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Psicoterapia Infantil na Abordagem

Centrada na Pessoa
Nos últimos anos, tornou-se frequente nas clínicas de psicologia a busca por atendimentos
infantis. Nesse sentido, o presente texto discorrerá sobre os principais aspectos da
psicoterapia infantil, embasando-se no referencial teórico da fenomenologia existencial,
sobretudo na Abordagem Centrada na Pessoa (ACP), tendo como um dos autores principais
Carl Rogers.

A abordagem humanista surge nos Estados Unidos, a partir de uma guerra tortuosa, onde as
pessoas saíram desoladas, desnorteadas e fragilizadas. Dessa maneira, criou-se uma teoria
que evidenciava os sentidos que os seres humanos atribuíam à sua própria vida, entendendo-
os como responsáveis pelos seus atos (BEZERRA; BEZERRA, 2012).

Nessa direção, Rogers afirma tal abordagem e enquanto foco terapêutico preza pelo aqui e o
agora, isto é, as experiências advindas no momento terapêutico é que ganham destaque.
Assim, esta teoria defende o terapeuta como facilitador do processo, quando se torna
participante direto na intervenção. Porém, ressalta que em alguns momentos, deve aparecer
como observador “distante”, a fim de obter melhor análise acerca do caso (BEZERRA;
BEZERRA, 2012).

Concomitante ao Humanismo tem-se o Existencialismo, que de acordo com a autora Natacha


Miguel Monteiro (s/d), é também uma corrente filosófica no qual pressupõe o homem dotado
de autonomia e liberdade em suas decisões e totalmente responsável pelas consequências
destas (MONTEIRO, s/d).

Portanto, na Psicoterapia Infantil, o psicoterapeuta é um facilitador perante a criança, sendo


que este deve ajudar a descobrir suas potencialidades por meio de um ambiente acolhedor,
tendo o lúdico como material de apoio, pois a linguagem não-verbal do cliente mirim pode
oferecer o conteúdo da realidade que o cerca (MONTEIRO, s/d; LIMA; LIMA, 2015).

QUAL É A HORA CERTA DE TRAZER A CRIANÇA À PSICOTERAPIA?

Muitas são as dúvidas dos pais com relação ao momento em que deve procurar a psicoterapia
para seus filhos. Em 1980, Violet Oaklander, publicou o livro “Descobrindo Crianças: a
abordagem gestáltica com crianças e adolescentes” que descrevia suas experiências
decorrentes do processo de psicoterapia infantil. Elucidou que não há motivo para que os pais
corram para um terapeuta toda vez que aconteça qualquer conflito ou problema, uma vez que
eles “precisam aprender a ser, num certo sentido, ‘terapeutas em casa’ (OAKLANDER,
1980, p. 206). Assim, em muitos casos, as intervenções resumem-se a orientar os pais em
algumas sessões, a fim de propor um espaço reflexivo para que eles possam resolver a
conflitiva dos filhos (OAKLANDER, 1980).

Virginia Axline é outra autora do universo da psicoterapia infantil, na qual foi parceira de
Carl Rogers (1902- 1987), fundador da Abordagem Centrada na Pessoa. Ela adotava o
método não diretivo na sua prática em atendimento com crianças. Publicou o livro
“Ludoterapia” (1972) que discorria “os princípios que considera indispensáveis para os que
se propõem a atender crianças e que dizem respeito muito mais à atitude do terapeuta do
que a técnicas ou informações teóricas” (MATTAR, 2010, p. 82).

Seu papel não é passivo e sim de alerta, de sensibilidade e de constante apreciação daquilo
que a criança diz ou faz. São necessários uma compreensão e um genuíno interesse pela
criança, de modo a encorajá-la a compartilhar seu mundo interior. Mantém uma atitude
profissional em seu trabalho e não revela as confidências da criança aos pais, professores
ou quem quer que seja que pergunte sobre o que ela fez ou disse durante a sua hora de
terapia. Esta hora é da criança, e o que faz ou diz é estritamente confidencial (AXLINE, 1972
apud MATTAR, 2010, p. 82).

Sobre a hora certa de trazer a criança à psicoterapia, Oaklander (1980, p. 206) questiona:
“Como pode alguém determinar a “hora certa”, ou saber se o problema vai se resolver por si
só?” A autora relata que não é algo fácil avaliar o momento adequado para levar uma criança
à psicoterapia. Contudo, adianta que na maioria das vezes a criança começa a dar sinais,
buscando chamar a atenção de quem está ao redor. Comumente, as escolas são as primeiras
a perceber, mas hesitam em pedir ajuda enquanto a situação não se agrava.

Embasando-se na perspectiva de Axline (1972) acerca das atitudes que o psicoterapeuta deve
ter junto à criança, Mattar (2010) sublinha que

a hora da terapia pertence à criança, para ser usada como ela quiser. A criança escolhe
usar ou não usar o material, o terapeuta não a encoraja nem faz sugestões. O objetivo,
segundo Axline, é levar à autossuficiência, independência e capacidade de autodireção. O
terapeuta aceita o silêncio, como qualquer outra expressão. A criança, segundo a autora,
resiste aos esforços para mudá-la, e, por vezes, o seu silêncio, ou o fato de não brincar
podem ser “testes” para o terapeuta, quando a criança está atenta se ele também deseja
modificá-la e se, de fato, ela é livre para agir ali como quiser (MATTAR, 2010, p. 82).

Mattar (2010) explana que Axline possui uma concepção não diretiva, fundamentada nos
princípios da Psicologia Humanista, que preconiza a importância de espaço reflexivo que
possibilite a atualização dos potenciais de crescimento da criança, bem como a sua
capacidade libertação e tendência autorrealizadora, auxiliando o indivíduo a ser o próprio
autor da sua vida.

Às vezes, a criança entra na terapia acompanhada de vários documentos (relatórios


diagnósticos, procedimentos legais, registros escolares, etc.). E, apesar da leitura desses
papéis serem interessante para o conhecimento da história do cliente, é importante ter cautela
e não se ater às impressões e julgamentos descritos por outras pessoas. É necessário ter uma
conduta apriorística ao iniciar com a criança, considerando as suas particularidades e
entendendo-a como um indivíduo multifacetado, capaz de muitas formas de ser. Por exemplo,
a criança pode demonstrar uma parte de si para o terapeuta que sinta dificuldade de expressar
para os pais e/ou professores (OAKLANDER, 1980).
Oaklander relata que existe uma tendência dos pais em esperar muito até buscar o auxílio
psicológico e que, na maioria das vezes, busca ajuda em virtude de uma situação muito difícil,
quiçá intolerável, seja para os próprios pais e/ou para a criança. Por exemplo, a morte de um
ente querido, maus tratos, acidente, etc.(OAKLANDER, 1980). Todavia, nos dias atuais essa
prática de levar o filho ao psicoterapeuta tem sido bem mais recorrente talvez uma das
primeiras alternativas, tendo em vista que a lógica de mercado, o capitalismo, o “fenômeno
tempo”, os discursos midiáticos, a pressão escolar, etc. são catalisadoras dessa prática.

RECURSOS PSICOTERAPÊUTICOS NA ACP

Diferentemente dos adultos que costumam se expressar verbalmente na psicoterapia, as


crianças necessitam de recursos mais lúdicos para que consigam transmitir seus reais
sentimentos (frustração, medo, tristeza, alegria, etc.). Desse modo, o brincar é considerado
o meio mais comum da criança projetar ações que fazem parte do seu ser, logo, acaba
tornando-se o instrumento de linguagem e conexão dela com o terapeuta (OAKLANDER,
1980; LIMA; LIMA, 2015).

Oaklander (1980) acrescenta que

o brincar das crianças no consultório do terapeuta é proveitoso para outros propósitos além
do processo direto da terapia. Brincar é divertido para a criança e ajuda a promover a
afinidade necessária entre o terapeuta e a criança. O medo e resistência iniciais por parte
desta muitas vezes é drasticamente reduzido quando ela se defronta com uma sala cheia de
brinquedos atraentes (OAKLANDER, 1980, p. 189).

Diante disso, um dos recursos a serem primordialmente pensados é o ambiente. O local onde
será realizado o atendimento infantil deve trazer conforto, segurança e liberdade, para tanto,
deverá obter espaço, claridade e cuidado com a privacidade (sala acústica). Assim sendo,
estes aspectos se mostram relevantes por trazerem à criança condições facilitadoras para que
elas expressem quem realmente são no processo terapêutico (BRANCO, 2001).

Nesse ínterim, alguns instrumentos que o terapeuta poderá utilizar no seu local de
atendimento lúdico são: papéis (Ex: A4), lápis grafite e colorido, pincéis, jogos, bonecos (as),
família de bonecos, carros, testes projetivos, entre outros, os quais, por sinal,deverão abarcar
diferentes faixas etárias (BRANCO, 2001; OAKLANDER, 1980).

A título de exemplo, os jogos podem ser preciosas ferramentas para o envolvimento das
crianças na terapia, haja vista que suscitam comportamentos referentes às situações diárias,
além de servirem como quebra das resistências das crianças e fortalecimento do
vínculo/confiança entre a mesma e o terapeuta, e vice-versa. Alguns jogos são tipicamente
encontrados em clínicas psicoterápicas infantis, tais como: dama, dominó, jogo da velha,
quebra-cabeça, jogo da memória, dentre outros (OAKLANDER, 1980).

Oaklander (1980) destaca que existem muitos instrumentos destinados para este público em
situação terapêutica, contudo, eles não podem ser cristalizados e usados para um determinado
fim, pois o profissional deve entender que o sujeito é singular e, logo, trará comportamentos
peculiares e dignos de uma sessão imprevisível. Portanto, psicoterapia é uma arte e deve-se
combinar conhecimento, preparo, experiência, sentido intuitivo e criativo, bem como gostar
de criança para trabalhar com elas.

INSERÇÃO DE LIVROS DE HISTÓRIAS NA PSICOTERAPIA INFANTIL

Em sua dissertação de mestrado, Taciane Marques Castelo Branco (2001) aborda os livros
de histórias infantis como importante recurso na Psicoterapia centrada na criança. Para tanto,
faz uma retrospectiva do surgimento dos livros infantis e os principais objetivos destes. Neste
tópico, abordar-se-á a utilidade desses livros e seu benefício atrelado aos conceitos da
Abordagem Centrada na Pessoa.

Os livros Infantis foram criados com a pretensão, por parte da Literatura, de ajudar as crianças
a se desenvolverem e a se prepararem para as questões presentes e vindouras da vida humana.
Portanto, unindo as forças, a Psicologia também pode atuar utilizando desses recursos para
cumprir seu papel terapêutico de ajudar no emponderamento e surgimento de resiliências do
cliente (BRANCO, 2001).

De acordo com Branco (2001), os livros pertencentes na Literatura Infantil Brasileira são

(…) livros que escolhem como problemática temas de sempre, – como a morte; ou temas
mais recentes e não menos dolorosos, – como a separação dos casais e o problema dos filhos
divididos; o problema dos tóxicos; as injustiças sociais; o racismo; as crianças
abandonadas; a marginalização da mulher; etc. (BRANCO, 2001, p. 57).

É interessante notar que ao final das histórias infantis é possível verificar lições de vida que
incentivam posicionamento moral frente às questões trazidas pelo conto. Além disso, essas
questões trazidas como problemáticas podem ser as demandas presentes do cliente também.
Cabe ao psicoterapeuta, a habilidade de observar se realmente este recurso é válido, e isso é
possível a partir das correlações que o cliente faz das histórias com a sua própria vida.

DESAFIOS, ENTRAVES E ENCERRAMENTO NA PSICOTERAPIA INFANTIL

Independente do pressuposto teórico e prático seguido pelo psicoterapeuta, muitos são os


desafios encontrados por esse profissional em seu fazer clínico, em especial no âmbito
infantil. Levando em consideração as especificidades dessa área, Costa e Dias (2005)
elucidam que um dos maiores obstáculos presentes na prática da psicoterapia infantil consiste
nos entraves e dificuldades em obter o apoio dos pais. Assim, é presente a dificuldade de se
estabelecer uma aliança de compromisso e parceria com os responsáveis e os outros membros
significativos da rede social do cliente. Segundo os autores, o progresso terapêutico da
criança fica, por vezes, estagnado o comprometido por questões particulares dos pais.

Somado a isso, Costa e Dias (2005) enfatizam que, atualmente, há um número relativamente
baixo de profissionais que se dediquem a essa área de atuação, bem como ao estudo e
pesquisa. Nesse ínterim, ocorre uma dificuldade nas trocas mútuas e nos encaminhamentos
entre profissionais que atuam nessa especialidade. Logo, “se existem poucas pessoas
trabalhando na prática clínica e, considerando que a teoria é fruto dela, então são também
escassas as pesquisas bem como a literatura a respeito da prática infantil nas abordagens
estudadas” (COSTA, DIAS, 2005, p. 47).

Quanto ao encerramento da psicoterapia infantil, Oaklander (1980) elucida que, em muitos


casos, as crianças não devem permanecer por muito tempo em terapia. Segundo a autora, as
crianças não possuem muitas camadas de problemas inacabados ou acumulados como se
verifica com os adultos. Assim, notam-se progressos suficientes, entre o terceiro e sexto mês
de psicoterapia que permitem o seu encerramento. Acredita-se que toda criança precisa de
uma oportunidade para integrar e assimilar com seus próprios mecanismos de maturação e
crescimento as mudanças resultantes da psicoterapia.

De acordo com Oaklander (1980), a criança começa a demonstrar indícios para quando chega
a hora de encerrar o processo. Desse modo, o comportamento da criança começa a mudar e
esse fato é expresso nos relatos dos pais e professores. Outro aspecto sublinhado consiste na
possibilidade do cliente se envolver em atividades extras curriculares, como esportes, clubes
e a psicoterapia começa a “atrapalhar” o caminho da criança, pois torna-se o tempo em que
poderia ser preenchido com outras atividades.

Contudo, a autora destaca que uma melhora no comportamento da criança não pode ser
motivo suficiente para encerrar a terapia. Nessa direção, todo o material que é evidenciado
durante as sessões deve ser levado em consideração.

Outro aspecto relevante refere-se ao fato de que a criança precisa ser preparada para o
encerramento da terapia, pois esta não pode ocorrer de forma abrupta. Embora cada terapeuta
ajude o cliente a adquirir o máximo possível de independência e autossustentação,
certamente, são estabelecidos vínculos afetivos mútuos, que devem ser bem trabalhados
durante o encerramento final.

Oaklander (1980) elucida ainda que, nesses casos, o término da psicoterapia não precisa,
necessariamente, apresentar a finalidade explícita do nome. Desse modo, término significa
chegar a um lugar de parada, um final neste exato momento e não um adeus definitivo. De
acordo com essa autora, algumas crianças precisam ter uma segurança de que poderão
retornar ao processo terapêutico caso sintam necessidade (se isto for realmente possível e
necessário).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente trabalho buscou discorrer acerca do processo psicoterapêutico infantil desde a


chegada da criança, a utilização dos recursos facilitadores nos atendimentos, até a forma de
finalização da psicoterapia à luz da Abordagem Centrada na Pessoa.

Sobre a forma como a criança chega à terapia, ficou evidente que a maioria das vezes ela não
sabe o porquê de um atendimento psicológico e pode ser uma portadora de demandas dos
pais e não dela, cabendo ao psicólogo orientar os genitores se esse for o caso.
Concernente aos recursos terapêuticos possíveis, a forma lúdica é considerada a mais
apropriada quando se trata de atendimento infantil, uma vez que é por meio do brincar que a
criança se comunica e expressa seus sentimentos. Aliado a isso, tem-se a sugestão da leitura
de histórias infantis que, dependendo do cliente, pode suscitar identificação da criança com
os personagens fictícios e posterior formulação de estratégias para lidar com suas situações
conflitantes.

Quanto ao encerramento da psicoterapia, as crianças (maioria delas) não precisam de muito


tempo de psicoterapia, afinal não possuem a mesma carga de problemas de um adulto que
possui mais tempo de vida. Além disso, tratou-se também a respeito dos entraves dessa área,
podendo ser caracterizada pela dificuldade de estabelecer compromisso entre os pais das
crianças e o processo terapêutico, bem como a escassez em pesquisas que tratem do assunto.

Sugere-se, portanto, mais pesquisas de técnicas e recursos na psicoterapia infantil, para que
dessa forma, seja possível um diálogo entre profissionais e melhoria nos atendimentos.

REFERÊNCIAS

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fenomenológicos presentes na abordagem centrada na pessoa.Rev. NUFEN, São
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