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Aspectos

Psicológicos na
Gestação

Psicóloga Andréia Piccinin


CRP 12/14605
 Grandes mudanças;

 Múltiplas preocupações;

 Insegurança;

 Medos;

 Sonhos diferentes;

 Mudança de humor;

 Relação com o companheiro;

 Alteração ao nível da sexualidade;

 Alteração na situação financeira


“Os hormônios femininos, durante a gravidez, sofrem um

aumento em sua concentração, modificando o corpo da mulher

para proporcionar o crescimento adequado do bebê, o que pode

trazer mudanças orgânicas e comportamentais significativas para

a mulher, inclusive o desencadeamento ou a exacerbação de

sintomatologia depressiva, podendo apresentar sintomas como

ansiedade, baixa concentração, irritabilidade, mudança no apetite,

insônia, hipersônia e perda de energia.” (BAPTISTA; BAPTISTA,

2005, p. 155-156).
1º Trimestre
 Traz a aceitação da presença de outro ser Quando a mulher
dentro do corpo: Estar ou não estar

grávida. Querer ou não querer a gravidez.


percebe que está
grávida
 Precisa de espaço para verbalizar sua

insegurança inicial
inicia processo

 Náuseas e vômitos, desejos alimentares,


relação mãe-bebê
aumento do apetite, hipersonia,

instabilidade emocional (similar a TPM).


Serei boa mãe?

O bebê será perfeito?

Estou fazendo bem ao feto?

Meu companheiro continuará gostando de


mim?

Como será meu lazer?


2º Trimestre
 A maioria das grávidas sentem-se

melhor fisicamente.

 Relação com o filho fica mais concreta.

 Olhar no espelho e perceber que o

corpo mudou de fato.

 Dúvidas sobre o sexo e a formação do

bebê.

 A segurança trazida nos exames do pré-

natal é muito importante.


3º Trimestre

 Mudanças significativas no corpo da mãe;


 Novos mal-estares;
 Cansaço.
A proximidade do parto, pode trazer alguns medos:

 medo de morrer no parto;

 de dor;

 de ficar sozinha no hospital;

 de ficar com a vagina alargada e dilacerada;

 de não ter leite suficiente ou ser fraco;

 de parto prematuro ou passar da hora;

 de ter que mudar a rotina de vida .


Informação adequada, espaço de dialogo com
profissionais de saúde e apoio de pessoas =
menor será a insegurança.
Parto
 Período transitório;

 Forças opostas de vida e luto


(simbolizando o final de um
processo);
 Intensas transformações
físicas e psíquicas:
Esvaziamento do útero – Não
estar mais grávida =
Assustador;
Quando a gestante é tratada com carinho e
respeito, ela colabora com o processo, seja ele
natural ou não . Caso contrário, o medo a faz
travar e aumentar sua resistência, por pura
defesa emocional, dificultando.
Puerpério (período após o parto até 6
semanas)

• Mulher torna-se extremamente


sensível (confusa).

• Sintomas de ansiedade e
depressão são comuns;

• O contato pele com pele da mãe


com o bebê é muito importante.
A privação pode desencadear
distúrbios físicos e emocionais
graves.
Para equilíbrio emocional
 Aceitar ajuda;

 Descansar sempre que necessário;

 Boa alimentação;

 Exercício Físico;

 Vida sexual ativa;

 Partilhar dúvidas e preocupações;

 Cumplicidade com o companheiro;

 Aprender a dizer não;

 Evitar fatores de estresse.


Referências
• Cordeiro, J. D. (1987). Saúde mental e a vida.
(2ª ed.) Lisboa: Edições Salamandra.
• Maldonado, M. T. (1984). Psicologia da
gravidez. (6ª ed) Petrópolis: Vozes.
• Rayner, E. (1978). O desenvolvimento
humano. Lisboa: Edições 70.
• Winnicott, D. W. (1988). Os bebés e suas
mães. São Paulo: Martins Fontes.

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