Você está na página 1de 2

REFERÊNCIA: EFRON, A.M., FAINBERG, E., KLEINER, Y.

,
SIGAL, A. M., WOSCCOBOINIK, P. A hora do jogo diagnóstica in
O CAMPO, M. L. Processo psicodiagnóstico e as técnicas Texto 12
projetivas. São Paulo: Martins Fontes, 1990.

Nome: Maria Beatriz Ignácio Mendes


RA: N775FG-5
Data: 22/03/2020

O texto A hora do jogo diagnóstica, trata-se de uma descrição completa e


detalhada sobre como se dá esse processo terapêutico e quais são os papéis
do psicólogo e da criança nesse momento.
Esse momento do processo terapêutico, acontece após a entrevista com os
pais, onde é relatado para o psicólogo qual a sua queixa e é contado um pouco
sobre como se deu o desenvolvimento da criança, como se dá a relação
familiar, entre outras questões que podem ser importantes para que o
profissional compreenda melhor o que está acontecendo e consiga traçar um
planejamento do processo terapêutico.
No texto, são descritas algumas formas de se desenvolver uma caixa lúdica
dependendo do marco teórico utilizado pelo psicólogo, o texto se utiliza de um
viés psicanalista e defende a utilização de uma caixa intermediária, que possua
objetos de diferentes tipos e que sejam estruturados e não estruturados,
levando em conta o tipo de brinquedo adequado para a fase de
desenvolvimento da criança, seguindo os critérios genéticos desenvolvidos por
Jean Piaget. As autoras também citam a importância de o profissional orientar
a criança sobre a importância desse momento para que ele possa conhece-la
melhor e consiga compreender quais são os seus problemas e dificuldades,
também é importante que sejam traçados limites a ela para que não aconteça
nada que possa machucá-la ou machucar o psicólogo, mas sem tirar a sua
liberdade de poder utilizar todos os materiais que estão disponíveis.
É discorrido sobre algumas modalidades de brincar como: plasticidade, que se
trata da capacidade da criança em dar diferentes finalidades para o mesmo
objeto, a rigidez que se trata de uma defesa do ego onde a criança muitas
vezes se utiliza de mediadores que não deixam a identificação projetiva
acontecer da forma que deveria o que é muito comum em crianças neuróticas,
e a estereotipia que se trata da repetição de determinados comportamentos e a
aplicação rígida de papéis, havendo uma desconexão com o mundo externo
muito comum em crianças psicóticas. e/ou com lesões orgânicas.
Também é falado sobre outros processos que acontecerão durante o jogo
diagnóstico como a personificação que se trata da capacidade da criança em
assumir, atribuir e desenvolver papéis de forma dramática, coisa que aparece
em todos os períodos evolutivos normais e que favorece o processo de
socialização e individualização, a motricidade que nos mostra se a criança está
adequada a sua fase de desenvolvimento, coisa que normalmente é muito
afeta pela falta de estimulação ambiental vivida pela criança, a criatividade que
se trata da capacidade da criança de desenvolver coisas novas a partir de
elementos dispersos, a tolerância a frustração que busca compreender como a
criança lida com instruções e regras, a capacidade simbólica que se trata da
forma que a criança expõe seus desejos e fantasias no brincar, coisa que nos
permite avaliar a riqueza expressiva da criança, a sua capacidade intelectual e
a qualidade do conflito, e também é falado sobre a adequação à realidade que
deve ser o primeiro elemento detectado pelo psicólogo pois demonstra se a
criança atua de acordo com a sua idade cronológica.
O texto também discorre sobre alguns aspectos principais que diferenciam o
brincar de uma criança normal para o brincar de uma criança psicótica ou
neurótica. Portanto ele busca ser um instrumento para que o psicólogo consiga
ter um bom desenvolvimento e aproveitamento do jogo diagnóstico.

Você também pode gostar