(1) O documento discute a importância do apoio psicológico aos acompanhantes de crianças internadas, como as mães passam por angústia e medo ao se afastarem de suas rotinas; (2) O estudo qualitativo com 4 acompanhantes identificou sentimentos como tristeza, medo e fé como estratégias de enfrentamento; (3) A intervenção psicológica é importante para escutar os acompanhantes sem julgamento e construir estratégias de enfrentamento durante a hospitalização das crianças.
(1) O documento discute a importância do apoio psicológico aos acompanhantes de crianças internadas, como as mães passam por angústia e medo ao se afastarem de suas rotinas; (2) O estudo qualitativo com 4 acompanhantes identificou sentimentos como tristeza, medo e fé como estratégias de enfrentamento; (3) A intervenção psicológica é importante para escutar os acompanhantes sem julgamento e construir estratégias de enfrentamento durante a hospitalização das crianças.
(1) O documento discute a importância do apoio psicológico aos acompanhantes de crianças internadas, como as mães passam por angústia e medo ao se afastarem de suas rotinas; (2) O estudo qualitativo com 4 acompanhantes identificou sentimentos como tristeza, medo e fé como estratégias de enfrentamento; (3) A intervenção psicológica é importante para escutar os acompanhantes sem julgamento e construir estratégias de enfrentamento durante a hospitalização das crianças.
INTERVENÇÃO PSICÓLOGICA NA PEDIATRIA: ATUANDO JUNTO AO
ACOMPANHANTE
Área temática: Psicologia Hospitalar
Modalidade de apresentação (pôster)
Introdução: O hospital paradoxalmente é um espaço de cuidado, cura, promoção de saúde e
também desencadeador de angústia, desamparos, estresse, medo, desmistificando assim as fronteiras entre corpo e psíquico. Decorrente do processo de internação assim como a criança, o acompanhante, em sua maioria mães, se afasta das atividades cotidianas de lazer e trabalho, passando a se inserir em um novo contexto, com novos hábitos. Para ele, também se faz necessário um acolhimento que permita a escuta e assim, auxilie na elaboração de estratégias para lidar nesse espaço inusitado, essa conversação, permite uma relação interpessoal entre paciente-família-equipe. Sua presença faz diferença no processo de hospitalização. Objetivo: Assim, este trabalho pretende relatar e discutir sobre a importância do oferecimento de apoio no contexto hospitalar aos acompanhantes de crianças internadas na Unidade Pediátrica e quais sentimentos estão sendo elaborados nesse contexto de hospitalização. Método: A metodologia é de caráter qualitativo do tipo exploratório, valoriza o processo, significado dos fenômenos os quais os sujeitos perpassam. A experiência ocorreu na unidade pediátrica de um hospital, localizado em Sobral, no interior do Ceará. Os participantes foram 4 acompanhantes de crianças internadas na unidade. Diante disso, foram realizados e supervisionados três encontros à unidade, como também estudos com base na Psicologia Hospitalar. Os dados coletados a partir do instrumento “Círculo de Cultura” de Paulo Freire, o qual tem como objetivo promover reflexão em grupo a cerca de um assunto, no caso, foram elencados 7 sentimentos “alegria”, “raiva”, “tristeza”, “medo”, “choro”, “surpresa”, “pensativo” para serem discutidos. Para registros dos dados utilizou-se diário de campo. Resultados e Discussão: Diante das emoções expostas, foi possível observar a partir das falas, o sofrimento e inquietações das mães advindas do estado de saúde dos seus filhos. Mesmo diante de um processo de hospitalização, onde os sentimentos como angústia, medo, tristeza são desencadeados, é nesse mesmo espaço, hospitalar, que as acompanhantes consideram ficar felizes, pois ele possibilitará a saúde de seu filho. Analisando a relação entre esses sentimentos e as estratégias elaboradas para lidar com eles diante da situação que estão, as mães enfatizaram na religiosidade, a importância de serem escutadas sem serem julgadas. Conclusão: Através do estudo realizado foi possível identificar um dos aspectos importantes, o lugar de objeto que estas acompanhantes ocupam diante da equipe médica, estas são vistas apenas como cuidadoras de seus entes. É valido ressaltar, que as implicações psicológicas a qual perpassam ao acompanhante são diversas. Com o instrumento utilizado, círculo de cultura, foi possível conhecer as acompanhantes e quais sentimentos eram elaborados. A partir do diálogo proporcionado pela intervenção, os sujeitos passaram a construir entre si estratégias para sobressair a situações as quais estavam imersas, certificando-se também, quanto o fazer do psicólogo, no caso, na Unidade Pediátrica, se faz importante diante do misto de sentimentos inerentes a experiência as quais estão vivenciando. Palavras-Chave: Psicologia Hospitalar, Pediatria, Acompanhante.