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Prof. Jefferson Luiz Fonseca da Silva

Realização:
PLANEJAMENTO
TIMELINE REGULATÓRIO
Informe Técnico Nº1/2008 Como RDC 58/2013 NOVA RESOLUÇÃO
realizer Estudos de degradação MAIS COMPLETA E ALINHADA AO
forçada ICH Q3B

2005 2012 2015

2008 2013

CP Nº 11/2012 PRECEDENTE DA RDC 53/15 e Guia nº4/15


RE Nº1/2005 ESTUDOS DE
RDC 58/2013 RESOLUÇÃO MAIS COMPLETA
ESTABILIDADE
TIMELINE REGULATÓRIO
RDC 171/2017 – REVISÃO RDC 318/2019 – REVISÃO RE
APLICABILIDADE RDC 53/14 Nº1/2005 E GUIA

2016 2017

2017 2019
PERGUNTAS E RESPOSTAS RDC RDC 166/2017 –
53/2015 VALIDAÇÃO ANALÍTICA E
GUIA 10/2017
Áreas afetadas por problemas de
Estabilidade
• Método Analí,co;
• Formulação e Materiais de Embalagem;
• Condições de estocagem e data de validade;
• Segurança/Toxicidade;
• Seleção do sal/Polimorfo adequado;
• Parâmetros de processo produ,vo;
• Estudos de ADME;
• Avaliação ambiental;
DEFINIÇÕES RDC 53/15 E GUIA Nº04/2015
EDF (ESTUDO DE DEGRADAÇÃO PERFIL DE PERFIL DE
FORÇADA) DEGRADAÇÃO IMPUREZAS

Estudo que permite a geração de Descrição detalhada de Relação quantitativa e


produtos de degradação, por meio todos os produtos de qualitativa de todas as
da exposição do IFA ou produto degradação relevantes e impurezas de um
acabado a condições de estresse, rotas de degradação de medicamento, sejam ela
como luz, temperatura, calor, um medicamento orgânicas ou inorgânicas
umidade, hidrólise ácida/ básica, obCdos após exposição a
oxidação, entre outras determinadas condições
2017 de estresse durante
estudo de degradação
forçada

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DEFINIÇÕES RDC 53/15 E GUIA Nº04/2015
PRODUTOS DE ESTUDO DE
IMPUREZAS
DEGRADAÇÃO ESTABILIDADE

Qualquer componente Impurezas que se formam Impurezas que se formam


presente no produto que devido a alguma devido a alguma
não seja parte integrante transformação química transformação química
da fórmula. sofrida pelo produto sofrida pelo produto
durante o processo durante o processo
produCvo ou devido a produtivo ou devido a
armazenagem. armazenagem.

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Aplicação da RDC 53/15
• Art. 2º O disposto nesta Resolução se aplica aos medicamentos com substâncias
ativas sintéticas e semissintéticas, classificados como novos, genéricos e similares.

• § 1º Esta Resolução não se aplica aos produtos biológicos/ biotecnológicos,


excipientes, peptídeos, oligonucleotídeos, radiofármacos, produtos de fermentação e
derivados, produtos fitoterápicos, produtos brutos de origem animal, medicamentos
específicos, medicamentos à base de vitaminas e/ou minerais associados entre si ou
isolados, poliaminoácidos, os de notificação simplificada, bem como aos produtos
usados nas etapas de desenvolvimento de estudos clínicos.
Aplicação da RDC 53/15
§ 2º Para fins de controle de produtos de degradação dos produtos especificados no
§1º, deverão ser adotados testes específicos, quando existentes. Diante da
inexistência de testes específicos, deve ser garantido o controle daqueles produtos
de degradação que apresentem relevante toxicidade ou que gerem ineficácia
terapêutica.
RDC 318/2019 reforça esse argumento
Art. 41. Para Fitoterápicos, medicamentos específicos, dinamizados, de notificação
simplificada e radiofármacos, a quantificação dos produtos de degradação nos
Estudos de Estabilidade deve ser realizada quando:

I- produtos de degradação forem citados em monografias de compêndios oficiais; ou

II- envolver produtos de degradação que apresentem relevante toxicidade ou que


possam gerar ineficácia terapêutica.
RDC 171/2017 mudanças
Art. 13. O disposto nesta Resolução se aplica aos registros de
medicamentos ou inclusão de nova concentração ou nova forma
farmacêutica bem como às alterações pós-registro em que haja alteração
RDC 53/15 - de fórmula, processo de produção, metodologia analítica para análise de
teor ou produto de degradação, rota de síntese ou local de fabricação do
fármaco, cuidados de conservação ou composição da embalagem
primária.

Apenas exclui algumas situações que envolvem mudanças com


RDC 171/17 - implementação imediata conforme RDC 73/2016.

Os prazos descritos nos anexos I, II e III se mantem


da mesma forma
Aplicação da RDC 53/15
QUANDO REALIZAR EDF (RDC 53/15 e RDC 73/16??)
QUANDO REALIZAR EDF (RDC 53/15 e RDC 73/16??)
QUANDO REALIZAR EDF (RDC 53/15 e RDC 73/16??)
RDC 318/2019 – MUDANÇAS EM RELAÇÃO RE 01/2005

Iden8ficação de
Análise de causa raiz quando
tendência surgir Produto de
Degradação
ICH Q1E – AVALUATION OF STABILITY DATA
ICH Q1E – AVALUATION OF STABILITY DATA
RDC 166/17
SELETIVIDADE: ausência de interferência de produtos de degradação, é necessário
expor a amostra a condições de degradação em ampla faixa de pH, de oxidação,
de calor e de luz. REALIZAR DEGRADAÇÃO FORÇADA APENAS PARA DEMONSTRAR
SELETIVIDADE

LQ: Deve estar de acordo com o limite de notificação (LN). Este deve ser menor ou
igual ao LN

Precisão e Exatidão: Deve ser realizado por adição de padrão para avaliação de
impurezas
LN
LIMITE DE
NOTIFICAÇÃO

LQ
LIMITES
LIMITE DE
RDC 53/13 QUALIFICAÇÃO

LI
LIMITE DE
IDENTIFICAÇÃO
PREDITIVO X DEFINITIVO

Guia 4/2015: “No estudo do perfil de degradação, a

empresa avalia se todos os produtos de degradação

relevantes foram detectados, premissa básica para concluir

que o método é indicativo de estabilidade para PD o perfil

de degradação potencial”
PREDITIVO X DEFINITIVO
OBJETIVOS RDC 53/2015
01 OBTER O PERFIL
IMPUREZAS POTENCIAL DO
PRODUTO
DE

E IDENTIFICAR
POSSIVEIS PRODUTOS DE
DEGRADAÇÃO;

02
PREDIZER A ESTABILIDADE
DO PRODUTO E OS
MARCADORES ESPECÍFICOS
DE DETERMINADA ROTA DE
DEGRADAÇÃO DA
SUBSTÂNCIA ATIVA NA
FORMULAÇÃO OU NO IFA;

03
ENTENDER A MELHOR
FORMA DE
ARMAZENAMENTO E
ESTOCAGEM DO PRODUTO E
DO IFA, ALÉM DA
FORMULAÇÃO MAIS ESTÁVEL

04
E O MATERIAL DE
EMBALAGEM MAIS
ADEQUADO;
OBTER UM MÉTODO
INDICATIVO DE
ESTABILIDADE;
Predição data de validade e Material de
embalagem – ASAP PRIME
• 6 CONDIÇÕES NA BANCADA (2 A 4 SEMANAS);

• Taxas de reação baseadas na temperatura e umidade de acordo com a equação


de Arrhenius;

• No final dos experimentos, o software gera uma curva da cinética de Arhenius


que prediz a extensão da degradação dentro do material de embalagem em
função do tempo e do material de embalagem
PESQUISA BIBLIOGRÁFICA E PREDIÇÃO ORGÂNICA
INFORMAÇÕES QUE SE QUER OBTER NA PESQUISA BIBLIOGRÁFICA:

1º) Quais impurezas são as mais relevantes?

2º) Existem Métodos indicativos de estabilidade na literatura?

3º) Qualquer informação que suporte o desenvolvimento de um método ideal


(QUALITY BY DESIGN)
1º) Quais impurezas são as mais relevantes e quais
possuem alertas estruturais para toxicidade e quais os
grupos funcionais mais suscetíveis a reações químicas
de decomposição?

Onde encontrar informações sobre impurezas?

PREDIÇÃO POR SOFTWARE, DMF OU SCREENING EM ARTIGOS


Rota de Síntese;

Impurezas de Síntese;

Estratégias de controle de impurezas (EDF)

Farmacopeias para verificar impurezas de

síntese e de degradação.
EXEMPLO: CETOCONAZOL

Reação em meio ácido


Reação em meio básico
Reação em Peróxido de hidrogênio (oxidação)
Reação em Peróxido de hidrogênio (oxidação)
Reações Fotolíticas
ZENETH
2º) Pesquisa Bibliográfica para Obtenção do Método Analítico

FONTES:

A) Ar,gos e Farmacopéias;

B) Método Fabricante da MP;

C) Experiência Prévia;
Importância do Log P (Prever ordem de eluição??)
Importância do Log P (Prever ordem de eluição??)

IMPACTOS:

1) Ordem de Eluição;

2) Extração da substância de interesse.


Importância do pKa (Solubilidade)
Grupos Cromóforos

Os grupos funcionais que contribuem para o sistema de ressonância


causam o deslocamento do comprimento máximo de absorção da molécula
promovendo assim aumento da detecção.
Orbitais de Fronteira (HOMO E LUMO)
Quais das estruturas abaixo tem melhor detecção?

Digoxina Atorvasta8na
DETERMINAÇÃO PRÉVIA DO LQ?

O limite de quantificação deve ser


determinado para garantir ,antes
da determinação dos “endpoints”,
que o limite de notificação está
sendo alcançado.
DETERMINAÇÃO PRÉVIA DA RECUPERAÇÃO?

A Recuperação deve ser


testada para garantir que
toda amostra está sendo
quantificada.
DESENVOLVIMENTO DO MÉTODO ANALÍTICO PRÉVIO
DESENVOLVIMENTO DO MÉTODO ANALÍTICO PRÉVIO

I. Determinar os Produtos de degradação potenciais, inclusive oriundos de reação com os


excipientes e aquelas que possuem alertas estruturais (toxicidade/Genotoxicidade);

II. Obter todas as propriedades relevantes (Log P, pKa, Log D, etc);

III. Ter mais do que 1 proposta de método e coluna com recheios diferentes;

IV. Determinar a ordem de eluição teórica (predita);

V. Determinar o sal mais adequado a fase móvel (qual vai ter a força tamponante ideal no pH
adequado e que já seja também adequado ao HPLC-MS);

VI. O ideal é que o método seja realizado com gradiente na FM;

VII. No mais, seguir guia nº4/2015


Considerações finais em relação ao método analítico
• O método tem que solubilizar bem todas as impurezas a serem
controladas (produtos de degradação) pois refletem a recuperação
do método;

• O método tem que ser pensado para todas as impurezas


potencias, inclusive para aquelas não disponíveis;

• O ideal é que a seletividade seja testada com estruturas


semelhantes (pode ser uma das impurezas);

• Os LQ’s das impurezas disponíveis podem ser testados nesse


momento (Ideal entre 0,01% a 0,05%);
Overview aula anterior
PERGUNTAS
1. Qual relação entre os objetivos traçados e a conclusão do estudo? O que tem de ser
entregue ao final do estudo?
R = A conclusão deve responder ao objetivo
2. Quais as principais informações que a pesquisa bibliográfica deve trazer?
R = informações sobre as principais impurezas e rotas de degradação e informações que podem
dar subsídio ao desenvolvimento do método analítico.
3. Qual a importância de conhecer o Log P (ou Log D), o pKa e a estrutura molecular das
substâncias que estão sendo avaliadas?
R = Predizer as ordens de eluição, entender a solubilidade e planejar a extração, além de
predizer a detectabilidade das substâncias de interesse (grupos cromóforos).
4. Porque é importante entender sobre os grupos cromóforos?
R = Prever problemas de detecção e balanço de massas
ESTUDO DE CASO
Em uma associação de três ativos, ao realizar a avaliação dos limites de especificação de duas
impurezas (CRA e CRB), conforme legislação e considerando a dose máxima diária, os limites do
CRA e CRB seriam 0,2% (limite de qualificação).

1) Nesse caso, posso considerar que essas impurezas são qualificadas por serem impurezas
conhecidas em farmacopeias aceitas pela Anvisa?

2) Nesse caso, poderia adotar a especificação do PA conforme os limites das MP's?

3) Embora não seja um IFA comercializado de modo isolado no Brasil, encontrei método na USP
para o IFA comprimido, que controla a especificação do CR C com limite de 0,5%. Considerando
que a formulação da associação dos ativos é comprimido, poderia considerar utilizar esse limite
encontrado na USP e considerar essa impureza qualificada?
ESTUDO DE CASO

1. Dada a estrutura do fármaco abaixo, tente prever alguns dos principais produtos de
degradação.
ESTUDOS DE CASO
1. Dada a estrutura do fármaco abaixo, tente prever alguns dos principais produtos de
degradação.
ESTUDOS DE CASO
1. Dada a estrutura do fármaco abaixo, tente prever alguns dos principais produtos de
degradação.
ESTUDOS DE CASO
1. Dada a estrutura do fármaco abaixo, tente prever alguns dos principais produtos de
degradação.
Quais das estruturas abaixo tem melhor detecção?
Qual a ordem de eluição?

Grupo receptor de hidrogênio Interações apolares


Grupo doador de hidrogênio

Digoxina Log P = 1,46 Atorvastatina P = 6,36


Quais das estruturas abaixo tem melhor detecção e qual a
ordem de eluição?

Digoxina Log P = 1,46 Digitoxina = 1,45


COMO ESCOLHER A COLUNA
CROMATOGRÁFICA???
Quais das estruturas abaixo tem melhor detecção e qual a
ordem de eluição?

S R
R R

Atorvasta0na Log P = 6,36 Atorvastatina Impureza A


COMO ESCOLHER A COLUNA
CROMATOGRÁFICA???
Quais das estruturas abaixo tem melhor detecção e qual a
ordem de eluição?

S R R S

Atorvastatina Log P = 6,36 Atorvasta0na Impureza B


COMO ESCOLHER A COLUNA
CROMATOGRÁFICA???
Problema: Falta de retenção para grupos polares?

Usar pareadores iônicos??

Existe outra alternagva?


AlternaZva: Colunas Hilic?
Alternativa: Mixed Mode Cromatography?
Alternativa: Mixed Mode Chromatography (MM-HPLC)

Ligantes:
Desafios:
“Qual a concentração e tempo de exposição ideais?”

“Qual o limite pelo qual a degradação é considerada ideal ou


fora da realidade?”

Mito: “Tenho que degradar entre 10% e 30%”.


(Justificar com dados da literatura)

Nessa etapa o planejamento dos experimentos baseados nos


dados da literatura é fundamental!!!
Qual a concentração e tempo de exposição ideais?
Possível resposta:
Entender a Cinética das reações químicas que estão
acontecendo
PLANEJAMENTO
CONCLUSÃO DO PLANEJAMENTO, O QUE AVALIAR?

• Todos as substâncias aKvas, inclusive dos diferentes fabricantes;

• O placebo, a formulação e as diferentes associações quando for o caso;

• É recomendado fazer uma análise de risco para jusKficar o racional do


experimento, levando em consideração que alguns experimentos podem ser
excluídos do estudo.
CONCLUSÃO DO PLANEJAMENTO, O QUE AVALIAR?
• Realizar as degradações de acordo com a suscetibilidade de cada um (pesquisa
bibliográfica);

• Utilizar co-solventes ou diretamente a solução degradante;

• Variar temperatura, concentração e tempo de exposição;

• Utilizar amostra envelhecida pode aumentar as chances de sucesso.


WHO TRS 929 – Anexo 5
Tipos de reações mais comuns
Reações do tipo SN2:

Reações do tipo E2:


Cinética das Reações Químicas
EXEMPLO DE EXPERIMENTOS
Estresse ácido e básico
• Caso a molécula seja derivado de ácido carboxílico (amida, éster, lactama,
lactona etc);
Estresse ácido e básico
RECOMENDAÇÕES
Estresse ácido e básico
• Cuidado com reação com o solvente, exemplo:
RECOMENDAÇÕES

Ø Alguns Excipientes possuem propriedades físico químicas que favorecem a hidrólise;

Ø Alguns excipientes possuem impurezas que podem favorecer certos tipos de reação
química;
RECOMENDAÇÕES

FONTE: New hydrolysis products of the beta-lactam antibiotic amoxicillin, their pH-dependent formation and search in municipal wastewater,
2016
RECOMENDAÇÕES FINAIS (condição hidrolíZca)
Ø Em alguns casos a adição de ácidos ou bases tornam o fármaco insolúvel e pode ocorrer
até mesmo sua precipitação. A solução para isso pode ser a neutralização com base ou a
utilização de co-solventes (preferencialmente solvente polar aprótico). Por fim podem
ser utilizados tampões para a neutralização também.

Ø É interessante testar várias concentrações de ácidos e bases assim como temperaturas


para se ganhar tempo;

Ø Utilizar uma concentração grande da amostra no primeiro balão e depois diluir com co-
solvente pode ser interessante inclusive para manutenção da adequabilidade do
sistema

Ø Tabelar todas as tentativas de demonstrar os resultados com discussão plausível


Para as condições oxidativa:
Ataque nucleofílico a aminas, amidas, compostos alfa-beta insaturados e
ligações alfa carbonílicos:
Formação de N-oxide (muito comum):

CUIDADO!!

Em aminas terciárias a reação é muito


favorável de modo a ser comum a reação
com grupos peróxido presentes como
impurezas de excipientes (PEG,
polissorbato, Povidona, crospovidona e
etc).

Aminas primárias e secundárias formam


hidroxilaminas pouco estáveis.
Para as condições oxidativa:
Problemas (polioxidação)_ solução: Utilização de compostos AZO (AIBN)

Observação: usar Metanol como co-solvente para


diminuir a reatividade do radical alcoxi
Para as condições oxidativa:
Cuidado: Acetonitrila reage com Peróxidos (reação com solvente)
Para as condições oxidativa:
Cuidado: AIBN na presença de acetonitrila e água também pode ser problema (reação com
solvente). Nesse caso adicionar metanol pode ser a saída
Para íos Metálicos:
Indícios de reação direta com metais
Para íons Metálicos:

Oxidação de carbono benzílico diretamente por Fe


(III)_reação em estado sólido

K.K. Nanda et al. / Journal of Pharmaceutical Sciences xxx (2017) 1-8


Para íons Metálicos:
Para íons Metálicos:
Aminoácidos assim como compostos com presença de enxofre são muito
suscetíveis a íons metálicos e formam quelatos com metais:

CUIDADO!!
Avaliar a presença de EDTA como
excipiente
(formação de quelatos insolúveis)
Para íons Metálicos:
Casos especiais:

• Se a rota de síntese apontar outros catalizadores metálicos na rota de


síntese ou no processo de fabricação é interessante testar a reatividade dos
mesmos.

• Sempre conduzir por 24 horas a temperatura ambiente


Para as condição térmica seca e úmida
IMPORTANTE:

TÉRMICA SECA: Ideal fazer em frasco âmbar, herme8camente fechado, com a


temperatura de 60°C NA ESTUFA.

TÉRMICA ÚMIDA: Ideal fazer em frasco âmbar ABERTO, com a temperatura de


60°C na câmara de estabilidade de longa duração.

Só se aplica a sólidos e semissólidos.


Para as condição térmica seca e úmida
Reações:
Para as condição térmica seca e úmida
A eliminação de água também é comum em temperaturas altas
Para as condição térmica seca e úmida
Isomerização conformacional (cis-trans ou Z e E)
Para as condição térmica seca e úmida
Polimerização (formações de dímeros, trimeros e etc)
Para as condição Fotolítica
• Sólidos e semissólidos: adicionar a uma placa de petri e colocar na câmara
de Fotoestabilidade;

• Líquidos: Frasco de vidro hermeticamente fechado na posição de maior


exposição (deitado);

• IMPORTANTE: OBSERVAR APARECIMENTO DE CALOR


Para as condições Fotolítica

Fotodegradação CETOPROFENO
Quando um estudo cinéZco é necessário
• IMPORTÂNCIA: Ter certeza que todas as rotas de degradação foram
verificadas.

• CONHECIMENTOS IMPORTANTES para tanto: Grupos cromóforos, técnicas


hifenadas, Mecanismos de degradação, fator resposta e claro cálculos de
balanço de massas.

• INTENÇÃO: Entender os mecanismos de reação por trás da degradação


(Química da degradação)
• Cálculos: Reação: aP0 = bI0 antes da reação
aPx= bIx após reação

• 𝐵 = 𝑀!! − 𝑀!" = 𝑀"" #𝑀"! (usando massas)

$#! #$#" $$" % $$!


• 𝐵= = (usando número de mols)
% &
BALANÇO DE MASSAS - experimentalmente
EXEMPLO: Déficit de balanço de massas absoluto:
Conc inicial produto = 100,0%; Conc Final produto = 86,0%
Conc inicial Impureza 1 = 2,0%; Conc Final Impureza 1 = 11,5%

*
𝐵 = 𝑀!! − 𝑀!" − %(𝑀"" − 𝑀"! )*
'()
BALANÇO DE MASSAS

*
𝐵 = 𝑀!! − 𝑀!" − %(𝑀"" − 𝑀"! )*
'()

• 100 - 86 – (11,5 - 2,0) = 4,5% Balanço positivo


BALANÇO DE MASSAS - experimentalmente
EXEMPLO: Usando o Déficit de balanço de massas relativo:
Conc inicial produto = 100,0%; Conc Final produto = 86,0%
Conc inicial Impureza 1 = 2,0%; Conc Final Impureza 1 = 11,5%

𝑀!! − 𝑀!" − ∑%"#$(𝑀&" − 𝑀&! )%


𝐵 = 100% −
𝑀!! − 𝑀!"
BALANÇO DE MASSAS - experimentalmente

𝑀!! − 𝑀!" − ∑*'()(𝑀"" − 𝑀"! )*


𝐵 = 100% 𝑥
𝑀!! − 𝑀!"

100 x [(100 – 86) – (11,5 – 2)]/(100 – 86) = 32,1%

IDEAL BM absoluto = BM relativo = 0


ü BM Positivo (+): Quando a perda de concentração da amostra é maior
do que o crescimento de impurezas (“faltou impurezas”)

• Impurezas não eluídas;


• Impurezas não detectadas;
• Impureza não recuperada (insolúvel ou volátil);
• Coeluição;
• Cromatografia inadequada;
• Diferenças de fator resposta.
ü BM Posi8vo (-): Quando a perda de concentração da amostra é
menor do que o crescimento de impurezas (“sobrou impurezas”)

• Diferenças de fator resposta;


• Várias reações acontecendo ao mesmo tempo (secundárias, terciárias);
• Fonte de impurezas externa a reação química planejada (reação com
solvente, excipiente, sujeira etc);
• Coeluição
ü Justificativa BM: Utilizando técnicas Hifenadas

• Quando não é possível justificar BM positivo é possível utilizar outras técnicas


analíticas além do DAD, como LC-MS, GC-MS, RMN, CORONA-CAD, LIGHT
SCATTERING e etc.

𝐴" 𝑛𝑜 𝑈𝑉
-𝐴
" %' ()
𝐹𝑅𝑅 =
𝐴* 𝑛𝑜 𝑈𝑉
3𝐴
* %' ()
CONCLUSÃO DO ESTUDO

• Deve apontar qual o PERFIL POTENCIAL DE IMPUREZAS;

• Devem estar esclarecidos os marcadores específicos de degradação;

• O sistema de garan,a de qualidade deve ser alertado para novo procedimento


de estocagem
Overview aula anterior
PERGUNTAS
1. Qual a estratégia de escolha dos endpoints?

2. Quando um estudo cinético é necessário?

3. Quais as causa de BM positivo? E negativo?

4. Quais as “certezas” que precisamos antes de enviar um método


para a validação?
ESTUDOS DE CASO
2. Dada a estrutura do Baclofeno e um dos seus excipientes (LACTOSE) abaixo, tente
prever alguns dos principais produtos de degradação.
ESTUDOS DE CASO
2. Dada a estrutura do Baclofeno e um dos seus excipientes (LACTOSE) abaixo, tente
prever alguns dos principais produtos de degradação.
ESTUDOS DE CASO
2. Dada a estrutura do Baclofeno e um dos seus excipientes (LACTOSE) abaixo, tente
prever alguns dos principais produtos de degradação.
ESTUDOS DE CASO
ESTUDOS DE CASO
3. Como a pesquisa bibliográfica e o EDF podem ajudar na identificação de produtos de
degradação desconhecidos no estudo de estabilidade?
ESTUDOS DE CASO

3. Resposta esperada = No EDF vão estar descritas todas as rotas de degradação predi7vos. Deste modo,
caso haja aparecimento de impurezas no estudo de estabilidade, basta consultar o EDF para achar a
causa raiz numa inves7gação sobre a fonte de determinada impureza.
ESTUDOS DE CASO

4. A metodologia de teor e produto de degradação por HPLC-DAD, apresenta


comprimento de onda 195 nm sendo sua fase móvel composta ACN, água e ácido
fosfórico. Considere que o resultado obTdo para pureza de pico não foi saTsfatório no
range de 190 a 400 nm. O que fazer?
ESTUDOS DE CASO

4. Resposta esperada: Troca do modificador iônico, pois o mesmo tem detecção na


mesma faixa que o ativo.
ESTUDOS DE CASO

5. Após realizar a degradação em HCl 0,1 N verificou-se que o pico cromatográfico ficou
deformado com o pico “quebrando”. O pKa da substância avaliada é 2,5 e o pH da fase móvel é
6.
ESTUDOS DE CASO
ESTUDOS DE CASO
5. A solução de estresse (HCl 0,1N) ao ser utilizada como diluente, acabou ”perturbando” o equilíbrio
existente no pH da fase móvel, reduzindo-o por um instante para próximo do pKa da molécula de
interesse. Sabemos pela equação de Henderson-Hasselbalch que quando o pH da solução diluente
está próxima do pKa da molécula, temos um aumento do coeficiente de ionização (aumento das
espécies químicas ionizadas) . Consequência: deformação do pico e coeluições.
<
1,00 Distribution of species <— aHiB aB—>

0,80

0,60
ai

0,40

0,20

0,00
0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 8,0 9,0 10,0 11,0 12,0 13,0 14,0
pH
ESTUDOS DE CASO
6. BM (+) faltando impurezas. Como “procurar” por estas impurezas?
ESTUDOS DE CASO
Resposta esperada: BM (+) faltando impurezas como jus7ficar? As vezes há necessidade de adicionar
mais comprimentos de onda na análise
ESTUDOS DE CASO

Resposta esperada: outra abordagem envolve o conhecimento dos


mecanismos de reação e utilização de técnicas hifenadas com determinação
do novo fator resposta relativo e justificativa técnica.
ESTUDOS DE CASO

7. Numa validação de um método analítico indicativo de estabilidade de Dipirona foi


verificado que esta molécula reage com água rapidamente para formar alguns de seus
metabólitos (figura a seguir). No momento de determinar o LQ da Dipirona, o analista
verificou dois problemas. Primeiro: a Dipirona degrada rapidamente e no fim das
corridas a Dipirona vai perdendo concentração. Segundo: por causa da situação
anterior, o LQ estava ficando acima do LN. Dê sugestões de solução do problema. Dica:
Solvente polar prótico intensifica a reação acima.
ESTUDOS DE CASO
ESTUDOS DE CASO

Resposta esperada: Utilização de solvente polar aprótico (pouco ionizante)


para tentar controlar a taxa de conversão com injeção imediata. Somado a
isso podemos também utilizar agentes secantes no diluente para remover
agua presente do diluente.
MODELO DE PROTOCOLO
1. INTRODUÇÃO:
• Relação das impurezas conhecidas e desconhecidas;
• Reatividade/Suscetibilidade da molécula (predição, literatura);
• Compatibilidade com formulação;
• Grupos de alerta para toxicidade;
• Método analítico prévio;
• Especificações;
• Estratégia de trabalho (Utilizar amostra envelhecida??)
MODELO DE RELATÓRIO
2. DISCUSSÃO

• Discutir cada condição separadamente de acordo com a


relevância;

• Comparar diferenças de reação entre IFA e PA;

• Caso hajam impurezas que se formarem em destaque, discutir


chamando a pesquisa bibliográfica;

• Discutir mecanismos de reação e de degradação;

• Organizar dados brutos (2 escalas, SST e etc)


MODELO DE RELATÓRIO
3. BALANÇO DE MASSAS

• Mostrar os dados em forma de tabela comparativa com as


porcentagens de degradação e cálculo de balanço de massas;

• Justificativa das técnicas utilizadas (ortogonais)


MODELO DE RELATÓRIO
4. CONCLUSÃO DO ESTUDO

• Demonstrar se o perfil de degradação potencial foi alcançado e


se o método analítico desenvolvido pode ser considerado
indicativo de estabilidade;

• Impactos do processo produtivo;

• Impacto das condições de armazenamento.


Antes de validar o método, devemos garantir:

• O método é sensível o bastante para calcular todos os PD’s NAS CONCENTRAÇÕES


LIMITE;

• Deve ser preciso e exato no LQ (o LQ deve ser menor ou igual ao LN);

• Avaliar recuperação antes da validação;

• Avaliar os filtros utilizados;

• O método deve ser compatível com LC-MS (preferência)

• O método deve ser preferencialmente feito por gradiente;


Antes de validar o método, devemos garantir:

• Quais produtos de degradação devem ser avaliados e porquê;

• Quais os parâmetros de system Suitability são relevantes;


Como determinar as concentrações de trabalho?
• Ao fim do EDF uma justificativa deve ser elaborada com as especificações a serem
utilizadas e os produtos de degradação a serem controlados de acordo com a RDC
53/2015 (máxima dose diária)

• LIMITE DE NOTIFICAÇÃO: Limite a partir do qual não é necessário reportar os


resultados. Tem que ser igual ou maior que o LQ (nunca menor).
• LIMITE DE IDENTIFICAÇÃO: Limite a par,r do qual uma impureza não precisa ser
iden,ficada (impurezas desconhecidas);
• LIMITE DE QUALIFICAÇÃO: Limite a partir do qual uma impureza não precisa ser
qualificada (impurezas conhecidas);

• A utilização de especificação farmacopeica para impurezas conhecidas


(identificada e um produto de degradação) deve ser avaliada com cuidado e caso
a caso.
Usar o COIFA

CONTROLE DO LQ

ESPECIFICAÇÃO IMPUREZAS DESCONHECIDAS

ESPECIFICAÇÃO IMPUREZAS CONHECIDAS


LN e LI SATISFATÓRIOS
• LN: S/R = adequado de modo que a integração seja satisfatória e os limites de
system Suitability também sejam.

Desce modo, uma solução padrão na concentração do LI deve ser utilizada para
calcular os produtos de degradação desconhecidos.
Pureza de Pico (Detecção DAD)
IMPORTANTE: No Guia 4/2015, pico do ativo na concentração 100% após degradação

• EMPOWER: Purity angle < purity angle


Pureza de Pico
• OPEN LAB E CHROMELEON:
Purity peak match (PPM) e Purity peak index (PPI)
Pureza de Pico

• Para qualquer outra técnica de detecção como FL, CAD, LS, RID sempre u,lizar técnica
complementar;

• A técnica ideal e que vai produzir informação realmente válida para essa avaliação é o
LC_MS, pois compara o espectro de massas ob,do experimentalmente com o ob,do
com bancos de dados (espectro padrão).
RESOLUÇÃO (ESTRUTURA SEMELHANTE)
EFEITO MATRIZ

• Matrizes muito sujas podem afetar a cromatografia e esse efeito deve ser medido.
PRECISÃO E EXATIDÃO DO MÉTODO
PRECISÃO MÉTODO

• A variabilidade deve ser avaliada E JUSTIFICADA;

• Avaliação estatística é interessante (ANÁLISE DE GRUPOS);


EXATIDÃO DO MÉTODO
EXATIDÃO DO MÉTODO

• A recuperação deve ser avaliada e adequada a concentração;


LINEARIDADE DO MÉTODO
Gráfico xx: Área x Concentração (%)
6

4
y = 0,98367x + 0,17833
Área

3 R² = 0,99942

0
0,0000 1,0000 2,0000 3,0000 4,0000 5,0000 6,0000

Concentração (%)

0,15

0,10
HOMOGENEIDADE DAS VARIÂNCIAS
0,05
Tabela xx: 0,00
Valor Calculado (Ccalc) Valor Tabelado (Ctab) 0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0
-0,05
0,3061 0,6838
-0,10

HOMOCEDÁSTICO -0,15

-0,20
FATOR RESPOSTA RELATIVO
FONTE: Determination of Relative
Response Factors of Cefazolin
Impurities by Quantitative NMR.

DOI: 10.1208/s12249-016-0654-4
ROBUSTEZ DO MÉTODO

• Principais: avaliação de filtros, estabilidade de soluções e tipo de extração


IDENTIFICAÇÃO/CARACTERIZAÇÃO DE IMPUREZAS
• Importância da técnica analítica ser compatível com LC-MS

• Identificação da impureza e avaliação


da sua fonte;

• Se es,ver abaixo do limite de


qualificação: nova validação e OK!!;
Caso contrário QUALIFICAR
QUALIFICAÇÃO DE IMPUREZAS
• Usar ferramenta “in silico”;

Caso seja inconclusivo

• Fazer experimentos “in vitro”;

Caso seja inconclusivo

• Fazer experimentação “in vivo” (animais)


PERGUNTAS
1. Caso hajam impurezas Genotóxicas/Mutagênicas como deve ser
estabelecida a especificação?

2. Caso hajam impurezas Genotóxicas/Mutagênicas como deve ser


estabelecida a especificação?
ESTRATÉGIAS PARA IDENTIFICAÇÃO DE PD’S

• HPLC-MS;
• NMR 1H ,13C e etc;
• DRX;
• Ferramentas in silico.
Porquê idenZficar a Estrutura molecular?

• Entender vias de degradação (mecanismos de reação);


• Entender que tipo de interação pode gerar aquela impureza;
• Obter a substância para ser utilizada como padrão;
• Avaliar a toxicidade da molécula
Como fazer isso? 2 são as possibilidades...
FUNCIONAMENTO DO LC-MS
FUNCIONAMENTO DO LC-MS
• Método é adequado para LC-MS? Banco de dados podem
ajudar.
FIM DO ESTUDO DE ESTABILIDADE:
DETERMINAR PERFIL DE IMPUREZAS REAL X TEÓRICO

IDEAL: Método PA e Estabilidade iguais. Caso


sejam diferentes, as impurezas que surgirem no
estudo de estabilidade devem ser controladas
no PA depois dos estudos de estabilidade
Overview aula anterior
DÚVIDA ENVIADA POR EMAIL (adaptado): Se surgirem produtos de degradação

classificados como substâncias Mutagênicas/Carcinogênicas qual a estratégia de

controle adotar?
Como determinar as concentrações de trabalho?
• Ao fim do EDF uma justificativa deve ser elaborada com as especificações a serem
utilizadas e os produtos de degradação a serem controlados de acordo com a RDC
53/2015 (máxima dose diária)

• LIMITE DE NOTIFICAÇÃO: Limite a partir do qual não é necessário reportar os


resultados. Tem que ser igual ou maior que o LQ (nunca menor);

• LIMITE DE IDENTIFICAÇÃO: Limite a partir do qual uma impureza não precisa ser
identificada (impurezas desconhecidas);

• LIMITE DE QUALIFICAÇÃO: Limite a partir do qual uma impureza não precisa ser
qualificada (impurezas conhecidas);
ENTENDENDO O ICH M7?
IMPLEMENTAÇÃO
CLASSES
CLASSIFICAÇÃO DEVIDO AO POTENCIAL MUTAGENICO/CARCINOGÊNICO
CLASSE DEFINIÇÃO PROPOSTA DE CONTROLE
Classe I Conhecidamente Mutagênico/Carcinogênico Controlar no limite específico ou abaixo dele

Classe II Conhecidamente Mutagênico mas sem dados sobre carcinogenicidade (em roedores) Controlar com TTC (1,5 μg/dia) ou abaixo

Controlar com TTC (1,5 μg/dia) ou abaixo. Outra


Estrutura de alerta, não relacionada à estrutura do substância ativa; possibilidade é fazer o teste de AMES.
Classe III
sem dados de mutagenicidade Se der positivo para Mutagenicidade, Classe II se der
negativo Classe IV.

Estrutura de alerta que também está no principio ativo ou compostos relacionados desse
Classe IV ativo (por exemplo, intermediários do processo e etc) que foram testados e não são Considerar não Mutagênico
mutagênicos

Nenhum alerta estrutural com dados suficientes para demonstrar mutagenicidade ou


Classe V Considerar não Mutagênico
carcinogenicidade
Impureza com estrutura molecular conhecidas deve ser qualificada (in silico). Se alguma

impureza desconhecida for formada com facilidade no EDF a situação é a mesma.

TENDÊNCIA
CÁLCULO DOS LIMITES (ESPECIFICAÇÃO PARA CLASSE I)
1. Análise de risco individual para cada impureza na qual é avaliada a potência
carcinogênica por extrapolação linear (AI Ingestão aceitável que é baseado em TD50)
e não linear PDE (Exposição diária permi,da) etc;

2. Limites já publicados por órgãos reguladores;

3. Cálculo por comparação a outras estruturas conhecidamente carcinogênicas


CÁLCULO DOS LIMITES (ESPECIFICAÇÃO PARA CLASSE I)
1. Exemplo para AI:
Acrylonitrile (CAS# 107-13-1)
CÁLCULO DOS LIMITES (ESPECIFICAÇÃO PARA CLASSE I)
2. Exemplo para PDE:
Aniline (CAS# 62-53-3) and Aniline Hydrochloride (CAS# 142-04-1)
CÁLCULO DOS LIMITES (ESPECIFICAÇÃO PARA CLASSE II e III)
1. Abordagem TCC (1,5 µg/dia)

Para abordar as exposições de LTL (Less than life) a produtos de degradação, é aplicada
uma abordagem em que a dose vitalícia cumulativa aceitável é uniformemente
distribuída ao longo do número total de dias de exposição
ESTRATÉGIAS DE CONTROLE
OPÇÃO 1: Incluir teste para controle lote a lote e/ou nos estudos de estabilidade;

OPÇÃO 2: Incluir teste para controle para material de par,da, intermediário ou ainda
durante o processo produ,vo;

Opção 3: Incluir teste para controle para material de par,da, intermediário ou ainda
durante o processo produ,vo do IFA com uma jus,fica,va que jus,fique eliminação
dessa impureza para as demais etapas do processo;
ESTRATÉGIAS DE CONTROLE

OPÇÃO 4: Purge Prediction (Predição de Purga)


ESTRATÉGIAS DE CONTROLE

OPÇÃO 4: Purge Prediction (Predição de Purga)


ESTRATÉGIAS DE CONTROLE
ESTRATÉGIAS DE CONTROLE
ESTRATÉGIAS DE CONTROLE
CASO NITROSAMINAS
SARTANAS
CASO NITROSAMINAS

RANITIDINE

O + NH
N S O
O NH
H3C N CH3
H 3C

O N
N CH 3
H 3C

N-NITROSODIMETHYLAMINE (NDMA)
Perguntas?

Prof. Jefferson Luiz Fonseca da Silva

Jeffersonlfsilva@gmail.com.br

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