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A sala de jogo será um quarto não muito pequeno, com mobiliário escasso
(uma mesa, duas ou três cadeiras e quadro negro) a fim de possibilitar liberdade de
movimentos à criança.
É conveniente oferecer à criança a possibilidade de brincar com água, se
desejar, permitindo-lhe fácil acesso à mesma.
Os elementos devem ser expostos sobre a mesa, ao lado da caixa aberta.
Deve-se evitar um panorama caótico através de um amontoamento indiscriminado
de brinquedos.
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Instruções
Papel do psicólogo
Transferência e contratransferência
construção com cubos, interessa-se por empilhar com equilíbrio, mas sem objetivo
prévio e sem maior continuidade: pode interromper para passar para outra coisa.
Aos cinco ou seis anos, começa a incluir a intencionalidade: o propósito
explícito de realizar uma determinada tarefa com uma margem mais ampla de
constância em relação a seus objetivos.
De sete a onze anos, encontramos já estabelecidos os esboços de regras:
pode atribuir e assumir papéis explicitados de antemão e próximos à realidade
(vendedor, professor, aluno). Tem noção da brincadeira mútua e consciência da
alteração da regra; pode dramatizar cenas cotidianas.
Modalidades de brincadeiras
Personificação
Motricidade
Criatividade
Tolerância à frustração
Capacidade simbólica
Adequação à realidade
Devemos levar em conta que a hora de jogo diagnóstica está incluída dentro
do processo psicodiagnóstico total, e é muito importante detectar as diferentes
respostas da criança frente a situações que vão desde a grande desestruturação
dada pelas instruções da hora de jogo, até situações mais dirigidas do resto do
processo.
É fundamental ter em mente que o conflito não é sinônimo de doença, em
cada período evolutivo, a criança atravessa situações conflitivas inerentes a seu
desenvolvimento.
O equilíbrio estrutural permite à criança normal a superação destes conflitos e
permite que ela saia enriquecida, isto é, a situação conflitiva opera como motor e
não como inibidor do desenvolvimento.
Quanto à personificação no brincar, os modelos atuais aproximam-se dos
objetos reais apresentados, a criança dá livre curso à fantasia, atribuindo e
assumindo diferentes papéis na situação de vínculo com o psicólogo, ampliando as
possibilidades comunicativas.