O documento discute a importância da ludicidade na educação infantil. A autora argumenta que a ludicidade deve ser entendida como uma experiência interna que desenvolve habilidades cognitivas, socioafetivas e psicomotoras da criança. Brincar permite que as crianças desenvolvam relações com o mundo de forma afetiva e construam seu pensamento. A ludicidade deve ser respeitada como metodologia para estimular a criatividade e curiosidade das crianças de forma natural.
O documento discute a importância da ludicidade na educação infantil. A autora argumenta que a ludicidade deve ser entendida como uma experiência interna que desenvolve habilidades cognitivas, socioafetivas e psicomotoras da criança. Brincar permite que as crianças desenvolvam relações com o mundo de forma afetiva e construam seu pensamento. A ludicidade deve ser respeitada como metodologia para estimular a criatividade e curiosidade das crianças de forma natural.
O documento discute a importância da ludicidade na educação infantil. A autora argumenta que a ludicidade deve ser entendida como uma experiência interna que desenvolve habilidades cognitivas, socioafetivas e psicomotoras da criança. Brincar permite que as crianças desenvolvam relações com o mundo de forma afetiva e construam seu pensamento. A ludicidade deve ser respeitada como metodologia para estimular a criatividade e curiosidade das crianças de forma natural.
Para iniciar, a autora Vera Bacelar aborda neste texto, o tema
ludicidade como uma das formas propostas de trabalhar na Educação infantil, mas como realizar esse trabalho nos anos iniciais principalmente com criança que não teve o despertar da fala? Muitos pontos chamaram a atenção da autora com isto ela foi em busca de respostas para ter embasamento sobre o seu tema. Ela observou várias crianças, em suas peculiaridades e modos de comportamentos e maneiras em que estão inseridas no contexto social, levando em conta que todos estes fatores contribuem de forma expressiva no jeito de formar cada indivíduo. Através da ludicidade podemos ver melhor a formação psicorporal de um indivíduo. Ao falarmos em ludicidade a primeira coisa que vem a nossa cabeça é a brincadeira, porém a autora descreve aqui um entendimento maior sobre a ludicidade, como experiencia interna do sujeito que vem sendo trabalhado e desenvolvido. Com isso surgiram muitas perguntas, inclusive como saber se a proposta está sendo realizada de maneira satisfatória para uma criança que ainda não fala. Desta forma a autora foi em busca de aprofundar seus conhecimentos para reforçar suas teorias. A Educação Infantil no início de tudo, tinha características de atender apenas as perspectivas de que os pais que tinham que trabalhar fora, tivesse um espaço para atender as necessidades básicas de higiene e alimentação. Com um tempo houveram diversas mudanças. A LDB em seu artigo 29, determina que a Educação Infantil tenha como finalidade o desenvolvimento integral da criança até os 6 anos de idade em todos os aspectos que ela necessite e que isto venha a ser atendido da forma em que envolva a comunidade e família. Desta forma foram surgindo outras necessidades que não eram voltadas para o cuidar, que abrangiam outras áreas de competências e mudaria a forma de atender as crianças nas creches. A ludicidade ganhou amplo espaço sendo permitida ser estudada na Filosofia, na Psicologia, pois o ser humano vive em experiência que integra sentimentos, pensamentos, ações de forma plena. As vivencias se dão nos níveis corporais, mentais e sociais de forma integral e integrada. Para Piaget a criança já nasce com noção de habilidades que podem ser estimulada e desenvolvida através de jogos simbólicos conforme a sua idade e desenvolvimento, mas para isso elas precisam de um ambiente que elas passem pelo estimulo para que estas habilidades sejam desenvolvidas de maneira satisfatória visando o treinamento das habilidades que sejam voltadas para as áreas sociais, cognitivas, socioafetivas e psicomotoras da criança, e o que vemos muitas vezes são ambientes escolares que estão mais preocupados em formar leitores do que reconhecer as verdadeiras habilidades de um individuo de acordo com seu nível de conhecimento. Com a preocupação em realizar atividades voltadas para a área da alfabetização, as vezes o educador não percebe que precisa trabalhar outros tipos de habilidades ou seja, atividades que desperte o interesse o desenvolvimento e a necessidade da criança, e a ludicidade tem este papel amplo de fazer a criança vivenciar a experiencia de maneira integrada com a posse de si mesmo e do mundo de modo criativo e pessoal. Nos estudos que diferenciam vivência lúdica, de ludicidade, podemos dizer que vivência lúdica é a experiencia, é a atividade que o individuo está desenvolvendo internamente e sendo observada por outras pessoas enquanto é realizada, já a ludicidade é o prazer, a sensação, o modo que o individuo se torna, é aquilo que é propiciado ao sujeito enquanto realiza aquela atividade integrando dimensões emocionais, físicas e mentais, sendo de uma importância muito grande para as fases na Educação Infantil. Como a ludicidade é a forma que a pessoa recebe a experiencia, está relacionada ao interior de cada um, podemos dizer que vários indivíduos podem ter uma experiencia de atividade lúdica, mas nem sempre vivenciar a ludicidade. O brincar desempenha um papel extremamente importante na constituição do pensamento infantil. É através dele que se inicia uma relação cognitiva do individuo com o mundo de eventos, coisas, símbolos e pessoas que o rodeia. A partir da brincadeira, a criança reproduz o discurso externo, o internaliza, interpreta e constrói seu próprio pensamento. Ao brincar a criança desenvolve uma relação afetiva com o mundo, com os objetos e, principalmente, com limites, vontades, desejos e interpretações diferentes das suas, havendo, então, uma troca valiosa que constrói suas habilidades sociais. Ludicidade como metodologia significa respeitar a interpretação da criança sobre o mundo e o lugar que ela ocupa nele. Através do lúdico, a criatividade, curiosidade e o desejo por saber, acontecem de maneira natural, ampla e fluida, fazendo com que a educação aconteça de forma emancipadora, afetiva e plural. Com isso podemos compreender que não só o brincar e nem o cuidar que serão suficientes para oferecerem as possibilidades de desenvolvimento de uma criança, é preciso garantir os direitos, como: conviver, participar, brincar, explorar, expressar, conhecer-se. Estes direitos torna o indivíduo, observador, curioso, questionador, sendo capaz de ir em busca de outras concepções, estratégias e formas de mudar o mundo ao seu redor. Situações em que os pequenos possam brincar e interagir com os colegas através de jogos lúdicos são enriquecedores para ilustrar ainda mais o campo de desenvolvimento de uma criança. Para concluir podemos dizer que a ludicidade vem ocupando um espaço muito grande na vida do individuo é por isso que muitas vezes o educador precisa ter a consciência de que a criança precisa passar por diversas experiências no brincar e ter seus direitos preservados e propiciados em um ambiente em que ela passe uma boa parte de sua vida, para que ela consiga ter um pleno desenvolvimento aliados ao conhecimento que ela possa adquirir, tendo em mente que ela já traz consigo uma bagagem de conceitos. Portanto a ludicidade só vem reforçar, como instrumento que influencia positivamente no desenvolvimento tanto cognitivo, quanto social, permitindo às crianças da Educação Infantil, experimentar situações prazerosas e significativas no processo de aprendizagem.