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Anápolis
Junho/2005
RESUMO
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
2. PROPOSIÇÃO
3. MATERIAL E MÉTODO
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
5. CONCLUSÕES
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. INTRODUÇÃO
É fácil supor, em vista das grandes transformações provocadas pela
gravidez, que todas as mudanças emocionais devem-se à existência de
conflitos normalmente presentes neste período. Estudos feitos com animais e
seres humanos mostram que os hormônios sexuais exercem efeitos definidos
no comportamento, sugerido que as grandes mudanças dos níveis de
estrogênio e progesterona podem influir enormemente na psicologia da
gravidez.
A percepção da gravidez pode ocorrer bem antes da confirmação pelo
exame clínico e até mesmo antes da data em que deveria ocorrer a
menstruação. Não é rara a mulher captar em nível inconsciente as
transformações bioquímicas e corporais que assinalam a presença de gravidez
e expressar esta percepção através de sonhos ou “intuições”. Em
contraposição, há mulheres que só descobrem a gravidez no quarto ou quinto
mês ou porque têm pouca sintonia com o próprio corpo e negam a existência
das transformações da gestação, ou porque na história ginecológica há
episódios de amenorréia prolongada, ou porque sangramentos eventuais no
primeiro trimestres são confundidos com menstruação. A partir do momento de
percepção, consciente ou inconsciente, a gravidez inicia uma formação da
relação materno-filial.
A partir deste momento se instala a vivência básica da gravidez, que é a
ambivalência afetiva, onde este fenômeno significativo. Além dessa a gravidez
implicam na perspectiva de grandes mudanças, interpessoais, intrapsíquicas,
etc. O que evidentemente envolve perdas e ganhos, e isso justificariam a
existência de sentimento oposta entre si. No primeiro trimestre da gravidez os
sintomas mais comuns são as náuseas e os vômitos, alguns estudos mostram
que esses sintomas não são comuns em todas as mulheres e através de
estudos em alguns lugares são eles bem desconhecidos.
Na gravidez é comum o aumento de apetite, que ás vezes atinge graus
de extrema veracidade com o conseqüente aumento de peso, ocorre também
oscilações de humor, tão freqüente desde o inicio da gravidez, estão
intimamente relacionadas com alterações do metabolismo.
O aumento da sensibilidade está intimamente ligado a estas oscilações de
humor, além de haver, em geral, maior sensibilidade nas áreas de olfato,
paladar e audição, isto se expressa também na área emocional através do
aumento da irritabilidade, a mulher fica mais irritada e vulnerável a certos
estímulos externos que anteriormente não a afetavam tanto, chora e ri mais
facilmente.
O segundo trimestre é considerado o mais estável do ponto de vista
emocional. O impacto dos primeiros movimentos fetais é um fenômeno central
neste trimestre é a primeira vez que a mulher sente o feto como uma realidade
concreta dentro de si, com um ser separado dela e, no entanto tão dependente,
mas já com características próprias.
No terceiro trimestre, o nível de ansiedade tende a elevar-se novamente
com a proximidade do parto e da mudança de rotina da vida após a chegada
do bebê. Se a gravidez pode ser considerada como período de maior
vulnerabilidade, o parto pode ser também encarado como um momento crítico
que marca o início de uma série de mudanças significativas.
Um dos temores mais comuns que surgem é o de não saber reconhecer
os sinais do parto e se pega de surpresa. O parto se constitui como momento
crítico por varias razões: é sentido como situação de passagem de um estado a
outro, cuja principal característica é a irreversibilidade, ou seja, é uma situação
que precisa ver enfrentada de qualquer forma, e tudo isso contribui para o
aumento da ansiedade e da insegurança com a proximidade da data prevista é
a incapacidade de saber como vai ser o desenrolar no trabalho de parto.
Dessa forma, o parto é vivido como um “salto no escuro”, um momento
imprevisível e desconhecido sobre o qual não se tem controle.
Toda esta tensão na hora do parto não é só vivenciado pela mulher, mas o
homem também vivencia ansiedade em ralação ao parto, em todos esses
componente de medo do desconhecido da imprevisibilidade do risco. Esta
ansiedade freqüente é expressa pelo temor de entrar na sala de parto, surgem
fantasias de ficar nervoso, no entanto, mesmo quando fica fora da sala, quase
sempre sente angústia e inquietação, especialmente quando pelo contexto
assistencial, fica a mercê de que alguém da equipe saia da sala para dar-lhe
notícias. Estes temores costumam estar bastante presentes no final da
gravidez. Mesmo sabendo que tudo isso poderá acontecer, é difícil prever
como efetivamente a mulher e o homem não se sentir na hora do parto.
O puerpério, assim como a gravidez, é um período bastante vulnerável à
ocorrência de crises. O primeiro dia após o parto é carregado de emoções
intensas e variado.
A puérpera sente-se em geral debilitada e confusa. A sensação de
desconforto físico devido a náuseas, dores e ao sangramento pós - parto é
particularmente intensa, isso ocorre lado a lado com a excitação pelo
nascimento do filho. A habilidade emocional é o padrão mais característico da
primeira semana após o parto, onde surge o medo da responsabilidade de ser
mãe, medo de não ter a capacidade de cuidar daquele ser que no momento é
tão dependente da mãe, principalmente, ou totalmente.
A euforia e a depressão alternam-se rapidamente, esta última (depressão)
podendo atingir grande intensidade. Todos esses fatores ocorrem também pela
súbita queda dos níveis hormonais.
Às vezes é difícil determinar a linha divisória entre a normalidade e a
patologia, no caso da depressão pós – parto. Porém, em todo caso, a
intensificação ou a permanência dos sintomas depressivos após algumas
semanas depois do parto merece ser vistas com maior cuidado. A depressão
pós – parto tende a ser mais intensa quando há uma quebra muito grande da
expectativa em relação ao bebê, a si própria como mãe, e ao tipo de relação
que se estabelece com a presença do filho. Essa depressão que se prolonga
pelos primeiros meses pós – parto é comum persistir a sensação de decepção
consigo mesma, desilusão, fracasso.
Em suma, o bebê a nascer se constitui num enigma, representa
esperança de auto – realização para os pais e ao mesmo tempo, ameaça de
expor as dificuldades ou deficiência dos pais, implica, portanto, numa promessa
de aumentar a auto – estima dos pais, e, ao mesmo tempo de “denunciá-los”
como pais maus.
O importante é que ela possa se sentir segura, amparada por alguém, que
lhe traga algum conforto e que não fique com medo por desinformação, pelo
ambiente hostil ou desencorajada por pessoas que demonstram má vontade
para com ela.
2. PROPOSIÇÃO
1. visão de humanização;
3. MATERIAL E MÉTODO
() segurança () apoio
() respeito () saúde
() conforto
() doloroso () bom
() demorado () rápido
() sim () não
() sim () não
() sim () não
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
TABELA I
Segurança 7 7,00%
Apoio 10 10,00%
Respeito 25 25,00%
Saúde 35 35,00%
Conforto 23 23,00%
Doloroso 17 17,00%
Bom 3 3,00%
Demorado 33 33,00%
Rápido 10 10,00%
TABELA III
Sim 60 60,00%
Não 40 40,00%
Morrer 66 66,00%
TABELA V
Sim 57 57,00%
Não 43 43,00%
Morrer 24 24,00%
TABELA VII
Não 11 11,00%
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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