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Propedêutica e Processos de
Cuidar da Saúde da Criança
e do Adolescente
Profa. Dra. Lidiana Costa
A comunicação, o enfermeiro, a criança e a família
Ex.: silêncio ou uso de poucas palavras (sim, não) pode ser interpretado como
timidez, indiferença, falta de audição efetiva, dificuldade de compreensão.
O enfermeiro e as formas de comunicação com a criança
Tipos de comunicação:
Verbal.
Não verbal ou paraverbal.
Abstrata.
(HOCKENBERRY; WILSON, 2014)
Comunicação verbal
Ex.: Uma criança, durante uma entrevista, diz ao enfermeiro: “Adoro brincar com
meus amigos. Quando brincamos o tempo passa tão rápido que nem percebo”.
Essa fala pode indicar que a criança está feliz, que tem amigos e que gosta
de brincar (HOCKENBERRY; WILSON, 2014).
Comunicação verbal
A comunicação verbal pode ser usada tanto na interação com a criança que já
tenha esse desenvolvimento, assim como para a comunicação entre o enfermeiro
e o cuidador (pai, mãe, pessoa significativa da criança)
(HOCKENBERRY; WILSON, 2014).
Comunicação não verbal (paralinguagem)
A linguagem corporal pode ser analisada pela entonação e pelo uso da voz. Ex.:
A comunicação abstrata pode ser verificada por meio das brincadeiras, expressão
artística (desenhos), símbolos e escolha das roupas, por exemplo.
Fonte:
https://www.flickr.com/photos/garatujasfantasticas/6893320192/in/photolist-
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Comunicação e o processo do pensamento da criança
Lactentes:
Pré-escolar:
Escolar:
Crianças entre 5 e 8 anos confiam menos no que veem e mais no que sabem,
quando se trata de novos problemas.
Necessitam de explicações e razões para tudo.
Verificação: desejarão conhecer o que será feito com elas.
O enfermeiro deve explicar da melhor forma o que será realizado.
Ex.: dar informações para receber medicamentos.
Comunicação e o processo do pensamento da criança
Adolescente:
Não existe um padrão específico para a comunicação, pois nessa fase existe a
oscilação entre o pensar e comportar-se como adulto e como criança.
Suscetíveis a qualquer pessoa que demonstre interesse por sua pessoa.
Rejeitam aqueles que tentam impor seus próprios valores e ideias.
a) De que está com tempo e o cuidador da criança poderá se intimidar e não expor
suas dúvidas.
b) De que está com falta de tempo, mas isso não haverá consequências ao
atendimento porque o cuidador da criança voltará mais tarde para se informar
sobre suas dúvidas.
Interatividade
d) De que está com tempo, porém com má vontade de atender e mesmo assim
o cuidador da criança se sentirá à vontade para esclarecer as dúvidas.
Medidas fisiológicas:
Pressão arterial (PA).
Frequência cardíaca (FC).
Frequência respiratória (FR).
Temperatura (T).
Dor.
Os fatores estressantes, como medo, dor e choro, influenciam nos valores das
medidas fisiológicas.
Após verificar os sinais vitais da criança, o enfermeiro
deve considerar essas informações em seus registros.
Inclusive se a criança estava acordada ou dormindo.
Consulta de enfermagem pediátrica:
medidas fisiológicas da criança e do adolescente
Acrômio Acrômio
40% da
circunferência
no ponto
médio Fossa
Olecrânio cubital
Olecrânio
A B C
Artéria
braquial Artéria
poplítea
Artéria
radial Artéria
dorsal
Artéria
do pé
tibial
posterior
Fonte: adaptado de HOCKENBERRY e WILSON, 2014; p. 115
Consulta de enfermagem pediátrica:
medidas fisiológicas da criança e do adolescente
Ex.: referência de PA
(percentis 90 e 95 e 99)
de acordo com o gênero
masculino, de acordo com
o percentil para a altura
e a idade (adaptada de
BRASIL, 2012).
Consulta de enfermagem pediátrica:
medidas fisiológicas da criança e do adolescente
Temperatura (T):
A temperatura corporal da criança deve ser mantida dentro dos padrões de
normalidade (normotermia) para atender às funções metabólicas, inclusive
a basal.
Hipertermia ou hipotermia devem ser corrigidas de imediato.
Interferências: temperaturas de ambiente e vestuário – adequados ao clima
Recém-nascido 36 - 37,2
3 anos 36,4 - 37
10 anos 36,4 - 37
16 anos 36,4 - 37
Dor:
Dor:
Para se identificar a dor, sabendo que ela é subjetiva, o enfermeiro pode utilizar
ferramentas muito úteis, denominadas de escalas da avaliação da dor.
Coloração:
Alterações da coloração:
Alterações da coloração:
Icterícia: coloração amarelada da pele, decorrente de sua impregnação por
bilirrubina; é achado comum, especialmente nas crianças com idade entre 48 e
120 horas de vida.
Pele:
Perfusão periférica:
Linfonodos:
Aurícula
posterior
Subclavicular Occipital
Pré-
Axilar auricular
Cervical Maxilar
superficial
Bucinador
Epitroclear Cervical
Fonte: posterior Submentoniano
adaptado de HOCKENBERRY e Nodos (sublingual)
WILSON, 2014, p.117 inguinais Submandíbular
superficiais
Tonsilar
(superior
e lateral) Nodos cervicais
profundos superiores
Nodos inguinais
superficiais Nodos Supraclavicular
(inferior e subinguinais Subclavicular
medial) profundos
Consulta de enfermagem pediátrica: exame físico
Olhos:
Ouvidos:
Ouvidos:
Ouvidos:
ao formato;
à simetria;
aos movimentos respiratórios;
ao desenvolvimento mamário.
O posicionamento dos pontos ósseos (costela e esterno)
(BRASIL, 2012; HOCKENBERRY; WILSON, 2014).
Consulta de enfermagem pediátrica: exame físico
O perímetro torácico (PT) é menor que o perímetro cefálico (PC) até os dois anos
de idade, quando essas medidas se igualam.
Fonte: https://www.soumae.org/banho-
do-bebe-dicas-basicas-que-vao-lhe-
ajudar-nesse-momento/
Consulta de enfermagem pediátrica: exame físico
Traqueia
Primeira costela Esterno
(manúbrio)
Lobo superior direito Lobo superior esquerdo
Brônquio primário direito Brônquio primário
esquerdo
Fissura horizontal
Corpo do esterno
Lobo médio direito
Fissura oblíqua Fissura oblíqua
Sétima vértebra
Lobo inferior direito Lobo inferior esquerdo
N
Esterno
(processo xifoide)
O L
Ausculta pulmonar:
Ausculta pulmonar:
Estetoscópio aquecido.
Pulmões:
Ponto
de Erb
Área mitral
Área
ou apical
tricúspido
Fonte: HOCKENBERRY e WILSON, 2014, p. 129
Consulta de enfermagem pediátrica: exame físico
Localização:
4º espaço intercostal, na borda esternal
Menores de 7 anos
esquerda, na linha hemiclavicular esquerda
Abdome:
Iniciar pela inspeção, a ausculta e, então, a palpação.
Posição ortostática, em decúbito dorsal.
RN e lactentes: formato cilíndrico e proeminentes.
Avalie o umbigo quanto à localização, higiene e características Fonte: autoria própria
Abdome:
Fígado pode ser palpável até 2 cm abaixo da borda costal direita em
lactentes menores.
Baço não é palpável em nenhuma idade.
Dorso e membros
Dorso e membros
Uma menina de 6 meses, acompanhada de sua mãe, foi atendida pelo enfermeiro
em uma Unidade Básica de Saúde, conforme consulta agendada. A mãe relata que
a criança dorme a noite toda (8 horas) e faz dois períodos de sonos curtos durante o
dia. Alimenta-se bem com alimentos sólidos variados e nutritivos. Refere ainda que
sua filha engatinha pela casa e adorar brincar com objetos coloridos. De acordo
com o exame físico, o enfermeiro verificou que: o peso e a altura encontram-se no
percentil 10; a criança encontra-se eupneica, normotensa, hidratada, corada e com
boas condições de higiene; o Perímetro Cefálico – PC está medindo 40 cm e o
Perímetro Torácico – PT 35 cm.
I. É esperado que a respiração dessa criança, de acordo com sua idade, seja
predominantemente costoabdominal.
II. O pulso apical deve ser auscultado no quinto espaço intercostal da borda
esternal à esquerda.
b) I e IV estão corretas.
d) I, II e IV estão corretas.
I. É esperado que a respiração dessa criança, de acordo com sua idade, seja
predominantemente costoabdominal.