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DEPARTAMENTO DE LETRAS
REPARTIÇÃO DE ENSINO DE LINGUA FRANCESA
TRAVAIL DE PRATIQUE DE FRANÇAIS
THÈME :
A DOCENTE
__________________________
MARIA ANTÓNIA
ELEMENTOS DO GRUPO
Mário António João--------------------------------------------------16
Segunda Daniel Chingombe--------------------------------------17
Não considere nenhuma prática imutável. Mude e esteja pronto a mudar novamente.
“B.F. Skinner”
DEDICATÓRIA
Aos nossos familiares pelo apoio, que nos têm depositado, desde os apoios
emocionais até ao financeiro;
Amavelmente agradecemos à Deus por nos ter dado força, aos colegas que
contribuíram direta e indiretamente para a realização deste trabalho, também o nosso
muito obrigado vai endereçado a professora da cadeira de Psicologia Pedagógica pela
sua paciência, compreensão e orientação.
INTRODUÇÃO .............................................................................................................................................. 7
DESENVOLVIMENTO ................................................................................................................................. 8
1. CONCEITOS ..................................................................................................................................... 8
1.1 Objeto de estudo: ......................................................................................................................... 8
1.2 Métodos: ......................................................................................................................................... 8
2. BEHAVIORISMO METODOLÓLGICO ............................................................................................. 9
2.1 O condicionamento respondente.......................................................................................... 11
3. BEHAVIORISMO RADICAL ............................................................................................................. 12
3.1 O condicionamento operante.................................................................................................. 12
3.1.1 Reforço (positivo ou negativo) e Punição ....................................................................... 14
3.1.2 Extinção .................................................................................................................................... 15
3.1.3 Generalização ......................................................................................................................... 16
3.1.4 Discriminação ......................................................................................................................... 16
4. BEHAVIORISMO: SUA APLICAÇÃO ............................................................................................ 17
5. O PROBLEMA DO CONTROLE ..................................................................................................... 17
CONCLUSÃO.............................................................................................................................................. 19
BIBLIOGRAFIA........................................................................................................................................... 20
INTRODUÇÃO
O termo Behaviorismo foi inaugurado pelo americano John B. Watson, em um
artigo (1913) que apresentava o título "Psicologia como os behavioristas a vêem". O
termo inglês behavior significa comportamento, daí se denominar esta tendência
teórica de behaviorismo. Mas, também utilizamos outros nomes para designá-la, como
comportamentismo, teoria comportamental, análise experimental do comportamento.
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DESENVOLVIMENTO
1. CONCEITOS
O nome Behaviorismo tem origem no termo em inglês Behavior, que
significa comportamento.
1.2 Métodos:
• Aplicação direta dos métodos naturais:
• Métodos de teste,
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A Psicologia comportamental não possui um único conjunto de teorias, seus
estudos são debatidos por diversos autores. Os principais tipos de Behaviorismo são
o Behaviorismo metodológico, influenciado pelo trabalho de John B. Watson, e o
Behaviorismo radical, que foi iniciado pelo psicólogo Burrhus Frederic Skinner.
2. BEHAVIORISMO METODOLÓLGICO
O Behaviorismo Metodológico, atribuido a John B. Watson, surgiu em oposição
à introspecção e ao mentalismo. Watson argumentava que qualquer observador pode
medir objetivamente o comportamento publicamente observável justamente porque,
diferentemente dos processos cognitivos, que são privados, o comportamento é
público. Duas pessoas podem observar o mesmo comportamento - por exemplo, um
rato virando à direita num labirinto - e concordar com o que observam. Em seu
manifesto de 1913, afirmou: "A psicologia, como um behaviorista à vê, é um ramo
puramente objetivo da Ciência Natural. Seu objetivo teórico é a previsão e o controle
do comportamento. A introspecção não é parte essencial de seu métodos [...] o
behaviorista, em seus esforços para conseguir um esquema unitário das respostas
animais, não reconhece uma linha divisória entre homem e besta." (1913, p. 1, colchetes
adicionados).
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Watson não negava o papel da hereditariedade sobre o condicionamento dos
organismos. Pelo contrário, alicerçou a construção de seu behaviorismo sobre o que
para ele eram fatos, hereditariedade e hábitos:
"A psicologia que eu devo tentar construir tomaria como ponto de partida,
primeiro, o fato observável que organismos, como homem e animal, realmente
ajustam-se ao seu ambiente por meio de equipamentos [tais como] hereditariedade e
hábito. Esses ajustamentos podem ser muito adequados ou podem ser tão
inadequados que o organismo mal mantém sua existência; segundo, que certos
estímulos guiam os organismos a realizar as respostas." (p. 167).
"Para entender mais completamente a relação entre o que era hábito e o que
era hereditariedade naquelas respostas, eu peguei pássaros jovens e os criei. Desta
maneira, eu fui capaz de estudar a ordem de aparecimento dos ajustamentos de
hereditariedade e sua complexidade, e em seguida o início da formação do hábito."
(p. 167).
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2.1 O condicionamento respondente
O comportamento reflexo é um comportamento involuntário (reflexo) e inclui as
respostas que são eliciadas ("produzidas") por modificações especiais de estímulos
do ambiente. Por exemplo, a contração das pupilas quando uma luz forte incide sobre
os olhos, a salivação quando uma gota de limão é colocada na ponta da nossa língua,
o arrepio da pele quando um ar frio nos atinge, as famosas "lágrimas de cebola", etc...
Assim, se um estímulo neutro (aquele que originalmente nada tem a ver com o
comportamento) for pareado (associado) um certo número de vezes a um estímulo
eliciador (aquele que elicia o comportamento), o estímulo previamente neutro, irá
evocar a mesma espécie de resposta.
Para deixar isso mais claro vamos a um exemplo: "Suponha que, numa sala
aquecida, sua mão direita seja mergulhada numa vasilha de água gelada.
Imediatamente a temperatura da mão abaixar-se-á, devido ao encolhimento ou
constrição dos vasos sangüíneos. Isto é um exemplo de comportamento
correspondente. Será acompanhado de uma modificação semelhante, e mais
facilmente mensurável, na mão esquerda, onde a constrição vascular também será
induzida. Suponha agora que sua mão direita seja mergulhada na água gelada certo
número de vezes, digamos em intervalos de três ou quatro minutos; e, além disso,
que você ouça uma cigarra elétrica pouco antes de cada imersão.
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3. BEHAVIORISMO RADICAL
O Behaviorismo radical, corrente comportamentalista de Skinner, surgiu em
oposição ao behaviorismo metodológico.
A leitura que você está fazendo deste livro; escrever; pedir para o táxi parar
com o gesto da mão; pilotar um avião, fazê-lo explodir; tocar um instrumento; namorar,
são todos exemplos de comportamento operante.
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O condicionamento deste tipo de comportamento, o operante, tem seus
fundamentos na Lei do Efeito, de Thorndike . Segundo Keller, em essência, essa lei
enuncia que "um ato pode ser alterado na sua força pelas conseqüências".
Colocamos então nosso ratinho na " caixa de Skinner" onde ele encontrará
apenas uma barra que, quando pressionada, aciona um mecanismo (camuflado para
o ratinho) que faz com que uma pequena haste traga à caixa uma pequena gota de
água.
Que resposta esperamos do nosso ratinho? Que pressione a barra. Como isto
ocorre pela primeira vez? Por acaso, por mero acidente, o ratinho, na exploração da
caixa, encosta na barra, faz surgir pela primeira vez a gotinha de água, que é lambida
devido à sede. Para saciá-la, ele continuará buscando a água e irá repetir o seu
comportamento até que o ato de pressionar a barra esteja associado ao aparecimento
da água.
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Esse estímulo reforçador é chamado de reforço. E é mantido o termo estímulo
por ser ele o responsável pela ação, apesar de ocorrer depois do comportamento.
Assim, agimos ou operamos sobre o mundo em função das conseqüências que nossa
ação cria. O estímulo de nossa ação está em suas conseqüências.
Punição: Quando algo ruim é adicionado, por exemplo, multa de trânsito, para
ensinar a parar um comportamento.
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3.1.2 Extinção
Assim como podemos instalar comportamentos, podemos "descondicionar uma
resposta". Skinner trabalhou nesse processo de eliminação dos comportamentos
indesejáveis ou inadequados e denominou-o extinção.
Assim, nosso ratinho, que havia aprendido a bater na barra para obter água
(reforçamento positivo) e em seguida aprendeu a bater nela para eliminar o choque
(reforçamento negativo), poderá agora ter seu comportamento de bater na barra
eliminado se, cada vez que fizer isso, liberamos um choque (punição) ou, ainda, se
nunca mais lhe for apresentada a gotinha de água (extinção).
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3.1.3 Generalização
Este conceito completa a nossa compreensão de teoria do reforço como uma
teoria de aprendizagem. Quando estamos treinados para emitir uma determinada
resposta, em uma dada situação, poderemos emitir esta mesma resposta em
situações onde percebemos uma semelhança entre os estímulos. Quando
percebemos a semelhança entre estímulos e os aglutinamos em classes estamos
usando a nossa capacidade de generalizar. Ou seja, uma capacidade de responder
de forma semelhante a situações que percebemos como semelhantes.
3.1.4 Discriminação
Se a generalização é a capacidade de percebermos semelhanças entre
estímulos e responder de maneira semelhante ou igual a todos eles, a discriminação
é o processo inverso, é a capacidade que temos de perceber diferenças entre
estímulos e responder diretamente a cada um deles.Poderíamos aqui pensar no
aprendizado social. Há, por exemplo, normas e regras de conduta para festas:
cumprimentar os presentes, ser gentil, procurar manter diálogo com as pessoas,
agradecer e elogiar a dona da casa. No entanto, as festas podem ser diferentes: mais
informais; familiares, pomposas, em casa do patrão de seu pai. Somos então capazes
de discriminar esses diferentes estímulos e nos comportar de maneira diferente em
cada uma das situações.
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4. BEHAVIORISMO: SUA APLICAÇÃO
A principal área de aplicação dos conceito apresentados tem sido a educação.
São conhecidos os métodos de ensino programado e o controle e organização das
situações de aprendizagem, bem como a elaboração de uma tecnologia de ensino.
5. O PROBLEMA DO CONTROLE
Há certas regras empíricas de acordo com as quais o comportamento humano
vem sendo controlado há muito tempo e que constituem uma espécie de arte pré-
científica. O estudo científico do comportamento alcançou o ponto em que pode
proporcionar técnicas adicionais, Na medida em que os métodos da ciência
continuarem a ser aplicados ao comportamento, poderemos esperar que as
contribuições técnicas se multipliquem rapidamente. Se pudermos julgar a partir da
aplicação da ciência em outros problemas práticos, o efeito sobre os assuntos
humanos será tremendo.
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se a exercer controle e deixá-lo assim para outras fontes, muitas vezes tem o efeito
de diversificá-lo.
Freqüentemente se diz que uma agência unificada é mais capaz, mas isso
dificulta ainda mais a busca de uma solução para o problema do controle. É a
ineficácia das agências diversificadas que oferece alguma garantia contra o uso
despótico do poder. (...) Até onde as forças que se opõem mantêm um certo equilíbrio,
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CONCLUSÃO
Realizado o trabalho, constata-se que o behaviorismo surge como uma
resposta a demandas da Psicologia que se pretendia, e ainda se pretende. Mostrou-
se bastante estruturado em termos de método e pressupostos e deixou inegáveis
contribuições à Psicologia. O Behaviorismo é adotado por diversas instituições e
sociedade, como escolas, empresas, grupos de trabalho, entre outras que visam
observar o comportamento humano.
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BIBLIOGRAFIA
BAUM, W. M. Compreender o Behaviorismo: ciência, comportamento e cultura. Porto
Alegre: Artmed, 1999.
BOCK, A. M. B.; FURTADO, O.; TEIXEIRA, M. L. T. Psicologias: uma introdução ao
estudo de Psicologia. 13 ed. São Paulo: Saraiva, 2008.
BRAGHIROLLI, E. M.; BISI, G. P.; RIZZON, L. A.; NICOLETTO, U. Psicologia Geral.
24 ed. Petrópolis: Vozes, 2004.
FREIRE, I. R. Raízes da Psicologia. 8ed. Petrópolis: Vozes, 2004.
HOLLAND, J. G. Comportamentalismo - parte do problema ou da solução? In:
Psicologia 9 (1): 59-75, 1983.
MAGEE, B. História da filosofia. 3 ed. São Paulo: Edições Loyola, 2001.
STAATS, A.W. Behaviorismo social: uma ciência do homem com liberdade e
dignidade. In: Arquivos brasileiros de psicologia 32(4): 97-116, 1980
SKINNER, B. F. O mito da liberdade. Rio de Janeiro: Bloch, 1971.
Sobre o behaviorismo. 10 ed.Sãoo Paulo: Cultrix, 2006.
Weber, L.N.D. Conceitos e pré-conceitos sobre o behaviorismo. Psicologia Argumento, 20(31),
29-38, 2002
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