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SUMÁRIO

POP AQUISIÇÃO E RECEBIMENTO DE MERCADORIAS 2


POP AVALIAÇÃO DA PRESCRIÇÃO 4
POP ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS INJETÁVEIS 6
POP CONTROLE DE TEMPERATURA E UMIDADE DO AR 13
POP DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS 15
POP DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS COM PRESCRIÇÃO DIGITAL
21
DISPENSAÇÃO E ESCRITURAÇÃO DE MEDICAMENTOS
ANTIMICROBIANOS 23
POP DISPENSAÇÃO E ESCRITURAÇÃO DE MEDICAMENTOS SOB
CONTROLE ESPECIAL 26
POP INTERCAMBIALIDADE DE MEDICAMENTOS 31
POP DISPENSAÇÃO DE PRODUTOS CORRELATOS 34
POP DISPENSAÇÃO DE ALIMENTOS 37
POP ARMAZENAMENTO DE PRODUTOS 40
POP RECEBIMENTO E CONFERÊNCIA DE PRODUTOS 43
POP ARMAZENAMENTO E DISPENSAÇÃO DE PRODUTOS TERMOLÁBEIS
45
POP CONTROLE DA TEMPERATURA DA GELADEIRA DOS
TERMOLÁBEIS 48
POP PRODUTOS COM VALIDADE PRÓXIMA DO VENCIMENTO 51
POP PRODUTOS VENCIDOS 53
POP QUALIFICAÇÃO DOS FORNECEDORES 55
POP AVALIAÇÃO DAS TRANSPORTADORAS 57
POP MEDICAMENTOS FALSIFICADOS 58
POP DEVOLUÇÃO DE PRODUTOS AOS FORNECEDORES 60
POP DEVOLUÇÃO DE PRODUTOS DOS CLIENTES 62
POP ENTREGA DE MEDICAMENTOS EM DOMICILIO 64
POP TREINAMENTO DE FUNCIONÁRIOS 66
POP EXAMES MÉDICOS PERÍODICOS PARA FUNCIONÁRIOS 68
POP ACIDENTE DE TRABALHO 70
POP ACIDENTE COM MATERIAL PERFUROCORTANTE 72
POP USO DE EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL -EPI 75
POP HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS 77
POP MANUTENÇÃO E CALIBRAÇÃO DOS APARELHOS 80
POP UTILIZAÇÃO DE MATERIAIS DESCARTÁVEIS E DESTINAÇÃO APÓS
O USO 82
POP LIMPEZA DO AMBIENTE DE SERVIÇOS FARMACÊUTICOS 84
POP LIMPEZA DE TODOS OS AMBIENTES DA FARMÁCIA 87
POP LIMPEZA DA GELADEIRA DE ARMAZENAMENTO DOS
TERMOLÁBEIS 91
POP LIMPEZA DA CAIXA D’ÁGUA 93
POP LIMPEZA AR CONDICIONADO/CLIMATIZADOR 95
POP LIMPEZA E DESINFECÇÃO DO BEBEDOURO 97
POP CONTROLE DE INSETOS E ROEDORES 99
POP ELABORAÇÃO E RECISÃO DE DOCUMENTOS 102
ANEXO I MODELO DE DECLARAÇÃO 105
DE SERVIÇOS FARMACÊUTICOS 105
ANEXO II MODELO DE RESGISTRO 106
E CONTROLE DE TEMPERATURA E UMIDADE AMBIENTE 106
ANEXO III MODELO DE CARIMBO REGISTRO DE RECEITA
ANTIMICROBIANOS 108
ANEXO IV MODELO DE CARIMBO REGISTRO DE RECEITA CONTROLE
ESPECIAL 109
ANEXO V MODELO DE CARIMBO REGISTRO DE INTERCAMBIALIDADE
110
ANEXO VI MODELO DE RESGISTRO 111
E CONTROLE DE TEMPERATURA TERMOLABEIS 111
ANEXO VII MODELO DE FORMULÁRIO DE REGISTRO 113
DE TREINAMENTO 113
ANEXO VIII MODELO DE CARTAZ 114
HIGIENIZAÇÃO SIMPLES DA MÃO 114
ANEXO IX MODELO DE CARTAZ 115
HIGIENIZAÇÃO ANTISSEPTICA DAS MÃOS 115
ANEXO X MODELO DE PLANILHA DE LIMPEZA 116
ANEXO XI MODELOREGISTRO DE LIMPEZA DA GELADEIRA DOS
TERMOLÁBEIS 118
ANEXO XII MODELO DE PLANILHA DE LIMPEZA 119
AR- CONDICIONADO/CLIMATIZADOR 119
ANEXO XIII MODELO DE PLANILHA DE LIMPEZA 120
E DESINFECÇÃO DO BEBEDOURO 120
ANEXO XIV MODELO DE PLANILHA DE 121
APROVAÇÃO DE DOCUMENTOS 121
POPS -Procedimentos Operacionais Padrão

1. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

RAZÃO SOCIAL: DROGASHOP JARDIM ATLANTICO LIMA LTDA


NOME DE FANTASIA: DROGASHOP
TIPO DE ESTABELECIMENTO: Drogaria
CNPJ: 50.277.825.0001/26
ENDEREÇO: AVENIDA INDEPENDENCIA QD 128 LT 27/28.
BAIRRO: JARDIM ATLANTICO
CIDADE/UF: GOIÂNIA-GO
TELEFONE: (62)

2. IDENTIFICAÇÃO DO RESPOSÁVEL TÉCNICO

NOME: CRISTIANE FERNANDA DOS SANTOS SILVA


IDENTIFICAÇÃO PROFISSIONAL: CRF/GO 5453
NOME: ELVIS FERNANDO DE SOUZA PINHEIRO
IDENTIFICAÇÃO PROFISSIONAL: CRF/GO 18390

3. OBJETIVO DO PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

O Procedimento Operacional Padrão (POP) visa à normatização e aprimoramento das


operações, visando minimizar desvios. Sua finalidade é assegurar a uniformidade dos
procedimentos em uma atividade, independentemente do executor, para garantir consistência
e eficiência nas práticas operacionais.

Elaborado por: Data: Revisão:


CRISTIANE FERNANDA DOS SANTOS SILVA – CRF/GO 5453 15/01/2024 15/01/2024
Aprovado por: 15/01/2024 15/01/2024
ELVIS FERNANDO DE SOUZA PINHEIRO – CRF/GO 18390

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POPS -Procedimentos Operacionais Padrão

POP AQUISIÇÃO E RECEBIMENTO DE MERCADORIAS

1 – OBJETIVO

Estabelecer uma padronização quanto à conduta na aquisição e recebimento de


produtos destinados à venda e uso na drogaria.

2 – ALCANCE

As áreas envolvidas na aquisição e recebimento de mercadoria se referem às de


compras e vendas.

3 – DOCUMENTOS NECESSÁRIOS

Notas Fiscais de compra e produtos (medicamentos, perfumaria, demais produtos).

4 – RESPONSABILIDADES

As áreas responsáveis pela aquisição e recebimento de produtos são as de compras e


vendas, respectivamente.

5 – PROCEDIMENTOS

A aquisição de produtos deve ser feita por meio de distribuidores, legalmente


autorizados e licenciados, conforme legislação sanitária vigente.

Da conferência dos produtos:


Cabe ao farmacêutico capacitar os demais funcionários sobre a recepção e inspeção das
mercadorias de acordo com o roteiro abaixo:
• Receber a documentação entregue pelo distribuidor/fornecedor;

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CRISTIANE FERNANDA DOS SANTOS SILVA – CRF/GO 5453 15/01/2024 15/01/2024
Aprovado por: 15/01/2024 15/01/2024
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POPS -Procedimentos Operacionais Padrão

• Conferir a documentação e o número de volumes e conteúdo de cada volume (data de


emissão, destinatário, no. de vias);
• Inspecionar o aspecto físico dos volumes e de seus conteúdos quanto à integridade e
violação, embalagem, rotulagem e fita lacre;
• Conferir as informações contidas nas notas fiscais comparando com as caixas (n. de lote,
quantidade etc.), se os volumes estiverem com aspecto normal, destacar e assinar e devolver
os canhotos das notas;

Somente é realizado o recebimento de produtos que atendam aos critérios definidos


para aquisição, e que tenham sido transportados conforme especificações do fabricante, de
acordo comas as condições estabelecidas na legislação sanitária vigente.

Com o objetivo de evitar a exposição dos usuários a produtos falsificados,


corrompidos, adulterados, alterados ou impróprios para o consumo, no momento do
recebimento deverá ser verificada pelo balconista a Nota Fiscal de compra, além de proceder
a conferência dos seguintes dados antes de abrir as embalagens: Razão social do destinatário;
CNPJ; Inscrição Estadual; Endereço; Data da entrega; Valores da duplicata e Nota Fiscal,
bem como, o bom estado de conservação (sem avarias), a legibilidade do número de lote e
prazo de validade (não podendo ser inferior a 01 ano); e a conferência da autenticidade e
origem do produto, além de observadas outras especificidades legais e regulamentares sobre
rótulos e embalagem.

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POPS -Procedimentos Operacionais Padrão

POP AVALIAÇÃO DA PRESCRIÇÃO

1 – OBJETIVO

Estabelecer padronização quanto à conduta na avaliação da prescrição constante do


receituário médico.

2 – ALCANCE

A área envolvida a que se refere à farmacêutica e balconistas treinados.


Farmacêutico, auxiliares técnicos.

3 – DOCUMENTOS NECESSÁRIOS

Receitas médicas.

4 – RESPONSABILIDADES

A avaliação da prescrição envolve os farmacêuticos e os balconistas da drogaria.

5 – PROCEDIMENTOS

 Os medicamentos sujeitos à prescrição somente podem ser dispensados mediante


apresentação da respectiva receita médica.
 O farmacêutico deverá sempre avaliar a receita, visando a adequar a quantidade
dispensada à quantidade permitida, observando os seguintes itens: legibilidade e ausência
de rasuras e emendas; identificação do usuário; identificação do medicamento,
concentração, dosagem, forma farmacêutica e quantidade; modo de usar ou posologia;
duração do tratamento; local e data da emissão; assinatura e identificação do prescritor
com o número de registro no respectivo conselho profissional e esclarecer eventuais
problemas ou dúvidas detectadas no momento da avaliação da receita.
 Medicamentos, cujas receitas estiverem ilegíveis ou que possam induzir a erro ou
confusão, não poderão ser dispensados. Em caso de dúvidas quanto à eligibilidade ou

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POPS -Procedimentos Operacionais Padrão

troca de marca do medicamento prescrito, é necessário entrar em contato com o


profissional responsável pela prescrição.
 Quanto aos medicamentos sujeitos ao controle especial em Receituário Branco (duas
vias): a quantidade prescrita deve ser para até 60 dias de tratamento. Com exceção dos
anticonvulsivantes e antiparkisonianos que poderão ser prescritos para até 06 (seis) meses
de tratamento. Neste caso, precisa estar justificado pelo médico prescritor com o CID
(Código Internacional de Doenças) e justificativa.
 Os medicamentos prescritos em Receituário Amarelo: o tratamento é para trinta dias e/ou
05 (cinco) ampolas. A validade da prescrição é 30 (trinta) dias em todo território nacional.
 O tratamento acima de trinta dias necessita de formulário preenchido com CID e
justificativa do profissional prescritor.
 Para ser aviado em outra unidade da federação, é necessário que o receituário esteja
acompanhado de, respectivamente, Justificativa, CID e Notificação de Receita.
 Quanto aos medicamentos prescritos em Notificação de Receita Azul: o tratamento poderá
ser para até 60 dias. Inclusive as substâncias que contenham Cloridrato de Sibutramina
(B2), na dosagem máxima de 15mg diariamente.
 É vedado comercializar medicamentos sujeitos ao controle especial por meio remoto.

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POPS -Procedimentos Operacionais Padrão

POP ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS INJETÁVEIS

1 – OBJETIVO

Definir e padronização relativa à conduta para assepsia das mãos.

2 – ALCANCE

As áreas envolvidas neste procedimento incluem vendas, caixa, entregadores,


segurança, farmacêutica e aplicação de injetáveis.

3 – RESPONSABILIDADES

A assepsia das mãos envolve todos os funcionários da drogaria.

4 – PROCEDIMENTOS

• Retire pulseiras, anéis e relógios.


• Abrir a torneira, regulando a água para um jato constante (sem tocar a pia com o
corpo, jaleco ou mãos).
• Molhar as mãos.
• Colocar quantidade suficiente de sabão líquido nas mãos.
• Ensaboar, esfregar as mãos por aproximadamente 15 segundos ou 5 vezes cada
posição a seguir:
• Palma com Palma.
• Palma direita sobre o dorso da mão esquerda e vice-versa.
• Palma com palma, entrelaçando-se os dedos.
• Parte posterior dos dedos em palma da mão oposta; polpas digitais
• direitas em contato com as da mão esquerda.
• Fricção rotativa do polegar direito com a palma esquerda e vice-versa.

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POPS -Procedimentos Operacionais Padrão

• Fricção rotativa em sentido horário e anti-horário com os dedos da mão


• direita unidos sobre a palma esquerda e vice-versa.
• Enxaguar as mãos e antebraços em água corrente abundante, retirando
• totalmente o resíduo do sabão.
• Enxugar as mãos com papel toalha.
• Fechar a torneira com o papel toalha utilizado na secagem das mãos.
• Utilizar torneira que dispense o contato das mãos, quando do fechamento da água, ou,
utilizar a toalha de papel para fechar a torneira.
• Desprezar o papel na lixeira utilizando pedal ou outro sistema que evite contaminação.
• Antissepsia das mãos: É realizada após a lavagem das mesmas. Borrifando-se álcool
70% e deixando secar naturalmente.
1 – OBJETIVO

Definir normas e procedimentos para execução das técnicas de aplicação de injetáveis.

2 – ALCANCE

Auxiliares técnicos com curso teórico/prático de administração parenteral de


medicamentos e Farmacêutico.

3 – RESPONSABILIDADES

Farmacêutico Responsável.

4 – DEFINIÇÕES

Assepsia: Processo pelo qual se afastam os germes patogênicos


Aplicação parenteral: aplicação de injetáveis

5 – PRECAUÇÕES

A administração de medicamentos em farmácias e drogarias foi normatizada pela RDC nº


44/09 da Anvisa. A resolução é clara ao preconizar que:
 É proibida a administração de medicamentos de uso hospitalar;

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POPS -Procedimentos Operacionais Padrão

 Para a administração, será exigida a receita médica para avaliação do farmacêutico;


 Em caso de qualquer problema ou dúvidas com relação à prescrição, o farmacêutico
deverá entrar em contato com o médico;
 A data de validade do medicamento deve ser verificada antes da administração.
 Os medicamentos de múltiplas doses devem ser entregues ao usuário em caso de
sobra;
 O usuário deve ser orientado quanto o armazenamento para a preservação do produto;
 É proibido o armazenamento na farmácia de medicamentos cuja embalagem primária
tenha sido violada.
6 – MATERIAIS NECESSÁRIOS

 Seringas;
 Agulhas;
 Algodão;
 Álcool 70%;
 Luvas descartáveis.

7 – PROCEDIMENTOS

Antes de efetuar a aplicação de medicamentos injetáveis, o farmacêutico deverá realizar o


seguinte procedimento:

1. Ler, interpretar e avaliar a prescrição médica, principalmente quanto à dosagem e via de


administração;
2. Buscar junto ao paciente e/ou seu responsável informações referentes ao seu histórico
fisiopatológico e possíveis reações alérgicas;
3. Anotar no livro específico e na declaração de serviços farmacêuticos todos os dados da
prescrição e aplicação;
4. Separar e retirar da embalagem primária o medicamento a ser aplicado;
5. Lavar e fazer antissepsia das mãos utilizando técnica apropriada;
6. Colocar as luvas de procedimentos descartáveis;

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POPS -Procedimentos Operacionais Padrão

7. Em se tratando de frasco ampola, realizar a assepsia do anel de abertura com álcool 70%;
8. Em se tratando de frasco com rolha de borracha, retirar cuidadosamente o lacre, promover
assepsia da borracha com álcool 70% e secar com algodão e gaze;
9. Explicar o procedimento ao paciente;
10. Abrir a embalagem da seringa utilizando o sistema de descolamento, separando a pétala
do berço, evitando rasgar o papel da embalagem;
11. Aspirar o medicamento na seringa utilizando a primeira agulha;
12. Realizar a troca da agulha quando houver contaminação dela ou quando o medicamento
for aspirado de frasco ampola, escolhendo o modelo adequado à aplicação. Em caso de
necessidade de troca da agulha, descartá-la em recipiente específico para perfurocortantes;
13. Prosseguir com a técnica adequada de aplicação de acordo com o medicamento a ser
administrado e via de administração.

7.1. Técnica de Aplicação - Via Intramuscular

Atualmente utiliza-se o músculo glúteo para essa técnica de aplicação, pois ele é amplo e
adequado para aplicação em adultos e crianças acima de 2 anos de idade.

Agulhas utilizadas:
Adultos: Substâncias aquosas: 0,70x30 e Substâncias oleosas e suspensões: 0,80x30
Crianças: Substâncias aquosas: 0,70x25 e Substâncias oleosas e suspensões: 0,80x25

1. Escolher a área de aplicação e realizar a antissepsia com algodão embebido em álcool 70%;
2. Esperar secar;
3. Distender a pele do local da aplicação com o dedo indicador e o polegar, mantendo a mão
firme;
4. Verificar se o bisel da agulha está no sentido das fibras musculares, a fim de evitar o corte
delas;
5. Introduzir a agulha em um ângulo de 90° no local da aplicação;

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POPS -Procedimentos Operacionais Padrão

6. Antes de injetar o medicamento, puxar o êmbolo da seringa para trás para verificar se a
agulha atingiu algum vaso sanguíneo. Se, por acaso, houver vestígio de sangue na seringa, a
agulha deve ser retirada e trocada e deve-se repetir os itens 1,2,3, 4, 5 e 6;
7. Injetar o medicamento;
8. Após a aplicação do medicamento, retirar o conjunto e descartá-lo em recipiente específico
para perfurocortantes;
9. Fazer pressão por alguns instantes no local, com algodão seco;
10. Pressionar com algodão ou colocar o Pad no local da aplicação.

Orientar o paciente a jamais massagear o local após a aplicação.

7.2. Técnica de Aplicação – Via Intradérmica

Utilizar seringa tipo insulina ou tuberculina, e agulhas pequenas e finas (0,33x12,7; 0,38x13;
0,45x13). O volume máximo é de 0,5mL de medicamento em soluções cristalinas e
isotônicas.

1. Escolher a área de aplicação e realizar a antissepsia com soro fisiológico (0,9%) ou lavar
com água e sabão, pois a presença de álcool pode comprometer o resultado de teste alérgico
ou efeito da vacina administrada;
2. Secar com algodão ou gaze;
3. Distender a pele do local de aplicação e introduzir a agulha com o bisel para cima,
paralelamente à pele, numa extensão de 2 mm;
4. Injetar o medicamento;
5. Observar a formação de pápula – Importante: não se deve apertar ou massagear a mesma.
6. Após a aplicação do medicamento, retirar o conjunto e descartá-lo em recipiente específico
para perfurocortantes;
7. Colocar o Pad no local da aplicação sem pressionar.

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POPS -Procedimentos Operacionais Padrão

7.3. Técnica de Aplicação – Via Subcutânea

São utilizadas agulhas 0,30x8; 0,33x12,7; 0,38x13; 0,45x13. Esta via é indicada para
medicamentos de absorção lenta e contínua.

1. Fazer antissepsia do local com álcool 70%;


2. Esperar secar;
3. Promover uma prega subcutânea e mantê-la até o final da aplicação;
4. Introduzir a agulha com rapidez e firmeza, em ângulo de 90º;
5. Antes de injetar o medicamento, soltar a pele e puxar o êmbolo da seringa para trás, para
verificar se algum vaso foi atingido. Se, por acaso houver vestígio de sangue na seringa, a
agulha deve ser retirada e trocada e repetir os itens 1,2, 3, 4 e 5;
6. Injetar lentamente o medicamento;
7. Após a aplicação do medicamento, retirar o conjunto e descartá-lo em recipiente específico
para perfurocortantes;
8. Fazer pressão por alguns instantes no local, com algodão seco;
9. Pressionar com algodão ou colocar o Pad no local da aplicação.

7.4. Técnica de Aplicação – Trilha em Z

Agulhas utilizadas:
Adultos: Substâncias a base de ferro: 0,70x50 e Anticoncepcionais: 0,80x30
Locais corretos para a aplicação: quadrantes súpero-externos da região glútea, em direção
perpendicular à asa ilíaca, evitando o trajeto do nervo.

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POPS -Procedimentos Operacionais Padrão

Observar visualmente e por palpação se não há sinais de endurecimento, marcas de outras


aplicações, presença de nódulos, hematomas ou inflamações. Se observar a presença de
qualquer um desses sinais, procurar outra região;

1. Escolher a área de aplicação e realizar a antissepsia com algodão embebido em álcool 70%;
2. Esperar secar;
3. Com os dedos da mão espalmada, repuxar firmemente a pele, mantendo-se assim durante
todo o tempo de administração. Somente soltar a pele após a retirada da agulha;
4. Introduzir a agulha profundamente em ângulo de 90º;
5. Antes de injetar o medicamento, verificar se a ponta da agulha não atingiu algum vaso
sanguíneo. Se, por acaso houver vestígio de sangue na seringa, a agulha deve ser retirada e
trocada, e deve-se repetir os itens 1,2, 3, 4 e 5;
6. Injetar lentamente todo o líquido, esperar 10 segundos e retirar rapidamente a agulha.
Somente então soltar a pele, que estava sendo repuxada pelos dedos da outra mão do
aplicador;
7. Após a aplicação do medicamento, retirar o conjunto e descartá-lo em recipiente específico
para perfurocortantes;
8. Fazer pressão por alguns instantes no local, com algodão seco;
9. Pressionar com algodão ou colocar o Pad no local da aplicação.

Observação: com estas manobras, os planos superficiais (pele e tecido subcutâneo) voltam à posição original e o
canal formado pela agulha assume um trajeto irregular (em Z), que impede o refluxo do produto.

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POPS -Procedimentos Operacionais Padrão

POP CONTROLE DE TEMPERATURA E UMIDADE DO AR

1 – OBJETIVO

Estabelecer uma padronização no ambiente da drogaria, quanto à conduta relativa ao

2 – ALCANCE

As áreas envolvidas na realização do controle de temperatura e umidade do ar se


relacionam à gerência e farmacêutica.

3 – RESPONSABILIDADES

Os responsáveis pela realização do controle de temperatura e umidade do ar estão ligados


às áreas de gerência e farmacêutica.

4 – DOCUMENTOS NECESSÁRIOS

Planilha para registro de 02 (duas) temperaturas e umidade do ar e Planilha para


registro de temperaturas do refrigerador (Máxima; Pontual e Mínima).

5 – PROCEDIMENTOS

Realizar leitura de temperatura e umidade do ar duas vezes ao dia, através do termo-


higrômetro, registrando na planilha, que se encontra afixada na parede externa ao lado das
prateleiras de medicamentos.

Para realizar o controle da temperatura do refrigerador, no qual são acondicionados os


medicamentos termolábeis, utilizar o termo-higrômetro que se encontra em seu interior.

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POPS -Procedimentos Operacionais Padrão

Os termo-higrômetros devem ser calibrados anualmente, por empresa terceirizada.


Com o objetivo de manter a temperatura ambiente ideal são usados climatizadores
Para melhorar a umidade do ar em tempos secos, usa-se o umidificador de ar.
Os registros das manutenções e calibrações periódicas dos aparelhos são arquivados,
segundo regulamentação específica do órgão competente e instruções do fabricante.
A temperatura ambiente deve estar entre +15ºC e +30ºC e a do refrigerador entre
+2ºC e +8ºC e a Umidade de 45 a 75%.
É expressamente proibido guardar refrigerantes e outros alimentos no refrigerador.

A temperatura ambiente deve estar entre +15ºC e +30ºC e a do refrigerador entre


+2ºC e +8ºC.
É expressamente proibido guardar refrigerantes e outros alimentos no refrigerador.

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POPS -Procedimentos Operacionais Padrão

POP DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS

1 – OBJETIVO

Definir as normas a serem aplicadas na dispensação de medicamentos em Farmácia.

2 – ALCANCE

Farmacêuticos e Auxiliares de Atendimento

3 – RESPONSABILIDADES

Farmacêutico Responsável.

4 – DEFINIÇÕES

Dispensação: Ato profissional farmacêutico de proporcionar um ou mais medicamentos a um


paciente, geralmente como resposta à apresentação de uma receita elaborada por um
profissional autorizado. Neste ato, o farmacêutico informa e orienta o paciente sobre o uso
adequado do medicamento.
Medicamentos Não Prescritos: são aqueles cuja dispensação não requer prescrição;
Medicamentos Tarjados: medicamentos que apresentam em sua embalagem tarja
vermelham ou preta e cujo uso requer a prescrição por profissional habilitado;
Medicamentos de Referência: produto inovador registrado no órgão federal de vigilância
sanitária e comercializado no país. Sua eficácia, segurança e qualidade foram comprovadas
cientificamente junto ao órgão federal competente por ocasião do registro;
Medicamento Genérico: medicamento comercializado pelo nome de seu princípio ativo, sem

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POPS -Procedimentos Operacionais Padrão

a marca comercial e que têm comprovada sua bioequivalência e biodisponibilidade em


relação ao medicamento de referência;
Medicamento Similar: aquele que contém o (s) mesmo (s) princípio (s) ativo (s) apresenta a
mesma concentração, forma farmacêutica, via de administração, posologia e indicação
terapêutica do medicamento de referência, podendo diferir nas características relativas ao
tamanho e forma do produto, prazo de validade, embalagem, rotulagem, excipiente e veículos,
devendo sempre ser identificado por nome comercial ou marca;
Medicamento Similar Intercambiável: Medicamento similar cujos estudos de equivalência
farmacêutica, biodisponibilidade relativa/bioequivalência frente à sua referência tenha sido
apresentada, analisada e aprovada pela ANVISA.
Medicamento de Uso Contínuo: utilizados continuamente no tratamento de doenças
crônicas e ou degenerativas;
Prescrição: ato de indicar o medicamento a ser utilizado pelo paciente, de acordo com
proposta de tratamento farmacoterapêutico, que é privativo de profissional habilitado e se
traduz pela emissão de uma receita;
Problema relacionado ao medicamento: situação de risco potencial ou real na vigência de
um tratamento medicamentoso.

5 – PRECAUÇÕES

 O estabelecimento farmacêutico deve assegurar ao usuário o direito à informação e


orientação quanto ao uso de medicamentos.
 São elementos importantes da orientação, entre outros, a ênfase no cumprimento da
posologia, a influência dos alimentos, a interação com outros medicamentos, o
reconhecimento de reações adversas potenciais e as condições de conservação do produto.
 No caso de dispensação de antimicrobiano, o farmacêutico deverá cumprir a RDC Anvisa
n° 20/11, promovendo o uso racional de medicamentos.
 O farmacêutico deve fornecer toda a informação necessária para o uso correto, seguro e
eficaz dos medicamentos, de acordo com as necessidades individuais do usuário.

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POPS -Procedimentos Operacionais Padrão

 Além da informação verbal, as orientações prestadas pelo farmacêutico podem ser


reforçadas por escrito ou com material de apoio adequado.
 As contraindicações, interações e possíveis efeitos secundários do medicamento devem
ser explicados no momento da dispensação.

6 – PROCEDIMENTOS

6.1. Medicamentos prescritos

No caso de dispensação de medicamentos de venda sob prescrição médica, o farmacêutico


deverá observar os aspectos técnicos e legais do receituário, visando garantir a eficácia e a
segurança da terapêutica prescrita. Para tanto, deverá avaliar:

1. Legibilidade e ausência de rasuras e emendas;


2. Identificação do usuário;
3. Identificação do medicamento, concentração, dosagem, forma farmacêutica e
quantidade;
4. Modo de usar ou posologia;
5. Duração do tratamento;
6. Local e data da emissão; e
7. Assinatura e identificação do prescritor com o número de registro no respectivo
Conselho Profissional.

6.1.1 – Substituição por medicamento genérico

1. A dispensação de medicamentos genéricos, no que tange à intercambialidade, deve ser


feita de acordo com o disposto na legislação específica.
2. O usuário deverá ser esclarecido sobre a existência do medicamento genérico,
substituindo, se for o caso, o medicamento prescrito exclusivamente pelo medicamento

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POPS -Procedimentos Operacionais Padrão

genérico correspondente, salvo restrições expressas de próprio punho consignadas no


documento pelo profissional prescritor.
3. No verso da prescrição deverá ser indicada à substituição realizada, citando o nome
genérico do medicamento e a indústria produtora, apondo o carimbo que conste o nome e
número de inscrição no CRF, local e data, assinando a declaração.
6.1.2 - Substituição por Medicamento Similar Equivalente

1. Avaliação da prescrição: observar legibilidade e ausência de rasuras, identificação do


prescritor, nome do paciente, nome comercial do medicamento, DCB, concentração,
forma farmacêutica, modo de usar, local e data de emissão, assinatura e carimbo do
prescritor.
2. Caso o medicamento prescrito seja um medicamento de referência este poderá ser
substituído por um similar intercambiável.
3. Após o Colaborador avaliar estes critérios de seleção, encaminhar para o Farmacêutico a
prescrição e o medicamento selecionado. O Farmacêutico deverá emitir seu parecer sobre
este procedimento.
4. Sendo o parecer favorável, o Farmacêutico deve carimbar e assinar no verso da prescrição
sua autorização, confirmando com o Cliente seu aceite deste procedimento.
5. Caso o parecer seja negativo, o Farmacêutico deverá orientar o Colaborador em relação a
escolha do medicamento.
6. O farmacêutico deve respeitar a decisão expressa de não intercambialidade do profissional
prescritor, bem como a escolha do paciente.

6.2 – Medicamentos Isentos de Prescrição (MIP)

A prescrição farmacêutica constitui uma atribuição clínica do farmacêutico e deverá ser


realizada com base nas necessidades de saúde do paciente, nas melhores evidências
científicas, em princípios éticos e em conformidade com as políticas de saúde vigentes.

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POPS -Procedimentos Operacionais Padrão

I - Identificação das necessidades do paciente relacionadas à saúde;


II - Definição do objetivo terapêutico;
III - seleção da terapia ou intervenções relativas ao cuidado à saúde, com base em sua
segurança, eficácia, custo e conveniência, dentro do plano de cuidado;
IV - Redação da prescrição;
V - Orientação ao paciente;
VI - Avaliação dos resultados;
VII - documentação do processo de prescrição.

No ato da prescrição, o farmacêutico deverá adotar medidas que contribuam para a


promoção da segurança do paciente, entre as quais se destacam:

I - Basear suas ações nas melhores evidências científicas;


II - Tomar decisões de forma compartilhada e centrada no paciente;
III - considerar a existência de outras condições clínicas, o uso de outros medicamentos,
os hábitos de vida e o contexto de cuidado no entorno do paciente;
IV - Estar atento aos aspectos legais e éticos relativos aos documentos que serão
entregues ao paciente;
V - Comunicar adequadamente ao paciente, seu responsável ou cuidador, as suas
decisões e recomendações, de modo que estes as compreendam de forma completa;
VI - Adotar medidas para que os resultados em saúde do paciente, decorrentes da
prescrição farmacêutica, sejam acompanhados e avaliados.

A prescrição farmacêutica deverá ser redigida em vernáculo, por extenso, de modo


legível, observados a nomenclatura e o sistema de pesos e medidas oficiais, sem emendas
ou rasuras, devendo conter os seguintes componentes mínimos:

I - Identificação do estabelecimento farmacêutico ou do serviço de saúde ao qual o


farmacêutico está vinculado;

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II - Nome completo e contato do paciente;


III - descrição da terapia farmacológica, quando houver, incluindo as seguintes
informações:
a) nome do medicamento ou formulação, concentração/dinamização, forma
farmacêutica e via de administração;
b) dose, frequência de administração do medicamento e duração do tratamento; c)
instruções adicionais, quando necessário.
IV - Descrição da terapia não farmacológica ou de outra intervenção relativa ao cuidado
do paciente, quando houver;
V - Nome completo do farmacêutico, assinatura e número de registro no Conselho
Regional de Farmácia;
VI - Local e data da prescrição.

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POP DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS COM PRESCRIÇÃO DIGITAL

1 – OBJETIVO

Garantir segurança na dispensação dos medicamentos e validação da receita emitida por


plataforma digital.

2 – ALCANCE

Farmacêuticos e Auxiliares de Atendimento

3 – RESPONSABILIDADES

Farmacêutico Responsável.

4 – DEFINIÇÕES

RECEITA DIGITAL: é uma receita que atende a todos os pré-requisitos exigidos na


legislação e em normativas sanitárias e éticas para o receituário em papel, porém em meio
eletrônico e assinada digitalmente com certificados digitais emitidos pela Infraestrutura de
Chaves Públicas Brasileira – ICP-Brasil.
VALIDADOR DE PRESCRIÇÕES: Site oficial Validador de Documentos Digitais em
Saúde é uma página na internet de acesso gratuito aos profissionais da saúde, desenvolvida
pelo Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI), instituição vinculada à Casa Civil
da Presidência da República.

5 – PRECAUÇÕES

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POPS -Procedimentos Operacionais Padrão

Independentemente do medicamento prescrito, é importante frisar que a receita digital, para


ser válida, precisa preencher todos os pré-requisitos exigidos na legislação e em normativas
sanitárias e éticas para o receituário em papel.

Nem o médico e nem a farmácia são obrigados a aderir à receita digital, mas o CFF, em
consonância com os demais órgãos regulatórios, como CFM, Ministério da Saúde e Anvisa,
recomenda aos farmacêuticos que venham a aderir à tecnologia e que aceitem as receitas
digitais, uma vez que há garantia de integridade e segurança para todos os envolvidos.

6 – PROCEDIMENTOS

1. Solicite ao paciente ou o responsável o arquivo da receita digital no formato PDF, que pode
ser encaminhado ao computador da farmácia por e-mail, SMS, aplicativo de mensagens ou
outros meios eletrônicos;
2. Faça o envio do arquivo recebido no site oficial Validador de Documentos Digitais,
disponível em: https://assinaturadigital.iti.gov.br/, para verificar se o documento não sofreu
adulterações, se a assinatura pertence ao prescritor declarado e se o prescritor está habilitado a
prescrever o medicamento em questão. Se a prescrição for considerada inválida, oriente o
paciente a procurar o prescritor;
3. Se a receita for considerada válida, verifique se a mesma está de acordo com as normas
sanitárias em vigor. Caso sim, faça novo upload do arquivo no site validador, desta vez no
campo próprio para assinatura digital do fornecedor;
4. Finalize o processo com a entrega do medicamento ao paciente

Se for um medicamento ao qual se aplica a retenção de receita, é necessário:

1. Registrar eletronicamente o ato da dispensação. Dessa forma a receita não poderá ser
dispensada novamente em outra farmácia;
Atenção! Para isso, o farmacêutico deverá possuir certificado digital, pois, ao fazer o
upload do arquivo no campo do fornecedor, ele precisará lançar todas as informações
exigidas pela legislação para a receita em papel, datar e assinar digitalmente.

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2. Imprimir uma cópia da receita digital e anotar, no verso, o número de registro, a quantidade
dispensada, o lote do medicamento e o prazo de validade, a exemplo do que já é feito com a
receita de papel;
3. Arquivar tanto a receita digital quanto a sua cópia impressa durante o mesmo prazo exigido
para as prescrições em papel;
4. Fazer o lançamento dos dados da receita no Sistema Nacional de Gerenciamento de
Produtos Controlados – SNGPC.

DISPENSAÇÃO E ESCRITURAÇÃO DE MEDICAMENTOS ANTIMICROBIANOS

1 – OBJETIVO

Estabelecer os procedimentos operacionais para dispensação e escrituração dos


medicamentos Antimicrobianos.

2 – ALCANCE

Farmacêuticos

3 – RESPONSABILIDADES

Farmacêutico Responsável.

4 – DEFINIÇÕES

Medicamento - Produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado, com finalidade


profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico.
Antimicrobiano - Os antimicrobianos são drogas que têm a capacidade de inibir o
crescimento de microrganismos, indicadas, portanto, apenas para o tratamento de infecções
microbianas sensíveis.
Receita - Prescrição escrita de medicamento, contendo orientação de uso para o paciente,
efetuada por profissional legalmente habilitado.

5 – PRECAUÇÕES

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O farmacêutico possui um papel fundamental na promoção do uso racional de


antimicrobianos, por isso deve cumprir as determinações da RDC Anvisa n° 20/11, que
regulamenta o controle de medicamentos à base de substâncias classificadas como
antimicrobianos, de uso sob prescrição, isoladas ou em associação.
Essa resolução visa garantir que o paciente receba apenas a quantidade adequada para
o tratamento, evitando sobras e futuras automedicações. Por isso é essencial que o
farmacêutico oriente quanto à posologia correta, bem como às interações com alimentos e
medicamentos.
A prescrição dos antimicrobianos deverá ser realizada em receituário privativo do
prescritor, de forma legível, sem rasuras, em duas vias, sendo que a primeira deverá ser
devolvida ao paciente e a segunda, retida no estabelecimento.
O farmacêutico deverá estar atento ao artigo 7º da RDC Anvisa n° 20/11, que permite
que a receita médica contenha, além dos antimicrobianos, outras categorias de medicamentos,
desde que não sejam sujeitos a controle especial. E ao artigo 8°, que possibilita que, em
situações de tratamento prolongado, a receita seja utilizada para aquisições posteriores dentro
de um período de 90 (noventa) dias a contar da data de sua emissão. Entretanto, deverá contar
a indicação de uso contínuo, com a quantidade a ser utilizada para cada 30 (trinta) dias.

6 – PROCEDIMENTOS

6.1 – Da Dispensação

1. A dispensação em farmácias e drogarias públicas e privadas dar-se-á mediante a retenção


da 2ª (segunda) via da receita, devendo a 1ª (primeira) via ser devolvida ao paciente.
2. O farmacêutico não poderá aceitar receitas posteriores ao prazo de validade estabelecido
nos termos desta Resolução.
3. As receitas somente poderão ser dispensadas pelo farmacêutico quando apresentadas de
forma legível e sem rasuras.
4. No ato da dispensação devem ser registrados nas duas vias da receita os seguintes dados:
I - A data da dispensação;

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II - A quantidade aviada do antimicrobiano;


III - o número do lote do medicamento dispensado;
IV - A rubrica do farmacêutico, atestando o atendimento, no verso da receita.
V - A dispensação de antimicrobianos deve atender essencialmente ao tratamento
prescrito, inclusive mediante apresentação comercial fracionável, nos termos da
Resolução RDC nº 80/2006 ou da que vier a substitui-la.

6.2 – Da escrituração:

1. As farmácias e drogarias credenciadas junto ao Sistema Nacional de Gerenciamento de


Produtos Controlados - SNGPC devem realizar o controle da movimentação e do estoque
de substâncias ou medicamentos contendo antimicrobianos por meio de sistema
informatizado compatível com as especificações e padrões de transmissão estabelecidos
por esta Agência, de modo a garantir a interoperabilidade entre os sistemas.
2. A escrituração de todas as operações relacionadas com substâncias ou medicamentos
contendo antimicrobianos deve ser transmitida eletronicamente em arquivos no formato
especificado pelo Padrão de Transmissão do sistema, em intervalos de no mínimo um e no
máximo sete dias consecutivos, contados inicialmente a partir da data de efetivo
credenciamento do estabelecimento junto ao Sistema Nacional de Gerenciamento de
Produtos Controlados - SNGPC.
3. O responsável técnico do estabelecimento, portador do perfil de transmissor junto ao
Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados - SNGPC é o profissional
responsável pela escrituração do estoque e da movimentação de substâncias ou
medicamentos sujeitos a controle especial junto ao referido sistema.

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POP DISPENSAÇÃO E ESCRITURAÇÃO DE MEDICAMENTOS SOB CONTROLE


ESPECIAL

1 – OBJETIVO

Estabelecer os procedimentos operacionais para aquisição, conferência, devolução, guarda,


dispensação, destruição, escrituração e balanço de medicamentos sob controle especial.

2 – ALCANCE

Farmacêuticos, auxiliares técnicos.

3 – RESPONSABILIDADE

Farmacêutico Responsável.

4 – DEFINIÇÕES

CID - Classificação Internacional de Doenças.


Licença de Funcionamento – Permissão concedida pelo órgão de saúde competente dos
Estados, Municípios e Distrito Federal, para o funcionamento de estabelecimento vinculado a
empresa que desenvolva qualquer das atividades enunciadas no artigo 2º da Portaria 344.
Notificação de Receita – Documento padronizado destinado à notificação da prescrição de
medicamentos: a. entorpecentes (cor amarela), b. psicotrópicos (cor azul) e c. retinóides de
uso sistêmico e imunossupressores (cor branca). A Notificação dos grupos a e b deverão ser
firmadas por Médico, Médico Veterinário ou Odontólogo; a notificação do grupo c,
exclusivamente por Médico.

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POPS -Procedimentos Operacionais Padrão

Psicotrópico - Substância que pode determinar dependência física ou psíquica e relacionada,


como tal, nas listas aprovadas pela Convenção sobre Substâncias Psicotrópicas.
Receita - Prescrição escrita de medicamento, contendo orientação de uso para o paciente,
efetuada por profissional legalmente habilitado.

5 – PRECAUÇÕES
 A compra, venda, transferência ou devolução das substâncias constantes das listas "A1",
"A2" (entorpecentes), "A3", "B1" e "B2" (psicotrópicas), "C1" (outras substâncias sujeitas
a controle especial), "C2" (retinóicas), "C4" (antirretrovirais), "C5" (anabolizantes) e "D1"
(precursoras), devem estar acompanhadas de Nota Fiscal isentos de visto da Autoridade
Sanitária local.
 O estoque de substâncias e medicamentos sob controle especial não poderá ser superior às
quantidades previstas para atender as necessidades de 6 (seis) meses de consumo.
 É vedado a dispensação, o comércio e a importação de substâncias sob controle especial,
por sistema de reembolso postal e aéreo, e por oferta através de outros meios de
comunicação, mesmo com a receita médica, exceto as substâncias constantes da lista "C4"
(antirretrovirais).
 A Notificação de Receita deverá estar preenchida de forma legível, sendo a quantidade em
algarismos arábicos e por extenso, sem emenda ou rasura.
 A Notificação de Receita é personalizada e intransferível, devendo conter apenas uma
substância das listas da Portaria 344.

6 – PROCEDIMENTOS

6.1 – Da aquisição

É obrigatória a obtenção de Autorização de Funcionamento -AFE concedida pela Anvisa

6.2 – Da conferência

Mediante a chegada do medicamento no estabelecimento, o responsável deverá conferir a


integridade do produto, analisando prazo de validade, lote, lacre, estado de conservação e
estado físico do produto. Após a conferência deve ser encaminhado para a guarda.

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6.3 – Da devolução

No caso de irregularidades nos produtos, estes deverão ser devolvidos à distribuidora. Esta é
responsável por solicitar o cancelamento da Nota Fiscal
6.4 – Da guarda
As substâncias deverão ser obrigatoriamente guardadas sob chave ou outro dispositivo que
ofereça segurança, em local exclusivo para este fim, sob a responsabilidade do farmacêutico.

6.5 – Da dispensação:
1. Após receber o paciente, será feita a conferência do receituário

I - A Notificação de Receita (Amarela, Azul e Branca Especial para Retinóides)


deverá conter:
a) sigla da Unidade da Federação;
b) identificação numérica identificação do emitente;
c) identificação do usuário;
d) nome do medicamento ou da substância;
e) símbolo indicativo;
f) data da emissão;
g) assinatura do prescritor;
h) identificação do comprador;
i) identificação do fornecedor;
j) identificação do registro.

II – A Receita (Branca em duas Vias) deverá conter:


a) identificação do emitente;
b) identificação do paciente;
c) nome do medicamento e posologia;
d) data da emissão;

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e) assinatura do prescritor;
f) identificação do registro.

2. Analisar se a quantidade prescrita está dentro dos prazos máximos de tratamento definidos
em legislação para cada classe de medicamento;
3. As substâncias constantes da Lista “C2” (retinóicas) somente serão dispensadas quanto a
Notificação de Receita estiver acompanhada do Termo de Conhecimento de Risco e
Consentimento devidamente preenchido pelo paciente e pelo médico, no que cabe a
cada um.
4. As substâncias constantes da Lista “B2" (anorexígenos) somente serão dispensadas quanto
a Notificação de Receita estiver acompanhada do Termo de Responsabilidade do
Prescritor devidamente preenchido pelo paciente e pelo médico, no que cabe a cada
um.
5. Registrar no verso da Notificação ou da Receita, utilizando o carimbo da farmácia: o
nome do medicamento dispensado, quantidade, lote, nome do vendedor e data.
6. A Notificação de Receita (amarela, azul ou retinóide) ou a 1ª Via da Receita de Controle
Especial (branca em duas vias) será retida pela drogaria e a receita ou a 2ª Via da Receita
de Controle Especial será devolvida ao paciente devidamente carimbada, como
comprovante da dispensação.
7. Orientar o paciente quanto ao modo de usar, possíveis reações adversas, precauções a
serem tomadas etc.

6.6 – Da destruição
Produtos danificados e vencidos deverão ser encaminhados a VIGILÂNCIA SANITÁRIA
local acompanhado de um ofício. Para produtos que, por acidente, tenham se rompido, seus
fragmentos deverão ser recolhidos e encaminhados da mesma forma.
Após conferência por parte da VIGILÂNCIA SANITÁRIA, os mesmos deverão ser
recolhidos pela empresa responsável definida no PGRSS.

6.7 – Da escrituração

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1. As farmácias e drogarias credenciadas junto ao Sistema Nacional de Gerenciamento de


Produtos Controlados - SNGPC devem realizar o controle da movimentação e do estoque
de substâncias ou medicamentos sujeitos a controle especial por meio de sistema
informatizado compatível com as especificações e padrões de transmissão estabelecidos
por esta Agência, de modo a garantir a interoperabilidade entre os sistemas.
2. A escrituração de todas as operações relacionadas com substâncias ou medicamentos
sujeitos a controle especial deve ser transmitida eletronicamente em arquivos no formato
especificado pelo Padrão de Transmissão do sistema, em intervalos de no mínimo um e no
máximo sete dias consecutivos, contados inicialmente a partir da data de efetivo
credenciamento do estabelecimento junto ao Sistema Nacional de Gerenciamento de
Produtos Controlados - SNGPC.
3. O responsável técnico do estabelecimento, portador do perfil de transmissor junto ao
Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados - SNGPC é o profissional
responsável pela escrituração do estoque e da movimentação de substâncias ou
medicamentos sujeitos a controle especial junto ao referido sistema.

6.8 – Do balanço
1. O Balanço será preenchido com a movimentação do estoque, e arquivado na drogaria.
Feito pelo farmacêutico responsável trimestralmente até o dia 15 (quinze) dos meses de
abril, julho, outubro e janeiro.
2. O Balanço Anual deverá ser feito até o dia 31 (trinta e um) de janeiro do ano seguinte e
arquivado pelo farmacêutico responsável.
3. A Relação Mensal de Notificações de Receita "A" destina-se ao registro das Notificações
de Receita "A" retidas em farmácias e drogarias quando da dispensação de medicamentos
à base de substâncias constantes das listas "A1" e "A2" (entorpecentes) e "A3"
(psicotrópicas), deverá ser feita e arquivada pelo farmacêutico responsável.
4. A Relação Mensal de Notificações de Receita "B2" destina-se ao registro das Notificações
de Receita "B2" retidas em farmácias e drogarias quando da dispensação de medicamentos

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POPS -Procedimentos Operacionais Padrão

à base de substâncias constantes da lista "B2" (anorexígenos), será feita pelo farmacêutico
responsável e arquivado na drogaria.

POP INTERCAMBIALIDADE DE MEDICAMENTOS

1 – OBJETIVO

Definir os procedimentos para realizar intercambialidade com segurança e dentro dos


parâmetros definidos na legislação

2 – ALCANCE

Atendentes de farmácia e farmacêuticos.

3 – RESPONSABILIDADES

Farmacêutico Responsável.

4 – DEFINIÇÕES

Intercambialidade: A intercambialidade indica a possibilidade de substituição do


medicamento de referência prescrito por um profissional da saúde por outro medicamento,
genérico ou similar intercambiável, que contenha o mesmo princípio ativo, na mesma dose e
forma farmacêutica, administrado pela mesma via e com a mesma posologia e indicação
terapêutica.

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POPS -Procedimentos Operacionais Padrão

Medicamento de referência: medicamento inovador registrado no órgão federal responsável


pela vigilância sanitária e comercializado no País, cuja eficácia, segurança e qualidade foram
comprovadas cientificamente junto ao órgão federal competente, por ocasião do registro.
Geralmente é o primeiro medicamento que surgiu para um determinado fim e sua marca é
bastante conhecida. O laboratório que detém a patente do produto tem exclusividade para
produzi-lo durante cinco anos.
Medicamento genérico: medicamento similar a um produto de referência ou inovador, que se
pretende ser com este intercambiável, geralmente produzido após a expiração ou renúncia da
proteção de patente ou de outros direitos de exclusividade, comprovada a sua eficácia,
segurança e qualidade, e designado pela DCB ou, na sua ausência, pela DCI.
Medicamento similar: aquele que contém o mesmo ou os mesmos princípios ativos
apresentando a mesma concentração, forma farmacêutica, via de administração, posologia e
indicação terapêutica, e que é equivalente ao medicamento registrado no órgão federal
responsável pela vigilância sanitária, podendo diferir somente em características relativas ao
tamanho e forma do produto, prazo de validade, embalagem, rotulagem, excipientes e
veículos, devendo sempre ser identificado por nome comercial ou marca.
Medicamento similar intercambiável ou equivalentes: Será considerado intercambiável o
medicamento similar cujos estudos de equivalência farmacêutica, biodisponibilidade
relativa/bioequivalência ou bioisenção tenham sido apresentados, analisados e aprovados pela
ANVISA. Estes medicamentos deverão conter na bula e na caixa os dizeres:
MEDICAMENTO SIMILAR EQUIVALENTE AO MEDICAMENTO DE REFERÊNCIA.

5 – PRECAUÇÕES

O paciente deve seguir a terapia com o medicamento indicado pelo prescritor. Além
disso, o farmacêutico deve respeitar a decisão expressa de não intercambialidade do
profissional prescritor.

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POPS -Procedimentos Operacionais Padrão

 A farmácia deverá ter, obrigatoriamente, a assistência de farmacêutico responsável ou de


seu substituto, inscritos no Conselho Regional de Farmácia, durante todo o horário de
funcionamento do estabelecimento, na forma da lei.
 A intercambialidade é de responsabilidade do farmacêutico, devendo este se certificar em
relação ao registro dos medicamentos pela Anvisa.
 O farmacêutico deve exercer assistência farmacêutica e notificar as suspeitas de reações
adversas ou quaisquer problemas relacionados ao medicamento ou tratamento
medicamentoso à Vigilância Sanitária municipal, estadual ou à ANVISA.
6 – PROCEDIMENTOS

1. Avaliação da prescrição: observar legibilidade e ausência de rasuras, identificação do


prescritor, nome do paciente, nome comercial do medicamento, DCB, concentração,
forma farmacêutica, modo de usar, local e data de emissão, assinatura e carimbo do
prescritor.
2. Caso o medicamento prescrito seja um medicamento de referência este poderá ser
dispensado o próprio medicamento de referência, ou o genérico, ou o similar
intercambiável.
3. Caso o medicamento prescrito esteja pelo nome genérico, poderá ser dispensado o
genérico ou o de referência.
4. Caso o medicamento prescrito seja um similar intercambiável, poderá ser dispensado o
próprio similar intercambiável ou referência. Entretanto, se for prescrito um medicamento
similar, que não seja similar equivalente, somente o medicamento similar prescrito pode
ser dispensado.
5. Os medicamentos similares não são intercambiáveis com outros similares e tampouco por
genéricos. Quando o medicamento é prescrito pelo nome genérico (DCB), somente poderá
ser dispensado o próprio genérico ou o medicamento de referência, mas não o similar.
6. Após o Colaborador avaliar estes critérios de seleção, encaminhar para o Farmacêutico a
prescrição e o medicamento selecionado. O Farmacêutico deverá emitir seu parecer sobre
este procedimento.

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POPS -Procedimentos Operacionais Padrão

7. Sendo o parecer favorável, o Farmacêutico deve carimbar e assinar no verso da prescrição


sua autorização, confirmando com o Cliente seu aceite deste procedimento.
8. Caso o parecer seja negativo, o Farmacêutico deverá orientar o Colaborador em relação a
escolha do medicamento.
9. Permanecendo alguma dúvida, não realizar o procedimento de intercambialidade.
10. O farmacêutico deve respeitar a decisão expressa de não intercambialidade do profissional
prescritor, bem como a escolha do paciente.

POP DISPENSAÇÃO DE PRODUTOS CORRELATOS

1 – OBJETIVO

Regulamentar as atividades de dispensação de produtos correlatos.

2 – ALCANCE

De todos envolvidos na dispensação, no ato do atendimento, sendo o Farmacêutico


responsável e os técnicos e Auxiliares.

3 – RESPONSABILIDADES

Farmacêutico Responsável.

4 – DEFINIÇÕES

Correlato - a substância, produto, aparelho ou acessório cujo uso ou aplicação esteja ligado à
defesa e proteção da saúde individual ou coletiva, à higiene pessoal ou de ambientes, ou afins
diagnósticos e analíticos, os cosméticos e perfumes, e ainda os produtos dietéticos, óticos, de
acústica médica, odontológicos e veterinários;
a) Artigos de uso pessoal, roupas e acessórios, destinados para fins terapêuticos e
preventivos de câncer de pele, bem como acessórios com a mesma finalidade tais

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POPS -Procedimentos Operacionais Padrão

como viseiras, bonés, luvas com filtro de proteção solar na composição do tecido;
b) b) artigos de uso pessoal, destinados ao uso pós-procedimento estético, pós-tratamento
de manchas e pós-cirurgia plástica, entre outros, onde exista contraindicação de
exposição solar;
c) Óleos essenciais de uso em aromaterapia, sais de banho;
d) Travesseiros terapêuticos e máscaras terapêuticas com ervas indicados como auxiliares
nos tratamentos de gripe, sinusite, insônia, depressão e outros;
e) Sabonetes e xampus medicinais com plantas;
f) Produtos naturais e isentos de registro na ANVISA tais como ervas medicinais e chás
em todas as apresentações;
g) Batom e manteiga de cacau.
h) Produtos de higiene pessoal em geral;
i) Aparelhos para aerossol, para umidificação e vaporização de ambientes, e demais
aparelhos e equipamentos para promoção do bem-estar e da saúde;
j) Aparelhos de chapinha, secadores de cabelo e barbeadores elétricos;
k) Meias calça com indicação terapêutica e meias de cano curto ou longo com finalidade
de estética e beleza;
l) Adesivos modeladores de seios;
m) Escovas e pentes para cabelo, palitos e lixas para unhas, bob’s e grampos e presilhas
para cabelo;
n) Perfumes nacionais, importados e cosméticos em geral.
o) Produtos de higiene de ambientes e objetos, tais como álcool e álcool-gel e a 70%
(setenta por cento), e repelentes de proteção humana em todas as suas apresentações.
p) Produtos, aparelhos e acessórios para bebês, esterilizadores de mamadeiras, brincos de
aço cirúrgico e esterilizados, fraldas de qualquer natureza, mamadeiras, bicos,
mordedores, protetores de seios, protetores de tomada, aspirador nasal, escovas de
limpeza de mamadeiras, kit’s de alimentação infantil, vasinho para criança, copo
antivazamento, chupetas, alfinetes e urinol;
q) Produtos, aparelhos, kit’s e acessórios para testes físicos e exames patológicos,

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POPS -Procedimentos Operacionais Padrão

incluídos testes glicêmicos, triglicerídeos e colesterol, além dos testes de gravidez,


aparelhos aferidores de pressão arterial e medidor de batimento cardíaco;
r) Pilha e bateria para aparelhos de pressão e medidores de batimentos cardíacos;
s) VIII - chips e recargas para celulares.

5 – PRECAUÇÕES

 Ficam vedadas expressamente a venda de bebidas alcoólicas, cigarros e seus derivados,


por serem comprovadamente prejudiciais à saúde.
 Os produtos regulados pela Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para
Lactantes – NBCAL devem obedecer ao disposto na norma para sua exposição e
comercialização.

6 – PROCEDIMENTOS

1. A oferta de produtos correlatos deverá ser realizada em prateleiras, balcões ou gôndolas


distintas daquelas que estiverem armazenados/expostos os medicamentos e insumos
farmacêuticos.
2. Devem estar separados dos demais produtos e medicamentos.

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POPS -Procedimentos Operacionais Padrão

POP DISPENSAÇÃO DE ALIMENTOS

1 – OBJETIVO

Regulamentar as atividades de dispensação de produtos alimentícios.

2 – ALCANCE

De todos envolvidos na dispensação, no ato do atendimento, sendo o Farmacêutico


responsável e os técnicos e Auxiliares.

3 – RESPONSABILIDADES

Farmacêutico Responsável.

4 – DEFINIÇÕES

 Consideram-se produtos alimentícios:

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a) leites em pó;
b) chocolates, bombons, balas, chicletes, drops e pastilhas;
c) bebidas isotônicas, energéticas e água mineral;
d) produtos dietéticos;
e) cereais em pó ou barras em embalagem original;
f) sorvetes diet, light e demais;
g) mel puro, mel composto, pomadas, cremes e géis à base de mel, própolis líquido e em
gotas, extrato puro e composto em spray, pólen, geleia real e todas as apresentações e seus
derivados;
h) guaraná ralado, em xarope e em bastão;
i) cristas e balas de gengibre, de canela e de erva doce;
j) sopas dietéticas;
k) produtos energéticos, suplementos alimentares e nutricionais para atletas e desportistas;
l) proteínas e vitaminas em pó ou líquido para adicionar ao leite ou suco de frutas;
m) produtos alimentícios naturais e isentos de registro na ANVISA e ou Ministério da
Saúde.

 Complementos alimentares para gestantes ou nutrizes: São alimentos que se destinam


a complementar a alimentação de gestantes ou nutrizes e que forneçam 100% das
quantidades adicionais de energia e de nutrientes.
 Alimentos para geriatria: São alimentos que atendem as necessidades nutricionais e
fisiológicas especiais dos idosos.
 Alimentos para praticantes de atividades físicas: São alimentos especialmente
formulados para atender as necessidades de pessoas praticantes de atividades físicas:
Repositores hidroeletrolíticos, repositor energético, Alimentos proteicos, Aminoácidos de
cadeia ramificada, Alimentos compensadores.
 Suplementos vitamínicos e/ou minerais: São alimentos que servem para complementar a
dieta diária de uma pessoa em casos onde sua ingestão, a partir da alimentação seja
insuficiente, ou quando a dieta requer suplementação.

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POPS -Procedimentos Operacionais Padrão

5 – PRECAUÇÕES

 O farmacêutico diretor técnico não poderá permitir a dispensação nas farmácias e


drogarias dos seguintes alimentos: Alimentos convencionais e bebidas em geral, “in
natura” e/ou industrializados; Leites pasteurizados, esterilizados, e outros derivados do
leite na forma líquida.
 Crianças, gestantes, idosos e portadores de qualquer enfermidade consultem um médico
e/ou nutricionista.
 Conservar o produto em lugar fresco e seco protegido dos raios solares.
 Ficam vedadas expressamente a venda de bebidas alcoólicas, cigarros e seus derivados,
por serem comprovadamente prejudiciais à saúde.
 Os produtos regulados pela Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para
Lactantes – NBCAL devem obedecer ao disposto na norma para sua exposição e
comercialização.

6 – PROCEDIMENTOS

1. Os alimentos devem ter registro no ministério competente;


2. A oferta de produtos alimentícios deverá ser realizada em prateleiras, balcões ou gôndolas
distintas daquelas que estiverem armazenados/expostos os medicamentos e insumos
farmacêuticos.
3. Devem estar separados dos demais produtos e medicamentos;
4. Os produtos devem obedecer à rotulagem da legislação específica;
5. Os consumidores devem ser orientados quanto às diferenças, indicações e riscos do uso
destes alimentos.

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POPS -Procedimentos Operacionais Padrão

POP ARMAZENAMENTO DE PRODUTOS

1 – OBJETIVO

Garantir condições adequadas estocagem e armazenamento dos produtos.

2 – ALCANCE

Funcionários do setor de estoque.

3 – RESPONSABILIDADES

Farmacêutico Responsável.

4 – DEFINIÇÕES

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POPS -Procedimentos Operacionais Padrão

Armazenamento: Processo que se destina em estocar medicamentos sejam eles éticos,


similares, genéricos, OTC (venda livre) e de controle especial, sendo de formas farmacêuticas
diversas como, comprimidos, suspensões etc. Assegurando com isso sua integridade, durante
os períodos correspondentes ao prazo de validade deles.

5 – PRECAUÇÕES

 Os medicamentos isentos de prescrição poderão permanecer ao alcance dos usuários para


obtenção por meio de autosserviço no estabelecimento, devendo ser dispostos de forma
separada dos demais produtos comercializados na área de autosserviço.
 Os medicamentos isentos de prescrição e de mesmo princípio ativo ou de mesmos
princípios ativos (no caso de associações) devem permanecer organizados em um mesmo
local e serem identificados, de forma visível e ostensiva ao usuário, com a Denominação
Comum Brasileira (DCB) do(s) princípio(s) ativo(s) ou, em sua falta, da Denominação
Comum Internacional (DCI), de modo a permitir a fácil identificação dos produtos pelo
usuário.
 Na área destinada aos medicamentos, deve estar exposto cartaz, em local visível ao
público, contendo a seguinte orientação, de forma legível e ostensiva, permitindo a fácil
leitura a partir da área de circulação comum: "MEDICAMENTOS PODEM CAUSAR
EFEITOS INDESEJADOS. EVITE A AUTOMEDICAÇÃO: INFORME-SE COM
O FARMACÊUTICO”.
 Todos os produtos devem ser armazenados de forma ordenada, seguindo as especificações
do fabricante e sob condições que garantam a manutenção de sua identidade, integridade,
qualidade, segurança, eficácia e rastreabilidade;
 O ambiente deve ser mantido limpo, protegido da ação direta da luz solar, umidade e
calor, de modo a preservar a identidade e integridade química, física e microbiológica,
garantindo a qualidade e segurança deles;
 Para aqueles produtos que exigem armazenamento em temperatura abaixo da temperatura
ambiente, devem ser obedecidas as especificações declaradas na respectiva embalagem,

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POPS -Procedimentos Operacionais Padrão

devendo a temperatura do local ser medida e registrada diariamente;


 O estabelecimento que realizar dispensação de medicamentos sujeitos a controle especial
deve dispor de sistema segregado (armário resistente ou sala própria) com chave para o
seu armazenamento, sob a guarda do farmacêutico, observando as demais condições
estabelecidas em legislação específica.
 Os produtos violados, vencidos, sob suspeita de falsificação, corrupção, adulteração ou
alteração devem ser segregados em ambiente seguro e diversos da área de dispensação e
identificados quanto a sua condição e destino, de modo a evitar sua entrega ao consumo.

6 – PROCEDIMENTOS

1. As prateleiras devem ser afastadas da parede 3 cm e do piso 30 cm, evitando com isso
insetos e respingos de água;
2. A reposição dos medicamentos na prateleira deve seguir uma ordem, ou seja, primeiro que
chega, primeiro que sai, por isso, se coloca o medicamento que chegou atrás do que já
existe na prateleira;
3. Os medicamentos devem ser estocados separados por seções: éticos, similares e genéricos.
Éticos e genéricos são ordenados por ordem alfabética e similares por grupo
farmacológico (patologia);
4. Os medicamentos termolábeis são mantidos refrigerados em geladeira, devendo sua
temperatura ser mantida entre 2 e 8 °C (Farmacopeia Brasileira IV, 1998);
5. Em local específico são armazenados os medicamentos de controle especial, em armário
resistente, fechado com chave, sendo este de posse exclusivamente dos farmacêuticos
responsáveis.
6. Saneantes domissanitários, produtos veterinários, aparelhos e acessórios todos esses
produtos devem estar em local específico, separados dos demais produtos e
medicamentos.

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POPS -Procedimentos Operacionais Padrão

Os produtos corrosivos, inflamáveis ou explosivos são armazenados em local distinto, em


área de circulação restrita aos funcionários e longe de fontes de calor e de materiais que
provoquem faíscas e de acordo com as legislações Municipal, Estadual e Federal.

POP RECEBIMENTO E CONFERÊNCIA DE PRODUTOS

1 – OBJETIVO

Estabelecer Normas para o correto desempenho das funções de conferência e recebimento


de medicamentos no estabelecimento.

2 – ALCANCE

Funcionários do setor.

3 – RESPONSABILIDADES

Farmacêutico Responsável.

4 – DEFINIÇÕES

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POPS -Procedimentos Operacionais Padrão

Recebimento de mercadorias - é definido como processo final de compra, onde o fornecedor


por cumprir com seu papel de vendedor faz a entrega com garantia total da integridade física e
química (macroscopicamente) dos produtos vendidos.

5 – PROCEDIMENTOS

1. Devem ser observadas as condições do transporte dos produtos de acordo com os


Procedimentos Operacionais Padrão para Avaliação das Transportadoras
2. No momento do recebimento deverá ser verificado o bom estado de conservação, a
legibilidade do número de lote e prazo de validade e a presença de mecanismo de
conferência da autenticidade e origem do produto, além de observadas outras
especificidades legais e regulamentares vigentes sobre rótulo e embalagem, a fim de evitar
a exposição dos usuários a produtos falsificados, corrompidos, adulterados, alterados ou
impróprios para o uso.
3. O nome, o número do lote e o fabricante dos produtos adquiridos devem estar
discriminados na nota fiscal de compra e serem conferidos no momento do recebimento.
4. Caso haja suspeita de que os produtos sujeitos às normas de vigilância sanitária tenham
sido falsificados, corrompidos, adulterados, alterados ou impróprios para o uso, estes
devem ser imediatamente separados dos demais produtos, em ambiente seguro e diversos
da área de dispensação, devendo a sua identificação indicar claramente que não se
destinam ao uso ou comercialização.
5. O farmacêutico deve notificar imediatamente a autoridade sanitária competente,
informando os dados de identificação do produto, de forma a permitir as ações sanitárias
pertinentes.

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POPS -Procedimentos Operacionais Padrão

POP ARMAZENAMENTO E DISPENSAÇÃO DE PRODUTOS TERMOLÁBEIS

1 – OBJETIVO

Garantir condições adequadas de armazenamento dos produtos termolábeis.

2 – ALCANCE

Funcionários do setor de estoque.

3 – RESPONSABILIDADES

Farmacêutico Responsável.

4 – DEFINIÇÕES

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POPS -Procedimentos Operacionais Padrão

Armazenamento: Processo que se destina em estocar medicamentos sejam eles éticos,


similares, genéricos, OTC (venda livre) e de controle especial, sendo de formas farmacêuticas
diversas como, comprimidos, suspensões etc. Assegurando com isso sua integridade, durante
os períodos correspondentes ao prazo de validade deles.
Termolábeis: Que tende a decompor-se sob a influência do calor.

5 – PRECAUÇÕES

 Os medicamentos passíveis de cuidados com temperatura (vacinas, insulinas, alguns


colírios, pomadas etc.) devem ser armazenados em refrigerador exclusivo para essa
finalidade, mantido entre +2 e +8ºC.
 A temperatura deve ser monitorada pelo farmacêutico e registrada em uma planilha
diariamente. Deve-se manter o registro das leituras em local de fácil acesso, para possíveis
vistorias das autoridades sanitárias.
 Tanto o transporte entre distribuidor e farmácia quanto entre farmácia e usuário devem ser
realizados em embalagem de isopor, a fim de garantir a integridade e qualidade do
medicamento. Nesse momento, o paciente deve ser orientado sobre os cuidados de
armazenamento do produto.

6 – MATERIAIS NECESSÁRIOS

 Geladeira
 Termômetro
 Caixas térmicas (isopor)
 Gelo reciclável

7 – PROCEDIMENTOS

1. Durante o recebimento verificar as condições de armazenamento no transporte;


2. Armazenar imediatamente no refrigerador;
3. Monitorar a temperatura da geladeira pelo menos duas vezes ao dia e registrar em planilha

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POPS -Procedimentos Operacionais Padrão

de controle;
4. Quando a temperatura estiver em desacordo dispor de caixa térmica com gelo reciclável
para armazenar os produtos e, se necessário, transportá-los para outra geladeira até
solução do problema;
5. Dispensar ao cliente armazenado em caixa térmica (isopor) com gelo e orientar sobre os
cuidados de armazenamento do produto.

7.1 – PROCEDIMENTOS QUANDO DA FALTA DE ENERGIA

Quando houver interrupção no fornecimento de energia elétrica deverá ser observado o


seguinte:

I. Os medicamentos termolábeis deverão ser transferidos para uma caixa térmica com controle
de temperatura;
II. A caixa térmica deverá ser organizada com gelo reciclável contornando todos os seus
lados, sem deixar espaço entre os blocos de gelo.
I. A temperatura da caixa deve ser monitorada e mantida entre 2° e 8° C.
II. Após normalizar o fornecimento da energia elétrica o retorno para a geladeira de guarda
de medicamentos termolábeis só deve ocorrer quando sua temperatura estiver entre 2° e
8° C.

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POP CONTROLE DA TEMPERATURA DA GELADEIRA DOS TERMOLÁBEIS

1 – OBJETIVO

Garantir condições adequadas de armazenamento dos produtos termolábeis.

2 – ALCANCE

Funcionários do setor.

3 – RESPONSABILIDADES

Farmacêutico Responsável.

4 – DEFINIÇÕES

Armazenamento: Processo que se destina em estocar medicamentos sejam eles éticos,


similares, genéricos, OTC (venda livre) e de controle especial, sendo de formas farmacêuticas

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POPS -Procedimentos Operacionais Padrão

diversas como, comprimidos, suspensões etc. Assegurando com isso sua integridade, durante
os períodos correspondentes ao prazo de validade deles.
Termolábeis: Que tende a decompor-se sob a influência do calor.

5 – PRECAUÇÕES

 Devem ser obedecidas as especificações declaradas na respectiva embalagem, devendo a


temperatura do local ser medida e registrada diariamente;
 O refrigerador utilizado para armazenamento deve ser exclusivo para tal fim, não sendo
permitido armazenar outro tipo de produto.
 Os medicamentos termolábeis são mantidos refrigerados em geladeira, devendo sua
temperatura ser mantida entre 2 e 8 °C (Farmacopeia Brasileira IV, 1998);

6 – MATERIAIS

 Termômetro
 Planilha para registro
 Formulário “Registro de Temperatura e Umidade”
 Caneta

7 – PROCEDIMENTOS

1. Identificar os produtos termolábeis no momento do recebimento da mercadoria;


2. Verificar se foram recebidos em condições adequadas;
3. Armazenar imediatamente no refrigerador;
4. Monitorar a temperatura da geladeira pelo menos duas vezes ao dia e registrar em planilha
de controle;
a) Certificar-se de que ele esteja bem-posicionado;
b) Há três botões: INT/EXT; REINICIAR MEMO e MAX/MIN;
c) Os valores são dados no canto superior direito, denominado “OUT”;
d) Pressionar o botão MAX/MIN até aparecer no visor a palavra “MAX” no canto
superior direito. Os valores referem-se à leitura da temperatura e umidade máximas
internas, que deverão ser anotadas no formulário de “Registro de temperatura e

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POPS -Procedimentos Operacionais Padrão

umidade” no campo TEMPERATURA MÁXIMA e UMIDADE MÁXIMA;


e) Pressionar o botão MAX/MIN até aparecer no visor a palavra “MIN”. Os valores
referem-se à leitura da temperatura e umidade mínimas internas, que deverão ser
anotadas no formulário de “Controle de temperatura do refrigerador” no campo
TEMPERATURA MÍNIMA e UMIDADE MÍNIMA;
f) Pressionar o botão “MAX/MIN” até não aparecer no campo superior direito os termos
“MAX” e “MIN”. Os valores referem-se à temperatura e umidade atuais, que deverão
ser anotadas no formulário de “Controle de temperatura do refrigerador”, no campo
TEMPERATURA ATUAL e a UMIDADE ATUAL;
i) Resetar o equipamento, apagando os valores máximos e/ou mínimos armazenados.
Pressionar o botão MAX/MIN para conseguir observar os valores atuais que se
deseja apagar e depois o botão REINICIAR MEMO. Uma vez reiniciados os
valores, o instrumento começa a armazenar os dados novamente, para posterior
leitura;
g) No campo “RUBRICA”, assinatura do responsável pelo registro da temperatura;
h) Repetir esse mesmo processo no turno vespertino;
i) Atentar-se sempre aos valores anotados e as possíveis divergências;
i) Os medicamentos necessitam ser armazenados sob refrigeração entre 2ºC e 8ºC e a
umidade deve estar entre 35 e 65%;
j) As irregularidades constatadas durante a leitura deverão ser comunicadas ao
responsável e farmacêutico;
k) Detectadas alterações acima dos níveis críticos devem-se tomar providências
imediatas a fim de evitar prejuízos;
l) Do lado inferior esquerdo do “OUT”, há possibilidade de verificar o horário que está
sendo registrado. Se for detectado erro na hora do termo higrômetro digital a hora
poderá ser ajustada;

m) Pressionando a tecla “ SET” localizada ao fundo do aparelho , por três segundos e os

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POPS -Procedimentos Operacionais Padrão

minutos começarão a piscar; aperte a tecla “ADJ” até que os minutos sejam ajustados;
i) Para se ajustar a hora, aperte “SET” mais uma vez e depois “ADJ” novamente até
que a hora seja ajustada corretamente. Pressione “SET” para confirmar as
alterações;

5. Quando a temperatura estiver em desacordo dispor de caixa térmica com gelo reciclável
para armazenar os produtos e, se necessário, transportá-los para outra geladeira até
solução do problema.

POP PRODUTOS COM VALIDADE PRÓXIMA DO VENCIMENTO

1 – OBJETIVO

Efetuar o controle das datas de vencimentos dos produtos, evitando a dispensação de


medicamentos vencidos e prejuízo ao estabelecimento.

2 – ALCANCE

Funcionários do setor de estoque.

3 – RESPONSABILIDADES

Farmacêutico Responsável.

4 – DEFINIÇÕES

Elaborado por: Data: Revisão:


CRISTIANE FERNANDA DOS SANTOS SILVA – CRF/GO 5453 15/01/2024 15/01/2024
Aprovado por: 15/01/2024 15/01/2024
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POPS -Procedimentos Operacionais Padrão

Prazo de validade do produto: data limite para utilização do produto.

5 – PRECAUÇÕES

 Não dispensar medicamentos vencidos;


 Os medicamentos vencidos devem ser descartados conforme o PGRSS, e não descartar
em lixo comum;
 Considera-se antecipadamente vencido o medicamento cuja posologia não passa ser
inteiramente efetivada no prazo de validade ainda remanescente.
 O paciente deve ser informado no ato da dispensação sobre proximidade do vencimento
do produto e, caso vença antes do final do tratamento o mesmo não pode ser dispensado.

6 – PROCEDIMENTOS

1. Identificar os produtos próximos do vencimento, ou seja, com data de validade para os


próximos 06 (seis) meses;
2. Separar esses produtos e colocar em área específica.
3. Dispensá-los rapidamente evitando assim a perda do produto.
4. A política da empresa em relação aos produtos com o prazo de validade próximo ao
vencimento deve estar clara a todos os funcionários e descrita no Procedimento
Operacional Padrão (POP) e prevista no Manual de Boas Práticas Farmacêuticas do
estabelecimento.
5. O usuário deve ser alertado quando for dispensado produto com prazo de validade
próximo ao seu vencimento.
6. É vedado dispensar medicamentos cuja posologia para o tratamento não possa ser
concluída no prazo de validade.

Elaborado por: Data: Revisão:


CRISTIANE FERNANDA DOS SANTOS SILVA – CRF/GO 5453 15/01/2024 15/01/2024
Aprovado por: 15/01/2024 15/01/2024
ELVIS FERNANDO DE SOUZA PINHEIRO – CRF/GO 18390

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POPS -Procedimentos Operacionais Padrão

POP PRODUTOS VENCIDOS

1 – OBJETIVO

Efetuar o controle das datas de vencimentos dos produtos, evitando a dispensação de


medicamentos vencidos e prejuízo ao estabelecimento.

2 – ALCANCE

Funcionários do setor.

3 – RESPONSABILIDADES

Farmacêutico Responsável.

Elaborado por: Data: Revisão:


CRISTIANE FERNANDA DOS SANTOS SILVA – CRF/GO 5453 15/01/2024 15/01/2024
Aprovado por: 15/01/2024 15/01/2024
ELVIS FERNANDO DE SOUZA PINHEIRO – CRF/GO 18390

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POPS -Procedimentos Operacionais Padrão

4 – DEFINIÇÕES

Prazo de validade do produto: data limite para utilização do produto.

5 – PRECAUÇÕES

1. Os produtos com prazo de validade próximos do vencimento (6 meses antes) devem ser
previamente identificados e separados;
2. Não dispensar medicamentos vencidos;
3. Os medicamentos vencidos devem ser descartados conforme o PGRSS, e não descartar
em lixo comum;
4. Considera-se antecipadamente vencido o medicamento cuja posologia não passa ser
inteiramente efetivada no prazo de validade ainda remanescente.
5. O paciente deve ser informado no ato da dispensação sobre proximidade do vencimento
do produto e, caso vença antes do final do tratamento o mesmo não pode ser dispensado.

6 – PROCEDIMENTOS

1. Identificar os produtos com prazo de validade vencidos, já previamente separados.


2. Separar esses produtos e colocar em área específica.
3. Os produtos com o prazo de validade vencido devem ser segregados e acondicionados de
acordo com o PGRSS do estabelecimento.

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POPS -Procedimentos Operacionais Padrão

POP QUALIFICAÇÃO DOS FORNECEDORES

1 – OBJETIVO

Definir os critérios para qualificação de fornecedores.

2 – ALCANCE

Funcionários do Setor de Compras e Farmacêutico.

3 – RESPONSABILIDADES

Farmacêutico Responsável.

4 – DEFINIÇÕES

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POPS -Procedimentos Operacionais Padrão

Fornecedor: (derivado do francês fournisseur, verbo fournir, em português: fornecer,


abastecer, prover) é aquele que fornece mercadorias ou serviços ao consumidor.

5 – PRECAUÇÕES

A aquisição de produtos deve ser feita por meio de distribuidores legalmente autorizados e
licenciados conforme legislação sanitária vigente.

6 – PROCEDIMENTOS

6.1 Comprovação da regularidade perante as autoridades sanitárias

6.1.1. Comprovar a regularidade do fornecedor perante as autoridades sanitárias competentes;


6.1.2. Solicitar ao fornecedor os seguintes documentos:
I. Alvará de Funcionamento,
II. Alvará Sanitário e Autorização Especial (no caso de fornecedores de substâncias
sujeitas ao controle especial)
6.1.3. Integrar estes documentos junto à pasta de histórico de fornecedores qualificados
6.1.4. A presença de documentação sanitária pertinente é quesito básico para o fornecedor
integrar a relação de fornecedores da farmácia

6.2 Avaliação de Fornecedor Qualificado

6.2.1. Monitorar o desempenho de fornecedores, registrando sistematicamente os produtos


entregues ou dos serviços prestados, bem como qualquer defeito no serviço de entrega e nas
comunicações. Avaliar estas informações periodicamente.
6.2.2. O encarregado de comprar e o farmacêutico responsável deverão realizar uma avaliação
contínua dos fornecedores baseada no histórico de fornecimento, registrando tais avaliações em
uma Ficha de Avaliação de Fornecedor.

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Aprovado por: 15/01/2024 15/01/2024
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POPS -Procedimentos Operacionais Padrão

POP AVALIAÇÃO DAS TRANSPORTADORAS

1 – OBJETIVO

Este procedimento visa estabelecer a segurança e qualidade dos medicamentos,


perfumarias e correlatos antes de chegar ao estabelecimento.

2 – ALCANCE

Este POP aplica-se a todos os colaboradores envolvidos com o recebimento de


mercadorias.

3 – RESPONSABILIDADE

Farmacêutico e funcionários envolvidos.

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POPS -Procedimentos Operacionais Padrão

4 – DEFINIÇÕES

Transportadora: Designação dada aos estabelecimentos comerciais que se incumbem de


transportar mercadorias

5 – PROCEDIMENTOS

1. O farmacêutico deverá desenvolver uma avaliação de Transportadoras;


2. O próprio farmacêutico de realizar a avaliação ou treinar os funcionários que recebem os
medicamentos para aplicar um rápido roteiro (checklist), com informações sobre o
transporte;
3. Quando for verificada alguma irregularidade, por exemplo, caixas amassadas, quebradas,
termolábeis não armazenados corretamente, veículo sem controle de temperatura poderá
recusar o recebimento;
4. Ao verificar irregularidades solicitar correção do problema imediatamente;
5. Sempre que identificar alguma irregularidade, deverá informar oficialmente o
Farmacêutico responsável pela Transportadora e o farmacêutico responsável pela
distribuidora, solicitando correções;
6. Manter registros.

POP MEDICAMENTOS FALSIFICADOS

1 – OBJETIVO

Identificar medicamentos falsos.

2 – ALCANCE

Setor de recebimento mercadoria.

3 – RESPONSABILIDADES

Farmacêutico Responsável.

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POPS -Procedimentos Operacionais Padrão

4 – DEFINIÇÕES

Medicamentos falsificados são aqueles que não provêm do fabricante original ou que
sofreram alterações ilegais antes do seu fornecimento ao paciente, por exemplo:

• que contêm o ingrediente ativo correto, mas em uma dose muito alta ou muito baixa;
• cuja data de validade foi alterada;
• que não contêm o ingrediente ativo;
• que contêm um ingrediente ativo diferente daquele declarado;
• que são vendidos com embalagens, blisters ou panfletos de informações falsos;
• são objetos de cargas roubadas e vendidos sem nota fiscal

5 – PRECAUÇÕES

A falsificação de produtos comerciais é uma prática antiga, motivada, principalmente, pelos


enormes lucros com ela obtidos. O comércio de medicamentos falsificados tem se
disseminado internacionalmente e as técnicas utilizadas são cada vez mais sofisticadas e
difíceis de identificar, chamando a atenção dos governos e do público em geral. Alguns
medicamentos falsos podem, inclusive, mimetizar os efeitos colaterais esperados do
medicamento original. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), nenhum país está
livre desse problema, que assola tantos países desenvolvidos quanto os em desenvolvimento

É fundamental que os farmacêuticos que atuam como responsáveis técnicos de


estabelecimentos ou como gestores de Logística, Assuntos regulatórios e Sistema de
Qualidade saibam como proceder perante uma suspeita de roubo ou falsificação de
medicamentos, de modo que possam identificar precocemente tais situações, adotando as
medidas necessárias para garantir à população o acesso a medicamentos seguros e eficazes.

6 – PROCEDIMENTOS

1. Verificar se na embalagem do medicamento consta o número de registro na Agência

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POPS -Procedimentos Operacionais Padrão

Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)/Ministério da Saúde, que se inicia com o


número 1;
2. A embalagem deve conter o nome do farmacêutico responsável e seu número de inscrição
no respectivo CRF;
3. O número do lote e a data da validade devem estar impressos na caixa e coincidir com a
numeração impressa no produto;
4. A embalagem correta deve estar lacrada e em bom estado de conservação;
5. A embalagem deve conter o número do SAC da empresa e o selo de segurança que, ao ser
raspado, mostra a palavra “qualidade” e a marca do fabricante;
6. Comprar medicamentos somente de distribuidores devidamente regularizados, com nota
fiscal, e conferir os dados da nota com os dados do medicamento (ex.: nº de lote).
7. Caso sejam identificados produtos farmacêuticos adulterados, falsificados ou com suspeita
de falsificação, estes devem ser imediatamente separados dos demais, para evitar
confusões, devendo a sua identificação indicar claramente que não se destinam à
comercialização.
8. Deve ser feita imediatamente a notificação à autoridade sanitária competente.

POP DEVOLUÇÃO DE PRODUTOS AOS FORNECEDORES

1 – OBJETIVO

Definir as normas e os procedimentos referentes à devolução de produtos aos


fornecedores.

2 – ALCANCE

Setor de recebimento de produtos, setor administrativo (contabilidade).

3 – RESPONSABILIDADES

Farmacêutico e demais funcionários.

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POPS -Procedimentos Operacionais Padrão

4 – DEFINIÇÕES

Devolução: restituir ou entregar de volta ao distribuidor do produto;


Produto: substância ou mistura de substâncias, com finalidade terapêutica, profilática,
estética ou de diagnóstico;
Distribuidor: qualquer estabelecimento que realize distribuição por atacado.

5 – PRECAUÇÕES

 Devolver todo e qualquer produto danificado ou vencido aos fornecedores.


 Verificar um a um os produtos recebidos, a fim de constatar qualquer alteração na
embalagem, bem como o prazo de validade.

6 – PROCEDIMENTOS

1. Instruir os funcionários que durante o recebimento dos produtos deve ser avaliado
o seguinte:
a) se os medicamentos estão nas respectivas embalagens originais e estas não tenham
sido abertas e se encontram em boas condições;
b) se os medicamentos estão armazenados ou se foram manuseados de modo adequado,
conforme suas especificações;
c) se o período remanescente até o fim do prazo de validade for aceitável para que o
produto percorra as outras etapas da cadeia, até o consumo e mantidas a sua
validade;
c) os produtos devem ser examinados pelo farmacêutico responsável com avaliação que
atenda à natureza do produto, às eventuais condições de armazenamento que
necessita e ao tempo decorrido desde que foi enviado.
2. Os produtos que não se enquadrarem nos requisitos acima devem ser
identificados e separados dos estoques comercializáveis para evitar a redistribuição até
que seja adotada uma decisão quanto ao seu destino;
3. Caso se decida pela devolução contatar o fornecedor por e-mail ou telefone;
4. O setor administrativo (contabilidade) deverá emitir uma nota de devolução
referente aos produtos irregulares, juntamente com a respectiva cópia da nota fiscal;
5. A baixa no estoque é efetuada pelo setor administrativo (controle de estoque);
6. Devem ser mantidos registros das devoluções e o farmacêutico responsável deve
aprovar formalmente a reintegração dos medicamentos;
7. Os produtos qualificados poderão ser vendidos normalmente.

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POPS -Procedimentos Operacionais Padrão

POP DEVOLUÇÃO DE PRODUTOS DOS CLIENTES

1 – OBJETIVO

Definir as normas e os procedimentos referentes à devolução de produtos dos clientes


visando garantir a preservação da qualidade dos produtos e segurança dos profissionais e
usuários.

2 – ALCANCE

Farmacêuticos e Auxiliares (balconistas)

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POPS -Procedimentos Operacionais Padrão

3 – RESPONSABILIDADES

Farmacêutico responsável

4 – DEFINIÇÕES

Devolução: restituir ou entregar de volta ao distribuidor do produto;


Produto: substância ou mistura de substâncias, com finalidade terapêutica, profilática,
estática ou de diagnóstico;

5 – PRECAUÇÕES

 Verificar se o produto que o cliente pretende devolver realmente foi adquirido na


farmácia.
 Somente aceitar devolução de produtos cuja embalagem estiver integra, sem qualquer
dano.
 Não será aceita de forma alguma devolução de Medicamentos Sujeitos à Controle
Especial, incluindo os Antimicrobianos.

6 – PROCEDIMENTOS

1. Confirmar a procedência do produto/medicamento através do cupom fiscal ou dos dados


do cliente e da compra (pesquisar no sistema);
2. Analisar se os medicamentos estão nas respectivas embalagens originais e estas não
tenham sido abertas e se encontram em boas condições;
3. Verificar se os medicamentos foram armazenados ou se foram manuseados de modo
adequado, conforme suas especificações;
4. Verificar se o período remanescente até o fim do prazo de validade for aceitável para
que o produto percorra as outras etapas da cadeia, até o consumo e mantidas a sua
validade;
5. Os produtos devem ser examinados pelo farmacêutico responsável com avaliação que

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POPS -Procedimentos Operacionais Padrão

atenda à natureza do produto, às eventuais condições de armazenamento que necessita e


ao tempo decorrido desde que foi enviado.
6. Caso aprovado na análise anterior, proceder à devolução do produto comunicando o
setor administrativo (estoque) para reintegrar o produto ao estoque.

POP ENTREGA DE MEDICAMENTOS EM DOMICILIO

1 – OBJETIVOS

Assegurar condições que preservem a integridade e qualidade durante o transporte dos


produtos solicitados por meio remoto.

2 – ALCANCE

Atendente e Motoboy.

3 – RESPONSABILIDADES

Elaborado por: Data: Revisão:


CRISTIANE FERNANDA DOS SANTOS SILVA – CRF/GO 5453 15/01/2024 15/01/2024
Aprovado por: 15/01/2024 15/01/2024
ELVIS FERNANDO DE SOUZA PINHEIRO – CRF/GO 18390

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POPS -Procedimentos Operacionais Padrão

Farmacêutico Responsável.

4 – DEFINIÇÕES

Entrega em domicílio: Serviço de entrega de materiais, bens, serviços ou produtos a um


determinado local (residência, comércio, indústria etc.) pedido por algum meio de
comunicação como telefone ou internet pelo cliente ou consumidor.

5 – PRECAUÇÕES

 O transporte do medicamento para dispensação solicitada por meio remoto é


responsabilidade do estabelecimento farmacêutico e deve assegurar condições que
preservem a integridade e qualidade do produto, respeitando as restrições de temperatura e
umidade descritas na embalagem do medicamento pelo detentor do registro, além de
atender as Boas Práticas de Transporte previstas na legislação específica.
 Os produtos termolábeis devem ser transportados em embalagens especiais que
mantenham temperatura compatível com sua conservação;
 O estabelecimento deve assegurar ao usuário o direito à informação e orientação quanto ao
uso de medicamentos solicitados por meio remoto, devendo para isso garantir meios para
comunicação direta e imediata com o Farmacêutico Responsável Técnico.
 É vedada a comercialização de medicamentos sujeitos a controle especial solicitados por
meio remoto.
 Junto ao medicamento solicitado deve ser entregue cartão, ou material impresso
equivalente, com o nome do farmacêutico, telefone e endereço do estabelecimento,
contendo recomendação ao usuário para que entre em contato com o farmacêutico em
caso de dúvidas ou para receber orientações relativas ao uso do medicamento.

6 – MATERIAIS NECESSÁRIOS

Elaborado por: Data: Revisão:


CRISTIANE FERNANDA DOS SANTOS SILVA – CRF/GO 5453 15/01/2024 15/01/2024
Aprovado por: 15/01/2024 15/01/2024
ELVIS FERNANDO DE SOUZA PINHEIRO – CRF/GO 18390

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POPS -Procedimentos Operacionais Padrão

 Moto
 Baú de cargas
 Capacete

7 – PROCEDIMENTOS

1. Anotar o pedido;
2. Conferir cadastro, caso não tenha cadastro na farmácia fazer anotando: telefone, endereço
(com ponto de referência) e a forma de pagamento;
3. Emitir a nota fiscal;
4. Conferir a necessidade de troco;
5. Separar os medicamentos pedidos;
6. Verificar a necessidade de embalagem especial para produtos termossensíveis;
7. Enviar junto cartão com os dados do farmacêutico, telefone e horários para contato;
8. Despachar motoboy com o pedido;
9. Conferência da entrega e do pagamento pelo serviço.

POP TREINAMENTO DE FUNCIONÁRIOS

1 – OBJETIVO

Este procedimento determina a rotina necessária à integração e ao treinamento de


novos funcionários da farmácia.

2 – ALCANCE

A todo pessoal envolvido no treinamento de novos funcionários.

3 – RESPONSABILIDADE

Elaborado por: Data: Revisão:


CRISTIANE FERNANDA DOS SANTOS SILVA – CRF/GO 5453 15/01/2024 15/01/2024
Aprovado por: 15/01/2024 15/01/2024
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POPS -Procedimentos Operacionais Padrão

Farmacêutico e responsável legal.

4 – DEFINIÇÕES

Treinamento: A expressão treinamento ou treino refere-se à aquisição de conhecimento,


habilidades e competências como resultado de formação profissional ou do ensino de
habilidades práticas relacionadas às competências úteis específicas.

5 – PRECAUÇÕES

 Todos os funcionários devem ser capacitados quanto ao cumprimento da legislação


sanitária vigente e aplicável às farmácias e drogarias, bem como dos Procedimentos
Operacionais Padrão (POPs) do estabelecimento;
 Todo o pessoal, inclusive de limpeza e manutenção, deve receber treinamento inicial e
continuado com relação à importância do autocuidado, incluídas instruções de higiene
pessoal e de ambiente, saúde, conduta e elementos básicos em microbiologia, relevantes
para a qualidade dos produtos e serviços oferecidos aos usuários;
 Deve ser fornecido treinamento inicial e contínuo quanto ao uso e descarte de EPIs, de
acordo com o Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde - PGRSS,
conforme legislação específica;
 Nos treinamentos, os funcionários devem ser instruídos sobre procedimentos a serem
adotados em caso de acidente e episódios envolvendo riscos à saúde dos funcionários ou
dos usuários das farmácias e drogarias;
 Devem ser mantidos registros de cursos e treinamentos dos funcionários

6 – PROCEDIMENTOS

Elaborado por: Data: Revisão:


CRISTIANE FERNANDA DOS SANTOS SILVA – CRF/GO 5453 15/01/2024 15/01/2024
Aprovado por: 15/01/2024 15/01/2024
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POPS -Procedimentos Operacionais Padrão

1. No primeiro dia de trabalho, o gerente e o farmacêutico responsável relatam ao novo


funcionário informações sobre a empresa, horário de trabalho, faltas e atrasos, normas de
segurança, hierarquia e esclarece dúvidas existentes;
2. Fornece ao funcionário o uniforme de trabalho;
3. Encaminha-o para a Farmácia, onde receberá orientações do gerente da unidade. Caso o
funcionário for autorizado a aplicar injeção deve receber orientações sobre os cuidados
necessários para a execução da técnica de aplicação;
4. É exigido do funcionário o máximo de asseio com relação ao uso de barba, unhas,
cabelos, higienização das mãos e cuidados com o uniforme fornecido pela empresa, bem
como são oferecidas orientações quanto à higiene pessoal;
5. Em caso de suspeita de doença infectocontagiosa ou outra que comprometa o exercício de
suas funções, o funcionário é afastado de acordo com a legislação vigente;
6. Apresenta os locais aos quais terão acesso na Farmácia, como também seu superior
hierárquico;
7. Será apresentado aos colegas e saberão quais são suas responsabilidades.
8. Periodicamente serão realizados novos treinamento visando o aperfeiçoamento do
funcionário.

POP EXAMES MÉDICOS PERÍODICOS PARA FUNCIONÁRIOS

1 – OBJETIVO

Certificar que os funcionários estão aptos, do ponto de vista, médico, a


desempenharem suas funções.
2 – ALCANCE

Todos funcionários envolvidos

Elaborado por: Data: Revisão:


CRISTIANE FERNANDA DOS SANTOS SILVA – CRF/GO 5453 15/01/2024 15/01/2024
Aprovado por: 15/01/2024 15/01/2024
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POPS -Procedimentos Operacionais Padrão

3 – RESPONSABILIDADE

Responsável legal. Responsável Administrativo

4 – DEFINIÇÕES

Treinamento: A expressão treinamento ou treino refere-se à aquisição de conhecimento,


habilidades e competências como resultado de formação profissional ou do ensino de
habilidades práticas relacionadas às competências úteis específicas.

5 – PRECAUÇÕES

 Todos os funcionários devem estar aptos quanto ao cumprimento da legislação sanitária


vigente e trabalhista aplicável às farmácias e drogarias, bem como dos Procedimentos
Operacionais Padrão (POPs) do estabelecimento;
 Todo o pessoal, inclusive de limpeza e manutenção, deve estar registrados no quadro de
funcionários do estabelecimento;
 Deve ser fornecido treinamento inicial e contínuo quanto ao uso e descarte de EPIs, de
acordo com o Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde - PGRSS,
conforme legislação específica;

6 – PROCEDIMENTOS

 Fazer exame médico no ato da admissão.


 Fazer exame médico no ato da demissão.
 Fazer exame médico no retorno das férias.
 Fazer exame médico no retorno da licença-maternidade.
 Manter em dia seu cartão de vacinação.
 Comunicar o proprietário em caso de suspeita de doença infectocontagiosa.

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POPS -Procedimentos Operacionais Padrão

 Afastar de suas atividades profissionais enquanto permanecer doente.


 Arquivar na drogaria todos os atestados de saúde.

POP ACIDENTE DE TRABALHO

1 – OBJETIVO

É objetivo deste procedimento estabelecer critérios para procedimentos a serem


adotados quando da ocorrência de acidentes do trabalho com colaboradores da empresa.

2 – ALCANCE

Elaborado por: Data: Revisão:


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POPS -Procedimentos Operacionais Padrão

Este POP aplica-se a todos os colaboradores envolvidos com procedimentos


administrativos referentes às responsabilidades quando da ocorrência de acidentes do
trabalho.

3 – RESPONSABILIDADE

Empregador, funcionário e setor de RH.

4 – DEFINIÇÕES

De acordo com o artigo 19 da lei 8.213, publicada em 24 de julho de 1991, a definição


de acidente de trabalho é: "acidente de trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a
serviço da empresa, ou pelo exercício do trabalho do segurado especial, provocando lesão
corporal ou perturbação funcional, de caráter temporário ou permanente". Essa lesão pode
provocar a morte, perda ou redução da capacidade para o trabalho.
Considera-se como acidente de trabalho:

 Acidente que ocorre durante o trajeto entre a residência do trabalhador e o local de


trabalho;
 Doença profissional que é produzida ou desencadeada pelo exercício de determinado
trabalho;
 Doença do trabalho, a qual é adquirida ou desencadeada pelas condições em que a
função é exercida.

5 – PRECAUÇÕES

Para que o acidente seja considerado como "acidente de trabalho", é essencial que um
perito estabeleça uma relação entre o acidente e a lesão provocada. Nessa situação, o médico
perito decidirá se o indivíduo pode voltar ao exercício de sua função ou se necessitará de
afastamento permanente ou temporário do emprego.
A Instituição tem o dever de fazer uma comunicação do acidente de trabalho ao INSS
até o primeiro dia útil após o acontecimento, independentemente se o trabalhador foi ou não
afastado do trabalho. Em caso de morte, essa comunicação deve ser imediata. O não

Elaborado por: Data: Revisão:


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POPS -Procedimentos Operacionais Padrão

cumprimento dessas determinações pode levar à punição da empresa mediante o pagamento


de multa.
A comunicação que a empresa deve realizar é feita mediante a emissão de um
documento especial, chamado de ‘"Comunicação de Acidentes de Trabalho", mais conhecido
pela sigla CAT. Esse documento é encaminhado aos órgãos competentes.

6 – PROCEDIMENTOS

1. Quando da ocorrência de algum acidente de trabalho, o próprio empregado deverá entrar


em contato imediato com o setor de RH para proceder à abertura da Comunicação de
Acidente do Trabalho - CAT.
2. A Instituição deverá comunicar o acidente de trabalho, ocorrido com seu empregado,
havendo ou não afastamento do trabalho, até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência
e, em caso de morte, de imediato à autoridade competente, sob pena de multa.
3. Deverão ser comunicadas ao INSS, mediante apresentação da CAT, as seguintes
ocorrências:
a) Acidente do trabalho, típico ou de trajeto, ou doença profissional ou do trabalho;
b) Reinício de tratamento ou afastamento por agravamento de lesão de acidente do
trabalho ou doença profissional ou do trabalho, já comunicados anteriormente;
c) Falecimento decorrente de acidente ou doença profissional ou do trabalho, ocorridos
após a emissão da CAT inicial.
4. Dependendo da gravidade do acidente, o empregado acidentado é encaminhado para
atendimento no Pronto Socorro ou na Clínica credenciada pelo seguro e após, efetua-se o
preenchimento da CAT.
5. A empresa (setor de RH) tem um prazo de um dia útil para encaminhar a CAT,
preenchida e com assinatura do médico que atendeu o acidentado, ao INSS para
protocolo.

POP ACIDENTE COM MATERIAL PERFUROCORTANTE

1 – OBJETIVOS

É objetivo deste procedimento estabelecer critérios para procedimentos a serem


adotados quando da ocorrência de acidentes do trabalho com material perfurocortantes.

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POPS -Procedimentos Operacionais Padrão

2 – ALCANCE

Este POP aplica-se a todos os colaboradores envolvidos com procedimentos que os


exponham a material perfurocortantes.

3 – RESPONSABILIDADE

Empregador, farmacêutico e funcionário.

4 – DEFINIÇÕES

 Acidente do trabalho é aquele que ocorre durante o exercício do trabalho, no trajeto para
ele ou na volta para casa, provocando lesão física, perturbação emocional ou redução da
capacidade de trabalho.
 A Resolução nº 5/93 do CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente) define que
materiais perfurocortantes são seringas, agulhas, escalpes, ampolas, vidros de um modo
em geral ou, qualquer material pontiagudo ou que contenham fios de corte capazes de
causar perfurações ou cortes.
 O manuseio de materiais perfurocortantes está amplamente associado a acidentes
percutâneos, que pode ser definido como “a ocorrência de uma perfuração na pele de um
profissional de saúde provocado por objeto perfurante ou similar”.

5 – PRECAUÇÕES

 Segundo a ANVISA, a manipulação e descarte material perfurocortante é a principal


causa dos acidentes do trabalho, algumas recomendações devem ser seguidas durante a
realização de procedimentos que envolvam esses materiais a fim de evitar os acidentes
entre elas pode-se destacar:
 Máxima atenção durante a realização dos procedimentos;

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ELVIS FERNANDO DE SOUZA PINHEIRO – CRF/GO 18390

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POPS -Procedimentos Operacionais Padrão

 Jamais utilizar os dedos como anteparo durante a realização de procedimentos que


envolvam materiais perfurocortantes;
 As agulhas não devem ser reencapadas, entortadas, quebradas ou retiradas da seringa com
as mãos;
 Todo material perfurocortante (agulhas, seringas, scalp, lâminas de bisturi, vidrarias, entre
outros), mesmo que esterilizados, devem ser desprezados em recipientes resistentes à
perfuração e com tampa;
 Utilização de equipamento de proteção individual (EPIs), como luvas.
 As farmácias e drogarias que realizam aplicações de injeção devem adotar alguns
procedimentos básicos para garantir a segurança de seus clientes e funcionários. O
manuseio dos infectantes perfurocortantes e não perfurocortantes devem obedecer a um
padrão;
 Os recipientes específicos para descarte de material não devem ser preenchidos acima do
limite de 2/3 de sua capacidade total e devem ser colocados sempre próximos do local
onde é realizado o procedimento.

6 – PROCEDIMENTOS

1. Orienta-se lavar o local com água e sabão, em casos de exposição percutânea. Em casos
de exposições de mucosas, a lavagem deve ser feita com água ou solução fisiológica;
2. Devido à ocorrência ser um acidente de trabalho, deve-se comunicar o setor de Saúde
Ocupacional, para que sejam realizados os encaminhamentos necessários. Segundo a
Consolidação das Leis Trabalhistas CLT “o preenchimento da Comunicação de Acidente
de Trabalho (CAT) deve ser feita por determinação legal no máximo 24 horas após o
acidente”.
3. Deve ser realizada coleta de sangue para análise de laboratório, e este deve realizar o teste
sorológico. Os testes rápidos são os mais recomendados, dados a necessidade de se
estabelecer o status da sorologia de ambos para o HIV e as Hepatites B e C, o qual
determinará as medidas profiláticas necessárias.

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POPS -Procedimentos Operacionais Padrão

4. A quimioprofilaxia para o HIV conforme recomendações para atendimento e


acompanhamento de exposição ocupacional a material biológico para HIV do Ministério
da Saúde (MS) devem ser empregadas baseando-se na avaliação médica criteriosa, quando
indicado o uso deverá ser iniciada o mais rápido possível, dentro de uma a duas horas
após o acidente. Com base na orientação do MS, para o paciente fonte deve ser realizado
sorologia mediante o seu consentimento. Pois a realização dos exames e obtendo resultado
negativo evita o início da quimioprofilaxia antirretroviral para o profissional de saúde.
5. O acompanhamento clínico-laboratorial deverá ser realizado para todos os profissionais de
saúde acidentados que tenham sido expostos a pacientes-fonte desconhecidos ou
pacientes-fonte com infecção pelo HIV e/ou hepatites B e C, independente do uso de
quimioprofilaxias ou imunizações.

POP USO DE EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL -EPI


1 – OBJETIVO

Estabelecer e padronizar os procedimentos de manutenção e uso dos Equipamentos de


Proteção Individual.

2 – ALCANCE

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POPS -Procedimentos Operacionais Padrão

Farmacêuticos e todos que utilizam equipamentos de proteção individual e a todas as


áreas onde estes equipamentos são requeridos.

3 – RESPONSABILIDADE

Farmacêutico Responsável.

4 – DEFINIÇÕES

EPI – Equipamento de Proteção Individual - é todo meio ou dispositivo de uso pessoal


destinado a preservar a integridade física do empregado no exercício de suas funções.

5 – PRECAUÇÕES

 Orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação do EPI;


 Manter EPI em estoque em quantidade suficiente para atender à demanda;
 Substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
 Usar o EPI, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina.

6 – MATERIAIS NECESSÁRIOS

 Luvas de procedimento
 Luvas de borracha
 Botas de borracha
 Jaleco

7 – PROCEDIMENTOS

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POPS -Procedimentos Operacionais Padrão

7.1.Empresa deve fornecer EPI em quantidade suficiente e treinar os funcionários para o correto
uso;
7.2.Os EPI´s são trocados quando rasgados, quebrados ou haja qualquer dano que possa provocar
risco ocupacional;
7.3.Luvas de procedimentos são mantidas a disposição dos funcionários, nos devidos postos de
trabalho;
7.4. Os farmacêuticos, quando da realização de quaisquer serviços farmacêuticos devem
sempre utilizar luvas de procedimento descartáveis e jaleco;
7.5. Os responsáveis pelo setor de limpeza devem usar luvas e botas, ambos de borracha;
7.6. Demais setores não já necessidade de EPI.

POP HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS

1 – OBJETIVO

Definir normas e procedimentos para assepsia das mãos no ambiente de serviços


farmacêuticos.

2 – ALCANCE

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POPS -Procedimentos Operacionais Padrão

Farmacêuticos, auxiliares técnicos com curso teórico/prático de administração parenteral


de medicamentos.

3 – RESPONSABILIDADES

Farmacêutico Responsável.

4 – DEFINIÇÕES

A higienização das mãos é a medida individual mais simples e menos dispendiosa para
prevenir a propagação das infecções relacionadas à assistência à saúde. Recentemente, o
termo “lavagem das mãos” foi substituído por “higienização das mãos”, englobando a
higienização simples, a higienização antisséptica, a fricção antisséptica e a antissepsia
cirúrgica das mãos.
A higienização das mãos apresenta as seguintes finalidades: remoção de sujidade, suor,
oleosidade, pelos, células descamativas e microbiota da pele, interrompendo a transmissão de
infecções veiculadas ao contato; prevenção e redução das infecções causadas pelas
transmissões cruzadas.

5 – PRECAUÇÕES

Não devem ser aplicados nas mãos os sabões e detergentes registrados na Anvisa/MS como
saneantes, de acordo com a Lei nº 6.360/76 e a RDC ANVISA nº 13/07, uma vez que seu uso
é destinado a objetos e superfícies inanimados.
Na aquisição de produtos destinados à higienização das mãos, deve-se verificar se estes estão
registrados na Anvisa/MS, atendendo às exigências específicas para cada produto. A compra
de sabonete e de agentes antissépticos para a higienização das mãos deve ser realizada
segundo os parâmetros técnicos definidos para o produto.

6 – MATERIAIS NECESSÁRIOS

 Lavatório / Pia de lavagem

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POPS -Procedimentos Operacionais Padrão

 Dispensadores de Sabonete e Antisséptico


 Porta papel toalha
 Lixeira para descarte do papel toalha
 Água
 Papel tolha

7 – PROCEDIMENTOS

6.1. HIGIENIZAÇÃO SIMPLES DAS MÃOS

Tem como finalidade remover os microrganismos que colonizam as camadas superficiais da


pele, assim como o suor, a oleosidade e as células mortas, retirando a sujidade propícia à
permanência e à proliferação de microrganismos.

Duração do procedimento: 40 a 60 segundos.

Veja a ilustração do procedimento no Anexo I.

6.2. HIGIENIZAÇÃO ANTISSEPTICA DAS MÃOS

Tem como finalidade promover a remoção de sujidades e de microrganismos, reduzindo a


carga microbiana das mãos, com auxílio de um antisséptico.
Duração do procedimento: 40 a 60 segundos.

Técnica - A técnica de higienização antisséptica é igual àquela utilizada para higienização


simples das mãos, substituindo-se o sabonete comum por um associado a antisséptico.

6.3. FRICÇÃO ANTISSEPTICA DAS MÃOS

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POPS -Procedimentos Operacionais Padrão

Tem por finalidade reduzir a carga microbiana das mãos (não há remoção de sujidades). A
utilização de gel alcoólico preferencialmente a 70% ou de solução alcoólica a 70% com 1-3%
de glicerina pode substituir a higienização com água e sabonete quando as mãos não
estiverem visivelmente sujas.

Duração do Procedimento: 20 a 30 segundos.

POP MANUTENÇÃO E CALIBRAÇÃO DOS APARELHOS

1 – OBJETIVO

Definir normas para Calibração dos aparelhos usados para aferição dos parâmetros
fisiológicos.

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POPS -Procedimentos Operacionais Padrão

2 – ALCANCE

Farmacêuticos, auxiliares técnicos.

3 – RESPONSABILIDADES

Farmacêutico Responsável.

4 – DEFINIÇÕES

Termo-higrometro: é um instrumento de medição que mede simultaneamente a temperatura


e a umidade relativa do ar. A temperatura é medida por um termômetro, enquanto a umidade
relativa do ar é medida por um sensor de umidade.
Balança: é um dispositivo mecânico ou eletrônico usado em residência, laboratório, empresa
ou indústria, para determinar o peso ou massa de um objeto ou substância.

5 – PRECAUÇÕES

É fundamental que os aparelhos estejam calibrados – um aparelho mal calibrado pode levar a
medições erradas.

6 – PROCEDIMENTOS

1. Aguardar inspeção do INMETRO para realizar aferição da balança e termo-higrômetro;


2. Caso o INMETRO não realize a inspeção, selecionar empresa autorizada pelo
INMETRO para realizar calibração dos aparelhos;
3. Encaminhar aparelho para empresa selecionada;
4. Solicitar laudo de calibração depois de realizado serviço pela empresa;

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POPS -Procedimentos Operacionais Padrão

5. Anexar o laudo a este Procedimento Operacional Padrão;


6. Os aparelhos devem ser limpos diariamente, ao início e término das atividades, e sempre
após cada procedimento utilizando solução desinfetante, como álcool 70º, por exemplo.

POP UTILIZAÇÃO DE MATERIAIS DESCARTÁVEIS E DESTINAÇÃO APÓS O


USO

1 – OBJETIVO

Padronizar o uso e o descarte dos materiais descartáveis.

2 – ALCANCE

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POPS -Procedimentos Operacionais Padrão

Farmacêuticos e auxiliares de farmácia que receberam o treinamento.

3 – RESPONSABILIDADE

Farmacêutico Responsável.

4 – DEFINIÇÕES

Segundo as legislações sanitárias e ambientais, os objetos perfurocortantes incluem lâminas


de barbear, bisturis, agulhas, escalpes, ampolas de vidro, vidrarias, lancetas e outros
assemelhados, contaminados ou não por agentes químicos ou biológicos.

5 – PRECAUÇÕES

 O uso de Luvas descartáveis é imprescindível durante a manipulação de objetos


perfurocortantes e as mesmas devem ser descartadas junto ao lixo biológico
contaminantes;
 É necessário descartar o material perfuro cortante em recipientes de paredes rígidas, com
tampa e resistentes à esterilização.

6 – MATERIAIS NECESSÁRIOS

 Caixa de descarte (descartex®)


 Lixo com tampa de pedal
 Saco plástico de cor branca (lixo Hospitalar) para lixos contaminados como: luvas,
máscaras, seringas.
7 – PROCEDIMENTOS

1. Todo o material utilizado para prestação dos serviços farmacêuticos, como seringas,
agulhas, luvas, algodão, entre outros deve ser descartável;

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POPS -Procedimentos Operacionais Padrão

2. Após utilizar o material perfurocortante descartar imediatamente na caixa de descarte


(descartex®) que devem estar localizadas o mais próximo possível do local de uso;
3. Os recipientes devem ser preenchidos somente até dois terços de sua capacidade, não
podendo ser esvaziados ou reaproveitados;
4. No caso de luvas, máscaras e seringas descartar em lixeira com tampa de pedal e utilizar
saco de cor branca (lixo hospitalar);
5. A coleta e destinação final devem ser feita por empresa especializada em resíduos dos
serviços de saúde de acordo com o PGRSS do estabelecimento.

POP LIMPEZA DO AMBIENTE DE SERVIÇOS FARMACÊUTICOS

1 – OBJETIVO

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POPS -Procedimentos Operacionais Padrão

Estabelecer a sistemática para a Rotina de Sanitização e Limpeza do espaço destinado


para a prestação de serviços farmacêuticos.

2 – ALCANCE

Funcionários/Profissionais da Limpeza.

3 – RESPONSABILIDADE

Farmacêutico Responsável.

4 – DEFINIÇÕES

Sanitização: conjunto de procedimentos que visam à manutenção das condições de higiene.

Solução Sanitizante: É um agente/produto que reduz o número de bactérias a níveis seguros

de acordo com as normas de saúde. (Res. GMC Nº 26/96)

Desinfecção: Descreve o método capaz de eliminar muitos ou todos os microrganismos

patogênicos, com exceção dos esporos.

Desinfetante: É um produto que mata todos os microrganismos patogênicos, mas não

necessariamente todas as formas microbianas esporuladas em objetos e superfícies

inanimadas. (Res. GMC Nº 26/96).

Germicida: É um produto de ação letal sobre os microrganismos, especialmente os

patogênicos (germes). (Res. GMC Nº 26/96).

Superfícies fixas: Aquelas de grande extensão, tais como pisos, paredes, mobiliários etc.

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POPS -Procedimentos Operacionais Padrão

Embalagem original para fracionáveis: acondicionamento que contém embalagens

primárias fracionáveis ou embalagens primárias fracionadas.

5 – PRECAUÇÕES

 O ambiente deve estar limpo antes de todos os atendimentos nele realizados, a fim de

minimizar riscos à saúde dos usuários e dos funcionários do estabelecimento;

 Após a prestação de cada serviço deve ser verificada a necessidade de realizar novo

procedimento de limpeza.

6 – MATERIAIS NECESSÁRIOS

 Hipoclorito de Sódio
 Álcool 70%
 Detergente

7 – PROCEDIMENTOS

7.1 – Limpeza dos Pisos


A limpeza dos pisos visa evitar a propagação de infecção, dar boa aparência e preservar a
integridade do mobiliário. Ela deve ser realizada em todos os dias de funcionamento da
farmácia.
7.1.1. O piso é primeiramente varrido com pano úmido, para evitar disseminação de partículas
de poeira para os móveis e equipamentos do ambiente;
7.1.2. Após a varredura, é lavado com solução detergente, enxaguado com água limpa, e
enxugado;
7.1.3. Após secagem, é passado um pano limpo com solução sanitizante, deixando secar

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POPS -Procedimentos Operacionais Padrão

naturalmente.

7.2 – Limpeza das Paredes, Teto, Móveis e Equipamentos

7.2.1. As paredes do ambiente destinado aos serviços farmacêuticos são lavadas com água e

sabão, e após, com Hipoclorito de Sódio diluído (=Água Sanitária). Este procedimento é

realizado diariamente;

7.2.2. As superfícies dos móveis e equipamentos são limpas diariamente com pano umedecido

com água e sabão antes das atividades; após, seca-se as mesmas com um pano limpo, e em

seguida, fricciona-se com álcool a 70%, deixando secar naturalmente. (OBS.: Quando estas

superfícies são atingidas com sangue e/ou secreções, este procedimento é realizado

imediatamente).

7.2.3. Os procedimentos de limpeza do ambiente destinado aos serviços farmacêuticos são

realizados ao início e ao térmico das atividades e registrados pelo funcionário responsável.

7.2.4. Caso necessário será feita limpeza após cada procedimento realizado, devendo também

ser registrado pelo funcionário responsável.

7.3 – Limpeza das Pias


7.3.1. O interior das pias é esfregado diariamente com saponáceos. Lavam-se por dentro da
pia, as torneiras, e em seguida, em volta delas. Após a lavagem, secam-se as pias com um
pano limpo, e em seguida, friccionam-se as mesmas com álcool a 70%, ou com Hipoclorito de
Sódio 1%, deixando secar naturalmente. As pias são mantidas sempre secas.

POP LIMPEZA DE TODOS OS AMBIENTES DA FARMÁCIA

1 – OBJETIVO

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POPS -Procedimentos Operacionais Padrão

Estabelecer a sistemática para a Rotina de Sanitização do Estabelecimento, mantendo-


o em adequadas condições higiênicas e sanitárias.

2 – ALCANCE

Funcionários/Profissionais da Limpeza.

3 – RESPONSABILIDADE

Farmacêutico Responsável.

4 – DEFINIÇÕES

Sanitização: conjunto de procedimentos que visam à manutenção das condições de higiene.


Solução Sanitizante: É um agente/produto que reduz o número de bactérias a níveis seguros
de acordo com as normas de saúde. (Res. GMC Nº 26/96)
Desinfecção: Descreve o método capaz de eliminar muitos ou todos os microrganismos
patogênicos, com exceção dos esporos.
Desinfetante: É um produto que mata todos os microrganismos patogênicos, mas não
necessariamente todas as formas microbianas esporuladas em objetos e superfícies
inanimadas. (Res. GMC Nº 26/96).
Germicida: É um produto de ação letal sobre os microrganismos, especialmente os
patogênicos (germes). (Res. GMC Nº 26/96).
Superfícies fixas: Aquelas de grande extensão, tais como pisos, paredes, mobiliários etc.

5 – PRECAUÇÕES

 Fornecer os EPI’s aos funcionários do setor de limpeza.

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POPS -Procedimentos Operacionais Padrão

6 – MATERIAIS NECESSÁRIOS

 Hipoclorito de Sódio;
 Álcool 70%;
 Detergente;
 Pano limpo;
 Vassouras

7 – PROCEDIMENTOS

7.1 – Limpeza dos Pisos


A limpeza dos pisos visa evitar a propagação de infecção, dar boa aparência e preservar a
integridade do mobiliário. Ela deve ser realizada em todos os dias de funcionamento da
farmácia.
7.1.1. O piso é primeiramente varrido com pano úmido, para evitar disseminação de partículas
de poeira para os móveis e equipamentos do ambiente;
7.1.2. Após a varredura, é lavado com solução detergente, enxaguado com água limpa, e
enxugado;
7.1.3. Após secagem, é passado um pano limpo com solução sanitizante, deixando secar
naturalmente.

7.2 – Limpeza das Paredes, Teto, Móveis e Equipamentos


7.2.1. As paredes do ambiente destinado aos serviços farmacêuticos são lavadas com água e
sabão, e após, com Hipoclorito de Sódio diluído (=Água Sanitária). Este procedimento é
realizado diariamente;
7.2.2. As superfícies dos móveis e equipamentos são limpas diariamente com pano umedecido
com água e sabão antes das atividades; após, seca-se as mesmas com um pano limpo, e em
seguida, fricciona-se com álcool a 70%, deixando secar naturalmente. (OBS.: Quando estas

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POPS -Procedimentos Operacionais Padrão

superfícies são atingidas com sangue e/ou secreções, este procedimento é realizado
imediatamente).
7.2.3. Os procedimentos de limpeza do ambiente destinado aos serviços farmacêuticos são
realizados ao início e ao térmico das atividades e registrados pelo funcionário responsável.
7.2.4. Caso necessário será feita limpeza após cada procedimento realizado, devendo também
ser registrado pelo funcionário responsável.

7.3 – Limpeza das Pias


7.3.1. O interior das pias é esfregado diariamente com saponáceos. Lavam-se por dentro da
pia, as torneiras, e em seguida, em volta delas. Após a lavagem, secam-se as pias com um
pano limpo, e em seguida, friccionam-se as mesmas com álcool a 70%, ou com Hipoclorito de
Sódio 1%, deixando secar naturalmente. As pias são mantidas sempre secas.

7.4 – Limpeza do Sanitário


7.4.1. Os utensílios (torneiras, porta-sabonete etc.) são desinfetados com álcool 70%
diariamente.
7.4.2. Os papéis utilizados e descartados são retirados do lixo diariamente e o lixeiro lavado e
desinfetado com álcool 70% ou hipoclorito de sódio 1%.
7.4.3. As paredes do sanitário são lavadas uma vez ao mês com sanitizante (Hipoclorito de
sódio 1%), e o piso diariamente com água e detergente, e após secagem, passa-se um pano
limpo com solução sanitizante, deixando secar naturalmente.
7.4.4. É feito uso de desinfetante no vaso sanitário diariamente;
7.4.5. É feita manutenção de sabonete líquido e de toalhas descartáveis.

7.5 – Prateleiras:
As prateleiras são limpas semanalmente. Tira-se o pó das caixas dos medicamentos com um
pano seco, e em seguida, limpa-se a prateleira com um pano úmido embebido em água com

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POPS -Procedimentos Operacionais Padrão

sabão ou com álcool, secando logo após com um pano limpo. Este procedimento é feito
sempre antes da limpeza do chão.

POP LIMPEZA DA GELADEIRA DE ARMAZENAMENTO DOS TERMOLÁBEIS

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CRISTIANE FERNANDA DOS SANTOS SILVA – CRF/GO 5453 15/01/2024 15/01/2024
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ELVIS FERNANDO DE SOUZA PINHEIRO – CRF/GO 18390

91
POPS -Procedimentos Operacionais Padrão

1 - OBJETIVO

Realizar procedimentos de limpeza e higienização do refrigerador para manter as condições


adequadas de armazenamento de medicamentos.

2 - ALCANCE

Aplica-se a todos os colaboradores envolvidos com a dispensação de medicamentos e


limpeza.

3 - RESPONSABILIDADE

Farmacêutico.

4- DEFINIÇÕES

Armazenamento: Processo que se destina em estocar medicamentos sejam eles éticos,


similares, genéricos, OTC (venda livre) e de controle especial, sendo de formas farmacêuticas
diversas como, comprimidos, suspensões etc. Assegurando com isso sua integridade, durante
os períodos correspondentes ao prazo de validade deles.
Termolábeis: Que tende a decompor-se sob a influência do calor.

5 - PRECAUÇÕES

 Devem ser obedecidas as especificações declaradas na respectiva embalagem, devendo a


temperatura ser mantida, mesmo durante a limpeza;
 O refrigerador utilizado para armazenamento deve ser exclusivo para tal fim, não sendo
permitido armazenar outro tipo de produto.

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CRISTIANE FERNANDA DOS SANTOS SILVA – CRF/GO 5453 15/01/2024 15/01/2024
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POPS -Procedimentos Operacionais Padrão

6 - MATERIAIS NECESSÁRIOS

 Caixas de isopor
 Gelo reciclável
 Termômetro
 Pano de limpeza
 Sabão neutro

7 - PROCEDIMENTOS

1. Durante o procedimento de limpeza, transferir os medicamentos para caixa térmica


(isopor) com controle de temperatura;
2. A caixa térmica deverá ser organizada com gelo reciclável contornando todos os seus
lados, sem deixar espaço entre os blocos de gelo;
3. A temperatura da caixa deve ser monitorada e mantida entre 2° e 8° C.;
4. Desligar a tomada e abrir as portas do refrigerador e do congelador, até que todo o gelo
aderido se desprenda (Em caso de refrigerador convencional);
5. Limpar o refrigerador com um pano umedecido em solução de água e sabão neutro ou
sabão de coco. Não deve ser jogada água no interior do refrigerador para efetuar a
limpeza;
6. Secar os compartimentos do refrigerador com um pano limpo e seco;
7. Após a higienização, proceder à ligação do refrigerador na tomada. Manter as portas
fechadas por 1 (uma) hora, verificando a temperatura após esse período.
8. Os medicamentos só devem ser armazenados de volta na geladeira quando a temperatura
estiver entre 2º C e 8º C.
9. Registrar o procedimento de higienização.

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POPS -Procedimentos Operacionais Padrão

POP LIMPEZA DA CAIXA D’ÁGUA

1 – OBJETIVO

Definir normas e procedimentos para a manutenção e limpeza da caixa d’água.

2 – ALCANCE

Áreas envolvidas.

3 – RESPONSABILIDADE

Farmacêutico responsável, demais funcionários e técnicos da empresa especializada.

4 – DEFINIÇÕES

Sanitização: conjunto de procedimentos que visam à manutenção das condições de higiene.


Solução Sanitizante: É um agente/produto que reduz o número de bactérias a níveis seguros
de acordo com as normas de saúde. (Res. GMC Nº 26/96)
Desinfecção: Descreve o método capaz de eliminar muitos ou todos os microrganismos
patogênicos, com exceção dos esporos.
Desinfetante: É um produto que mata todos os microrganismos patogênicos, mas não
necessariamente todas as formas microbianas esporuladas em objetos e superfícies
inanimadas. (Res. GMC Nº 26/96).
Germicida: É um produto de ação letal sobre os microrganismos, especialmente os
patogênicos (germes). (Res. GMC Nº 26/96).
Superfícies fixas: Aquelas de grande extensão, tais como pisos, paredes, mobiliários etc.

5 – PRECAUÇÕES

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POPS -Procedimentos Operacionais Padrão

 A caixa d’água deve estar devidamente protegida para evitar a entrada de animais de
qualquer porte, sujidades ou quaisquer outros contaminantes;
 Os procedimentos para a manutenção das condições higiênicas da caixa d’água devem ser
realizados no mínimo a cada 6 meses.
 Realizar a sanitização por meio de empresa especializada.

6 – PROCEDIMENTOS

1. Feche o registro geral.


2. Esvazie a caixa abrindo as torneiras, apertando a descarga ou abrindo o expurgo.
3. Quando o volume da água estiver a 15 cm do fundo da caixa, feche o expurgo do
reservatório e as torneiras e com uma rolha, tampe a saída da água.
4. Comece a limpeza com a própria água que sobrou, usando somente escova. Não use
sabão, detergentes ou produtos químicos.
5. Remova a água suja através do expurgo ou com auxílio de baldes e panos limpos.
6. Com o expurgo aberto, abra a entrada da água na boia ou registro geral para lavar com
água corrente as paredes já escovadas.
7. Com a caixa cheia, adicione 2 litros de água sanitária para cada 1.000 litros de água e
deixe descansar por 2 horas.
8. Feche novamente o registro ou tranque a boia, impedindo que a água entre na caixa.
9. Abra as torneiras e dê descarga até esvaziar totalmente o reservatório. Esta água também
servirá para desinfetar os canos da residência.
10. Feche as torneiras, abra a entrada da água e deixe encher a caixa d’água.
11. Lave a tampa e feche totalmente a caixa, anotando a data em que a limpeza foi realizada.
12. Relatar as operações efetuadas, registrando-as.

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POPS -Procedimentos Operacionais Padrão

POP LIMPEZA AR CONDICIONADO/CLIMATIZADOR

1 – OBJETIVO

Remover a sujidade do aparelho de ar-condicionado/climatizador.

2 – ALCANCE

Setor de limpeza.

3 – RESPONSABILIDADES

Farmacêutico Responsável.

4 – DEFINIÇÕES

 Climatizador é uma espécie de ventilador com um reservatório de água. Antes do uso, é


abastecido com água, o ar é puxado e enviado ao ambiente carregado de gotículas de água
evaporadas e, assim, a temperatura do ambiente é reduzida.
 Ar-condicionado: É um equipamento destinado a climatizar o ar em um recinto fechado,
mantendo sua temperatura e umidade controladas.

5 – PRECAUÇÕES

 Desligar os aparelhos da energia elétrica antes de iniciar os procedimentos;


 Se necessário contratar empresas especializadas;
 Realizar os procedimentos de limpeza no mínimo a cada 30dias.

6 – MATERIAIS NECESSÁRIOS

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POPS -Procedimentos Operacionais Padrão

 Panos de limpeza
 2 baldes
 Água
 Detergente líquido
 Touca
 Luvas de autoproteção

7 – PROCEDIMENTOS

1. Colocar o EPI;
2. Desligar o aparelho de ar-condicionado da tomada;
3. Retirar a tampa externa do aparelho;
4. Encher metade dos dois baldes, um com água e outro com água e detergente;
5. Imergir o pano de limpeza no balde com solução detergente e torcer;
6. Limpar a tampa externa do aparelho com o pano;
7. Passar o outro pano com água limpa na tampa externa do aparelho e remover toda a
solução detergente;
8. Secar com pano limpo;
9. Retirar o filtro do aparelho;
10. Proceder à limpeza do filtro conforme orientações do fabricante;
11. Recolocar o filtro no aparelho.
12. Recolocar a tampa externa do aparelho.
13. Ligar o aparelho de ar-condicionado na tomada.
14. Limpar o material de trabalho e guardar em local adequado.

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POPS -Procedimentos Operacionais Padrão

POP LIMPEZA E DESINFECÇÃO DO BEBEDOURO

1 – OBJETIVO

Remover poeira e substâncias aderidas no bebedouro, com o objetivo de evitar a


contaminação da água.

2 – ALCANCE

Setor de limpeza.

3 – RESPONSABILIDADES

Farmacêutico Responsável.

4 – DEFINIÇÕES

 Bebedouro:

5 – PRECAUÇÕES

 Desligar os aparelhos da energia elétrica antes de iniciar os procedimentos;


 Se necessário contratar empresas especializadas;
 Realizar os procedimentos de limpeza diariamente ou sempre que necessário.

6 – MATERIAIS NECESSÁRIOS

 2 baldes

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POPS -Procedimentos Operacionais Padrão

 3 panos de limpeza

 Escova para reentrâncias


 Água
 Detergente líquido
 Touca
 Botas
 Luvas de autoproteção
 Álcool a 70%

7 – PROCEDIMENTOS

1. Separar o material necessário


2. Colocar o EPI;
3. Desligar o bebedouro da tomada;
4. Encher metade dos dois baldes, um com água e outro com água e detergente;
5. Imergir o pano de limpeza no balde com solução detergente e torcer;
6. Passar o pano no bebedouro, fazendo movimentos retos, sempre de cima para baixo;
7. Molhar a escova no balde com solução detergente;
8. Utilizar a escova para lavar ao redor do dispositivo de saída da água e o acionador de
água;
9. Passar o outro pano com água limpa no bebedouro e remover toda a solução detergente;
10. Friccionar álcool a 70% ao redor do dispositivo de saída de água, acionador de água e
local de escoamento de água. Repetir o procedimento 3 vezes;
11. Ligar o bebedouro na tomada;
12. Limpar o material de trabalho e guardar em local adequado.

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POPS -Procedimentos Operacionais Padrão

POP CONTROLE DE INSETOS E ROEDORES

1 – OBJETIVO

Definir normas e procedimentos para a manutenção de um ambiente limpo de insetos e


outros animais.

2 – ALCANCE

Áreas envolvidas.

3 – RESPONSABILIDADE

Farmacêutico responsável, demais funcionários e técnicos de dedetização.

4 – DEFINIÇÕES

Desratização: ações preventivas com a finalidade de eliminar os focos de infestação de ratos.


Desinsetização: ações preventivas com a finalidade de eliminar os focos de infestação de
insetos.
Pragas: conceitualmente, são definidas como todo ser vivo que de uma forma ou de outra,
está em desequilíbrio como meio ambiente.
Controle Integrado de Pragas e Vetores: é um conjunto de ações simultâneas que visam à
implementação de métodos cíclicos, sanitizados, intervenções químicas e barreiras físicas,
com o objetivo de preservar o meio ambiente e reduzir a probabilidade de riscos de
contaminações dos alimentos, matérias-primas, equipamentos e utensílios, por produtos
químicos. O programa prevê, através de ações preventivas, eliminarem os focos de infestações
de pragas.

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POPS -Procedimentos Operacionais Padrão

5 – PRECAUÇÕES

 Informar os funcionários, destacadamente, o pessoal da limpeza para não remover iscas ou


outros materiais depositados nos locais tratados.
 Verificar ao término do expediente se as janelas estão bem fechadas, bem como eventuais
aberturas nos telhados e forros.
 Ao iniciar o expediente verificar se não tem insetos e animais mortos em cima ou atrás
dos medicamentos e produtos
 A empresa contratada, deverá apresentar literatura técnica dos ativos a serem utilizados
nos trabalhos e a farmácia deverá manter contrato com uma empresa de controle de pragas
ambientais, que deve monitorar constantemente a presença de insetos e roedores
realizando periodicamente a desinsetização e desratização preventiva no estabelecimento,
sob supervisão do responsável técnico, fornecendo a farmácia um certificado do programa
realizado.
 Os produtos usados devem estar registrados no DISAD (Divisão Nacional de Vigilância
Sanitária Domissanitárias).

6 – PROCEDIMENTOS

1) Controle não químico através da verificação das instalações, avaliando a presença de


possíveis pontos de entrada de pragas, devendo estes ser eliminados; aparecimento de
qualquer sinal que indique a presença de insetos e roedores, os sinais poderão ser fezes,
materiais roídos, insetos. Todos os funcionários da farmácia devem participar do controle,
comunicando ao farmacêutico caso observe alguma desconformidade.
O controle não-químico deve ser utilizado primeiramente, caso seja possível. Este é feito
através de medidas que visam modificar as condições favoráveis para a existência desta praga.
Utilizam-se para tanto, barreiras de oclusão, armadilhas, aspiração, controle da luz e
temperatura, manejo adequado dos resíduos, boas práticas de saneamento e manutenção nas
instalações.

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101
POPS -Procedimentos Operacionais Padrão

2) Controle químico, por meio de contrato com uma empresa especializada em


desinsetização, descupinização e desratização, que deverá apresentar literatura técnica dos
ativos utilizados nos procedimentos, bem como, selecionar o defensivo químico adequado,
aprovado pela autoridade sanitária, e a tecnologia de aplicação. O controle químico deve ser
aplicado de forma planejada, racional e seletiva, objetivando diminuir a exposição aos agentes
químicos.
Repetir periodicamente a aplicação conforme orientação da empresa especializada ou
sempre que necessário. Relatar as operações efetuadas, registrando-as.

Elaborado por: Data: Revisão:


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Aprovado por: 15/01/2024 15/01/2024
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POPS -Procedimentos Operacionais Padrão

POP ELABORAÇÃO E RECISÃO DE DOCUMENTOS

1 – OBJETIVO

Estabelecer os procedimentos para a elaboração e revisão de documentos em uma


drogaria, de acordo com as normas vigentes.
2 – ALCANCE

Este POP aplica-se a todos os documentos elaborados ou revisados em uma drogaria

3 – RESPONSABILIDADE

Farmacêutico responsável. Administrativo.

4 – DEFINIÇÕES

Documento: Informação registrada, em qualquer suporte, destinada a comunicação ou


informação.
Elaboração: Processo de criação de um documento.
Revisão: Processo de análise e avaliação de um documento com o objetivo de identificar
e corrigir erros, inconsistências ou inadequações.
Aprovação: Ato de dar consentimento ou autorização para a utilização de um documento.

5 – PRECAUÇÕES

 A elaboração dos documentos é de responsabilidade do profissional ou equipe


responsável pelo processo ou atividade que o documento visa regulamentar ou
orientar.

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POPS -Procedimentos Operacionais Padrão

 A revisão dos documentos é de responsabilidade do profissional ou equipe


responsável pela elaboração do documento ou de outro profissional ou equipe com
conhecimento técnico na área abrangida pelo documento.
 A aprovação dos documentos é de responsabilidade do responsável técnico pela
drogaria.

6 – PROCEDIMENTOS

1. Identificação da necessidade de elaboração ou revisão de um documento:

A necessidade de elaboração ou revisão de um documento deve ser identificada pelo


profissional ou equipe responsável pelo processo ou atividade que o documento visa
regulamentar ou orientar. A identificação da necessidade pode ser feita a partir de uma análise
de riscos, de uma auditoria ou de um processo de melhoria contínua.

2. Preparação do documento:

Antes de iniciar a elaboração ou revisão de um documento, é importante preparar o material


necessário, como:

Informações sobre o processo ou atividade a ser regulamentado ou orientado;


Normas e regulamentos aplicáveis;
Informações sobre a legislação vigente.
3. Elaboração ou revisão do documento:

A elaboração ou revisão de um documento deve ser realizada de acordo com as diretrizes


estabelecidas neste POP.

4. Aprovação do documento:

Após a elaboração ou revisão do documento, ele deve ser submetido à aprovação do


responsável técnico pela drogaria. A aprovação deve ser registrada no documento.

5. Publicação do documento:

Elaborado por: Data: Revisão:


CRISTIANE FERNANDA DOS SANTOS SILVA – CRF/GO 5453 15/01/2024 15/01/2024
Aprovado por: 15/01/2024 15/01/2024
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104
POPS -Procedimentos Operacionais Padrão

O documento aprovado deve ser publicado para conhecimento e utilização de todos os


envolvidos no processo ou atividade a que se refere. A publicação pode ser feita por meio de:

Divulgação no mural da drogaria;


Envio por e-mail;
Publicação no site da drogaria.
Alterações e revisões de documentos:

Alterações e revisões de documentos devem ser realizadas sempre que necessário, de acordo
com as diretrizes estabelecidas neste POP.

Elaborado por: Data: Revisão:


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Aprovado por: 15/01/2024 15/01/2024
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POPS -Procedimentos Operacionais Padrão

ANEXO I MODELO DE DECLARAÇÃO


DE SERVIÇOS FARMACÊUTICOS

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Aprovado por: 15/01/2024 15/01/2024
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POPS -Procedimentos Operacionais Padrão

ANEXO II MODELO DE RESGISTRO


E CONTROLE DE TEMPERATURA E UMIDADE AMBIENTE

Elaborado por: Data: Revisão:


CRISTIANE FERNANDA DOS SANTOS SILVA – CRF/GO 5453 15/01/2024 15/01/2024
Aprovado por: 15/01/2024 15/01/2024
ELVIS FERNANDO DE SOUZA PINHEIRO – CRF/GO 18390

107
POPS -Procedimentos Operacionais Padrão

RAZÃO SOCIAL:
CNPJ:
TABELA DE REGISTRO DE TEMPERATURA E UMIDADE
10:00hs 15:00hs
Temp.: o o
T ( C) U (%) T ( C) U (%) Responsável
15-
30oC
Responsável
Umid.:
T.Atual T.Min T.Máx U.Atual U.Min U.Máx T.Atual T.min T.máx U.min U.máx
40-
70%
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
*Resetar sempre que aferir a temperatura e a umidade.

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POPS -Procedimentos Operacionais Padrão

ANEXO III MODELO DE CARIMBO REGISTRO DE RECEITA


ANTIMICROBIANOS

Drogaria .......................................................
CNPJ............................................................
Endereço.......................................................
Nome do Paciente:.......................................
Idade................Sexo: M ( ) F ( )
Medicamento:...............................................
Lote:.............................Qtd..........................
Data ......./......../..........

_________________ ______________
Vendedor Farmacêutico

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Aprovado por: 15/01/2024 15/01/2024
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POPS -Procedimentos Operacionais Padrão

ANEXO IV MODELO DE CARIMBO REGISTRO DE RECEITA CONTROLE


ESPECIAL

Drogaria .......................................................
CNPJ............................................................
Endereço.......................................................
Nome do Paciente:.......................................
Idade................Sexo: M ( ) F ( )
Medicamento:...............................................
Lote:.............................Qtd..........................
Data ......./......../..........

_________________ ______________
Vendedor Farmacêutico

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Aprovado por: 15/01/2024 15/01/2024
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ANEXO V MODELO DE CARIMBO REGISTRO DE INTERCAMBIALIDADE

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111
POPS -Procedimentos Operacionais Padrão

ANEXO VI MODELO DE RESGISTRO


E CONTROLE DE TEMPERATURA TERMOLABEIS
RAZÃO SOCIAL:
CNPJ:
TABELA DE REGISTRO DE TEMPERATURA DO REFRIGERADOR
12/2023 10:00h 15:00h
Temp.
Temp. (ºC) Temp. (ºC)
2ºC à 8oC Responsável Responsável
TAtual Tmin Tmáx TAtual Tmin Tmáx
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25

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112
POPS -Procedimentos Operacionais Padrão

26
27
28
29
30

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113
POPS -Procedimentos Operacionais Padrão

ANEXO VII MODELO DE FORMULÁRIO DE REGISTRO


DE TREINAMENTO

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114
POPS -Procedimentos Operacionais Padrão

ANEXO VIII MODELO DE CARTAZ


HIGIENIZAÇÃO SIMPLES DA MÃO

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115
POPS -Procedimentos Operacionais Padrão

ANEXO IX MODELO DE CARTAZ


HIGIENIZAÇÃO ANTISSEPTICA DAS MÃOS

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116
POPS -Procedimentos Operacionais Padrão

ANEXO X MODELO DE PLANILHA DE LIMPEZA


RAZÃO SOCIAL:
CNPJ:
REGISTRO DE LIMPEZA DA SALA DE INJETAVEIS

TABELA DE REGISTRO DE LIMPEZA DA SALA DE INJETAVEIS


Mês/Ano
(10:00) Responsável Supervisor (17:00) Responsável Supervisor
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28

Elaborado por: Data: Revisão:


CRISTIANE FERNANDA DOS SANTOS SILVA – CRF/GO 5453 15/01/2024 15/01/2024
Aprovado por: 15/01/2024 15/01/2024
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29
30

Elaborado por: Data: Revisão:


CRISTIANE FERNANDA DOS SANTOS SILVA – CRF/GO 5453 15/01/2024 15/01/2024
Aprovado por: 15/01/2024 15/01/2024
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POPS -Procedimentos Operacionais Padrão

ANEXO XI MODELOREGISTRO DE LIMPEZA DA GELADEIRA DOS


TERMOLÁBEIS

REGISTRO DE LIMPEZA DA GELADEIRA DOS TERMOLÁBEIS

DATA MOTIVO RÚBRICA


( ) camada de gelo acima de 0,5cm
( ) limpeza programada mensal
( ) limpeza não-programada

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Aprovado por: 15/01/2024 15/01/2024
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ANEXO XII MODELO DE PLANILHA DE LIMPEZA


AR- CONDICIONADO/CLIMATIZADOR

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Aprovado por: 15/01/2024 15/01/2024
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ANEXO XIII MODELO DE PLANILHA DE LIMPEZA


E DESINFECÇÃO DO BEBEDOURO

REGISTRO DA LIMPEZA DO BEBEDOURO

DATA HORÁRIO RÚBRICA


01
02
03
04
05
06

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Aprovado por: 15/01/2024 15/01/2024
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ANEXO XIV MODELO DE PLANILHA DE


APROVAÇÃO DE DOCUMENTOS

REVISÃO E APROVAÇÃO DE DOCUMENTOS


Elaborado
Local Título do Documento Aprovado Data Assinatura do RT
por:

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Aprovado por: 15/01/2024 15/01/2024
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REFERÊNCIAS

1. 7º Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial. Sociedade Brasileira de Cardiologia.


2. Ana Andréia Miglioranza Strassburger. ANÁLISE DE ACIDENTES DO TRABALHO
COM MATERIAL PERFURO-CORTANTE EM TRABALHADORES DE UM
HOSPITAL DE CHAPECÓ (SC). Chapecó: 2010
3. ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Disponível em:
http://portal.anvisa.gov.br/farmacovigilancia. Acesso em 20-11-2019
4. Apostila Curso teórico-prático de administração parenteral de medicamentos. UNIC:
Estágio Supervisionado do 7ºSemestre do curso de Farmácia.
5. B. C. J, Abel. Manual de Prevenção de Convite a incêndios. 2 ed. São Paulo: SENAC,
1999.
6. CIPOLLE, R. J.; STRAND, L. M.; MORLEY, P. C. El ejercicio de la atención
farmacéutica. Madrid: McGraw-Hill - Interamericana, 2000.
7. Diretrizes 2019-20 da Sociedade Brasileira de Diabetes. Disponível em:
http://www.saude.ba.gov.br/wp-content/uploads/2020/02/Diretrizes-Sociedade-
Brasileira-de-Diabetes-2019-2020.pdf. Acesso em 16-11-2020.
8. FURTADO, Emmanuel T. Iluminação do contrato de trabalho. 1° ed, São Paulo: Editora
LTR, 1997.
9. G. G., Ary. Sistemas de Prevenção Contra Incêndios. Sistemas Hidráulicos, Sistemas Sob
Comando, Sede de Hidrantes e Sistema Automático. Rio de Janeiro: Interciência, 1998.
10. Lei 13.021 BRASIL, de 8 de agosto de 2014. Dispõe sobre o exercício e a fiscalização
das atividades farmacêuticas.
11. LEI ESTADUAL DO ESTADO DE MATO GROSSO Nº 9.520, DE 18 DE ABRIL DE
2011. Dispõe sobre a regulamentação das atividades suplementares em farmácias,
drogarias e estabelecimentos congêneres e dá outras providências.
12. LEI Nº 9.787, DE 10 DE FEVEREIRO DE 1999.
Altera a Lei no 6.360, de 23 de setembro de 1976, que dispõe sobre a vigilância sanitária,
estabelece o medicamento genérico, dispõe sobre a utilização de nomes genéricos em

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Aprovado por: 15/01/2024 15/01/2024
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produtos farmacêuticos e dá outras providências.


13. LEI No 5.991, DE 17 DE DEZEMBRO DE 1973. Dispõe sobre o Controle Sanitário do
Comércio de Drogas, Medicamentos, Insumos Farmacêuticos e Correlatos, e dá outras
Providências.
14. Manual de instruções do Accu-Chek Active: Roche Diagnostics.
15. Manual de orientação às farmácias e drogarias credenciadas no “Aqui tem Farmácia
Popular”
16. Manual do Usuário Inalar Compact NS.
17. MOTTA, A. L. C. Normas, Rotinas e Técnicas de Enfermagem. 4ª. Ed. São Paulo: Iátria,
2006.
18. NASCIMENTO, Amauri M. Iniciação ao direito do trabalho. 28 ed. São Paulo: LTR,
2002. p.218-221.
19. PORTARIA Nº 111, do Ministério da Saúde DE 28 DE JANEIRO DE 2016. Dispõe sobre
o Programa Farmácia Popular do Brasil (PFPB).
20. PORTARIA Nº 93, DE 24 DE AGOSTO DE 1993. Estabelece placa informativa com os
dados da empresa.
21. Programa de Desenvolvimento do Varejo - Módulo 2 Atenção Farmacêutica – 1ª. Edição
2008 – Bayer Health Care.
22. RESOLUÇÃO ANVISA - RDC Nº 22, DE 29 DE ABRIL DE 2014. Dispõe sobre o
Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados – SNGPC, revoga a
Resolução de Diretoria Colegiada nº 27, de 30 de março de 2007, e dá outras
providências.
23. RESOLUÇÃO ANVISA -RDC Nº 20, DE 5 DE MAIO DE 2011. Dispõe sobre o
controle de medicamentos à base de substâncias classificadas como antimicrobianos, de
uso sob prescrição, isoladas ou em associação.
24. RESOLUÇÃO ANVISA -RDC Nº 41, DE 26 DE JULHO DE 2012. Altera Resolução
RDC Nº 44, de 17 de agosto de 2009, que dispõe sobre Boas Práticas Farmacêuticas para
o controle sanitário do funcionamento, da dispensação e da comercialização de produtos
e da prestação de serviços farmacêuticos em farmácias e drogarias e dá outras

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Aprovado por: 15/01/2024 15/01/2024
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providências, e revoga a Instrução Normativa IN nº 10, de 17 de agosto de 2009


25. Resolução ANVISA RDC nº 44, de 17 de agosto de 2009. Dispõe sobre Boas Práticas
Farmacêuticas para o controle sanitário do funcionamento, da dispensação e da
comercialização de produtos e da prestação de serviços farmacêuticos em farmácias e
drogarias e dá outras providências.
26. Resolução ANVISA RDC nº51, de 15 de agosto de 2007. Altera o item 2.3, VI, do
Anexo I, da Resolução RDC nº 16, de 2 de março de 2007 e o Anexo da Resolução RDC
nº 17, de 2 de março de 2007.
27. Resolução ANVISA RDC nº58, de 10 de outubro de 2014. Dispõe sobre as medidas a
serem adotadas junto à Anvisa pelos titulares de registro de medicamentos para a
intercambialidade de medicamentos similares com o medicamento de referência
28. Resolução CFF nº499, de 17 de dezembro de 2008. Dispõe sobre a prestação de serviços
farmacêuticos, em farmácias e drogarias, e dá outras providências.
29. Resolução CFF nº585, de 29 de agosto de 2013. Regulamenta as atribuições clínicas do
farmacêutico e dá outras providências.
30. VIANA, Cláudia S. V. Manual Prático das Relações Trabalhistas. 4 ed. São Paulo: LTR,
2000. p.34, 76, 183.
31. Resolução ANVISA RDC nº 60, de 22 de julho de 2012, da Agência Nacional de
Vigilância Sanitária.

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Aprovado por: 15/01/2024 15/01/2024
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