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Aluno(a): Letícia da Fonseca Silva Matrícula: D440BG-1

Turma: PS8P44 Supervisora: Erica Comacchione

Bibliografia: Werlang, Bianca Guevara. Entrevista Lúdica. In: Cunha, Jurema Alcides e
colaboradores (2000) Psicodiagnóstico V, Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 5°edição.

Fichamento n°3

Entrevista Lúdica, é um tipo de entrevista de importante papel no atendimento


de crianças. É uma técnica de avaliação muito rica, que permite compreender a
natureza do pensamento infantil, fornecendo informações significativas do ponto de
vista evolutivo, psicopatológico e psicodinâmico, possibilitando formular conclusões
diagnósticas, prognósticas e indicações terapêuticas.

As instruções específicas para uma entrevista lúdica consistem em oferecer à


criança a oportunidade de brincar com todo material lúdico que lhe é oferecido, sob
algumas condições, como uso do espaço, papel da criança e do entrevistador, etc. Nos
brinquedos oferecidos pelo psicólogo, a criança deposita parte dos sentimentos,
representante de distintos vínculos com objetos de seu mundo interno.

As crianças, de maneira geral, agem, falam e/ou brincam de acordo com suas
possibilidades maturativas, emocionais, cognitivas e de socialização, e é pela sua ação
(ativa ou passiva) que elas exprimem suas possibilidades, descobrindo-se a si mesmas
e revelando-se aos outros. A postura do psicólogo é estimular a interação, conduzindo
a situação de maneira tal que possa deixar transparecer compreensão, respeitando e
acolhendo a criança, de forma que ela se sinta segura e aceita.

Em parte, o papel do psicólogo na entrevista lúdica diagnóstica é passivo,


porque funciona como observador, mas também é ativo, na medida em que sua atitude
é atenta na compreensão e formulação de hipóteses sobre a problemática do
entrevistado, assim como na ação de efetuar perguntas para esclarecer dúvidas sobre
a brincadeira.O brincar da criança pode ser estudado sob o enfoque de diferentes
autores, como mostrado a seguir: Freud segundo ele, as crianças repetem nas
brincadeiras tudo o que na vida lhes causou profunda impressão. Brincando, as
crianças fazem algo que na realidade lhe fizeram e, portanto, podem, ao reproduzir
situações vividas na vida real, tornar-se senhoras de si próprias. Através do brinquedo
a criança não só realiza seus desejos, mas também domina a realidade, graças ao
processo de projeção dos perigos internos sobre o mundo externo.

O brinquedo é, então, um meio de comunicação que permite ligar o mundo


externo, o interno, a realidade e a fantasia, coloca o brinquedo num lugar de destaque
na luta da criança contra a angústia mobilizada pelas pulsões sexuais. Segundo essa
autora, ao brincar, a criança domina realidades dolorosas e controla medos instintivos,
projetando-os ao exterior, nos brinquedos. Este mecanismo é possível porque a
criança, desde já muito pequenina tem a capacidade de simbolizar. O brincar é a
linguagem típica da criança e pode ser equiparado à associação livre e aos sonhos dos
adultos.

O psicólogo deve também esclarecer sobre o espaço onde poderá brincar, sobre
o tempo disponível e, além disto, dos papéis dela e do psicólogo.A criança deve ser
informada sobre os objetivos da atividade e o psicólogo deverá dizer-lhe que tal
atividade permitirá conhecê-la melhor para que posteriormente possa ajudá-la. A
Entrevista Lúdica é um tipo de entrevista de importante papel no atendimento de
crianças. Por meio do brincar e nos brinquedos oferecidos pelo psicólogo, a criança
deposita parte dos sentimentos, representante de distintos vínculos com objetos de seu
mundo interno.

As crianças, de maneira geral, agem, falam e/ou brincam de acordo com suas
possibilidades maturativas, emocionais, cognitivas e de socialização, e é pela sua ação
(ativa ou passiva) que elas exprimem suas possibilidades, descobrindo-se a si mesmas
e revelando-se aos outros.A postura do psicólogo é estimular a interação, conduzindo a
situação de maneira tal que possa deixar transparecer compreensão, respeitando e
que evidente diagnóstico entrevista lúdica, falando, pela primeira vez, em hora de jogo
acolhendo a criança, de forma que ela se sinta segura e aceita. Em parte, o papel do
psicólogo na entrevista lúdica diagnóstica é passivo, porque funciona como observador,
mas também é ativo, na medida em que sua atitude é atenta na compreensão e
formulação de hipóteses sobre a problemática do entrevistado, assim como na ação de
efetuar perguntas para esclarecer dúvidas sobre a brincadeira.

Ainda, dependendo de cada situação, o psicólogo poderá não participar do jogo


ou brincadeira, ou poderá desempenhar um determinado papel, caso seja desejo da
criança. Considerada experiência importante para o estabelecimento do vínculo
transferencial é aplicado em crianças, usualmente de forma individual, sem que haja
uma faixa etária definida.

O tempo utilizado é, normalmente, o da sessão. A criança deve ser avisada


quando o tempo estiver terminando. O brincar, como forma de expressão típica da
criança, é a atividade pela qual ela expressa afetos e desafetos, assim como a
atividade verbal é a forma do utilizada pelo adulto. Na Hora de Jogo, é oferecido à
criança um contexto determinado, imposto, que inclui espaço, tempo, explicitação de
papéis e em que se estabelece uma situação que será estruturada e vivenciada de
acordo com as características internas dessa criança.

No ato de brincar a criança irá demonstrar como lida com suas questões, pois
brincar é reproduzir vivências individuais, únicas. A participação do psicólogo tem como
objetivo criar condições ótimas para que a criança possa brincar com a maior
espontaneidade possível. Caso a criança requeira a participação do psicólogo, esse
assume um papel complementar, podendo até representar um papel de sinalizador
frente a um bloqueio, inibição ou receio por parte desta.

Caso se faça necessário, o psicólogo deve interferir quando perceber que falta à
criança a sinalização de um limite que mantenha a integridade física tanto dela, quanto
do psicólogo, e ainda da sala e material.

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