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1- Os primeiros registros de contabilidade datam de 2000 ou 3000 anos antes de Cristo.

Eram feitos através de fichas de argila representando a quantidade física dos bens das
pessoas.
No Egito antigo já existia um sistema rudimentar de controle contábil. Na Grécia seria
uma forma onde os representantes prestariam contas para o povo. Na Roma antiga, a
contabilidade era usada para o controle dos impostos arrecadados.
A partir do sec. XII a contabilidade foi amadurecida, com as navegações do mar
mediterrâneo e nas caravanas do oriente, quando houve a expansão das atividades
mercantis entre os povos.
Os primeiros sinais de balanço apareceu no sec. XIV Na Itália na cidade de Florência.
Florença se tornou um grande centro comercial e nesse local surgiu a família médici
que adquiriu muita riqueza e poder. Além das suas atividades de comercio, a casa dos
merdicis criou um banco para empréstimos e depósitos, necessitando de um controle
contábil mais eficiente. A família também atuava na área de patrocínio das artes e das
ciências chamado de mecenato. E dentro dos patrocinados eu destaco o Leonardo Da
Vinci e Luca Paciolio.

Com o aumento da necessidade surgiu a necessidade da separação da ENTIDADE X


PROPRIETARIO. Tudo era concentrado na pessoa física.

Os principais contribuintes para essa escola foram


Angelo Pietra
Edmundo Degranges
Benedetto Cotrugli
Luca Pacioli

A Teoria defendia por essa escola era:


A principal preocupação dessa escola de pensamento era com o funcionamento das
contas. Daí o nome “contista”.

Luca Pacioli foi o quem desenvolveu ou aprimorou método das partidas dobradas. Que foi
um grande impulso para a contabilidade(que é usada até hoje).

Ele escreveu um livro chamado: Summa Arithmetica geometria proportioni et


proportinalita (1494) Impulsionada pelos primeiros livros impressos de contabilidade,
principalmente, o do Lucas Pacioli.
A principal preocupação dessa escola de pensamento era com o funcionamento das
contas. Daí o nome “contista”.
Teve grande influência entre contadores italianos e franceses. Suas teorias
permaneceram inalteradas até o século XVIII, motivo pelo qual a literatura pertinente
afirma que esse foi um longo período de estagnação científica contábil.
Teoria das Cinco Contas de Edmundo Degranges (1795): a Escola Contista se baseou
nessa teoria, a qual, em suma, dizia que o comércio teria cinco objetivos principais, os
quais lhe serviam como meio de troca, a saber:
a) Mercadorias;
b) Dinheiro;
c) Efeitos a receber;
d) Efeitos a pagar;
e) Lucros e perdas.
Essas cinco contas resumiriam toda a contabilidade, mesmo que o comerciante tivesse
contas a receber de mais de dez pessoas distintas, todas estaria contempladas na conta
efeitos a receber e assim para as outras contas também.

Quando surgiu a Revolução Industrial ocorreu a NECESSIDADE DA SEPARAÇÃO DA


ENTIDADE X PESSOA FISICA. E também a conta capital que caracterizava o dinheiro do
proprietário

Partidas dobradas
O método das partidas dobradas determina que para cada lançamento a débito em uma
conta deve haver um lançamento correspondente ao crédito em outra conta. Ou seja, não
pode haver um valor credor sem um valor devedor correspondente.
O nome partidas dobradas refere-se justamente a esta operação: para registrar um fato
contábil, precisa registrar duas vezes: débito em uma conta e crédito em outra. ( Existem
outras formas de lançamento, uma conta a débito e várias a crédito, várias contas a
débito e uma a crédito… Enfim, o importante é que o valor final dos lançamentos a débito
e a credito sejam correspondentes).
Parece confuso, eu sei! Mas uma forma de entender isto é utilizar os termos origem e
aplicação.
A origem sempre será credora e a aplicação devedora ou seja:
Preciso pagar meus fornecedores:
Qual é a origem? (De onde sairá o recurso para pagar esta dívida?)  Do banco ou o caixa!
Qual é aplicação? (Uma vez que retirei o recurso do caixa/banco onde eu o aplicarei?
Onde eu o utilizarei?) Para pagamento dos fornecedores.

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