Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Bibliografia: Werlang, Bianca Guevara. Entrevista Lúdica. In: Cunha, Jurema Alcides e
colaboradores (2000) Psicodiagnóstico V, Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 5°edição.
Fichamento n°3
As crianças, de maneira geral, agem, falam e/ou brincam de acordo com suas
possibilidades maturativas, emocionais, cognitivas e de socialização, e é pela sua ação
(ativa ou passiva) que elas exprimem suas possibilidades, descobrindo-se a si mesmas
e revelando-se aos outros. A postura do psicólogo é estimular a interação, conduzindo
a situação de maneira tal que possa deixar transparecer compreensão, respeitando e
acolhendo a criança, de forma que ela se sinta segura e aceita.
O psicólogo deve também esclarecer sobre o espaço onde poderá brincar, sobre
o tempo disponível e, além disto, dos papéis dela e do psicólogo.A criança deve ser
informada sobre os objetivos da atividade e o psicólogo deverá dizer-lhe que tal
atividade permitirá conhecê-la melhor para que posteriormente possa ajudá-la. A
Entrevista Lúdica é um tipo de entrevista de importante papel no atendimento de
crianças. Por meio do brincar e nos brinquedos oferecidos pelo psicólogo, a criança
deposita parte dos sentimentos, representante de distintos vínculos com objetos de seu
mundo interno.
As crianças, de maneira geral, agem, falam e/ou brincam de acordo com suas
possibilidades maturativas, emocionais, cognitivas e de socialização, e é pela sua ação
(ativa ou passiva) que elas exprimem suas possibilidades, descobrindo-se a si mesmas
e revelando-se aos outros.A postura do psicólogo é estimular a interação, conduzindo a
situação de maneira tal que possa deixar transparecer compreensão, respeitando e
que evidente diagnóstico entrevista lúdica, falando, pela primeira vez, em hora de jogo
acolhendo a criança, de forma que ela se sinta segura e aceita. Em parte, o papel do
psicólogo na entrevista lúdica diagnóstica é passivo, porque funciona como observador,
mas também é ativo, na medida em que sua atitude é atenta na compreensão e
formulação de hipóteses sobre a problemática do entrevistado, assim como na ação de
efetuar perguntas para esclarecer dúvidas sobre a brincadeira.
No ato de brincar a criança irá demonstrar como lida com suas questões, pois
brincar é reproduzir vivências individuais, únicas. A participação do psicólogo tem como
objetivo criar condições ótimas para que a criança possa brincar com a maior
espontaneidade possível. Caso a criança requeira a participação do psicólogo, esse
assume um papel complementar, podendo até representar um papel de sinalizador
frente a um bloqueio, inibição ou receio por parte desta.
Caso se faça necessário, o psicólogo deve interferir quando perceber que falta à
criança a sinalização de um limite que mantenha a integridade física tanto dela, quanto
do psicólogo, e ainda da sala e material.