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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................ 4
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10.3 Contagem Incorreta ........................................................................ 36
12 BIBLIOGRAFIA ...................................................................................... 39
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1 INTRODUÇÃO
Prezado aluno!
Bons estudos!
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2 PRINCÍPIOS DE BIOSSEGURANÇA
Fonte: queconceito.com.br
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devem se conscientizar dos riscos potenciais, devem ser treinadas e estar aptas a
exercer as técnicas e práticas necessárias para o manuseio seguro dos materiais.
Cabe ao diretor ou à pessoa responsável pelo laboratório a função de fornecer ou
elaborar um treinamento adequado para os funcionários (FUMA, 2018).
Fonte: biosseguranca-hospitalar.com.br
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práticas de segurança e as técnicas laboratoriais deverão ser complementadas com
um projeto apropriado das instalações e das características da arquitetura, do
equipamento de segurança e das práticas de gerenciamento ( FUMA, 2018).
Equipamento de segurança (Barreiras Primárias): O equipamento de
segurança inclui as cabines de segurança biológica (CSB), os recipientes adequados
e outros controles da engenharia de segurança projetados para remover ou minimizar
exposições aos materiais biológicos perigosos. A CSB é o dispositivo principal
utilizado para proporcionar a contenção de borrifos ou aerossóis infecciosos
provocados por inúmeros procedimentos microbiológicos. Três tipos de cabines de
segurança biológica (classes I, II e III) usados em laboratórios de microbiologia
(SAÚDE, 2014).
As cabines de segurança biológica classes I e II, que possuem a frente aberta,
são barreiras primárias que oferecem níveis significativos de proteção para a equipe
do laboratório e para o meio ambiente quando utilizados com boas técnicas
microbiológicas. A cabine de segurança biológica classe II também fornece uma
proteção contra a contaminação externa de materiais (por exemplo, cultura de células,
estoque microbiológico) que serão manipulados dentro das cabines. A cabine de
segurança biológica classe III hermética e impermeável aos gases proporciona o mais
alto nível de proteção aos funcionários e ao meio ambiente (SAÚDE, 2014).
Um outro exemplo na visão de SAÚDE (2014) a barreira primária é o copo de
segurança da centrífuga, um recipiente conectado à centrífuga projetado para evitar
que aerossóis sejam liberados durante uma centrifugação. Para minimizarmos esse
perigo, controles de contenção como as cabines de segurança biológica ou os copos
da centrífuga deverão ser utilizados na manipulação de agentes infecciosos que
possam ser transmitidos com a exposição aos aerossóis, o equipamento de
segurança também pode incluir itens para a proteção pessoal, como luvas, aventais,
gorros, proteção para sapatos, botas, respiradores, escudo ou protetor facial,
máscaras faciais ou óculos de proteção. O equipamento de proteção pessoal
frequentemente é usado em combinação com as cabines de segurança biológica e
outros dispositivos que façam a contenção dos agentes, dos animais ou dos materiais
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que estão sendo manipulados SAÚDE (2014).
Fonte: agencia.fiocruz.br
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uma dependência para descontaminação (por exemplo, uma autoclave) e as
dependências para lavagem das mãos (HERNANDES, 2015).
Fonte: euroamerica.net.com
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(American Society of Heating, Refrigerating and Air-Conditioning Engineers –
ASHRAE) (HERNANDES, 2015).
Níveis de Biossegurança: Os quatro níveis de biossegurança (NB) estão
descritos a seguir e consistem em combinações de práticas e técnicas de laboratório,
equipamentos de segurança e instalações do laboratório. Cada combinação é
especificamente adequada para operações realizadas, vias de transmissões
documentadas ou suspeitas de agentes infecciosos e funcionamento ou atividade do
laboratório (HERNANDES, 2015).
Fonte: biosseguranca.com.br
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Nível de Biossegurança 1: As práticas, os equipamentos de segurança e o
projeto das instalações são apropriados para o treinamento educacional secundário
ou para o treinamento de técnicos e de professores de técnicas laboratoriais. Esse
conjunto também é utilizado em outros laboratórios onde é realizado o trabalho com
cepas definidas e caracterizadas de microrganismos viáveis, conhecidos por não
causarem doenças em homens adultos e sadios (HERNANDES, 2015).
Fonte: leticiavalim.com.br
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espectro de agentes nativos de risco moderado, presentes na comunidade e que
estejam associados a uma patologia humana de gravidade variável. Com boas
técnicas de microbiologia, esses agentes podem ser usados de maneira segura em
atividades conduzidas sobre uma bancada aberta, uma vez que o potencial para a
produção de borrifos e aerossóis é baixo (HERNANDES, 2015).
O vírus da hepatite B, o HIV, a salmonela e o Toxoplasma spp são exemplos
de microrganismos designados para esse nível de contenção. O nível de
biossegurança 2 é adequado para qualquer trabalho que envolva sangue humano,
líquidos corporais, tecidos ou linhas de células humanas primárias em que a presença
de um agente infeccioso pode ser desconhecida. Os laboratoristas que trabalham com
materiais humanos devem consultar o livro Padrão de Patógenos Transmitidos pelo
Sangue, da OSHA (OSHA Bloodborne Pathogen Standard), para as precauções
específicas necessárias (HERNANDES, 2015).
Conforme Freire (2021) os perigos primários em relação aos funcionários que
trabalham com esses agentes estão relacionados com acidentes percutâneos das
exposições da membrana mucosa ou com a ingestão de materiais infecciosos. Deve-
se tomar um extremo cuidado com agulhas contaminadas ou com instrumentos
cortantes. Embora os organismos rotineiramente manipulados em um nível de
biossegurança 2 não sejam transmitidos por aerossóis, os procedimentos envolvendo
um alto potencial para a produção de salpicos ou aerossóis que possam aumentar o
risco de exposição desses funcionários devem ser conduzidos com um equipamento
de contenção primária ou com dispositivos como a CSB ou os copos de segurança da
centrífuga. Outras barreiras primárias, como os escudos para borrifos, as proteções
faciais, os aventais e as luvas, devem ser utilizadas de maneira adequada.
As barreiras secundárias, como pias para higienização das mãos e instalações
para descontaminação de lixo, devem existir com o objetivo de reduzir a contaminação
potencial do meio ambiente.
Nível de Biossegurança 3: As práticas, os equipamentos de segurança, o
planejamento e a construção das dependências são aplicáveis para laboratórios
clínicos, de diagnósticos, laboratórios escola, de pesquisa ou de produções. Nesses
locais, realiza-se o trabalho com agentes nativos ou exóticos que possuam um
potencial de transmissão via respiratória e que podem causar infecções sérias e
potencialmente fatais. O Mycobacterium tuberculosis, o vírus da encefalite de St. Louis
e a Coxiella burnetii são exemplos de microrganismos determinados para esse nível.
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Os riscos primários causados aos trabalhadores que lidam com esses agentes
incluem a auto inoculação, a ingestão e a exposição aos aerossóis infecciosos.
No nível de biossegurança 3, enfatizamos mais as barreiras primárias e
secundárias para protegermos os funcionários de áreas contíguas, a comunidade e o
meio ambiente contra a exposição aos aerossóis potencialmente infecciosos. Por
exemplo, todas as manipulações laboratoriais deverão ser realizadas em uma cabine
de segurança biológica (CSB) ou em um outro equipamento de contenção, como uma
câmara hermética de geração de aerossóis. As barreiras secundárias para esse nível
incluem o acesso controlado ao laboratório e sistemas de ventilação que minimizem
a liberação de aerossóis infecciosos do laboratório (FREIRE, 2021).
Nível de Biossegurança 4: As práticas, os equipamentos de segurança, o
planejamento e a construção das dependências são aplicáveis para trabalhos que
envolvam agentes exóticos perigosos, que representam um alto risco por provocarem
doenças fatais em indivíduos. Esses agentes podem ser transmitidos via aerossóis e,
até o momento, não há nenhuma vacina ou terapia disponível. Os agentes que
possuem uma relação antigênica próxima ou idêntica aos dos agentes do nível de
biossegurança 4 também deverão ser manuseados nesse nível. Quando possuímos
dados suficientes, o trabalho com os agentes deve continuar neste nível ou em um
nível inferior. Os vírus, como os de Marburg ou da febre hemorrágica Criméia-Congo,
são manipulados no nível de biossegurança 4 (FREIRE, 2021).
Os riscos primários aos trabalhadores que manuseiam agentes do nível de
biossegurança 4 incluem a exposição respiratória aos aerossóis infecciosos, a
exposição da membrana mucosa ou da pele lesionada às gotículas infecciosas e a
auto inoculação. Todas as manipulações de materiais de diagnóstico potencialmente
infecciosos, substâncias isoladas e animais naturalmente ou experimentalmente
infectados apresentam um alto risco de exposição e infecção aos funcionários de
laboratório, à comunidade e ao meio ambiente (FREIRE, 2021).
O completo isolamento dos trabalhadores de laboratório em relação aos
materiais infecciosos aerossolizados é realizado primariamente em cabines de
segurança biológica classe III ou com um macacão individual suprido com pressão de
ar positivo. A instalação do nível de biossegurança 4 é geralmente construída em um
prédio separado ou em uma zona completamente isolada com uma complexa e
especializada ventilação e sistemas de gerenciamento de lixo que evitem uma
liberação de agentes viáveis no meio ambiente (FREIRE, 2021).
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O diretor do laboratório é primariamente e especificamente responsável pela
operação segura do laboratório, o conhecimento e o julgamento dele são críticos para
a avaliação dos riscos e para a aplicação adequada destas recomendações. O nível
de biossegurança recomendado representa as condições sob as quais o agente pode
ser manipulado com segurança. As características especiais dos agentes utilizados,
o treinamento, a experiência dos empregados e a natureza da função do laboratório
poderão posteriormente influenciar o diretor quanto à aplicação destas
recomendações (FREIRE, 2021).
Laboratórios Clínicos: Os laboratórios clínicos, especialmente aqueles
situados em clínicas e hospitais, recebem amostras clínicas requisitando uma grande
variedade de diagnósticos e serviços de apoio clínico. Geralmente, a natureza
infecciosa do material clínico é desconhecida e as amostras são frequentemente
submetidas a uma ampla solicitação de exames microbiológicos em relação aos
múltiplos agentes (por exemplo, o escarro pode ser submetido a uma cultura de
“rotina”, ácido resistente e cultura fúngica. É responsabilidade do diretor do laboratório
estabelecer procedimentos padrão no laboratório que, de fato, direcionem a questão
do perigo da infecção imposto pelas amostras clínicas (FREIRE, 2021).
Como descrito por Freire (2021) com exceção de circunstâncias extraordinárias
(por exemplo, suspeita de uma febre hemorrágica), o processamento inicial de uma
amostra clínica e a identificação sorológica de substâncias isoladas poderão ser
realizados de forma segura em um nível de biossegurança 2, o nível recomendado
para o trabalho com patógeno do sangue, como o vírus da hepatite B e o HIV. Os
elementos de contenção descritos no nível de biossegurança 2 deverão estar de
acordo com o padrão da OSHA, “Exposição Ocupacional aos Patógenos Transmitidos
através do Sangue”, 3, 4 publicado pela Administração de Saúde e Segurança
Ocupacional. Isso requer o uso de precauções específicas para todas as amostras
clínicas de sangue ou outros materiais potencialmente infecciosos (Precauções ou
Padrões Universais). Além disso, outras recomendações específicas para laboratórios
clínicos podem ser obtidas com o Comitê Nacional de Padrões para Laboratórios
Clínicos (National Committee for Clinical Laboratory Standard).
As recomendações para o nível de biossegurança 2 e os requerimentos da
OSHA enfocam a prevenção à exposição por contato da pele e das mucosas com
materiais clínicos. Barreiras primárias, como as cabines de segurança biológica
(classes I e II), devem ser usadas em procedimentos que causam gotejamento,
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pulverização e salpicos de gotas. As cabines de segurança biológica também devem
ser usadas no início da manipulação de espécimes clínicos, cuja natureza do teste o
requerer, ou em presença de um agente que reconhecidamente transmita infecções
por aerossóis (por exemplo, M. tuberculosis) ou quando o uso de uma cabine de
segurança biológica (classe II) for indicado para proteger a integridade do espécime
Freire (2021).
A segregação das funções de um laboratório clínico e o acesso limitado ou
restrito a essas áreas são de responsabilidade do diretor da instituição. É
responsabilidade também do diretor estabelecer um padrão e procedimentos por
escrito que direcionem os riscos p Freire (2021) potenciais e os cuidados ou as
precauções necessárias a serem implantadas
Importação e expedição Interestadual de Certos Materiais Biomédicos: A
importação de vetores e agentes etiológicos de patologias humanas está sujeita aos
regulamentos da Public Health Service Foreign Quarentine. Os regulamentos do
Serviço de Saúde Pública e do Departamento de Transportes especificam os
requisitos necessários para a embalagem, a rotulagem e o embarque de agentes
etiológicos e amostras para diagnósticos expedidos para o comércio interestadual
Freire (2021).
Fonte: luisfernandobastos
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Os profissionais da saúde estão constantemente expostos aos mais diversos
riscos em seus locais de trabalho, por isso, devem seguir sempre as ações impostas
pela Biossegurança, a Biossegurança hospitalar, é um conjunto de medidas que
procura reduzir ao máximo, ou até erradicar, os riscos característicos de determinadas
atividades, esses riscos não são apenas aqueles que afetam o profissional que
desempenha uma função, mas sim todos aqueles que podem causar danos ao meio
ambiente e à saúde das pessoas (PEREIRA, 2017).
Na opinião de Pereira (2017) quando falamos sobre profissionais de saúde,
sabemos que os riscos são ainda maiores, e neste caso, a biossegurança é aplicada
principalmente em instalações laboratoriais e aos agentes biológicos aos quais o
profissional pode estar exposto, é importante lembrar que todos os profissionais de
saúde, como médicos, biólogos, nutricionistas, enfermeiros, fisioterapeutas,
osteopatas, fonoaudiólogos, dentistas, psicólogos, biomédicos, farmacêuticos,
enfermeiros, entre outros.
Qualquer profissional que trabalhe em ambiente hospitalar precisa ficar atento
a todas as regras, a importância se deve ao fato de que nestes locais, todos os
envolvidos, são frequentemente expostos a agentes patogênicos, além de riscos
físicos e químicos, apesar disso, ainda existem muitos profissionais que consideram
as normas de biossegurança fatores que dificultam a execução de seu trabalho
(PEREIRA, 2017).
Mas são as coisas simples que deixamos de fazer por conta da correria do dia
a dia que podem prejudicar por demais os processos, alguns erros comuns são:
Excesso de confiança e consequente falta de atenção;
Negligências à medidas de prevenção;
Negligência das condições de armazenamento;
Falta de instrução sob o as versões de novos produtos;
Uso incorreto do equipamento de esterilização;
Falta de limpeza do final do dia;
Falta de fiscalização;
Falta de manutenção nos equipamentos.
Devido a lista apresentada acima que a Biossegurança é tão importante,
problemas ocasionados por esses erros são prejudiciais até mesmo para a saúde da
sua instituição e, são estes os princípios que irão garantir a saúde e bem-estar do
profissional, e automaticamente, do restante da população, o não cumprimento das
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normas básicas de biossegurança pode acarretar problemas como transmissão de
doenças e até mesmo epidemias, a biossegurança vai muito além de ações básicas
como os sistemas de esterilização do ar ou câmaras de desinfecção das roupas de
segurança (PEREIRA, 2017).
As medidas que devem atuar prevenindo a contaminação do profissional, que
é, inclusive, uma das principais causas de acidentes dentro do ambiente hospitalar,
nele, os funcionários podem sofrer acidentes e até mesmo terem a saúde prejudicada
por causa de algumas condições de trabalho erradas, e isso acomete desde
equipamentos, estrutura até o contato com agentes que oferecem risco à saúde, por
isso, a higienização frequente e correta das mãos, o descarte de resíduos realizados
corretamente, entre outras normas de segurança, tem grande impacto positivo na
segurança e no dia a dia dos profissionais de uma instituição de saúde (PEREIRA,
2017).
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padrões, faz-se necessário o uso simultâneo de vários equipamentos que servem
como bloqueio para a contaminação (PEREIRA, 2017).
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Produtos químicos em geral, sob as diferentes formas e apresentações (líquida,
sólida, vapor, fumaça, etc). Alguns exemplos: ácidos, bases, reagentes oxidantes,
reagentes redutores, colas, tintas, gases, pesticidas, formol, medicamentos, metais
presentes em lâmpadas, pilhas, baterias, e uma infinidade de outros produtos
químicos (GOELZER, 2019).
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4 EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA EPI
Fonte : prometalepis
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profissionais. São exemplos de EPC: sistemas de ventilação ambiental, proteção
contra incêndio e explosão, chuveiro de emergência, lava-olhos;
b. enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas;
c. em situações de emergência;
d. quando a atividade do empregado apresentar risco ocupacional em função
do tipo de agente (químico, físico ou biológico), quantidade e tempo de exposição do
empregado ao agente, sensibilidade individual do empregado e toxicidade do agente.
Alguns exemplos de riscos no ambiente de trabalho:
a. físicos: ruídos, radiações ionizantes e não-ionizantes, frio, calor, pressões
anormais, umidade;
b. químicos: poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases, substâncias, compostos
ou produtos químicos em geral;
c. biológicos: bactérias, fungos, vírus, etc;
d. ergonômicos: movimentos repetitivos, postura inadequada, etc.
Pode-se exemplificar a presença de riscos de acidentes por:
a. arranjo físico inadequado;
b. máquinas e equipamentos sem proteção;
c. iluminação inadequada;
d. eletricidade;
e. probabilidade de incêndio ou explosão;
f. armazenamento de produtos de forma inadequada, como os agentes tóxicos
ou resíduos químicos;
g. presença de animais peçonhentos.
Para agentes tóxicos, como caracteriza Alves (2013) a característica que não
pode ser modificada pelo empregado, o uso de EPI é a única maneira concreta de
reduzir o risco, aliado à diminuição da exposição. Nesse caso, não basta apenas usar
o EPI, mas também é necessário manusear o agente tóxico com cuidado, bem como
utilizar equipamentos para sua aplicação. É o caso de atividades rurais, nas quais se
utiliza defensivos agrícolas. Independentemente da atividade que necessita uso de
EPI, o empregado deverá receber informações gerais como:
a. riscos ou danos que pode sofrer se não usar o EPI;
b. conhecer as finalidades e o modo de uso de cada EPI recomendado;
c. conhecer a forma de limpeza e conservação do EPI;
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d. conhecer o tempo de vida útil do EPI;
e. conhecer outras especificações do EPI;
f. denunciar a falta de EPI no local de trabalho, a não utilização ou a má
utilização por parte dos empregados.
4.1 Certificados
4.2 Competências
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O diagnóstico dos ambientes e processos de trabalho faz parte do PPRA,
sendo que a equipe destinada para esse serviço constitui o elo com os empregados
no sentido de recomendar o EPI. O próprio trabalhador, no entanto, tendo
conhecimento prévio da necessidade de uso para um processo de trabalho previsto,
pode solicitar o EPI, desde que a Segurança do Trabalho tome ciência dessa situação
para avaliação e atualização do PPRA, fazendo intervenções necessárias para
garantir a segurança do empregado (ALVES, 2013, p. 1).
Existem vários tipos de EPIs, refere Alves (2013) cada qual com sua finalidade
e modo de usar, com especificações muito particulares dependendo da atividade
laboral a ser executada. Citam-se aqui alguns exemplos gerais:
a. luvas: destinadas à proteção das mãos, dedos e braços contra riscos
mecânicos, térmicos e químicos. São confeccionadas em vários materiais, dependo
da proteção desejada.
b. calçados, botas e botinas: destinados à proteção dos pés, dedos, e pernas
contra riscos térmicos, umidade, produtos químicos, quedas e animais peçonhentos.
c. aventais, capas, calças e blusas: destinados à proteção do corpo em geral
contra calor, frio, produtos químicos e umidade.
d. óculos: destinados à proteção dos olhos contra partículas, luz intensa,
radiação e respingos de produtos químicos. e. cintos de segurança: proteção contra
quedas com diferença de nível.
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f. máscaras: proteção da face contra partículas, respingos de produtos
químicos e ainda proteção respiratória contra poeiras, névoas, gases e vapores.
g. capacetes: proteção do crânio contra impacto, choque elétrico e combate a
incêndio.
h. gorros: proteção dos cabelos contra respingos de produtos químicos e
proteção do ambiente contra partículas do cabelo.
i. capuz: proteção do crânio contra riscos térmicos, respingos de produtos
químicos e contato com partes móveis de máquinas.
j. cremes diversos: proteção da pele contra a ação de produtos químicos em
geral.
Fonte: occupare
Como descrito por Alves (2013) não há norma que indique o tempo de validade
de EPIs, pois como é um item de proteção, a qualquer momento pode sofrer alguma
alteração oriunda de um acidente. Assim, o EPI pode fazer seu papel, mesmo com
minutos de utilização. Os Equipamentos de Proteção como luvas, calçados, aventais,
capas de chuva, óculos sofrem desgaste natural decorrente do uso e muitas vezes,
basta um exame visual para se notar que precisam ser trocados. Todo EPI deve
passar por testes visuais que devem ser realizados diariamente; se apresentar
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qualquer deterioração que possa prejudicar seu desempenho e segurança, deve ser
solicitada sua substituição junto à área de Segurança do Trabalho.
Fonte: intelectah
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Aos aspectos específicos, principalmente em sua construção,
relacionados ao controle de infecção.
A utilização racional dos recursos humanos e materiais com vistas à
otimização de custos tanto para o paciente quanto para a instituição.
A necessidade de controle de assepsia para minimizar o risco de
infecção da ferida operatória.
Fonte: avatarsolucoes
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Um dos grandes problemas da cirurgia é o risco de infecção, por isso, a
equipe cirúrgica deve atentar as regras rígidas de limpeza e esterilização do material
envolvido nas operações que teve uma maior atenção, principalmente com a
descoberta do vírus da AIDS e outros agentes patogênicos (MARGARIDO, 1999;
MACOM, 2008 apud NETO et al., 2018).
7.1 Limpeza
O processo pode ser mecânico manual ou por máquina de lavar, por limpador
ultrassônico de instrumentos, este procedimento tem como finalidade remover
qualquer substância que possa interferir na eficácia da degerminação, especialmente
quando existe mancha de sangue, gorduras, pus e outras secreções (MARGARIDO,
1999 apud NETO et al., 2018).
Os procedimentos de limpeza devem ter uma padronização adequada, a fim de
evitar a disseminação de contaminação e danos ao instrumental. Para manter a
integridade e durabilidade Erwin Guth (1998 apud NETO et al., 2018), em seu catálogo
de Instrumentos cirúrgicos recomenda:
• Separar os instrumentos mais delicados e em pequenas quantidades. Esta
separação é necessária visando à preservação desses instrumentos. Colocá-los em
cestos furados e nunca devem estar misturados com instrumentos mais pesados,
deve-se levar em conta que os instrumentos que estão embaixo não devem ser
pressionados com o peso dos demais.
• Utilize escova com cerdas naturais e macias para a limpeza de cremalheiras
e serrilhas.
• No processo de lavagem os instrumentos articulados devem ser colocados
em posição aberta e os afastadores desmontáveis devem ser desmontados para
efetuar a lavagem e limpeza dos mesmos.
• Limpe atentamente o encaixe dos instrumentos, são nestes locais que se
acumulam as principais sujeiras. • Sempre lave e limpe o instrumento imediatamente
após a utilização.
• Lave os instrumentos somente com sabão neutro à 1% ou detergente
enzimático neutro (pH 7). Soluções com pH diferente podem causar manchas e
corrosão.
• Use sempre água destilada ou desmineralizada para enxágue final.
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• Seque completamente o instrumento antes de qualquer procedimento.
• Lubrifique as partes móveis de pinças hemostáticas, porta-agulhas e
tesouras, bem como todas as junções dos demais instrumentos com lubrificante (não
oleoso, não pegajoso e sem silicone).
• Não lavar os instrumentos com solução fisiológica, pois esta é corrosiva
(FULLER, 2000 apud NETO et al., 2018).
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9 INSTRUMENTAL CIRÚGICO
Fonte: segurancadopaciente
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9.2 Cabo de bisturi
Fonte: dentalcremer
Fonte: dentalcremer
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Utilizado para complementar ou substituir o uso dos bisturis convencionais
durante os procedimentos cirúrgicos, com o objetivo de realizar corte ou coagulação
dos tecidos de maneira hemostática, rápida e segura, a este aparelho somam-se três
acessórios indispensáveis: pedal, caneta e placa dispersiva (SOUZA; COUTINHO,
2014).
Fonte: fibracirurgica
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9.5 Tesoura Metzembaum
Fonte: centermedical
9.6 Tentacânula
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Fonte: cfernandes
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cirúrgico. A contagem exata de compressas, instrumentos cortantes ou outros
materiais são essenciais para a proteção do paciente, da equipe e do próprio hospital.
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10.3 Contagem Incorreta
Fonte: encore.com.br
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Plasma de Peróxido de Hidrogênio
Vapor de Formaldeído
Químicos:
Glutaraldeído
Formaldeído
Ácido peracético
Mecanismo de ação:
Os microrganismos são destruídos pela ação combinada da temperatura,
pressão e umidade que promovem a termo coagulação e a desnaturação das
proteínas da estrutura genética celular.
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• da penetração do vapor: é o intervalo necessário para que a carga atinja a
temperatura da câmara;
• da esterilização: é o menor intervalo necessário para a destruição de todas as
formas de vida microbiana em uma determinada temperatura;
• da confiança: é um período adicional, geralmente igual à metade do tempo de
esterilização, adotado na autoclavação de artigos em que a penetração do calor é, ou
poderá ser, retardada ou variável. O excesso na margem de segurança é uma prática
antieconômica, pois as combinações do custo de energia com a deterioração dos
materiais por excessiva exposição ao calor aumentam as despesas.
• exaustão do vapor – realizado por uma válvula ou condensador;
• secagem da carga –obtida pelo calor das paredes da câmara em atmosfera
rarefeita.
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12 BIBLIOGRAFIA
39
SAÚDE, MINISTÉRIO DA. Fiocruz. Agentes Biológicos, Brasília, p. 1-53, 16 out.
2006.
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