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Para Winnicott é pelo brincar que o indivíduo, criança ou adulto, pode ser criativo e
descobrir seu self, desenvolver a comunicação e contribui na transição de
ambientes. Para ele o brincar surge da interação entre mãe e bebê, sendo um
aspecto primário é não um produto dos instintos.
Sua importância para a análise psicanalítica está no fato de que a brincadeira é uma
maneira de a criança expressar o seu mundo interno e onde suas fantasias
inconscientes infantis são expressas. As motivações da atividade lúdica servem
para buscar prazer, expressar agressão, controlar ansiedades, estabelecer contatos
sociais e desenvolver personalidade.
Winnicott fala que o brincar é essencial para o desenvolvimento do self, que sem a
presença da brincadeira a criança ou adulto não está integral sobre seu eu. O ato de
brincar na clínica, traz elementos para a análise, pois é por meio dessas atividades
lúdicas que o terapeuta trabalhar a intervenção e planeja o processo terapêutico,
normalmente a brincadeira não há presença de recalque e comunica diretamente
com o inconsciente do indivíduo.
Diferente da análise que o brincar serve para mostrar a importância e fazer refletir
sobre o seu processo, o brincar para a análise comportamental serve para
desenvolver repertórios para lidar da melhor maneira com os desafios da realidade.
Piaget fala em suas obras que a brincadeira e o jogo, são essenciais no processo
de desenvolvimento da aprendizagem da criança, e que os programas lúdicos na
escola, são berço obrigatório das atividades intelectuais.
Conclusão