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FUNDAMENTOS DE FÍSICA
EM ELETRICIDADE E ELETROMAGNETISMO
Cursos de Engenharia
Civil, Elétrica, Eletrônica e Mecatrônica
ASSESSORIA DE FÍSICA/DALTEC
Florianópolis/SC – VERSÃO 2023-1
Apresentação
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO
NORMAS DE SEGURANÇA NO LABORATÓRIO DE FÍSICA
NORMAS PARA USO DO LABORATÓRIO DE FÍSICA
LAY-OUT DO LABORATÓRIO DE FÍSICA
1. REVISÃO ERROS E MEDIDAS .................................................................................................. .1
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
APRESENTAÇÃO
Para melhor desempenho nas atividades experimentais, o estudante deverá fazer uma
leitura prévia do texto experimental.
Ao chegar ao laboratório, o estudante deverá, aguardar em silêncio as instruções do
professor e assinar a lista de presença, que será o comprovante do comparecimento dos alunos
nas aulas experimentais.
Não será permitida a entrada tardia após o início dos experimentos do dia.
O aluno deverá comparecer às aulas experimentais munido dos seguintes materiais: texto
experimental completo, calculadora, lapiseira, borracha, folhas de papel milimetrado A4, Semi-log,
Di-log e régua flexível e transparente com 30 cm de comprimento.
Não é permitido ao aluno assistir a aula sem apostila (pode usar a cópia física ou arquivo
gravado no celular).
3. Dos trabalhos
a) Os relatórios deverão ser entregues em folha padrão, na data prevista, antes do início da
primeira aula do respectivo turno.
b) Não serão aceitos relatórios com atrasos superiores a 48 horas, salvo com apresentação
de atestado médico.
c) A entrega dos relatórios é de responsabilidade do estudante e estes deverão ser
depositados na caixa coletora localizada ao lado laboratório.
d) Após a divulgação da avaliação do relatório o estudante tem o prazo de 48 horas para
solicitar revisão do relatório e da avaliação pelo professor.
5. Da reposição de aula experimental
mesa 2
mesa 1
equipe 2
equipe 1
equipe 3
equipe 4
mesa 3
mesa 4
equipe 6
equipe 8
equipe 5
equipe 7
Laboratório II
Corredor
Janelas
equipe 11
equipe 10
mesa 6
equipe 12
mesa 5
equipe 9
equipe 13
equipe 16
equipe 14
mesa 8
mesa 7
equipe 15
1
1 Revisão de Erros e Medidas
Algarismos Significativos
Critérios de arredondamento
Exemplos:
a) Δt = 24,5 5 s Δt = 24,6 s
b) Δt = 24,6 5 s t = 24,6 s
Multiplicações e divisões:
Adições e subtrações:
Exemplos
a) = 72 ,88 m + 2,0 m + 8,00 m = 82,8 8 m = 82,9 m
4. Exatidão e Precisão
Figura 1
Lembrando que para relatar uma medida com sua respectiva incerteza é necessário que:
i. As incertezas experimentais, em geral, devem ser arredondadas para um dígito
significativo, porém é possível encontrarmos em artigos científicos mais de um dígito.
ii. O último dígito significativo em uma resposta deve geralmente ser da mesma ordem
de magnitude (na mesma posição decimal) que a incerteza.
5
1 Revisão de Erros e Medidas
Valor mais provável da grandeza, (valor médio)
n
1
x=
n
x
i =1
i
Δx i = x i − x
xi −x
Δ xi =
x
n
1
Δx =
n
Δx
i =1
i
Desvio Padrão
Figura 2
6
1 Revisão de Erros e Medidas
O valor do desvio padrão da curva Gaussiana, dá uma ideia da dispersão dos
resultados em torno do valor médio. A precisão é indicada de modo mais claro
calculando / x
n
1
σ=
n−1
(x
i =1
i − x)
2
( x i − x )2 =
n
1
σx =
(n − 1)n i =1 n
σ total = x + instrumento
Valor experimental
x = x + total
m
X
ΔX = x
i =1 i
Δx i
Bibliografia
1. “Física Experimental, uma introdução”, M.C. Abreu, L. Matias, L.F. Peralta,
Editorial Presença, 1994”.
g = ( . . . . . . . . . . . . . . . .)
8
1 Revisão de Erros e Medidas
3. Um estudante realizou nove medições da resistência de um resistor, e anotou os dados na
tabela abaixo:
Medição 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª 9ª
R() 1,66 1,67 1,64 1,65 1,68 1,69 1,68 1,67 1,65
Calcule o valor que melhor representa a medida da resistência elétrica com sua
respectiva incerteza. (considere a incerteza como sendo o desvio padrão da média).
R = ( . . . . . . . . . . . . . . . .)
− t d
d= 100 ou d = 100
t t
7. Reescreva cada uma das seguintes medidas na sua forma mais apropriada:
a) v = (7,345236 0,031) m/s
b) x = (3,14562 10 0,1) m
2
−3 −5
c) m = (4,2689 10 2 10 ) kg
1. Objetivos
a) Utilizar corretamente um multímetro digital de bancada, realizando corretamente as conexões elétricas para
as medições de tensão contínua (DC), tensão alternada (AC) e resistência elétrica;
b) Determinar a resistência elétrica pelo código de cores dos resistores.
2. Introdução teórica
O multímetro digital é um instrumento que pode realizar diversas medidas funcionando como um
voltímetro, um amperímetro, um ohmímetro etc. O aparelho apresentando na Figura 1 pode medir tensão contínua,
tensão alternada, resistência elétrica, corrente contínua, corrente alternada, capacitância, frequência, temperatura e
realizar teste de hFE (transistor), diodo e continuidade, além de gerar sinais de onda quadrada.
A medida a ser realizada é determinada pela utilização adequada dos terminais de medida (Figura 2) e das
teclas de funções e funções auxiliares (Figura 3). É possível selecionar a grandeza física a ser medida, bem como a
sua ordem de grandeza (faixa de medida).
12
2 Medidas elétricas – Multímetro Digital de bancada
Figura 2: A ponta de prova preta sempre deve ser ligada no terminal de entrada COM para todas as leituras. A ponta de prova
vermelha deve ser ligada em (a) VHz para medidas de tensão, resistência, testes de diodo, frequência, temperatura e
capacitância; em (b) mA para medidas de corrente em mA; e em (c) 20A para medidas de corrente em A.
(a) (b)
Figura 3: em (a) Teclas de funções em (b0 Teclas de funções auxiliares.
É importante nunca exceder o valor máximo permitido à entrada de qualquer função quando realizar uma
leitura. Consulte sempre as especificações para os valores máximos de entrada. Durante o procedimento será
descrita a maneira correta de utilizar o multímetro para cada medida a ser realizada.
Os valores das resistências elétrica são fornecidas pelo fabricante através de faixas coloridas. Os quadros
com os códigos de cores poderão ser consultados no apêndice 2.
3. Materiais necessários
Nesta parte utilizaremos o multímetro como voltímetro para medir tensão contínua (V--) e tensão
alternada (V~). Para medir tensão contínua precisamos selecionar uma das faixas 80 mV, 800 mV, 8 V, 80 V, 800 V
ou 1000 V, enquanto para medir tensão alternada precisamos selecionar uma das faixas 80 mV, 800 mV, 8 V, 80 V
ou 750 V. Se a tensão de entrada ultrapassar o limite da faixa pode danificar o aparelho.
OBSERVAÇÃO: Quando se desconhece a tensão a ser medida, comece sempre pela maior faixa e reduza caso
necessário. Se o visor exibir um valor negativo, inverta os fios de pontas de prova.
a) Conecte a ponta de prova preta no terminal de entrada COM e a ponta de prova vermelha no terminal VHz
do voltímetro.
g) Pressione RANGE para selecionar a faixa seguinte de 800 V, faça a leitura e anote na tabela. Repita o
procedimento anterior para todas as faixas de leitura possíveis (da maior para a menor).
Valor medido
i) Para o modo de seleção automática pressione a tecla RANGE e mantenha pressionada, a indicação AUTO
será exibida no display.
k) Efetue a leitura no visor e anote. É possível realizar a medida em quais faixas de leitura?
15
2 Medidas elétricas – Multímetro Digital de bancada
Parte B: Medida de Resistência Elétrica
Nesta parte utilizaremos o multímetro como ohmímetro para medir resistência elétrica OHM. Para medir
resistência podemos selecionar uma das faixas 800 , 8 k, 80 k, 800 k, 8 M ou 80 M. À medida que
aparece no visor deve ser acompanhada do prefixo presente na faixa de medida utilizada.
a) Conecte os fios de conexão tipo jacaré-banana nos terminais de entrada COM e VHz do ohmímetro
pelo lado banana, substituindo as pontas de prova.
c) Os terminais podem adicionar 0,1 ~ 0,5 à leitura, então curto-circuito os lados jacaré dos fios de
conexão e pressione a tecla REL. Isto irá subtrair a resistência dos fios.
Valor medido
Professor (a): _______________ Data limite para entrega: ___/____/___ Equipe: ____
1. Preencha a tabela a seguir com os valores obtidos (não esqueça o prefixo, quando houver,
e a unidade de medida):
80 mV
800 mV
8V
80 V
800 V
1000 V
2. Dentre os valores medidos expressos na tabela do item 1, qual o mais preciso? Justifique
De sta q ue e entreg ue a o p ro fessor a té a d a ta p revista
4. Em quais faixas de medida (AC) do voltímetro digital utilizado é possível realizar a leitura
dessa diferença de potencial?
18
2 Medidas elétricas – Multímetro Digital de bancada
Parte B: Medida de Resistência Elétrica
800 Ω
8 kΩ
80 kΩ
800 kΩ
8 MΩ
80 MΩ
6. Dentre os valores medidos expressos na tabela do item 5, qual o mais preciso? Justifique.
7. Qual o valor da resistência elétrica do resistor indicada pelo seu código de cores?
R = (................. ..........)
Rt − R m
d% = 100
Rt
19
3 Medidas elétricas – Multímetro digital portátil
1. Objetivos
2. Introdução teórica
A medida a ser realizada é determinada pela utilização adequada dos terminais (Figura
2) e pela posição da chave rotativa (Figura 3). É possível selecionar a grandeza física a ser
medida, bem como a sua ordem de grandeza.
(a) (b)
Figura 3: em (a) Chave rotativa: posicionada para medir resistência elétrica com valor máximo de 200
M . em (b) detalhe dos terminais de entrada.
Caso não se conheça a melhor escala que deve ser usada em uma medida deve-se
iniciar sempre pelas escalas de valor mais alto. Se vamos realizar uma medida cujo valor
21
3 Medidas elétricas – Multímetro digital portátil
desconhecemos totalmente, devemos selecionar a maior escala e, a partir da leitura obtida,
selecionar a escala mais adequada (a que apresentar a maior quantidade de algarismos
significativos).
L = a%(leitura) + b * digito
20 mA (0,8% + 4D) 10 A
20 A (2,0% + 5D) 10 mA
assim, uma leitura correspondendo a 18,02 A tem como erro 18,02 x 2,0% + 5 x 0,01 = 0,3604 +
0,05 = 0,4104. Podemos apresentar essa medida como (18,0 ± 0,4) A.
Figura 4: Fonte de alimentação DC, 0 – 20 V, 0 – 5 A (230 V, 50/60 Hz), 3B SCIENTIFIC PHYSICS. (1)
fenda de ventilação; (2) indicação de corrente e de tensão; (3) Mostrador de corrente contínua
(CC); (4) Ajuste de corrente; (5) Conector para aterramento; (6) Ajuste fino de tensão; (7)
Interruptor de corrente; (9) Ajuste grosso de tensão contínua;(10) Mostrador de tensão.
23
3 Medidas elétricas – Multímetro digital portátil
Antes de ligar o aparelho, leve o botão de ajuste de tensão e de corrente ao zero (gire
totalmente no sentido anti-horário). Para ajustar um valor de corrente limite, inicialmente
posicione todos os ajustes para a posição máxima à direita. Faça uma ligação em curto-
circuito. No visor aparecerá a corrente máxima fornecida. Ajuste a corrente para o valor
desejado. Desfaça o curto-circuito e posicione os ajustes de tensão (lado direito) para a
posição máxima à esquerda. Não utilize mais os ajustes de corrente (lado esquerdo). Quando o
circuito exigir uma corrente maior que o limite ajustado, a fonte começa a diminuir
automaticamente a tensão fornecida e mantém a corrente limite ajustada.
2. Materiais utilizados
a) 2 multímetros digital;
d) 1 resistor cerâmico;
e) 1 cabo de energia;
3. Procedimento Experimental
Fonte
Voltímetro
Amperímetro
Resistor
Figura 5: Amperímetro ligado a um circuito elétrico composto de uma fonte de tensão e um resistor.
O amperímetro deverá ser ligado ao circuito de forma que a corrente passe também
pelo instrumento de medida.
V (V) I( )
1,0
2,0
3,0
4,0
5,0
25
3 Medidas elétricas – Multímetro digital portátil
b) Após determinar a corrente máxima do circuito, posicione a chave rotativa do
amperímetro função de corrente contínua e faixa adequada.
v Fonte ( v ) v medido ( v ) i( )
1,0
2,0
3,0
4,0
5,0
Professor (a): _______________ Data limite para entrega: ___/____/___ Equipe: ____
Rmedida = (. . . . . . . . . . . . . . . . . . . ). . .
V (V) i( )
1,0
2,0
3,0
4,0
5,0
4. De acordo com a tabela anterior, qual a faixa de medida do amperímetro deverá ser
De sta q ue e entreg ue a o p ro fessor a té a d a ta p revista
Rnominal = (. . . . . . . . . . . . . . . . . . . )
Rt − R m
d% = 100
Rt
R R
ΔRCalculado = ΔV + Δi =
V i
Rcalculado = (. . . . . . . . . . . . . . . . . . . ). . . .
10. O valor da resistência calculado está dentro da tolerância especificada pelo código de
cores. Explique.
29
4 Mapeamento do campo elétrico
1. Objetivos
2 . Introdução teórica
Cargas elétricas produzem um campo elétrico, cuja configuração pode ser visualizada pela
representação gráfica das linhas de campo elétrico e das superfícies equipotenciais. As linhas de
campo elétrico são sempre perpendiculares às superfícies equipotenciais, que possuem o mesmo
potencial em qualquer ponto.
3. Material necessário
a) Água deionizada;
b) 1 voltímetro digital;
c) 1 suporte com eletrodo de medição;
d) 1 recipiente acrílico;
e) 2 eletrodos retangular;
f) 2 eletrodos circular;
g) 1 em anel metálico;
h) 1 fonte de alimentação AC;
i) 1 cabo de energia
j) 4 fios de conexão do tipo banana-banana;
4. Procedimento
Antes de iniciar a montagem, ajuste a fonte de tensão alternada para fornecer 4,0 V, com
o auxílio do voltímetro AC.
AC 0 . . . 12V/10mA 4.00
V
Figura 1: diagrama para ajuste e medida da tensão de saída da fonte de tenção alternada.
30
4 Mapeamento do campo elétrico
Figura 2: Descrição do equipamento experimental modelo 3B SCIENTIFIC PHYSICS: (1) tomada 4mm; (2)
eletrodo de medição; (3) vasilha eletrolítica; (4) eletrodo retangular; (5) eletrodo circular; (6) anel metálico;
(7) suporte horizontal; (8) papel centimétrico (Marcações destacadas em centímetros); (9) pé de apoio; (10)
haste de apoio.
Em seguida, coloque o recipiente sobre uma folha de papel quadriculado e proceda com a
montagem como indicada no diagrama da Figura 3.
a) Conecte a fonte de tensão, utilizando 2 fios de conexão, aos eletrodos em forma de barra
retangular.
b) Conecte o terminal COM do voltímetro, utilizando o fio de conexão, ao eletrodo ligado a
um dos terminais da fonte de tensão. Conectar o outro terminal do voltímetro, utilizando
um fio de conexão banana-banana, ao eletrodo medição instalado de pé no apoio móvel.
c) Preencha o recipiente com água deionizada de modo que os eletrodos estejam com dois
terços cobertos.
d) Procure com o eletrodo de medição seis diferentes pontos da superfície da cuba que
tenha diferença de potencial igual a 0,5 V. Marque esses pontos sobre a primeira folha de
papel quadriculado do relatório.
e) Repetir o item (d) para as seguintes diferenças de potencial de 1,5 V; 2,0 V; 2,5 V e 3,5.
Deste modo, podem ser registradas as linhas equipotenciais de diferentes tensões
elétricas dentro do Campo Elétrico (E).
Professor (a): _________________ Data limite para entrega: ___/____/___ Equipe: ____
-
34
4 Mapeamento do campo elétrico
Parte B: Eletrodos Retangulares + Anel
2. Para os eletrodos Retangulares + Anel:
a) Represente na figura as superfícies equipotenciais;
b) Represente na figura as linhas de campo elétrico (não esqueça de representar o sentido);
3. Determine o erro do voltímetro para a faixa de medida utilizada para medir o potencial nos
três pontos no interior do anel metálico.
a) Vponto 1 = ( )
b) Vponto 2 = ( )
c) Vponto 3 = ( )
6. O que podemos dizer sobre a relação das direção das linhas de campo elétrico e das
superfícies equipotenciais?
7. O que podemos dizer sobre as linhas de campo elétrico e a direção do vetor campo elétrico?
36
4 Mapeamento do campo elétrico
37
5 Capacitores de placas paralelas
a) Objetivos:
b) Introdução teórica
A
C = 0 , (1)
d
A
C = K 0 , (2)
d
A Tabela 1 apresenta valores de constante dielétrica para alguns materiais.
(OBS: Para outros materiais procurar valores em tabelas referenciadas pelo INMETRO)
38
5 Capacitores de placas paralelas
3. Materiais
a) Cabo de força;
b) capacitor variável de placas paralelas;
c) multímetro digital de bancada;
d) fios de ligação banana-banana;
e) trena milimetrada;
f) placa quadrada de material isolante;
g) paquímetro. (OBS: verifique a precisão do instrumento)
4. Procedimento
Ligue o multímetro somente após afastar as placas por uma distância maior que
1,00 mm.
d (mm) C( )
3,00
4,00
5,00
6,00
7,00
Professor (a): _______________ Data limite para entrega: ___/____/___ Equipe: ____
científica.
A= ( )
3. Preencha a tabela a seguir com os valores da capacitância de acordo com a distância entre
as placas do capacitor
C ( )
d( )
1/d ( )
De sta q ue e entreg ue a o p ro fessor a té a d a ta p revista
A
4. Linearize a função C = K 0 , preencha a tabela e construa e anexe o gráfico que
d
relaciona as variáveis dependente (C) e independente (1/d). (Anexe o gráfico ao
relatório)
5. Escreva o valor da inclinação do gráfico com unidades. (Se o gráfico foi construído com o
aplicativo SciDAVis anexe o quadro resumo ao relatório).
42
5 Capacitores de placas paralelas
6. Calcule a permissividade elétrica do vácuo (Ԑ0), usando o valor da inclinação do gráfico
A
obtido no item 5, usando a expressão → C = K 0 ,.
d
7. Compare o valor obtido no item 6 com o valor teórico da permissividade elétrica do vácuo
(Calcule o erro percentual e justifique se este for maior que 5%).
C= ( )
d= ( )
K= ( )
11. Consultando tabelas referenciadas pelo INMETRO indique qual é o possível material do
dielétrico usado.
43
6 Resistividade Elétrica
6 RESISTIVIDADE ELÉTRICA
1. Objetivos
a) Verificar a dependência da resistência elétrica de um fio em relação ao seu
comprimento e em relação à área da sua seção reta;
b) Determinar experimentalmente a resistividade de um condutor metálico.
2. Introdução teórica
Duas grandezas importantes no estudo da eletricidade são a resistência e a
resistividade elétrica. A resistência elétrica, R, é uma característica do fio como um todo,
dependendo do comprimento, da espessura e do material de que ele é produzido. A
resistividade elétrica, ρ, é uma propriedade específica dos materiais e depende de suas
características microscópicas. Dois fios de diferentes tamanhos e espessuras feitos de um
mesmo metal podem apresentar um valor diferente de resistência, mas apresentarão a mesma
resistividade.
Um material que obedece razoavelmente a lei de Ohm denomina-se condutor ôhmico
ou condutor linear. Para esse tipo de material, a uma dada temperatura, a resistividade
elétrica, , é uma constante. Valores da resistividade para algumas substâncias são
apresentados na Tabela 1.
R= , 1
A
44
6 Resistividade Elétrica
com sendo o comprimento do fio e A a área da seção reta do fio. No Sistema Internacional
de unidades, ρ é dado em Ω.m (ohm x metro).
3. Materiais
a) 1 multímetro digital de bancada;
b) 1 placa de condutores;
c) 1 par de cabo de prova;
d) 1 paquímetro;
e) 1 cabo de força.
4. Procedimento
Parte A: Relação entre resistência elétrica e o comprimento do fio
A placa mostrada na Figura 1 apresenta cinco diferentes fios condutores, três deles
com o mesmo diâmetro, 0,510 mm, e compostos por diferentes materiais, cobre, ferro e
níquel-cromo, e outros dois também de níquel-cromo, mas com diâmetros diferentes, 0,360
mm e 0,720 mm (ver Figura 1-b). Cada fio possui seis terminais em seu comprimento com uma
distância de 20,0 cm entre eles.
(a) (b)
Figura 1: Em (a) placa de condutores de níquel-cromo, ferro e cobre. (b) Em (b) Detalhe da placa com
especificações dos fios.
45
6 Resistividade Elétrica
Nesta parte utilizaremos o condutor de níquel-cromo de maior diâmetro. Mediremos
a resistência elétrica para diferentes comprimentos do fio.
(20,0 0,5)
(40,0 0,5)
(60,0 0,5)
(80,0 0,5)
100,0 0,5)
no espaço abaixo.
=( ) mm
Para análise da relação entre a resistência elétrica e área da seção reta do fio ser
utilizada os três condutores de níquel-cromo com diferentes diâmetros, medindo a resistência
elétrica para o mesmo comprimento do fio, 0,80 m.
±
47
6 Resistividade Elétrica
Professor (a): _______________ Data limite para entrega: ___/____/___ Equipe: ____
(m) R ()
( ) ( )
( ) ( )
( ) ( )
( ) ( )
( ) ( )
=( )
De sta q ue e entreg ue a o p ro fessor a té a d a ta p revista
r=( ± )
A= ( )
48
6 Resistividade Elétrica
4. Construa e anexe o gráfico (Resistência versus comprimento). Determine a
inclinação do gráfico com sua respectiva incerteza (Se o gráfico foi construído com
o aplicativo SciDAVis anexe o quadro resumo ao relatório). (Lembre-se que a
inclinação é a constante que multiplica a variável independente comprimento)
I=( )
5. Compare a expressão obtida em (4) com a equação R = , e determine o valor da
A
resistividade elétrica do níquel-cromo, com o respectivo erro propagado.
6. Compare o valor obtido para a resistividade elétrica e calcule o erro percentual entre
ambos, tomando como valor de referência o da bibliografia.
= ( )
coluna da tabela.
49
6 Resistividade Elétrica
(m) R A(m2)
1/A (m-2)
± ± ±
± ± ±
± ± ±
10. Determine a inclinação do gráfico que relacionam as duas grandezas com sua
respectiva incerteza.
I=( )
11. Compare o valor da inclinação obtida na questão (10) com a equação R = , e
A
determine o valor da resistividade elétrica do níquel-cromo, com o respectivo erro
propagado
1. Objetivos
2. Introdução teórica
5. Procedimento
O experimento consiste em medir a resistência de um resistor, de um potenciômetro e
do filamento de uma lâmpada de forma direta e indireta.
Antes de ligar o aparelho fonte de alimentação, levar o botão de ajuste de tensão e de
corrente novamente ao zero (bloqueio à esquerda).
− Só ligue a fonte de alimentação quando a montagem experimental estiver
−
completamente montada.
Para medir a resistência do resistor a fonte deve estar desconectada ao
Cuidado!
53
7 Resistores ôhmicos e não ôhmicos
circuito.
− Escolha a faixa mais apropriada para medir a resistência elétrica.
R= Faixa..... ...................
Fonte
Voltímetro
Amperímetro
Resistor
1,50
3,00
4,50
6,00
7,50
Observação
R= Faixa..... ...................
1,50
3,00
4,50
6,00
7,50
0,50
1,50
2,50
3,50
Análise
a) Transforme todas as medidas, das partes A B e C, e suas respectivas incertezas para o
SI e transfira os dados das tabelas para as tabelas do relatório.
b) Construa os gráficos V I para as partes A B e C e anexe no relatório na ordem
sugerida.
56
7 Resistores ôhmicos e não ôhmicos
57
7 Resistores ôhmicos e não ôhmicos
Professor (a): _______________ Data limite para entrega: ___/____/___ Equipe: ____
R= ( )
R= ( )
58
7 Resistores ôhmicos e não ôhmicos
8. Construa e anexe o gráfico tensão versus corrente elétrica. Se o resistor é ôhmico
determine, a partir do gráfico (inclinação da reta), a resistência elétrica do resistor com a
respectivas incertezas.
13. A relação matemática V = Ri é válida para um resistor não ôhmico? Justifique sua
resposta?
1. Objetivos
a) Determinar experimentalmente a corrente elétrica e a diferença de potencial em
vários ramos e pontos de um circuito elétrico resistivo.
b) Identificar a função da associação de resistores para dividir ou limitar correntes e
voltagens elétricas.
c) Verificar a capacitância equivalente para associações em série e em paralelo de
capacitores.
2. Introdução Teórica
O divisor de tensão é um circuito que nos permite conseguir tensões menores do que a
tensão de um gerador disponível. Resistores ligados em série, Figura 1, funcionam como
divisores de tensão.
R1 R2
R1 R2
A matriz de contato é uma placa com orifícios, para conexão dos componentes
eletrônicos, utilizada na montagem de circuitos elétricos. Os orifícios são interligados (por
baixo) permitindo fixar os componentes eletrônicos sem soldas o que à torna uma solução
prática e econômica para ensaios de circuitos elétricos.
61
8 Associação de capacitores e resistores elétricos
Anésio B. B rand
V1
V2
MATRIZES DE CONTATOS
Prono laboR
Figura 5: Configuração das trilhas de orifícios de uma matriz de contato com os bornes para conexão da
alimentação.
Os conectores destas
linhas estão interligadas
1ª linha -
2ª linha -
verticalmente em grupos
3ª linha -
Conectores interligados
4ª linha -
5ª linha -
de 5 em cinco
6ª linha -
7ª linha -
8ª linha -
9ª linha -
10ª linha -
11ª linha -
12ª linha -
4. Procedimento
R1 = R2 = R eq. = Faixa. . . . . . . . . . . .
000 000
+
F
000
-
-
V1 A
+
000
+ V2
A
-
c) Utilize um cabo banana-banana para conectar o polo negativo da fonte de tensão ao
terminal COM do amperímetro e outro cabo banana-banana para ligar o amperímetro
e) Ajuste a fonte de tensão para 3,0 V e anote o valor da corrente que percorre cada um
dos amperímetros A1 e A2 .
I1 = I2 = Faixa . . . . . . . . . . . .
f) Com auxílio do voltímetro, realize a medida de diferença de potencial em cada um dos
resistores do circuito.
V1 = V2 = Faixa . . . . . . . . . . . .
R eq. = Faixa. . . . . . . . . . . .
dos amperímetros A1 e A2 .
I1 = I2 = Faixa. . . . . . . . . . . .
V1 = V2 = Faixa. . . . . . . . . . . .
C1 = C2 = C3 = Faixa . . . . . . . . . . . . .
Análise
dados para as tabelas do relatório, onde: Rexp é a resistência elétrica medida; ΔRexp é o erro
e é erro associado à VR / I R .
Resistor 1
Resistor 2
R equivlente
Resistor 1
Resistor 2
R equivlente
66
8 Associação de capacitores e resistores elétricos
4. Represente um circuito constituído, contendo uma fonte de tensão , dois resistores R1 e
R2 ligados em paralelo, um amperímetro A1 utilizado para medir a corrente total do
circuito , um amperímetro A2 utilizado para medir a corrente que passa pelo resistor R2 e
um voltímetro utilizado V para medir a tensão aplicada aos resistores e dois resistores R1 e
R2 ligados em paralelo.
C1 . . . . . . . . . . . . . . . C2 . . . . . . . . . . . . . . . C3 . . . . . . . . . . . . . . .
6. Calcule o valor nominal da capacitância equivalente para cada uma das duas associações
montadas.(OBS: Mostrar os cálculos)
C1 . . . . . . . . . . . . . . . C2 . . . . . . . . . . . . . . . C3 . . . . . . . . . . . . . . .
8. Qual o valor medido e sua incerteza para a capacitância equivalente em cada uma das
duas associações montadas?
9. Compare os resultados das questões 6 e 8 acima, para cada uma das duas associações de
capacitores e calcule o erro percentual entre ambos, tomando como valor de referência o
valor nominal.
67
9 Resistência Interna de um voltímetro e amperímetro
1. Objetivos
a) Determinar a resistência interna de um voltímetro.
b) Determinar a resistência interna de um amperímetro.
c) Averiguar o efeito da resistência interna de um amperímetro e um voltímetro
2. Introdução Teórica
Vm
Rv
R1R 2Vm
Rv = (1)
VR1 − Vm ( R1 + R 2 )
voltímetro
Vm
Rv
R1 R2
- +
i = i1 + i S . (2)
69
9 Resistência Interna de um voltímetro e amperímetro
i + - R2
A
is Rs
amperímetro
i1 R1
A1
R1i1 = R s i S . (3)
i − i1
R1 = R (4)
s i1
3. Materiais
a) 1 matriz de contato;
b) 2 multímetros digital;
c) 4 fios de ligação;
d) 2 resistores com resistência entre 500 e 700 ;
e) 1 resistor com resistência entre 5 e 15 ;
f) 1 fonte de alimentação contínua;
g) 1 cabo de energia;
h) 3 cabos de conexão banana-banana;
i) 2 pontas de prova.
70
9 Resistência Interna de um voltímetro e amperímetro
4. Procedimento
R1 = R2 = Faixa. . . . . . . . . . . .
V= Vm = Faixa. . . . . . . . . . . .
h) Ajuste o voltímetro na faixa de 2,0 V e realize a nova medida sobre um dos resistores.
(Nesta condição espera-se que o voltímetro Vm indique uma tensão da ordem de 0,75
V entre os terminais do resistor Vm).
V= Vm = Faixa. . . . . . . . . . . .
R2 = Faixa. . . . . . . . . . . .
Rs = Faixa. . . . . . . . . . . .
i= Faixa. . . . . . . . . . . i1 = Faixa. . . . . . . . . . .
f) Repita os procedimentos (b) a (f) com os amperímetros para medir corrente na faixa
de 20 mA .
i= Faixa. . . . . . . . . . . i1 = Faixa. . . . . . . . . . .
72
9 Resistência Interna de um voltímetro e amperímetro
73
9 Resistência Interna de um voltímetro e amperímetro
Professor (a): ______________ Data limite para entrega: ___/____/___ Equipe: ____
(V ΔV) Volt
De sta q ue e entreg ue a o p ro fessor a té a d a ta p revista
Faixa 20 V
Faixa 2 V
4. Os valores obtidos em nas questões (2) e (3) são compatíveis com o valor esperado?
Comente.
74
9 Resistência Interna de um voltímetro e amperímetro
Parte B - Determinação da Resistência Interna de um Amperímetro
5. Anote na tabela:
i. Os valores de resistência medidas R s .
Faixa 200 mA
Faixa 20 mA
6. Calcule a resistência interna do amperímetro para faixa de 200 mA.
1. Objetivos
2. Introdução teórica
2.1. Circuitos RC
I = I0 e-t/RC , (1)
Q = Qf (1 – e-t/RC), (2)
sendo I0 a corrente inicial e Qf o valor final da carga. Tanto a corrente como a carga são funções
exponenciais do tempo.
Q = Vc C, (3)
Q = Q0 e-t/RC, (4)
6. Procedimento experimental
R= Faixa. . . . . . . . . ; C= Faixa. . . . . . . . . . .
c) Utilize um par cabo de ligação banana-banana para conectar o polo positivo da fonte de
tensão ao conector V1 da matriz de contato e o polo negativo da fonte de tensão ao
cabos de ligação do tipo banana-jacaré. Ajuste o seletor de escala na faixa A= de 200 A.
C
1 R
S
2
+
-
Inicie o cronômetro quando a tensão sobre o capacitor for igual a 4,50 V e anote o valor
da corrente.
j) Realize a medidas de tempo e corrente quando a tensão sobre o capacitor for igual a 4,00
V, 3,50 V, ... e 0,50 V, anote os valores na tabela a seguir.
Estudante:________________________________________________Turma:_______
5. Compare o valor encontrado em (4) com o valor encontrado em (3) e justifique as causas
de uma possível diferença.
6. Calcule o erro percentual entre os resultados de (4) e (3) tomando como valor de
referência o valor encontrado em (3).
10. Construa o gráfico V x t e anexe ao relatório. De acordo com o gráfico obtido, qual o
comportamento da diferença de potencial em função do tempo durante o processo de
descarregamento de um capacitor?
81
12 Condutor num campo magnético
1. Objetivos
2. Introdução teórica
Um segmento retilíneo de um condutor, que transporta uma corrente i em um
campo magnético uniforme B , experimenta uma força magnética F que é perpendicular a B
e a . O vetor aponta na direção da corrente e possui módulo igual ao comprimento do
segmento que está sob o campo magnético. A força magnética F que atua em um fio
retilíneo de comprimento , percorrido por uma corrente i e submetido a um campo
magnético perpendicular ao condutor é dado por:
F = ixB (1)
A intensidade da força magnética F depende da intensidade do vetor campo
magnético B , da intensidade da corrente elétrica i, do comprimento do condutor e
do ângulo θ entre B e . É dada por:
F = iBsen (2)
A direção e o sentido da força magnética podem ser determinados com a regra da mão
direita. O comprimento efeito sob o campo magnético é dado por onde = d + b.
Figura 2 Detalhes da montagem experimental: em (1) manípulo; (2) travessa; (3) balanço do condutor;
(4) sapata polar; (5) manípulo de cabeça chata.
x
- +
z y
b FL
d
FL
tan =
P
3. Materiais
b) 1 amperímetro;
c) 1 fonte de alimentação;
d) 1 régua de acrílico;
e) Paquímetro;
f) Trena;
g) 1 cabo de energia;
4. Procedimento
Estes ímãs são muito fortes e frágil, não os deixe se encaixarem, pois eles
Perigo!
podem quebrar e as talas aceleradas pela colisão podem ferir.
b b
d d
(a) (b)
Figura 4. Duas configurações de posicionamento das sapatas polares : em (a) para medidas de
1 – 3; em (b) para medidas de 4-6.
g) Para cada inclinação 15,0, 30,0 e 45,0 mm, ajuste a corrente através do balanço do
condutor de forma que o fio de cobre grosso se encontre exatamente no centro da
sapata do campo magnético. Nesse ponto, a inclinação pendular do balanço com
relação à vertical também é de exatamente o valor da distância. Preencha a tabela a
seguir – medidas experimentais 1ª, 2ª e 3ª.
h) Gire as duas sapatas polares em 90 graus e repita os procedimentos (e) para as
medidas experimentais 4ª, 5ª e 6ª.
1ª 15,0
2ª 30,0
3ª 45,0
4ª 15,0
5ª 30,0
6ª 45,0
Professor (a): ______________ Data limite para entrega: ___/____/___ Equipe: ____
2. Faça um diagrama representando as forças sobre o fio de cobre como uma massa pontual.
(utilize uma escala arbitrária, mas que seja proporcional).
z = (.............. ......... )
1ª
2ª
3ª
4ª
5ª
6ª
A2 = ( . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . )
11. Calcule, a partir da inclinação, os valores do campo de indução magnética para todos os
condutores utilizados.
13 Indução Eletromagnética
1. Objetivos
2. Introdução teórica
Indução eletromagnética
dB
=−
dt
3. Materiais
a) Fonte de tensão contínua;
b) 4 fios de conexão do tipo banana-banana;
c) 1 cabo de força;
d) bobina de quadro;
e) placa magnética;
f) aparelho de indução;
g) multímetro digital.
h)
88
13 Indução eletromagnética
4. Procedimento
Figura 1 - descrição do equipamento experimental: em (1) conexão para a fonte de alimentação; (2)
comutador para ligar o aparelho de indução; (3) aparelho de indução; (4) bobina de quadro; (5) placa
magnética; (6) Cabo de tração.
Figura 2 - Força magnética sobre condutor percorrido por corrente elétrica no campo magnético
89
13 Indução eletromagnética
Parte B - Indução elétrica com um condutor
Figura 3 - condutor sendo movimentado manualmente sobre trilho condutor em um campo magnético
gerando uma força eletromotriz.
(a) (b)
2. Indique na figura o campo magnético B gerado
pelos imas da placa magnética o sentido da
corrente elétrica e a direção e o sentido da força
+
4. Explique fisicamente como é gerada a força eletromotriz sobre o condutor ao ser arrastado
sobre o campo magnético gerado pelos imãs. (faça um desenho explicativo)
92
13 Indução eletromagnética
Parte C - Indução elétrica com uma bobina plana
6. Na situação em que a bobina plana se movimenta e penetra da posição (I) para (II) onde
existe um campo magnético B gerado por imãs mostrada na figura, indique:
a) A direção o sentido do campo magnético B gerado pelos imãs;
b) O campo magnético induzido Bi nas posições (I) e (II);
(I) (II)
7. Nas posições (I) e (II) o que está ocorrente com o fluxo magnético?
14 Transformadores de indução
1 Objetivos
2. Introdução teórica
magnético na bobina primária ocasiona uma variação no fluxo magnético na bobina secundária
em todas as espiras do enrolamento primário e do secundário. Assim, sabendo-se que o fluxo
magnético varia, bem como as correntes nas duas bobinas, as f.e.m são dadas por:
d
p = − Np (1)
dt
d
s = − Ns (2)
dt
94
14 Transformadores de indução
Onde Np e Ns é respectivamente o número de espiras do enrolamento primário e do
secundário. O fluxo magnético por espira é o mesmo no primário e no secundário, de forma
que a f.e.m induzida por espira é a mesma nos dois enrolamentos. Então, as equações acima
são reduzidas a:
εs Ns
= (3)
ε p Np
expressão (3) também fornece a razão entre as amplitudes ou entre os valores eficazes de
cada f.e.m induzida. Considerando desprezível a resistência dos enrolamentos, a f.e.m p e s
são respectivamente iguais à tensão do primário (Vp) e do secundário (Vs) e a expressão (3)
pode ser escrita da seguinte forma:
Vs N s
= (4)
Vp N p
3. Materiais
a) 1 transformador (bobina de 800 espiras +bobina conjugada de 200, 400 e 600 espiras);
b) 1 cabo de força;
c) 1 chave liga/desliga;
d) 2 multímetros digital;
e) 1 fonte de corrente contínua e alternada;
f) 1 lâmpada de 6,0 V com suporte;
g) 4 fios de conexão do tipo banana-banana.
4 Procedimento Experimental
Np Ns Vp Vs
2
800 3
5
b) Anote o valor da tensão indicada no voltímetro na tabela a seguir.
a) Monte um circuito como esquematizado na figura, usando uma bobina de 800 voltas
(ligada a fonte) no primário e uma de 400 no secundário;
b) Aplique com valor próximo á 1 V. Meça e anote na tabela a tensão aplicada no
primário (Vp) e a induzida no secundário (Vs).
c) Repita o procedimento (b) até completar a tabela atentando para não ultrapassar 6 V.
96
14 Transformadores de indução
0
1
2
3
4
5
Instante t1 Instante t2
Voltímetro Vp
Voltímetro Vs
98
14 Transformadores de indução
99
14 Transformadores de indução
Professor (a) __________________ Data limite para entrega: ___/___/___ Equipe: _____
Np Ns Vp (volt) Vs (volt)
800 3
A = (. . . . . . . . . . . . . . .)
100
14 Transformadores de indução
4. Escreva a expressão que relaciona a tensão no secundário e o número de espiras no
secundário do transformador?
5. Calcule o número espiras deve ter a bobina secundária deste transformador para uma
campainha que utiliza uma tensão de 5,00 V.
A = (. . . . . . . . . . . . . . .)
101
14 Transformadores de indução
9. Escreva a expressão que relaciona a tensão aplicada à bobina primária Vp e a tensão
10. Utilize a relação de proporcionalidade que existe entre a tensão induzida e o número de
espiras no secundário e determine o número de espiras no primário Np.
11. Com base nas observações em anotadas da tabela descreva a relação do fluxo magnético e
a existência ou não de tensão na bobina secundária.
3. Objetivo
4. Introdução teórica
(1)
Figura 1
O feixe de elétrons penetra num campo magnético uniforme fornecido pelas bobinas de
Helmholtz e sofre a ação da força de Lorentz .
Figura 2
104
15 Razão carga/massa do elétron
(2)
A força de Lorentz é ainda a força centrípeta que atua sobre os elétrons, fazendo com que
descrevam uma trajetória circular de raio r. O módulo da força é calculado pela expressão:
(3)
(4)
Mas o campo magnético fornecido pelas bobinas de Helmholtz e calculado pela expressão:
(5)
Onde:
N - o número de espiras de cada uma das bobinas (N = 140 espiras).
a - o raio das bobinas (a = 0,14 m)
μ0 = 4•·10-7 H/m.
i – a corrente que circula nas bobinas.
(6)
5. Materiais necessários
Cuidados especiais:
Não manter o feixe ativado por muito tempo para. Use-o apenas o tempo necessário para a
tomada de dados e observações.
h) Ajustar a tensão aceleradora para 170,0 V. Cuidar para que a posição do tubo seja tal
que o feixe de elétrons se propague paralelamente às duas bobinas. Para tanto basta
girar o suporte do tubo.
Professor (a): ______________ Data limite para entrega: ___/____/___ Equipe: ____
1. Preencha a tabela a seguir com os valores obtidos para a tensão aceleradora, a corrente na
bobina e o diâmetro da trajetória (não esqueça o prefixo, quando houver, e a unidade de
medida):
Medida V i e/m
1
De sta q ue e entreg ue a o p ro fessor a té a d a ta p revista
2. Usando as equações (1), (4) e (5), mostre que a relação e/m pode ser determinada a partir
e 2 ,47.10 6 .V
da equação, = .
m ( ri ) 2
De sta q ue e entreg ue a o p ro fessor a té a d a ta p revista
110
15 Razão carga/massa do elétron
3. Calcule o valor da relação e/m, com os respectivos desvios e anote na tabela.
5. Calcule o erro percentual do valor e/m obtido experimentalmente com o valor teórico,
tomando como valor de referência o da bibliografia.
6. Determine o campo magnético, módulo, direção e sentido, para uma das medidas
realizadas.
111
Apêndice 1 – Especificação da precisão de multímetros
Tensão Elétrica DC
Faixa Precisão Resolução
20 V ±(0,8%+5D) 10 mV
200 V 100 mV
600 V 1V
Tensão elétrica AC
Faixa Precisão Resolução
600 V 1V
Corrente DC
Faixa Precisão Resolução
200 µA 100 nA
2000 µA ±(1,0%+5D) 1 µA
20 mA 10 µA
200 ma ±(1,2%+5D) 100 µA
10 A ±(2,0%+5D) 10 mA
Resistência
Faixa Precisão Resolução
Tensão elétrica DC
Faixa Precisão Resolução
200 mV 100 µV
2V ±(0,5%+3D) 1 mV
20 V 10 mV
200 V 100 mV
1000 V ±(1,0%+5D) 10 V
Tensão elétrica AC
Faixa Precisão Resolução
2V 1 mV
20 V ±(0,8%+5D) 10 mV
200 V 100 mV
750 V ±(1,2%+5D) 10 V
Corrente elétrica DC
Faixa Precisão Resolução
20 mA ±(0,8%+4D) 10 µA
200 mA ±(1,2%+4D) 100 µA
20 A ±(2,0%+5D) 10 mA
Corrente elétrica AC
Faixa Precisão Resolução
20 mA ±(1,0%+5D) 10 µA
200 mA ±(2,0%+5D) 100 µA
20 A ±(3,0%+10D) 10 mA
Resistência elétrica
Faixa Precisão Resolução
Capacitância
Faixa Precisão Resolução
20 nF 10 pF
2F ±(2,5%+20D) 1 nF
200 F 100 nf
Tensão elétrica DC
Faixa Precisão Resolução
1000 V 0,1 V
Tensão elétrica AC
Precisão
Faixa <75%faixa: <75%faixa: <75%faixa: Resolução
Corrente elétrica DC
Faixa Precisão Resolução
80 mA ±(0,2% Leit.+10d) 1 µA
800 mA 10 µA
8A ±(0,5% Leit.+10d) 0,1 mA
20 A 1 mA
Corrente elétrica AC
114
Apêndice 1 – Especificação da precisão de multímetros
80 mA 50 Hz~5kHz ±(0,8% 1 µA
Leit.+20d)
800 mA 10 µA
8A 50 Hz~500Hz ±(1,0% 0,1 mA
Leit.+20d)
20 A 1 mA
Resistência elétrica
Faixa Precisão Resolução
Capacitância
Faixa Precisão Resolução
1 nF ±(5,0% Leit.+50d) 1 pF
10 nF 10 pF
100 nF 100 pF
1 µF ±(2,5% Leit.+50d) 1 nF
10 µF 10 nF
100 µF 100 nF
Diodo
Faixa Precisão Resolução
Temperatura
Faixa Precisão Resolução
-58oF~2372oF 0,1F
Apêndice 2 - Código de cores de resistores 115
Exemplo
1º algarismo significativo ( a)
2º algarismo significativo ( b)
Fator de multiplicação ( c)
Tolerância (d)
valor da resistência pode ser obtido pela expressão, R = ( ab 10 c d ) onde a, b,c e d
representam valores da:
R = ( 5 ,6 10 3 280 ) . R = ( 5 ,6 0 ,3) 10 3
O resultado deve ser escrito com dois algarismos significativos e a tolerância sempre
R nominal −R determinad o
tolerância = d% = 100%
R nominal
Quanto menor a tolerância, mais caro o resistor, pois o processo de fabricação torna-
se mais custoso refinado para reduzir a variação em torno do valor nominal, e os testes
realizados pelos fabricantes rejeita mais componente
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
JURAITIS, K. R; DOMICIANO J. B Guia de laboratório de física geral 1. Londrina: EDUEL, 2009.
MEINERS, Harry F. Laboratory physics. New York, USA, John Wiley & Sons, INC., 1969.
OLIVEIRA, jésus de, et al. Medição de tempo de reação como fator de motivação e de
aprendizagem significativa no laboratório de física, Caderno Catarinense de Ensino de Física,
V. 15, n.3, p.301-307,1998.
PANTANO FILHO, Rubens, et al. Física Experimental. São Paulo: Papirus Editora, 1987.
RIBERIO, Carlos César, Física Esperimental na Escola: A pesquisa Aplicada na criação, Porto
alegre: NBS. 1995.
Sears & Zemansky, Física III – Eletromagnetismo – 12a Edição. Editora Pearson.
SOUZA, Maria Helena de e SPINELLI, Wanter. Guia prático para Cursos de Laboratório, São
Paulo: Scipione, 1997.
TAYLOR, JOHN R. Tradução: Waldir Leite Roque. Introdução à Análise de Erros: O estudo de
incertezas em medições físicas, Porto Alegre. Bookman. 2012.
TIMONE, Abrão, et al. Práticas de Física, São Paulo: Edgard Blucher Ltda. 1976.
Assinatura do estudante:_____________________________________________________
Observações:
1. Antes de preencher o requerimento, você deverá ler as normas do laboratório.
2. Os requerimentos não fundamentados e sem justificativas e atestados anexos serão
indeferidos.
3. Após o preenchimento, entregar no laboratório ou colocar na caixa de coleta de relatório.
4. Requerimentos incompletos serão indeferidos.