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CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL


DISCIPLINA DE FÍSICA I
DOCENTE: PROFª. DRª DULCE MARIA STRIEDER

Roteiros das Atividades Experimentais


de
Física I

CASCAVEL - PR
Regras Gerais para Uso do Laboratório de Física
1. É permitida somente a entrada de pessoas autorizadas no laboratório, durante as aulas práticas.
2. Não é permitido beber, comer ou fumar dentro do laboratório.
3. Utilizar roupas e calçados adequados que proporcionem maior segurança, tais como: calças
compridas e sapatos fechados.
4. Tomar os devidos cuidados com os cabelos compridos, mantendo-os presos.
5. Para utilizar qualquer equipamento, é necessário autorização de professores ou monitores.
6. Manter sobre a bancada de experimentos, somente o material para anotações. Deixar bolsas na
mesa dos fundos.
7. Em caso de acidentes, avise imediatamente o professor ou monitor responsável.
8. Quando houver quebra ou dano de materiais ou aparelhos, comunique imediatamente aos
professores ou ao monitor responsável.
9. O material disponível no laboratório é de uso didático, não promova brincadeiras com ele.
10. Evite montagens instáveis de aparelhos utilizando livros, lápis, caixas ou palitos de fósforo, etc.
11. Trabalhe com atenção, prudência e calma, principalmente quando estiver trabalhando com
equipamentos elétricos. Observe a voltagem do equipamento antes de conectá-lo a tomada e
ligá-lo.
12. Não use ou mexa em equipamentos que não tenha sido treinado ou autorizado a utilizar.
13. Antes de jogar algo no lixo, verifique se deve realmente fazê-lo ou se existe acondicionamento
especial: pilhas, resíduos sólidos ou líquidos, material reciclável, coleta seletiva, dentre outros.
14. Não toque, ligue ou desligue nada que não esteja autorizado. Não toque com os dedos, as
graduações externas dos aparelhos, monitores de vídeo.
15. Na falta de orientação específica, se houver indícios de mau funcionamento, barulho, cheiro,
vazamento, fumaça, fogo ou vibração em máquinas ou equipamentos, ou no laboratório,
mantenha-se afastado e contate o responsável imediatamente.
16. Pergunte sobre eventuais cuidados específicos atualmente adotados no equipamento que irá
utilizar: sequência de acionamento, tomadas disponíveis, problemas.
17. Auxilie na manutenção e utilização dos equipamentos, informando quaisquer defeitos ou
sugerindo melhorias.
18. Antes de operar um instrumento leia cuidadosamente as instruções. Releia-as, se necessário. Se
a dúvida persistir, procure orientação. Redobre os cuidados com equipamentos sensíveis.
19. Para desfazer conexões, puxe os pinos ou tomadas, nunca pelos fios.
20. Se a montagem não funcionar, teste os elementos do circuito separadamente.
Orientações Gerais
As atividades experimentais na presente disciplina envolvem momentos em que ocorre
o aprofundamento de conteúdo por meio do planejamento de estratégias, com o uso do material a
disposição, para responder a uma questão proposta, ou ainda por meio da execução dos roteiros
estruturados ou semi-estruturados.
O desenvolvimento de tais aulas ocorre pelo envolvimento do próprio aluno na
execução das atividades propostas. O professor tem, nestas aulas, a função de orientador, para tanto,
é de vital importância que logo no inicio da aula o aluno ou o grupo de alunos, quando assim
distribuídos, se informe sobre a atividade proposta e familiarize-se com o material experimental a
disposição planejando suas estratégias de ação e agindo.
O registro das ações individuais ou do grupo deve ocorrer concomitantemente com sua
realização, tomando cuidado em relação a legibilidade e organização. É importante registrar todo o
trabalho, ou seja, tanto os dados obtidos quanto o procedimento para sua obtenção e as dificuldades
encontradas. Tais registros darão suporte para a elaboração do relatório da atividade prática.
O relatório da atividade prática é a descrição detalhada de todo o trabalho realizado,
sendo possível, a partir dele, a reprodução exata dos passos executados. Tal relatório deve ser
dividido nas seguintes partes:
 Título – Identificação do trabalho;
 Objetivo – Mostra a finalidade do trabalho;
 Material – Descreve o material utilizado com as suas principais características;
 Fundamentação Teórica – Revisão teórica dos principais conceitos envolvidos na
atividade experimental;
 Procedimento/Resultado – Apresentação dos resultados por meio de cálculos, tabelas,
gráficos, etc. e a descrição das ações realizadas que culminaram com a obtenção destes
resultados;
 Conclusão – Discussão dos resultados obtidos e das ações realizadas para sua obtenção,
tendo em vista o objetivo inicial apresentado;
 Bibliografia – Apresentação dos autores e títulos utilizados durante a realização da
atividade, especialmente aqueles que embasaram o item de fundamentação teórica.
Para casa aula experimental é imprescindível que o aluno venha ao laboratório munidos
dos roteiros ou orientações previamente disponibilizados pelo professor, do caderno ou similar, com
o registro da aulas teóricas e do livro texto para consulta dos conceitos relacionados ao tema em
discussão no laboratório. Outros materiais de ordem geral, também são importantes, como:
Calculadora, régua, compasso e papel milimetrado.

Relatórios

 Todos os alunos (em grupo ou individualmente, segundo orientação do professor) deverão


entregar um relatório referente a cada prática realizada. Os relatórios, quando no modelo
resumido, devem ser entregues ao final da aula prática, e quando no modelo estendido, na data
de realização da seguinte aula prática. O aluno que NÃO ENTREGAR o relatório no prazo
estipulado ficará com nota zero (0) nesta atividade prática. O aluno que não participar da aula
prática não tem direito de entregar o relatório.
ATIVIDADE EXPERIMENTAL 1 (Relatório Resumido)

TÍTULO: Medidas

OBJETIVO: Realizar medidas simples de comprimento, largura e altura, executando cálculos de


área e a conversão de unidades de medida.

QUESTÃO CENTRAL A SER RESPONDIDA: Qual é o custo, em reais (R$), dos tijolos
utilizados na construção deste laboratório?

MATERIAL EXPERIMENTAL: Trena.

CONSIDERAÇÕES PARA PLANEJAMENTO DO PROCEDIMENTO:

1. O formato e a posição dos tijolos utilizados na construção é igual ao apresentado;


2. O preço de mil tijolos equivale a R$ 400,00;
3. Os tijolos foram utilizados apenas nas paredes entre a viga baldrame e a viga superior;
4. 15% da área lateral construída da sala é composta pela argamassa e pilares;
5. Durante a construção houve uma perda de 5% dos tijolos adquiridos;
6. Na hora da compra, os tijolos estavam em promoção com desconto de 7%.
Universidade Estadual do Oeste do Paraná
Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas Disciplina de Física I
Curso de Engenharia Civil Docente: Profª Dulce Maria Strieder

Discentes:________________________________________________Data:___________

FORMULÁRIO DE RELATÓRIO RESUMIDO

1) Atividade Experimental nº______

2) Título:

3) Objetivo:

4) Material utilizado:

5) Questão a ser respondida:

6) Detalhamento do procedimento adotado:

7) Resultados Obtidos e Conclusão:

8) Conceitos Físicos, fórmulas e constantes utilizadas:


ATIVIDADE EXPERIMENTAL 2 (Relatório Completo)

TÍTULO: Medidas Físicas e Introdução ao Cálculo de Desvios – Parte A

OBJETIVO: Determinar o volume de um sólido.

MATERIAL EXPERIMENTAL: Bloco de madeira, régua, paquímetro e balança.

PROCEDIMENTO
1) Questão: Projete e execute uma maneira de obter experimentalmente o valor do volume do
bloco de madeira fazendo uso dos materiais disponíveis sobre a bancada.
2) Determine a massa do bloco de madeira e a anote conjuntamente com o erro ou desvio do
instrumento de medida adotado.
m = (massa ± desvio) g
3) Determine as dimensões lineares do bloco de madeira através do uso de dois instrumentos:
régua e paquímetro.
a. A medida das dimensões lineares deve ser repetida 5 vezes;
b. Os valores das medidas das dimensões lineares devem ser apresentados na unidade
cm, com duas casas decimais para o instrumento régua e três casas decimais para o
instrumento paquímetro;
c. O registro dos dados obtidos para cada instrumento de medida deve ser apresentado
por uma tabela como o modelo abaixo:

Instrumento de medida adotado:


Erro do instrumento: σ inst =
i x (cm) y (cm) z (cm)
1
2
3
4
5
4) Determine os valores médios das medidas para cada dimensão linear. Anote todas as casas
decimais, ou seja, não faça arredondamentos.
5) Determine o erro (desvio padrão σx, σy, σz) para as medidas diretas. Tal erro deve ser
apresentado com 1 ou 2 algarismos significativos, portanto, faça o arredondamento.
6) Para cada dimensão, compare o valor do erro do instrumento com o valor do desvio padrão e
escolha como erro ou desvio da dimensão o maior valor entre eles.
7) Reescreva os valores médios de cada dimensão juntamente com o erro ou desvio utilizando o
número correto de algarismos significativos.
x = (valor médio ± desvio) cm
8) Determine o valor do volume mantendo todas as casas decimais, ou seja, sem
arredondamentos.
9) Determine o desvio do volume σvol. Utilize para tanto a fórmula conforme a indicação para
medidas indiretas dada pelo texto de fundamentação.
10) Reescreva o valor do volume juntamente com o desvio utilizando o número correto de
algarismos significativos.
V = (valor ± desvio) cm3
11) Apresente os dados obtidos nos itens 4) a 11) em uma tabela para cada instrumento de
medida (régua e paquímetro) adotado, conforme o modelo abaixo.
Instrumento de medida adotado:
Erro do instrumento: σ inst =
i x (cm) y (cm) z (cm)
1
2
3
4
5
Valor médio
Desvio padrão
Desvio final adotado
para cada dimensão
Dimensões com
desvio
Volume
Desvio do volume
Volume com desvio

TÍTULO: Medidas Físicas e Introdução ao Cálculo de Desvios – Parte B

OBJETIVO: Identificar se os blocos são compostos pelo mesmo material.

MATERIAL EXPERIMENTAL: Bloco de madeira, régua, paquímetro e balança.

PROCEDIMENTO

1) Questão: Considerando as discussões da aula anterior sobre medidas e cálculo de desvios,


projete e execute uma maneira de determinar experimentalmente se os blocos, utilizados pelo
seu grupo de trabalho, são compostos pelo mesmo material.
ATIVIDADE EXPERIMENTAL 3 (Relatório Resumido)

TÍTULO: Movimento Unidimensional e Tempo de Reação.

OBJETIVO: Revisar os conceitos centrais do conteúdo de Movimento Retilíneo e


identificar/comparar o tempo de reação de diferentes indivíduos.

QUESTÃO CENTRAL A SER RESPONDIDA:

Você dirige um carro a velocidade constante de 80 Km/h quando percebe um obstáculo na


estrada. Após o seu tempo de reação (tempo decorrido entre os instantes em que você vê o
obstáculo até o instante que você pisa nos freios) você pisa nos freios que aplicam ao carro um
retardamento uniforme de 5 m/s². Calcule a distância percorrida pelo carro do instante que
você nota o obstáculo até parar.

MATERIAL EXPERIMENTAL: Régua.

INTRODUÇÃO / SUGESTÃO DE PROCEDIMENTO:


Um colega de classe sustenta a régua, na vertical,
segurando-a entre o indicador e o polegar, pelo extremo, como
se ilustra.
Um outro colega, com o indicador e o polegar, envolve a
régua, deixando uma abertura de 6cm entre os dedos indicador
e polegar, ou seja, 3cm entre os dedos e a régua.
Num instante arbitrário, sem aviso prévio, o primeiro
colega solta a régua e o segundo deve segurá-la o mais
rapidamente possível. Cuide para que a mão que deve segurar a
régua não mude de posição, o único movimento é o de fechar
os dedos entreabertos inicialmente.
Com as mãos dos dois colegas muito próximas a operação
de segurar será praticamente impossível. Por isso o segundo
colega deverá colocar sua mão cada vez mais afastada do
colega que solta a régua. Quanto mais abaixo o segundo colega
necessitar colocar a mão para conseguir segurar a régua maior
será o seu 'tempo de reação'.
Como forma de obtenção de dados para a determinação do
tempo de reação, após o procedimento inicial descrito acima,
escolha um ponto da régua o mais distante possível da posição
da mão de quem segura a régua, para iniciar o procedimento.
Desta mesma posição inicial, repita o ato de segurar a régua
várias vezes, anotando a distância vertical de queda da régua.

Considerações:

1. Repita 5 vezes as medidas diretas e utilize o valor médio para o cálculo do tempo de
reação. Após tal cálculo, responda a questão inicial.
Universidade Estadual do Oeste do Paraná
Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas Disciplina de Física I
Curso de Engenharia Civil Docente: Profª Dulce Maria Strieder

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FORMULÁRIO DE RELATÓRIO RESUMIDO

1) Atividade Experimental nº______

2) Título:

3) Objetivo:

4) Material utilizado:

5) Questão a ser respondida:

6) Detalhamento do procedimento adotado:

7) Resultados Obtidos e Conclusão:

8) Conceitos Físicos, fórmulas e constantes utilizadas:


ATIVIDADE EXPERIMENTAL 4 (Relatório Resumido)

TÍTULO: Movimento de um Projétil

OBJETIVO: Determinar experimentalmente valores de alcance horizontal. Identificar e estabelecer


relações entre as grandezas físicas tempo, posição inicial e final e velocidade no movimento de um
projétil.

MATERIAL EXPERIMENTAL: Conjunto para lançamentos horizontais, nível de bolha, régua,


compasso, papel carbono, papel manteiga, fita crepe.

MONTAGEM DO EQUIPAMENTO:
Execute a montagem de acordo com a figura 4.1 atento as recomendações a seguir:

-É de suma importância um bom nivelamento horizontal da saída da rampa (o que garantirá a


ausência da componente vertical Vy da velocidade no momento do lançamento da esfera).

-Ajuste a altura do parafuso frontal a rampa de modo que a esfera, quando abandonada do ponto de
desnível, localizado 40mm em relação a saída da rampa, não bata no ponto de apoio da esfera alvo
(cabeça do parafuso)posicionado na saída da canaleta (figuras 4.2 e 4.3).
-O ponto de apoio da esfera alvo deve ficar a uma distância equivalente a um raio de esfera de
extremidade da rampa de lançamentos.

-A esfera do fio de prumo deve ficar afastada, aproximadamente 5mm do tampo da mesa.

-Junte as duas folhas de papel de seda com fita adesiva fazendo o mesmo com as folhas carbonadas.
Deposite sobre a mesa as folhas carbonadas com a face de tinta virada para cima e, sobre elas, as
folhas de seda. (figura 4.4).

Posicione o conjunto de modo que o fio de prumo fique próximo ao lado menor do retângulo
formado pelas folhas de papel.

PROCEDIMENTO

1) Determine o alcance horizontal da esfera de aço (projétil) à disposição sobre a bancada. Para
tanto, execute:
a. Escolha uma altura vertical h’ para posicionar a rampa e escolha uma altura h sobre a
rampa para a posição do projétil. Deste ponto serão feitos os lançamentos do projétil;
b. Abandone a esfera de aço 5 vezes do ponto escolhido, tentando reproduzir
lançamentos iguais. Cuide para que a esfera “pique” somente uma vez no papel
manteiga;
c. Com o compasso, desenhe o menor círculo que contenha, em seu interior, a totalidade
das marcas produzidas pelos 5 lançamentos. A medida do raio deste círculo
denomina-se “desvio da medida do alcance” e representa a incerteza com que é
realizada esta medida neste experimento.
d. Determine o valor médio do alcance horizontal do projétil medindo a distância entre a
posição inicial xo indicada pelo prumo e a marca correspondente ao centro do círculo
traçado. Anote o valor no seguinte formato:

R = ( valor do alcance ± desvio σ ) unidade de medida


2) Para o movimento do projétil realizado no item 1), determine:

a. O vetor velocidade inicial vo, seu módulo e orientação;

b. O vetor velocidade v imediatamente antes do projétil tocar a mesa, seu módulo e


orientação.

c. Um gráfico em papel milimetrado, com escala adequada, representando a trajetória do


projétil e os vetores velocidade inicial e final.

3) Questão: O alcance horizontal depende da altura h’’ da posição de lançamento?


O alcance horizontal depende da posição de largada do projétil sobre a rampa,
ou seja, da altura h?

a. Para responder a esta questão elabore uma estratégia de ação, teste-a


experimentalmente e registre-a detalhadamente. Faça uso das equações do movimento
de projéteis e dos dados obtidos experimentalmente para responder de forma
fundamentada teórica e experimentalmente a questão.

Observação: Para os testes experimentais devem ser adotados, no mínimo, três novos
pontos de lançamento para responder a cada questão. Neste sentido, sugere-se o uso
das tabelas abaixo:

Posição Altura h’’ Alcance R com desvio


A
B
C

Posição Altura h Alcance R com desvio


A
B
C
Universidade Estadual do Oeste do Paraná
Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas Disciplina de Física I
Curso de Engenharia Civil Docente: Profª Dulce Maria Strieder

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FORMULÁRIO DE RELATÓRIO RESUMIDO

1) Atividade Experimental nº______

2) Título:

3) Objetivo:

4) Material utilizado:

5) Questão a ser respondida:

6) Detalhamento do procedimento adotado:

7) Resultados Obtidos e Conclusão:

8) Conceitos Físicos, fórmulas e constantes utilizadas:


ATIVIDADE EXPERIMENTAL 5 (Relatório Completo)

TÍTULO: Composição de Forças – Forças colineares (parte A)

OBJETIVO: Estudo da representação vetorial de forças que atuam sobre um objeto e sua relação
com o movimento ou equilíbrio.

MATERIAL EXPERIMENTAL: Mesa de forças, dinamômetro, balança, diferentes massas.

PROCEDIMENTO

2) Execute o zeramento do dinamômetro;

3) Escolha dois objetos, dentre aqueles colocados a disposição


sobre a bancada, e determine o peso destes com o auxílio do
dinamômetro.

4) Confirme os valores obtidos no item anterior com o auxílio


da balança.

5) Monte o sistema segundo a figura ao lado.

a. Prenda uma massa aferida ao gancho e represente, em


papel milimetrado, os vetores força que atuam sobre o
gancho e sobre a massa aferida. Especifique, além dos
vetores força, os seus módulos, a direção e o sentido;

b. Prenda um segundo gancho com uma massa aferida a


primeira massa. Represente, em papel milimetrado, um
diagrama de forças sobre a primeira massa aferida;
TÍTULO: Composição de Forças – Forças coplanares (parte B)

OBJETIVO: Estudo da representação vetorial de forças que atuam sobre um objeto e sua relação
com o movimento ou equilíbrio.

MATERIAL EXPERIMENTAL: Mesa de forças.

PROCEDIMENTO

1. Execute o zeramento do dinamômetro;

2. Monte o sistema de forma semelhante a representada na figura abaixo. Em um dos ganchos


prenda 1 massa aferida e no outro 2 massas aferidas.

3. Posicione os dois ganchos de modo a formar um ângulo de 120º entre si.


a. Determine os módulos de F1 e F2;
b. Determine o módulo da força equilibrante F3 com o auxílio do dinamômetro;
c. Determine algebricamente o vetor força equilibrante F3, comprovando o valor
indicado pelo dinamômetro, e faça a representação vetorial em papel milimetrado.

4. Posicione os dois ganchos de modo a formar um ângulo de 90º entre si.


a. Determine o módulo da força equilibrante F3 com o auxílio do dinamômetro;
b. Determine algebricamente o vetor força equilibrante F3, comprovando o valor
indicado pelo dinamômetro, e faça a representação vetorial em papel milimetrado.

5. Posicione os dois ganchos de modo a formar um ângulo de 60º entre si.


a. Determine o módulo da força equilibrante F3 com o auxílio do dinamômetro;
b. Determine algebricamente o vetor força equilibrante F3, comprovando o valor
indicado pelo dinamômetro, e faça a representação vetorial em papel milimetrado.

6. No caso de F1 = F2 = a (em módulo), seria válido afirmar que o módulo da força equilibrante
F3 = 2a? Em qual situação?
TÍTULO: Estudo das Leis de Newton - Trilho de Ar (Parte C)

OBJETIVO: Revisar os conceitos básicos de movimentos unidimensionais, tais como:


posição, velocidade e aceleração, analisando suas causa a partir do estudo das Leis de Newton.

MATERIAL EXPERIMENTAL: Trilho de ar; gerador de fluxo de ar; carrinho deslizante,


chave inversora, cronômetro digital, sensores fotoelétricos, fonte de tensão, calços de madeira,
papel milimetrado.

RECOMENDAÇÕES IMPORTANTES:

4) Para não produzir arranhões no equipamento nunca movimente os carrinhos sobre o


trilho sem que o ar comprimido esteja funcionando.
5) Verifique se a pista e a parte inferior do carrinho se encontram bem limpas, caso
contrário, limpe-as com um pano úmido.
6) Deve-se evitar choques mecânicos fortes entre o carrinho e o trilho. Uma queda de
alguns centímetros pode inutilizar o carrinho por completo.

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL:

1. Verifique a voltagem dos instrumentos;

2. Ajuste a posição dos sensores fotoelétricos, de forma que tenham uma altura adequada
em relação ao carrinho e que estejam nivelados com o trilho. Meça e anote a distância
entre os sensores. Sugere-se que estes fiquem espaçados igualmente;

3. Teste todo o sistema, para tanto, ligue o gerador de fluxo de ar, o cronômetro e os
sensores. Com os sensores ligados, teste o cronômetro passando o dedo pelos feixes de
luz e verifique se os comandos estão sendo acionados normalmente, na seqüência,
utilize o botão de parada do ciclo e zeramento do cronômetro;

a. O sistema utilizado neste experimento é eletromagnético. Para utiliza-lo encoste


o carrinho na bobina, ligue a chave normalmente aberta para energizar o
sistema. Para dar início ao movimento basta desligar a chave cortando a
energização do eletroímã. Faça um teste, mas EVITE MANTER A BOBINA
LIGADA POR MAIS DE 30 SEGUNDOS;

4. Verifique que cada cronômetro registra o intervalo de tempo ∆t que o carrinho leva para
percorrer a distância entre cada par de sensores subseqüente;

5. Anote a precisão dos instrumentos de medida (transferidor, régua, cronômetro, etc);

6. Utilize um calço de madeira para inclinar o trilho de ar que estava inicialmente


nivelado;

7. Ligue e zere o cronômetro. Posicione o carrinho e acione a chave do eletroímã, logo na


seqüência, dê início ao movimento do carrinho desligando essa chave;

8. Anote as informações do cronômetro para cada contador. Repita o experimento 5 vezes.


9. Meça o ângulo de inclinação do trilho de ar;

10. Construa uma tabela para as informações de tempo, onde t1 é o valor indicado pelo
primeiro cronômetro, t2 é a soma dos dois primeiros intervalos de tempo, t3 é a soma
dos três primeiros intervalos de tempo e assim sucessivamente;

11. Calcule os valores médios de tempo e seus respectivos desvios;

12. Repita os itens 6) até 11) para outras duas inclinações do trilho de ar;

13. Faça, para cada inclinação do trilho de ar, um gráfico da posição versus tempo em papel
milimetrado. Ajuste a melhor curva entre os pontos experimentais;

14. Faça, para cada inclinação do trilho de ar, um gráfico da posição versus o quadrado do
tempo em papel milimetrado. Ajuste a melhor curva entre os pontos experimentais e
determine a função que melhor descreve o movimento investigado;

15. Determine a aceleração sofrida pelo carrinho para cada inclinação do trilho de ar;

16. Calcule e apresente os vetores força, também seus módulos, direção e sentido, que
atuam sobre o carrinho durante seu movimento em cada um dos três ângulos de
inclinação do trilho de ar;

17. Faça uma representação em escala para cada uma das distribuições de força.
ATIVIDADE EXPERIMENTAL 6
(Apresentação em forma de seminário; sem relatório escrito)
TÍTULO: ENERGIA

INTRODUÇÃO:
Na presente atividade será feito o uso de um software de simulação que faz parte do
projeto PhET Interactive Simulations (do inglês Physics Education Technology) o qual é uma
iniciativa da Universidade do Colorado. O objetivo do software é prover um pacote de
simulações que possam auxiliar no modo como as Ciências (física, química, matemática,
biologia) são ensinadas e aprendidas. As simulações são ferramentas interativas que permitem
ao usuário estabelecer conexões entre fenômenos reais e a ciência básica, através da
formulação de seus próprios questionamentos.
O pacote PhET simulations é disponibilizado na Internet através do sítio
http://phet.colorado.edu/index.php e pode ser livremente utilizado. Os aplicativos do PHET
são originalmente escritos em inglês, porém diversos de seus recursos já foram traduzidos para
a língua portuguesa (e outros podem ser traduzidos pelos próprios usuários utilizando uma
ferramenta disponibilizada pelo projeto PHET), o que derruba a limitação da língua durante o
uso por estudantes e professores brasileiros.
Embora o sítio do projeto disponibilize um conjunto de atividades sugeridas pelos
usuários, são iniciativas pontuais, de aplicações específicas e, geralmente em língua
estrangeira. Não existe ainda um acervo de sugestões e roteiros em língua portuguesa que
possam ser utilizados de forma seqüencial em relação ao conteúdo, como também não há
tutoriais explicando a montagem das simulações.

OBJETIVO: Utilizar o simulador pHet para revisar os conceitos centrais sobre o conteúdo de
energia, especialmente aqueles relativos a identificação das transformações e conservação de
energia.

PROCEDIMENTO PARA DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE:


1. Inicie o programa PHET simulations. Se a atividade for realizada nos computadores do
laboratório de Física do Bloco D, então é só clicar no ícone próprio do Desktop. Se a
atividade for realizada em outro computador, então acesse na Internet o site
http://phet.colorado.edu/index.php. Após o programa ser carregado, clique em Play with
sims >
2. Localize o item “Physics  Work, Energy & Power”, selecione a simulação “Energy
Skate Park” e clique em run now. O aplicativo está pronto para ser usado.
3. Utilizando a simulação de energia, o que pode ser testado? Quais variáveis poderiam afetar
o movimento do skate?
4. Para cada uma das variáveis fornecidas no item anterior, elabore uma fundamentação, com
base no conteúdo físico de energia, que justifique sua associação com o movimento.

5. Teste suas previsões observando as mudanças em cada variável. Lembre-se de alterar


somente uma variável por vez. Registre as observações.
o Como a forma da rampa afeta o movimento?
o Como o atrito ou resistência afeta o movimento?
o Como a massa afeta o movimento?
o Como a gravidade afeta o movimento?

6. Teste cada uma das situações da tabela abaixo e salve o GRÁFICO DE


ENERGIA(cinética, potencial, térmica e total) x POSIÇÃO para cada uma das
situações.

Localização da rampa Forma da rampa Massa do skatista Atrito Gráfico


m1 Com atrito Gráfico 1
Rampa 1- com looping Sem atrito Gráfico 2
m2 Com atrito Gráfico 3
Sem atrito Gráfico 4
Terra m1 Com atrito Gráfico 5
Sem atrito Gráfico 6
Rampa 2 – sem looping m2 Com atrito Gráfico 7
Sem atrito Gráfico 8
m1 Com atrito Gráfico 9
Rampa 1- com looping Sem atrito Gráfico 10
m2 Com atrito Gráfico 11
Sem atrito Gráfico 12
Espaço m1 Com atrito Gráfico 13
Rampa 2 – sem looping Sem atrito Gráfico 14
m2 Com atrito Gráfico 15
Sem atrito Gráfico 16
m1 Com atrito Gráfico 17
Rampa 1- com looping Sem atrito Gráfico 18
m2 Com atrito Gráfico 19
Sem atrito Gráfico 20
Júpiter m1 Com atrito Gráfico 21
Rampa 2 – sem looping Sem atrito Gráfico 22
m2 Com atrito Gráfico 23
Sem atrito Gráfico 24
ATIVIDADE EXPERIMENTAL 7 (Relatório Resumido)

TÍTULO: Calibração de dinamômetro (Parte A)

OBJETIVO: Estudar e discutir a lei de Hooke.

MATERIAL EXPERIMENTAL: Haste vertical e tripé, massas aferidas, molas, papel


milimetrado, balança.

PROCEDIMENTO:

1) Fixar uma mola em uma haste vertical.

2) Fixar 05 diferentes massas aferidas na mola, uma após a outra, preenchendo uma tabela
com os valores de massa (identificação na balança), peso e elongação da mola(x).

3) Construir um gráfico de Peso(P) x Elongação da mola (x).

4) Determinar o peso de dois outros objetos, de massas desconhecidas através do uso da


mola e do gráfico.

5) Determinar a constante elástica da mola (k) através do coeficiente angular da reta obtido
pelo gráfico.

6) Determinar o peso dos dois objetos do item 4) com o uso da constante da mola e da
elongação (F = kx).

7) Determinar o peso (P=mg) dos dois objetos do item 4) com o uso de balança e
aceleração da gravidade.

8) Repita os passos de 1 a 7 para uma segunda mola.


TÍTULO: Associação de molas (Parte B)

PROCEDIMENTO - ASSOCIAÇÃO EM SÉRIE

9) Associar, em série, duas molas de constantes k1 e k2 conhecidas.

10) Determinar a constante elástica k da série através de um gráfico de Peso (P) x


Elongação da mola (x). Para tanto, repita os passos 1, 2, 3 e 5.

11) Verificar se a constante satisfaz a igualdade (1/k) = (1/k1) + (1/k2).

PROCEDIMENTO - ASSOCIAÇÃO EM PARALELO

12) Associar, em paralelo, duas molas de constantes k1 e k2 conhecidas.

13) Determinar a constante elástica k da associação em paralelo através de um gráfico de


Peso(P) x Elongação da mola (x). Para tanto, repita os passos 1, 2, 3 e 5.

14) Verificar se a constante satisfaz a igualdade k = k1 + k2.


Universidade Estadual do Oeste do Paraná
Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas Disciplina de Física I
Curso de Engenharia Civil Docente: Profª Dulce Maria
Strieder

Discentes:____________________________________________Data:___________

FORMULÁRIO DE RELATÓRIO RESUMIDO

1) Atividade Experimental nº______

2) Título:

3) Objetivo:

4) Material utilizado:

5) Questão a ser respondida:

6) Detalhamento do procedimento adotado:

7) Resultados Obtidos e Conclusão:

8) Conceitos Físicos, fórmulas e constantes utilizadas:


ATIVIDADE EXPERIMENTAL 8 (Relatório Resumido)

TÍTULO: Colisões

PROCEDIMENTO:

1) No vídeo COLISÕES, o Mago da Física fala de um exemplo de colisão e analisa a


equação do alcance horizontal x de uma bola após colisão. Deduza (detalhadamente) tal
equação e descreva a situação na qual ela é utilizada.

Endereço: http://www.magodafisica.com.br/video/do-mago/colisoes/9
Universidade Estadual do Oeste do Paraná
Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas Disciplina de Física I
Curso de Engenharia Civil Docente: Profª Dulce Maria
Strieder

Discentes:____________________________________________Data:___________

FORMULÁRIO DE RELATÓRIO RESUMIDO

1) Atividade Experimental nº______

2) Título:

3) Objetivo:

4) Material utilizado:

5) Questão a ser respondida:

6) Detalhamento do procedimento adotado:

7) Resultados Obtidos e Conclusão:

8) Conceitos Físicos, fórmulas e constantes utilizadas:


ATIVIDADE EXPERIMENTAL 9 (Relatório Resumido)

TÍTULO: Determinação da quantidade de movimento linear (horizontal) de uma esfera em


lançamento.

OBJETIVO: Estudo da quantidade de movimento e sua conservação.

MATERIAL EXPERIMENTAL: Conjunto de lançamento de projéteis, papel carbono e


papel manteiga.

PROCEDIMENTO

1) Execute a montagem
conforme a figura, atentando
para o nivelamento horizontal
da base da rampa de forma a
garantir a ausência da
componente vertical da
velocidade no momento de
lançamento da esfera.

2) Anote o valor da massa da


esfera metálica que será
utilizada nesse experimento:
mm=______________

Assinale sobre a rampa um


ponto a uma altura h=60mm de sua base inferior.

3) Determine a altura h’’ que a esfera voará quando abandonar a rampa de lançamento:
h’’=______________

4) Abandone a esfera metálica no ponto de desnível 60mm em relação a saída da rampa a


assinale com o nº1 a marca provocada pelo impacto com a folha de papel.

Refaça 5 (cinco) lançamentos, assinalando cada marca com seu respectivo número
identificador.

Trace com o uso do compasso o menos círculo que contenha no seu interior as marcas
assinaladas e identifique seu centro com a letra xc.

Qual o significado físico do raio r do menor círculo que contém os diferentes pontos de
impacto? Determine a medida do raio r:

5) Trace o vetor cuja origem está em x0 e a extremidade em x c. Qual sua interpretação


física? Qual sua relação com a velocidade?
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES: O módulo do vetor velocidade vx pode ser
determinado pela relação: V= 10/ 7.gh , onde h é a altura entre o ponto de partida e
saída da rampa.

6) Com base nas informações e dados adquiridos, determine a velocidade de lançamento


da esfera neste experimento.

7) Calcule o módulo do vetor Px, quantidade de movimento horizontal da esfera.

Desenhe sobre o papel o vetor quantidade de movimento horizontal da esfera, numa


escala de 5cm para cada 0,01Kg.m/s

8) Movimente a altura h’’ do conjunto da rampa 100mm para cima ou para baixo e refaça
a atividade abandonando a esfera do mesmo ponto.

Determine e compare a velocidade de lançamento da esfera com a obtida na atividade


anterior.

9) Trace o vetor deslocamento horizontal obtido e compare o seu módulo com o obtido na
atividade anterior.

10) Segundo suas observações a quantidade de movimento horizontal de uma esfera


depende de sua altura h’’ entre o seu nível de lançamento e o solo? Justifique sua
resposta.

A sua resposta sofreria alteração caso a quantidade de movimento analisada fosse a


vertical?
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Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas Disciplina de Física I
Curso de Engenharia Civil Docente: Profª Dulce Maria
Strieder

Discentes:____________________________________________Data:___________

FORMULÁRIO DE RELATÓRIO RESUMIDO

1) Atividade Experimental nº______

2) Título:

3) Objetivo:

4) Material utilizado:

5) Questão a ser respondida:

6) Detalhamento do procedimento adotado:

7) Resultados Obtidos e Conclusão:

8) Conceitos Físicos, fórmulas e constantes utilizadas:


ATIVIDADE EXPERIMENTAL 10 (Relatório Resumido)

TÍTULO: Colisões.

OBJETIVO: Estudo da conservação da quantidade de movimento (horizontal) em colisão


frontal e colisão lateral.

MATERIAL EXPERIMENTAL: Conjunto de lançamento de projéteis, papel carbono e


papel manteiga.

PROCEDIMENTO

1) Execute a montagem conforme a


figura, atentando para o nivelamento
horizontal da base da rampa de forma a
garantir a ausência da componente
vertical da velocidade no momento de
lançamento da esfera. Mantenha a
altura h’’ utilizada na atividade
anterior.

2) Execute as seguintes medidas:

Massa mm da esfera metálica: mm =____________Kg.


Raio rm da esfera metálica: rm =____________m.
Massa mv da esfera de vidro: mv =____________Kg.
Raio rv da esfera de vidro: rv =____________m.

PARTE A – COLISÃO FRONTAL

1. Coloque a esfera de vidro sobre o suporte da esfera alvo e regule o sistema para que a
esfera metálica se choque frontalmente com ela ao abandonar a rampa.
Observações: ao ocorrer o choque a esfera incidente deve tocar a esfera alvo na sua secção reta
equatorial (caso necessário movimente o parafuso suporte de modo a consegui-lo).

2. Nesta atividade utilizaremos a posição largada h = 100 mm acima da saída da rampa.


Utilizando o principio da conservação da energia determine a velocidade com que a
esfera de aço abandonará a rampa se lançando em vôo. Neste experimento, este será o
valor teórico da velocidade de lançamento.
3. Assinale o ponto x0, posicionando verticalmente para baixo do fio de prumo,
observando que esse ponto é a projeção (sobre o plano horizontal) do ponto onde
ocorrerá a colisão.
Retire a esfera de vidro da posição alvo e execute 5 (cinco) lançamentos apenas com a
esfera de aço, trace o círculo de imprecisão e assinale o seu centro com a letra xc.

4. Trace uma reta auxiliar que passe pelos pontos x 0 e xc (esta será a reta suporte do vetor
quantidade de movimento inicial pi da esfera metálica).
Identifique o vetor pi da esfera de aço utilizando a escala 5cm = 0,1Kg.m/s.

5. Coloque a esfera de vidro no suporte para esfera alvo e abandone a esfera metálica do
ponto recomendado no item 2). Descreva o ocorrido e assinale com 1v e 1 m o ponto de
impacto das esferas de vidro e metálica respectivamente.
Refaça mais três choques, assinalando os pontos 2v, 3v, 4v, 2m, 3m, e 4m e trace os
seus círculos de imprecisão marcando os seus centros como ‘’cv’’ e ‘’cm’’.

6. Localize e identifique como dv e dm os vetores deslocamento horizontais de cada esfera.

7. Utilizando as equações de queda livre e determine:


a. Intervalo de tempo de vôo das esferas (lembre-se do motivo desses intervalos de
tempo serem iguais).
b. As velocidades vv2 e vm2 das esferas.
c. O módulo dos vetores de quantidade de movimento, pm2 e pv2, de cada esfera.

8. Grafique e identifique na folha de papel os vetores p m2 e pv2 utilizando a escala 5cm =


0,1Kg.m/s

9. Determine o vetor pR resultante da soma pm2 e pv2.

10. Compare o vetor pR com o vetor quantidade de movimento inicial pi da esfera metálica.

11. Conforme as medições, imprecisões e observações, que características podem ser


apontadas para o vetor quantidade de movimento total em uma colisão frontal?
PARTE B – COLISÃO LATERAL

1. Utilize as informações da parte A desta atividade até o item 4 (inclusive).

2. Coloque a esfera de vidro sobre o suporte para alvo e regule o sistema de modo que a
esfera metálica ao abandonar a rampa se choque na lateral da esfera de vidro.

Observação: Ao ocorrer o choque a esfera incidente deve encontrar ±1/3 da região equatorial da
esfera alvo em sua frente.

3. Coloque a esfera de vidro no suporte para esfera alvo e torne a abandonar a esfera
metálica do ponto h=100 mm. Descreva o ocorrido e assinale com 1v e 1m, os pontos em
que as esferas tocarem o papel carbono.

Refaça mais três choques, assinalando os pontos 2v, 3v, 4v, 2m, 3m, e 4m e trace os
seus círculos de imprecisão marcando os seus centros como ‘’cv’’ e ‘’cm’’.

4. Determine e identifique como dv2 e dm2 os vetores deslocamento horizontais de cada


esfera.

5. Determine as velocidades vv2 e vm2 das esferas tomando cuidado para utilizar as
componentes x dos deslocamentos.

6. Determine os valores modulares e grafique os vetores pv2 e pm2 das esferas após a
colisão.

7. Determine o módulo e depois grafique o vetor resultante pR quantidade de movimento


total do sistema após a colisão.

8. Compare a quantidade de movimento pi antes do choque com a quantidade de


movimento resultante pR depois do choque.
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Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas Disciplina de Física I
Curso de Engenharia Civil Docente: Profª Dulce Maria
Strieder

Discentes:____________________________________________Data:___________

FORMULÁRIO DE RELATÓRIO RESUMIDO

1) Atividade Experimental nº______

2) Título:

3) Objetivo:

4) Material utilizado:

5) Questão a ser respondida:

6) Detalhamento do procedimento adotado:

7) Resultados Obtidos e Conclusão:

8) Conceitos Físicos, fórmulas e constantes utilizadas:


ATIVIDADE EXPERIMENTAL 11 (Relatório Resumido)

TÍTULO: Momento de inércia

OBJETIVO: Determinação do momento de inércia de um disco.

MATERIAL EXPERIMENTAL: Disco de latão (A), disco de fibra (B), corpo (C), fio de
nylon, cronometro e trena.

1) Introdução:
Para determinar o momento de inércia do disco
(A), devemos considerar o principio da
conservação de energia.
O corpo, durante a queda perde energia
potencial que deve ser igual, a menos dos
atritos, a energia cinética que o corpo e o disco
ganham. Portanto, desprezando o atrito,
podemos escrever:
1 1
mgh= mv2+ Iw2 (1)
2 2
Onde:
m: massa do corpo;
g: Aceleração da gravidade;
h: Altura de queda do corpo;
v: Velocidade do corpo;
I: Momento de inércia do disco;
v
w: Velocidade angular do disco (A), [w= , sendo r o raio do disco de fibra (B)]
r

Na expressão (1) podemos determinar experimentalmente todos os termos e, portanto,


calcular o valor de I. Para uma determinação mais rigorosa, devemos levar em conta a
energia perdida por atrito. Se f é a energia perdida pelo atrito, por segundo, e se o corpo
demora t segundos para atingir o solo, podemos escrever:
1 1 v2
mgh= mv2+ I 2 +ft (2)
2 2 r
No instante em que o corpo atinge o solo e, portanto, se solta do disco este possui a
1 v2
energia cinética I que vai ser gasta por atrito durante um tempo t’, até o disco
2 r2
parar. Portanto:
1 v2
ft'=
I (3)
2 r2
Sendo o movimento da queda do corpo um movimento acelerado que parte da
velocidade zero e termina com velocidade v, esta será o dobro da velocidade media h/t.
Levando-se isso em conta e substituindo a energia f obtida em (3) na expressão (2),
teremos uma expressão para I somente em função de grandezas que podem ser
determinadas experimentalmente.

PROCEDIMENTO

1. Enrole no disco de fibra o fio de nylon que prende o corpo C, tendo o cuidado de obter
voltas regulares de modo a não obter interferência quando o fio se desenrolar.
2. Solte o corpo C, marque com o cronometro o tempo de queda (t) do corpo e o tempo (t’)
que o disco leva para parar após a queda do corpo. Repita isto 5 (cinco) vezes para obter
os valores médios de t e t’.
3. Encontre experimentalmente o momento de inércia do disco utilizando a expressão
obtida de (2) e (3).
4. Calcule teoricamente o momento de inércia do disco e compare o resultado com aquele
do item anterior.
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Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas Disciplina de Física I
Curso de Engenharia Civil Docente: Profª Dulce Maria Strieder

Discentes:___________________________________________________Data:__________

FORMULÁRIO DE RELATÓRIO RESUMIDO

9) Atividade Experimental nº______

10) Título:

11) Objetivo:

12) Material utilizado:

13) Questão a ser respondida:

14) Detalhamento do procedimento adotado:

15) Resultados Obtidos e Conclusão:

16) Conceitos Físicos, fórmulas e constantes utilizadas:


UNIOESTE – Universidade Estadual do Oeste do Paraná
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS
Curso de Engenharia Civil

Título do relatório da atividade prática

Nome dos alunos

CASCAVEL
Data da prática/mês/ano
Sumário

1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................... 38
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.................................................................................................... 38
3. MATERIAL ................................................................................................................................ 38
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL ..................................................................................... 38
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO ................................................................................................. 38
6. CONCLUSÕES ........................................................................................................................... 39
7. BIBLIOGRAFIA ........................................................................................................................ 39
1. Introdução

A introdução dever ser clara, e abordar o tema da atividade prática desenvolvida e os


objetivos que se pretende atingir. É aconselhável que a introdução seja feita após escrever o
trabalho, quando você souber o que abordou, podendo assim, descrever de forma clara e
dominante os pontos relevantes, a importância da atividade prática. A introdução deve tornar o
relatório interessante para leitura e para quem que fará sua avaliação.

2. Revisão Bibliográfica

Nesta seção deve-se discutir os fenômenos e princípios físicos envolvidos, assim


como realizar qualquer manipulação de conceitos e apresentar equações que serão úteis durante
a seção de análise e discussões (ou onde forem necessárias). Não há limite para o tamanho da
seção, isso depende da complexidade dos conceitos e dos cálculos envolvidos.
Equações devem ser numeradas em forma sequencial da forma mostrada na eq. (1).
x  x0  v  t , (1)

3. Material

Nesta seção devem constar todos os materiais e equipamentos utilizados. Para os


equipamentos, sempre que possível, deve constar o modelo e marca.

4. Procedimento Experimental

Esta seção traz uma descrição do que foi realizado em laboratório e NÃO O
PROCEDIMENTO DADO NO ROTEIRO. Deve conter a descrição detalhada da montagem
experimental utilizada. Descreva a sistemática de medidas empregada, como os dados foram
obtidos, de maneira que algum leitor poderia reproduzir perfeitamente a experiência que foi
realizada com base nas informações contidas nesta seção.

5. Resultados e Discussão

Neste item devem constar os dados obtidos, geralmente em tabelas ou gráficos, com
suas respectivas imprecisões experimentais. Por isso, durante a execução da prática é
importante que seja registrada a precisão de cada instrumento, para consiga determinar a
propagação de erros em cada um dos experimentos. Dependendo do que for medido e do que
for solicitado pelo roteiro, por exemplo, para os dados apresentados em tabelas, toma-se o
valor médio da grandeza de interesse e deve ser incluído o cálculo do desvio padrão. As
legendas das tabelas são sempre colocadas acima das mesmas e das figuras abaixo. A
numeração das tabelas e figuras é sempre sequencial.

6. Conclusões

As conclusões devem corresponder aos objetivos da atividade prática; como os


resultados se comparam com os modelos teóricos existentes e/ou com os valores já conhecidos
para as grandezas investigadas; se houve problemas na execução que poderiam responder por
eventuais discrepâncias e conter alguma sugestão de melhoria.

7. Bibliografia

As referências devem ser listadas em ordem alfabética e referem-se às bibliografias


consultadas ou citadas no texto.

BOSS, S.L.B.; CALUZI, J.J. Os conceitos de eletricidade vítrea e eletricidade resinosa


segundo Du Fay. In: Revista Brasileira de Ensino de Física, São Paulo, vol, 29, p.635,
2007.
CHALONER, J. Física, 3ª Edição. São Paulo: Editora Atica, 2003.
PONTE, J. P. da. Saberes profissionais, renovação curricular e prática lectiva.
Disponível em: <http://www.educ.fc.ul.pt/docentes/jponte/artigos_pt.htm>. Acesso em: 10
out. 2005.
RAMOS, L. A. M. Livro de Atividades Experimentais: Física Experimental –
Eletrostática, Gerador Van de Graaff III – EQ 047,marca CIDEPE. MLEQ047 - Manual de
operação do equipamento, 34p.

OBSERVAÇÃO FINAL: O texto deve ser digitado em fonte Times New Roman, tamanho
12, espaçamento 1,5 conforme este modelo.

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