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Estudo ICSP- Pontos Mais importes de cada seção.

Seção 1: a

Diferença entre Ciências Naturais e Sociais:

● Ciências sociais é a busca pela compreensão, para descobrir os significados que as


pessoas atribuem as suas ações.
● A interação das pessoas no dia a dia é a linguagem das ciências sociais e são divididas
em tipificações e tipos ideais.

Poliarquia é um conceito que surgiu na ciência política americana e explica como funciona os
regimes democráticos dos países ocidentais desenvolvidos, foi um pensamento
formulado por Roberth Dahl

Tipos de questões que caíram em provas anteriores sobre a Seção 1:

PS 1° Semestre 2018 – TIPO 1- QUESTÃO 1


● Vários pensadores examinaram as especificidades e diferenças entre as Ciências da
Natureza e as Ciências Sociais. Um deles foi o filósofo austríaco Alfred Schutz (1899-
1957). NÃO corresponde à visão de Schutz: ALTERNATIVA C É A RESPOSATA CORRETA:

ISSO NÃO FAZ PARTA DA VISÃO DO SHUTZ:


(C) as ciências Naturais diferem-se das Sociais por sua natureza lógica e por um maior rigor na
utilização de métodos de investigação.

A visão dele diz as seguintes coisas: 1° O cientista social interpreta diversos “construtos de 2°
grau”, ou seja, analisa interpretações de várias pessoas inclusive ele mesmo sobre a
realidade social.

2° O cientista social vai buscar aprender o significado das ações das pessoas

3° Os “construtos científicos de 2° grau são tipos ideais que vão substituir os de 1° grau que é o
senso comum o que aprendemos com a “vida”

4° O campo de observação do cientista social é a realidade social o que vivemos e para ele tem
um significado prévio e também para as pessoas que são objeto do estudo.
P2- 2 Semestre TIPO 1

I- Está errada, pois ciências sociais não se apegam a lógica


II- Está errada, pois é ao contrário a ciências sociais utilizam métodos quantitativos.

PS 2° semestre 2017 – TIPO 1

Ler novamente o texto do papalagui, analisar no ponto de vista sociológico,


estudar o que é ciência social e da natureza os principais pensadores e o que eles
dizem.
Seção 2

Principais mudanças da Idade média até a moderna/Surgimento das ciências sociais.

Pré-história Vs Idade Antiga (Antiguidade) - A escrita é a principal diferença entre as duas,


entre alguns dois principais povos estão (Egípcios, Assírios, Caldeus, Persas,
Babilônicos, Gregos e Romanos)

Relação de trabalho era entre um SENHOR VS ESCRAVOS, a legitimidade era dada pela força/
Poder

IDADE MEDIA- Religião dominava a vida das pessoas, tanto a pessoal quanto a vida pública.
Quem falou sobre isso foi LUCIEN FEBVRE, os indivíduos não tinham muita escolha,
pois já nasciam influenciados pela igreja.

ALAN DAWE, descreve o Cenário medieval no contexto do surgimento das ciências sociais:

o Modernidade e constantes mudanças, as hierarquias foram mudando e isso era


uma característica forte do modo de vida medieval.
o Modo de produção começa a mudar, para algo mais capitalista que se torna
dominante
o Industrialização maior e divisão social do trabalho
o Urbanização
o Igreja começa a perder poder sobre a vida cotidiana das pessoas
o Ideias ligadas a ciência e ao individualismo, razão e igualdade como valores
centrais.
o Crises sociais mais fortes, choque de opiniões e alternativas políticas
(Conservadores, reformistas, revolucionários).

A teoria dos materialismos históricos foi desenvolvida por Karl Marx

Tipos de questões que caíram em provas anteriores sobre a Seção 2:

Conforme listado acima- P2 TIPO 1 / 1° SEMESTRE:


P2-2016 TIPO 1/ 2° SEMESTRE.

P2 2016- TIPO 1/ 1° SEMESTRE

1° SEMESTRE 2016/ PS: considerei duas alternativas como corretas #duvida falar com a
professora.
Seção 3

Interação social.

Pensador Alfred Schutz, as pessoas interagem umas com as outras num mundo já constituído,
significativo e intersubjetivo. O mundo do dia a dia é visto como uma realidade comum, pois
estamos na postura do senso comum, ou seja, atitudes tidas como naturais.

Não há diferença de natureza lógica nem de rigor nos métodos de investigação da ciência
natural e social.

O cientista social interpreta construtos de 2° grau, com interpretações de vários autores


inclusive dele próprio sobre a realidade.

Níveis de compreensão:

● 1° Grau, uma forma particular de experiência por meio do pensamento do sendo


comum.
● 2° grau, como método de ciência, na tentativa de aprender o significado das ações,
método empírico de avaliação.

Georg Simmel- O problema da sociologia- Interação: Ação reciprocar entre os indivíduos,


sendo que está ação pode acontecer de várias formas (conflito, cooperação, competição,
submissão...) Considera que a unidade básica da ciência é o indivíduo em interação e não mais
isolado ou abstrato.

Sociedade como processo de interações sociais não fixas, pensada como o resultado das
interações, prefere falar em socialização.

O home se define por viver em interações com outros homens.

Questões sobre a seção 3:


Seção 4

Berger e Luckm- A construção da realidade.

A realidade é interpretada pelos diferentes atores sociais

Sociedade muda de um caráter individual para um mundo relativo a interação entre vários
indivíduos.

Muitas vezes não conseguimos chegar a um consenso a divergência e o conflito são constitutivos
da vida social

● Tipificações , o “outro” é aprendido por meio de tipificações que padronizam aquilo que
acontece na vida cotidiana. (homem, mulher, jovem, nerd, americano, comunista,
conservador)
● A tipificação afeta a nossa interação com os outros, porém elas podem ser modificadas
através das interações.
● A realidade social é permanentemente negociada e construída na interação entre as
pessoas.
Interação FACE A FACE- onde conseguimos perceber a subjetividade do outro de forma mais
acessível e real (Envelhecemos juntos), são relações flexíveis e difíceis de serem enquadradas
em padrões fixos.

A medida que nos afastamos das interações face a face, as tipificações se tornam anônimas,
passando a se referir a tipos genéricos e estereotipados.

FACE A FACE VS MEROS CONTEMPORANEOS- face a face mais intimista e pessoal/ Meros
contemporâneos compartilhamos apenas o tempo e o espaço alto grau de anonimato.

Há relações com pessoas que viveram antes e depois de nos, ou seja, antecessores e sucessores.

Questões relacionadas a seção 4:


Seção 5

Institucionalização- A importância do habito e da rotina, não precisamos tomar decisões


definir cada situação a toda hora.

Cada tipificação é um tipo de instituição, e ocorre quando há uma tipificação recíproca de


ações habituais por tipos de atores.

Algumas características fundamentais são (Reciprocidade, caráter, historicidade que por sua
vez não são instantâneas, são produtos de um processo histórico.

Implicam em um controle social, pois estabelecem padrões previamente definidos da


conduta humana.

As rotinas são supostamente naturais e certas e executamos muitas ações em uma espécie
de piloto automático com um baixo nível de atenção.

As instituições apresentam um caráter coercitivo (capaz de impor) sobre os indivíduos.

O homem em coletividade e seu mundo social atuam reciprocamente um sobre o outro.

Seção 6

Tipos ideais- noção de Weber

Jorge Luiz Borges-Do rigor da ciência, este conto trata do limite do conhecimento em geral
e da ciência em particular e a impossibilidade que existe de atingirmos um conhecimento
que seja uma cópia perfeita da realidade.
A ciência não deve pretender coincidir pontualmente com a realidade.

A ciência implica em um movimento de redução, de seleção e de exagero de determinados


aspectos, só assim o real pode ser intelectualmente apreendido.

Assim podemos entender que os tipos ideais acentuam, exageram alguns aspectos da
realidade para poder compreendê-la melhor.

O tipo ideal é uma utopia, pois não é empiricamente encontrado na realidade é uma
construção intelectual do pesquisador, o mesmo não é um fim e sim um método ele só será
importante na medida que for eficaz se deixar de ser deve ser substituído por outro tipo
ideal.

● Dominação- Probabilidade de encontrar obediência a um determinado mandato.


Pode fundamentar-se em diversos motivos de submissão, pode depender de interesses,
costume ou afeto, crer na sua legitimidade é fundamental para o seu exercício

TIPO 1- DOMINAÇÃO LEGAL

Seu tipo mais puro é a dominação burocrática, onde existe o tipo de quem ordena e é superior
e os que obedecem, também chamados de profissionais.

Ideia básica “qualquer direito pode ser criado e modificado mediante a estatuto sancionado
corretamente. ”

A associação dominante é eleita ou nomeada e todas as suas partes são empresas;

O poder é impessoal a base dos funcionários é a disciplina do serviço

TIPO 2- DOMINAÇÃO TRADICIONAL

Apoia-se na crença da santidade das ordenações e dos poderes senhoriais.

Dominação patriarcal o tipo do que ordena é o senhor e os que obedecem são súditos o poder
é pessoal, emana da dignidade própria e santificada do líder e responde a lógica da fidelidade.

As regras são determinadas por tradição, a categoria da disciplina não é relevante, rege a honra
e a boa vontade

Exemplos: Família, estado feudal

TIPO 3 DOMINAÇÃO CARISMATICA

Apoia-se na devoção afetiva da pessoa e seus dotes, faculdades magicas, heroísmo, poder
intelectual ou de oratória.

O tipo que ordena é o líder e os que obedecem são os seus apóstolos

O poder é pessoal e obedece a pessoa do líder, por suas qualidades a dominação só dura
enquanto permanece o carisma.
A fé e o reconhecimento são considerados deveres em sua forma pura tem caráter autoritário
e dominador.

Exemplos: Lideranças religiosas, Políticos.

Questões a respeito da seção 6:


Seção 7

Sergio Buarque de Holanda, “O Homem cordial” Objetivo confrontar um “tipo ideal” no


sentido weberiano com a realidade social Brasileira.

Sergio Buarque ao estudar a origem do homem ideal brasilerio buscou informações de origens
ibericas. Essas informações constratam alguns tipos ideias da Europa. Na parte mais ao norte da
Europa Sergio detectou que o tipo ideal que predominava a regiao era o TRABALHADOR que em
sua colonizaçao na América pensava mais em resolver a situação do que no resultado ou seja
acabava planejando melhor as atitudes a serem tomada. Ja na regiao mais ao Sul mais
precisamente na regiao Ibérica ele percebeu que o tipo ideal que predominava era o tipo ideal
AVENTUREIRO que em suma seria a aquele que haje mais rapido porem com pensamento no
agora e se importando mais com resultado, nessa indagaçao Sergio foi alem pois colocou em
seu livro mais dois tipos ideais o SEMEADOR que seria o colono portugues que tem como
caracteristoca a falta de planejamento e o investimento na busca pela riqueza que serial a
riqueza facil, e o LADRLHADOR que seria o colono espanhol que tem como caracteristica
investimento na economia, no setor político e militar ou seja mao forte do estado. No Brasil que
por sua origem tem o tipo ideal do SEMEADOR que que tbm tem como caracteristica apego a
orde racional originou-se o tipo do HOMEM CORDIAL BRASILEIRO.

Cordial = Coração relativo ao coração

Não é civilidade, etiqueta, polidez é o contrário é uma expressão de um fundo emotivo


transbordante de manifestações espontâneas.

Esquema esfera- Privada x publica

Esfera privada ou intima do coração – Esfera Pública ou política.

Amizade - Benevolência

Inimizade - Hostilidade

Manifestações da cordialidade- Emprego dos diminutivos “inho” como forma de familiarização


com coisas ou pessoas.

Omissão do nome da família no tratamento social, ênfase nas categorias de parentesco,


vizinhança e amizade (Sangue, lugar, espirito)

A sociedade Brasileira, segundo a visão de Sergio Buarque- Dificuldade de distinguir o domínio


do público e do privado, do estado e da família, tendência de ver uma esfera como extensão da
outra.

Patrimonialismo, e não burocracia, gestão política como base na confiança pessoal e não em
capacidades abstratas, predomino das vontades particulares.

Questões sobre a seção 7:


Seção 8

Construção da identidade social relação entre indivíduo e sociedade.

Everett Hughes- Ciclos, pontos de inflexão e carreiras.

Vida como resultado da conjunção entre a fortuna isso é o acaso ou sorte, fenômenos que não
dependem da nossa vontade e a VIRTU no sentido de virtude que corresponde a parcela de livre
arbítrio que carregamos.

Isso pode se aproximar da noção de campo de possibilidades que foi formulado pelo
antropólogo Gilberto Velho

O texto de Gughes trata da conjunção entre o ciclo da vida, nossa trajetória pessoa e o tempo
em que vivemos junção da vida com eventos, pequenos ou grandes que são sua carreira singular.

Porém em cada sociedade há fases e pontos de inflexão mais ou menos previsíveis para a vida
de seus membros.

Existem ritos que marcam pontos específicos da vida coletiva e também individuais;

● Ritos de passagem- Marcam a transição de uma fase e de um status a outro


(Nascimento, adolescência, casamento , velhice, morte....)

Questões relacionadas a seção 8:


● Max Weber- TIPOS IDEAIS
● Karl Marx- Materialismos Histórico
● Geord Simmel- Interação entendida como ação reciproca entre indivíduos, tipos e
formas de interação/ O Problema da sociologia.
● Alfred Schutz- Diferenças entre os dois tipos de ciências/Sociologia interpretativa
Interação social.
● Roberth Dahl- Poliarquia.
● Berger e Luckm- A construção da realidade- Institucionalização
● Simone de Beauvoir - O segundo sexo
● Everett Hughes- Ciclos, pontos de inflexão e carreiras.

Seção 9

Processo de socialização é o qual um indivíduo se torna membro de uma sociedade específica.

Socialização primária é a qual o indivíduo experimenta na infância (primeira socialização). É a


mais importante, por ser mais fundamental. É de responsabilidades dos “outros
significativos”(ex.: os pais, avós, irmãos, etc.) e o conteúdo de socialização que este indivíduo
possui varia em função da classe social a que os pais, avós, ou irmãos (exemplo) pertencem, o
que não envolve apenas aprendizado cognitivo mas também um alto grau de emoções,
absorvendo papéis e atitudes dos “outros significativos”, interiorizando-os (difícil de ser
alterado), ou seja, socialização primária é um processo dialético, se realiza dentro de um mundo
social específico, o que não é igual para todos. Há grande variação cultural e histórica nos
processos primários de socialização.

Socialização secundária é qualquer processo posterior a primaria, que introduz o indivíduo já


socializado em novos setores de sua sociedade, marcada por “rituais de passagem”.
Diferentemente da primária, que possui alto grau de identificação com os “outros significativos”,
na secundária pode haver menos identificação e maior “distanciamento do papel” social.

Seção 10

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