comunidades onde vai atuar,a partir das políticas
públicas de saúde, educação, trabalho, segurança, lazer, cultura etc.
Uma nova Psicologia pode ser elaborada, tendo também como espaços de
produção teórica as escolas, as universidades, os espaços públicos, as políticas
públicas, as redes sociais e as mídias alternativas. Ou seja, onde se debate o país,
diretamente com seus povos e suas comunidades trazendo e expondo suas
demandas e propostas, suas contradições e conflitos, suas potencialidades e seus
limites.
CÓDIGO DE ÉTICA:
Princípios fundamentais:
18
Resolve:
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
https://mst.org.br/2019/05/09/dandara-dos-palmares-e-luisa-mahin-heroinas-da-
patria-heroinas-do-povo-brasileiro/ Acesso em 30 out. 2021.
https://numbuntu.unifesspa.edu.br/index.php/1ultimas-noticias/234-exposicao-
movimento-negro-no-brasil-visibilidade-e-resistencia-parte-01 Acesso em 30 out.
2021.
"As pessoas portadoras de um transtorno mental têm direito a ter uma atenção
adequada de saúde. Trancá-las em um presídio, ou seja, em um manicômio, é o
mesmo que ferir os direitos fundamentais de uma pessoa. A luta pela reforma
psiquiátrica é a luta também pelo respeito à diferença". Coordenador de Saúde Mental
da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, Renato Canfora.
Direitos da Pessoa Portadora de Transtorno Mental:
A Lei nº 10.216 prevê em seu artigo 2º:
“Nos atendimentos em Saúde Mental, de qualquer natureza, a pessoa e seus
familiares ou responsáveis serão formalmente cientificados dos direitos enumerados
no parágrafo único deste artigo”
I - Ter acesso ao melhor tratamento do sistema de saúde, consentâneo às suas
necessidades;
II - Ser tratada com humanidade e respeito e no interesse exclusivo de beneficiar sua
saúde, visando alcançar sua recuperação pela inserção na família, no trabalho e na
comunidade;
III - ser protegida contra qualquer forma de abuso e exploração;
IV - Ter garantia de sigilo nas informações prestadas;
V - Ter direito à presença médica, em qualquer tempo, para esclarecer a necessidade
ou não de sua hospitalização involuntária;
VI - Ter livre acesso aos meios de comunicação disponíveis;
VII - receber o maior número de informações a respeito de sua doença e de seu
tratamento;
VIII - ser tratada em ambiente terapêutico pelos meios menos invasivos possíveis;
IX - Ser tratada, preferencialmente, em serviços comunitários de saúde mental.
Em casos de extrema necessidade de internação, a mesma deve ser breve e
encaminhada a um local de tratamento especifico e especializado na Rede de Saúde,
como citado na lei anteriormente. Porém muitas instituições não promovem o retorno e
convivência social do indivíduo, não promovem o processo terapêutico individual com
a participação familiar, com alternativas de dar continuidade ao tratamento após a
saída.
Há ainda internações involuntárias, sem notificação do Ministério Público, no prazo de
72 horas “contenções medicamentosas” sem avaliações ou prescrição médica, ferindo
a Lei nº10.216/01 Lei da Reforma Psiquiátrica Brasileira
Lei da Reforma Psiquiátrica Brasileira
ATALIA, Priscilla. CFP manifesta repúdio à nota técnica “Nova Saúde Mental”
publicada pelo Ministério da Saúde. Conselho Federal de Psicologia, 8 de fev. de
2019. Disponível em: <https://site.cfp.org.br/tag/luta-antimanicomial/>. Acesso em 25
de out. de 2021.
A terrível história do hospital psiquiátrico The Ridges em Ohio. Web Tudo
Curiosidades, 2016. Disponível em: <https://webtudo.net/terrivel-historia-do-hospital-
psiquiatrico-the-ridges-em-ohio/>. Acesso em 15 de out. de 2021
Unip – Universidade Paulista
Campus de São José do Rio Preto – SP
Graduação de Psicologia
Trabalho de Psicologia:
Psicologia e Políticas Públicas
Trabalho de Psicologia:
Psicologia e Políticas Públicas
Políticas públicas são criadas pelo Estado para e em conjunto com a população. É
uma política permanente que precisa de continuidade, diferente da política de
governo que geralmente ao trocar de mandato sofre alterações.
Problema público e políticas públicas são diferentes. Um aumento de pessoas
vivendo nas ruas, é um problema. A política vem para resolver ou amenizar este
problema. As vezes de uma forma até agressiva. Vários prefeitos de São Paulo
tinham o plano de esvaziar a Cracolândia, mas com abordagens agressivas ou com
pouca eficácia, fruto de um mal planejamento. Ou como em 2021, com a colocação
de pedras embaixo de um viaduto pela prefeitura de São Paulo, para espantar os
moradores de rua que moravam lá.
O papel do psicólogo é entender do que a população precisa, para que o estado
execute políticas mais efetivas. Semelhante com a assistente social, mas com um
objetivo mais profundo. Dando voz a população periférica, entendendo o seu meio,
seus problemas e angústias. Entender as suas demandas humanas e sociais e é
fundamental o conhecimento da realidade no local, tendo que vivenciar para
entender. Legitimando aquele ser humano/ comunidade, como um ser que tem sim
uma voz ativa.
Temos psicólogos nas políticas públicas atuando no CRAS (Centro de Referência
de Assistência Social), SUAS (Sistema Único de Assistência Social), Saúde,
educação, álcool e drogas, esporte e tem o CREPOP (Centro de referências
Técnicas em Psicologia e Políticas Públicas). Algumas destas áreas é necessário a
prestação de concursos públicos. A atuação da psicologia nesse contexto vem
sendo discutida desde os anos 70.
Nós temos vários documentos históricos que relatam como políticas públicas mal
executadas afetaram e ainda afetam boa parte da população. O rapper Emicida
demostra muito bem isso em seu show/documentário “AmarElo – É Tudo Pra
Ontem”, apresentado e gravado no Teatro Municipal de São Paulo que conta um
pouco sobre a criação da cidade e suas desigualdades. Mostrando o quanto o
acesso a lugares públicos é extremamente dificultado para moradores periféricos.
Racionais MC’s fundado em 1988 já fazia isso muito bem, como em um verso de “Da
ponte pra cá” que Mano Brow diz “E cada favelado é um universo em crise”.
Inclusive em 1996 quando o Capão Redondo, bairro periférico de São Paulo de onde
surgiu os Racionais, era considerado o bairro mais violento da cidade, com a sua
política de segurança pública a delegacia responsável pela região estava entre as 10
com maior número de homicídios em São Paulo. Hoje em dia “Sobrevivendo no
Inferno” um dos álbuns de mais sucesso da banda, virou livro e leitura obrigatória do
vestibular da UNICAMP. Wilson das Neves também usava a sua voz como cidadão
brasileiro para reivindicar os seus direitos em seus belos sambas como em “O dia
em que o morro descer e não for carnaval” criado em 1996. E quero deixar uma
menção honrosa a Marielle Franco vereadora do Rio de Janeiro que sempre lutou
para conseguir políticas públicas mais justas e foi brutalmente assassinada por um
ex-policial. E junto com ela morreu o seu motorista Anderson.
Questões éticas relacionadas às políticas públicas
O nosso país tem uma grande vantagem quando falamos de políticas públicas, pois
o Brasil é referência para outros países neste aspecto. Devido as abrangentes
políticas existentes em nosso território temos diversos impostos que são cobrados
dos cidadãos brasileiros sobre diversas ocasiões.
Sem sombra de dúvida a maior política pulica que temos é o nosso Sistema
Unificado de Saúde, o SUS. Que diversos Psicólogos aderem para garantir que
classes mais baixas tenham acesso a um atendimento psicológico. Ele garante a
toda a população de qualquer parte do território nacional o aceso a saúde seja ela
básica ou até mesmos transplantes de órgãos e outras cirurgias de maior
complexidade. Em países como o Japão e Estados Unidos, considerados países de
primeiro mundo a saúde é para aqueles que tem condições de banca - lá, os
pacientes devem arcar com todos os custos de seu tratamento, ao chamar uma
ambulância nos Estados Unidos o custo pode variar de acordo com a distância
percorrida e a gravidade em que o paciente se encontra o valor mais baixo
encontrado foi de US$ 700 e o valor mais alto foi se US$ 70.000, para um viajante
que tenha uma emergência médica e não possua seguro, ele terá que embolsar US$
2.000, desde que não precise de exames complexos ou necessite de uma
internação.
Na Europa uma internação será paga diariamente de €600 à €2.000 de acordo com
o quarto que queira, você assim como em um hotel pode escolher se quer um quarto
maior/menor ou um quarto privado para sua estadia hospitalar, e a Europa não é a
única a adotar esse sistema de diária para os hospitais.
Em 2015 a União europeia colocou em funcionamento o projeto Euro-Healthy:
Shaping European Policies to Promote Health Equity, sendo formado por 15
instituições de ensino e 12 gestões públicas de países distintos, o projeto avaliou a
saúde da população, podendo assim ter uma base de dados que possa ajudar na
formação de uma política pública que diminuía a desigualdade na saúde da
população europeia, com três cenários possíveis para União europeia em 2030 o
primeiro o " Europa falhando" o pior dentre eles, com as desigualdades aumentadas,
o segundo "prosperidade sustentável" sendo este o melhor com as desigualdades
diminuindo, e por último " estando preso" neste cenário as desigualdades
continuariam da forma em que estão. Como resultado a pesquisa mostrou não só
que o melhor caminho é investir em políticas públicas de saúde, como também
mostrou onde os governantes deviriam ter um maior investimento e cuidado.
O nosso foco ficou sendo em torno da saúde, pois políticas públicas como por
exemplo de área educacional demandam diversos fatores sociopolíticos e históricos
que precisam ser levados em consideração e não poderiam ser deixados de lado
para o entendimento do nosso estudo, lembrando que as políticas públicas são
aplicadas de acordo com a forma de governo de cada país.
Saiba mais:
Exemplos de políticas públicas atuais:
Site
Introdução:
https://youtu.be/PvWo10xHYrs
https://blog.unopar.com.br/o-que-sao-politicas-publicas/
https://todospelaeducacao.org.br/noticias/o-que-e-uma-politica-publica-e-como-ela-
afeta-sua-
vida/#:~:text=1.,na%20Educa%C3%A7%C3%A3o%2C%20seriam%20as%20cotas
https://youtu.be/QLNO4uN8tHQ
https://www.serasa.com.br/ensina/suas-economias/iptu-o-que-e-quem-tem-que-
pagar
https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/fazenda/servicos/iptu/index.php?
p=29312
Breve histórico:
ABRANCHES, S. H. (1985). Os despossuídos: crescimento e pobreza no País do
Milagre (2ª ed.). Rio de Janeiro: Jorge Zahar.
SANTOS, W. G. (1987). A trágica condição da política social. Em S. H. Abranches, W.
G. dos Santos & M. A. Coimbra (Orgs.), Política social e combate à pobreza (2ª ed.)
(pp. 33-63). Rio de Janeiro: Jorge Zahar.
SILVA, R. B. & Carvalhaes. Psicologia e Políticas Públicas: impasses e reinvenções.
Psicologia & Sociedade, 28(2), 247-256, janeiro, 2016.
OLIVEIRA, Isabel. Política Social e Psicologia: uma trajetória de 25 anos, publicado
pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, dezembro, 2010.
YAMAMOTO, Oswaldo. Política Social e Psicologia: uma trajetória de 25 anos,
publicado pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, dezembro, 2010.
Caracterização:
http://www.crprj.org.br/site/wp-content/uploads/2016/05/jornal27-politicas-
publicas.pdf
https://www.sbponline.org.br/2019/04/a-psicologia-politica-no-brasil
https://www.youtube.com/watch?v=PvWo10xHYrs
RACIONAIS MC’S, R. M. Racionais Mc’s: Sobrevivendo no Inferno. 1ª edição. Brasil:
Companhia das Letras, 31 de outubro de 2018.
Pereira, Mano Brown. Da ponte pra cá. In: Pereira, Mano Brown. Nada como um dia
após o outro. São Paulo: Zimbabwe Records, 2002. Faixa 10. CD e Web. Disponível
em:
https://open.spotify.com/track/77ZXEJcwC7r4gfodNwERJz?si=d2dd5301d7184f27
Neves, Wilson das Neves. O dia em que o morro descer e não for carnaval. In: Neves,
Wilson das Neves. O Som Sagrado de Wilson das Neves. Rio de Janeiro: CID,
1996. Faixa 13. CD e Web. Disponível em:
https://open.spotify.com/track/1EflB24nz764NsF3FkD1v8?si=8cdd347ae4a149ee
Emicida: Amarelo – É tudo Pra Ontem. Direção: Fred Ouro Preto. Produção: Evandro
Fióti. Local: Teatro Municipal de São Paulo: Laboratório Fantasma, 8 de dezembro de
2020. Netflix (1h 29min).
https://www.bbc.com/portuguese/brasil-56378215
Questões Éticas:
https://site.cfp.org.br/legislacao/codigo-de-etica/
Saiba mais:
https://blog.unopar.com.br/o-que-sao-politicas-publicas/
https://ead.ucs.br/blog/eja-2020
https://youtu.be/GJHW50qY1qg
https://youtu.be/jJdzzGdRFVk
https://youtu.be/PvWo10xHYrs
https://site.cfp.org.br/
Kamilly Thainá Tegão Lopes
Leticia Isabelle da Silva
Lorena da Silva Carvalho
Maria Eduarda Carneiro de Oliveira
Saulo Casais da Silva Filho
TRABALHO DE ÉTICA
TEMA: PUBLICIDADE E PSICOLOGIA
TRABALHO DE ÉTICA
TEMA: PUBLICIDADE E PSICOLOGIA
S. J. DO RIO PRETO-
SP 2021.
INTRODUÇÃO:
BREVE HISTÓRICO E CARACTERIZAÇÃO:
A psicologia na publicidade tem sido uma estrategia muito eficiente. Ela ajuda a
compreender melhor o comportamento e as vontades e desejos do consumidor e
assim, potencializa a publicidade direcionada ao seu público-alvo.
QUESTÕES ÉTICAS:
POSICIONAMENTO DO CFP/CRP’S:
Tendo em vista que a Publicidade é uma atividade muito influente no modo de viver
contemporâneo, principalmente nas culturas mais desenvolvidas, desenvolve-se aqui
que esta prática, buscando alianças com o campo da Psicologia e do estudo do
comportamento humano, pode atingir seus objetivos mais eficientemente tentando
cada vez mais subjetivar e condicionar os indivíduos a determinadas práticas de
consumo e isso em determinadas situações necessitam de regras e limites.
Aqui por exemplo podemos ver como a publicidade em alguns países para crianças e
adolescentes que ainda estão em desenvolvimento é tratada:
ALEMANHA
Por lei as publicidades que podem afetar o desenvolvimento das crianças e jovens
para que se tornem adultos responsáveis e competentes deve ser transmitido
separadamente do conteúdo dirigido a eles.
INGLATERRA
Proíbe o uso de mascotes em publicidade de alimentos e o uso de efeitos
especiais para insinuar que o produto faz mais do que pode. É proibido insinuar
que a criança será inferior a outra se não usar o produto anunciado.
Esta lei busca prevenir que as crianças fiquem abaladas por serem julgadas como
inferiores por não ter o que está sendo proposto na publicidade e também evita que
outras crianças que têm o produto ou serviço se achem imensamente superiores, e
essas situações podem gerar rancor, traumas e outros malefícios .
FRANÇA
A França não tem legislação específica quanto à publicidade infantil, mas exige que
todos os anunciantes de alimentos industrializados e bebidas adoçadas incluam
uma de quatro mensagens de saúde ou paguem uma multa.
• REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFIA:
https://rockcontent.com/br/blog/publicidade/ https://rockcontent.com/br/blog/exemplos-de-
ASSISTENTE
DE PROPAGANDA E MARKETING
file:///C:/Users/Maria/Downloads/6327Texto%20do%20artigo-21113-1-10-20091221.pdf
https://www.ufrgs.br/e-psico/etica/temas_atuais/psicologia-e-publicidade-
propriopsicologo.html
https://www.meioemensagem.com.br/home/comunicacao/2016/03/11/paises-
queregulam-publicidade-infantil.html
https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2017-07/publicidade-infantil-entenda-o-
debate-e-saiba-como-questao-e-regulamentada
UNIVERSIDADE PAULISTA
GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA
TRABALHO DE ÉTICA
REGULAMENTAÇÕES DAS PSICOTERAPIAS NO BRASIL
1 4
CARACTERIZAÇÃO DO TEMA.................................................................
2
HISTÓRICO DA PSICOTERAPIA.................................................................. 4
3
INÍCIO DA PSICOTERAPIA NO BRASIL...................................................... 5
4
POSICIONAMENTO CFP/CRP ...........................................................................5
5
QUESTÕES ÉTICAS...................................................................................... 6
5.1
Trabalho dos Conselhos.............................................................................. 6
5.2
Ética na graduação ............................................................................................ 6
5.3
Código de Ética e a psicoterapia .................................................................... 7
6
PSICOTERAPIA EM OUTROS PAÍSES ............................................................7
REFERÊNCIAS.............................................................................................. 9
4
1 CARACTERIZAÇÃO DO TEMA
2 HISTÓRICO DA PSICOTERAPIA
4 POSICIONAMENTO CFP/CRP
5 QUESTÕES ÉTICAS
5.1 Trabalho dos Conselhos
O Sistema Conselhos deve trabalhar no sentido de:
3) Garantir que a ética profissional seja tema bordado em todo o curso, abrangendo
todas as disciplinas e nas diferentes áreas de atuação. Quanto à psicoterapia, deve-
se sempre incentivar o compartilhamento do conteúdo do Código de Ética. Divulgar e
debater as Resoluções promulgadas pelo CFP, em especial aquelas ligadas à práticas
de psicoterapias;
4) A graduação deve estimular e promover iniciativas que visem a formação integral
dos estudantes, incluindo questões de cidadania e do cuidado de si.
Art. 20°
d) Não utilizará o preço do serviço como forma de propaganda;
e) Não fará previsão taxativa de resultados;
f) Não fará auto-promoção em detrimento de outros profissionais;
g) Não proporá atividades que sejam atribuições privativas de
outras categorias profissionais;
h) Não fará divulgação sensacionalista das atividades profissionais.
REFERÊNCIAS
TRABALHO DE CAMPO:
Serviços psicológicos mediados por computador.
TRABALHO DE CAMPO:
Serviços psicológicos mediados por computador.
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 3
7 REFERÊNCIAS...................................................................................................... 13
3
1 INTRODUÇÃO
3 POSICIONAMENTO CRP/CFP
5 OUTROS PAÍSES
26 de março de 2020, que suspende de forma temporária os Art. 3º, Art. 4º, Art. 6º,
Art. 7º e Art. 8º da resolução nº 11, de 11 de maio de 2018 que dificultavam a aplicação
dos serviços clínicos em contextos extremos.
13
7 REFERÊNCIAS
https://www.crpsp.org/legislacao/view/49/resolucao-cfp-n-0112018
http://www.crp09.org.br/portal/orientacao-e-fiscalizacao/orientacao-por-
temas/atendimento-mediado-por-computador
https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2012/07/codigo-de-etica-psicologia.pdf
http://repositorio.ufra.edu.br/jspui/bitstream/123456789/987/1/Os%20desafios%20do
s%20servi%C3%A7os%20psicol%C3%B3gicos%20mediados%20pelas%20TICs.pdf
https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/resolucao-n-4-de-26-de-marco-de-2020-
250189333
https://www.redalyc.org/journal/2871/287145646010/html/
UNIVERSIDADE PAULISTA
Campus São José do Rio Preto
TRABALHO ÉTICA:
TRABALHO ÉTICA:
SUMÁRIO
3.3. O que fazer se acredito que o sigilo foi quebrado indevidamente? .............. 9
4.4. Psicóloga denuncia colega, após sofrer assédio por parte de tal ............... 12
5.2. Espanha............................................................................................................. 14
6. REFERENCIAS ..................................................................................................... 16
1. CARACTERIZAÇÃO DO TEMA
Sendo assim, a ética que norteia toda a prática do psicólogo, incluindo a forma
como ele entende e lida com o segredo profissional, tomou diferentes concepções ao
decorrer dos diferentes momentos históricos que perpassam o avanço da profissão.
2. BREVE HISTÓRICO
4
Durante o século XIX o sigilo profissional deixou o seu aspecto de “segredo de
confissão” e se aproximou da área jurídica, entretanto era facilmente revogado pelas
autoridades da época.
No século XX o sigilo torna-se direito do cidadão, logo, não era mais unicamente
um dever do profissional – sendo este pertencente a qualquer profissão que
possibilitasse acesso direto a informações confidenciais devido ao exercício da
mesma. Ele foi introduzido na constituição da República Portuguesa, na Convenção
dos Direitos do Homem, em códigos deontológicos (de ética) e no Código Civil e
Penal.
5
No final do período de Ditadura Militar, vários movimentos da população brasileira
começaram a ganhar voz em sua busca pela redemocratização do país, entre eles as
Diretas já (1984). Nesse contexto de mudanças na sociedade, houve a necessidade
de um novo código de ética que espelhasse o cenário atual e ouvisse, tanto aos
profissionais psicólogos, quanto aos cidadãos.
a)Quando o cliente for menor, tiver sido encaminhado por seus pais, tutores ou
responsáveis, aos quais unicamente cabe prestar as informações; [...]”
É possível observar logo abaixo a relação dos artigos referentes ao sigilo como
direito do cidadão nas duas constituições:
6
Artigo 5 da Constituição Federal de 1988 (Capitulo I – Dos Direitos e
Deveres Individuais e Coletivos):
Uma nova legislação acaba por requerer atualização das profissões para que elas
possam estar em conformidade com a mesma - não foi diferente com a psicologia. O
Código de Ética do Psicólogo atual, publicado em 2005, que foi a revisão após a
constituição de 1988, é o mais enxuto entre os três constituídos antes pois, ao longo
do tempo, o caráter específico foi deixado de lado para dar lugar a uma concepção
mais geral e abrangente das questões que podem ser encontradas pelos profissionais
em sua pratica. Essa nova característica visa incentivar o psicólogo a dar um
aprofundamento na própria formação e conduta ética.
Esse olhar diferente fica perceptível na comparação do código de 1987, já que este
abordava o sigilo em seus nove artigos, contando apenas a seção “Do sigilo
profissional”, apresentando casos específicos, enquanto o atual da abertura para que
o profissional desenvolva uma prática autônoma, reflexiva e criativa.
7
3. POSICIONAMENTO DO CRP
Isso significa, de maneira simples, que o psicólogo não pode expor nada do que
é relatado num atendimento psicológico. É essencial que a pessoa atendida se
sinta segura para expressar aquilo que ela está sentindo ou então relatar um
acontecimento, sem o receio de que isso seja divulgado.
8
Lembrando que:
a. Advertência;
b. Multa;
c. Censura pública;
9
4. QUESTÕES RELACIONADAS AO TEMA
“Tal matéria televisiva feriu três aspectos básicos da ética do exercício profissional
de psicólogo: quebra do sigilo de resultado de psicodiagnóstico, divulgação indevida
de material de teste psicológico de uso privativo e, acima de tudo, a exposição pública
da pessoa do avaliado, constituindo violação dos direitos humanos e um risco à
sociedade “
10
4.2. Apelação Cível apresentada no TJ-SP
A Sra. Fulana, relatou que foi colocada contra o seu companheiro em razão da falsa
intriga gerada pela Psicóloga X. Alegando ainda que durante as fofocas que foram
feitas entre a psicóloga e o Sr. Ciclano, a psicóloga até mesmo se ofereceu para firmar
uma sociedade com ele, dizendo que mesmo assim permaneceria psicóloga do casal.
Por fim, o relator entendeu que realmente houve a quebra de sigilo profissional,
principalmente quando a psicóloga falou ao Sr. Ciclano sobre os sentimentos e o
estado emocional da Sra. Fulana, violando assim a vida privada da autora,
contrariando o art. 5º, inciso X da CF e o art. 9º do código de ética do psicólogo. A
psicóloga foi condenada a pagar a quantia de R$ 5.000,00 pelos danos morais
causados à Sra. Fulana. Além de reparar os danos morais, a condenação visa também
servir como uma função pedagógica, para que a psicóloga reveja sua postura e se
atente para que não cometa mais erros no exercício de sua função.
11
Neste processo, o ex-companheiro da Sra. X, moveu uma ação em face da mesma,
solicitando a internação compulsória dela e a troca de guarda da criança, alegando
que ela não possuía capacidade de cuidar do filho dado o seu transtorno psicológico.
Para comprovar o alegado transtorno, o ex-companheiro apresentou no processo um
laudo fornecido por uma psicóloga, que era psicóloga dele, até o momento em que ele
sugeriu que a Sra. X começasse a fazer terapia com ela. No referido laudo, era
atestado que a Sra. X possuía transtorno de personalidade borderline.
O relator entendeu que o fornecimento deste laudo, da forma e pela finalidade que
foi feito, era uma conduta reprovável. Além de que a psicóloga, ao fornecê-lo, se
tivesse o entregado realmente nas mãos da Sra. X, deveria ter colhido assinatura para
a comprovação, caso necessário. Por fazer o laudo falso, que poderia ter prejudicado
o andamento da ação e especialmente por ter entregue ele ao ex-companheiro da
Sra. X, ficou configurada a quebra de sigilo profissional, com a indenização por danos
morais fixada em R$ 5.000,00.
4.4. Psicóloga denuncia colega, após sofrer assédio por parte de tal
12
Ana Caroline conta que, Caio veio procurar ajuda devido a pensamentos sexuais
correlacionados a mulheres, ela então o acolheu profissionalmente. Porém durante a
sessão, foi onde ocorreu o assédio.
Ana recorreu a quebra de sigilo pois, ela conta que denunciou para evitar que essa
situação acontecesse com outras mulheres, após ter feito, outras 2 psicólogas,
também denunciaram Caio.
Quando alguma situação é divergente ao o que está no artigo 10 do CRP fala que,
pode-se haver uma quebra do sigilo. Também no Art. 5º, inciso X da CF (constituição
federal), que diz: “são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das
pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente
da sua violação”.
E no ocorrido, além de ir contra a honra, ouve também, uma violação dos direitos
humanos. Se olharmos nos artigos da Declaração Universal dos Direitos Humanos
(DUDH), há a seguinte citação:
No caso, como podemos observar os direitos dela não foram respeitados. Então ao
quebrar o sigilo, ela contribuiu na promoção da dignidade tanto dela, quanto a destas
outras mulheres.
5.2. Espanha
5. Sigilo profissional
15
6. REFERENCIAS
16
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do
Brasil. Brasília, DF: Centro Gráfico, 1988. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm>.
Lorran, Tácio “Psicólogas denunciam colega por assédio: “Disse que iria se
masturbar”. Metrópoles, 2021. Disponível em: < https://www.metropoles.com/distrito-
federal/psicologas-denunciam-colega-por-assedio-disse-que-iria-se-masturbar >
17
Codigo de Etica Profesional. Pontificia Universidad Católica de Valparaíso, 2012.
Disponível em: <https://www.psiucv.cl/wp-content/uploads/2012/11/Codigo-de-Etica-
Profesional-Psicolog%C3%ADa-PUCV.pdf>
Quijada, Pilar. Segreto profesional: ¿hasta dónde llegan sus límites?. ABC
sociedade, 2016. Disponível em: <https://www.abc.es/sociedad/abci-secreto-
profesional-hasta-donde-llegan-limites-201603232136_noticia.html >
18
19
1
UNIVERSIDADE PAULISTA
Campus São José do Rio Preto
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO...........................................................................................4
2 HISTÓRICO E CARACTERIZAÇÃO DO TEMA........................................4
2.1 ACUPUNTURA..............................................................................5
2.2 ARTETERAPIA..............................................................................5
3 QUESTÕES ÉTICAS..................................................................................6
4 POSICIONAMENTO DO CFP ...................................................................7
5 COMO O TEMA É TRATADO EM OUTROS PAÍSES ..............................9
5.1 AMÉRICA DO NORTE....................................................................9
5.2 EUROPA.......................................................................................10
6 REFERÊNCIAS.......................................................................................12
4
1 INTRODUÇÃO
2 HISTÓRICO E CARACTERIZAÇÃO
O assunto ainda vem sendo muito discutido ao longo dos últimos anos
inclusive pelo CFP, isso ocorre, pois, as práticas alternativas estão ganhando
maior relevância e criando seu espaço de discussão por conta das diferenças de
opinião entre os profissionais. Contudo, existem pesquisas que comprovam a
sua eficácia e benefícios para a saúde e a felicidade.
2.1 ACUPUNTURA
2.2 ARTETERAPIA
Além disso, pode-se destacar que Freud também foi um grande influente
nessa terapia, vendo a expressão da arte como manifestação do inconsciente.
A arteterapia dispõe de várias abordagens, como principais a Psicanalítica,
Gestáltica e Junguiana, porém, todas tem como objetivo a potencialização dos
sujeitos ou grupos, tendo como seus meios utilizáveis o desenho.
3 QUESTÕES ÉTICAS
experimental, bem como, tendo sua prática feita em paralelo com a psicoterapia,
sem misturar o comprovado com o místico.
4 POSICIONAMENTO DO CFP
O STJ alegou que a acupuntura não está prevista na lei que regulamenta
a profissão de psicóloga (o), a Lei 4.119/62. A ação corroborou com o acórdão
do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), que pedia a anulação da
Resolução 5/2002 do Conselho Federal de Psicologia (CFP). A norma amplia o
campo de atuação dos profissionais da área, ao possibilitar a utilização da
acupuntura nos tratamentos.
5.2 EUROPA
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PSICOLOGIA E MÍDIA
2021
ISIS MARIA DOS SANTOS FERREIRA
PSICOLOGIA E MÍDIA
Trabalho apresentado à
Universidade Paulista como
requisito parcial para obtenção da
nota da disciplina Ética Profissional
2021
SUMÁRIO
1. MÍDIA 3
2. QUESTÕES ÉTICAS 3
3. POSICIONAMENTO DO CFP E CRPS 4
4. COMO A MÍDIA É ABORDADA EM OUTROS PAÍSES 6
5. CONCLUSÃO 8
REFERÊNCIAS 12
3
1. MÍDIA
2. QUESTÕES ÉTICAS
O Artigo 16, do código de ética, faz pontuações sobre quando o psicólogo faz
algum trabalho relacionado a mídia, é frisado a importância de não exposição de
pacientes ou casos, não pode haver exposição de ninguém, pois as redes sociais
são muito amplas e alguma pessoa com pouco conhecimento do assunto pode
acabar divulgando alguma coisa que não é verídica e com isso surgir problemas que
podem afetar o cidadão exposto em questão, como o risco de proporcionar um
gatilho de algum problema psicológico gerado pela invasão de privacidade que a
mídia acaba tendo em alguns casos.
Segundo o Artigo 19 do código de ética, é dever do psicólogo divulgar
somente a verdade sobre a profissão e sobre todos os lados da mesma, tanto o
científico quanto o social, nos meios de comunicação. O psicólogo ao fazer qualquer
tipo de introdução na mídia sobre a sua profissão deve mostrar somente verdades
sobre o seu curso, como a realidade das áreas de trabalho de um psicólogo e os
trabalhos científicos e acadêmicos que esse pode fazer, visando sempre em mostrar
a informação mais correta para o público. Muitos profissionais da área ao tentarem
fazer propaganda para o seu trabalho disseminam informações que não são
verídicas, e isso é um grande problema, pois ao divulgar informações incoerentes
com a verdade, esse profissional acaba ludibriando cidadãos interessados em seguir
a mesma carreira e pessoas leigas que querem saber sobre a profissão, e com isso
o psicólogo em questão acaba gerando uma fake news sobre a profissão e
concomitantemente uma depreciação da mesma, e isso é inadmissível, pois os
profissionais ao longo do século lutaram e lutam nos dias atuais para mudar a visão
de uma grande parte da sociedade sobre a profissão, visão essa que infelizmente
ainda associa a psicologia com pessoas dementes e não como profissionais
essenciais para o tratamento de doenças mentais. É por isso que o psicólogo deve
se policiar com relação ao que ele coloca nos veículos de comunicação, pois a mídia
só divulga as informações que alguém colocou lá.
A mídia tem uma certa ambiguidade, segundo a autora. Ao mesmo tempo que
ela é um veículo de comunicação, entretenimento e até educação, ela também é
uma forte fonte de publicidade.
E devido a essa ambiguidade, tudo que se passa na televisão tem como base
a publicidade. Nas novelas temos cenas curtas e dinâmicas, nos programas sempre
temos mudanças de câmera e de cenário. Nos jornais de televisão, que deveriam
lidar com as notícias de forma diferente por serem algo que merece nossa atenção,
temos também uma forte influência da linguagem publicitária. Na questão da
cordialidade, onde tudo é pensado pelo coração e tudo tem um forte apelo
emocional, tudo é feito para que exista a comoção do receptor da mensagem. "A
notícia de um tiroteio na favela, por exemplo, é um fato a ser analisado. Onde o
jornalismo centra a informação? Na dona de casa que está chorando, porque perdeu
um filho, o que é, de fato, dramático. Essa informação não é desprezível. Mas qual o
tratamento dado a essa informação? Um close lento no rosto da mulher na hora em
que as lágrimas começam a correr. E aí já estamos completamente mergulhados
nessa outra linguagem, que é a da dramaturgia, e nos identificamos com essa dor.
Mas aí a informação se torna genérica, porque essa dor é a dor das mães em geral,
e uma parte da informação necessária para analisar a violência que causou aquele
choro se dissolve nas lágrimas. O trato passa a ser cordial. O trato da notícia passa
a ser feito pela via da emoção, positiva ou negativa".
devem incluir no mínimo “60% de produção nacional”, “30% de produção própria que
inclui noticiários locais” e, no caso das TVs em cidades com mais de um 1,5 milhão
de habitantes, “pelo menos 30% de produção local independente”.
Da mesma forma acontece na Coréia do Norte, um dos países mais fechados
do mundo, limita a liberdade de expressão, proíbe a entrada de mídia internacional e
censura à imprensa nacional. Existem pouquíssimas livrarias na Coréia e a grande
maioria dos livros são sobre os líderes do governo (pai e filho) e são distribuídos nas
escolas. Os poucos livros estrangeiros são exclusivamente de assuntos técnicos.
Revistas e rádios seguem o mesmo estilo, poucos e sempre idolatrando o governo,
com fotos inaugurando obras e fábricas. A internet também é extremamente
limitada, é distribuída apenas em cybercafés, entretanto para navegar, é cobrado
uma taxa de US$10 a cada meia hora. As notícias do exterior são raras e quando
mostradas, são apenas imagens de violência, guerras, autodestruição, com o intuito
de induzir a população a acreditar que a Coréia é um país tranquilo para se viver.
Em 2021, a organização não-governamental Repórteres Sem Fronteiras
publicou a Classificação Mundial da Liberdade de Expressão, no qual a Argentina
ocupou a classificação 69° de 180°, a Venezuela 148° de 180° e a Coréia do Norte
179°. O Brasil também não ficou em uma boa colocação, ocupando o 111° lugar de
180°.
Em contrapartida, outros países são liberais em relação à regulamentação da
mídia, como é o caso da Suécia. Em 1766, foi aprovada a primeira lei de liberdade
de imprensa do mundo. A Suécia acredita que a liberdade de expressão, quando
exercida de forma extrema, pode provocar ofensa, incitar a discriminação e a
violência, além de ter consequências negativas para o indivíduo ou a sociedade
como um todo. O modelo sueco, diferente de outros países, não possui uma lei
específica para regularizar a imprensa, mas sim um código de ética. O jornal, por
exemplo, pode publicar nomes de pessoas que cometeram algum crime, porém isso
seria considerado antiético, pois já teriam sofrido o suficiente, caso as empresas
jornalísticas violem as normas éticas, são aplicadas multas. O país possui algumas
normas para TV e rádio, como: programas para crianças menores de 12 anos, não
devem ser interrompidos por comerciais para evitar o consumo. Além de proibir que
estrelas de programas infantis façam qualquer comercial. Outra regra importante é
que emissoras públicas devem realizar transmissões com imparcialidade e
objetividade.
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Temos também o caso da Noruega que há anos se classifica no nível mais alto
do mundo em termos de democracia e liberdade de expressão. No país uma nova lei
entrou em vigor exigindo que influenciadores digitais não postem fotos sem informar
o que foi modificado, ou seja, o profissional deve informar se utilizou filtros,
photoshop. A lei tem como objetivo reduzir a pressão gerada por pessoas perfeitas
em campanhas de publicidade.
Já no País Finlândes, os jornalistas possuem uma liberdade em relação aos
seus trabalhos diários, os profissionais podem escrever sem interferência dos donos
de mídias e do governo, além de possuir leis e instituições para garantir a liberdade
de imprensa. Uma das organizações é o Conselho para Meios de Comunicação
Social da Finlândia, o conselho defende a liberdade de expressão e fiscaliza a
prática jornalística, além de lidar também com reclamações. O país também possui a
Lei sobre Abertura das Atividade do Governo que estabelece que todos os registros
oficiais devem ser publicados, exceto alguns que são secretos, porém são
pouquíssimos.
5. CONCLUSÃO
Juliana Paes atriz consagrada da Rede Globo revela a pouco tempo seu
cabelo completamente cacheado, em uma entrevista para a GNT a mesma relata
que estava cansada da vida de realizar alisamentos a base de secadores e
chapinhas o tempo inteiro, para realizar papeis e para o dia a dia; a 5 anos ela vinha
passando pela transição capilar e ao fim tem inspirado muitas pessoas, más vemos
como ela e tantas outras mulheres e homens, brancos e negros esconderam a vida
inteira sua identidade devido a uma culturalização do cabelo liso.
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seus consumidores, em uma situação onde ela deveria ser acolhida, o inverso
ocorre e os julgamentos e críticas acerca da realização da cirurgia crescem, sendo
que os mesmos a subjugaram quando ela ainda tinha seu nariz na forma natural.
Além desta cirurgia a mesma ainda possui lipoaspiração HD e prótese
mamária, cirurgia estas que se tornaram uma febre entre os famosos, e
influenciadores digitais, encorajando milhões de pessoas a realizar também tais
procedimentos desconsiderando totalmente o fato de que uma cirurgia mesmo que
estética, ainda sim pode causar riscos irreversíveis aos pacientes, além da
sustentação da padronização dos corpos, impondo uma culpa na cabeça das outras
mulheres com “corpos reais”, que não possuem uma barriga chapada, um peito
“levantado”, um rosto sem rugas, os dentes brancos e impecáveis, bundas enormes,
sem estrias e celulites, e rostos simétricos, criando a ilusão de um corpo totalmente
irreal e exorbitante.
Influenciando dessa forma mulheres a possuírem rivalidade umas com as
outras, e extrema insatisfação com seus corpos, sem contar uma busca inalcançável
pelo “perfeito” que muda todos os dias.
Não é segredo para ninguém o caso do humorista Whindersson Nunes que
após a fama não consegue nem sair de casa sem ser vigiado. Vindo já de uma
turbulência de haters, e pessoas que acham que liberdade de expressão é se meter
na vida dos outros, após o término com a cantora Luiza Sonza, ambos são
bombardeados por comentários maldosos e especulações, principalmente a cantora
que é acusada de traição, algo que não foi provado nem comentado momento
algum, o que acarretou em uma severa insegurança e depressão em ambos os
envolvidos. Além disso houve os ataques a sua ex noiva Maria, que no período do
ocorrido estava grávida, e após tantos comentários desnecessários, e opiniões não
solicitadas acerca de sua gestação e vestimentas, a criança nasce prematura e
infelizmente morreu sendo a gota d'água para o humorista.
Após todas estas situações Whindersson revela em suas redes abertamente o
seu quadro de depressão que se estende por vários anos, no podcast 8 minutos
apresentado por Rafinha Bastos o cantor chega a relatar sobre sua depressão e diz
“Eu já chorei vendo um bar, a galera sentada e curtindo e para mim isso seria
impossível, ou até mesmo morrer sozinho, para testar fingi que estava machucado e
gritei de dentro do quarto, e automaticamente várias pessoas entraram correndo
para me socorrer” ou seja, devido a sua fama, qual se pudesse optar hoje gostaria
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REFERÊNCIAS
BRASKEM. Como o uso de redes sociais impacta nossa saúde mental? 2019.
Disponível em:
https://bluevisionbraskem.com/desenvolvimento-humano/como-o-uso-de-redes-socia
is-impacta-nossa-saude-mental/. Acesso em: 04 out. 2021.
MATOS, Sthefane. Como foi viver o pior momento da minha vida. Youtube, 2020.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=C2DotnoSMdo&t=2s.
Acesso em: 06 out. 2021.
WALLIN, Claudia (ed). Como a mídia é regulada na Suécia. 2015. Disponível em:
https://www.diariodocentrodomundo.com.br/como-a-midia-e-regulada-na-suecia/.
Acesso em: 05 out. 2021.