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Emergências Químicas
1. Introdução
As atribuições variam de acordo com o alcance geográfico, internacional nacional, regional e local,
e de acordo com o tipo de atividade que desempenhe a instituição, a qual pode ser, reguladora,
assistencial, preventiva, acadêmica, etc.
2. Responsabilidades e funções
Para cumprir estas responsabilidades as autoridades públicas no nível nacional e local, devem
possuir uma equipe técnica devidamente capacitada, além de recursos adequados.
Promover a administração segura de qualquer substância perigosa que for produzida por eles
através do ciclo de vida total da substância, consistente com o princípio de "acompanhamento do
produto".
• Função principal: projetar, construir e operar uma instalação perigosa de forma segura.
Desenvolver os meios para realizá-los e incorporar a proteção à saúde e ao meio-
ambiente como parte integral das atividades economicas da empresa.
• Tentar atingir o objetivo: "zero acidentes".
• Garantir que os perigos sejam identificados e classificados, e que os meios para reduzi-los
e eliminá-los estejam estabelecidos.
• Garantir que os procedimentos de segurança de operações estejam documentados.
• Garantir que todos os empregados, incluindo os temporários, recebam o treinamento
adequado para desempenhar suas tarefas.
• Executar as medidas de segurança, tais como: evitar ou minimizar o uso de substâncias
potencialmente perigosas, substituir substâncias mais tóxicas por outras menos tóxicas,
simplificar os processos, reduzir ao mínimo as exposições , etc.
• Assegurar a qualidade durante a construção da instalação perigosa.
• Garantir a transferência de informação.
• Garantir a disponibilidade dos equipamentos de proteção individual.
• Supervisar e garantir a conveniência dos armazéns de substâncias perigosas.
• Monitorar regularmente a segurança das instalações.
• Fornecer, em cooperação com as autoridades públicas, informações adequadas sobre
ações que serão tomadas em caso de acidentes.
• Desenvolver, executar, implantar e atualizar os planos de emergência.
• Identificar e avaliar os acidentes que possam ocorrer nas instalações e suas possíveis
conseqüências.
• Implantar no local sistemas de detecção de acidente ou ameaça de acidente de forma que
a equipe de resposta a emergências tome ciência imediata do ocorrido.
• Pesquisar todos os incidentes significativos para identificar as causas e implantar ações
para corrigir qualquer deficiência na tecnologia ou procedimentos.
Muitas das responsabilidades, embora recaiam com maior força sobre uma entidade específica,
precisam do trabalho coordenado de várias instituições. Alguns exemplos que justificam esta
informação podem ser:
A Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (CNUMAD), no Rio
de Janeiro, Brasil, em junho de 1992, adotou a Agenda 21. No capítulo 19, dedicado somente às
substâncias químicas reconheceu-se a necessidade de fomentar a cooperação internacional
eficiente com relação à prevenção, preparação e resposta às emergências químicas. Além disso,
ressaltou-se a necessidade que os organismos internacionais, incluída a Organização Mundial da
Saúde / Organização Pan-Americana da Saúde, Organização de Cooperação e Desenvolvimento
Econômico (OCDE), Programa das Nações Unidas para o Meio-Ambiente (PNUMA) Organização
Internacional do Trabalho (OIT) e outros, juntem os seus esforços a fim de melhorar a preparação
dos países para enfrentar os acidentes químicos. Para fazê-lo, estes esforços deverão estar
dirigidos a:
3. Conclusão
A maioria dos acidentes que envolvem substâncias químicas podem ser previstos e o êxito
obtido na prevenção destes acidentes depende da cooperação que há entre os atores
envolvidos. Por isso, é importante que cada participante conheça suas funções e saiba
agir em cada uma das etapas de prevenção e resposta.
4. Bibliografia
• OCDE. Guidance concerning health aspects of chemical accidents. Paris: OCDE; 1996. 62
p.
• OCDE. Guiding principles for chemical accident prevention, preparedness and response.
Environment Monograph Nº 51, Paris: OCDE; 1992. 123 p.
• OCDE. Workshop on the provision of information to the public and the role of workers in
accident prevention and response. Environment Monographs Nº 29. Paris: OCDE; 1990.
81 p.
• PNUMA. Un proceso para responder a los accidentes tecnológicos. París: PNUMA; 1989. 70
p.