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Apostila de Instrução e Aplicação dos Testes Complementares

APOSTILA BÁSICA PARA AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA


TESTES COMPLEMENTARES

MATERIAL EXCLUSIVO PARA TREINAMENTO


NO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM NEUROPSICOLOGIA

ELABORADO PELA: PROFA. DRA IVANDA DE SOUZA SILVA TUDESCO


S. PAULO, JANEIRO2008-2015
REVISADO EM JANEIRO/2023 – PROFA. ME. ALINE CAROLINA BASSOLI BARBOSA

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Apostila de Instrução e Aplicação dos Testes Complementares

APRESENTAÇÃO, APLICAÇÃO E CORREÇÃO DOS TESTES

KIT ATENDIMENTO
• Apontador
• Cronômetro
• Folha de sulfite
• Folhas de aplicação (dos testes)
• Lápis de cor: AZUL, VERDE, VERMELHO, MARROM
• Lápis preto
• Prancheta

Lembretes:
• Não usar borracha
• Não aplicar testes que possam interferir na recordação um do outro no mesmo dia,
como por exemplo: Figura de Rey e Reprodução Visual ou RAVLT e outra lista de
palavras.
• Providenciar um check-list, onde você terá o nome de todos os testes que serão
aplicados em sua avaliação, para não correr o risco de esquecer algum.

Avaliação Clássica ou Bateria Clássica

• Memória Verbal – Memória lógica (Adulto e Infantil), RAVLT, Dígitos;


• Memória Não Verbal/Visual – Figuras Complexas de Rey, Reprodução Visual, Blocos de
Corsi;
• Linguagem – Teste de Nomeação de Boston, Fluência verbal: FAS (fluência fonológica)
e Animais (fluência semântica);
• Atenção – Stroop I e II, Trail A, Corsi OD, Dígitos OD, BPA-2, d2-R;
• Funções Executivas – FDT, Cópia da Figura de Rey, Stroop III, Trail B, Corsi OI, Dígitos
OI;
• Memória de Curto Prazo – recordações imediatas;
• Memória de Longo Prazo – recordações tardias;
• Testes de Inteligência: WAIS-III, WASI, WISC-IV, SON-R1/2 – 7 [a], SON-R 6-40, Raven,
Columbia, MIG;
• Escalas de Humor, Avaliação psicoafetiva, Personalidade – Testes Projetivos, etc.

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Nota: Uma avaliação neuropsicológica não se restringe aos testes aqui mencionados, vale ressaltar
que há outros padronizados para população brasileira, como já mencionado e lhes apresentados em
aulas teórica e prática, bem como, escalas necessárias para uma mensuração completa e correta.
As informações aqui apresentadas visam facilitar e auxiliar no processo de aprendizagem da
utilização de testes neuropsicológicos pelas alunas (os) do curso de especialização em
Neuropsicologia durante o estágio clínico supervisionado. Não é permitido a comercialização,
publicação em mídias sociais e/ou privadas, nem a reprodução parcial ou total desta apostila. Em
acordo com as normas do CFP, ressalta-se o uso de testes psicológicos é restrito aos (as)
psicólogas(os) inscritos no CRP. Os demais profissionais de saúde com especialização em
Neuropsicologia não podem usar instrumentos restritos aos psicólogos, porém, podem fazer uso de
outros instrumentos qualitativos. Para cada teste que for usado sempre consultar o
http://satepsi.cfp.org.br/ e ver a Resolução CFP n0 06/2019 para emissão de documento ou
resolução da área de atuação (demais Conselhos).

FDT – Five Digit Test/ Teste dos Cinco Dígitos (SEDÓ, PAULA E MALLOY-DINIZ,
2015)

Descrição: Avalia a velocidade de processamento, a atenção e as funções executivas


(subcomponentes controle inibitório e flexibilidade cognitiva), possibilita mensurar em
qualquer idioma a velocidade e a eficiência mental do indivíduo, além de identificar a
diminuição na velocidade e na eficiência, que pode ser característico de indivíduos com
transtornos neurológicos ou psiquiátricos.
Idade: a partir de 6 anos.

Vide Manual Padronizado para aplicação e correção.

TNABV – Teste Neuropsicológico para Avaliação do Binding Visuoespacial


(ABREU, SANTANA, BESSA, 2020)

Descrição: Avalia a capacidade de binding da memória operacional visuoespacial, que é


caracterizado pela associação de informações visuais e espaciais para evocação posterior. É
um teste computadorizado e com características ecológicas, para avaliar o efeito do binding –
a ligação entre os componentes visual (objetos) e espacial (localização) processados pelo
retentor episódico e esboço visuoespacial da memória operacional. A aplicação simula uma
situação cotidiana, por meio de uma tarefa de memória intencional, de organização de um
armário de cozinha.
Idade: entre 18 e 95 anos.

Vide Manual Padronizado para aplicação e correção.

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Blocos de Corsi (WMS-III, SPREEN & STRAUSS, 2006, LEZAK, 2004)

Descrição: Avalia a amplitude (span) vísuo-espacial, atencional, memória de curto prazo


(ordem direta) e a capacidade de manipular conteúdos vísuo-espaciais, memória operacional
(ordem inversa). É composto de um tabuleiro com nove ou 10 blocos numerados e dispostos
aleatoriamente (WMS-III). O examinador irá tocar uma sequência de blocos e esta mesma
sequência deverá ser repetida pelo examinando na ordem direta e depois é apresentada uma
nova sequência que deverá ser repetida na ordem inversa.

MATERIAL PARA APLICAÇÃO


1. Bloco de Corsi
2. Folha de resposta
3. Prancheta
4. Lápis preto

Primeira parte (Ordem Direta)

Objetivo do teste: Avaliar memória visuo-espacial, atenção visual.

Ação: Colocar a folha de resposta na prancheta para registrar a resposta do examinando,


anotar o nome do sujeito e a data da avaliação. A visualização dos números dos blocos deve
ficar na direção do aplicador. Fazer duas sequências de cada span que segue de 4 a 8 dígitos.
No caso de dois erros consecutivos na mesma sequência de span (mesmo tamanho de
sequencia de números) o aplicador deve interromper o teste. Sendo assim, o span do sujeito
será a maior quantidade de movimentos/sequencias que ele conseguir recordar
corretamente.
Orientação: Agora vamos fazer a seguinte tarefa. Vou tocar nos blocos e você deverá repetir a
mesma sequência que eu fizer e tocar nos mesmos blocos que eu tocar.

Segunda parte (Ordem Inversa)

Objetivo do teste: Avaliar memória visuo-espacial, atenção visual e função executiva.


Ação: Fazer duas sequências de cada span, porém nesta fase o span inicia com 3 dígitos. No
caso de dois erros consecutivos no mesmo span (mesmo tamanho de sequência de números)
o aplicador deve interromper o teste. O span do examinado será o maior número de
sequência que ele conseguiu fazer corretamente.

Escore - recordar corretamente. Exemplo de aplicação: Se o aplicador tocar nos blocos 1, 2 e 3


o sujeito deverá tocar 3, 2, 1.

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Orientação: Agora você vai tocar na ordem inversa, ou seja, vou tocar nos blocos e você
deverá tocar os mesmos blocos, porém, inversamente a sequência que toquei, do último para
o primeiro.

Correção: Medida do span.

Ver os artigos sobre pesquisas com o instrumento.

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Figura Complexa de Rey (SPREEN & STRAUSS, 1998; 2006 / LEZAK, 2004)

Descrição:
O teste da Figura de Rey foi desenvolvido por Andre Rey (1941) e elaborada por
Osterrieth (1944). É um instrumento bastante útil que permite avaliar uma variedade de
processos cognitivos, tais como habilidade de planejamento, organização vísuo-espacial,
motricidade e memória visual. O material consiste de lápis colorido (azul, verde, vermelho,
marrom), 3 folhas em branco e o cartão-estímulo (figura) e foi padronizado para população
Brasileira em 2010 1ª edição, 2014 2ª edição, porém, apenas a avaliação da cópia e da
recordação imediata, mas vale ressaltar, que a recordação tardia é de grande importância
também. Primeiramente o sujeito realizará a cópia da figura, imediatamente após a cópia ele
recordará a figura e após 30 minutos é avaliada a retenção de memória (memória tardia).
Figura A – Idade de 5 a 88 anos (pág. 49) e Figura B 4 a 8 anos (pág. 87), Oliveira e Rigoni,
2014.

Primeira parte (Copiar)

Vide Manual Padronizado para aplicação e correção.

Obs. Troca dos Lápis: A troca de lápis deve ser feita a critério do aplicador, este deve observar
e ir trocando o lápis de forma que o sujeito utilize todas as 4 cores (sugeridas acima). Esta
trocao corre para que o aplicador saiba qual a ordem de realização da tarefa, podendo fazer
assim, uma análise qualitativa da organização e do planejamento.

Segunda parte (Recordação imediata)

Vide Manual Padronizado para aplicação e correção.

Obs.: Para aplicar a terceira parte (recordação tardia) do teste o examinador deve aguardar 30
minutos, durante este período, o examinador deve aplicar outros testes até chegar aos 30
minutos para recordação tardia, que não influência em sua recordação, ou seja, não será dado
outra tarefa gráfica (visual) para memorizar na mesma sessão.

Terceira parte (Recordação tardia)

Objetivo do teste: Avaliar memória tardia.

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Ação: Após 30 minutos da aplicação, concluir o que estiver fazendo e entregar outra folha em
branco na posição horizontal e um lápis preto. Anotar o nome do examinando na folha e a
fase da recordação: “tardia”.

Orientação: Lembra aquela figura que você desenhou hoje? Então, eu gostaria que você
desenhasse agora aquele desenho o máximo que você conseguir lembrar.

Correção: A Cópia e as recordações de memória imediata e tardia serão corrigidas de acordo


os critérios do manual da padronização brasileira de Oliveira e Rigoni, 2010. Os critérios de
correção foram propostos por Taylor (1989), ver Lezak, 1983, 2004; Spreen & Strauss, 1998,
2006. A figura A é composta por 18 elementos distintos, que serão avaliados separadamente
de acordo com acurácia ou distorção e localização:

CRITÉRIOS DE PONTUAÇÃO
PONTOS PRECISÃO LOCALIZAÇÃO
2 Boa Boa
1 Boa Ruim
1 Ruim Boa
0,5 Ruim, reconhecível Ruim
0 Ruim, irreconhecível Ruim

➢ Ver tabela 9. Percentil, Média e Desvio Padrão pág. 58 – Cópia (Oliveira e Rigoni,
2014).
➢ Ver tabela 11 Percentil, Média e Desvio Padrão pág. 60 – Recordação Imediata
(Oliveira e Rigoni, 2014).
➢ Recordação Tardia - ver tabela 6-20 de Média e Desvio Padrão percentil pág. 166
(Spreen & Strauss, 1998).

Para maiores detalhes em relação à Figura B – para crianças de 4 a 8 anos (pág. 87),
Oliveira e Rigoni, 2014 – 2ª edição ou 1ª edição, 2010.

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Memória Lógica – História A e B (SPREEN & STRAUSS, 1998; 2006 / LEZAK, 2004)
Escala Wechsler de Memória Revisada - (WMS-R)

Descrição:
O teste de Memória Lógica é parte da Wechsler Memory Scale-Revised (WMS-R;
Wechsler, 1987), tem por objetivo avaliar a capacidade de memória imediata e tardia para
conteúdo verbal em contexto narrativo. O material consiste na leitura de duas histórias (A e
B), sendo o sujeito solicitado a evocar o seu conteúdo imediatamente após a leitura e após 30
minutos a evocação tardia.

MATERIAL PARA APLICAÇÃO


1. História A e B
2. Prancheta – para folha de aplicação
3. Apontador
4. Lápis preto ou caneta

Primeira parte (Recordação Imediata) – História A


Objetivo do teste: Avaliar memória imediata.
Ação: Ao ler a história A .... Ana Soares..., o tom de voz de ser claro e audível.
Orientação I: Vou te ler/contar uma história e quero que você preste bastante atenção,
porque você vai repetir/ contar essa mesma história para mim depois.
Ação I: A folha de leitura é a mesma de aplicação, a qual constará o nome do paciente e a
data de aplicação, ao terminar de contar a história o aplicador deverá anotar tudo o que o
paciente recordar, ou seja, o paciente vai falar tudo o que ele conseguir se lembrar da história
e o examinador irá anotar exatamente como ouviu para correção posterior.
Anotação: O examinador poderá passar um traço sob as palavras que o examinando recordar
corretamente e escrever/anotar o que o este falar de diferente do que está na folha de
aplicação, para correção posterior.
Segunda parte (Recordação imediata) – História B
Objetivo do teste: Avaliar memória imediata
Ação: Ao ler a história B .... Roberto Mota..., o tom de voz de ser claro e audível.
Orientação I: Vou lhe contar uma segunda história e nós faremos a mesma atividade, vou ler a
história você preste bastante atenção que depois você irá contá-la para mim.

Ação I: A folha de leitura é a mesma de aplicação, a qual constará o nome do paciente e a


data de aplicação, ao terminar de contar a história o aplicador deverá anotar tudo o que o
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paciente recordar, ou seja, o paciente vai falar tudo o que ele conseguir se lembrar da história
e o examinador irá anotar exatamente como ouviu para correção posterior.

Orientação II: Agora conte para mim, tudo que você lembrar da história que te contei.

Ação II: Passar o traço sob as palavras que ele acertar e escrever o que ele falar de diferente
do que está na folha de aplicação.

Obs.: Para aplicar a terceira parte do teste o aplicador deve aguardar 30 minutos, durante
este período o aplicador deve aplicar outros testes.

Terceira parte (Recordação tardia)

Objetivo do teste: Avaliar memória tardia (recordação tardia das histórias A e B)

Orientação: Lembra aquelas histórias que te contei? Então, agora quero que você recorde a
primeira história para mim, tudo bem?

Ação: Ao término da história, anotar o nome do examinado na folha de resposta que deverá
estar na prancheta. Passar o traço sob as palavras que ele acertar e escrever o que ele falar de
diferente do que está na folha de aplicação. Fazer o mesmo procedimento com a história B.

Correção: O manual da WMS-R traz os critérios de correção para as histórias A e B, ambas as


histórias são desenvolvidas em 25 elementos que serão pontuados com 1 (um) ou 0 (zero)
ponto, conforme folha de correção. Vide materiais enviados para verificar o desempenho do
avaliando.

Memória Lógica I: Somar o total de pontos recebidos nas histórias A e B na evocação


imediata. A tabela do Manual do WMS-R, fornece o Percentil, de acordo com o total de
pontos brutos e faixa etária (16 - 74 anos).

Memória lógica II: Somar o total de pontos recebidos nas histórias A e B na evocação tardia. A
tabela do Manual da WMS-R, fornece o Percentil de acordo com o total de pontos brutos e
faixa etária (16 - 74 anos).

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Reprodução Visual - (SPREEN & STRAUSS, 1998; 2006 / LEZAK, 2004)


Bateria Wechsler Memory Scale – R – Escala Wechsler de Memória Revisada - (WMS-R)

Descrição:
O teste faz parte da Wechsler Memory Scale Revised (Weschsler, 1987) e tem por
objetivo avaliar a capacidade de memória imediata e tardia para desenhos geométricos
simples (memória visual). O material consiste de 4 (quatro) cartões-estímulos, cada um com
desenho geométrico. O sujeito deve dispor de lápis preto e 2 folhas de sulfite para
reprodução. O sujeito deverá reproduzir os desenhos após a exposição de cada cartão-
estímulo, sendo também solicitado a evocá-los após o período de 30 minutos.

MATERIAL PARA APLICAÇÃO


1. As 4 Figuras
2. Apontador
3. Lápis preto
4. 2 folhas de papel sulfite, sendo a primeira (recordação imediata) dobrada ao meio e a
segunda (recordação tardia) a folha deverá ser entregue na horizontal sem dobra alguma,
para não dar pistas.

Primeira parte (Recordação Imediata)

Objetivo do teste: Avaliar memória visual imediata

Ação: Pegar uma folha de sulfite, dobrá-la ao meio no sentido vertical, numerar as 4 partes da
folha. Ao final de toda a aplicação anotar o nome do paciente. Cada figura deverá ser
apresentada uma de cada vez por 10 segundos (cada uma), ou seja, apresentar a figura 1 por
10 segundos, para o examinando memorizar, retirar a figura e entregar a folha dobrada e o
lápis, após o paciente desenhar, vire a folha para a fase branca, apresente a figura 2 por 10
segundos – retire a figura – após o sujeito reproduzir a figura 2, exponha a fase branca da
folha para que o examinando reproduza e siga no mesmo procedimento até a 4º (última)
figura.

Orientação I: Vou lhe mostrar algumas figuras, uma de cada vez, você vai olhar para ela
durante 10 segundos, vou retirá-la e você irá reproduzi-la para mim nesta fase branca do
papel, faremos isso algumas vezes com as demais figuras. Vamos começar, esta é a primeira...
tudo bem? (Faça o mesmo procedimento para todas as próximas figuras).

Ação II: Ao término da tarefa, anotar o nome do sujeito, data e evocação “imediata”.

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Obs.: Para aplicar a segunda parte do teste o aplicador deve aguardar 30 minutos, para
solicitar a recordação tardia, durante este período o aplicador/examinador deverá aplicar
outros testes da avaliação neuropsicológica (que não seja a figura de Rey e nem outra tarefa
de memória visual).

Segunda parte (Recordação tardia)

Objetivo do teste: avaliar memória visual

Orientação: Você lembra daquelas figuras que você desenhou no início das tarefas de hoje?
Por favor, tente recordá-las o máximo que você conseguir (não dê nenhuma pista, nem
quantidade, nem tipo de estímulo).

Ação: Entregar uma folha de sulfite aberta na horizontal sem a dobra feita na primeira
aplicação e um lápis preto, deixe o paciente recordando no tempo dele. Ao término da tarefa,
anotar o nome do sujeito, data e evocação “tardia”.

Correção: O manual do WMS-R traz os critérios de pontuação para cada um dos 4


desenhos/estímulos. Vide materiais enviados para verificar o desempenho do avaliando.

Reprodução visual I: Somar o total de pontos recebidos nas 4 figuras na evocação imediata.
A tabela C-5 do Manual do W.M.S.-R, fornece o Percentil de acordo com o total de pontos e
faixa etária (16-74 anos).

Reprodução visual II: Somar o total de pontos recebidos nas 4 figuras na evocação tardia.
A tabela C-5 do Manual da W.M.S.-R, fornece o Percentil de acordo com o total de pontos e
faixa etária. (16-74 anos).

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Teste Stroop (SPREEN & STRAUSS, 1998; 2006 / LEZAK, 2004)

Descrição:
O teste originalmente foi desenvolvido por Stroop (1935), Universidade de Vitória
(Regard, 1981), Perret (1974). O teste tem por objetivo avaliar a capacidade de controle
inibitório, ou seja, a facilidade com que a pessoa pode mudar seu set perceptivo de acordo
com a variação da demanda e suprimir uma resposta habitual em favor de uma resposta não
habitual. Na versão de Vitória, o material é composto por 3 (três) cartões: 1º bolas coloridas,
2º palavras neutras e 3º nome de cores impressas em cores verde, vermelho, azul e amarelo.
Os cartões serão apresentados na sequência, constituindo 3 (três) etapas, sendo o sujeito
solicitado a nomear as cores o mais rápido que puder, conforme as instruções abaixo:

Idade: 07 a 80+
Escolaridade: escolarizado / alfabetizado (nível educacional influencia fortemente no
resultado)

MATERIAL PARA APLICAÇÃO


1. Os três cartões testes: Stroop I, Stroop II e Stroop III.
2. Prancheta
3. Folha de resposta
4. Cronômetro
5. Lápis preto

Primeira parte (Cartão com Bolas Coloridas)

Objetivo do teste: avaliar a atenção seletiva

Ação: Antes de iniciar a testagem verificar se o sujeito usa óculos ou se é daltônico. O cartão
com as bolas coloridas. Apresentar a folha/cartão na vertical. Marcar o tempo ao iniciar o
teste e ao final anotar o nome do sujeito e o tempo na folha de resposta. Na folha de
respostas deverá ser ticado as cores conforme a resposta correta do examinado, caso este
erre a resposta faça um “X” na cor que ele errou. Se o sujeito corrigir imediatamente seu erro,
considerar a correção como um acerto e escrever na folha de resposta AC (Auto-Correção).

Orientação: Fale qual a cor das bolinhas da esquerda para a direita, como se você estivesse
lendo. Que cor é essa? (Perguntar, só a primeira linha) para testar se ele sabe as cores: Agora
quero que fale as cores o mais rápido possível, iniciando a testagem (oficial) da primeira linha
e marque o tempo assim que ele começar a falar as cores e pare o cronometro assim que ele
concluir. Marque o tempo final em segundos.

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Segunda parte (Palavras Neutras)

Objetivo do teste: avaliar a atenção seletiva

Ação: A folha de estímulos possui palavras neutras escritas nas cores verde, vermelha, azul e
amarela, onde o sujeito deverá dizer apenas o nome das cores e não as palavras. Colocar a
folha na vertical.

Marcar o tempo, ligar o cronometro assim que o examinando iniciar a reposta e registrar o
tempo assim que ele terminar. Ticar na folha de respostas as repostas corretas e marcar as
cores faladas erroneamente, se o sujeito corrigir imediatamente seu erro, considerar a
correção como um acerto e escrever na folha de resposta AC (Auto-Correção).

Orientação: Faremos à mesma tarefa que fizemos a pouco no primeiro cartão e você me dirá
somente o nome das cores, não quero que você leia as palavras, tudo bem? (Certifique-se de
que ele entendeu a orientação). Marque o tempo final em segundos.

Terceira parte (Nome das cores escritas com cores diferentes)

Objetivo do teste: avaliar controle inibitório

Ação: A folha de estímulos contém o nome das cores escritas em verde, vermelha, azul e
amarela, de forma incongruente onde o sujeito deverá dizer apenas as cores impressas e não
ler a palavra. Colocar a folha na vertical, marcar o tempo ao iniciar o teste e ao final anotar o
nome do sujeito e o tempo na folha. Marcar o tempo, ligar o cronometro assim que o
examinando iniciar a resposta e registrar o tempo em segundos assim que ele terminar. Ticar
na folha de respostas as repostas corretas e marcar as cores faladas erroneamente, se o
sujeito corrigir imediatamente seu erro, considerar a correção como um acerto e escrever na
folha de resposta AC (Auto-Correção).

Orientação: Faremos à mesma tarefa, você me dirá somente o nome das cores impressas nas
palavras, não é para ler a palavra.

Correção: O Escore do teste é baseado no tempo de execução (em segundos) em cada uma
das 3 (três) etapas. A tabela com as Normas Populacionais para adultos a partir de 17 anos é
apresentada em Campanholo et al., 2014 (tabela 3 – STA: 1ª parte; STB: 2ª parte e STC: 3ª
parte) pág. 30, sendo oferecidos a Média e Desvio Padrão para as diferentes faixas etárias,
para que seja calculado o z-escore para assim achar o percentil, vide formula abaixo:

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EX: idade 30 anos, escolaridade 9-12 anos, para 1ª etapa:

Média = 14,34s DP = 3,7s Tempo: 10 segundos (seg)

Cálculo: Z= média esperada - tempo do paciente = z-score -> Z-escore= 14,34s – 10s = 4,34 3,7 = 1,17
DP

(na tabela de conversão p/ percentil): z-escore = 1,17 Perc = 96 (superior)

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Normas para população Brasileira (Infantil) ver as tabelas:

Faixa Etária 7-10 anos


(Charchat-Fichman &
Oliveira; 2009).

Faixa Etária 12-14 anos (Duncan, 2006).

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Teste de Trilhas (Trail Making Test) (SPREEN & STRAUSS, 1998; 2006 / LEZAK, 2004)
Teste de trilha A e B
Descrição
O Trail Making Test (Teste de Trilhas) A and B (Spreen & Strauss, 1998, 2006; Lezak,
2004), é um teste de escaneamento (exploração) visual, atencional e de função executiva.
Avalia velocidade de rastreio visual e requer flexibilidade mental, recursos atencionais e
habilidade motora. Ambas partes requerem rastreamento visual de uma sequência e
desempenho rápido, a parte A atenção seletiva, enquanto que a parte B também requer
atenção alternada/divida, flexibilidade mental, velocidade de processamento e
sequenciamento. As aplicações são precedidas de uma sessão de treino em que os erros são
pontuados e o primeiro erro durante a tarefa propriamente dita, pode ser pontuado pelo
aplicador.

MATERIAL PARA APLICAÇÃO


1. Folhas de treino e aplicação A e B
2. Cronometro
3. Lápis preto

Primeira parte: A

Objetivo do teste: Avalia Atenção seletiva e habilidade motora

Ação: Fazer o treino com o examinando e após este virar a folha e iniciar o teste.
Caso o examinado tire o lápis do papel o aplicador deve marcar “//” sobre o local aonde tirou
o lápis e sendo a primeira vez, o aplicador pode lembrá-lo para não tirar o lápis do papel e
alertá-lo se pulou algum número (apenas no primeiro erro), depois não se deve alertá-lo de
mais nada até o término do teste. Marcar o tempo de realização da tarefa em segundos, o
nome do sujeito e data na folha de aplicação.

Orientação: Você deverá ligar os números na ordem crescente o mais rápido que puder e sem
tirar o lápis do papel. Vamos fazer primeiro um treino e só depois começarei a marcar o tempo
na tarefa.

Segunda parte: B

Objetivo do teste: Funções executivas (velocidade de processamento, sequenciamento,


flexibilidade mental e habilidade motora).

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Apostila de Instrução e Aplicação dos Testes Complementares

Ação: Fazer o treino com o examinando e após este virar a folha e iniciar o teste.
Caso o examinado tire o lápis do papel o aplicador deve marcar “//” sobre o local aonde tirou
o lápis e sendo a primeira vez, o aplicador pode lembra-lo para não tirar o lápis do papel e
alerta-lo se pulou algum número (apenas no primeiro erro), depois não se deve alerta-lo de
mais nada até o término do teste. Marcar o tempo de realização da tarefa em segundos, o
nome do sujeito e data na folha de aplicação.

Orientação: Agora vamos fazer quase que a mesma da tarefa anterior, a diferença será que
agora vamos usar números e letras. Você deverá ligar os números e letras na ordem crescente
o mais rápido que puder e sem tirar o lápis do papel. Deverá alternar um número e uma letra
na sequência... Vamos fazer primeiro um treino e só depois começarei a marcar o tempo.
(Apresentar a folha de treino, 1A, 2B, 3C e 4D), após este virar a folha e começar a tarefa.

Correcão: O Escore do teste é baseado no tempo de execução (em segundos) em cada parte
(A e B). A tabela com as Normas Populacionais para adultos a partir de 18 anos é apresentada
no artigo de Campanholo et al., 2014 (tabela 3 – TMTA: 1ª parte e TMTB: 2ª parte) pág. 30,
sendo oferecidos a Média e Desvio Padrão para as diferentes faixas etárias, para que seja
calculado o z-escore para assim achar o percentil, vide formula abaixo:

EX: idade 26 anos, com 9-12 anos de escolaridade, para Trail A: média esperada = 34,57 DP = 9,1
tempo do paciente: 30 seg

Z = média esperada - tempo do paciente


DP

Z = 34,57 – 30 = 4,57  9,1 = 0,50

Na tabela de conversão p/ percentil: z-escore = 0,50 Percentil = 69 média (classificação)

Idade: 17 a 80+
Escolaridade: escolarizado / alfabetizado (nível educacional influencia fortemente no
resultado)

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Teste de Nomeação de Boston (Boston Name Test) (SPREEN & STRAUSS, 1998; 2006
/ LEZAK, 2004)

Descrição:
O teste originalmente foi desenvolvido por Kaplan et al. (1978) em uma versão
experimental e posteriormente revisado por Kaplan et al. (1983), passando a compor a Boston
Diagnostic Aphasia Examination (Goodglass e Kaplan, 1987). Tem por objetivo examinar a
habilidade de nomeação, tendo o distúrbio alta incidência nas afasias e outras condições
neuropatológicas. O material é baseado em um livro contendo 60 figuras-estímulos,
ordenadas em dificuldade crescente apresentadas uma a uma e folha de registro. Se o sujeito
não produz o nome espontaneamente, deve-se apresentar pistas primeiro semântica se o
examinando não acertar dá-se a pista fonêmica.

MATERIAL PARA APLICAÇÃO


1. Caderno de figuras (60 figuras)
2. Prancheta
3. Folha de resposta
4. Apontador
5. Lápis preto

Primeira parte (Teste de nomeação)


Objetivo do teste: Nomeação
Ação: Bloco de figuras (encadernado). Colocar a folha de resposta na prancheta, escrever o
nome do sujeito, data e anotar os acertos e erros na folha de resposta.
Caso o sujeito não consiga nomear a figura, o aplicador poderá dar pistas semânticas primeiro
e fonêmicas depois, caso seja necessário. Ex: A figura apresentada é um polvo, a primeira
pista deve ser semântica, ou seja, para que serve ou onde vive. (vive no fundo mar, animal
marinho...), caso o sujeito não consiga responder com a pista semântica ou errar, tentasse por
fim pista fonêmica. Ex. a palavra começa com “Pol”, escrever a resposta do sujeito para
correção posterior.
Orientação: Vou te mostrar algumas figuras e preciso que você me fale o nome. Qual o nome
desta figura? Mostrar a primeira figura, o caderno de estímulo pode ficar diante do
examinando e ele mesmo pode ir virando as páginas.
Correção: Devem ser registrados:
a) o n° de respostas corretas espontâneas;
b) o n° de respostas corretas após pista semântica;

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Apostila de Instrução e Aplicação dos Testes Complementares

c) o n° de pistas semântica fornecidas;


ESCORE TOTAL – é o número de respostas corretas espontaneamente + o n° de resposta
corretas após pista semântica.
As Normas Populacionais para População Brasileira Mioto et al., 2010. Caso precise achar o z-
escore para o percentil, abaixo a formula:
Z = Escore bruto (produção do paciente) – media esperada
Desvio padronizado

Tabelas de dados Normativos para População Brasileira – Miotto et al, 2010

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Apostila de Instrução e Aplicação dos Testes Complementares

Teste Fluência verbal – FAS (SPREEN & STRAUSS, 1998; 2006 / LEZAK, 2004)
Fluência Fonológica

Descrição:
O teste é parte da Neurosensory Center Comprehensive Examination for Aphasia
(NCCEA; Spreen e Benton, 1969, 1977). Tem por objetivo avaliar a produção de palavras sob
condições delimitadas (letras ou categorias) de acordo com tempo limitado. F, A e S são as
letras comumente usadas, embora existam outras versões. Na avaliação de crianças deve-se
utilizar as categorias animais, comida, roupas e/ou brinquedos.

MATERIAL PARA APLICAÇÃO


1. Folha de resposta
2. Prancheta
3. Cronômetro
4. Lápis preto/Caneta

Primeira parte

Objetivo do teste: Fluência Verbal Fonológica (Linguagem e Função executiva).

Ação I: Anotar o nome do sujeito na folha resposta e a data. Marcar tempo de 1 (um) minuto
para cada fase do teste, ou seja, 1 (um) minuto para a letra F, depois para a letra A e por fim
para a letra S para que o examinando produza as palavras com cada um destas letras. Anotar
as palavras que ele produzir para cada letra (F, A e S).

Orientação I: Gostaria que você me falasse o máximo de palavras com a letra F, irei marcar
um tempo e sim que der 1(um) minuto eu te aviso e você para, porém você precisa seguir
algumas regras: Você não pode dizer nomes próprios, logomarcas, derivados, conjugar verbo
ou repetir as palavras que você já falou. Por exemplo, se fosse com a letra “B” você não
poderia falar: Beatriz, Bianca, Bruna...etc e Derivados como: Bola, bolinha, bolão...e
Logomarcas, se fosse com a letra “C” por exemplo: Corsa, Chevrolet,...Então tente falar o
máximo de palavras que você conseguir, seguindo essas regras em todas as fases da atividade.
- O paciente tende a parar antes do término de 1 minuto, encoraje-o a produzir mais palavras,
diga: “pode continuar falando você ainda tem tempo”.

Ação: Após o paciente falar a primeira palavra com a letra F, ligar o cronometro e anotar
todas as palavras que ele falar em 1(um) minuto, quando der 1 (um) minuto (60 segundos)
interromper o teste e iniciar na próxima letra A com as mesmas regras e seguir o mesmo
procedimento para a letra S.

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Apostila de Instrução e Aplicação dos Testes Complementares

Correção:
O Escore total é a soma das palavras admissíveis para as 3 letras (F, A e S). As palavras
inadmissíveis (nomes próprios, repetição, derivações, etc.) não são contadas. Deve-se a
seguir, obter o Percentil (tabela 11-9, pág. 455 - Spreen e Strauss, 1998) através da idade e
nível de instrução.
Z = Escore bruto (produção do paciente) – media esperada
Desvio padronizado
Ex.: idade do paciente 18 anos com 13 anos de escolaridade – 35 acertos / média esperada = 44,7 e
DP= 11,2 para está faixa etária e escolaridade.:

Z= 35 – 44,7 = -9.7  11,2 = -0,8

(na tabela de conversão para o percentil) Z-escore = -0,8 = percentil - 21 – média inferior
(classificação)

Teste Fluência verbal – ANIMAIS (SPREEN & STRAUSS, 1998; 2006 / LEZAK, 2004)
Fluência Semântica
Orientação II: Agora você vai me falar o maior número de nomes de animais com qualquer
letra e qualquer espécie, também em 1(um) minuto. O examinador/aplicador deverá anotar
todos os animais que o examinando falar para correção posterior.
Ação II: Ao final da aplicação colocar o nome do sujeito e a data na folha de resposta que o
examinador/aplicador anotou a produção do sujeito.
O paciente tende a parar antes do término de 1 minuto, encoraje-o a produzir mais palavras,
diga: “pode continuar falando você ainda tem tempo”.

Correção:
O Escore é o total dos nomes de animais produzidos pelo sujeito em 1 minuto. Deve-se
a seguir, obter o Percentil (tabela 11-12, pág. 457 - Spreen e Strauss, 1998) através da idade e
nível de instrução.
Z = Escore bruto (produção do paciente) – media esperada
Desvio padronizado

Ex.: idade do paciente 18 anos com 13 anos de escolaridade – 22 acertos / média esperada = 21,9 e
DP= 5,4 para está faixa etária e escolaridade.
Z= 22 – 21,9 = 0,1  5,4 = 0,0

(na tabela de conversão para o percentil) Z-escore = 0,0 = percentil = 50 – média


(classificação)

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Apostila de Instrução e Aplicação dos Testes Complementares

R.A.V.L.T. (Rey Auditory Verbal Learning Test) (PAULA; MALLOY-DINIZ, 2018)

Descrição:
O RAVLT é um teste facilmente administrável e tem por objetivo avaliar memória
imediata, aprendizagem e retenção tardia para material verbal. A versão original foi
desenvolvida por Andre Rey (1964) e adaptada para o inglês por Lezak (1983). O material
consiste de duas listas de palavras substantivas (Lista A e Lista B) que serão lidas em voz alta
para o sujeito, que a seguir é solicitado a evocá-las espontaneamente em qualquer ordem. O
examinador deverá anotar todas as respostas do sujeito em uma folha de resposta (Fase I a VII
e Reconhecimento). Esse instrumento encontra-se padronizado para a população brasileira e
consiste em teste restrito ao psicólogo.

Vide Manual Padronizado para aplicação e correção.

OBS.: ESCALAS FUNCIONAL, COMPORTAMENTAL, DE HUMOR, PERSONALIDADE E OUTROS


TESTES SÃO DE SUMA IMPORTÂNCIA:
➢ Escala de Atividades de Vida Diária (AVD´s);
➢ Escala de Beck de Depressão (BDI-II, EBADEP), Inventário Breve de Sintomas (BSI), Escalas de
Estresse Adulto e Infantil, Questionário de Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade,
MTA-SNAP, dentre outros;
➢ TDE-II – Teste de Desenvolvimento Escolar – Estudantes do ensino fundamental e médio.

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

COMPEDIUNS DE NEUROPSICOLOGIA

Lezak MD. Neuropsychological Assessment. Fourth Edition, New York: Oxford University Press,
2004.
Spreen O, Strauss E . A compendium of Neuropsychological Tests: administration, norms and
commentary, Second Edition. New York: Oxford University Press, 1998.
Spreen O, Sherman EMS, Strauss E. A compendium of Neuropsychological Tests:
administration, norms and commentary, Third Edition. New York: Oxford University Press,
2006.

LIVROS – Publicações Brasileiras

1) FIGURA COMPLEXA DE REY - Oliveira & Rigoniti, 2014. Teste de Cópia e de Reprodução de
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Apostila de Instrução e Aplicação dos Testes Complementares

Memória de Figuras Geométricas Complexas. Casa do Psicólogo 2ª Edição Adaptação


Brasileira – André Rey. (1ª Edição, 2010)

2) NEUROPSICOLOGIA HOJE, 2004 - Artes Médicas - Vivian Maria Andrade, Flávia Helóisa dos
Santos e Orlando Francisco Amodeo Bueno - 1a Edição.

3) NEUROPSICOLOGIA HOJE, 2014 - Artes Médicas - Flávia Helóisa dos Santos , Vivian Maria
Andrade, e Orlando Francisco Amodeo Bueno - 2a Edição.

4) NEUROPSICOLOGIA: TEORIA E PRÁTICA, 2008 - Artmed Editora – Daniel Fuentes, Leandro


F.Malloy-Diniz, Candida H. Pires Camargo, Ramon Moreira Cosenza e Colaboradores

5) AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA - Panorama interdisciplinar dos estudos na normatização


e validação de instrumentos no Brasil, 2008 - Vetor Editora - Karin Zazo Ortiz, Lucia Iracema
Zanotto de Mendonça, Adriana Foz, Camila B Santos, Daniel Fuentes e Deborah A Azambuja.

6) AVALIAÇÃO NEUROPSICLÓGICA, 2010 - ARTMED - Leandro F. Malloy-Diniz, Daniel Fuentes,


Paulo Mattos, Neander Abreu e colaboradores.

7) REABILITAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA - DA TEORIA À PRÁTICA , 2006 - Editora Artes Medicas


– Jacqueline Abrisqueta-Gomes & Flávia Heloísa dos Santos.

8) NEUROCIÊNCIAS - Desvendando o Sistema Nervoso – Artmed 3ª edição (vem com CD) –


Mark F. Bear, Barry W. Connors, Michael A. Paradiso.

ARTIGOS E ADAPTAÇÕES PARA POPULAÇÃO BRASILEIRA (MÉDIA E DESVIO PADRÃO) E


ESCALAS

Charchat-Fichman H, Oliveira RM. Performance of 119 Brazilian children on Stroop paradigm –


Victoria Version. Arq Neuropsiquiatr; 67 (2-B): 445-449, 2009.

Escala de Stress Infantil – ESI. Lipp MEN, Lucarelli MDM. 2ª Edição: Casa do Psicólogo.

Escala de Transtorno de Déficit de Atenção/ Hiperatividade – TDAH. Benczik EBP.Casa do


Psicólogo: 1ª edição.

Campanholo, KR. et al. Performance of na adult Brazilian sample on the Trail Making Teste and
Stroop Test. Dement Neuropsychol, March;8(1):26-31, 2014.

Duncan MT. Obtenção de dados normativos para desempenho no teste de Stroop num grupo de
estudantes do ensino fundamental em Niterói. J Bras siquiatr; 55(1):42-48, 2006.

Malloy Diniz LF, Cruz MF, Torres VM, Cosenza RM. O teste de aprendizagem auditivo-verbal de Rey :
normas para uma população brasileira. Rev Bras Neurol, 36 (3):79-83, 2000.

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Apostila de Instrução e Aplicação dos Testes Complementares

Mattos P, Serra Pinheiro MA, Rohde, LA, PINTO D. Apresentação de uma versão em português
para uso no Brasil do instrumento MTA-SNAP-IV de avaliação de sintomas de transtorno
do déficit de atenção/hiperatividade e sintomas de transtorno desafiador e de oposição.
Rev. psiquiatr. Rio Gd. Sul ,28, (3): 290-297, 2006.

Miotto EC, Sato J, Lucia MCS, Camargo CHP, Scaff M. Desenvolvimento de uma versão
adaptada do Boston Naming Test para a língua portuguesa. Revista Brasileira de
Psiquiatria, 32 (3),2010.

Oliveira, R.M; Charchat-Fichman, H. Brazilian Children performance on Rey’s Auditory Verbal


Learning Paradigm. Arq Neuropsiquiatr 2008; 66 (1): 40-44.

As referências acima não se restringem aqui, obviamente, consulte sempre as bases de dados dos artigos
científicos, bem como novos livros e a página do CFP.

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