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Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Santa Catarina

Departamento Acadêmico de Linguagem, Tecnologia, Educação e Ciência


Laboratório de Física - Ensino Superior - Campus Florianópolis

FUNDAMENTOS DE FÍSICA
EM ELETRICIDADE E ELETROMAGNETISMO

Cursos de Engenharia
Civil, Elétrica, Eletrônica e Mecatrônica

ASSESSORIA DE FÍSICA/DALTEC
Florianópolis/SC – VERSÃO 2023-1
Apresentação

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO
NORMAS DE SEGURANÇA NO LABORATÓRIO DE FÍSICA
NORMAS PARA USO DO LABORATÓRIO DE FÍSICA
LAY-OUT DO LABORATÓRIO DE FÍSICA
1. REVISÃO ERROS E MEDIDAS .................................................................................................. .1

2. MEDIDAS ELÉTRICAS – MULTÍMETRO DIGITAL DE BANCADA ................................................ .11

3. MEDIDAS ELÉTRICAS – MULTÍMETRO DIGITAL PORTÁTIL ....................................................... .19

4. MAPEAMENTO DO CAMPO ELÉTRICO ..................................................................................... 29

5. CAPACITORES DE PLACAS PARALELAS ..................................................................................... 37

6. RESISTIVIDADE ELÉTRICA ......................................................................................................... 43

7. RESISTORES ÔHMICOS E NÃO ÔHMICOS ................................................................................ 49

8. ASSOCIAÇÃO DE CAPACITORES E RESISTORES ELÉTRICOS ...................................................... 55

9. RESISTÊNCIA INTERNA DE UM VOLTÍMETRO E DE UM AMPERÍMETRO ................................ 63

10. CARGA E DESCARGA DE UM CAPACITOR – CIRCUITO R-C ....................................................... 71

11. CONDUTOR ELETRIFICADO NUM CAMPO MAGNÉTICO .......................................................... 83

12. INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA ................................................................................................ 89

13. TRANSFORMADORES DE INDUÇÃO ......................................................................................... 95

14. RAZÃO CARGA/MASSA DO ELÉTRON ..................................................................................... 105

APÊNDICES ...................................................................................................................................... 113

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

REQUERIMENTO PARA REPOSIÇÃO DE AULAS


Apresentação

APRESENTAÇÃO

Os professores da Assessoria de Física pertencentes ao Departamento Acadêmico de


Linguagem, Tecnologia, Educação e Ciência (DALTEC) tem consolidada uma prática pedagógica
considerada importante, a de propiciar aos nossos alunos a condição da construção dos
conhecimentos de Física aliada à atividade experimental.
A atividade experimental conduz o aluno à processos de reflexão, de atividades em grupo,
de manipulação e compreensão de equipamentos de medidas, de coleta e organização de dados,
de entendimento da necessidade de aproximações das medidas, das discrepância entre o
comportamento de um fenômeno previsto pelo modelo teórico e aquele resultante dos
resultados experimentais.
Reconhecer as possíveis regularidades que ocorrerem em um fenômeno, perceber quais
as grandezas envolvidas e quais as desprezíveis são desafios para o pesquisador na área das
Ciências.
O entendimento das Leis da Física possibilita suas aplicações e restrições na tecnologia,
sobretudo nas Engenharias. Seja por questões econômicas ou ambientais a elaboração de
projetos de engenharia devem atender às demandas de produtos ecologicamente corretos e
competitivos. Assim, nossa expectativa é que o conjunto de atividades aqui apresentadas venham
colaborar para uma formação integral e cidadã de nossos alunos, conduzindo-os à inclusão ao
mundo do trabalho.
Os principais objetivos das atividades experimentais são:
i) Desenvolver no aluno a habilidade de medir e representar corretamente uma
medida,
ii) Conhecer grandeza física e algarismos significativos, bem como suas maneiras
corretas de representações,
iii) Construir e interpretar gráficos,
iv) Comparar o modelo teórico com os resultados experimentais,
v) Compreender experimentalmente as Leis da Física.
As atividades experimentais aqui propostas pretendem tornar esse espaço temporal
dinâmico, rico na interação aluno-aluno e aluno-professor, porém não restrito aos tempos no
laboratório, no primeiro momento as atividades experimentais ocorrem no laboratório com
explanação do professor, entendimento e montagem do aparato experimental, coleta de dados,
elaboração de tabelas e gráficos e elaboração do relatório, que será entregue no máximo dois
dias da realização do experimento.
Normas para uso do Laboratório de Física

NORMAS PARA USO DO LABORATÓRIO DE FÍSICA


O laboratório é um espaço criado para você, portanto, utilize-o com sabedoria.
1. Do laboratório

Para melhor desempenho nas atividades experimentais, o estudante deverá fazer uma
leitura prévia do texto experimental.
Ao chegar ao laboratório, o estudante deverá, aguardar em silêncio as instruções do
professor e assinar a lista de presença, que será o comprovante do comparecimento dos alunos
nas aulas experimentais.
Não será permitida a entrada tardia após o início dos experimentos do dia.

2. Dos materiais necessários

O aluno deverá comparecer às aulas experimentais munido dos seguintes materiais: texto
experimental completo, calculadora, lapiseira, borracha, folhas de papel milimetrado A4, Semi-log,
Di-log e régua flexível e transparente com 30 cm de comprimento.
Não é permitido ao aluno assistir a aula sem apostila (pode usar a cópia física ou arquivo
gravado no celular).

3. Dos trabalhos

Os trabalhos serão realizados individualmente ou em grupos de dois ou três estudantes, a


critério do professor. Os relatórios serão individuais ou por equipe quando o professor
especificar. Cada aluno deve colaborar com o bom andamento das atividades, possuindo as
seguintes atitudes:
a) Ler atentamente o roteiro e as instruções da experiência a ser executada;
b) Examinar cuidadosamente os aparelhos que serão utilizados, de modo a familiarizar-se com
seu funcionamento e leitura de suas escalas;
c) Procurar executar as medidas com a máxima precisão possível, pois desta execução depende
o bom resultado dos trabalhos;
d) Apresentar os resultados numéricos com o número correto de algarismos significativos;
e) Elaborar os gráficos em papel adequado e anexados na ordem sugerida no relatório;
f) Construir o relatório com o nome do autor, elaborando-o com clareza, precisão e
objetividade; e sempre que conveniente, ilustrá-lo com esquemas ou desenhos;
g) Os relatórios deverão ser elaborados a lápis ou caneta azul.
Normas para uso do Laboratório de Física
4. Da entrega dos relatórios

a) Os relatórios deverão ser entregues em folha padrão, na data prevista, antes do início da
primeira aula do respectivo turno.
b) Não serão aceitos relatórios com atrasos superiores a 48 horas, salvo com apresentação
de atestado médico.
c) A entrega dos relatórios é de responsabilidade do estudante e estes deverão ser
depositados na caixa coletora localizada ao lado laboratório.
d) Após a divulgação da avaliação do relatório o estudante tem o prazo de 48 horas para
solicitar revisão do relatório e da avaliação pelo professor.
5. Da reposição de aula experimental

a) O aluno ausente da aula experimental poderá requerê-la por escrito, anexando


justificativas e documentos comprobatórios.
b) O prazo máximo para entrega do requerimento é de 48 horas após a realização da aula
prática.
c) A reposição, se deferida, será realizada conforme o planejamento semestral apresentado
pelo professor
6. Da avaliação

As atividades experimentais serão avaliadas pelo professor de laboratório, sendo


avaliado a aula experimental e o relatório.
Para avaliação da aula experimental serão levados em conta aspectos relacionados à
postura do aluno durante as aulas experimentais, tais como: disciplina, participação,
organização, limpeza e ordem do espaço utilizado, empenho da equipe e da turma.
Para avaliação dos relatórios serão levadas em conta: a clareza, concisão e precisão do
relatório, a apresentação de tabelas e gráficos, as respostas às questões propostas e as
conclusões.
Serão atribuídos nota zero ao aluno que não comparecer à aula experimental ou não
entregar o relatório.
Serão atribuídas nota zero aos trabalhos plagiados.
Normas de segurança no laboratório de física

NORMAS DE SEGURANÇA NO LABORATÓRIO DE FÍSICA

A palavra “laboratório” significa labor = trabalho + oratium (ou


oratorium) = local de reflexão. Portanto, laboratório refere-se a um local de
trabalho e concentração, não necessariamente perigoso, desde que sejam blablablá!

tomadas certas precauções.


Prevenir acidentes é dever de cada um; trabalhe com calma, cautela, Conversas paralelas

dedicação e bom senso.


Ao entrar no Laboratório, é indispensável que o aluno esteja trajando Mochila

roupas adequadas, como calça comprida, camisa ou blusa fechada e calçados


fechados. Mochila no chão

As atividades experimentais desenvolvidas no Laboratório de Física


apresentam riscos, seja pelo nauseio incorreto de equipamentos ou de materiais
frágeis ou elétricos; aquecimento de sustâncias, e bem como por qualquer
imprudência, imperícia ou negligência do próprio experimentador. Uso de celular

Para evitar os riscos de acidente no Laboratório de Física é necessário


seguir as seguintes normas de segurança:
i. Não é permitido o acesso de alunos de bermuda, sandálias abertas ou
chinelos; Carga de celular

ii. Os materiais individuais como mochila e pasta, devem ser deixados na


prateleira sob a mesa de trabalho. Jamais ao chão;
iii. Não é permitido beber e comer no laboratório;
iv. Não é permitido, utilizar o laboratório sem a presença do professor Beber e comer

responsável pela atividade;


v. Não é permitido manusear e utilizar os equipamentos sem a
autorização do seu professor.
Atente para as normas de segurança descritas nos procedimentos de cada Calçados abertos
e bermudas

Perigo! Perigo! Perigo! Perigo! Perigo! Perigo! Perigo!


substâncias substâncias raio laser substâncias cuidado! substâncias eletricidade
radioativas tóxicas aquecida atenção! inflamável
experimento
LAY-OUT DO LABORATÓRIO DE FÍSICA

A figura abaixo apresenta um esboço do Laboratório de Física com o


mobiliário (mesas e banquetas) para possibilitar que você localize corretamente sua
mesa, equipe, número e assine a lista de presença.

mesa 2
mesa 1
equipe 2
equipe 1

equipe 3

equipe 4
mesa 3

mesa 4
equipe 6

equipe 8
equipe 5

equipe 7
Laboratório II
Corredor

Janelas
equipe 11
equipe 10

mesa 6
equipe 12
mesa 5
equipe 9
equipe 13

equipe 16
equipe 14

mesa 8
mesa 7

equipe 15
1
1 Revisão de Erros e Medidas

1 Revisão de Erros e Medidas

Algarismos Significativos

Critérios de arredondamento

− Se o algarismo situado imediatamente após o duvidoso é maior que 5,


acrescenta-se uma unidade ao algarismo duvidoso, abandonando-se os demais.

Exemplo:  = 82,6 6 m   = 82,7 m

− Se o algarismo situado imediatamente após o duvidoso for menor que 5,


conserva-se o algarismo duvidoso, eliminando-se os demais.

Exemplo: m = 32,6 2 g  m = 32,6 g

− Se o algarismo após o duvidoso for 5 e for o último algarismo ou se ao 5 só


seguirem zeros, o último algarismo a ser conservado só será aumentado de
uma unidade se for ímpar.

Exemplos:

a) Δt = 24,5 5 s  Δt = 24,6 s

b) Δt = 24,6 5 s  t = 24,6 s

− Quando necessário, devemos utilizar notação científica (potência de dez).

Operações com Algarismos Significativos

Ao calcular uma medida indireta de duas ou mais medições diretas, o resultado


encontrado terá um número diferente de algarismos significativos. Como devemos
apresentar o resultado?

Multiplicações e divisões:

Numa multiplicação ou divisão o resultado deve ter o mesmo número de


algarismos significativos que o termo com menos algarismos significativos.
2
1 Revisão de Erros e Medidas
Exemplos
a) A = 16,74 cm  8,50 cm = 142 ,29 cm 2  A = 142cm 2

b) v = 72 ,88 m  2,00 s = 36, 44 m s  v = 36,4 m s

Adições e subtrações:

O número de casas decimais do resultado de uma adição ou subtração é igual


ao do termo com menor número de casas decimais.

Exemplos
a)  = 72 ,88 m + 2,0 m + 8,00 m = 82,8 8 m   = 82,9 m

b) t = 13,877 s − 0,21 s = t = 13,66 7 s  t = 13,67 s

Incerteza de aparelhos de medida

Todos os valores experimentais de uma quantidade física têm associado a si


uma incerteza relacionada com a escala dos aparelhos de medida.

Normalmente, toma-se como erro de leitura de um valor experimental


metade da menor divisão da escala do aparelho de medida no caso das escalas
analógicas (contínuas) e uma unidade nas escalas digitais (discretas), como um
cronômetro ou um multímetro digital.
1. Medições Diretas e Indiretas

Os resultados práticos podem ser obtidos por medições diretas ou por


medições indiretas.

Nas medições diretas o valor obtém-se por leitura do instrumento de


medida ou por comparação com um padrão como o comprimento obtido com uma
régua, a massa obtida com uma balança, o intervalo de tempo medido com um
cronômetro.
3
1 Revisão de Erros e Medidas
Nas medições indiretas o valor da grandeza é determinado
matematicamente a partir das medições diretas como área de uma superfície ou
velocidade.

3. Erros sistemáticos e erros acidentais

Os erros associados a uma medição experimental podem ser classificados


em erros sistemáticos e erros acidentais.

Os Erros sistemáticos são aqueles que podem ser evitados ou cuja


magnitude pode ser determinada. Estes erros resultam de métodos inadequados,
instrumentação deficiente ou inépcia do experimentador. Os resultados são
afetados sempre no mesmo sentido, isto é, ou são sempre superiores ou sempre
inferiores ao valor real da quantidade medida. Estes erros podem ser corrigidos
usando fatores de conversão adequados ou eliminados por calibração. Estes erros
definem a acurácia(exatidão) dos resultados medidos.

Os erros acidentais ou aleatórios manifestam-se nas pequenas variações


que ocorrem em medições sucessivas feitas pelo mesmo observador, com o maior
cuidado, e em condições tão idênticas quanto possível. São, pois, erros que devidos
ao experimentador e podem resultar de diversos fatores: leituras do valor por
estimativa, etc. Os erros acidentais mudam o resultado em qualquer sentido. Estes
erros definem a precisão dos resultados medidos.

4. Exatidão e Precisão

Os erros acidentais ou aleatórios afetam a precisão dos resultados,


enquanto os erros sistemáticos afetam a exatidão deles.

Exatidão é a concordância entre o resultado de uma medição ou série de


medições e o melhor valor considerado da grandeza. Os erros sistemáticos
provocam um erro constante (ou por excesso ou por defeito), afetando, portanto,
a exatidão de um resultado.
4
1 Revisão de Erros e Medidas
Precisão é a concordância entre uma série de medidas de uma mesma
grandeza. Os erros aleatórios afetam a precisão de uma determinação de uma
dada grandeza.

Exemplo: concurso de tiro ao alvo

Considere os resultados de um concurso de tiro ao alvo representado na figura 1.

Figura 1

Vamos chamar de incerteza da medida os desvios evidenciados pela dispersão


dos resultados e erro ao desvio ao valor real, quando este é conhecido.

5. Valor mais provável e incertezas em medições diretas

Quando se efetuam varia medidas diretas de uma mesma grandeza as


várias medições distribuem-se em torno de um valor médio, e cada medição vem
acompanhada de um desvio em relação a esse valor médio.

O valor final deverá ser apresentado na forma

medida = (x  Δx)  unidade

Lembrando que para relatar uma medida com sua respectiva incerteza é necessário que:
i. As incertezas experimentais, em geral, devem ser arredondadas para um dígito
significativo, porém é possível encontrarmos em artigos científicos mais de um dígito.
ii. O último dígito significativo em uma resposta deve geralmente ser da mesma ordem
de magnitude (na mesma posição decimal) que a incerteza.
5
1 Revisão de Erros e Medidas
Valor mais provável da grandeza, (valor médio)

n
1
x=
n
x
i =1
i

Xi é o valor de cada medição; n é o número de medições.

Desvio de cada valor medido,

Δx i = x i − x

Desvio relativo de cada valor medido

xi −x
Δ xi =
x

Incerteza do valor mais provável, (Desvio médio)

n
1
Δx =
n
 Δx
i =1
i

O erro de leitura representa o limite superior da incerteza da medida.

Desvio Padrão

Para um número de medições elevado os resultados distribuem-se em torno de


valor médio segundo uma curva Gaussiana (ou distribuição normal). Existe uma
possibilidade muito grande (aproximadamente 68%) dos erros acidentais cometidos,
quando se fazem várias medições da mesma, grandezas se distribui no intervalo x em
torno de um valor x , tido como valor exato como mostra a figura 2.

Figura 2
6
1 Revisão de Erros e Medidas
O valor do desvio padrão da curva Gaussiana, dá uma ideia da dispersão dos
resultados em torno do valor médio. A precisão é indicada de modo mais claro
calculando  / x

n
1
σ=
n−1
 (x
i =1
i − x)
2

Desvio Padrão da média

( x i − x )2 = 
n
1
σx = 
(n − 1)n i =1 n

Desvio total (erro total)

σ total =  x +  instrumento

Valor experimental

x = x +  total

6. Incerteza em medições indiretas

No caso de uma grandeza ser dependente de outras grandezas afetadas de


incerteza, X = ƒ(x1, x2,...,xn), o seu desvio máximo é dado por

m
X
ΔX =  x
i =1 i
Δx i

Bibliografia
1. “Física Experimental, uma introdução”, M.C. Abreu, L. Matias, L.F. Peralta,
Editorial Presença, 1994”.

2. “Erros e Algarismos Significativos”, A. Costa, Gazeta da Física.


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1 Revisão de Erros e Medidas

Professor: _________________ Data limite para entrega: ____/_____/____ Equipe: _____


Aluno: _____________________________________________________ Turma: ____

Título: REVISÃO DE MEDIDAS, ERROS, GRÁFICOS E LINEARIZAÇÃO DE GRÁFICOS

Nota: todos os cálculos devem ser demonstrados e os gráficos anexados.

1. Se medirmos o tempo t, de queda livre de uma partícula, e o espaço h, percorrido na

queda livre, podemos calcular a aceleração da gravidade usando a expressão g = 2h t 2 . Se

os valores médios medidos são h = 12,92 m, e t = 1,62 s calcule a aceleração da


gravidade no local. (utilize as regras envolvendo algarismos significativos e duvidosos em
operações aritméticas).

2. Considerando agora que os valores médios medidos são t = ( 1,62  0,01) s e

h = (12,92  0,05) m, calcule a aceleração da gravidade no local e seu desvio. (Utilize as


regras de propagação dos erros).

g = ( . . . . . . . . . .  . . . . . .)
8
1 Revisão de Erros e Medidas
3. Um estudante realizou nove medições da resistência de um resistor, e anotou os dados na
tabela abaixo:

Medição 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª 9ª

R() 1,66 1,67 1,64 1,65 1,68 1,69 1,68 1,67 1,65

Calcule o valor que melhor representa a medida da resistência elétrica com sua
respectiva incerteza. (considere a incerteza como sendo o desvio padrão da média).

R = ( . . . . . . . . . .  . . . . . .)

4. Considere que um estudante (incauto) ao tentar estimar o valor de  utilizando um tubo


de PVC, com uma única medida, encontrou para o diâmetro e o comprimento utilizando
respectivamente paquímetro (resolução 0,05 mm) e régua (menor divisão 1 mm) os
valores d = 6,3234 cm e c = 20,038 cm.

a) Sabendo que os instrumentos não possuem tal precisão, corrija o estudante


representando as medidas com o correto número de dígitos significativos.
9
1 Revisão de Erros e Medidas
b) Calcule o valor de  estimado experimental com base nestas duas grandezas com
respectiva incerteza.

c) Calcule o erro relativo da sua medida em percentagem. (Utilize  t = 3 ,14159.

 − t d
d=  100 ou d = 100
t t

7. Reescreva cada uma das seguintes medidas na sua forma mais apropriada:
a) v = (7,345236  0,031) m/s

b) x = (3,14562  10  0,1) m
2

−3 −5
c) m = (4,2689  10  2  10 ) kg

8. A energia cinética de um corpo é K = 4,59J  2%; reescreva este resultado em termos de


sua incerteza absoluta.

9. Em um experimento para determinar a dependência entre a corrente a tensão elétrica,


que passa em um filamento de uma lâmpada, montou-se um circuito com uma fonte de
tensão variável, um voltímetro, um amperímetro e uma lâmpada. Os valores exibidos no
voltímetro e pelo amperímetro foram anotados na tabela abaixo.

V(v) 1,04 8,08 12,04 16,04 20,02 24,00

i(A) 0,028 0,089 0,112 0,132 0,150 0,166

a) Construa o gráfico V x i em uma folha A4 com espaço milimetrado.


10
1 Revisão de Erros e Medidas
b) Observando o gráfico construído conclui-se que a relação entre V e i é do tipo

V = K  i n . Linearize a equação aplicando o logaritmo à expressão V = K  i n .

c) Construa o gráfico V  i em papel Dilog.


d) Utilize o gráfico para determinar os valores de n e K bem como suas unidades quando
houver.

e) Utilize os valores n e K e escreva a expressão matemática que relaciona a tensão e a

corrente elétrica, na forma V = K  i n para a lâmpada em questão.

f) Utilize o aplicativo SciDAVis para construir o gráfico logV em função de logi.


g) Determine, a partir do gráfico, o valor de n e de K com suas respectivas unidades e
com o número correto de algarismos significativos.

h) Escreva a expressão matemática que relacionam as duas grandezas na forma

V = K  i n , com o número coreto de algarismos significativos.


. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .)
V = ( . . . . . . . . . .  . . . . . .)  i (
11
2 Medidas elétricas – Multímetro Digital de bancada

2 MEDIDAS ELÉTRICAS – MULTÍMETRO DIGITAL DE BANCADA

1. Objetivos

a) Utilizar corretamente um multímetro digital de bancada, realizando corretamente as conexões elétricas para
as medições de tensão contínua (DC), tensão alternada (AC) e resistência elétrica;
b) Determinar a resistência elétrica pelo código de cores dos resistores.

2. Introdução teórica

2.1. Medidas elétricas

O multímetro digital é um instrumento que pode realizar diversas medidas funcionando como um
voltímetro, um amperímetro, um ohmímetro etc. O aparelho apresentando na Figura 1 pode medir tensão contínua,
tensão alternada, resistência elétrica, corrente contínua, corrente alternada, capacitância, frequência, temperatura e
realizar teste de hFE (transistor), diodo e continuidade, além de gerar sinais de onda quadrada.

Figura 1: Multímetro digital de bancada Modelo POL-79C.

A medida a ser realizada é determinada pela utilização adequada dos terminais de medida (Figura 2) e das
teclas de funções e funções auxiliares (Figura 3). É possível selecionar a grandeza física a ser medida, bem como a
sua ordem de grandeza (faixa de medida).
12
2 Medidas elétricas – Multímetro Digital de bancada

(a) (b) (c)

Figura 2: A ponta de prova preta sempre deve ser ligada no terminal de entrada COM para todas as leituras. A ponta de prova
vermelha deve ser ligada em (a) VHz para medidas de tensão, resistência, testes de diodo, frequência, temperatura e
capacitância; em (b) mA para medidas de corrente em mA; e em (c) 20A para medidas de corrente em A.

(a) (b)
Figura 3: em (a) Teclas de funções em (b0 Teclas de funções auxiliares.

É importante nunca exceder o valor máximo permitido à entrada de qualquer função quando realizar uma
leitura. Consulte sempre as especificações para os valores máximos de entrada. Durante o procedimento será
descrita a maneira correta de utilizar o multímetro para cada medida a ser realizada.

2.2. Código de cores

Os valores das resistências elétrica são fornecidas pelo fabricante através de faixas coloridas. Os quadros
com os códigos de cores poderão ser consultados no apêndice 2.

1º Algarismo significativo (A)


2º Algarismo significativo (B)
Fator de multiplicação (C)
Tolerância (D)
13
2 Medidas elétricas – Multímetro Digital de bancada

A resistência do resistor é escrita na forma R = ( AB 10 C  D ).

Simbologia de componentes eletrônicos

3. Materiais necessários

a) 1 pilha (1,5 V);


b) 1 Multímetro digital de bancada;
c) 2 pontas de prova do multímetro de bancada;
d) 2 cabos de conexão tipo jacaré-banana;
e) 1 cabo de energia;
f) 1 resistor cerâmico abaixo de 800 Ω.
14
2 Medidas elétricas – Multímetro Digital de bancada
4. Procedimento

Parte A: Medida de Tensão Elétrica

Nesta parte utilizaremos o multímetro como voltímetro para medir tensão contínua (V--) e tensão
alternada (V~). Para medir tensão contínua precisamos selecionar uma das faixas 80 mV, 800 mV, 8 V, 80 V, 800 V
ou 1000 V, enquanto para medir tensão alternada precisamos selecionar uma das faixas 80 mV, 800 mV, 8 V, 80 V
ou 750 V. Se a tensão de entrada ultrapassar o limite da faixa pode danificar o aparelho.

OBSERVAÇÃO: Quando se desconhece a tensão a ser medida, comece sempre pela maior faixa e reduza caso
necessário. Se o visor exibir um valor negativo, inverta os fios de pontas de prova.

a) Conecte a ponta de prova preta no terminal de entrada COM e a ponta de prova vermelha no terminal VHz
do voltímetro.

b) Ligue o voltímetro e pressione a tecla V -- de tensão contínua (DC).

c) Pressione a tecla auxiliar SELECT para selecionar DCV.

d) Para selecionar uma faixa específica pressione a tecla auxiliar RANGE.

e) Conecte as pontas de prova sobre a fonte (pilha) a ser testada.

f) Selecione a faixa de 1000 V, efetue a leitura no visor e anote na tabela.

g) Pressione RANGE para selecionar a faixa seguinte de 800 V, faça a leitura e anote na tabela. Repita o
procedimento anterior para todas as faixas de leitura possíveis (da maior para a menor).

Faixa 80 mV 800 mV 8V 80V 800V 1000V

Valor medido

h) Pressione a tecla V~. Pressione a tecla SELECT para selecionar ACV.

i) Para o modo de seleção automática pressione a tecla RANGE e mantenha pressionada, a indicação AUTO
será exibida no display.

j) Meça a diferença de potencial na tomada do laboratório de física.

k) Efetue a leitura no visor e anote. É possível realizar a medida em quais faixas de leitura?
15
2 Medidas elétricas – Multímetro Digital de bancada
Parte B: Medida de Resistência Elétrica

Nesta parte utilizaremos o multímetro como ohmímetro para medir resistência elétrica OHM. Para medir
resistência podemos selecionar uma das faixas 800 , 8 k, 80 k, 800 k, 8 M  ou 80 M. À medida que
aparece no visor deve ser acompanhada do prefixo presente na faixa de medida utilizada.

a) Conecte os fios de conexão tipo jacaré-banana nos terminais de entrada COM e VHz do ohmímetro
pelo lado banana, substituindo as pontas de prova.

b) Pressione a tecla OHM.

c) Os terminais podem adicionar 0,1  ~ 0,5  à leitura, então curto-circuito os lados jacaré dos fios de
conexão e pressione a tecla REL. Isto irá subtrair a resistência dos fios.

d) Para selecionar uma faixa específica pressione a tecla auxiliar RANGE.

e) Selecione a faixa de 80 M, efetue a leitura no visor e anote na tabela.

Faixa 800 Ω 8 kΩ 80 kΩ 800 kΩ 8 MΩ 80 MΩ

Valor medido

f) Repita o procedimento anterior para todas as faixas de leitura possíveis.

g) Determine o valor da resistência elétrica pelo código de cores do resistor.


16
2 Medidas elétricas – Multímetro Digital de bancada
17
2 Medidas elétricas – Multímetro Digital de bancada

Professor (a): _______________ Data limite para entrega: ___/____/___ Equipe: ____

Estudante: ___________________________________________Turma: ______

TÍTULO: MEDIDAS ELÉTRICAS – MULTÍMETRO DIGITAL DE BANCADA

Parte A: Medida de Tensão Elétrica

1. Preencha a tabela a seguir com os valores obtidos (não esqueça o prefixo, quando houver,
e a unidade de medida):

Faixa Valor medido (unidade)

80 mV
800 mV
8V
80 V
800 V
1000 V

2. Dentre os valores medidos expressos na tabela do item 1, qual o mais preciso? Justifique
De sta q ue e entreg ue a o p ro fessor a té a d a ta p revista

3. Qual a diferença de potencial (ddp) na tomada do laboratório de Física?

4. Em quais faixas de medida (AC) do voltímetro digital utilizado é possível realizar a leitura
dessa diferença de potencial?
18
2 Medidas elétricas – Multímetro Digital de bancada
Parte B: Medida de Resistência Elétrica

5. Preencha a tabela a seguir com os valores obtidos:

Faixa Valor medido (unidade)

800 Ω
8 kΩ
80 kΩ
800 kΩ
8 MΩ
80 MΩ

6. Dentre os valores medidos expressos na tabela do item 5, qual o mais preciso? Justifique.

7. Qual o valor da resistência elétrica do resistor indicada pelo seu código de cores?

R = (.................  ..........)

8. Utilize a expressão abaixo e calcule o desvio percentual do valor medido em relação ao


valor nominal. (Rt é o valor nominal e Rm é o valor medido).

Rt − R m
d% =  100
Rt
19
3 Medidas elétricas – Multímetro digital portátil

3 MEDIDAS ELÉTRICAS – MULTÍMETRO DIGITAL PORTÁTIL

1. Objetivos

a) Utilizar corretamente um multímetro digital, realizando corretamente as conexões


elétricas para as medições de corrente elétrica;
b) Determinar incertezas em escalas digitais;
c) Utilizar corretamente uma fonte de alimentação DC.

2. Introdução teórica

2.1. Medidas elétricas

Como vimos anteriormente, o multímetro digital é um instrumento que pode realizar


diversas medidas funcionando como um voltímetro, um amperímetro, um ohmímetro etc. O
aparelho apresentando na Figura 1 pode medir tensão contínua, tensão alternada, resistência
elétrica, corrente contínua, corrente alternada, capacitância, frequência, temperatura e
realizar teste de linha viva, de hFE de transistor, de continuidade e de diodo.

Figura 1: Multímetro digital Modelo ET-2042C.


20
3 Medidas elétricas – Multímetro digital portátil

A medida a ser realizada é determinada pela utilização adequada dos terminais (Figura
2) e pela posição da chave rotativa (Figura 3). É possível selecionar a grandeza física a ser
medida, bem como a sua ordem de grandeza.

(a) (b) (c)


Figura 2: A ponta de prova preta sempre deve ser ligada no terminal de entrada COM para as medidas
de tensão, resistência, frequência e corrente, e para os testes de diodo e continuidade. A ponta de
prova vermelha deve ser ligada em (a) V Hz para medidas de tensão, resistência e frequência, e para
os testes de diodo, continuidade e linha viva; em (b) mA para medidas de corrente nas escalas de mA; e
em (c) 20A para medidas de corrente na escala de 20A.

(a) (b)

Figura 3: em (a) Chave rotativa: posicionada para medir resistência elétrica com valor máximo de 200
M . em (b) detalhe dos terminais de entrada.

É importante que as pontas de prova não estejam conectadas enquanto a chave


seletora não estiver na posição correta. A utilização de uma escala errada pode danificar o
multímetro. OBSERVAÇÃO: Em nenhuma circunstância deve-se mudar a chave seletora com
as pontas de prova conectadas!

Caso não se conheça a melhor escala que deve ser usada em uma medida deve-se
iniciar sempre pelas escalas de valor mais alto. Se vamos realizar uma medida cujo valor
21
3 Medidas elétricas – Multímetro digital portátil
desconhecemos totalmente, devemos selecionar a maior escala e, a partir da leitura obtida,
selecionar a escala mais adequada (a que apresentar a maior quantidade de algarismos
significativos).

É importante que os multímetros sejam desligados antes de serem guardados.

2.2. Incertezas em Escalas Digitais

Nas medições com instrumentos eletrônicos com mostradores digitais, os erros de


leitura não são significativos, mas fatores como sensibilidade do instrumento, desvios e
tolerâncias dos componentes internos, ruídos eletrônicos etc., limitam a precisão da medição.
Um multímetro digital possui especificações fornecidas pelo fabricante que determinam o
limite de erro (L) para uma medida, da forma:

L = a%(leitura) + b * digito

Onde a% é o porcentual do valor indicado no “display” e b é um número multiplicado pela


resolução (D) da faixa de medida.

O limite de erro correspondendo a um nível de confiança de aproximadamente 95%


pode ser dado por (σ = L/2)

Por exemplo, o multímetro utilizado fornece as seguintes especificações para medida


de corrente contínua,

Faixa Precisão Resolução (D)

20 mA (0,8% + 4D) 10 A

200 mA (1,2% + 4D) 100 A

20 A (2,0% + 5D) 10 mA

Quadro 1: Especificações elétricas para medida de corrente contínua.

assim, uma leitura correspondendo a 18,02 A tem como erro 18,02 x 2,0% + 5 x 0,01 = 0,3604 +
0,05 = 0,4104. Podemos apresentar essa medida como (18,0 ± 0,4) A.

No apêndice 1 desta apostila são apresentadas as incertezas fornecidas por diversos


modelos de instrumentos de medidas elétrica utilizado no Laboratório de Física.
22
3 Medidas elétricas – Multímetro digital portátil
2.3. Fonte de alimentação DC

A fonte de alimentação DC utilizada fornece tensão contínua de até 20 V e corrente


contínua de até 5 A. A tensão de saída e corrente de saída são ajustáveis de modo contínuo. O
aparelho pode ser utilizado como fonte de tensão constante com limitação de corrente ou
como fonte de corrente constante com limitação de corrente. Com o LED cv é indicado que o
aparelho está trabalhando como fonte de tensão constante e com o LED cc, que o aparelho
opera como fonte de corrente constante.

Figura 4: Fonte de alimentação DC, 0 – 20 V, 0 – 5 A (230 V, 50/60 Hz), 3B SCIENTIFIC PHYSICS. (1)

fenda de ventilação; (2) indicação de corrente e de tensão; (3) Mostrador de corrente contínua
(CC); (4) Ajuste de corrente; (5) Conector para aterramento; (6) Ajuste fino de tensão; (7)
Interruptor de corrente; (9) Ajuste grosso de tensão contínua;(10) Mostrador de tensão.
23
3 Medidas elétricas – Multímetro digital portátil
Antes de ligar o aparelho, leve o botão de ajuste de tensão e de corrente ao zero (gire
totalmente no sentido anti-horário). Para ajustar um valor de corrente limite, inicialmente
posicione todos os ajustes para a posição máxima à direita. Faça uma ligação em curto-
circuito. No visor aparecerá a corrente máxima fornecida. Ajuste a corrente para o valor
desejado. Desfaça o curto-circuito e posicione os ajustes de tensão (lado direito) para a
posição máxima à esquerda. Não utilize mais os ajustes de corrente (lado esquerdo). Quando o
circuito exigir uma corrente maior que o limite ajustado, a fonte começa a diminuir
automaticamente a tensão fornecida e mantém a corrente limite ajustada.

2. Materiais utilizados

a) 2 multímetros digital;

b) 2 fios de conexão tipo jacaré-banana;

c) 1 fio de conexão banana-banana;

d) 1 resistor cerâmico;

e) 1 cabo de energia;

f) 1 fonte de alimentação contínua.

3. Procedimento Experimental

Parte A – Medida da resistência elétrica

A resistência elétrica pode ser medida diretamente com auxílio do ohmímetro.

a) Escolha a função e escala adequada e meça a resistência do resistor.

b) Anote, no espaço abaixo, o modelo do ohmímetro utilizado, a faixa utilizada e o


valor da resistência elétrica do resistor.

Modelo do ohmímetro . . . . . . . . . Faixa : . . . . . . . . . . . . . Rmedido = (. . . . . . . . . . )


24
3 Medidas elétricas – Multímetro digital portátil
Parte B - Medidas de Corrente e Tensão Elétrica

Utilizaremos o multímetro como amperímetro para medir corrente contínua A--.


Observe que para medir corrente contínua precisamos selecionar uma das faixas 20 mA, 200
mA ou 20 A (veja Figura 3). Para medidas de correntes de baixo valor (no máximo 20 mA),
conecte a ponta de prova vermelha no terminal de entrada mA e para correntes maiores
conecte-a no terminal 20 A (veja Figura 2). Para realizar medida de corrente será necessário a
montagem de um circuito elétrico simples:

Fonte

Voltímetro

Amperímetro

Resistor

Figura 5: Amperímetro ligado a um circuito elétrico composto de uma fonte de tensão e um resistor.

O amperímetro deverá ser ligado ao circuito de forma que a corrente passe também
pelo instrumento de medida.

a) Para estimar a corrente a ser medida e escolher entre os terminais do


amperímetro para medida de corrente, utilize a expressão: I = V/R, com I sendo a
corrente elétrica estimada, V a tensão aplicada ao circuito e R a resistência
(medida) do resistor presente ao circuito. Estime a corrente a ser medida para os
seguintes valores de tensão: 1,0 V; 2,0 V; 3,0V; 4,0 V e 5,0 V e anote na tabela a
seguir. Este procedimento é importante para a escolha de faixa de medida
adequada.

V (V) I( )
1,0

2,0

3,0

4,0

5,0
25
3 Medidas elétricas – Multímetro digital portátil
b) Após determinar a corrente máxima do circuito, posicione a chave rotativa do
amperímetro função de corrente contínua e faixa adequada.

c) Conecte a fonte no terminal COM do amperímetro com um cabo banana-banana e


o outro terminal do amperímetro a um dos terminais do resistor com o cabo
banana-jacaré.

d) Conecte o outro terminal da fonte de alimentação ao segundo terminal do resistor


(jacaré-banana).

e) Ajuste o voltímetro na faixa e função adequada e conecte o Voltímetro em


paralelo a fonte.
f) Só ligar a fonte de alimentação quando a montagem experimental estiver
completamente montada. Para efetuar alterações na montagem da experiência,
desligue a fonte de alimentação. Antes de desligar o aparelho, leve o botão de
ajuste de tensão e de corrente novamente ao 0 (bloqueio à esquerda).

g) Com o amperímetro desligado, ligue a fonte de alimentação do circuito e ajuste a


tensão para 1,0 V.

h) Ligue o amperímetro, efetue a leitura no visor e anote na tabela a seguir:

v Fonte ( v ) v medido ( v ) i( )

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

i) Desligue o amperímetro e ajuste a fonte de alimentação para o próximo valor de


tensão, religue o amperímetro, faça a leitura e anote na tabela.

j) Repita o procedimento anterior para os outros valores de tensão.

k) Anote no espaço abaixo o modelo, faixa do amperímetro e do voltímetro.

Modelo do amperímetr o . . . . . . . . . Faixa utilizada : . . . . . . . . . . . . .

Modelo do voltímetro . . . . . . . . . . . . Faixa utilizada : . . . . . . . . . . . . .


26
3 Medidas elétricas – Multímetro digital portátil
27
3 Medidas elétricas – Multímetro digital portátil

Professor (a): _______________ Data limite para entrega: ___/____/___ Equipe: ____

Estudante: ___________________________________________Turma: ______

TÍTULO: MEDIDAS ELÉTRICAS – MULTÍMETRO DIGITAL PORTÁTIL

1. Calcule, no espaço abaixo, a incerteza da medida da resistência elétrica do resistor.

2. Escreva no espaço abaixo o resultado da medida de R com a respectiva incerteza.

Rmedida = (. . . . . . . . . . .  . . . . . . . . ). . .

3. Considere a resistência elétrica indicada na questão anterior e preencha a tabela a seguir


com os valores estimados (calculados) para a corrente elétrica de acordo com a tensão
elétrica aplicada (não esqueça das unidades de medida):

V (V) i( )
1,0
2,0
3,0
4,0
5,0
4. De acordo com a tabela anterior, qual a faixa de medida do amperímetro deverá ser
De sta q ue e entreg ue a o p ro fessor a té a d a ta p revista

escolhida para as medidas de corrente elétrica? Por quê?

5. Preencha a tabela a seguir, escrevendo os valores medidos para a tensão e a corrente


elétrica com os respectivos erros de medidas indicado pelo fabricante de acordo com a
sua leitura.
V (V) V = (Vm  ΔV ) i = (i m  Δi )
1,0
2,0
3,0
4,0
5,0
Modelo do voltímetro : . . . . . . . . . . . Modelo do amperímetr o : . . . . . . . .
28
3 Medidas elétricas – Multímetro digital portátil
6. Verifique e anote o código de cores do resistor. Determine seu valor nominal R nominal com
a respectiva tolerância em ohms no espaço abaixo.

Rnominal = (. . . . . . . . . . .  . . . . . . . . )

7. Utilize a expressão abaixo e calcule o desvio percentual do valor medido em relação ao


valor nominal. (Rt é o valor nominal e Rm é o valor medido).

Rt − R m
d% =  100
Rt

8. O erro obtido está dentro da faixa de tolerância fornecida pelo fabricante?

9. Sabendo que V = Ri calcule para os maiores valores de V e i o valor da resistência R


calculado e através de propagação de erros o seu erro ∆R calculado.

R R
ΔRCalculado = ΔV + Δi =
V i

Rcalculado = (. . . . . . . . . . .  . . . . . . . . ). . . .

10. O valor da resistência calculado está dentro da tolerância especificada pelo código de
cores. Explique.
29
4 Mapeamento do campo elétrico

4 MAPEAMENTO DO CAMPO ELÉTRICO

1. Objetivos

a) Registrar as superfícies equipotenciais e de campos elétricos utilizando eletrodos em


forma de barra, eletrodos cilíndricos e um eletrodo em anel;
b) Mapear o campo elétrico correspondente aos diferentes eletrodos.

2 . Introdução teórica

Cargas elétricas produzem um campo elétrico, cuja configuração pode ser visualizada pela
representação gráfica das linhas de campo elétrico e das superfícies equipotenciais. As linhas de
campo elétrico são sempre perpendiculares às superfícies equipotenciais, que possuem o mesmo
potencial em qualquer ponto.

Se determinarmos experimentalmente as superfícies equipotenciais formadas devido a


uma distribuição de cargas elétricas, podemos definir graficamente as linhas de campo elétrico
correspondentes. Por sua vez, as linhas de campo elétrico nos fornecem a direção e o sentido do
campo elétrico em cada ponto e nos indicam a variação do seu módulo. O campo elétrico é
sempre tangente à linha de campo elétrico em cada ponto.

3. Material necessário

a) Água deionizada;
b) 1 voltímetro digital;
c) 1 suporte com eletrodo de medição;
d) 1 recipiente acrílico;
e) 2 eletrodos retangular;
f) 2 eletrodos circular;
g) 1 em anel metálico;
h) 1 fonte de alimentação AC;
i) 1 cabo de energia
j) 4 fios de conexão do tipo banana-banana;

4. Procedimento
Antes de iniciar a montagem, ajuste a fonte de tensão alternada para fornecer 4,0 V, com
o auxílio do voltímetro AC.

AC 0 . . . 12V/10mA 4.00
V

Figura 1: diagrama para ajuste e medida da tensão de saída da fonte de tenção alternada.
30
4 Mapeamento do campo elétrico

Monte o equipamento de medição de acordo com a Figura 2.

Figura 2: Descrição do equipamento experimental modelo 3B SCIENTIFIC PHYSICS: (1) tomada 4mm; (2)
eletrodo de medição; (3) vasilha eletrolítica; (4) eletrodo retangular; (5) eletrodo circular; (6) anel metálico;
(7) suporte horizontal; (8) papel centimétrico (Marcações destacadas em centímetros); (9) pé de apoio; (10)
haste de apoio.

Em seguida, coloque o recipiente sobre uma folha de papel quadriculado e proceda com a
montagem como indicada no diagrama da Figura 3.

Figura 3: Diagrama da montagem experimental.


31
4 Mapeamento do campo elétrico
Parte A: Eletrodos retangulares

a) Conecte a fonte de tensão, utilizando 2 fios de conexão, aos eletrodos em forma de barra
retangular.
b) Conecte o terminal COM do voltímetro, utilizando o fio de conexão, ao eletrodo ligado a
um dos terminais da fonte de tensão. Conectar o outro terminal do voltímetro, utilizando
um fio de conexão banana-banana, ao eletrodo medição instalado de pé no apoio móvel.
c) Preencha o recipiente com água deionizada de modo que os eletrodos estejam com dois
terços cobertos.
d) Procure com o eletrodo de medição seis diferentes pontos da superfície da cuba que
tenha diferença de potencial igual a 0,5 V. Marque esses pontos sobre a primeira folha de
papel quadriculado do relatório.
e) Repetir o item (d) para as seguintes diferenças de potencial de 1,5 V; 2,0 V; 2,5 V e 3,5.
Deste modo, podem ser registradas as linhas equipotenciais de diferentes tensões
elétricas dentro do Campo Elétrico (E).

Parte B: Eletrodos Retangulares + Anel


f) Posicione o anel metálico entre os dois eletrodos em forma de retangular.
g) Realize a medida da diferença de potencial para três pontos diferentes no interior do anel
e registre esses pontos sobre a 2ª folha de papel quadriculado do relatório.
h) Repita todo o procedimento (d) e (e) com a presença do anel metálico entre os eletrodos
em forma retangulares.

Parte C: Eletrodos Circulares sem o Anel


i) Repita todo o procedimento (d) e (e) para eletrodos em forma de placa circular.
32
4 Mapeamento do campo elétrico
33
4 Mapeamento do campo elétrico

Professor (a): _________________ Data limite para entrega: ___/____/___ Equipe: ____

Estudante: _____________________________________________ Turma: ______

TÍTULO: MAPEAMENTO DO CAMPO ELÉTRICO

Utilize linhas tracejadas e linhas cheias para representar respectivamente as superfícies


equipotenciais e as linhas de campo elétrico.

Parte A: Eletrodos retangulares


1. Para os eletrodos retangulares:
a) Represente na figura as superfícies equipotenciais com o respectivo valor;
b) Represente na figura as linhas de campo elétrico (OBSERVAÇÃO: não esqueça de
representar o sentido);
c) Represente nesse desenho o vetor campo elétrico, nos pontos B5 e H5.

d) Calcule o módulo do campo elétrico no ponto E5.

-
34
4 Mapeamento do campo elétrico
Parte B: Eletrodos Retangulares + Anel
2. Para os eletrodos Retangulares + Anel:
a) Represente na figura as superfícies equipotenciais;
b) Represente na figura as linhas de campo elétrico (não esqueça de representar o sentido);

3. Determine o erro do voltímetro para a faixa de medida utilizada para medir o potencial nos
três pontos no interior do anel metálico.
a) Vponto 1 = (  )

b) Vponto 2 = (  )

c) Vponto 3 = (  )

4. Levando em consideração a precisão (considere o maior valor) do voltímetro na faixa de


medidas utilizada, descreva o comportamento do potencial e do campo elétrico no interior
anel metálico.
35
4 Mapeamento do campo elétrico
Parte C: Eletrodos Circulares
5. Para os eletrodos circulares:
a) Represente na figura as superfícies equipotenciais;
b) Represente na figura as linhas de campo elétrico (OBS: não esqueça de representar o
sentido);
c) Represente nesse desenho o vetor campo elétrico, nos pontos B5 e E5.

6. O que podemos dizer sobre a relação das direção das linhas de campo elétrico e das
superfícies equipotenciais?

7. O que podemos dizer sobre as linhas de campo elétrico e a direção do vetor campo elétrico?
36
4 Mapeamento do campo elétrico
37
5 Capacitores de placas paralelas

5 CAPACITORES DE PLACAS PARALELAS

a) Objetivos:

a) Verificar a relação entre a capacitância e a distância entre as placas de um capacitor de


placas paralelas, tendo o ar como dielétrico;

b) Obter experimentalmente a constante dielétrica de materiais isolantes e comparar


com valores tabelados.

b) Introdução teórica

Um capacitor de placas paralelas é formado por duas ou mais placas condutoras


paralelas. As placas podem ser folhas metálicas delgadas separadas uma da outra pelo vácuo,
ar ou outra folha delgada de diferente material. Para simplificar os cálculos, supomos que as
placas sejam planos infinitos. Esta aproximação de plano infinito pode ser usada se a distância
entre as placas for muito menor do que as suas dimensões. Dizemos que efeitos de borda
serão desprezados.

A capacitância C é diretamente proporcional à área A de cada placa e inversamente


proporcional à distância entre as placas d. A capacitância é dada por

A
C = 0 , (1)
d

sendo  0 a constante de proporcionalidade, a permissividade elétrica do vácuo. No Sistema

Internacional de unidades, C é dado em F (farad). A permissividade do vácuo é 8 ,85.10 −12 F m

(farad por metro).

Se o meio entre as placas for o ar ou outro material, a capacitância original C (no


vácuo) deverá ser multiplicada pela constante dielétrica K do material, adimensional.

A
C = K 0 , (2)
d
A Tabela 1 apresenta valores de constante dielétrica para alguns materiais.

Material Vácuo Ar Acrílico Papel Rígido


Transparente
K 1 1,00059 3,4 4,5

(OBS: Para outros materiais procurar valores em tabelas referenciadas pelo INMETRO)
38
5 Capacitores de placas paralelas
3. Materiais
a) Cabo de força;
b) capacitor variável de placas paralelas;
c) multímetro digital de bancada;
d) fios de ligação banana-banana;
e) trena milimetrada;
f) placa quadrada de material isolante;
g) paquímetro. (OBS: verifique a precisão do instrumento)

4. Procedimento

Parte A: Determinação da permissividade elétrica

Figura 1: Montagem experimental

Ligue o multímetro somente após afastar as placas por uma distância maior que

 1,00 mm.

Após zerar o paquímetro toque apenas no parafuso de ajuste para aumentar a


Cuidado!
distância entre as placas.

a) Conecte o cabo preto (“-“) no terminal COM do multímetro e no borne preto do


capacitor e o cabo vermelho (“+”) no terminal VHz do multímetro e no borne
vermelho no capacitor de placas paralelas.
b) Com as placas do capacitor justapostas zere o paquímetro do capacitor (d=0,00 mm).
c) Afaste as placas a uma distância d = 3,00 mm, utilizando o parafuso de ajuste de
precisão, que controla a distância de medição.
39
5 Capacitores de placas paralelas
d) Ligue o multímetro de mesa digital e o transforme em capacímetro pressionando a
tecla .
e) Utilize a faixa AUTO que será exibida no display.
f) Realize a medida da capacitância e anote o valor apresentado na tabela a seguir.

d (mm) C( )

3,00
4,00
5,00
6,00
7,00

g) Repita o procedimento ( f ) até completar a tabela.


h) Meça o diâmetro  de uma das placas do capacitor com a trena milimetrada para

determinar a área das placas do capacitor.


 = ( . . . . . . . . . . . .  . . . . . .) mm

Parte B: Determinação da Constante Dielétrica


a) Mantenha o capacímetro conectado aos terminais do capacitor.
b) Afaste as placas a uma distância conveniente e introduza a placa dielétrica disponível.
c) Ajuste a distância entre as placas do capacitor á dielétrico interposto.
d) Pressione o dielétrico com as placas do capacitor e realize a leitura no modo manual
do capacímetro.
e) Realize a medida da espessura da placa utilizada com o paquímetro.
f) Transforme todas as medidas efetuadas no SI e transfira para o relatório
reescrevendo em notação científica.
40
5 Capacitores de placas paralelas
41
5 Capacitores de placas paralelas

Professor (a): _______________ Data limite para entrega: ___/____/___ Equipe: ____

Estudante: __________________________________________ Turma:_______

TÍTULO: CAPACITORES DE PLACA PARALELA

Observação: Expresse e calcule todos os valores no SI expressado os valores em notação

científica.

Parte A: Determinação da permissividade elétrica

1. Qual o diâmetro  das placas do capacitor?


= (  )

2. Calcule a área do capacitor com a sua respectiva incerteza?

A= (  )

3. Preencha a tabela a seguir com os valores da capacitância de acordo com a distância entre
as placas do capacitor

C ( )
d( )
1/d ( )
De sta q ue e entreg ue a o p ro fessor a té a d a ta p revista

A
4. Linearize a função C = K 0 , preencha a tabela e construa e anexe o gráfico que
d
relaciona as variáveis dependente (C) e independente (1/d). (Anexe o gráfico ao
relatório)

5. Escreva o valor da inclinação do gráfico com unidades. (Se o gráfico foi construído com o
aplicativo SciDAVis anexe o quadro resumo ao relatório).
42
5 Capacitores de placas paralelas
6. Calcule a permissividade elétrica do vácuo (Ԑ0), usando o valor da inclinação do gráfico
A
obtido no item 5, usando a expressão → C = K 0 ,.
d

7. Compare o valor obtido no item 6 com o valor teórico da permissividade elétrica do vácuo
(Calcule o erro percentual e justifique se este for maior que 5%).

Parte B: Determinação da Constante Dielétrica

8. Qual o valor da capacitância com o dielétrico colocado entre as placas do capacitor?

C= (  )

9. Qual a espessura das placas utilizadas como dielétrico?

d= (  )

10. Calcule o valor da constante dielétrica do material utilizando os dados obtidos


experimentalmente.

K= (  )
11. Consultando tabelas referenciadas pelo INMETRO indique qual é o possível material do
dielétrico usado.
43
6 Resistividade Elétrica

6 RESISTIVIDADE ELÉTRICA

1. Objetivos
a) Verificar a dependência da resistência elétrica de um fio em relação ao seu
comprimento e em relação à área da sua seção reta;
b) Determinar experimentalmente a resistividade de um condutor metálico.

2. Introdução teórica
Duas grandezas importantes no estudo da eletricidade são a resistência e a
resistividade elétrica. A resistência elétrica, R, é uma característica do fio como um todo,
dependendo do comprimento, da espessura e do material de que ele é produzido. A
resistividade elétrica, ρ, é uma propriedade específica dos materiais e depende de suas
características microscópicas. Dois fios de diferentes tamanhos e espessuras feitos de um
mesmo metal podem apresentar um valor diferente de resistência, mas apresentarão a mesma
resistividade.
Um material que obedece razoavelmente a lei de Ohm denomina-se condutor ôhmico
ou condutor linear. Para esse tipo de material, a uma dada temperatura, a resistividade
elétrica,  , é uma constante. Valores da resistividade para algumas substâncias são
apresentados na Tabela 1.

Tabela 1: Valores da resistividade na temperatura ambiente (20oC).

Material ρ(10 −8 Ω.m)

Cobre (1,72  0 ,01)


Ouro ( 2 ,44  0 ,02)
Alumínio ( 2 ,82  0 ,02)
Tungstênio ( 5 ,6  0 ,1)
Ferro (10 ,0  0 ,3)
Liga de cobre-níquel ( 44  1)
Liga de níquel-cromo (150  5)

A resistência elétrica de um fio linear é dada por


R=  , 1
A
44
6 Resistividade Elétrica
com  sendo o comprimento do fio e A a área da seção reta do fio. No Sistema Internacional
de unidades, ρ é dado em Ω.m (ohm x metro).

Medindo-se a resistência de um fio uniforme e homogêneo em função de seu


comprimento, pode-se determinar a resistividade do material de que ele é feito. Para isso,
basta conhecer a área da seção reta do fio.

3. Materiais
a) 1 multímetro digital de bancada;
b) 1 placa de condutores;
c) 1 par de cabo de prova;
d) 1 paquímetro;
e) 1 cabo de força.

4. Procedimento
Parte A: Relação entre resistência elétrica e o comprimento do fio

A placa mostrada na Figura 1 apresenta cinco diferentes fios condutores, três deles
com o mesmo diâmetro, 0,510 mm, e compostos por diferentes materiais, cobre, ferro e
níquel-cromo, e outros dois também de níquel-cromo, mas com diâmetros diferentes, 0,360
mm e 0,720 mm (ver Figura 1-b). Cada fio possui seis terminais em seu comprimento com uma
distância de 20,0 cm entre eles.

(a) (b)
Figura 1: Em (a) placa de condutores de níquel-cromo, ferro e cobre. (b) Em (b) Detalhe da placa com
especificações dos fios.
45
6 Resistividade Elétrica
Nesta parte utilizaremos o condutor de níquel-cromo de maior diâmetro. Mediremos
a resistência elétrica para diferentes comprimentos do fio.

a) Pressione a tecla OHM para transformar o multímetro em ohmímetro.


b) Conecte os dois cabos ponta de prova no ohmímetro.
c) Meça a resistência elétrica para o primeiro comprimento sugerido na tabela.
d) Repita o procedimento do item (c) até completar a tabela.
e) Anote a faixa utilizada para medir a resistência elétrica do condutor.

 (cm) R () Faixa da medida

(20,0  0,5)

(40,0  0,5)

(60,0  0,5)

(80,0  0,5)

100,0  0,5)

f) Meça com o paquímetro o diâmetro  do fio de níquel-cromo a ser utilizado e anote

no espaço abaixo.
=(  ) mm

g) Construa o gráfico que relaciona as variáveis dependente (R) e independente (  ).


(Anexe o gráfico ao relatório)

Parte B: Relação entre resistência elétrica e a área da seção reta do fio

Para análise da relação entre a resistência elétrica e área da seção reta do fio ser
utilizada os três condutores de níquel-cromo com diferentes diâmetros, medindo a resistência
elétrica para o mesmo comprimento do fio, 0,80 m.

a) Meça com o micrômetro os diâmetros dos fios de níquel-cromo e anote na primeira


coluna da tabela com as respectivas incertezas. Ordene as medidas do menor para o
maior diâmetro.
46
6 Resistividade Elétrica
b) Meça a resistência elétrica dos condutores de níquel-cromo e anote na tabela.
c) Anote a faixa utilizada para medir a resistência elétrica do condutor.

 (mm) R ( ) Faixa de medida

±
47
6 Resistividade Elétrica

Professor (a): _______________ Data limite para entrega: ___/____/___ Equipe: ____

Estudante: _________________________________________________Turma: ______

TÍTULO: RESISTIVIDADE ELÉTRICA

Parte A: Relação entre resistência elétrica e o comprimento do fio


1. Preencha a tabela a seguir com os valores da resistência elétrica de acordo com o
comprimento do fio. (OBSERVAÇÃO: verificar a faixa da medida para indicar a incerteza da
medida)

 (m) R ()

(  ) (  )

(  ) (  )

(  ) (  )

(  ) (  )

(  ) (  )

2. Qual o diâmetro e o raio do fio no SI?

=(  )
De sta q ue e entreg ue a o p ro fessor a té a d a ta p revista

r=( ± )

3. Calcule a área da seção transversal do fio?

A= (  )
48
6 Resistividade Elétrica
4. Construa e anexe o gráfico (Resistência versus comprimento). Determine a
inclinação do gráfico com sua respectiva incerteza (Se o gráfico foi construído com
o aplicativo SciDAVis anexe o quadro resumo ao relatório). (Lembre-se que a
inclinação é a constante que multiplica a variável independente comprimento)

I=(  )


5. Compare a expressão obtida em (4) com a equação R =  , e determine o valor da
A
resistividade elétrica do níquel-cromo, com o respectivo erro propagado.

6. Compare o valor obtido para a resistividade elétrica e calcule o erro percentual entre
ambos, tomando como valor de referência o da bibliografia.

Parte B: Relação entre resistência elétrica e a área da seção reta do fio

7. Qual o valor do comprimento do fio condutor utilizado?

= (  )

8. Preencha a tabela a seguir com os valores da resistência elétrica R e da área transversal de


acordo com o diâmetro de cada fio. Linearize a função R = f ( A) e preencha a última

coluna da tabela.
49
6 Resistividade Elétrica

(m) R A(m2)
1/A (m-2)

± ± ±

± ± ±

± ± ±

9. Construa o gráfico, com o aplicativo SciDAVis, da função linearizada que relaciona as


variáveis dependente e independente. (Anexe o gráfico com o quadro resumo ao
relatório.)

10. Determine a inclinação do gráfico que relacionam as duas grandezas com sua
respectiva incerteza.
I=(  )

11. Compare o valor da inclinação obtida na questão (10) com a equação R =  , e
A
determine o valor da resistividade elétrica do níquel-cromo, com o respectivo erro
propagado

12. Calcule o erro percentual da resistividade, assumindo como valor de referência o da


bibliografia.
50
6 Resistividade Elétrica
51
7 Resistores ôhmicos e não ôhmicos

7 RESISTORES ÔHMICOS E NÃO ÔHMICOS

1. Objetivos

a) Medir a resistência elétrica de forma direta e indireta e comparar os valores


encontrados.
b) Verificar experimentalmente a Lei de Ohm através do gráfico da tensão elétrica em
função da corrente elétrica;
c) Analisar o comportamento linear ou não linear da relação entre tensão e corrente
elétrica aplicadas em resistores elétricos diversos.

2. Introdução teórica

Resistores elétricos são componentes importantes em circuitos eletrônicos. Esses,


quando submetidos a uma diferença de potencial elétrica V em seus terminais ficam sujeitos a
passagem de uma corrente elétrica i. Resistência elétrica é a dificuldade à passagem de
corrente elétrica de um resistor, quando submetido a uma diferença de potencial.
Ao variar a diferença de potencial elétrico aplicada nos terminais do resistor elétrico
verifica-se uma variação da corrente elétrica, e assim, pode-se apresentar a relação entre
essas duas grandezas graficamente. A Análise do gráfico V x i permite determinar se a
resistência elétrica R depende ou não da diferença de potencial aplicada nos terminais do
resistor elétrico.
A princípio há duas possibilidades de resposta: Primeira - a resistência elétrica,
independe da diferença de potencial elétrica aplicada ao resistor e a relação entre a diferença
de potencial elétrica aplicada e a corrente elétrica é uma relação linear. Segunda -
possibilidade é termos uma resposta não linear entre essas duas variáveis. Sendo que a não
linearidade pode se manifestar de diversas formas.
O experimento consiste em estudar a característica dos gráficos V x i de diversos
resistores para verificar a dependência ou não de R em relação a V e caracterizar resistência
elétrica do resistor.
Para maior aprofundamento das questões teóricas relativa ao conceito de Resistência
elétrica veja o livro texto de Eletromagnetismo.
52
7 Resistores ôhmicos e não ôhmicos
3. Materiais
a) 1 fonte de alimentação contínua;
b) 02 multímetros digitais portáteis + 01 o multímetro de bancada usado com amperí
metro;
c) 1 resistor elétrico cerâmico (~470 Ω);
d) 1 lâmpada de 6 V (DC);
e) 1 potenciômetro de fio (Resistor ajustável) ver figura abaixo;
f) 6 fios de ligação banana-banana;
g) 1 cabo de energia;
h) Kit – suporte sobre base de acrílico + 2 suportes com garra + suporte para lâmpada
(ver foto abaixo)

Potenciometro de fio – Resistor ajustável - 1000Ω – 0,57 A - KIT Suporte acrílico

5. Procedimento
O experimento consiste em medir a resistência de um resistor, de um potenciômetro e
do filamento de uma lâmpada de forma direta e indireta.
Antes de ligar o aparelho fonte de alimentação, levar o botão de ajuste de tensão e de
corrente novamente ao zero (bloqueio à esquerda).
− Só ligue a fonte de alimentação quando a montagem experimental estiver

 −
completamente montada.
Para medir a resistência do resistor a fonte deve estar desconectada ao
Cuidado!
53
7 Resistores ôhmicos e não ôhmicos
circuito.
− Escolha a faixa mais apropriada para medir a resistência elétrica.

 − Para escolher de faixa de medida da corrente elétrica, utilize a expressão


I = V R , com I sendo a corrente elétrica estimada, V a tensão aplicada ao
Cuidado!
circuito e R à resistência elétrica (medida).

Parte A: Estudo da resistência de um resistor

a) Transforme o multímetro em ohmímetro e meça a resistência elétrica do resistor


registre no espaço abaixo.

R= Faixa..... ...................

b) Monte o circuito como mostra a figura:

Fonte

Voltímetro

Amperímetro

Resistor

Figura 1 - Circuito constituído de uma fonte de tensão elétrica ε, um resistor R e um multímetro; o


multímetro, na função voltímetro, está conectado em paralelo com o resistor; o multímetro, na
função amperímetro, está conectado em série com o resistor.

c) Ajuste a tensão 1,5 V na fonte e utilize o voltímetro e o amperímetro para fazer a


leitura da tensão e corrente elétrica e anote os resultados na tabela.

d) Repita o procedimento (c) até completar a tabela abaixo.


54
7 Resistores ôhmicos e não ôhmicos

V (V) Faixa I Faixa

1,50

3,00

4,50

6,00

7,50

Observação

Lembre-se que nesse caso está se desconsiderando experimentalmente as resistências


internas do Amperímetro (RA) e do Voltímetro (RV), já que RA << R e RV >> R.

Parte B: Estudo da resistência um Varivolt (potenciômetro de fio).

a) Faça a medida da resistência elétrica da parte correspondente do varivolt de fio em


que se aplicará a diferença de potencial elétrica e registre no espaço abaixo.

R= Faixa..... ...................

b) Substitua o resistor pelo varivolt (potenciômetro de fio) no circuito da parte A.

c) Repita os procedimentos (c) e (d) da parte A.

V (V) Faixa I Faixa

1,50

3,00

4,50

6,00

7,50

Parte C: Estudo da resistência de uma lâmpada

a) Faça a medida da resistência elétrica da lâmpada e anote no espaço abaixo.


55
7 Resistores ôhmicos e não ôhmicos
R= Faixa..... ...................

b) Substitua o varivolt utilizado na parte B por uma lâmpada de 6 V.

c) Repita os procedimentos (c) e (d) da parte A.

V (V) Faixa I Faixa

0,50

1,50

2,50

3,50

Análise
a) Transforme todas as medidas, das partes A B e C, e suas respectivas incertezas para o
SI e transfira os dados das tabelas para as tabelas do relatório.
b) Construa os gráficos V  I para as partes A B e C e anexe no relatório na ordem
sugerida.
56
7 Resistores ôhmicos e não ôhmicos
57
7 Resistores ôhmicos e não ôhmicos
Professor (a): _______________ Data limite para entrega: ___/____/___ Equipe: ____

Estudante: ___________________________________________Turma: ______

TÍTULO: RESISTORES ÔHMICOS E NÃO ÔHMICOS.

Parte A: Estudo da resistência de um resistor

1. Anote na tabela da diferença de potencial V( V ) I( A )


(V) e a corrente elétrica (I) com as
respectivas incertezas.
2. Anote no espaço abaixo a resistência
elétrica medida com o ohmímetro

R= (  )

3. Construa e anexe o gráfico para


determinar se o resistor é ôhmico ou não
ôhmico. Justifique sua resposta.

4. Se o resistor é ôhmico determine, a partir do gráfico (inclinação da reta), a resistência


elétrica do resistor com a respectiva incerteza.
De sta q ue e entreg ue a o p ro fessor a té a d a ta p revista

5. Determine o erro percentual do valor medido em relação ao valor determinado em (2).

Parte B: Estudo da resistência de um potenciômetro

6. Anote na tabela da diferença de potencial V (V)


I (A)
(V) e a corrente elétrica (I) com as
respectivas incertezas.

7. Anote no espaço abaixo a resistência


elétrica medida com o ohmímetro

R= (  )
58
7 Resistores ôhmicos e não ôhmicos
8. Construa e anexe o gráfico tensão versus corrente elétrica. Se o resistor é ôhmico
determine, a partir do gráfico (inclinação da reta), a resistência elétrica do resistor com a
respectivas incertezas.

9. Determine o erro percentual do valor medido em relação ao valor determinado em (7).

Parte C: Estudo da resistência uma lâmpada.


10. Anote na tabela da diferença de
potencial (V) e da corrente elétrica (I) V( ) I( )

com as respectivas incertezas.

11. Com os dados da tabela trace o gráfico


V  I e anexe no relatório.

12. A partir do gráfico pode-se com


concluir que resistor é ôhmico ou não ôhmico? Justifique.

13. A relação matemática V = Ri é válida para um resistor não ôhmico? Justifique sua
resposta?

14. Descreva o procedimento para determinar graficamente a resistência de um material não


ôhmico.
59
8 Associação de capacitores e resistores elétricos

8 ASSOCIAÇÃO DE CAPACITORES E RESISTORES ELÉTRICOS

1. Objetivos
a) Determinar experimentalmente a corrente elétrica e a diferença de potencial em
vários ramos e pontos de um circuito elétrico resistivo.
b) Identificar a função da associação de resistores para dividir ou limitar correntes e
voltagens elétricas.
c) Verificar a capacitância equivalente para associações em série e em paralelo de
capacitores.

2. Introdução Teórica

2.1. Divisores de tensão

O divisor de tensão é um circuito que nos permite conseguir tensões menores do que a
tensão de um gerador disponível. Resistores ligados em série, Figura 1, funcionam como
divisores de tensão.

A tensão nos extremos de cada resistor do divisor é diretamente proporcional ao valor


da sua resistência, um resistor de valor mais elevado está sob uma alta tensão e o de valor
mais baixo sob uma pequena queda de tensão. A soma da tensão sobre cada componente é a
tensão aplicada aos terminais de entrada.

R1 R2

Figura 1: Resistores associados em série.

2.3. Divisores de Corrente

O divisor de corrente é um circuito que nos permite conseguir correntes menores do


que a corrente de um gerador disponível. Resistores ligados em paralelo, Figura 2, funcionam
como divisores de corrente.

A corrente que percorre cada resistor do divisor é inversamente proporcional ao valor


da sua resistência, um resistor de valor menos elevado é percorrido por uma alta corrente e o
60
8 Associação de capacitores e resistores elétricos
de maior valor por uma pequena corrente. A soma da corrente que percorre cada componente
é a corrente total do circuito elétrico.

R1 R2

Figura 2: Resistores associados em paralelo.


2.4. Associação de Capacitores
Associam-se capacitores em série, em paralelo ou de forma mista para que uma
capacitância específica seja obtida. Em uma associação em série, a carga é igual para todos os
capacitores, enquanto em uma associação em paralelo, a diferença de potencial é a mesma
para todos os capacitores.
A A
C1
C2 C1 C2 C3
C3
B B
Figura 3: Diferentes associações de capacitores.
Para maior aprofundamento das questões relativa à associações de capacitores e
resistores, veja o livro texto Halliday, volume III (Eletromagnetismo).

3 Matriz de contato ou Protoboard®

A matriz de contato é uma placa com orifícios, para conexão dos componentes
eletrônicos, utilizada na montagem de circuitos elétricos. Os orifícios são interligados (por
baixo) permitindo fixar os componentes eletrônicos sem soldas o que à torna uma solução
prática e econômica para ensaios de circuitos elétricos.
61
8 Associação de capacitores e resistores elétricos

Anésio B. B rand
V1

V2
MATRIZES DE CONTATOS

Prono laboR

Figura 5: Configuração das trilhas de orifícios de uma matriz de contato com os bornes para conexão da
alimentação.

Os conectores destas
linhas estão interligadas

1ª linha -
2ª linha -

verticalmente em grupos
3ª linha -

Conectores interligados
4ª linha -
5ª linha -

de 5 em cinco
6ª linha -
7ª linha -
8ª linha -
9ª linha -
10ª linha -
11ª linha -
12ª linha -

Figura 6: Matriz de contatos genéricas com barramento horizontais e verticais.

Os orifícios da 1ª linha (fila horizontal) da matriz de contato estão interligados


horizontalmente por uma barra condutora. Os orifícios da parte central, da 2° linha até a 6°
linha, estão interligados por coluna em grupos de 5 (posição vertical). O mesmo acontece com
os orifícios da 7° linha até a 11ª linha. Os orifícios da última linha (12° fila, horizontal) estão
conectados a uma mesma barra condutora.

O borne de cor preta é destinado ao aterramento e os bornes azul e vermelho são


destinados para conectar a fonte elétrica. Os barramentos horizontais, em geral, são usados
para alimentação do circuito.
62
8 Associação de capacitores e resistores elétricos
3. Materiais
a) 1 matriz de contatos;
b) 2 multímetros digitais para medir corrente;
c) 1 multímetros digitais para medir tensão;
d) 1 multímetro de bancada para medir capacitância;
e) 4 fios de ligação;
f) 2 resistores com valores entre 400  e 700 ;
g) 3 capacitores de mesma ordem de grandeza (μF ou nF);
h) 1 fonte de alimentação contínua;
i) 1 cabo de energia;
j) Para de cabo de prova para medir tensão;
k) cabos de conexão banana-banana/banana-jacaré;
l) Um alicate de bico.

4. Procedimento

- Para medir a resistência do resistor a fonte deve estar desconectada ao circuito.

- Utilize a escala de maior precisão possível.

Parte A: Associação de resistores em série

Monte o circuito na placa para ensaios de circuitos elétricos de acordo com as


instruções a seguir.

a) Insira os dois resistores em série na matriz de contato e meça a resistência de R1 , R 2 e

R equivalent e (anote no espaço abaixo).

R1 = R2 = R eq. = Faixa. . . . . . . . . . . .

b) Utilize um cabo banana-banana para conectar o polo positivo da fonte de tensão ao

conector V1 da matriz de contato.


63
8 Associação de capacitores e resistores elétricos

000 000
+

F
000

-
-
V1 A

+
000
+ V2

A
-
c) Utilize um cabo banana-banana para conectar o polo negativo da fonte de tensão ao
terminal COM do amperímetro e outro cabo banana-banana para ligar o amperímetro

A1 ao conector V2 da matriz de contato.


d) Insira o amperímetro A2 entre os resistores R1 e R2 .

e) Ajuste a fonte de tensão para 3,0 V e anote o valor da corrente que percorre cada um

dos amperímetros A1 e A2 .

I1 = I2 = Faixa . . . . . . . . . . . .
f) Com auxílio do voltímetro, realize a medida de diferença de potencial em cada um dos
resistores do circuito.

V1 = V2 = Faixa . . . . . . . . . . . .

g) Meça a diferença de potencial total aplicado aos resistores.


Vtotal = Faixa . . . . . . . . . . . .

Parte B: Associação de resistores em paralelo

Desconecte a fonte de alimentação da matriz de contato

Monte o circuito na placa para ensaios de circuitos elétricos de acordo com as


instruções a seguir.

a) Insira os dois resistores em paralelo na matriz de contato e meça a resistência


R equivalent e (anote no espaço abaixo).

R eq. = Faixa. . . . . . . . . . . .

b) Utilize um cabo banana-banana para conectar o polo positivo da fonte de tensão ao

conector V1 da matriz de contato.

c) Utilize um cabo banana-banana para conectar o polo negativo da fonte de tensão ao


terminal COM do amperímetro e outro cabo banana-banana para conectar o

amperímetro A1 ao conector V2 da matriz de contato.

d) Insira o amperímetro A2 para medir corrente I 2 . que passa por R2 .


64
8 Associação de capacitores e resistores elétricos
e) Ajuste a fonte de tensão para 3,0 V e anote o valor da corrente que percorre cada um

dos amperímetros A1 e A2 .

I1 = I2 = Faixa. . . . . . . . . . . .

f) Com auxílio do voltímetro, realize a medida de diferença de potencial em cada um dos


resistores do circuito.

V1 = V2 = Faixa. . . . . . . . . . . .

g) Meça a diferença de potencial total aplicado aos dois resistores.


Vtotal = Faixa. . . . . . . . . . . .

Parte C: Associação de capacitores

Desconecte a fonte de alimentação da Matriz de contato

a) Insira os três capacitores em série na matriz de contato e meça e anote no espaço


abaixo a capacitância dos capacitores C 1 , C 2 e C 3 . (utilize o capacítimetro de

bancada e escolha a melhor faixa para medir).

C1 = C2 = C3 = Faixa . . . . . . . . . . . . .

b) Realize a medida da capacitância equivalente e anote no espaço abaixo.


C equivalent e Faixa . . . . . . . . . . . . . .

c) Insira os três capacitores em paralelo na matriz de contato e meça a medida da


capacitância equivalente e anote no espaço abaixo.
C equivalent e Faixa . . . . . . . . . . . . . .

Análise

Após calcular as incertezas a partir das especificações do multímetro transfira todos os

dados para as tabelas do relatório, onde: Rexp é a resistência elétrica medida; ΔRexp é o erro

experimental na medida de R; VR é a diferença de potencial em cada resistor; ΔVR é o erro na

medida de VR ; I R corrente elétrica que passa pelos resistores; ΔI R é o erro na medida de I R ;

e  é erro associado à VR / I R .

Anexe ao relatório uma folha com os cálculos efetuados.


65
8 Associação de capacitores e resistores elétricos
Professor (a): _______________ Data limite para entrega: ___/____/___ Equipe: ____

Estudante: ___________________________________________Turma: ___________

TÍTULO: ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES E CAPACITORES

Parte A: Associação de resistores em série

1. Preencha a tabela a seguir.

(Rexp  ΔRexp ) Ω (VR  ΔVR ) Volt (IR  ΔIR ) A (VR / I R )  

Resistor 1
Resistor 2
R equivlente

2. Escreva um pequeno texto descrevendo as características do circuito elétrico montado


(resistência, diferença de potencial e corrente elétricas), citando os dados obtidos para
justificar suas conclusões.

Parte B: Associação de resistores em paralelo


De sta q ue e entreg ue a o p ro fessor a té a d a ta p revista

3. Preencha a tabela a seguir, com os resultados de suas medidas.

(Rexp  ΔRexp ) Ω (VR  ΔVR ) Volt (IR  ΔIR ) A (VR / I R )  

Resistor 1
Resistor 2
R equivlente
66
8 Associação de capacitores e resistores elétricos
4. Represente um circuito constituído, contendo uma fonte de tensão , dois resistores R1 e
R2 ligados em paralelo, um amperímetro A1 utilizado para medir a corrente total do
circuito , um amperímetro A2 utilizado para medir a corrente que passa pelo resistor R2 e
um voltímetro utilizado V para medir a tensão aplicada aos resistores e dois resistores R1 e
R2 ligados em paralelo.

Parte C: Associação de capacitores

5. Qual o valor nominal das capacitâncias utilizadas?

C1 . . . . . . . . . . . . . . . C2 . . . . . . . . . . . . . . . C3 . . . . . . . . . . . . . . .

6. Calcule o valor nominal da capacitância equivalente para cada uma das duas associações
montadas.(OBS: Mostrar os cálculos)

7. Qual o valor medido das capacitâncias utilizadas?

C1 . . . . . . . . .  . . . . . . C2 . . . . . . . . . . . . . . . C3 . . . . . . . . . . . . . . .

8. Qual o valor medido e sua incerteza para a capacitância equivalente em cada uma das
duas associações montadas?

9. Compare os resultados das questões 6 e 8 acima, para cada uma das duas associações de
capacitores e calcule o erro percentual entre ambos, tomando como valor de referência o
valor nominal.
67
9 Resistência Interna de um voltímetro e amperímetro

9 RESISTÊNCIA INTERNA DE UM VOLTÍMETRO E UM AMPERÍMETRO

1. Objetivos
a) Determinar a resistência interna de um voltímetro.
b) Determinar a resistência interna de um amperímetro.
c) Averiguar o efeito da resistência interna de um amperímetro e um voltímetro

2. Introdução Teórica

Quando realizamos uma medida é importante saber que o instrumento de medida


pode influir em maior ou menor grau na quantidade a ser medida. Por esta razão, devemos
saber alguns detalhes de sua construção.
O voltímetro é um instrumento que mede a diferença de potencial entre dois pontos,
portanto seus terminais devem estar conectados a esses pontos. Um voltímetro ideal deveria
ter resistência interna infinita para não afetar a diferença de potencial a ser medida, mas os
voltímetros reais possuem uma resistência finita. Essa resistência deve ser tão elevada quanto
possível.
O amperímetro é um instrumento que mede a corrente elétrica que passa através
dele. Um amperímetro ideal deveria ter resistência interna zero para não afetar a corrente a
ser medida, mas os amperímetros reais possuem uma resistência finita. Essa resistência deve
ser a menor possível.
A resistência interna de um voltímetro ou amperímetro pode influenciar de forma
significativa na leitura da medida e tem valores diferentes para cada faixa de medida.

Parte A - Resistência Interna de um Voltímetro


Vamos analisar a influência da resistência interna em um voltímetro. Um voltímetro
real deveria ser representado como na Figura 1, colocando em evidência a existência de uma
resistência interna que será ligada em paralelo aos dois pontos em que se deseja obter a
diferença de potencial.
voltímetro

Vm
Rv

Figura 1: Representação de um voltímetro real. Rv é a resistência


interna e Vm o valor medido, indicado no visor do multímetro.
68
9 Resistência Interna de um voltímetro e amperímetro
É possível determinar a resistência interna, Rv, do voltímetro quando este faz parte de
um circuito elétrico. Tomando como exemplo a Figura 2 e levando em conta a resistência
interna do voltímetro, pode-se mostrar que esta terá o valor:

R1R 2Vm
Rv = (1)
VR1 − Vm ( R1 + R 2 )

voltímetro

Vm
Rv

R1 R2

- +

Figura 2: Circuito o utilizado para determinação da resistência elétrica interna de um voltímetro.

Parte B - Resistência Interna de um amperímetro

A resistência interna de um amperímetro pode ser determinada utilizando-se um


circuito elétrico esquematizado na figura 3. Para determinar a resistência do Amperímetro A1,
utilizam-se os amperímetros A e A1 onde A é o amperímetro que mede a corrente i do circuito
e A1 o amperímetro cuja resistência R1 se deseja determinar (OBSERVAÇÃO: NÃO CONFUNDIR
R1 NESTE CIRCUITO COM O R1 USADO NA PARTE A. AGORA R1 É A RESISTÊNCIA INTERNA DO
AMPERÍMETRO)

Considerando que a corrente elétrica do circuito é i, a corrente que passa pelo


amperímetro A1 é i1, e is é a corrente elétrica que passa pela resistência elétrica Rs ligada em
paralelo com o amperímetro A1; pode-se concluir que,

i = i1 + i S . (2)
69
9 Resistência Interna de um voltímetro e amperímetro
i + - R2
A

is Rs

amperímetro
i1 R1
A1

Figura 3 Circuito utilizado para determinação da resistência elétrica interna de um amperímetro.


OBSERVE que o amperímetro A1, com resistência interna R1, e a resistência Rs estão
em paralelo, logo temos que:

R1i1 = R s i S . (3)

Combinando as expressões acima pode se reescrever a resistência interna do


amperímetro R1 em função da resistência R s ,

i − i1
R1 = R (4)
s i1

IMPORTANTE: Para determinar a resistência interna R1 do amperímetro A1 deve-se


escolher RS da mesma ordem de grandeza que R1, de modo que is seja da mesma ordem que
i1. (Note que, se RS = R1, i = 2i1).

3. Materiais
a) 1 matriz de contato;
b) 2 multímetros digital;
c) 4 fios de ligação;
d) 2 resistores com resistência entre 500 e 700 ;
e) 1 resistor com resistência entre 5 e 15 ;
f) 1 fonte de alimentação contínua;
g) 1 cabo de energia;
h) 3 cabos de conexão banana-banana;
i) 2 pontas de prova.
70
9 Resistência Interna de um voltímetro e amperímetro
4. Procedimento

Não mude a escala dos multímetros com circuitos ligados.


Ao medir a resistência elétrica não ligue o ohmímetro com circuitos
energizados.
Cuidado!

Parte A - Determinação da Resistência Interna de um Voltímetro

a) Meça e anote no espaço abaixo o valor da resistência elétrica dos resistores R1 e R2 .

R1 = R2 = Faixa. . . . . . . . . . . .

b) Insira os dois resistores em série na matriz de contato.

c) Utilize os fios de contatos para completar o circuito representado na figura 2,


conectando a fonte com o circuito.

d) Transforme o multímetro na função voltímetro na faixa 20 V.

e) Ajuste a tensão da fonte de alimentação para 3,0 V.

f) Meça a diferença de potencial V fornecido ao circuito pela fonte de alimentação e a


diferença de potencial Vm entre os terminais do resistor R1.

V= Vm = Faixa. . . . . . . . . . . .

g) Ajuste a tensão da fonte de alimentação para 1,5 V.

h) Ajuste o voltímetro na faixa de 2,0 V e realize a nova medida sobre um dos resistores.
(Nesta condição espera-se que o voltímetro Vm indique uma tensão da ordem de 0,75
V entre os terminais do resistor Vm).

V= Vm = Faixa. . . . . . . . . . . .

Parte B - Determinação da Resistência Interna de um Amperímetro

Para montar o circuito esquematizado na figura 3 utilize a matriz de contato


procedendo do seguinte modo:

a) Escolha um resistor R2 de resistência adequada para limitar a corrente elétrica no


circuito. (Recomenda-se que use o R2 da parte A)
71
9 Resistência Interna de um voltímetro e amperímetro
b) Meça a resistência do resistor R2 e anote no espaço abaixo.

R2 = Faixa. . . . . . . . . . . .

c) Escolha um resistor RS da ordem de 5 a 15  e meça sua resistência e anote no espaço


abaixo.

Rs = Faixa. . . . . . . . . . . .

a) Transforme os dois multímetros em amperímetros para medir corrente elétrica na


faixa de 200 mA.

b) Utilize um cabo banana-banana para conectar o polo positivo da fonte de tensão ao

conector V1 da matriz de contato.

c) Utilize um cabo banana-banana para conectar o polo negativo da fonte de tensão ao


terminal COM do amperímetro e outro cabo banana-banana para ligar o amperímetro

A ao conector V2 da matriz de contato.

d) Ligue a fonte e ajuste a tensão em 1,5 V.

e) Utilize as pontas de provas para ligá-lo em paralelo com a resistência RS e meça


simultaneamente as correntes i e i1 que passa pelos amperímetros A e A1.

i= Faixa. . . . . . . . . . . i1 = Faixa. . . . . . . . . . .

f) Repita os procedimentos (b) a (f) com os amperímetros para medir corrente na faixa
de 20 mA .

i= Faixa. . . . . . . . . . . i1 = Faixa. . . . . . . . . . .
72
9 Resistência Interna de um voltímetro e amperímetro
73
9 Resistência Interna de um voltímetro e amperímetro
Professor (a): ______________ Data limite para entrega: ___/____/___ Equipe: ____

Estudante: _________________________________________________Turma: _____

TÍTULO: RESISTÊNCIA INTERNA DE UM VOLTÍMETRO E DE UM AMPERÍMETRO

Parte A - Determinação da Resistência Interna de um voltímetro


1. Anote na tabela:
i. Os valores de resistência medidas R1 e R2 .

ii. As diferenças de potencial medidas Vm e V.

iii. Complete a tabela calculando as incertezas das grandezas medidas. (demonstre os


cálculos para uma das medidas).

(V  ΔV) Volt
De sta q ue e entreg ue a o p ro fessor a té a d a ta p revista

(R1  ΔR1 ) Ω (R2  ΔR 2 ) Ω (Vm  ΔVm ) Volt

Faixa 20 V
Faixa 2 V

2. Calcule o valor da resistência elétrica interna Rv para faixa de 20 V do voltímetro.

3. Calcule o valor da resistência elétrica interna Rv para faixa de 2,0 V do voltímetro.

4. Os valores obtidos em nas questões (2) e (3) são compatíveis com o valor esperado?
Comente.
74
9 Resistência Interna de um voltímetro e amperímetro
Parte B - Determinação da Resistência Interna de um Amperímetro

5. Anote na tabela:
i. Os valores de resistência medidas R s .

ii. A corrente elétrica medida i e i1 .

iii. Complete a tabela calculando as incertezas das grandezas medidas. (demonstre os


cálculos uma das medidas).

(Rs  ΔR s ) Ω (i  Δi) mA (i1  Δi 1 ) mA (R2  ΔR 2 ) Ω

Faixa 200 mA
Faixa 20 mA
6. Calcule a resistência interna do amperímetro para faixa de 200 mA.

7. Calcule a resistência interna do amperímetro para faixa de 20 mA.

8. Qual a função do resistor de resistência R 2 ? (lembre-se que R 2  R s )


10 Carga e descarga de um capacitor – Circuito RC 75
10 CARGA E DESCARGA DE UM CAPACITOR – CIRCUITO RC

1. Objetivos

a) Analisar o comportamento da corrente e da tensão em um capacitor no circuito RC;


b) Obter os gráficos da corrente e da diferença de potencial sobre o capacitor em função do
tempo para um capacitor em carga e para um capacitor em descarga;
c) Determinar experimentalmente o tempo de relaxação do circuito RC, por meio da
linearização do gráfico da corrente em função do tempo para um capacitor em carga.

2. Introdução teórica

2.1. Circuitos RC

Denomina-se circuito RC um circuito que possui um resistor R em série com um capacitor


C.

A diferença de potencial em um capacitor descarregado é inicialmente igual a zero. À


medida que o capacitor se carrega, sua voltagem aumenta, a diferença de potencial no resistor
diminui, correspondendo à diminuição da corrente. Depois de um longo tempo, o capacitor fica
completamente carregado, a corrente torna-se igual a zero e a diferença de potencial através do
resistor se anula. Uma força eletromotriz da bateria do circuito surge nos terminais do capacitor.

2.2. Carregando um capacitor

Enquanto o capacitor é carregado, a corrente I e a carga Q do capacitor em função do


tempo t são dadas pelas equações:

I = I0 e-t/RC , (1)

Q = Qf (1 – e-t/RC), (2)

sendo I0 a corrente inicial e Qf o valor final da carga. Tanto a corrente como a carga são funções
exponenciais do tempo.

A carga é dada por:

Q = Vc C, (3)

sendo Vc a diferença de potencial através do capacitor em cada tempo.

2.3 Descarregando um capacitor

A corrente e a carga no capacitor diminuem exponencialmente enquanto o capacitor é


descarregado. A corrente em função do tempo é dada pela expressão (1) e a carga é dada por:

Q = Q0 e-t/RC, (4)

sendo Q0 a carga inicial do capacitor.

O produto RC denomina-se tempo de relaxação ou constante de tempo e corresponde ao


tempo em que a corrente diminuir de um valor 1/e em relação ao seu valor inicial.
10 Carga e descarga de um capacitor – Circuito RC 76
5. Materiais utilizados
a) 1 matriz de contato;
b) 2 multímetros portáteis;
c) 1 multímetro de bancada usado como voltímetro;
d) 1 resistor de resistência 2,2 M;
e) 1 cronômetro manual;
f) 1 fonte de alimentação contínua;
g) 1 capacitor de 68 F;
h) 2 fios de conexão do tipo banana-banana;
i) 4 fios de conexão do tipo banana-jacaré.

6. Procedimento experimental

Para medir a capacitância o capacitor deve estar desconectado da fonte de


alimentação e descarregado.

Para descarregar o capacitor faça um curto circuito entre os terminais.


advertência!
Utilize a função tensão DC para se certificar que o capacitor esteja descarregado.

Parte A - Carga do capacitor

Montar o circuito sobre a matriz de contato de acordo com as instruções a seguir.

a) Insira o resistor R e o capacitor C. em série, na matriz de contato. Existe uma indicação de


polaridade que deve ser considerada no momento de se fazer a ligação do capacitor. A
haste maior do capacitor deve ficar no ponto positivo.
b) Utilize o multímetro de bancada e faça medidas diretas da resistência elétrica do resistor
e da capacitância do capacitor:

R= Faixa. . . . . . . . . ; C= Faixa. . . . . . . . . . .

c) Utilize um par cabo de ligação banana-banana para conectar o polo positivo da fonte de
tensão ao conector V1 da matriz de contato e o polo negativo da fonte de tensão ao

conector V2 da matriz de contato.

d) Conecte o amperímetro em série no circuito (entre o terminal V1 e o capacitor), utilizando

cabos de ligação do tipo banana-jacaré. Ajuste o seletor de escala na faixa A= de 200 A.
C
1 R
S
2
+

 -

Figura 1: Circuito RC em série para estudar a carga (chave C em 1) e descarga (chave C em 2)


de um capacitor.
10 Carga e descarga de um capacitor – Circuito RC 77
e) Utilizando um par de cabos de ligação do tipo banana-jacaré, conectar o voltímetro nos
extremos do capacitor. Ajuste o seletor de escala na faixa V= de 20 V.
f) Com o circuito aberto ajuste a fonte de tensão para fornecer 10,0 V.
g) No momento em que o circuito for fechado, o cronômetro deverá ser acionado e o valor
da corrente anotado. Nesse momento, o voltímetro indicará 0,00 V.
h) Com o cronômetro manual, anote o tempo em que o voltímetro forneça a leitura 0,50 V,
1,00 V,..., e 4,50 V. Anote a intensidade da corrente elétrica em cada tempo na tabela a
seguir.

V (V) I (A) t (s)


0,00
0,50
1,00
1,50
2,00
2,50
3,00
3,50
4,00
4,50

Parte B - Descarga do capacitor

i) Quando o voltímetro fornecer a leitura 5,0 V, desligue e desconecte a fonte de tensão e


zere o cronômetro. Imediatamente, utilize um dos cabos bananas para conectar os
terminais V1 e V2 da matriz de contato para iniciar as medidas de descarga do capacitor.

Inicie o cronômetro quando a tensão sobre o capacitor for igual a 4,50 V e anote o valor
da corrente.
j) Realize a medidas de tempo e corrente quando a tensão sobre o capacitor for igual a 4,00
V, 3,50 V, ... e 0,50 V, anote os valores na tabela a seguir.

V (V) I (A) t (s)


4,50 0,00
4,00
3,50
3,00
2,50
2,00
1,50
1,00
0,50
0,00
10 Carga e descarga de um capacitor – Circuito RC 78
79

Professor (a): _________________ Data limite para entrega: ___/____/___ Equipe: __

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TÍTULO: CARGA E DESCARGA DE UM CAPACITOR – CIRCUITO RC

1. Anote no espaço abaixo os valores da resistência elétrica do resistor e da capacitância do


capacitor.
R=  C= 

Parte A – Carga do capacitor


Preencha a tabela a seguir com os valores obtidos:

V (V) I (A) t (s)


De sta q ue e entreg ue a o p ro fessor a té a d a ta p revista

2. Construa o gráfico I x t e anexe ao relatório. De acordo com o gráfico obtido, qual o


comportamento da corrente em função do tempo durante o processo de carregamento de
um capacitor?

3. Determine a partir o gráfico linearizado o valor da constante de tempo (τ = R.C) de carga


do capacitor.

4. Calcule a constante de tempo ( ) com a respectiva incerteza, do circuito RC em série nas


situações de carga e descarga do capacitor. (Utilize os valores medidos da resistência do
resistor e da capacitância do capacitor).
=(  )
80

5. Compare o valor encontrado em (4) com o valor encontrado em (3) e justifique as causas
de uma possível diferença.

6. Calcule o erro percentual entre os resultados de (4) e (3) tomando como valor de
referência o valor encontrado em (3).

7. Construa o gráfico V x t e anexe ao relatório. De acordo com o gráfico obtido, qual o


comportamento da diferença de potencial em função do tempo durante o processo de
carregamento de um capacitor?

Parte B – Descarga do capacitor


8. Preencha a tabela a seguir com os valores obtidos:

V (V) I (A) t (s)

9. Construa o gráfico I x t e anexe ao relatório. De acordo com o gráfico obtido, qual a


análise do comportamento da corrente em função do tempo durante o processo de
descarregamento de um capacitor?

10. Construa o gráfico V x t e anexe ao relatório. De acordo com o gráfico obtido, qual o
comportamento da diferença de potencial em função do tempo durante o processo de
descarregamento de um capacitor?
81
12 Condutor num campo magnético

12 Condutor num Campo Magnético

1. Objetivos

a) Comprovar a força magnética de modo qualitativo e quantitativo;


b) Verificar que a força magnética é perpendicular ao campo magnético.

2. Introdução teórica

Um segmento retilíneo  de um condutor, que transporta uma corrente i em um
  
campo magnético uniforme B , experimenta uma força magnética F que é perpendicular a B
 
e a . O vetor  aponta na direção da corrente e possui módulo igual ao comprimento do

segmento que está sob o campo magnético. A força magnética F que atua em um fio
retilíneo de comprimento  , percorrido por uma corrente i e submetido a um campo
magnético perpendicular ao condutor é dado por:

F = ixB (1)

A intensidade da força magnética F depende da intensidade do vetor campo

magnético B , da intensidade da corrente elétrica i, do comprimento  do condutor e
 
do ângulo θ entre B e  . É dada por:

F = iBsen (2)

A direção e o sentido da força magnética podem ser determinados com a regra da mão
direita. O comprimento efeito sob o campo magnético é dado por  onde  = d + b.

Figura 1 – Sapatas geradoras de campo magnético b e d representam respectivamente o


comprimento e a separação das sapatas.
82
12 Condutor num campo magnético

Figura 2 Detalhes da montagem experimental: em (1) manípulo; (2) travessa; (3) balanço do condutor;
(4) sapata polar; (5) manípulo de cabeça chata.


x

- +

z y

b FL
d

Figura 3 Em (a) esquema montagem experimental em (b) vista lateral esquerda


83
12 Condutor num campo magnético

Observando a figura 3b facilmente pode-se demonstrar que:

FL
tan =
P

3. Materiais

a) 1 conjunto de aparelhos para estudo de eletromagnetismo;

b) 1 amperímetro;

c) 1 fonte de alimentação;

d) 1 régua de acrílico;

e) Paquímetro;

f) Trena;

g) 1 cabo de energia;

h) 3 cabos de conexão tipo banana-banana.

4. Procedimento

O balanço é um equipamento muito sensível. Não force seus braços e nem dê


tombo na mesma. Quando necessário, desloque-a com cuidado.

Estes ímãs são muito fortes e frágil, não os deixe se encaixarem, pois eles
Perigo!
podem quebrar e as talas aceleradas pela colisão podem ferir.

a) Realize a montagem do aparelho conforme ilustrado na Figura 1.


b) Ligue a fonte de tensão em série com o aparelho e o multímetro, que operará como
amperímetro.
c) Ajuste o amperímetro na faixa de 20 A.
d) Há 3 perfurações com rosca que se encontram deslocadas para a esquerda em 15,0,
30,0 e 45,0 mm em relação às verticais. Iniciar com 45,0 mm e posteriormente alterar
para 30,0 e 15,0 mm.
e) Verificar se o fio que suporta o condutor está alinhado na posição vertical e próximo
ao meio das sapatas
f) Quando você ligar a fonte de tensão, uma corrente percorrerá o circuito e a força
magnética movimentará o balanço do condutor.
84
12 Condutor num campo magnético

b b
d d

 
(a) (b)
Figura 4. Duas configurações de posicionamento das sapatas polares : em (a) para medidas de
1 – 3; em (b) para medidas de 4-6.

A corrente elétrica aplicada ao condutor não deve ultrapassar 5,0 ampères.


Cuidado!

g) Para cada inclinação 15,0, 30,0 e 45,0 mm, ajuste a corrente através do balanço do
condutor de forma que o fio de cobre grosso se encontre exatamente no centro da
sapata do campo magnético. Nesse ponto, a inclinação pendular do balanço com
relação à vertical também é de exatamente o valor da distância. Preencha a tabela a
seguir – medidas experimentais 1ª, 2ª e 3ª.
h) Gire as duas sapatas polares em 90 graus e repita os procedimentos (e) para as
medidas experimentais 4ª, 5ª e 6ª.

Distância entre Largura das Inclinação do Corrente


as sapatas sapatas balanço elétrica
Medidas
d (mm) b (mm) x (mm) i (A)
Experimentais

1ª 15,0

2ª 30,0
3ª 45,0
4ª 15,0
5ª 30,0
6ª 45,0

i) A massa do fio de cobre é 6,23 g e considere a aceleração da gravidade g = 9,79 m/s2.


j) Meça o comprimento z do pêndulo e anote:
z = (..............  ......... )
85
11 Condutor num campo magnético

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TÍTULO: CONDUTOR NUM CAMPO MAGNÉTICO

1. A linha vertical, a inclinação do balanço do condutor x, e o comprimento do pêndulo z,


formam um triângulo retângulo. A força magnética possui a mesma direção da inclinação
do balanço do condutor e a força peso possui direção vertical. Mostre que:
x Fm
tan = =
z2 − x2 P

2. Faça um diagrama representando as forças sobre o fio de cobre como uma massa pontual.
(utilize uma escala arbitrária, mas que seja proporcional).

3. Faça um desenho representando o sentido da força magnética como função do sentido do


campo de indução magnética B do ímã permanente e do sentido da corrente.

4. O que aconteceria se os polos da fonte fossem invertidos?

5. Determine a força peso.


86
11 Condutor num campo magnético
6. Anote no espaço o comprimento do pêndulo.

z = (..............  ......... )

7. Calcule o valor de e anote na tabela.

8. Complete a tabela a seguir:

Comprimento Força de Lorentz Corrente elétrica


efetivo do condutor i (A)
Medidas F (mN)
(mm)
Experimentais






9. Construa em um mesmo espaço o gráfico da intensidade da força magnética versus a


corrente elétrica no SI para as duas posições das sapatas polares.
10. Determine a inclinação A1 e A2 dos gráficos para as duas posições das sapatas polares.
A1 = ( . . . . . . . . . . . . . .  . . . . . . . . . )

A2 = ( . . . . . . . . . . . . . .  . . . . . . . . . )

11. Calcule, a partir da inclinação, os valores do campo de indução magnética para todos os
condutores utilizados.

12. Calcule o valor médio do campo magnético.


87
13 Indução eletromagnética

13 Indução Eletromagnética
1. Objetivos

a) Verificar a força eletromotriz induzida, que se origina do movimento de um condutor


elétrico na presença de um campo magnético.
b) Comprovar experimentalmente a Lei da Indução de Faraday que, no caso de uma
bobina de quadro movendo-se sobre uma placa magnética, dependerá do número de
enrolamentos da bobina de quadro, da velocidade do condutor, do campo magnético
e da dimensão do condutor.

2. Introdução teórica

Indução eletromagnética

A força eletromotriz é induzida em uma espira quando o número de linhas de campo


magnético que atravessam a espira varia. O módulo da força eletromotriz induzida em uma
espira condutora é igual à taxa de variação com o tempo do fluxo magnético que atravessa a
espira. Esse fenômeno é denominado lei de Faraday e pode ser descrito matematicamente na
forma:

dB
 =−
dt

com sendo a força eletromotriz induzida, o fluxo magnético e o sinal negativo


indicando que a corrente induzida na espira tem um sentido tal que o campo magnético
produzido pela corrente se opõe ao campo magnético que induz a corrente (Lei de Lenz).

3. Materiais
a) Fonte de tensão contínua;
b) 4 fios de conexão do tipo banana-banana;
c) 1 cabo de força;
d) bobina de quadro;
e) placa magnética;
f) aparelho de indução;
g) multímetro digital.
h)
88
13 Indução eletromagnética
4. Procedimento

Figura 1 - descrição do equipamento experimental: em (1) conexão para a fonte de alimentação; (2)
comutador para ligar o aparelho de indução; (3) aparelho de indução; (4) bobina de quadro; (5) placa
magnética; (6) Cabo de tração.

Parte A - Condutor percorrido por uma corrente elétrica em um campo magnético

a) Remova a placa magnética do aparelho de indução;


b) Utilize um imã com polaridade conhecida e identifique o sentido do campo magnético
da placa magnética.
c) Conecte a fonte de tensão contínua à rede elétrica e ajuste-a para fornecer 2,00 V.
Conecte a fonte de alimentação à placa magnética, utilizando os fios banana-banana.
d) Posicione o tubo de latão sobre a placa magnética de modo a fechar o circuito.
Observe o que acontece com o tubo de latão.
e) Mude os fios de terminais e observe novamente o que acontece com o tubo de latão.

Figura 2 - Força magnética sobre condutor percorrido por corrente elétrica no campo magnético
89
13 Indução eletromagnética
Parte B - Indução elétrica com um condutor

a) Remova a placa magnética do aparelho de indução.


b) Ligue o multímetro nos terminais dos trilhos metálicos e ajuste para função voltímetro
na faixa mV.
c) Coloque o tubo de latão sobre os trilhos da placa magnética como mostra a figura.
d) Movimente o tubo de latão com velocidade constante sob o campo magnético.
Observe o que acontece com a força eletromotriz: Ao aumentar a velocidade do
condutor; A o inverter o sentido da velocidade do condutor.

Figura 3 - condutor sendo movimentado manualmente sobre trilho condutor em um campo magnético
gerando uma força eletromotriz.

Parte C - Indução elétrica com uma bobina plana

O experimento nesta parte consiste em verificar a dependência da tensão de indução


(força eletromotriz) com o número de enrolamentos e a velocidade da bobina de indução.
a) Coloque a placa magnética dentro do aparelho de indução, posicionando-a de forma
central.

(a) (b)

Figura 4 - em (a) aparelho de indução; em (b) bobina com os respetivas conectores.


90
13 Indução eletromagnética

b) Coloque a bobina de quadro sobre o aparelho de indução.


c) Conecte o multímetro como voltímetro na bobina de quadro utilizando os fios banana-
banana e selecione a menor faixa de medição para tensão contínua, 200 mV.
d) Faça a ligação de maneira a selecionar 800 enrolamentos na bobina.
e) Repita o item (d) para enrolamentos de 1600 e 2400 voltas na bobina.
f) Aumente lentamente a tensão até que a correia de transporte se movimente
lentamente com velocidade constante. Observe se a tensão de indução é proporcional
à velocidade da bobina (Não ultrapasse 6,0 V).
g) tensão de indução é proporcional à velocidade da bobina
91
13 Indução eletromagnética

Professor: __________________ Data limite para entrega: ____/____/____ Equipe: _____

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TÍTULO: INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA

Parte A - Condutor percorrido por uma corrente elétrica em um campo magnético

1. Explique fisicamente por que o tubo de latão se movimentou quando a fonte de


alimentação foi ligada.


2. Indique na figura o campo magnético B gerado
pelos imas da placa magnética o sentido da
corrente elétrica e a direção e o sentido da força

+

magnética F que atua sobre o condutor. (Utilize  -


o símbolo ⊗ para representar um vetor
penetrando perpendicularmente à folha de papel
e o símbolo ⊙ para representar um vetor saindo
perpendicularmente a folha).
3. Explique fisicamente o que aconteceu quando os polos da fonte foram invertidos?
De sta q ue e entreg ue a o p ro fessor a té a d a ta p revista

Parte B - Indução elétrica com um condutor

4. Explique fisicamente como é gerada a força eletromotriz sobre o condutor ao ser arrastado
sobre o campo magnético gerado pelos imãs. (faça um desenho explicativo)
92
13 Indução eletromagnética
Parte C - Indução elétrica com uma bobina plana

5. Escreva sobre a dependência da força eletromotriz induzida com o número de espiras,


apresentando os dados obtidos experimentalmente.

6. Na situação em que a bobina plana se movimenta e penetra da posição (I) para (II) onde

existe um campo magnético B gerado por imãs mostrada na figura, indique:

a) A direção o sentido do campo magnético B gerado pelos imãs;

b) O campo magnético induzido Bi nas posições (I) e (II);

c) O sentido da corrente induzida na bobina nas posições (I) e (II).

(I) (II)

7. Nas posições (I) e (II) o que está ocorrente com o fluxo magnético?

8. Escreva sobre a dependência da força eletromotriz induzida com a velocidade da bobina


de indução, apresentando dados obtidos experimentalmente.
93
14 Transformadores de indução

14 Transformadores de indução

1 Objetivos

a) Analisar a relação entre o número de espiras e a tensão na entrada e na saída do


transformador;
b) Compreender o funcionamento dos transformadores.

2. Introdução teórica

O transformador é o equipamento utilizado para aumentar ou diminuir a diferença de


potencial em circuitos com corrente elétrica alternada. O funcionamento do transformador de
indução é baseado em princípios do eletromagnetismo como a Lei de indução de Faraday e a
Lei de Lenz.

O transformador de indução magnética é constituído de um núcleo de material


ferromagnético e de uma bobina primária que recebe a tensão de entrada e uma bobina
secundária cuja saída fornece a tensão transformada.

Figura 1 - representação do aparato experimental

Considerando que as linhas de campo magnético estejam confinadas no núcleo de


ferro e que as resistências elétricas dos enrolamentos são desprezíveis, tem-se o fluxo
magnético  na espira primária e secundária é a mesma, logo uma variação do fluxo

magnético na bobina primária ocasiona uma variação no fluxo magnético na bobina secundária
em todas as espiras do enrolamento primário e do secundário. Assim, sabendo-se que o fluxo
magnético varia, bem como as correntes nas duas bobinas, as f.e.m são dadas por:

d
 p = − Np (1)
dt

d
 s = − Ns (2)
dt
94
14 Transformadores de indução
Onde Np e Ns é respectivamente o número de espiras do enrolamento primário e do
secundário. O fluxo magnético por espira é o mesmo no primário e no secundário, de forma
que a f.e.m induzida por espira é a mesma nos dois enrolamentos. Então, as equações acima
são reduzidas a:

εs Ns
= (3)
ε p Np

As forças eletromotrizes  p  s oscilam com a frequência da fonte alternada, logo a

expressão (3) também fornece a razão entre as amplitudes ou entre os valores eficazes de
cada f.e.m induzida. Considerando desprezível a resistência dos enrolamentos, a f.e.m  p e  s

são respectivamente iguais à tensão do primário (Vp) e do secundário (Vs) e a expressão (3)
pode ser escrita da seguinte forma:

Vs N s
= (4)
Vp N p

3. Materiais

a) 1 transformador (bobina de 800 espiras +bobina conjugada de 200, 400 e 600 espiras);
b) 1 cabo de força;
c) 1 chave liga/desliga;
d) 2 multímetros digital;
e) 1 fonte de corrente contínua e alternada;
f) 1 lâmpada de 6,0 V com suporte;
g) 4 fios de conexão do tipo banana-banana.

4 Procedimento Experimental

Parte A - Dependência da tensão induzida no secundário com o seu número de espiras

Figura 1 Montagem experimental


95
14 Transformadores de indução
a) Monte o transformador utilizando bobina primária Np = 800 espiras ligada a fonte de
alimentação e bobina secundária Ns = 1 espira. (Retire a bobina secundária e enrole
uma volta do cabo de conexão no núcleo na posição da bobina secundária).

Np Ns Vp Vs

2
800 3

5
b) Anote o valor da tensão indicada no voltímetro na tabela a seguir.

c) Repita o item (a) e (b) para, N2 = 2, 3, 4 e 5.

Parte B Dependência da tensão induzida no secundário com a tensão no primário

Figura 2 Segunda montagem experimental

a) Monte um circuito como esquematizado na figura, usando uma bobina de 800 voltas
(ligada a fonte) no primário e uma de 400 no secundário;
b) Aplique com valor próximo á 1 V. Meça e anote na tabela a tensão aplicada no
primário (Vp) e a induzida no secundário (Vs).
c) Repita o procedimento (b) até completar a tabela atentando para não ultrapassar 6 V.
96
14 Transformadores de indução

Vp (V) Vp (V) Vs (V)

Sugerida Medida Medida

0
1
2
3
4
5

Parte C – Estudo da tensão contínua aplicada no primário com a tensão induzida no


secundário

Figura 3 Terceira montagem experimental

a) Monte um circuito como esquematizado na Figura e troque a fonte de corrente


alternada pela fonte de corrente contínua.
b) Como enrolamento primário utilize uma bobina de Ns = 800 espiras e como
enrolamento secundário utilize uma bobina de Ns = 400 espiras.
c) Regule a fonte de tensão contínua aplicada no primário uma tensão da ordem de 5 V.
d) O que se observa no voltímetro ao ligar e desligar a fonte DC de 5,0 v?
e) Ligue a chave da fonte de corrente contínua por aproximadamente cinco segundos e
observe os voltímetros Vp e Vs:

i. No instante t1 (instante em que ligou ou desligou a chave);

ii. No instante t2 (cinco segundos após a chave ser ligada ou desligada).

f) Anote as observações feitas em (e) no quadro abaixo.


97
14 Transformadores de indução

Instante t1 Instante t2

Voltímetro Vp

Voltímetro Vs
98
14 Transformadores de indução
99
14 Transformadores de indução

Professor (a) __________________ Data limite para entrega: ___/___/___ Equipe: _____

Aluno: ____________________________________________________ Turma: _____

TÍTULO: TRANSFORMADORES DE INDUÇÃO

Parte A - Dependência da tensão induzida no secundário com o seu número de


espiras

Np Ns Vp (volt) Vs (volt)

800 3

1. Construa o gráfico de Vs versus Ns e anexe ao relatório.


2. Analise o comportamento desta curva traçada verificando se o ajuste é condizente com
esperado teoricamente.
De sta q ue e entreg ue a o p ro fessor a té a d a ta p revista

3. Utilize o gráfico para determinar a proporcionalidade e a respectiva incerteza entre tensão


no primário (Vs ) e o número de espira do secundário ( N s ) do transformador.

A = (. . . . . . .  . . . . . . . .)
100
14 Transformadores de indução
4. Escreva a expressão que relaciona a tensão no secundário e o número de espiras no
secundário do transformador?

5. Calcule o número espiras deve ter a bobina secundária deste transformador para uma
campainha que utiliza uma tensão de 5,00 V.

Parte B - Dependência da tensão induzida no secundário com a tensão no primário em um


transformador

Vp (V) Vp (V) Vs (V)

Sugerida Medida Medida

6. Construa um gráfico de Vp versus VS. (Anexe o gráfico ao relatório).


7. Analise o comportamento desta curva traçada verificando se o ajuste é condizente com
esperado teoricamente.

8. Utilize o gráfico para determinar a proporcionalidade e a respectiva incerteza entre tensão


nas espiras primária (Vp ) e secundária (Vs ) do transformador.

A = (. . . . . . .  . . . . . . . .)
101
14 Transformadores de indução
9. Escreva a expressão que relaciona a tensão aplicada à bobina primária Vp e a tensão

fornecida pela bobina secundária Vs do transformador?

10. Utilize a relação de proporcionalidade que existe entre a tensão induzida e o número de
espiras no secundário e determine o número de espiras no primário Np.

Parte C – Estudo da tensão contínua aplicada no primário com a tensão induzida no


secundário

11. Com base nas observações em anotadas da tabela descreva a relação do fluxo magnético e
a existência ou não de tensão na bobina secundária.

12. Com base as observações realizadas na parte C descreva fisicamente o funcionamento do


transformador de indução.

13. Um estudante montou um transformador simples e utilizou


uma pilha ligada à bobina primária como mostra a figura. +
1,5V
V2

Observe a figura e determine a tensão obtida pelo estudante


p ilh a

na bobina secundária. Justifique sua resposta.


-
102
14 Transformadores de indução
103
15 Razão carga/massa do elétron

15 RAZÃO CARGA/MASSA DO ELÉTRON

3. Objetivo

a) Usar o experimento de J.J. Thomson para determinação da relação entre a carga e a


massa do elétron.

4. Introdução teórica

Um elétron de massa m e carga e é acelerado por um campo elétrico (entre o catodo e o


anodo) através de uma diferença de potencial V, e adquire energia cinética dada por:

(1)

Onde v é a velocidade do elétron.

Figura 1

O feixe de elétrons penetra num campo magnético uniforme fornecido pelas bobinas de
Helmholtz e sofre a ação da força de Lorentz .

Figura 2
104
15 Razão carga/massa do elétron

Como é sempre perpendicular a , o módulo da força sobre os elétrons será:

(2)

A força de Lorentz é ainda a força centrípeta que atua sobre os elétrons, fazendo com que
descrevam uma trajetória circular de raio r. O módulo da força é calculado pela expressão:

(3)

Combinando (2) e (3), obtém-se:

(4)

Mas o campo magnético fornecido pelas bobinas de Helmholtz e calculado pela expressão:

(5)

Onde:
N - o número de espiras de cada uma das bobinas (N = 140 espiras).
a - o raio das bobinas (a = 0,14 m)
μ0 = 4•·10-7 H/m.
i – a corrente que circula nas bobinas.

Substituindo o valor de B, μ0, N e a na expressão (4), resulta, finalmente a expressão que


fornece a carga específica, ou a relação carga-massa do elétron:

(6)

5. Materiais necessários

a) Aparato para relação carga/massa do elétron;


b) 2 multímetros digitais;
c) 1 régua;
d) 1 cabo de energia;
e) 4 fios de conexão tipo banana-banana.
105
15 Razão carga/massa do elétron
6. Procedimento

Cuidados especiais:

Após a tomada de dados em cada procedimento, a fim de alongar a vida útil do


equipamento, desligar o dispositivo na seguinte ordem:

i. Diminuir a corrente nas bobinas de Helmholtz até o valor mínimo (ZERO).


ii. Diminuir a tensão aceleradora entre o catodo e o anodo até o valor mínimo (ZERO)
iii. Desligar o equipamento (zerando a tensão no filamento emissor)

Não manter o feixe ativado por muito tempo para. Use-o apenas o tempo necessário para a
tomada de dados e observações.

a) Escurecer o ambiente em que vai ser realizado o experimento.

Figura 3 Equipamento para o experimento de J.J.Thomson

b) Conectar, nos bornes de medida de corrente localizados na parte posterior da base do


equipamento (magnetizing current), o amperímetro regulado para medida da corrente
contínua na faixa de 20 A.

c) Ainda na parte posterior da base conectar o voltímetro para a medida de tensão


contínua na faixa de 200 V nos bornes de medida de tensão (accelerating voltage).
106
15 Razão carga/massa do elétron
d) Verificar se as escalas selecionadas nos medidores estão corretas.

e) Manter os “knobs” de variação de tensão e corrente na posição de valor mínimo


(ZERO).

f) Ligar o equipamento e aguardar alguns segundos para o aquecimento do filamento


(eletrodo emissor de elétrons)

g) Observado a incandescência do filamento aumentar vagarosamente a tensão no


canhão acelerador (accelerating voltage) e interromper quando visualizar o feixe de
elétrons. Observa-se a trajetória azulada dos elétrons acelerados pelo campo, como
resultado da colisão dos elétrons com o gás rarefeito no tubo.

h) Ajustar a tensão aceleradora para 170,0 V. Cuidar para que a posição do tubo seja tal
que o feixe de elétrons se propague paralelamente às duas bobinas. Para tanto basta
girar o suporte do tubo.

i) Girar vagarosamente o “knob” de corrente para que as bobinas de Helmholtz


produzam um campo magnético uniforme entre elas, perpendicularmente à direção
da trajetória dos elétrons. Variar a corrente de modo a obter uma trajetória circular.

Figura 4 Trajetória do feixe de elétrons sujeito à ação de campo magnético

j) Anotar na tabela os valores de tensão e corrente obtidas no voltímetro e amperímetro.


107
15 Razão carga/massa do elétron
k) Fotografar a trajetória dos elétrons com a régua posicionada sobre o diâmetro da
circunferência. A partir da foto, medir o diâmetro D da trajetória circular do feixe de
elétrons no tubo.

Tensão Corrente Diâmetro da


aceleradora na bobina trajetória
Medida
V (V) i(A) (mm)




l) Repetir os itens (j) e (k), aumentando a tensão aceleradora em 5,0 V e completar a


tabela.
108
15 Razão carga/massa do elétron
109
15 Razão carga/massa do elétron

Professor (a): ______________ Data limite para entrega: ___/____/___ Equipe: ____

Estudante: _________________________________________________Turma: _____

TÍTULO: RAZÃO CARGA/MASSA DO ELÉTRON

1. Preencha a tabela a seguir com os valores obtidos para a tensão aceleradora, a corrente na
bobina e o diâmetro da trajetória (não esqueça o prefixo, quando houver, e a unidade de
medida):

Medida V i  e/m

1
De sta q ue e entreg ue a o p ro fessor a té a d a ta p revista

2. Usando as equações (1), (4) e (5), mostre que a relação e/m pode ser determinada a partir

e 2 ,47.10 6 .V
da equação, = .
m ( ri ) 2
De sta q ue e entreg ue a o p ro fessor a té a d a ta p revista
110
15 Razão carga/massa do elétron
3. Calcule o valor da relação e/m, com os respectivos desvios e anote na tabela.

4. Calcule o valor médio da relação e/m obtido experimentalmente.

5. Calcule o erro percentual do valor e/m obtido experimentalmente com o valor teórico,
tomando como valor de referência o da bibliografia.

6. Determine o campo magnético, módulo, direção e sentido, para uma das medidas
realizadas.
111
Apêndice 1 – Especificação da precisão de multímetros

ESPECIFICAÇÕES DE PRECISÃO MULTÍMETRO

A precisão de cada instrumento vem especificada no Manual fornecido pelo


fabricante. Nos quadros abaixo estão especificados a precisão dos modelos dos multímetros
digitais utilizado no Laboratório de Física.

MULTÍMETRO DIGITAL – MINIPA Mod ET-1002

Tensão Elétrica DC
Faixa Precisão Resolução

200 mV ±(0,5%+5D) 100 µV


2000 mV 1 mV

20 V ±(0,8%+5D) 10 mV

200 V 100 mV

600 V 1V

Tensão elétrica AC
Faixa Precisão Resolução

200 V ±(1,2%+10D) 100 mV

600 V 1V

Corrente DC
Faixa Precisão Resolução

200 µA 100 nA

2000 µA ±(1,0%+5D) 1 µA

20 mA 10 µA
200 ma ±(1,2%+5D) 100 µA
10 A ±(2,0%+5D) 10 mA

Resistência
Faixa Precisão Resolução

200 Ω ±(1,0%+5D) 100 m Ω


2000 Ω 1Ω
20 K Ω ±(0,8%+5D) 10 Ω
200 K Ω 100 Ω
2000 K Ω ±(1,2%+5D) 1 KΩ
112
Apêndice 1 – Especificação da precisão de multímetros

MULTÍMETRO DIGITAL – MINIPA Modelos ET 2042, ET 2082

Tensão elétrica DC
Faixa Precisão Resolução

200 mV 100 µV

2V ±(0,5%+3D) 1 mV

20 V 10 mV

200 V 100 mV
1000 V ±(1,0%+5D) 10 V

Tensão elétrica AC
Faixa Precisão Resolução

2V 1 mV

20 V ±(0,8%+5D) 10 mV

200 V 100 mV
750 V ±(1,2%+5D) 10 V

Corrente elétrica DC
Faixa Precisão Resolução

20 mA ±(0,8%+4D) 10 µA
200 mA ±(1,2%+4D) 100 µA
20 A ±(2,0%+5D) 10 mA

Corrente elétrica AC
Faixa Precisão Resolução

20 mA ±(1,0%+5D) 10 µA
200 mA ±(2,0%+5D) 100 µA
20 A ±(3,0%+10D) 10 mA

Resistência elétrica
Faixa Precisão Resolução

200 Ω ±(0,8%+5D) 0,1 Ω


2kΩ 1Ω
20 K Ω ±(0,8%+3D) 10 Ω
200 K Ω 100 Ω
2MΩ 1KΩ
200 M Ω ±[5%(Leit.-10D0+20D] 100 K Ω
113
Apêndice 1 – Especificação da precisão de multímetros

Capacitância
Faixa Precisão Resolução

20 nF 10 pF

2F ±(2,5%+20D) 1 nF

200 F 100 nf

MULTÍMETRO DIGITAL DE BANCADA – MODELO POL-79C

Tensão elétrica DC
Faixa Precisão Resolução

80 mV2 ±(0,3% Leit.+10d) 1 µV


800 mV2 10 µV
8V ±(0,05% Leit.+5d) 0,1 mV
80 V 1 mV
800 V ±(0,08% Leit.+10d) 10 mV

1000 V 0,1 V

Tensão elétrica AC
Precisão
Faixa <75%faixa: <75%faixa: <75%faixa: Resolução

50 Hz~20kHz 20 kHz~50Hz 50 Hz~20kHz


80 mV ±(6,0% Leit.+50d) 1 µV
800 Mv ±(5,0% Leit.+50d) 10 µV
8V ±(0,8% ±(6,0% Leit.+50d) ±(0,8% 0,1 mV
Leit.+50d) Leit.+50d)
80 V ±(1,0% Leit.+50d) 1 mV
750 V 50 Hz~1kHz: <90% faixa ±(0,8% Leit.+50d), 0,1 V
>90% faixa ±(5,0% Leit.+50d)

Corrente elétrica DC
Faixa Precisão Resolução

80 mA ±(0,2% Leit.+10d) 1 µA

800 mA 10 µA
8A ±(0,5% Leit.+10d) 0,1 mA

20 A 1 mA

Corrente elétrica AC
114
Apêndice 1 – Especificação da precisão de multímetros

Faixa Precisão Resolução

80 mA 50 Hz~5kHz ±(0,8% 1 µA
Leit.+20d)
800 mA 10 µA
8A 50 Hz~500Hz ±(1,0% 0,1 mA
Leit.+20d)
20 A 1 mA

Resistência elétrica
Faixa Precisão Resolução

800 Ω ±(0,3% Leit.+10d) 0,01 Ω


8 KΩ 0,1 Ω
80 KΩ ±(0,3% Leit.+5d) 1Ω
800 KΩ 10 Ω
8 MΩ 100 Ω
80 MΩ 0~40 M Ω: ±(2,5% Leit.+10d) 1 KΩ
>40 M Ω: ±(3,5% Leit.+10d)

Capacitância
Faixa Precisão Resolução

1 nF ±(5,0% Leit.+50d) 1 pF
10 nF 10 pF

100 nF 100 pF

1 µF ±(2,5% Leit.+50d) 1 nF

10 µF 10 nF

100 µF 100 nF

Diodo
Faixa Precisão Resolução

3,0000 V ±(3,0% Leit.+5D) 0,0001 V

Temperatura
Faixa Precisão Resolução

-50oC~1300oC ±(1,5% Leit.+10D) 0,1oC

-58oF~2372oF 0,1F
Apêndice 2 - Código de cores de resistores 115

CÓDIGO DE CORES DE RESISTORES

Os fabricantes de resistores comerciais fornecem os valores nominais da resistência


dos resistores, com sua respectiva tolerância (“incerteza”), a qual depende do método de
fabricação.

Os resistores de filme possuem um conjunto de faixas coloridas que circundam o


resistor, permitem determinar os valores nominais do resistor com sua respectiva tolerância.

1ª Faixa 2ª Faixa 3ª Faixa 4ª Faixa


Cor da
1º algarismo 2º algarismo Fator %
faixa
significativo sinigicativo multiplicativo Tolerância
preta - 0 x 100 -
marrom 1 1 x 101  1%
vermelha 2 2 x 102  2%
laranja 3 3 x 103  3%
amarela 4 4 x 104  4%
5
verde 5 5 x 10 -
azul 6 6 x 106 -
violeta 7 7 - -
cinza 8 8 - -
branca 9 9 - -
prata - - x 10-2  10%
dourada - - x 10-1  5%

Exemplo

1º algarismo significativo ( a)
2º algarismo significativo ( b)
Fator de multiplicação ( c)
Tolerância (d)

1ª faixa última faixa


2ª faixa penúltima faixa
Apêndice 2 - Código de cores de resistores 116
O resistor da figura tem quatro faixas com as cores verde, azul, vermelha e dourada. O

valor da resistência pode ser obtido pela expressão, R = ( ab 10 c  d )  onde a, b,c e d
representam valores da:

1ª faixa indica o primeiro algarismo significativo do valor da resistência;

2ª faixa indica o segundo algarismo significativo do valor da resistência;

3ª faixa (penúltima) indica o fator multiplicação;

4ª faixa (última faixa) indica a imprecisão ou tolerância em percentual.

R = ( ab 10 n  d )   R = ( 56  10 2   5%) ou R = ( 5 ,6  10 3   5%) ou

R = ( 5 ,6  10 3  280 ) .  R = ( 5 ,6  0 ,3)  10 3 

O resultado deve ser escrito com dois algarismos significativos e a tolerância sempre

com um, ou seja, R = ( 5 ,6  0 ,3) 10 3  .

Tolerância da resistência do resistor

No processo de fabricação de resistores o fabricante não consegue garantir para estes


componentes um valor exato de resistência. O fabricante menciona a variação que o resistor
esta sujeito especificado de tolerância.

Para verificar se a resistência do resistor esta dentro valor da tolerância informada


pelo fabricante pode ser calculado o desvio percentual entre o valor nominal e o valor
encontrado.

R nominal −R determinad o
tolerância = d% =  100%
R nominal

Para os resistores de precisão (resistores especiais) encontramos cinco faixas, onde as


três primeiras representam o primeiro, o segundo e o terceiro algarismos significativos, e as
demais o fator multiplicativo e a tolerância, respectivamente, mas os resistores especiais
possuem cores vermelha (2 %) ou marrom (1 %).

Quanto menor a tolerância, mais caro o resistor, pois o processo de fabricação torna-
se mais custoso refinado para reduzir a variação em torno do valor nominal, e os testes
realizados pelos fabricantes rejeita mais componente
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
JURAITIS, K. R; DOMICIANO J. B Guia de laboratório de física geral 1. Londrina: EDUEL, 2009.

MEINERS, Harry F. Laboratory physics. New York, USA, John Wiley & Sons, INC., 1969.

OLIVEIRA, jésus de, et al. Medição de tempo de reação como fator de motivação e de
aprendizagem significativa no laboratório de física, Caderno Catarinense de Ensino de Física,
V. 15, n.3, p.301-307,1998.

PANTANO FILHO, Rubens, et al. Física Experimental. São Paulo: Papirus Editora, 1987.

PIACENTINI, João Jose, et al. Introdução ao Laboratório de Física, Florianópolis: Editora da


UFSC, 1998.

RIBERIO, Carlos César, Física Esperimental na Escola: A pesquisa Aplicada na criação, Porto
alegre: NBS. 1995.

Sears & Zemansky, Física III – Eletromagnetismo – 12a Edição. Editora Pearson.

SOUZA, Maria Helena de e SPINELLI, Wanter. Guia prático para Cursos de Laboratório, São
Paulo: Scipione, 1997.

TAYLOR, JOHN R. Tradução: Waldir Leite Roque. Introdução à Análise de Erros: O estudo de
incertezas em medições físicas, Porto Alegre. Bookman. 2012.

TIMONE, Abrão, et al. Práticas de Física, São Paulo: Edgard Blucher Ltda. 1976.

VUOLO, José Henrique, Avaliação e Expressão de Incerteza em Medição, Revista Brasileira de


Ensino de Física.
REQUERIMENTO

Eu ____________________________________________ , estudante da turma ___________,


de Engenharia _____________________ no dia ___/___/____, não compareci à aula
experimental de Física sobre ____________________________________________________,
conforme exposição de motivos descritos abaixo e justificativa(s) anexa(s):
.................................................................................
.................................................................................
.................................................................................
.................................................................................
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . venho através deste
requerer a reposição da referida atividade.
Florianópolis, ______ de ____________________ de __________.
Em Anexo:
(x) resumo manuscrito da teoria (mínimo duas páginas manuscrito-
obrigatório)
( ) Atestado
( )............................................................

Assinatura do estudante:_____________________________________________________

Para uso do Laboratório (não preencher)


( ) Indeferido.___________________________________________________________.
( ) Deferido. Recuperar aula no dia: ___/___/___ às_______ horas na turma: ________.
( )____________________________________________________________

Professor de Física experimental

Observações:
1. Antes de preencher o requerimento, você deverá ler as normas do laboratório.
2. Os requerimentos não fundamentados e sem justificativas e atestados anexos serão
indeferidos.
3. Após o preenchimento, entregar no laboratório ou colocar na caixa de coleta de relatório.
4. Requerimentos incompletos serão indeferidos.

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