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A infância é caracterizada como um estágio específico do desenvolvimento humano,

que compreende as fases em que a criança se desenvolve em 3 domínios, FÍSICO,


COGNITIVO E PSICOSSOCIAL

Quando a gente fala de criança, a gente entende que ela está em pleno desenvolvimento
físico, mental e social, então essa mobilização é mais significativa nas crianças, PIS a
atinge por completo, comprometendo seu desenvolvimento emocional

As crianças tem um repertório limitado de estratégias por causa do seu estágio de


desenvolvimento e a sua pouca idade.

O adoecimento gera angustias, e quando é junto com a hospitalização, aumenta essas


sensações dolorosas, faz surgir na vida da criança um novo contexto, e o médico e o
hospital passa a fazer parte desse contexto

Existem muitas conseqüências negativas: privação materna (sensação de abandono),


medo do desconhecido, ansiedade, sofrimento físico, limitação das atividades

Essas conseqüências negativas dependem de diversos aspectos: IDADE (2 a 5 anos tem


menos recursos pra lidar com a doença), RELACIONAMENTO COM A MÃE
(relacionamento seguro sofre menos durante a hospitalização), CAPACIDADE DE
ADAPTAÇÃO, ROTINAS HOSP., DURAÇÃO DA HOSP,

Uma medida preventiva recorrente é a preparação da criança para a hospitalização, que


tem o objetivo de ambientar a criança sobre essa rotina, com o passar do tempo, as
crianças assumem pouco a pouco sua própria capacidade de lidar com a situação.

Os que estão ao redor da criança tendem a reprimir suas emoções, se a postura desses
cuidadores fossem de permitir que a criança traga suas angustias, a possibilidade de ela
se tranqüilizar é maior- ---- o diálogo com a criança deve ser sincero.

Cada criança vai ter um posicionamento subjetivo durante essa internação, o objetivo da
PSICOLOGIA é diminuir o sofrimento desse processo de hospitalização, para que a
criança e a família sejam elementos ativos.

O psicólogo vai escolher o seu instrumento de trabalho de acordo com o quadro clínico
da criança, é a terapia através do brinquedo--- é necessário no hospital um espaço para o
brincar, pois é nesse brincar que a criança surpreende com sua capacidade para enfrentar
as adversidades, doença, dor.

Tanto a criança quanto os pais devem ser encorajados a expressar suas emoções durante
o período de internação

Fala do “baque” que os pais vivenciam, que é um bloqueio emocional de um “não


querer saber” como um mecanismo de defesa, pais costumam buscar o culpado pela
situação de adoecimento e hospitalização
A intervenção psicológica acontece no luto ocasionado pela “queda do ideal de saúde,
para que possam aceitar e amar a sua criança, com limitações e imperfeições,
duradouras ou não”.

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