Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
da Silva
RESUMO DA PALESTRA:
CONTADOR A PROFISSÃO DO
FUTURO
NOVEMBRO
2009
HISTÓRIA DA CONTABILIDADE
Ao morrer, o legado deixado por esta pessoa não era dissolvido, mas passado como
herança aos filhos ou parentes. A herança recebida dos pais (pater, patris), denominou-
se patrimônio. O termo passou a ser utilizado para quaisquer valores, mesmo que estes
não tivessem sido herdados.
Foi o pensamento do "futuro" que levou o homem aos primeiros registros a fim de que
pudesse conhecer as suas reais possibilidades de uso, de consumo, de produção etc.
É importante lembrarmos que naquele tempo não havia o crédito, ou seja, as compras,
vendas e trocas eram à vista. Posteriormente, empregavam-se ramos de árvore
assinalados como prova de dívida ou quitação.
O desenvolvimento do papiro (papel) e do cálamo (pena de escrever) no Egito antigo
facilitou extraordinariamente o registro de informações sobre negócios.
Pacioli foi matemático, teólogo, contabilista entre outras profissões. Deixou muitas
obras, destacando-se a "Summa de Aritmética, Geometria, Proportioni ET
Proporcionalitá", impressa em Veneza, na qual está inserido o seu tratado sobre
Contabilidade e Escrituração.
Pacioli, apesar de ser considerado o pai da Contabilidade, não foi o criador das Partidas
Dobradas. O método já era utilizado na Itália, principalmente na Toscana, desde o
Século XIV.
O tratado destacava, inicialmente, o necessário ao bom comerciante. A seguir
conceituava inventário e como fazê-lo.
Discorria sobre livros mercantis: memorial, diário e razão, e sobre a autenticação deles;
sobre registros de operações: aquisições, permutas, sociedades, etc.; sobre contas em
geral: como abrir e como encerrar; contas de armazenamento; lucros e perdas, que na
época, eram "Pro" e "Dano"; sobre correções de erros; sobre arquivamento de contas e
documentos, etc.
Sobre o Método das Partidas Dobradas, Frei Luca Pacioli expôs a terminologia
adaptada:
Acrescentou que, primeiro deve vir o devedor, e depois o credor, prática que se usa até
hoje.
PERÍODO CIENTÍFICO
O Período Científico apresenta, nos seus primórdios, dois grandes autores consagrados:
Francesco Villa, escritor milanês, contabilista público, que, com sua obra "La
Contabilità Applicatta alle administrazioni Private e Plubbliche", inicia a nova fase; e
Fábio Bésta, escritor veneziano.
Embora o século XVII tivesse sido o berço da era científica e Pascal já tivesse
inventado a calculadora, a ciência da Contabilidade ainda se confundia com a ciência da
Administração, e o patrimônio se definia como um direito, segundo postulados
jurídicos.
Foi Vicenzo Mazi, seguidor de Fábio Bésta, quem pela primeira vez, em 1923, definiu
patrimônio como objeto da Contabilidade. O enquadramento da Contabilidade como
elemento fundamental da equação aziendalista, teve, sobretudo, o mérito incontestável
de chamar atenção para o fato de que a Contabilidade é muito mais do que mero
registro; é um instrumento básico de gestão.
Entretanto a escola Européia teve peso excessivo da teoria, sem demonstrações práticas,
sem pesquisas fundamentais: a exploração teórica das contas e o uso exagerado das
partidas dobradas, inviabilizando, em alguns casos, a flexibilidade necessária,
principalmente, na Contabilidade Gerencial, preocupando-se demais em demonstrar que
a Contabilidade era uma ciência ao invés de dar vazão à pesquisa séria de campo e de
grupo.
NO BRASIL