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Junho 2015 [OUTRAS PALAVRAS]

A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR NO PSICODRAMA COM CRIANÇAS

Marcela Prata Lepsch

Resumo: Este ensaio faz uma relação entre a teoria e a prática do Psicodrama com crianças
discutindo sobre suas raízes e transformações.

Palavras-chaves: Psicoterapia com crianças; Psicodrama infantil; Psicodrama terapêutico


com crianças.

Unitermos

Várias são as abordagens psicoterápicas utilizadas como mediadoras do processo


psicoterapêutico infantil, dentre elas o psicodrama, que tem como diferencial, o fato de ser um
trabalho que não se fixa apenas em verbalizações e interpretações, mas, sim, na re-vivência
dos conflitos apresentados pelo cliente através da ação.

O psicodrama não exige um espaço determinado para que o trabalho terapêutico aconteça,
podendo ocorrer no consultório, na escola ou até mesmo na via pública, além de não se limitar
apenas no encontro entre duas pessoas – terapeuta e cliente, mas, podendo, ainda, envolver
grupos.

A demanda para psicoterapia com crianças é crescente e vem, normalmente, encaminhadas


pela escola, quando esta já não dispõe mais de artifícios para mediar as situações que se
apresentam, ou mesmo por médicos, que não encontram males que justifiquem os sintomas
apresentados nas queixas.

Diante desse quadro, vem a pergunta: Como trabalhar esse pequeno ser que não tem a
objetividade de um adulto, por se encontrar, ainda, em fase de formação, e muitas vezes,
sequer consegue expressar verbalmente seus medos, angústias ou alegrias? Faz-se necessário,
pois, conhece-lo em sua totalidade, e, para que isso possa acontecer, é preciso que o
profissional seja um bom entendedor das teorias do desenvolvimento infantil, das teorias de
personalidade, mas, principalmente, que entenda bem psicopatologia, de modo a poder
identificar os males que rodeiam o contexto existencial da criança.

O bom andamento do processo, principalmente com crianças, depende da facilitação


proveniente do trabalho do psicoterapeuta, que deve manter um ambiente com vínculo,
confiança e naturalidade, estando junto, mas não deixando que os seus conteúdos se misturem
aos do cliente. Complementando esta ideia, Cardoso (1985, p.22) diz que “uma criança quer
ser respeitada, sentir que seus interesses e sentimentos são compreendidos, que o terapeuta
está interessado nela como pessoa, que tem consideração por ela e que quer ajudá-la a se
ajudar”.

No trabalho psicoterápico infantil, o profissional precisa, ainda, resgatar a sua própria criança
interior, para que esta, juntamente com a criança-cliente permita que o material terapêutico
flua, criando a aliança indispensável no fortalecimento do vínculo terapêutico que gera
confiança, fator preponderante para uma verdadeira entrega. Petrilli (2000, p.357) afirma que

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“o fascinante estado de disponibilidade, o estar pronto para estar junto e aquecido para a
improvisação são, no meu entender, o melhor instrumento de que alguém pode dispor no
papel de psicoterapeuta”.

O psicodrama constitui-se em um método psicoterapêutico cujas raízes se acham no teatro, na


psicologia e na sociologia e seu criador, Jacob Levy Moreno, desenvolveu suas idéias sob a
influência da psicanálise e do Marxismo, embora os refutasse.

A proposta teórica de Moreno (1975) baseia-se no pressuposto de que o homem é um ser


espontâneo por natureza, capaz de atuar criativamente diante das contingências da vida. Dessa
forma, o núcleo fundamental do psicodrama é a criatividade e a espontaneidade, tendo como
foco central “o homem em relação”, no qual é visto como ser social porque nasce em
sociedade e precisa do outro para reconhecer-se como tal, desenvolver sua singularidade e,
assim, poder sobreviver.

Gonçalves (1988, p.11) afirma que “o psicodrama auxilia as crianças na superação de


obstáculos a seu desenvolvimento emocional, através daquilo que ninguém lhes pode tirar –
sua imaginação”. Isto porque, é através da imaginação que a criança expressa suas vivências,
recordações e aprendizagens, prazerosas ou não, revelando o sentido que o mundo tem para
ela por meio de imitações e interpretações do que ela assimila, e, desta forma, tenta entender e
transformar suas vivências através da ajuda do terapeuta.

No psicodrama, o terapeuta apela à sua criatividade e à imaginação da criança para que o


trabalho seja feito. Nesse contexto, pode-se contar uma história do desenho produzido para
que a criança assuma os papéis apresentados neste, faça inversões de papéis e resolva
conflitos. Gonçalves (1988, p. 111) aborda a questão com extrema propriedade, quando
afirma que:

O psicodrama é como outras, uma psicoterapia na qual a criança tem a


oportunidade de se expressar e de se relacionar por meio da brincadeira e do
jogo. O que o caracteriza e o diferencia tecnicamente de outras ludoterapias
é o preparo do terapeuta para se prontificar, muitas vezes, a propor cenas,
jogos, procedimentos dramáticos e a dirigi-los, algumas vezes, assim como
contracenar com a criança. Têm cenários, ação (drama), atores que
desempenham papéis e direção. A psicoterapia favorece o brincar, o
desenvolvimento da fala e o surgimento da palavra inconsciente, da qual se
põe à escuta.

Segundo Moreno (2003) a dramatização é o método por excelência para o autoconhecimento,


o resgate da espontaneidade e a recuperação de condições para o inter-relacionamento, sendo
considerado como o caminho através do qual o indivíduo pode entrar em contato com
conflitos, que até então permaneciam em estado inconsciente.

Assim, todos os instrumentos e técnicas utilizados na sessão de psicodrama visam propiciar a


ocasião para que o cliente (protagonista) encontre os papéis que vem evitando ou mesmo vem
desempenhando sem convicção nem espontaneidade, encontrando na dramatização, um modo
liberto, inovador ou renovador de lidar com esses papéis.

Os contextos imaginários envolvem uma modificação dos significados e fatos partilhados no


cotidiano da criança, assim como dos papéis que os companheiros assumem durante a

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brincadeira. No psicodrama com crianças constantemente utiliza-se desses recursos,


aproveitando o brinquedo espontâneo da criança e acrescentando-lhe elementos que possam
ter efeitos terapêuticos.

Se a criança é constantemente restrita e controlada pelos adultos em sua conduta de vida


diária, pode ser através do brinquedo e do grupo de companheiros que ela se sinta eficaz e
adquira um senso de domínio sobre o mundo. Outro motivo para o brincar é o de que, por
estar a criança num estado de pouca ativação, ou de monotonia, por falta de estimulação
externa suficientemente incentivadora, ela se volte para suas experiências internas,
procurando nelas o que o mundo externo perdeu em poder de estimulação. Através do reviver
de experiências passadas, agradável ou penosamente perturbadoras, a criança pode manter-se
num nível ótimo de ativação. Quando a brincadeira perde suas características estimuladoras,
ela recorre a novos elementos para tornar sua atividade novamente interessante.

No psicodrama com crianças lida-se constantemente com o significado afetivo do brinquedo.


Pode-se dizer que o terapeuta facilita o processo espontâneo do brincar e às vezes nele
interfere, com o intuito de ajudar a criança a reviver e reagir de novas formas diante de
experiências dolorosas ou conflitivas por que passou na vida real. Poder-se-ia até supor que a
criança que consegue elaborar bem seus conflitos espontaneamente tem uma maior saúde
mental do que aquela que apresenta dificuldades em se expressar através do brinquedo.

O psicodrama com crianças apresenta-se como uma proposta muito adequada a esse tipo de
atendimento, com resultados eficazes, visto que é no “aqui-e-agora” que se trabalha o “como
se”. E essas vivências vêm repletas de imaginação e simbolização, revelando, então, seus
conteúdos emocionais. A criança que vem para a psicoterapia possui um sofrimento interior
manifestado por algum tipo de sintoma físico ou psíquico, ou seja, está fragilizada.

O melhor modo de se ter acesso ao público infantil é através do “brincar”, onde por meio do
conteúdo imaginativo são colocados os conteúdos reais, possibilitando, desse modo, uma
melhor forma de acesso ao seu mundo subjetivo.

Não se pode esquecer que esse tipo de atendimento apresenta-se como um desafio para o
psicoterapeuta, já que ele deve estar aberto e pronto para situações inesperadas, mas,
principalmente, para o brincar e seus significados, liberando o poder imaginativo, fantasiando
e simbolizando suas brincadeiras, visto que, apenas assim estará à altura de uma criança e de
um atendimento adequado.

Na visão de Bermúdez (1997), a terapia psicodramática conta com uma forma específica de
brincadeira: o teatro de faz-de-conta, isto porque, na representação dramática, agindo “como
se” ou “fazendo de conta que”, a criança expressa o que atinge sua sensibilidade, o que dá
prazer ou desprazer e vontade ou medo de aprender. Neste momento, revela o sentimento que
o mundo tem para com ela ou revê, através de papéis imaginários, que é capaz de reconhecer,
imitar e interpretar, visto que, no contexto psicodramático, o indivíduo pode reviver as
situações pelas quais passou, a testar novas maneiras de reagir ou de se comportar em
ocasiões diversas, fora do clima de tensão que a vida real apresenta.

Nesse contexto, o faz-de-conta é um aliado na busca de respostas, visto que investigar a


criança é bastante trabalhoso, sendo o psicodrama um método eficaz, que deve ser usado com

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algumas adequações, até porque o protagonista é uma criança, que não dispõe, ainda, da
precisão do adulto já formado.

Oaklander (1980, p.25) enfatiza que é preciso encontrar a explicação no próprio ato
dramático:

[...] através da fantasia podemos nos divertir junto com a criança e também
descobrir qual é o processo dela. Geralmente o seu processo de fantasia é o
mesmo que seu processo de vida. Pode-se penetrar nos recantos mais íntimos
do ser da criança por meio da fantasia. Podemos trazer à luz aquilo que é
mantido oculto ou o que se passa na vida da criança a partir da perspectiva
dela própria.

A máxima expressão infantil ocorre através do brincar, que ensina à criança como lidar com
sua realidade, isto é, expressar suas vivências. Winnicott (1975, p.80) afirma que “é no
brincar e somente no brincar, que o indivíduo, criança ou adulto, pode ser criativo e utilizar
sua personalidade integral: e é somente sendo criativo que o indivíduo descobre o eu (self)”. É
inegável, então, que brincando, a criança demonstra comportamentos que provavelmente não
seriam notados em uma situação real, pois ela se mostra por completo nesta atividade, ao
mesmo tempo em que impõe, também, a aprendizagem de regras e limites, elementos
essenciais no desenvolvimento da vida em sociedade.

Moreno (2003, p. 34) afirma que o brincar permite à criança um treinamento para a vida,
preparando-a para, no futuro, enfrentar situações esperadas e inesperadas. Nessa mesma linha,
Gonçalves (1988, p.22) entende que o brincar tem para a criança a mesma conotação que a
dramatização tem para o adulto, permitindo a ela representar seus medos e suas vivências,
porém, é mais espontânea. Assim, sua capacidade de simbolização permite que o fato de
colocar uma capa de super-herói faça com que ela se veja assim. Ainda de acordo com
Gonçalves (1988,p.22) “a criança revela no brinquedo simbólico suas relações com a
realidade. Ela demonstra estar consciente de agir no plano da ficção”.

Eis a razão porque as psicoterapias com as crianças são sempre ludoterapias, ou seja,
situações em que o terapeuta presencia seu “brincar” indispensável ou colabora para que este
ocorra, e no psicodrama a forma específica de brincadeira é o teatro de faz-de-conta, sendo
através de jogos, brincadeiras e histórias, espontaneamente criados, que as crianças procuram
lidar com o mundo que lhe é apresentado.

Alegre (1982, p.186) enfoca três funções importantes para o uso de brinquedos: como
aquecimento, pois ao fornecer dados para uma possível dramatização faz com que diminuam
as defesas e emirjam conteúdos a serem trabalhados; como objetos intermediários na
montagem da cena; e assumindo o papel de algum personagem real durante a dramatização.
Ainda de acordo com o autor (p.190), “os brinquedos dão à criança os elementos através dos
quais pode concretizar, sem necessidade de uma elevada abstração e simbolização de que não
é capaz, as fantasias que tem”.

O jogo de papéis, a transformação simbólica dos objetos e situações (rompimento da relação


rígida ou convencional entre significante e significado, com a adoção de novas relações), que
ocorrem naturalmente na brincadeira de faz-de-conta e que podem ser desenvolvidos e
ampliados no psicodrama, exercem relevantes funções no desenvolvimento infantil.

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Piaget (1945) diz que por volta dos 4 a 5 anos a criança, no brinquedo simbólico, quando
desempenha papéis, torna suas representações realísticas ou adequadas à realidade. Ao
constatar-se que a criança, ao mesmo tempo em que atinge maior realidade, através de
imitações mais perfeitas, cada vez mais se distância de sua realidade, está implícito que se
podem distinguir ao menos dos níveis de realidade: a realidade individual ou subjetiva, a nível
de vivências internas, se contrapõe à realidade objetiva, partilhada. As pessoas transitam em
sua experiência de vida diária, constantemente, de um nível de realidade a outro.

A criança, ao brincar de faz-de-conta, está atuando num mundo fictício, que se compõe de
elementos da realidade subjetiva (enquanto a criança expressa suas vivências, sentimentos) e
da realidade objetiva (enquanto ela usa elementos desta realidade e os transmuta). Portanto, a
projeção da realidade subjetiva sobre a objetiva é a recomposição desta última através de
elementos originados da primeira.

Para Winnicott (apud Gonçalves, 1988), o brinquedo, como a ilusão, se processa numa zona
intermediária entre a realidade psíquica interna e a realidade exterior. No brinquedo, a criança
usa os objetos ou fenômenos da realidade partilhada a serviço da realidade interna, pessoal.
Na ficção, ao alterar a realidade objetiva, dá vazão à maneira subjetiva como interpreta o real
partilhado ou à configuração que gostaria que a realidade assumisse. Ao mesmo tempo,
interpreta e experiência, através da representação de papéis, a realidade do outro, de forma a
compreendê-la ou elaborá-la á sua maneira.

Na dramatização a criança interpreta personagens e mobiliza emoções, à procura de


resoluções de conflitos. Percebe-se, portanto, que a diferença do teatro para a dramatização é
que nesta não existe um guia a ser seguido pelos atores. A cena é a própria vida do
protagonista.

A criança que brinca pode manter-se interessada na brincadeira para procurar conhecer
melhor, testar e explorar suas potencialidades, habilidades, imagens, sentimentos e emoções.
A experimentação de novos papéis pode interessar à criança em seus aspectos novos e
desconhecidos. Assim, ela manter-se-ia em situação de brinquedo enquanto esta lhe
despertasse imagens e emoções que ainda não domina, cuja reativação e repetição podem dar-
lhe um sentido de competência. A criança tenderia a fugir das experiências externas
excessivamente carregadas de ansiedade e a manipular as experiências moderadamente
perturbadoras, mas suficientemente desconhecidas para que sua repetição no brinquedo
pudesse interessar-lhe. (ERIKSON, 1963).

Todas as maneiras que a criança se expressa no brinquedo representam importante papel na


compreensão, e até na solução de conflitos, bem como em elemento simbólico na elaboração
e superação de frustrações que a vida real impõe.

Na dramatização com crianças, o uso de objetos é importante, no sentido de favorecer o


relacionamento delas com o terapeuta, já que o objeto cria uma situação intermediária. Assim,
desenhos, músicas e objetos podem servir para facilitar a comunicação.

A referência das crianças a estados internos como estar bravo, raivoso, e a proposição de
situações como guerras e lutas podem significar que a criança procura, nessas situações,
conhecer suas emoções “negativas”. Por outro lado, a aliança entre membros de um partido
(como Super-Heróis ou policiais), a expressão de afeto entre os companheiros e de amor filial

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e paterno (nas dramatizações com temas familiares), pode ser uma forma de explorar e
conhecer melhor sentimentos positivos, ou de aproximação. Da mesma forma, motivada pelo
melhor conhecimento a respeito de si própria, a criança procura também explorar as imagens
e experiências “armazenadas” na memória.

Percebe-se, então, que as teorias da técnica do psicodrama atribuem à atuação da criança em


papéis, imaginários ou sociais, em interação com papéis desempenhados por outros, que tanto
pode ser o terapeuta como outros membros do grupo, o poder de desenvolver sua criatividade
e, portanto, o gosto pela vida.

Nessa linha, Gonçalves (1988, p.116) considera o desempenho de papéis efetivamente


terapêutico quando é, usando as palavras de Moreno (2003) “dominado” pela espontaneidade,
lembrando que, no psicodrama, embora o terapeuta também desempenhe papéis, tal função só
interessa enquanto não impede o brincar.

Entende-se, então, que em síntese, respeitando a adequação da técnica ao desenvolvimento do


ego da criança, o psicodrama permite encontrar caminhos para a prática da psicoterapia em
meios sociais, onde existem severos obstáculos ao crescimento do indivíduo. Sendo assim, o
psicodrama permite aos trabalhadores de saúde mental praticar um estilo de terapia que
primeiro possibilite à criança emergir como sujeito agente, falante e ouvinte.

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