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NORMA ABNT NBR

BRASILEIRA 7399
Terceira edição
13.11.2015

Válida a partir de
13.12.2015

Produto de aço ou ferro fundido galvanizado por


imersão a quente — Verificação da espessura
do revestimento por processo não destrutivo —
Método de ensaio
Steel or cast iron hot-dip galvanized product – coating thickness
measurement by non destructive procedure – test method

ICS 25.220.40; 77.140.01 ISBN 978-85-07-05899-1

Número de referência
ABNT NBR 7399:2015
5 páginas

© ABNT 2015
ABNT NBR 7399:2015

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Sumário Página

Prefácio.......................................................................................................................................................................iv
1 Escopo ............................................................................................................................................................ 1
2 Referência normativa ....................................................................................................................................1
3 Termos e definições ......................................................................................................................................1
4 Aparelhagem ..................................................................................................................................................1
4.1 Instrumentos ..................................................................................................................................................1
4.2 Padrão de calibração para o instrumento...................................................................................................1
4.2.1 Folhas de calibração .....................................................................................................................................1
4.2.2 Padrões revestidos........................................................................................................................................2
4.3 Calibração do instrumento ...........................................................................................................................2
4.4 Espessura do metal-base ............................................................................................................................. 2
4.5 Curvatura........................................................................................................................................................2
5 Execução do ensaio ......................................................................................................................................2
5.1 Considerações a serem observadas ...........................................................................................................2
5.2 Procedimento.................................................................................................................................................4
5.2.1 Utilização do instrumento............................................................................................................................. 4
5.2.2 Local de calibração .......................................................................................................................................4
5.2.3 Contato entre a folha e o metal- base.......................................................................................................... 4
5.2.4 Duração das folhas........................................................................................................................................4
5.2.5 Precauções a serem tomadas ......................................................................................................................4
6 Resultados .....................................................................................................................................................5
6.1 Expressão dos resultados ............................................................................................................................ 5
6.2 Relatório de ensaio........................................................................................................................................5

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ABNT NBR 7399:2015

Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos
Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais
(ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas
no tema objeto da normalização.

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.

A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais
direitos de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à
ABNT a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).

Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos.
Nestes casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras
datas para exigência dos requisitos desta Norma, independentemente de sua data de entrada em
vigor.

A ABNT NBR 7399 foi elaborada pela Comissão de Estudo Especial de Galvanização por Imersão a
Quente (ABNT/CEE-114). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 07, de 28.07.
2015 a 27.09.2015.

Esta terceira edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 7399:2009), a qual foi
tecnicamente revisada.

O Escopo em inglês desta Norma Brasileira é o seguinte:

Scope
This Standard prescribes the method for checking the thickness of zinc coating on steel and cast iron
products for non-destructive process, using magnetic devices.

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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 7399:2015

Produto de aço e ferro fundido galvanizado por imersão a quente —


Verificação da espessura do revestimento por processo não destrutivo —
Método de ensaio

1 Escopo
Esta Norma prescreve o método para verificação da espessura do revestimento de zinco em produtos
de aço e ferro fundido, por processo não destrutivo, utilizando aparelhos magnéticos.

2 Referência normativa
O documento relacionado a seguir é indispensável à aplicação deste documento. Para referências
datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições
mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

ABNT NBR 7414, Galvanização de produtos de aço e ferro fundido por imersão a quente – Terminologia

3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR 7414.

4 Aparelhagem
4.1 Instrumentos

Para medir a espessura do revestimento por processo não destrutivo segundo esta Norma,
os instrumentos devem atender a um dos seguintes princípios de funcionamento:

a) resistência de fluxo magnético, passando através do revestimento e do metal-base;

b) atração magnética entre um ímã permanente e o metal-base, influenciada pela presença


do revestimento.

4.2 Padrão de calibração para o instrumento

Os padrões de calibração de espessuras podem se apresentar na forma de folhas (películas


não magnéticas) e de material revestido adequado ao instrumento. O metal dos padrões de calibração
deve ter propriedades magnéticas similares às do metal-base do corpo de prova galvanizado.

4.2.1 Folhas de calibração

4.2.1.1 As folhas de calibração são películas de espessura uniforme e previamente conhecida.


As folhas são recomendadas para a calibração de instrumentos baseados no princípio de relutância
de fluxo magnético.

4.2.1.2 As folhas são mais adequadas para calibração em superfícies curvas devido à facilidade de
conformação.

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4.2.2 Padrões revestidos

4.2.3 Padrões revestidos são placas de metal-base com revestimento de espessura uniforme e
conhecida, fixados permanentemente.

4.3 Calibração do instrumento

4.3.1 A calibração do instrumento deve ser feita conforme a orientação do fabricante.

4.3.2 Durante a calibração do instrumento, recomenda-se girar a sonda em incrementos de 90°


(ver 5.1.2.5 e 5.1.2.6).

4.3.3 Recomenda-se uma comparação das leituras obtidas com o metal-base do padrão não
revestido com as do metal-base do corpo de prova.

4.4 Espessura do metal-base

A espessura do metal-base deve ser próxima à espessura do padrão, se a profundidade crítica de


penetração, definida em 5.1.2.2, não for excedida.

4.5 Curvatura

Se a curvatura do material revestido for tal que exclua a calibração em uma superfície plana, recomenda-se
utilizar um corpo de prova plano acompanhando a galvanização do material.

5 Execução do ensaio
5.1 Considerações a serem observadas

5.1.1 Antes de serem feitas as medições, as matérias estranhas (sujeiras, produtos oleosos e pro-
dutos de corrosão) devem ser removidas de maneira a não provocar danos no revestimento de zinco.
As áreas que apresentam imperfeições visíveis, de difícil remoção, devem ser evitadas nas medições.

5.1.2 A exatidão da medida depende de vários fatores, entre os quais as condições da área ensaiada
e as de fabricação e calibração do instrumento. Os instrumentos comercialmente disponíveis permitem
para revestimentos galvanizados eletroliticamente, com espessuras maiores que 5 μm, uma exatidão
de ± 10 % e, para revestimentos galvanizados por imersão a quente, uma exatidão da ordem de ± 15 %.

5.1.2.1 Propriedades magnéticas do metal-base

As medidas de espessura por processo magnético são afetadas pelas variações nas propriedades
magnéticas do metal-base.

NOTA Na prática, a variação nas propriedades magnéticas de aço-carbono de baixo teor de carbono
pode ser considerada insignificante.

5.1.2.2 Espessura do metal-base

Para cada instrumento existe uma profundidade efetiva de penetração no campo magnético, criada
pelo instrumento magnético. Esta é a profundidade crítica ou espessura acima da qual as medidas não
são afetadas por um aumento na espessura do metal-base. Uma vez que ela depende do instrumento
e da natureza do metal-base, seu valor deve ser determinado experimentalmente, se não for fornecido
pelo fabricante do instrumento.

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5.1.2.3 Efeito de canto

As medidas de espessura do revestimento por processo magnético são sensíveis a mudanças abruptas
no contorno de superfície do corpo de prova. Logo, medidas internas ou externas feitas muito perto de
um canto não podem ser levadas em consideração. Este efeito pode estender-se até cerca de 20 mm
da mudança de contorno, dependendo do instrumento de medição.

5.1.2.4 Rugosidade superficial

As medidas são influenciadas pela rugosidade superficial do metal-base e do revestimento.


É necessário fazer uma série de medidas em diferentes posições para obter um valor médio que seja
representativo da espessura média do revestimento.

5.1.2.5 Direção de trabalho do metal-base

Medições feitas por um instrumento de duas pontas de prova, de uma ponta de prova ou de uma ponta
de prova desigualmente gasta podem ser influenciadas pela direção em que o metal-base tenha sido
submetido a trabalho mecânico (como no caso de laminação). Nestes casos a leitura pode variar com
a orientação sobre a superfície.

5.1.2.6 Magnetismo residual

O magnetismo residual do metal-base afeta as medições. A influência deste efeito nas medidas feitas
com instrumentos de relutância que utilizam um campo alternado é muito menor que as feitas com
instrumento de campos magnéticos estacionários.

NOTA O magnetismo residual pode ser induzido na peça por partículas magnéticas ou por processos de
fabricação, como soldagem elétrica.

5.1.2.7 Campos magnéticos parasitas

A presença de campos magnéticos parasitas de grande intensidade pode interferir na operação dos
instrumentos magnéticos.

5.1.2.8 Partículas estranhas

A ponta de medição dos instrumentos magnéticos é sensível a materiais estranhos que impeçam o
contato direto com a superfície a ser medida.

5.1.2.9 Pressão

As leituras dos instrumentos são sensíveis à pressão de contato entre a ponta de medição e o corpo
de prova.

5.2 Procedimento

5.2.1 Utilização do instrumento

Cada instrumento deve ser operado de acordo com as instruções do fabricante.

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5.2.2 Local de calibração

A calibração do instrumento deve ser feita no local de ensaio, cada vez que o instrumento for colocado
em serviço e a intervalos frequentes durante o uso, para assegurar um desempenho adequado.

5.2.3 Contato entre a folha e o metal-base

Para evitar erros nas medidas, é necessário certificar-se de que esteja sendo estabelecido um bom
contato entre a folha e o metal-base. Folhas de superfície irregular devem ser evitadas.

5.2.4 Duração das folhas

As folhas de calibração estão sujeitas a danos e devem ser substituídas quando danificadas.

5.2.5 Precauções a serem tomadas

5.2.5.1 Espessura do metal-base

Verificar se a espessura do metal-base excede a espessura crítica definida pelo fabricante (ver 5.1.2.2).

5.2.5.2 Efeito de canto

Ver 5.1.2.3.

5.2.5.3 Número de leituras

Variações locais na espessura do revestimento ou variações próprias dos instrumentos podem


exigir que sejam feitas diversas medidas em cada local e considerada a sua média. Isto se aplica
particularmente quando a superfície é rugosa (ver 5.1.2.4).

NOTA Instrumentos do tipo de força atrativa não são recomendados para uso em locais onde existam
vibrações capazes de afetar sua calibração e leituras.

5.2.5.4 Direção do trabalho mecânico

Quando a direção do trabalho mecânico influenciar a medição (ver 5.1.2.5), as medidas do corpo
de prova devem ser feitas com a ponta de prova, na mesma orientação que foi usada durante a
calibração. Se isto não for possível, devem ser feitas quatro medidas, girando-se a ponta de prova em
incrementos de 90° e adotando-se a sua média aritmética.

5.2.5.5 Operação do instrumento

As leituras obtidas podem ser influenciadas pelo operador. A pressão aplicada a uma ponta de prova
ou a calibração do instrumento podem variar de um operador para outro. Esta variação pode ser
minimizada pela calibração do instrumento pelo mesmo operador que vai fazer a medida ou pelo uso
de pontas de prova de pressão constante.

5.2.5.6 Posição de ponta de prova

Deve-se obedecer aos seguintes requisitos:

a) a ponta de prova do instrumento deve ser colocada perpendicularmente à superfície do corpo de


prova no ponto de medida. Com alguns instrumentos é recomendável verificar a perpendicularidade
da ponta de prova, oscilando-a até obter o valor mínimo da leitura;

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b) em uma superfície lisa, em que as leituras obtidas variam substancialmente com a oscilação da
ponta de prova, é provável que a ponta de prova esteja desigual e necessite ser trocada;

c) um instrumento magnético, para ser usado na posição horizontal ou de cabeça para baixo, deve
ser calibrado para aquela posição.

6 Resultados
6.1 Expressão dos resultados

Todos os resultados devem ser expressos em micrometros.

Quando necessário, pode-se calcular a massa por unidade de área correspondente através da
equação:

mA = 7,14 ∙ e

onde

mA é a massa do revestimento de zinco por unidade de área, expressa em gramas por metro
quadrado (g/m2);

e é a espessura do revestimento, expressa em micrometros (µm), admitindo para o revestimento


massa específica do zinco de 7,14 g/cm3.

6.2 Relatório de ensaio

Quando solicitado, o relatório de ensaio deve conter no mínimo:

a) número desta Norma;

b) tipo do instrumento magnético utilizado;

c) valor da espessura obtida.

NOTA Outras informações podem ser acordadas entre as partes.

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