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Teoria Contábil

Semana 02
 A Contabilidade é uma ciência social aplicada, além
de ser um grande instrumento que auxilia a
administração a tomar decisões.
 É a ciência que estuda a formação e variação do
Contabilidade Patrimônio, ou seja, estuda, registra e controla o
patrimônio das entidades com ou sem fins lucrativos,
demonstrando ao final de cada exercício social o
resultado obtido e a situação econômico-financeira da
entidade.
O objeto da contabilidade é o estudo do Patrimônio
administrável considerado sob o ponto de vista
econômico e jurídico e ainda seus aspectos
Objeto
quantitativos e qualitativos. Por patrimônio, entende-
se o conjunto de bens, direitos e obrigações de uma
pessoa.
 Permitir o estudo, o controle e a apuração de
Resultados diante dos fatos decorrentes da gestão
do Patrimônio das entidades econômico
Objetivo
administrativas.
A Lei das S.A’s estabelece que, ao fim de
cada período social, a diretoria elaborará as
demonstrações contábeis a seguir:
 Balanço Patrimonial
Lei das S.A’s  Demonstração do Resultado do Exercício.
 Demonstração de Lucros ou Prejuízos.
 Demonstração do Fluxo de Caixa.
 Demonstração do Valor Adicionado.
 Dentre os objetivos dessa lei, estava a
particularidade de incluir o processo de
harmonização das normas internacionais
Lei 11.638 com as brasileiras no período vigente, de
forma a incluir oportunamente o acesso das
empresas nacionais aos mercados externos,
atraindo capitais estrangeiros ao país.
Evolução Histórica da
Contabilidade
Semana 03
 Criada por pesquisadores com ideias alinhadas que
surgiu a ciência contábil.
Escola de  Várias foram as escolas de pensamento contábil,
Pensamento porém nem todas trouxeram avanços na essência
Contábil do estudo da contabilidade, alterando, em algumas
situações, apenas a forma de apresentação das
correntes já desenvolvida
Escolas Européias
Escola norte-americana
Outras escolas
Fim Idade Média - renascimento comercial e urbano da
Europa (com o fim das invasões bárbaras)

Nessidade de um desenvolvimento da ciência contábil, como


forma de controlar o fluxo comercial em expansão, decorrente
Inicio da Escola dos negócios com as especiarias, que nesta época assumiam
Europeia grande importância e que a partir dos séculos XIV e XV,
direcionou-se para a América.
A Idade Contemporânea teve início com a
Revolução Francesa, em 1789, a qual determinou
um período histórico de libertação do indivíduo
Inicio da Escola frente ao estado. Tal libertação significou, a nível
Europeia de história da contabilidade, o surgimento de
inúmeras e escolas contábeis.

Essa escola defendia que o principal objetivo da


contabilidade era a administração das entidades.
A moderna escola italiana, ou economia aziendal,
surgiu em 1922 e perdura até os dias de hoje.

Escola Italiana
Defende que o objetivo da contabilidade é
calcular o resultado das empresas. Seu principal
pensador é Gino Zappa.
A escola estadunidense surgiu em 1887, com a criação da
Associação Estadunidense de Contabilistas Públicos
(American Association of Public Accountants).
A padronização dos procedimentos contábeis era um dos
Escola norte - principais aspectos da doutrina da escola norte-americana.
americana Esta escola teve um grande avanço na parte científica da
Contabilidade, pois estavam surgindo gigantescas
corporações e estas necessitavam de posições concretas,
corretas e adequadas com relação ao seu negócio.
Frei italiano que sistematizou e popularizou o
sistema de partidas dobradas desenvolvido
pelas cidades do norte da Itália na baixa Idade
Escola Européia
Média, que publicou o método das partidas
dobradas através do tractatus de Computis et
Scripturis, e revolucionou a Contabilidade na
época e ainda é utilizado nos dias de hoje.
CONTISMO – precursor: Luca Pacioli.
PERSONALISMO – precursor: Francesco
Marchi
As correntes CONTROLISMO – precursor: Fabio Besta
doutrinárias do
pensamento REDITUALISMO – precursor: Eugen
contábil: Schlmalenbach
PATRIMONIALISMO – precursor: Vincenzo
Masi
AZIENDALISMO – precursores: Leo
Gomberg, Johan Friedrich Schar, Rudolf
Dietrich, H.
As nações que conduziam esta expansão necessitaram
1º corrente de da técnica contábil desenvolvida pelas cidades do
pensamento norte da Itália a fim de controlar as transações
contabil – o comerciais.
Contismo: Para tal popularização, contribuiu o fato de a obra de
Pacioli ter surgido juntamente com a criação da
impressora de tipos móveis por Gutenberg.
A escola controlista ou veneziana surgiu com a
publicação de La Ragioneria, de Fabio Besta, em
1880.
Segundo essa escola, o objetivo da contabilidade seria
CONTROLIS
o controle das empresas.
MO
Tal controle poderia ser anterior ao fato econômico
(contratos, por exemplo), concomitante (vigilância
sobre os empregados, por exemplo) ou posterior
(balanço patrimonial, por exemplo).
A escola personalista, surgiu em 1867, destacaram-
se, nessa escola, Giuseppe Cerboni e Giovanni
Rossi.
Fundava-se no estudo das relações jurídicas entre
PERSONALISM os proprietários da empresa, os correspondentes
O (terceiros que negociavam com a empresa) e os
agentes consignatários (empregados a quem eram
confiados os valores da empresa).
A escola patrimonialista surgiu em 1926 com a
publicação do livro Ragioneria Generale, de
Vincenzo Mazi.
Segundo essa escola, o objetivo da contabilidade é
PATRIMONIALIS o estudo do patrimônio. Esse, por sua vez, se
MO dividiria em: contas de ativo, contas de passivo e o
patrimônio líquido.
Os críticos dessa escola, no entanto, afirmam que
esse objetivo é demasiadamente ambicioso para os
recursos de que disporia a contabilidade.
NORMATIZAÇÃO – LEI 11.
6404/76
Semana 04
 Até a década de 70, a contabilidade foi
marcada pela forte influência fiscal. Em
1976, foi criada a CVM e editada a Lei
no 6.404/76.
 Lei das Sociedades por Ações, também
Lei das S.A. conhecida como Lei das S.A. (lei
6404/76). Muitos consideram essa lei
como a mais importante para a
regulamentação contábil no Brasil;
 As IFRS têm o objetivo de harmonizar
mundialmente a contabilidade
 A sociedade anônima é uma sociedade
empresarial com fins lucrativos, prevista no
Código Civil e regulamentada pela Lei das
SA (Lei 6.404/76), também conhecida como
“companhia”, cujo capital é dividido por
Sociedade ações.
Anônima  Essas ações podem ser negociadas e
adquiridas por acionistas, também chamados
de sócios, sendo que sua participação e
responsabilidade dentro da empresa estão
limitadas à quantidade de ações que possui.
• Capital social dividido por ações;
• Responsabildiade limitada dos acionistas;
• Patrimônios dos sócios separado do da
empresa;
Características • Possibilidade de negociar livremente as
ações;
• Finalidade mercantil e lucrativa;
• Fiscalizada pela CVM.
 Sociedade anônima de capital fechado
Uma sociedade anônima de capital fechado não
permite a livre negociação de suas ações no
mercado de capitais (bolsa de valores).
Tipos de  Sociedade anônima de capital aberto
sociedades
anônima segundo Ações registradas na Comissão de Valores
a Lei das SAs Mobiliários (CVM), as quais poderão ser
negociadas na bolsa de valores.
Além do registro na CVM, o órgão deverá
autorizar a empresa a vender suas ações no
mercado de capitais.
 Ordinárias
 Tipos de  Preferenciais
Ações  Fruição
• Exercer a fiscalização na gestão da sociedade
anônima;
• Participar nos lucros e resultados da empresa;
• Participar na divisão de bens, caso a companhia
seja liquidada e/ou vendida;
Direitos do
acionista, de • Ter preferência na compra de outras ações ou
acordo com a valores mobiliários da sociedade, tais como as
Lei das SAs debêntures;
• Votar nas assembleias-gerais, a depender do tipo
de ação da qual seja titular;
• Negociar suas ações;
 Assembleia Geral
Estrutura da
sociedade  Conselho de Administração
anônima  Diretoria
 Conselho Fiscal
Finalidades do Conhecimento Contábil e a
Qualidade e Característica da Informação
Contábil
Semana 05
 É A FORMA MAIS SIMPLES DO
PENSAMENTO E POR MEIO DELE
CONHECIMEN FAZEMOS REPRESENTAÇÕES
TO MENTAIS DAS COISAS QUE
CONHECEMOS.
 CLAREZA E PRECISÃO
CARACTERÍSTIC  MÉTODO
A DO  OBJETIVIDADE
CONHECIMENT
O CIENTÍFICO  VERIFICABILIDADE
 Os sistemas de informações contábeis são
apresentados para que as entidades possam ter
garantia em seu processo de gestão.
INFORMAÇÕ  As informações contidas nas demonstrações
ES contábeis é necessária para que as organizações
CONTÁBEIS continuem com seus processos produtivos e assim
agregando valor aos seus produtos e serviços e
consequentemente, satisfazendo seus clientes da
melhor forma.
 Buscar prover seus usuários com informações
sobre o patrimônio e suas mutações (quantitativa e
qualitativa)

QUALIDADE  Relevância
E Institui que informações financeiras relevantes são
CARACTERÍS capazes de fazer diferença no processo decisório.

TICA  Representação Fidedigna


Descreve que os relatórios financeiros
(demonstrações contábeis) representam fenômenos
econômicos em palavras e números.
 Comparabilidade
CARACTERÍST
 Capacidade de Verificação
ICAS
QUALITATIVAS  Tempestividade
DE MELHORIA  Compreensibilidade
Princípios, postulados e convenções.
Princípios de Contabilidade: Resolução
CFC 750/93, 774/94 e 1282/10.
Semana 06
Os princípios são tidos como fundamentais nos estudos da
Contabilidade, conforme a citação da Resolução do Conselho
Federal de Contabilidade 750/1993, entretanto, a partir de uma nova
resolução proposta em 2010, eles passaram a se chamar apenas
“Princípios de Contabilidade (PC)”.
Para que os princípios possam vigorar na conformidade, eles devem
Princípios de possuir três características simultâneas:
Contabilidade • A utilidade, a partir da geração de informações significativas e
valiosas para os usuários das demonstrações contábeis;
• A objetividade, que significa que as aplicações não sofrem
influência por inclinações pessoais ou prejuízo dos que a fornecem;
• A praticabilidade, quando eles podem ser adotados sem
complexidade ou custos indevidos.
Representam a essência das doutrinas e teoria
relativas a ciência contábil conforme o
entendimentos dos universos cientifico e
profissional.
O CRC 750/93 são Princípios de Contabilidade:
 o da ENTIDADE;
PRINCIPIOS • o da CONTINUIDADE;
DE • o da OPORTUNIDADE;
CONTABILID • o do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL;
ADE •o da ATUALIZAÇÃO
MONETÁRIA; (Revogado pela Resolução
CFC nº. 1.282/10)
• o da COMPETÊNCIA e
• o da PRUDÊNCIA.
 Ele reconhece o patrimônio como objeto da
Contabilidade e afirma a autonomia
patrimonial, além da necessidade da
Princípio da diferenciação de um patrimônio particular no
Entidade universo dos patrimônios que existem,
independentemente de pertencer a uma pessoa,
sociedade ou instituição de qualquer natureza,
ou finalidade, com ou sem fins lucrativos.
 Ele pressupõe que a entidade continuará em
operação no futuro, sendo então levadas em
conta a mensuração e a apresentação dos
Princípio da componentes do patrimônio nestas
Continuidade circunstâncias.
e Princípio da
Oportunidade  Ele refere-se ao processo de mensuração e
apresentação deste componentes patrimoniais
para produzir informações íntegras e
tempestivas.
 Ele determina que os componentes do patrimônio devem
ser inicialmente registrados pelos valores originais das
transações, expressos na moeda nacional.
 Um vez que o patrimônio foi integrado, os componentes
Princípio do patrimoniais, sejam eles ativos ou passivos, podem
sofrer variações em decorrência dos seguintes fatores:
Registro pelo
 Custo corrente
Valor Original
 Valor realizável
 Valor presente
 Valor justo
 Atualização monetária
 Ele determina a adoção do menor valor para os
componentes dos ativos e do maior para os do
passivo, sempre que se apresentem alternativas
igualmente válidas para a quantificação de
Princípio da Prudência mutações patrimoniais que alterem o valor do
e Princípio da patrimônio líquido.
Competência
 Ele determina que os efeitos das transações e outros
eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se
referem, independentemente do recebimento ou
pagamento. Ele também pressupõe a simultaneidade
do confrontamento de receitas e despesas correlatas.
 Proposição ou observação de uma realidade que
pode ser sujeita a verificação relacionado se
com aspectos ambientais ou que cercam o
campo e as condições em que a contabilidade
POSTULADO de atuar.
S  Os postulados são:
 Da Entidade contábil
 Da Continuidade
 Determina que o patrimônio de toda e qualquer unidade
econômica que manipula recursos econômicos,
independente da finalidade de gerar ou não lucros, de ser
pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado,
não deve se confundir com a riqueza patrimonial de seus
Da Entidade sócios ou acionistas, ou proprietário individual e nem
Contábil sofrer os reflexos das variações nela verificadas.
 A Entidade (empresa) não se confunde com a pessoa
física do sócio, juridicamente são duas pessoas distintas:
a pessoa física e a pessoa jurídica, com obrigações
diferentes.
Determina que a entidade é um empreendimento em
andamento, com intenção de existência indefinida, ou por
tempo de duração indeterminado, devendo sobreviver aos
seus próprios fundadores e ter seu patrimônio avaliado
pela sua potencialidade de gerar benefícios futuros
Da (lucros), e não pela sua capacidade imediata de ser útil
Continuidade somente à entidade.
 Empresa Realiza Grandes Investimentos;
 Adquire Tecnologia
 Busca Financiamentos, contribuindo para a avaliação
monetária dos bens da empresa.
 As convenções atuam como um guia para o
profissional de contabilidade, de modo a
normatizar a conduta ao proceder as técnicas
CONVENÇÕE contábeis.

S  Convenção da Objetividade
CONTÁBEIS  Convenção da Consistência
 Convenção da Materialidade
 Convenção do Conservadorismo
 Refere-se ao sentido de neutralidade que se deve atribuir
à Contabilidade nos registros dos fatos que envolvem a
gestão do patrimônio das entidades. O profissional
Convenção da contábil deve escolher, entre vários procedimentos, o
Objetividade mais adequado para descrever um evento contábil. Ele
deve procurar exercer a Contabilidade sempre de forma
objetiva, não se deixando levar por sentimentos ou
expectativas de administradores ou qualquer pessoa que
venha a influenciar o seu trabalho.
 De acordo com essa convenção, os critérios
adotados no registro dos atos e fatos
administrativos não devem mudar
Convenção da frequentemente. Refere-se a uniformidade,
Consistência utilizando métodos e critérios uniformes ao
longo do tempo para o registro dos fatos
contábeis e elaboração das demonstrações
financeiras.
 Estabelece que a contabilidade não deve se
preocupar com valores ou fatos irrelevantes, tanto
do ponto de vista de registro como de controle.
Sendo assim, a informação contábil deve

Convenção da ser relevante, justa e adequada e o profissional


deve considerar a relação custo x benefício da
Materialidade informação que será gerada, evitando perda de
recursos e de tempo da entidade. Dessa forma, o
contador não perde tempo com registros cujos
controles podem se tornar mais onerosos (caros)
que os próprios valores a serem registrados.
 Estabelece que o profissional da Contabilidade
deve manter uma conduta
mais conservadora em relação aos resultados
Convenção do que serão apresentados, evitando que projeções
distorcidas sejam feitas pelos usuários.
Conservadorism
 O objetivo do conservadorismo é não dar uma
o
imagem otimista em uma situação alternativa
que, com o passar do tempo, poderá reverter-se.
Estrutura Conceitual Básica da
Contabilidade
Semana 07
 Uma estrutura básica da contabilidade, tem por
Estrutura objetivo demonstrar por meios  de seus
Conceitual alicerces de sustentação que as teorias,
Básica da teoremas, axiomas, postulados, convenções,
Contabilidade critérios de valorimetria, princípios e conceitos.
 Representam um conjunto de conhecimentos
científicos que subsidiam a contabilidade,
como ciência social, com o propósito de 
disponibilizar aos operadores e utentes da
Estrutura contabilidade, uma amplitude de informação
Conceitual para uma boa compreensão das variações
Básica da quantitativas e qualitativas ocorridas no
Contabilidade patrimônio, em especial as informações de
natureza econômica, financeira, social, física e
de administração de uma célula social.
 Ativos, passivos e patrimônio líquido, que se
referem à posição financeira da entidade que
Elementos das reporta.
demonstrações • E receitas e despesas, que se referem ao
contábeis desempenho financeiro da entidade que reporta.
 Custo Histórico
 A mensuração ao custo histórico, segundo o
Bases de Mensuração resumo CPC 00, fornece informações
segundo a Estrutura monetárias sobre ativos, passivos e respectivas
Conceitual receitas e despesas, utilizando informações
derivadas, pelo menos em parte, do preço
da transação ou outro evento que deu origem a
eles.
 As mensurações ao valor atual fornecem informações monetárias
sobre ativos, passivos e respectivas receitas e despesas, utilizando
informações atualizadas para refletir condições na data de
mensuração.
 As bases de mensuração do valor atual incluem:
• valor justo
Valor Atual e • valor em uso de ativos e valor de cumprimento de passivos
Valor em Uso • custo corrente.
• O Valor em uso é o valor presente dos fluxos de caixa, ou outros
benefícios econômicos, que a entidade espera obter do uso de
ativo e de sua alienação final. Valor de cumprimento é o valor
presente do caixa, ou de outros recursos econômicos, que a
entidade espera ser obrigada a transferir para cumprir a obrigação.
 O custo corrente de ativo é o custo de ativo
equivalente na data de mensuração,
compreendendo a contraprestação que seria
paga na data de mensuração mais os custos de
Custo Corrente transação que seriam incorridos nessa data. O
custo corrente de passivo é a contraprestação
que seria recebida pelo passivo equivalente na
data de mensuração menos os custos de
transação que seriam incorridos nessa data
 É o da sustentação ao nosso trabalho na
Estrutura contabilidade.
Conceitual  Estrutura nova da contabilidade atual ela coloca
Básica da outra perspectiva, características qualitativa ou
Contabilidade seja, o foco passa ser o relatório contábil.
 Relevantes 
Características 
Qualitativas   Representar fidedignamente 
 Comparabilidade
 capacidade de verificação
 tempestividade
Características  Compreensibilidade
Qualitativas de  São características qualitativas que melhoram a utilidade
Melhoria de informações que sejam tanto relevantes como
forneçam representação fidedigna do que pretendem
representar.
Ativo e sua Mensuração
Semana 08
 Ativo é um recurso controlado pela entidade como
resultado de eventos passados e do qual se espera que
fluam futuros benefícios econômicos para a entidade.
 É a essência de um ativo e refere-se ao seu potencial em
contribuir, direta ou indiretamente, para o fluxo de caixa

Ativo ou equivalentes de caixa para a entidade. Este benefício


pode ser sob a forma de algo que será convertido em
caixa ou que pode produzir as saídas de caixa, como é o
caso de um processo industrial que irá reduzir os custos
de produção.
 Reconhecimento é o processo que consiste na
incorporação ao balanço patrimonial ou à demonstração
do resultado de item que se enquadre na definição de
elemento e que satisfaça os critérios de reconhecimento
mencionados no item 4.38.

Reconhecimento  Um item que se enquadre na definição de um elemento

de um ativo deve ser reconhecido se: (a) for provável que algum
benefício econômico futuro associado ao item flua para a
entidade ou flua da entidade; e (b) o item tiver custo ou
valor que possa ser mensurado com confiabilidade( Item
4 .38 )
 ATIVO CIRCULANTE :Art. 179. As contas serão
classificadas do seguinte modo:
Composição do  O ativo circulante abrange valores realizáveis no
ativo/Ativo Na exercício social subsequente.

Lei 6.404/76
 I – as aplicações em instrumentos financeiros, inclusive
derivativos, e em direitos e títulos de créditos,
classificados no ativo circulante ou no realizável a longo
prazo: (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)
FORMAS DE  II – os direitos que tiverem por objeto mercadorias e
AVALIAÇÃO produtos do comércio da companhia, assim como
matérias-primas, produtos em fabricação e bens em
DOS ATIVOS almoxarifado, pelo custo de aquisição ou produção,
deduzido de provisão para ajustá-lo ao valor de mercado,
quando este for inferior;
 III – os investimentos em participação no capital social
de outras sociedades, ressalvado o disposto nos artigos
248 a 250, pelo custo de aquisição, deduzido de provisão
para perdas prováveis na realização do seu valor, quando
essa perda estiver comprovada como permanente, e que
FORMAS DE não será modificado em razão do recebimento, sem custo
AVALIAÇÃO para a companhia, de ações ou quotas bonificadas;

DOS ATIVOS  IV – os demais investimentos, pelo custo de aquisição,


deduzido de provisão para atender às perdas prováveis na
realização do seu valor, ou para redução do custo de
aquisição ao valor de mercado, quando este for inferior;
 V – os direitos classificados no imobilizado, pelo custo de
aquisição, deduzido do saldo da respectiva conta de
depreciação, amortização ou exaustão;
 VI – o ativo diferido, pelo valor do capital aplicado, deduzido
do saldo das contas que registrem a sua
amortização. (revogado); 
FORMAS DE (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)

AVALIAÇÃO  VII – os direitos classificados no intangível, pelo custo


incorrido na aquisição deduzido do saldo da respectiva conta de
DOS ATIVOS amortização; (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)
 VIII – os elementos do ativo decorrentes de operações de longo
prazo serão ajustados a valor presente, sendo os demais
ajustados quando houver efeito relevante. 
(Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)      
(Vide Lei nº 12.973, de 2014)
 A mensuração consiste em estabelecer, com base no
Mensuração preço de entrada, o preço de realização (saída) de um
bem, conforme o benefício econômico futuro esperado.
 A mensuração de ativos, que é o processo que determina
os valores pelos quais os elementos devem ser
Bases de reconhecidos e apresentados nas demonstrações
contábeis, envolve a utilização de uma base específica de
mensuração mensuração. A partir desta base, serão feitos os ajustes
necessários para que o ativo esteja com seu valor correto.
 OBJETIVIDADE 
ATRIBUTOS  OPORTUNIDADE 
BÁSICOS NA  PRECISÃO 
MENSURAÇÃ  EXATIDÃO 
O DE ATIVOS  ACURÁCIA 
 Objetividade: Os desvios apresentados de uma mensuração para
outra serão reduzidos proporcionalmente ao detalhamento e a
objetividade das suas regras. Se as regras não forem claras o
suficiente, darão margem à subjetividade decorrente dos
OBJETIVIDADE  julgamentos. Segundo Ijiri: "Existem vários graus de objetividade
e e devemos discutir se uma medida é mais objetiva ( ou menos
objetiva) do que outra e não se uma medida é objetiva ou não.
OPORTUNIDADE 
 Oportunidade: Qualquer informação pode vir a perder a sua
utilidade se não for oportuna. O benefício da informação está
ligado ao tempo em que se presta tal informação, pois o tempo
"deteriora"a capacidade informativa das demonstrações
contábeis.
 Precisão: Para fins gerenciais, a mensuração deve ser
precisa o suficiente, de forma a permitir ao gestor
distinguir o mais adequado curso de ação.
PRECISÃO,   Exatidão: A mensuração deve expressar valores
EXATIDÃO e verdadeiros.

ACURÁCIA  Acurácia: A informação deve ter uma probabilidade


mínima de se desviar da verdade.

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