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1° atividade semipresencial - Psicodiagnóstico infantil: uma visão além do brincar

Natália Caroline Saldanha Zampieri

No artigo "Psicodiagnóstico infantil: Uma visão além do brincar", as autoras falam sobre a importância
do brincar no processo de avaliação psicológica de crianças. Elas também destacam que é necessário
considerar outros aspectos da criança, como sua história, seus relacionamentos e sua subjetividade.

Os três pontos principais que me chamaram a atenção no estudo são:

1. O brincar como forma de expressão da criança. Brincar é uma maneira natural de se comunicar,
permitindo que a criança expresse seus desejos, fantasias e experiências. Mesmo sem palavras, ela pode
transmitir seus pensamentos, sentimentos e emoções por meio do brincar.

2. A importância de uma abordagem completa. O psicodiagnóstico infantil deve levar em conta todos os
aspectos da criança, não apenas o brincar. É importante considerar sua história, seus relacionamentos e
sua cultura.

3. A necessidade de uma abordagem interdisciplinar. Para um diagnóstico mais completo, é fundamental


combinar diferentes métodos e técnicas de avaliação. Assim, o profissional terá uma visão mais ampla
das necessidades da criança.

O brincar é uma forma eficaz de avaliar a criança como um todo. Por meio dele, o profissional pode
obter informações sobre seu desenvolvimento cognitivo, social, emocional e afetivo. Além disso, o
brincar é uma atividade prazerosa para a criança, tornando o processo de avaliação menos estressante.

Aqui estão alguns exemplos de como o brincar é importante na investigação clínica com crianças e
adolescentes:

- Avaliação do desenvolvimento cognitivo: O brincar pode ser usado para avaliar a capacidade da criança
de pensar, aprender e resolver problemas. Por exemplo, o profissional pode pedir para a criança brincar
com blocos de montar ou jogos de tabuleiro.

- Avaliação do desenvolvimento social: O brincar pode ser usado para avaliar as habilidades sociais da
criança, como sua capacidade de se relacionar com outras crianças e adultos. Por exemplo, o profissional
pode pedir para a criança brincar com outras crianças ou com bonecos.

- Avaliação do desenvolvimento emocional: O brincar pode ser usado para avaliar as emoções da criança,
como sua capacidade de expressar e regular suas emoções. Por exemplo, o profissional pode pedir para
a criança brincar com histórias ou com brinquedos que representem diferentes emoções.
O brincar é uma ferramenta essencial na investigação clínica com crianças e adolescentes. É uma forma
natural e eficaz de comunicação, permitindo que o profissional avalie a criança em sua totalidade.

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