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de Substâncias Perigosas
Manual
de Boas Práticas
Manual de Boas Práticas de manuseamento e armazenagem de Substâncias Químicas
ÍNDICE
1 INTRODUÇÃO.................................................................................................................1
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Manual de Boas Práticas de manuseamento e armazenagem de Substâncias Químicas
1 Introdução
O presente Manual de Boas Práticas foi elaborado com base na informação disponibilizada e
compilada durante o Projecto de desenvolvimento do Método de Auto-Avaliação e Controlo de
Riscos envolvendo Substâncias Químicas, em Unidades Hospitalares. Pretende reflectir as
experiências e resultados do mesmo, traduzindo-se nas boas práticas de utilização das
substancias químicas perigosas, em Unidades Hospitalares.
Os benefícios resultantes da implementação do Projecto serão a melhoria do desempenho no
manuseamento e armazenagem de substâncias perigosas, com efeitos na redução dos riscos
de exposição laboral para os profissionais envolvidos. A longo prazo traduzir-se-à numa
melhoria das condições de segurança e saúde no trabalho (SST). Por outro lado, através da
diminuição da probabilidade de ocorrência de situações acidentais, também os utentes estarão
sujeitos a um menor risco, nomeadamente de contaminações ambientais e químicas.
Adicionalmente e no sentido deste Manual constituir efectivamente uma ferramenta útil e de
apoio à gestão, são ainda incluídos alguns questionários-tipo de auto-avaliação, de aplicação
genérica às substâncias químicas, que se devidamente preenchidos, se irão traduzir num Plano
de Acções Correctivas e de Melhoria das condições de segurança.
Pretende este Manual, constituir uma preciosa ajuda para os Responsáveis de Segurança e
Técnicos que manuseiam substancias químicas em Unidades Hospitalares, no sentido de
constituir um instrumento de avaliação e apoio ao processo de tomada de decisões.
Este trabalho foi elaborado pelo Departamento Técnico do ITSEMAP Portugal, em colaboração
com o Departamento de Tratamento de Ambiente e o Serviço de Segurança de Instalações e
Higiene Hospitalar do SUCH, sendo a Entidade Hospitalar que serviu de base ao
desenvolvimento da metodologia, o Hospital de Santa Marta, nomeadamente os Serviços de
Gestão do Risco e Cirurgia Cardiotorácica.
O IDICT no âmbito da sua missão de promover o desenvolvimento e a implantação de sistemas
e metodologias de inovação, prevenção e controlo, com vista à melhoria das condições de
trabalho, apoiou e coordenou o desenvolvimento desta metodologia que se inseriu na Semana
Europeia 2003 que decorreu sob o slogan “Substancias Perigosas: Cuidado!”.
Por fim, mas não menos importante, uma palavra especial de agradecimento a todos os
colaboradores das Entidades envolvidas, que através do seu empenho, dedicação,
conhecimentos e experiência, tornaram possível este trabalho.
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2 Actividade hospitalar
É impossível estabelecer um conjunto de procedimentos aplicáveis a todos os riscos e
ocorrências possíveis nas áreas hospitalares.
Uma das regras de segurança mais importantes, é que cada pessoa, desde o Director do
Serviço ao Auxiliar, entenda e interiorize a segurança como uma prioridade a garantir.
Os procedimentos de segurança tornar-se-ão parte integrante dos hábitos de cada um, se a
problemática da segurança for um assunto constantemente debatido e se os responsáveis se
manifestarem interessados e activos na sua implementação.
Cada um, individualmente, deverá ser responsável pela prática das suas acções, respeitando as
normas de segurança existentes, minimizando deste modo as consequências de eventuais
incidentes, conhecendo o equipamento de protecção individual que tem ao seu dispor e
garantindo o uso adequado, em situação de necessidade.
O responsável pelo serviço deve garantir que:
◊ todo o pessoal conheça os procedimentos de segurança e os pratique;
◊ exista equipamento de protecção individual adequado e disponível;
◊ se efectue a manutenção regular ao equipamento de protecção existente;
◊ exista informação disponível sobre os riscos associados aos trabalhos não usuais;
◊ existam procedimentos especiais de segurança e sejam cumpridos pelas pessoas
externas que acedam aos espaços hospitalares.
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◊ Fichas de Dados de Segurança (FDS) para cada substância química. Estas devem estar
compiladas, e disponíveis em locais de fácil acesso e do conhecimento geral;
◊ equipamentos com características especiais para armazenagem das substâncias
químicas:
o as substâncias inflamáveis e tóxicas devem ser armazenadas em cabines com
exaustão própria;
o os líquidos inflamáveis podem ser armazenados em aparelhos frigoríficos, mas com
características anti-deflagrantes;
◊ critérios de armazenagem adequados, respeitando as incompatibilidades e as boas
práticas de segurança:
o as substâncias inflamáveis não devem estar armazenadas em conjunto com
substâncias combustíveis, explosivas, auto-inflamáveis ou próximas de agentes
oxidantes fortes.
o as substâncias oxidantes, como os nitratos e cloretos, devem ser armazenadas em
locais ao abrigo das temperaturas e humidades elevadas e afastadas de materiais
orgânicos;
o os recipientes de maior capacidade e as substâncias/preparações concentradas,
devem ser armazenadas nas prateleiras inferiores, de preferência abaixo do nível
dos olhos;
o quando não estiverem a ser utilizadas, as substâncias químicas devem ser
conservadas em recipientes fechados;
◊ afixação da sinalização de segurança, para alertar para os riscos presentes, proibir
comportamentos, identificar as obrigações e informar sobre as práticas a adoptar.
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SST – Segurança e Saúde no Trabalho
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EPI – Equipamento de Protecção Individual
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4.4 Enfermarias
A enfermaria é um local de trabalho onde os profissionais de saúde (médicos, enfermeiros e
auxiliares) se encontram em contacto directo com os doentes. Nesta perspectiva, os riscos mais
significativos estão relacionados com os de natureza biológica.
No sentido de minimizar os riscos presentes devem ser observadas as boas práticas que se
passam a descrever:
◊ utilizar o equipamento de protecção individual adequado (luvas, máscaras e vestuário de
protecção),
o em particular, durante a prestação dos cuidados de higiene (banhos, mudança de
fralda, etc.);
o utilizar um par de luvas diferente, por doente;
o na medição de diureses é imprescindível o uso de luvas;
◊ lavar as mãos após cada contacto com doentes;
◊ utilizar correctamente as agulhas e outros instrumentos cortantes, após o seu uso
descartar para recipientes apropriados;
o nesta perspectiva, as enfermarias devem dispor de contentores próprios e rígidos,
para rejeição de agulhas ou outro material contaminado;
◊ quebrar as ampolas com compressas;
◊ manusear medicamentos e substâncias químicas de acordo com os procedimentos de
segurança estabelecidos nas FDS correspondentes;
o os medicamentos e as substâncias químicas devem estar devidamente rotuladas;
◊ movimentar e elevar adequadamente os doentes, de acordo com a formação/informação
recebida;
◊ recorrer a ajudas mecânicas para movimentar doentes, sempre que possível;
◊ organizar o mobiliário de forma a que os corredores fiquem desimpedidos;
◊ participar na gestão dos resíduos produzidos, ao nível da triagem (separação dos
resíduos por tipo e perigosidade) e recolha (colocação dos resíduos em contentores
próprios).
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4.6 Farmácia
Neste serviço os riscos significativos estão associados ao manuseamento de substâncias
químicas, nomeadamente álcoois, aldeídos, cetonas, óxidos e sais metálicos, drogas
antineoplásicas, entre outros.
Para minimizar os riscos torna-se necessário adoptar medidas de prevenção e controlo. Entre
elas destacam-se as seguintes:
◊ disponibilizar as fichas de dados de segurança (FDS) das substancias químicas
presentes;
◊ promover a formação/informação dos técnicos sobre o manuseamento e armazenagem
em segurança, das substâncias químicas;
◊ manusear e armazenar as substâncias químicas de acordo com os procedimentos de
segurança estabelecidos nas FDS correspondentes;
o as substâncias químicas devem estar devidamente rotuladas;
◊ utilizar o equipamento de protecção individual adequado (luvas, óculos, máscaras e
vestuário de protecção);
◊ efectuar a organização dos espaços de trabalho;
◊ participar na gestão dos resíduos produzidos, ao nível da triagem (separação dos
resíduos por tipo e perigosidade) e da recolha (colocação dos resíduos em contentores
próprios);
◊ promover a existência de chuveiros e lava-olhos de emergência;
◊ disponibilizar bancos adequados para efectuar o trabalho em bancada;
◊ disponibilizar escadotes para aceder a locais de armazenagem elevados.
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4.7 Laboratórios
Os riscos profissionais afectos aos técnicos de laboratório estão associados ao manuseamento
de reagentes químicos, de microorganismos e utilização de equipamentos vários.
A existência de equipamento diverso (estufas, centrifugas, autoanalisadores,
espectrofotómetros), e a utilização de fluidos comprimidos (ar, azoto, gás…) estão na origem de
riscos físicos.
Para minimizar os riscos devem ser implementadas medidas de controlo, das quais se
destacam as seguintes:
◊ medidas técnicas:
o existência de hottes com filtração própria e condutas dedicadas, com plano de
manutenção assegurado;
o ventilação adequada da sala;
o isolamento dos equipamentos mais ruidosos;
o existência de chuveiro e lava-olhos de emergência.
◊ medidas organizacionais
o organização dos espaços de trabalho;
o áreas de acesso restrito para as técnicas mais problemáticas;
o rotação de tarefas, para evitar a repetitividade dos gestos;
o sinalização das áreas de trabalho;
o fichas de dados de segurança das substâncias químicas utilizadas;
o formação/informação de todo o pessoal, incluindo os auxiliares;
o afixação das técnicas analíticas mais utilizadas;
o armazenagem em segurança das substâncias químicas;
o utilização de bancos ajustáveis, com descanso de pés;
o utilização de pipetadores automáticos, nunca pipetar com a boca;
o não comer, beber ou fumar dentro dos espaços laboratoriais;
o triagem dos resíduos e acondicionamento de acordo com as regras de higiene e
segurança;
o promover o tratamento das substâncias químicas rejeitadas. Devem ser conhecidas
as técnicas de valorização/eliminação. Os efluentes gerados devem ser
encaminhados para um destino final adequado;
o terminado o trabalho, devem estar designadas pessoas responsáveis para
execução das tarefas;
o utilização do equipamento de protecção individual adequado.
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Posteriormente será feita uma síntese, que permitirá ao Responsável pelo inquérito visualizar os
pontos fracos inerentes ao Serviço Hospitalar em auto-avaliação.
Nessa fase será possível distinguir as questões que exigem correcção urgente e as questões
de não aceitabilidade, mas de urgência inferior.
A partir do conhecimento das correcções urgentes e correcções necessárias e estabelecendo
prioridades entre elas, de acordo com critérios definidos pelo Responsável da Segurança do
Hospital, chega-se ao programa de prevenção e/ou acções correctivas que, se devidamente
implementado, irá com certeza incrementar o nível de Segurança e Saúde no Trabalho, no
âmbito das substâncias perigosas no respeitante ao seu manuseamento e armazenagem.
Apresentam-se de seguida, os questionários tipo considerados pertinentes no âmbito do
manuseamento e armazenagem das substâncias perigosas.
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Média
Média total
Referências:
1 - Tabela de Incompatibilidades: contém informações de segurança relativas às incompatibilidades químicas a ter em atenção, no âmbito da armazenagem das substâncias.
Xn Xi
+ - - + - o
- + - o - -
- - + + - -
+ o + + - o
Xn
- - - - + +
o - - o + +
Xi
(-) armazenar separadamente; (+) podem ser armazenadas em conjunto; (o) não armazenar em conjunto, excepto se implementadas as medidas de segurança
adequadas;
MANUSEAMENTO EM GERAL 0 1 2 3 4 5 Observações
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Média
7 Chuveiros e lava-olhos de emergência
a) Existem instalados chuveiros e lava-olhos de emergência nos locais mais adequados?
b) É efectuada a verificação periódica da sua funcionalidade?
Média
Média total
3 Químicas e biológicas.
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ROTULAGEM 0 1 2 3 4 5 Observações
8 Rotulagem
As substâncias estão devidamente rotuladas e de acordo com o DL 154-A/2002, 11/6
(ver exemplo abaixo, referência 1), dispõem:
a) informações escritas em português e devem poder ler-se na horizontal
b) composição do produto (designação das substâncias químicas presentes)
c) incluem o nome, morada e telefone do fabricante, distribuidor, comerciante ou importador
d) contêm indicações de perigo e respectivos símbolos? (ver referência 2)
e) incluem as Frases de Riscos (R´s)? (ver referência 3)
f) incluem as Frases de Segurança (S´s)? (ver referência3)
Referências:
1. Rotulagem, exemplo
[Nome Químico]
F T [Composição]
[Nome, morada e contacto telefónico]
R11-23/25 [Frase R - Descrição de Perigo]: Tóxico por inalação e por ingestão
S7-16-24-25 [Frases S - Medidas Preventivas]: Manter o recipiente fechado;
Manter afastado de chamas ou chispas; Não fumar; Evitar contacto com a pele;
Em caso de acidente ou má disposição, consultar o médico (se possível mostrar a etiqueta)
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E - Explosivo O - Oxidante F+ T+ Xn N
Extremamente Muito tóxico Nocivo Perigoso
inflamável T Xi para o
ambiente
F: Tóxico Irritante
Facilmente
inflamável
Inflamável: R10
Sensibilizantes por inalação: R42/ Xn
Sensibilizantes por contacto cutâneo: R43/ Xi
Cancerígenas: Tóxico (R45), Categorias 1 e 2 / Nocivo (R40), Categoria 3
Mutagénicas: Tóxico (R46), Categorias 1 e 2 / Nocivo (R40), Categoria 3
Tóxicas para a reprodução: Tóxico (R60, R61) / Nocivo (R62, R63), Categoria 3
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3. Exemplos de Frases de Risco (R: permitem complementar e identificar determinados riscos) e Frases de Segurança (S: através de conselhos de prudência
estabelecem as medidas preventivas para a sua manipulação e utilização).
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Referências:
1. Informações que as FDS devem conter
1. Identificação da substância e da sociedade/empresa 9. Propriedades físico-químicas
2. Composição/Informação sobre os compostos 10. Estabilidade e Reactividade
3. Identificação dos perigos 11. Informação toxicológica
4. Primeiros socorros 12. Informação ecológica
5. Medidas de combate a incêndios 13. Questões relativas à eliminação
6. Medidas a tomar em caso de fugas acidentais 14. Indicações relativas ao transporte
7. Medidas de manuseamento e armazenagem 15. Informações sobre regulamentação
8. Controlo de exposição
16. Outras informações que possam ser importantes para a segurança, saúde e protecção do ambiente
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4 NP 1796: Norma Portuguesa que fixa os valores limite de exposição definidos como a concentração de substâncias nocivas que representam condições às quais se julga que a quase
totalidade dos trabalhadores possa estar exposta, dia após dia, sem efeitos prejudiciais para a saúde. Esta Norma segue os conceitos e limites fixados no documento Threshold Limit
Values for Chemical Substances and Physical Agents and Biological Exposure Indices (TLV´s ) publicados pela ACGIH. Esta publicação é editada bianualmente.
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Referências:
1. Procedimento de avaliação de contaminantes químicos:
4. Selecção do método de Existem disponíveis, metodologias de amostragem de Chefe do Serviço ou alguém por
amostragem substâncias químicas, nos locais de trabalho. Algumas ele designado
referências são:
o métodos NIOSH
o métodos OSHA
o outros referidos na legislação
A selecção do método de amostragem permitirá
identificar:
o a metodologia a seguir
o os aparelhos de medição a utilizar
o a estratégia de amostragem
5. Realização da amostragem Em função do método de amostragem seguido assim se Chefe do Serviço ou alguém por
deverá realizar um dos tipos de avaliação: ele designado
o leitura directa: método expedito, com resultados
imediatos. Pressupõe a identificação prévia de
todos os contaminantes
o leitura indirecta: envio das colheita para análise
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2 c) No sentido de garantir a qualidade do ar respirável, apresenta-se um critério a seguir na realização do controlo quantitativo respectivo:
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3. O programa de prevenção para controlo do risco deve ser aplicado, preferencialmente, na sequência proposta:
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Para os riscos de exposição laboral pretende-se, face às substâncias químicas que se utilizam
nos Serviços, elaborar um Plano de monitorização, no mínimo, de periodicidade de aplicação
anual.
Apresenta-se no ponto 5.2.3.2, uma proposta para modelo de um Plano de Monitorização.
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1ª Acção
2ª Acção
3ª Acção
4ª Acção
5ª Acção
6ª Acção
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Na sequência do estabelecimento hierarquizado das acções correctivas, será para cada uma delas preparada uma Ficha de Acção.
FICHA DE ACÇÃO Nº
TEMA: DESCRIÇÃO :
A – Organização da Segurança 1 – Serviços de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho
OBSERVAÇÕES:
RESPONSÁVEL PELA ACÇÃO: Ana Catarina Gállego CARGO: Técnico Superior de SHST
PRAZO PARA EXECUÇÃO: 1 mês
DATA DE INÍCIO DA ACÇÃO: ??? DATA DE CONCLUSÃO DA ACÇÃO: ???
O RESPONSÁVEL DE SEGURANÇA: Cristina Rosa Ribeiro DATA: ???
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Tipo de
Contaminante Parâmetro Frequência Respons. Proced. Registo Requisitos
Ponto de amostragem VLE (3) Observações
químico a analisar Medição (2) pela Acção Associado Arquivo Aplicáveis
Controlo (1)
Avaliação de DL 290/01 Efeitos críticos:
Protóxido de contaminantes o Sistema
Bloco Anual para NP1796
Gás anestésico azoto Ambiental valores fora 50 ppm reprodutor
operatório
dos VLE OSHA/ o Sangue
Sevoflurano 2 ppm NIOSH
o SNC
Notas:
(1) – Ambiental ou Pessoal
(2) - 1 x ano para valores acima dos VLE´s e sempre que sejam introduzidas alterações e a cada 2 anos, nos restantes casos.
(3) – Valores Limite de Exposição (VLE) indicados na NP1796 e NP EN 737-3:2000.
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Transpõe para a ordem jurídica interna as Directivas nºs. 94/027/CE, do Parlamento Europeu
e do Conselho, de 30 de Junho, 1999/043/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25
de Maio, e 1999/051/CE, da Comissão, de 26 de Maio, relativas à limitação da colocação no
mercado e da utilização de algumas substâncias e preparações perigosas.
Publicado no Diário da República: I série A; Nº 240, 2000-10-17, p.5779-5783.
• Decreto-Lei nº 301/2000 de 20 de Novembro
Regula a protecção dos trabalhadores contra os riscos ligados à exposição a agentes
cancerígenos ou mutagénicos durante o trabalho.
Publicado no Diário da República: I série A; Nº 267, 2000-11-20, p. 6588-6593.
• Decreto-Lei nº 238/2002 de 5 de Novembro
Transpõe para a ordem jurídica interna a Directiva n.º 2001/41/CE, do Parlamento Europeu e
do Conselho, de 19 de Junho, que altera a Directiva n.º 76/769/CEE, do Conselho, de 27 de
Julho, relativa à aproximação das disposições legislativas, regulamentares e administrativas
dos Estados membros respeitantes à limitação da colocação no mercado e da utilização de
algumas substâncias e preparações perigosas, alterando o Decreto-Lei n.º 264/98, de 19 de
Agosto.
Publicado no Diário da República: I série A; Nº 255, 2002-11-05, p. 7072-7074.
Classificação, embalagem e rotulagem de substâncias perigosas:
• Decreto-Lei nº 82/95 de 22 de Abril
Transpõe para a ordem jurídica interna várias directivas que alteram a Directiva n.º
67/548/CEE, do Conselho, de 27 de Julho, relativa à aproximação das disposições
legislativas, regulamentares e administrativas respeitantes à classificação, embalagem e
rotulagem de substâncias perigosas.
Publicado no Diário da República: I série A; Nº 95, 1995-04-22, p. 2318-2320.
• Portaria nº 732-A/96 de 11 de Dezembro
Aprova o Regulamento para a Notificação de Substâncias Químicas e para a Classificação,
Embalagem e Rotulagem de Substâncias Perigosas.
Publicada no Diário da República: I série B; Nº 286, 1º Suplemento, 1996-12-11, p. 4434-(2) -
4434-(693).
• Decreto-Lei nº 330-A/98 de 2 de Novembro
Transpõe para a ordem jurídica interna a Directiva n.º 94/69/CE, da Comissão, de 19 de
Dezembro, a Directiva n.º 96/54/CE, da Comissão, de 30 de Julho, e a Directiva n.º
96/56/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 3 de Setembro, que alteraram e
adaptaram ao progresso técnico a Directiva n.º 67/548/CEE, do Conselho, de 27 de Julho,
relativa à aproximação das disposições legislativas, regulamentares e administrativas
respeitantes à classificação, embalagem e rotulagem das substâncias perigosas.
Publicado no Diário da República: I série A; Nº 253, 1º Suplemento, 1998-11-02, p. 5692-(2) -
5692-(484).
• Declaração de Rectificação nº 3-E/99 de 30 de Janeiro
De ter sido rectificado o Decreto-Lei n.º 330-A/98, do Ministério do Ambiente, que transpõe
para a ordem jurídica interna a Directiva n.º 94/69/CE, da Comissão, de 19 de Dezembro, a
Directiva n.º 96/54/CE, da Comissão, de 30 de Julho, e a Directiva n.º 96/56/CE, do
Parlamento Europeu e do Conselho, de 3 de Setembro, que alteraram e adaptaram ao
progresso técnico a Directiva n.º 67/548/CEE, do Conselho, de 27 de Julho, relativa à
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7 Endereços Internet
www.nibsc.ac.uk/links.html
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