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PRINCÍPIOS DA CONTABILIDADE

 Princípio da Entidade;
 Princípio da Continuidade;
 Princípio da Oportunidade;
 Princípio do Valor Original;
 Princípio da Competência;
 Princípio da Prudência.

Princípio da entidade: o que é e por que deve ser aplicado?

Introdução
O princípio da entidade está disposto no Art 4º da Resolução CFC nº 750-
93 – revogada em 2016.

Princípio da Entidade
Esta é a definição do princípio de entidade, segundo a Resolução do CFC
que o instituiu:
Art. 4º O Princípio da ENTIDADE reconhece o Patrimônio como objeto da
Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da
diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimônios
existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de
pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade,
com ou sem fins lucrativos. Por conseqüência, nesta acepção, o Patrimônio
não se confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários, no
caso de sociedade ou instituição.
Em outras palavras, tal princípio determina que o patrimônio de uma
empresa deve ser separado do patrimônio pessoal dos sócios ou dono
da mesma. Ele deve ser considerado como objeto da contabilidade, ou seja,
mesmo que o patrimônio pertença a uma pessoa jurídica ou várias pessoas
físicas, não poderá ser utilizado para benefício próprio.

ESCOLAS DO PENSAMENTO CONTÁBIL


Contismo • Personalismo • Neocontismo • Controlismo • Aziendalismo •
Patrimonialismo.

O CONTISMO

Foi a primeira escola de pensamento contábil na escala de evolução


cientifica da contabilidade. Esta corrente de pensamento contábil teve
excepcional aceitação na França, onde foram elaboradas diversas teorias
sobre contas gerais, destacando-se os trabalhos de Jacques Savary e de
Edmundo Degranges.

A primeira ciência derivada de registros contábeis foi a conta, formando


então pela sua maneira de pensar o contismo, desenvolvido na frança com
um grande vigor. Foram criadas teorias das contas , e pendeu-se muita coisa
para matemática. No Brasil, as principais teorias foram a Teoria Algébrica do
Débito e do crédito, “Contas Positivas e Negativas”, “Teoria Matricial das
Contas’’, respectivamente de José Lourenço de Miranda, Álvaro Porto
Moitinho, e de Américo Matheus Florentino.

Dentro das escolas Italianas várias correntes de pensamentos


contábeis se desenvolveram, tais como: • Contismo • Personalismo •
Neocontismo • Controlismo • Aziendalismo • Patrimonialismo. O CONTISMO:
Seus defensores adotam como idéia central o mecanismo das contas,
preocupando-se basicamente com seu funcionamento e subordinando-as aos
métodos de escrituração. Foi a primeira escola de pensamento contábil na
escala de evolução cientifica da contabilidade. Esta corrente de pensamento
contábil teve excepcional aceitação na França, onde foram elaboradas
diversas teorias sobre contas gerais, destacando-se os trabalhos de Jacques
Savary e de Edmundo Degranges. Savary procurou elaborar um processo de
partidas dobradas que se adaptasse às disposições da “ordenança do
comércio do mês de março de 1675”, enquanto que Degranges lançou
a teoria das cinco contas, na qual enumerava os cinco principais efeitos que
servem de meio de troca no comercio, que são: -Mercadoria -Dinheiro -Efeito
a receber -Efeito a pagar -Lucros e perdas A discrição de conta é a impressão
de um fenômeno esperado ao patrimônio Aziendal (empresarial) por
influência do sujeito Aziendal de seus administradores, quer direta, quer
indiretamente, as contas, portanto são expressões de fatos e tais fatos é que
devem formar objeto da Ciência Contábil. Através desta corrente de
pensamento observam-se os primeiros passos da escola patrimonial Por que
os postulados da Entidade e da Continuidade são

principalmente os da Itália. A partir de 1818, o principal líder do


Contismo foi Giuseppe Bornaccini. Antes dela, a Teoria das Cinco Contas
Gerais de Degranges, em 1795, já se preocupa em estudar o instrumento
utilizado para compilar os dados do comportamento da riqueza aziendal,
dividindo inicialmente as contas em: (1) Mercadorias Gerais;(2) Caixa; (3)
Contas a Receber; (4) Contas a Pagar e (5). Lucros e Perdas. Posteriormente
acrescentou a sexta conta, denominada Diversas Contas.…
Escola contista A primeira escola do pensamento contábil é conhecida
como contista, devido à referência da apuração das contas a receber e a
pagar utilizadas para a escrituração. A obra do frei Luca Pacioli deu origem a
essa escola no século XV. Entretanto, no século XVIII, a escola contista teve
desenvolvimento por estudiosos franceses. Em 1675, Jacques Savary
divulgou o trabalho sobre a teoria geral das contas. Em 1795, o pesquisador
Edmund Degranges publicou a teoria das cinco contas: 1. mercadorias, 2.
dinheiro, 3. efeitos a receber, 4. efeitos a pagar, 5. lucros e perdas. Essas
cinco contas representam o negociante com lançamentos a débito e a
crédito. A escrituração e as técnicas de registro ocorriam de acordo com o
sistema de contas. Segundo Schmidt; Santos (2008, p. 19): O contismo,
centrado no problema de evidenciar os saldos das contas a receber e a
pagar, e seguindo os princípios ditados pelos primeiros trabalhos escritos
sobre técnicas comerciais, seguiu a regra de: quem recebe deve e quem
entrega tem em haver. As contas, na realidade, representam o conjunto de
débitos e de créditos que uma pessoa tem em relação à outra. As contas a
receber e a pagar, com o desenvolvimento da teoria das contas, ao longo
dos anos, uniram-se a várias outras contas, representando os valores e
outros bens, como dinheiro, mercadorias, etc. Sua movimentação seguia os
mesmos princípios ditados para as contas a receber: eram debitadas quando
aumentavam e creditadas quando diminuíam. Por outro lado, as contas do
passivo deveriam funcionar de forma equivalente à movimentação de contas
a pagar, ou seja, aumentavam com créditos e diminuíam com débitos. 102
Aula 6 • Escola do pensamento contábil – parte I Em seguida, foi criada a
conta capital, que consolidou o princípio contábil da entidade, que separa a
figura do sócio pessoa jurídica da pessoa física. Os principais estudiosos
desta escola são: Luca Pacioli, Jacques Savary e Edmundo Degrange.

A Escola Contista foi a primeira escola de pensamento contábil, marcada no


século XV. Com aumento das sociedades, surgiu à necessidade da
separação da entidade e do proprietário, desta forma a ideia principal foi o
mecanismo de contas, subordinado à escrituração. O mecanismo desta
escola rotulou a contabilidade como “ciência das contas e escrituração”. A
obra que mais se destacou foi de Lucca Pacioli.

Quem fundamentou a escola contista?

Como primeiro expositor do método das partidas dobradas, Pacioli foi o


grande iniciador da primeira escola de pensamento contábil, o Contismo.
Para os adeptos desta corrente, a principal preocupação da Contabilidade
seria com o processo de escrituração e com as técnicas de registro através
das contas.

Porque a escola contista perdeu força?

Conclui-se que entre os motivos da decadência da escola Italiana estão o


excesso de teorias sem aplicação prática.

Escola contista Com o fim do feudalismo, a Europa viveu transformações


econômicas voltadas para o capitalismo, houve a necessidade de um controle
mais eficiente devido ao crescimento o aumento dos negócios e atividades
comerciais. O movimento contista foi o primeiro que reuniu contadores a uma
única linha de pensamento, se iniciou com a obra do Frei Luca Paciolli no
século XV.
De acordo com estes pensadores o processo de escrituração contábil deve
estar subordinado ao funcionamento das contas, ou seja, o registro das
contas a pagar e dívidas a receber. Este movimento teve grande impulso com
os franceses, como Edmundo Degranges que expôs a teoria das 5 contas e,
segundo ela há 5 itens como principais meios de troca: mercadorias, dinheiro,
efeitos a receber, efeitos a pagar e lucros e perdas. Para o funcionamento da
mesma é necessário que seja aberta uma conta para cada um dos 5 itens,
porém ela não foi bem aceita na Itália.
O Contismo estava centrado em evidenciar saldos das contas a receber e a
pagar, criou a conta capital, segundo sua teoria as contas representavam
uma pessoa mesmo que tivessem denominações de coisas. Para eles dentro
de uma empresa distinguem-se: o capitalista ou proprietário, o gerente e
terceiros e para outros contistas também podemos destacar os empregados.
Os Contistas foram criticados pois seus métodos não apresentavam formas
de claras de evidenciar contingências, porém eles foram os pioneiros em uma
corrente de pensamento ao qual fortaleceu a Contabilidade.
Principais representantes:
• Frei Luca Pacioli
• Benedetto Cotrugli
• Leonardo Fibonacci
• Francesco di Balduccio

Qual a preocupação principal é qual o objetivo da contabilidade na


Escola contista?

A escola contista foi a primeira corrente de pensamento contábil. … Para os


criadores da escola contista, a preocupação central da contabilidade era
com o processo de escrituração e com as técnicas de registro através das
contas.
BENEDETTO COTRUGLI

 Comerciante nascido na Croácia, em 1416. Fez aos 42 anos de


idade um dos primeiros manuscritos sobre as contas de partidas
dobradas. Ele criou também os 10 mandamentos do comerciante.

O seu trabalho principal foi:

 Um manuscrito que trata de coisas que os comerciantes da época


deveriam conhecer, como seguros, tipos de comércio e livros de
registros.

 LUCCA PACIOLI

 Monge e matemático nascido na Itália em 1445. Aos 49 anos


publicou a obra que o fez famoso, devido a um capitulo sobre o
método das partidas dobradas. Pacioli é considerado o pai da
contabilidade moderna.

 O seu trabalho principal foi:

 “Coleção de conhecimentos de Aritmética, Geometria, proporção


e proporcionalidade”, conhecido apenas por “Summa”.
 Foi neste livro que Pacioli enfatiza que à teoria contábil do débito
e do crédito corresponde à teoria dos números positivos e
negativos.

 Ponto Forte

Criação da conta de capital e a separação da empresa da pessoa do


proprietário

Ponto Fraco

 Não teve boa aceitação em alguns países, pois seu sistema


priorizava a forma de escrituração, e não a operação em si.

 ESCOLA CONTISTA - IMPORTÂNCIA

 Iniciadores de uma corrente doutrinária que fortaleceu a


contabilidade como uma atividade com vida própria, embora
interdependente de seu meio socioeconômico

 ESCOLA CONTISTA - FATOS

 Criação da Conta Capital, que se deu pelo surgimento de


sociedades que exigiram este registro separado.

 A conta capital foi um instrumento que consolidou o principio de


entidade separada de seu proprietário.

 As contas, na realidade, evidenciam os direitos e as obrigações da


empresa em relação às pessoas.

 SÍNTESE

 Primeira escola do pensamento contábil;

 Primeiros livros de Luca Pacioli;

 Período do século XV – XVIII;

 Período que o sistema de partidas dobradas se consolidou;

 Surgimento do balancete de verificação.

 BIBLIOGRAFIA

 - HENDRIKSEN, Eldon S.; BREDA, Michael F. Van. Teoria da


Contabilidade. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1999.
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 SCHMIDT, Paulo: História da contabilidade: foco na evolução das
escolas do pensamento contábil. São Paulo: Atlas, 2008.

 EDMUNDO DEGRANGES

 Criou a teoria das cinco contas

ESCOLA CONTISTA – PERÍODO

 Início: século XV.

Com o livro de Lucca Pacioli

 Fim: século XVIII.


Com os mesmos princípios de sua criação.

CONTISMO – POR QUE?

 No ambiente da época a terra era a base do patrimônio, e a


informação a predominante, mas com o uso de poucas contas

 Tomou como objeto da contabilidade a conta.

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