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A contabilidade é a ciência que estuda e fiscaliza o patrimônio das entidades,

por meio de registros, a demonstração expositiva e a análise dos gastos que nele

sucedeu, com o propósito de fornecer conhecimento sobre a sua estruturação e

variações, tal como o resultado econômico e consecutivo da gestão da riqueza

patrimonial. Contabilidade é um mecanismo que fornece várias informações

importantes para deliberação dentro e fora das empresas, e tem como objeto de

estudo o patrimônio que é igual os bens mais ou direitos mais as obrigações das

entidades. (FRANCO, 1996)

Ao longo de sua história a contabilidade tem se desenvolvido para fornecer

assistência as vontades dos homens em organizar e consentir os seus negócios.

Seja nas épocas mais antigas havia a conservação do controle do pequeno

rebanho e seus acordos comerciais ou na cobrança de impostos das vastas

sociedades primitivas, afinal, na comitiva dos empreendimentos de origem pelas

navegações ou na realização de dados para vários usufruidores sobre as

progressistas corporações capitalistas decorrente a revolução industrial.

(lUDÍCIBUS, 2009)

Todavia, quando se fala da evolução da contabilidade, no momento da idade

moderna, correntemente se encontra com a escola europeia, também conhecida

como italiana. Essa escola, após a descoberta do método das partículas

dobradas (século XII e XIV) e sua generalização por meio da obra de Frei Luca

Pacioli chamada “La Summa de Arithmetica, Geometria, Proportioni et

Proportionalíta”, que foi publicada em Veneza em 10 de novembro de 1494, a

mesma se beneficiou com grande impulso e alastrou-se completa pela Europa.

Diante dessa importante contribuição para o avanço do conhecimento contábil

surgiram várias correntes de pensamento, como o contismo, personalismo,

neocontismo, controlismo, aziendalismo e patrimonialismo. (lUDÍCIBUS, 2009)

No inicio do século XX, a escola europeia teve o declínio, quando a escola norteamericana
conquistou sua elevação com suas teorias e práticas contábeis,

auxiliadas não somente pelo apoio de uma vasta condição política e econômica,

mas juntamente pela pesquisa e trabalho autêntico dos órgãos corporativos. Já

no início do século atual, com a aparição das gigantescas corporações,


conivente ao espantoso desenvolvimento do mercado de capitais e ao excêntrico

ritmo de aumento que os Estados Unidos da América vivenciaram e ainda

vivencia, concebeu um campo fértil para o crescimento das teorias e práticas

contábeis. Não é porventura que na época atual o mundo possui numerosas

obras contábeis de origem norte-americana que tem reações diretas nos países

de economia. (SÁ, 2003)

A contabilidade teve sua base com a chegada da família real no Brasil, com

intuito de cuidar melhor dos interesses da coroa fora do império de Portugal.

Com o surgimento da mesma, ela é dividida em dois estágios particulares, sendo

o inicial Anterior ao ano de 1964. Teve origem em 1908, com as primeiras

manifestações contábeis, com a divulgação do alvará que submetia os

contadores a esclarecerem e demonstrarem a escrituração. O subsequente

momento foi o posterior a 1964, onde desperta a segunda fase da contabilidade

no Brasil, definida sobretudo pelos métodos de ensino norte-americano pelo

docente José da Costa Boucinhas. (MIRANDA, 2007)

No Brasil, a prática contábil incessantemente teve forte intervenção de

legislações fiscais específicas que determinavam critérios de avaliação e

contabilização para inúmeros itens patrimoniais e de resultado. As taxas de

depreciação de bens do ativo imobilizado, bastante usada pelas empresas, em

evidente descumprimento dos critérios favoráveis de depreciação que afetam o

tempo de vida útil frugal dos bens, criou um compreensível exemplo desta

prática. O desenvolvimento da nova legislação nessa sequência foi benigno, pois

aceitou que as empresas adviessem a adotar critérios rigorosamente contábeis

em suas avaliações, e que os ajustes essenciais ao processo de convergência,

não possuíssem efeitos tributários, desonerando as amarras cuja a contabilidade

brasileira estava submetida. (MIRANDA, 2007)

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