Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
O mundo do encontro
-onde começa o eu
Graduação em psicologia
Disciplina: Psicopatologia Infantil
Período: 5°
Profª. Hila Marins Campos Faria
A imagem idealizada do filho
Puerpério:
Depressão pós-parto
Sintomas:
Choro frequente
Irritabilidade
Sentimentos de desamparo
Desesperança
Incapacidade de lidar com novas
solicitações
Depressão pós-parto
Sintomas:
Depressão pós-parto
Geralmente tem início no 1° ano do
período pós-parto
Instala-se lentamente
Maior incidência entre a 4° e a 8° semana
pós-parto
Pode durar 6 meses ou mais
Disfuncional, ou seja, incapacitante,
interferindo no dia a dia
Início e duração
Multideterminada
Fatores psicossociais
Causa
Não aceitação da gravidez
Problemas nas relações interpessoais e na
interação social
Problemas familiares
Conflito conjugal
Antecedentes depressivos
História de doença mental
Suporte social precário
Elementos associados
Eventos de vida estressantes
Alto nível de sofrimento psicológico
Gravidez na adolescência (idade
= ou menor de 16 anos)
Personalidade (ex: introversão)
Elementos associados
Insatisfação com o desenvolvimento do
bebê
Insatisfação com o desempenho materno
Dificuldades de manejo com o bebê –
negligência, baixa qualidade do vínculo
mãe e bebê
Conflitos familiares e conjugal
Efeitos nocivos
Agressão materna
Pensamento e comportamento infanticida
Comprometimento psicológico do parceiro
Fadiga
Efeitos nocivos
Assistência psicológica (individual, grupo
e/ou familiar)
Medicamentoso (antidepressivos)
Hormonal
Tratamento
Joana
Caso clínico
Síndrome de tristeza pós parto (“Blues
puerperal” ou “Baby Blues”)
Psicose Puerperal
Diagnóstico diferencial
Normal, passageiro
Maior incidência com relação à Depressão
Pós parto (aproximadamente 50%)
Tem início, em geral, no 3° dia após o
parto e dura de 1 semana a 15 dias
Sintomas: Choro, ansiedade, fadiga,
preocupações excessivas com o bebê
Tristeza puerperal
Quadro psicopatológico bastante grave
Início rápido e os sintomas se instalam já
nos primeiros dias, até duas semanas do
pós-parto.
Sintomas:Os sintomas iniciais são
euforia, humor irritável, logorreia, agitação
e insônia. Aparecem então, delírios, ideias
persecutórias, alucinações e comportamento
desorganizado, desorientação, confusão
mental, perplexidade e despersonalização.
Psicose puerperal
Baixa incidência: 1 a 2/1000 partos
Situação de risco para a ocorrência de
infanticídio - geralmente ocorre quando
ideias delirantes envolvem o bebê, como
ideias de que o bebê é defeituoso ou está
morrendo, de que o bebê tem poderes
especiais ou de que o bebê é um Deus ou
um Demônio.
Psicose puerperal
Fatores de risco:complicações obstétricas e
antecedentes pessoais ou familiares de
transtornos psiquiátricos, sobretudo outros
transtornos psicóticos.
Prognóstico: 20% têm remissão completa do
quadro e não apresentam recorrências.
Estudos sugerem que há recorrência de
novo episódio em 18% a 37% das mulheres
e que pode haver episódio subsequente, fora
do pós-parto, de algum transtorno psicótico
ou afetivo em 38% a 81% das mulheres.
Psicose puerperal
Tratamento: Medicamentoso
(antipsicóticos), eletroconvulsoterapia
(ECT) e psicoterapia.
Psicose puerperal
Caso Psicose pós-parto: “Achei que tivesse
assassinado minha bebê”.
Referências
FELICE, E.M. A depressão puerperal: um desafio para o profissional
da saúde mental. In: LANGE, E.S.N. (org.). Contribuições à
Psicologia Hospitalar: desafios e paradigmas. São Paulo: vetor,
2008.
Referências