Você está na página 1de 7

A depressão materna e suas implicações no desenvolvimento

infantil.

Marta Priscila Schneider Dias1

Denice Bortolin Baseggio2

Resumo: Este artigo objetiva discutir as repercussões da depressão materna na vida de crianças,
cujas mães tenham sido acometidas por um Transtorno Depressivo Maior durante o período de
gestação e que este, tenha perdurado durante os primeiros anos de vida da criança. Para tanto
busca-se discorrer através da abordagem psicanalítica a visão de alguns autores que abordam
temas como depressão; depressão materna; constituição psíquica e as conseqüências do
desenvolvimento não saudável do vinculo entre mãe-bebê. Temas que amparam a revisão
bibliográfica e a proposta deste trabalho.

Palavras-chave: Psicanálise; Vínculo Mãe-bebê; Depressão Materna.

Abstract: This article aims to discuss the impact of maternal depression on the lives of children
in the early school life, whose mothers have been affected by a Major Depressive Disorder
during pregnancy and that this, has endured during the early years of a child's life. For that
seeks to expound through psychoanalytical approach the view of some authors that cover
topics such as depression; maternal depression; psychic constitution and consequences of
unhealthy development of the bond between mother and baby. Themes that support the
literature review and the proposal of this work.

Keywords: Psychoanalysis; Mother-baby Connection; Maternal Depression.

1. INTRODUÇÃO
Logo ao nascer, o bebê vive um estado de dependência absoluta de sua mãe (Lapastini, 2001), a
qual não se restringe somente aos cuidados fisiológicos e anatômicos que ele necessita para sua
sobrevivência, mas também aos cuidados emocionais que estão diretamente relacionados à
construção de sua personalidade e à maneira que se relacionará com outras pessoas quando adulto
e como conduzirá sua vida (Winnicott, 2012). Do contato autoconservativo e afetivo com a mãe é
estabelecido o vínculo mãe-bebê e, através deste, o bebê passa a receber os cuidados de sua mãe,

1
Acadêmica do Curso de Psicologia, IMED, Passo Fundo – RS. E-mail:
martapriscilaschneider@gmail.com.br
2
Psicóloga. Especialista em Psicologia Clínica e Mestre em Educação pela Universidade de Passo Fundo,
Rio Grande do Sul. Docente e Coordenadora Geral de Estágios do Curso de Psicologia da Faculdade
Meridional, Rio Grande do Sul. Email: denice.baseggio@imed.edu.br
que espera-se que seja “suficientemente boa” (Winnicott, 2012) a ponto de nutri-lo de cuidados e
afeto de uma forma natural.
Porém, nem sempre, a mãe tem condições para prestar estes cuidados, em razão de algum tipo de
doença ou distúrbio que a impede de fazê-lo, como no caso do diagnóstico de Depressão. Devido
à relevância deste tema, somos levados a refletir “De que forma pode se estabelecer o vínculo
mãe-bebê quando esta não consegue estar disponível física e emocionalmente não podendo prestar
os cuidados emocionais que o bebê tanto necessita”.
Freud já sustentava que as raízes de nossa vida emocional estão diretamente relacionadas com
nossa infância, explorando sistematicamente a ligação entre os acontecimentos desta fase da vida
e a estrutura da personalidade da idade adulta (Bowlby, 2006). Desta forma, presume-se que o
desenvolvimento emocional não ocorre normalmente devido ao estabelecimento de um vínculo
inexpressivo entre mãe-bebê, quando as mães apresentam sintomas desencadeados por uma
depressão.
Este trabalho tem como objetivo de discutir as repercurssões da depressão materna na vida de
crianças cujas, suas mães tenham sido acometidas por sintomas depressivos, no período que
compreende a gestação até os primeiros anos da fase inicial do desenvolviemnto.

2. DEPRESSÃO
A depressão é a patologia psíquica mais comum da atualidade. Este tema tem sido investigado
pelos psicanalistas desde os pioneiros até os mais modernos de forma crescente, aprofundada e
por muitos vértices, seja a partir das diversas causas emocionais ou das origens orgânicas
(Zimerman, 2001). Historicamente, a depressão está presente na vida dos indivíduos há muito
tempo, sendo relatada a partir do Século IV a.C. por Hipócrates como melancolia. Foi também
retratada por diversos autores e romancistas de renome, que descreviam os sintomas melancólicos
em suas obras, os quais só foram estudados e reconhecidos como uma única síndrome durante o
Século XIX, quando foram descritos como depressão, termo que se origina do grego depremere
ou “empurrar para baixo” (Gonçalves & Machado, 2007).
Foi a partir do Século XXI que a depressão (com algumas exceções) passou a ser considerada
como uma doença mental Transtorno Depressivo Maior e inserida na Classificação Estatística
Internacional de Doenças (CID -10). Em conformidade com os últimos dados da Organização
Mundial da Saúde (OMS), a depressão está em quarto lugar no índice de ônus entre todas as
doenças, podendo ainda, segundo estimativas, passar a ser a segunda neste índice até 2020
(Gonçalves & Machado, 2007).
Freud, no texto “Luto e Melancolia” de 1917, faz uma relação entre estes dois termos, referindo
que o quadro depressivo é resultante de uma identificação do ego com o objeto perdido, ou seja,
para ele, isto ocorre porque o luto não é elaborado suficientemente, fazendo com que o objeto
deste luto e o ego passem a confundir-se entre si, lembrando um processo de osmose. Desta
relação, surge, então, sua famosa frase: “a sombra do objeto cai sobre o ego” (Zimerman, 2001).

3. DEPRESSÃO MATERNA
De acordo com dados mundiais divulgados pela Organização Mundial da Saúde (2011), cerca de
73 milhões de mulheres adultas sofrem um grande episódio depressivo a cada ano. Estima-se
ainda que 13% das mulheres sejam afetadas por algum transtorno mental que inclui a depressão
após o parto em um período de um ano após este. Conforme pesquisa divulgada pelo Ministério
da Saúde em 2007, este mesmo percentual de 13% é encontrado em mulheres brasileiras que
desenvolvem depressão gestacional e depressão pós-parto, também conhecidas como depressão
perinatal (Wannamacher, 2007).
Os sintomas são bastante semelhantes aos de quando a depressão se apresenta em outras fases da
vida. Trata-se de tristeza, distúrbio do sono, falta de apetite e concentração e irritabilidade, aliados
à culpa pela incapacidade de cuidar adequadamente de seu bebê. Conforme esta pesquisa, grande
parte dos episódios acabam por se resolver espontaneamente, porém, cerca de um quarto destas
mães ainda apresentam sintomas depressivos por cerca de um ano, o que pode gerar um
comprometimento na ligação entre mãe e bebê e também implicar no desenvolvimento emocional
e cognitivo do bebê (Wannamacher, 2007).
Diversos estudos sobre o desenvolvimento infantil mostram que o comportamento de mães
deprimidas tende a influenciar no desenvolvimento de psicopatologias em seus filhos, assim, estes
apresentam um maior risco para desenvolverem desordens comportamentais, afetivas cognitivas e
sociais, autoimagem negativa, distúrbios do apego, maior incidência de diagnósticos psiquiátricos
e de afeto negativo, bem como maior risco para apresentarem alterações da atividade cerebral
(Brum & Schermann, 2007).
Mães deprimidas demonstram uma tendência a apresentar menor capacidade de responder de
forma continente e direta aos sinais da criança, estabelecendo um menor contato físico, se
comparadas às mães não depressivas. Já os filhos de mães diagnosticadas com depressão
manifestam uma forma particular de lidar com esta doença, caracterizada pela preocupação e alto
esforço para serem definidos como bons filhos (Brum & Schermann, 2007).
De acordo com Winnicott (2006), quando uma mãe não consegue exercer o seu papel de escudo
protetor ao seu bebê, como ocorre no caso da mãe depressiva, o bebê tende a desenvolver um
“falso self”, porque as falhas ambientais ocorrem de forma demasiadamente intensa, então, para
ocultar-se e proteger-se do aniquilamento, o verdadeiro self desenvolve o falso self em diferentes
graus (Outeiral, 2001).
Tratou-se aqui da forma como a depressão materna implica na vida e funcionamento das mães. A
seguir será abordada a forma com que a depressão materna interfere na constituição psíquica do
bebê e, consequentemente, no seu desenvolvimento psíquico

4. CONSTITUIÇÃO PSIQUICA
Para Winnicott (2006), a vida psíquica de um bebê passa a existir no momento em que este é
concebido mentalmente pelos seus pais através do desejo destes, e o seu desenvolvimento
psíquico será influenciado pelo ambiente. Neste caso, ambiente é sinônimo de cuidados maternos,
prestados pela mãe ou alguém que a substitua. A partir dos cuidados prestados pela mãe, em
conjunto com sua capacidade de se adaptar às necessidades, o bebê passará a conhecer o mundo,
surgindo, então, o conceito de “mãe suficientemente boa”, criado por Winnicott (Costa, 2007).
Este desenvolvimento, segundo Winnicott, ocorre em três etapas. A primeira etapa é determinada
pelo período de dependência absoluta, que é quando o sujeito se constitui. Cronologicamente,
trata-se de um período que corresponde até aproximadamente os seis meses. A segunda etapa é da
dependência relativa, caracterizada pelo surgimento dos objetos e fenômenos transicionais,
surgindo uma nova relação do bebê com sua mãe e o ambiente. E a terceira etapa é descrita como
período de independência (Lapastini, 2001).
É ainda no período de dependência absoluta que o bebê passa a experienciar aquilo que Winnicott
(2006) postulou sob o conceito de holding, cuja figura materna funciona como um ego auxiliar do
bebê, que irá adquirir segurança, introjetando esta figura materna como um objeto de amor e
reconhecendo-se como um ser diferenciado deste objeto. Este processo que o bebê experienciou
com sua mãe o possibilita, na ausência dela, emergir para o verdadeiro self (Lapastini, 2001).
No período de dependência relativa, se espera que esta mãe faça uma adaptação ativa às
necessidades do seu bebê e que vá diminuindo no momento em que ele seja capaz de suportar
falhas e tolerar frustrações, para que possa, então, suportar o que é subjetivamente concebido e o
que é objetivamente percebido. Ele necessita de uma intermediação entre a realidade externa e
interna e, assim, poderá suportar a angústia de separação deste objeto (Costa, 2007).
Foram descritas aqui as questões relacionadas ao desenvolvimento saudável do sujeito. A seguir
serão apresentados os aspectos não saudáveis e suas consequências quando o desenvolvimento
não ocorre em condições normais.

5. AS CONSEQUENCIAS DO DESENVOLVIMENTO NÃO SAUDÁVEL DO VÍNCULO


ENTRE MÃE-BEBÊ
A interação inicial existente entre mãe-bebê resulta no estabelecimento de um eixo central, que
serve como sustentação e possibilita que a personalidade do bebê se constitua de uma forma mais
flexível, evitando estados de rigidez e dando um sentido ao estado de sentir-se vivo, que está
fixado em torno deste eixo. É em decorrência da adaptação materna que se constitui este eixo,
permitindo alternâncias do estado de ser, de modo que estas não sejam experimentadas como uma
vivência de despedaçamento (Boraks, 2008).
A experiência de proximidade de um corpo materno é semelhante à capacidade de sentir-se vivo
ao longo da vida; trata-se de um íntimo flexível. Já, quando existe uma desconexão com este
corpo, surgirá o que Winnicott denominou de despersonalização (Boraks, 2008). A este respeito,
André Green discorre em sua teoria “A mãe morta”, referindo que uma mãe que não tem a
capacidade de dar este afeto ao seu bebê não está morta de uma forma real, mas mostra-se
desvitalizada, morta psiquicamente (Boraks, 2008).
Quando existe uma relação satisfatória entre mãe-bebê, este aumenta a sua capacidade para
desenvolver uma relação objetal (relação com o cuidador e, mais tarde, nos relacionamentos
sociais de maneira geral). Porém, quando existe um colapso nesta relação, surge uma insuficiência
na capacidade de realizar relações objetais (Winnicott, 2006). André Green explica que estruturas
neuróticas ocorrem quando os pais são capazes de lutar contra as suas próprias pulsões e permitem
que a criança se encontre com suas pulsões internas, ajudando-a a se organizar, satisfazer e
frustrar-se de forma equilibrada (Outeiral, 2001).
Já, quando esta criança necessita, ao mesmo tempo, combater as suas pulsões e também as do
objeto pais, resulta no que André Green denominou de estruturas não neuróticas, quando estes
objetos pais manifestam sintomas como a angústia e depressão da mãe e ausência do pai como
forma de pulsão, fazendo com que a criança se depare com duas frentes: internas e externas
(Outeiral, 2001).
A evolução emocional que influencia na constituição da personalidade, na maneira de relacionar-
se com as pessoas quando adulto e a forma que conduzirá a vida está diretamente relacionada com
o início da vida do bebê e, para que se constitua de uma maneira estável e com uma personalidade
saudável, sua saúde mental tem que se mostrar estável. E isto só é possível se este bebê for
percebido por sua mãe logo ao nascer como um ser humano que necessita mais do que cuidados
fisiológicos e anatômicos, mas que também necessita de cuidados emocionais (Winnicott, 2012).
Não é possível precisar como se constituirá a psique do bebê ou como se desenvolverá o seu corpo
e seu funcionamento, embora exista a tendência hereditária do desenvolvimento que embasa a
existência psicossomática. Porém, pode-se afirmar que um colapso nesta área está diretamente
relacionado às dificuldades que afetam a saúde do corpo, originadas na identificação da estrutura
da personalidade, podendo ocasionar sintomatologia como as que frequentemente são encontradas
em hospitais psiquiátricos e que estão relacionadas diretamente ao processo de desenvolvimento
inicial. A única forma de prevenção para estes distúrbios diz respeito, primeiramente, aos
cuidados iniciais destinados ao bebê (Winnicott, 2012).
As consequências que um vínculo não saudável entre mãe-bebê pode causar a este são as mais
diversas possíveis e estas consequências podem ser diagnosticadas a partir de uma desordem
psíquica ou física que afeta o corpo. Na atualidade, as depressões não se originam mais das
perdas, como antigamente, elas são originadas por um sentimento de vazio, de não se sentir
pertencendo a alguém, de uma ausência saudável de narcisismo. Trata-se de uma espécie de
fragilidade indenitária, portanto, uma falha mais no início da constituição psíquica é mais grave
(Birman, 2002).

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A questão central deste artigo foi compreender de que maneira a depressão materna pode
compromenter o desenvolvimento psiquico de crianças que tiveram suas mãe acometidas por este
transtorno, de acordo com a revisão bibliografica pode se evidenciar que crinças privadas de afeto
no primeiro período do desenvolvimento, que pode ser compreendido desde a gestação até
aproximadamente dois anos, resulta em uma menor capacidade de desenvolver uma estrutura
psíquica saudável.
Quando a mãe não se torna suficientemente boa, a medida de nutri o seu filho de afeto, e ao
mesmo tempo frustrá-lo na medida certa, como no caso das mães depressivas, que agem de acordo
com o conceito postulado por André Green de uma “Mãe Morta”, onde se mostra morta através da
incapacidade em nutrir o seu bebê afetivamente, ocorrem falhas na estrutura psíquica, não se pode
precisar em quais sintomatologias esta criança passará a apresnetar durante o seu desenvolvimento
ou em sua fase adulta.
Porém, sabe-se que durante a constituição psíquica o bebê vive o estabelecimento de suas relações
objetais que inciam-se pelo objeto mãe, e quando este objeto falha, o processo de
desenvolvimento implica em falhas nas demais relações objetais, tais como a própria separação
do objeto mãe, e mais tarde com o objeto ambiente, tornando este bebe incapaz de fazer as
relações objetais durante a sua vida, esta dificuldade aproxima-se muito da mesma dificuldade
encontrada nos adultos que manifestam sintomas depressivos, dificuldades afetivas, dificuldades
de relacionamento entre outros.
Não se torna possivel precisar se todas as crianças que tiveram suas mães acometidas por
sintomas depressivos, iram apresentar algum tipo de sintomatolgia ou qual sintomatologia
irão apresentar, mas pode-se afirmar que falhas nesta fase de desenvolvimento estão
diretamente relaciondas com diversos sintomas encontrados em hospitais psiquicatricos,
clinicas psicologicas entre outras, porém, pode se precisar que a unica maneira de evitar
que tais falhas ocorram, é através da prevenção.
Quando se refere à prevenção, consiste, no acompanhamento de mães acometidas pelos
sintomas da depressão, de maneira a orientar estas mães no estabelecimento de vínculos,
com seus filhos, através de sistemas de políticas públicas que envolvam equipes
multidisciplinares que compreendem, médicos ginicologistas e obstetras que
acompanham estas mães durante a gestação, pediatras para que possam identificar esta
necessidade, enfermeiros, psicologos e outros profissionais da saúde que possam
contribuir neste processo, e ainda no trabalho de prevenção de gravidez indesejada como
no caso de adolescentes ou mulheres que possuem um diagnóstico psiquiátrico que
comprometa os cuidados iniciais do bebê.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BIRMAN, Joel. Encontro com Dr. Joel Birman. Revista de filosofia e ciências humanas,
Passo Fundo, UPF, 2002, ano 18, nº 1, p.134-149. ISSN 0102-3004.

BORAKS, Rahel. A capacidade de estar vivo. In: Revista brasileira de psicanálise. São
Paulo, Vol. 42, nº 1, p. 112-123. 2008.

BOWLBY, John. Formação e rompimento dos laços afetivos. Trad. Álvaro Cabral, 4ªEd.
São Paulo: Martins Fontes, 2006.

BRUM, Evanisa Helena Maio de; SCHERMANN, Lígia. O impacto da depressão


materna nas interações iniciais. PSICO, Porto Alegre, PUCRS, v.37, n 2, pp.151-158,
maio/agosto. 2006.

COSTA. Teresinha. Psicanálise com crianças. Rio de Janeiro: Zahar, 2007.

GONÇALVES, C.A. V & MACHADO A. L.(2007). Depressão, o Mal do Século: De que


Século? Revista de Enfermagem, UERJ, 15 (2), 298-304.

LAPASTINI, Maria Alice Barbosa. Tramsicionalidade. In: OUTEIRAL, José; HISADA,


Sueli; GABRIADES, Rita. (Org.) Winnicott Seminários Paulistas. São Paulo: Casa do
Psicólogo, 2001.p.361-371
LAPLANCHE, Jean; PONTALIS. Vocabulário de Psicanálise. 4. ed. São Paulo: Martins
Fontes, 2001.

OMS/Ministério da Saúde Brasil (Brasil). Mulheres e saúde: evidências de hoje, agenda


de amanhã: 2009 p.53

OUTEIRAL, José. A ética e o verdadeiro e o falso self ou quando o outro entra em cena,
nasce a etica. In: OUTEIRAL, José; HISADA, Sueli; GABRIADES, Rita. (Org.)
Winnicott Seminários Paulistas. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2001.p.27-35

VERZTMAN, Julio. A Estratégia de Estudo de Casos Múltiplos na Pesquisa Clínica em


Psicanálise. 2009. Disponível em:
<http://www.psicopatologiafundamental.org/uploads/files/coloquios/coloquio_metodo_cli
nico/mesas_redondas/a_estrategia_de_estudo_de_casos_multiplos_na_pesquisa_clinica_e
m_psicanalise.pdf >. Acesso em: 11. set. 13.

WANNMACHER, Lenita. Depressão perionatal: balanço entre o uso de antidepressivos


e riscos no concepto. In: Organização Pan-Americana da Saúde/ Organização Mundial da
Saúde (Brasil): Brasília, 2007.

WINNICOTT. D.W. Os bebês e suas mães. 6ªed. Rio de Janeiro: Imago, 2006.
WINNICOTT. D.W. A criança e seu Mundo. 6ªed. Rio de Janeiro: LTC, 2012.

ZIMERMAN, David E. Vocabulário Contemporâneo de Psicanálise. Porto Alegre:


Artmed, 2001.

Você também pode gostar