Você está na página 1de 3

Professor:Vanderlei Machado

Professor:Vanderlei Machado Componente


Componente curricular: História
curricular:
História
Aluno(a): Turma:
Aluno(a):
Data: /0 /2020 Turma:
E-mail do professor: profvanderleimachado@gmail.com
Data: 27/03/2020 E-mail do professor: profvanderleimachado@gmail.com
Atividade: Leia o texto atentamente, uma, duas, três vezes. Durante a segunda e a terceira leituras anote
todas as dúvidas que o texto suscitou. Procure resolver as dúvidas consultando um dicionário de português, o
livro didático de história ou outro meio acessível de pesquisa. Por fim, escreva relatando as dúvidas que não
conseguires sanar e envie para o professor por e-mail. Na próxima quinzena serão encaminhadas atividades
sobre o texto a Formação da Grécia antiga.
A formação da Grécia antiga

Elementos geográficos - A Grécia situa-se na península Balcânica, no sul da Europa. É banhada pelos
mares Mediterrâneo, ao sul, Egeu, a leste, e Jônio, a oeste. Na Antigüidade, tinha como limite ao norte uma
região denominada Macedônia.
No território da Grécia é marcante a presença de montanhas e mares

Montanhas – cerca de 80% do território grego é ocupado por cadeias de montanhas. Entre uma cadeia e
outra, encontram-se planícies férteis, onde surgiram diversa cidades.
Mar – praticamente nenhum ponto da Grécia fica distante do mar. Bastante recortado, o litoral grego
apresenta bons portos e ilhas próximas umas das outras. As águas calmas do mar e as pequenas distâncias
entre as ilhas eram um convite à navegação. Tanto nas comunicações como no comércio, o mar teve um
papel importante na vida grega. Isso podia ser observado principalmente no inverno e nas épocas de chuva,
quando os caminhos terrestres entre as cidades, isoladas pelas montanhas, tornavam-se difíceis e perigosas.

As três Grécias: O território da Grécia Antiga pode ser dividido em três grandes partes;
Grécia continental – região ao norte do golfo de Corinto, localizada no interior do continente europeu.
Grécia peninsular – região ao sul do golfo de Corinto, a península do Peloponeso.
Grécia insular – região formada pelas diversas ilhas do mar Egeu e do mar Jônio, destacando-se entre elas a
ilha de Creta, a maior de todas.

Origens minóicas e micênicas: Os gregos eram um povo formado pela mistura de vários povos diferentes.
O primeiro povo que influenciou a Grécia vivia na ilha de Creta. Foi lá que se desenvolveu a civilização
minóica, ou seja, cretense. Ela atingiu seu esplendor máximo entre 2000 e 1600 a.C.
Por volta de 1900 a.C. a Grécia começou a ser ocupada por povos vindos da Ásia. O mais destacado
desses povos era o dos aqueus. A cultura deles se combinou com a cultura cretense e formou a civilização
micênica. Esse nome vem da mais importante das cidades aquéias: Micenas. No centro da cidade havia o
palácio real, cercado de imponentes muralhas. Cnossos, nome do palácio real, era cercado de muitas salas
luxuosas, corredores, pátios e oficinas. Eram tantos os aposentos – mais de 1500 cômodos – que esse palácio
ficou conhecido, nas lendas gregas, como o labirinto do Minotauro.

Tarefa de estudosdirigidos a distância


Micenas tinha navios e praticava o comércio com o Egito, a Mesopotâmia e os povos da Itália.

Ilustração moderna do palácio de Cnossos. Autor desconhecido.

As invasões dóricas:Por volta de 1200 a. C. os dórios invadiram a Grécia. Esse povo incendiou as cidades
micênicas, escravizou os habitantes e destruiu tudo o que não podia aproveitar.
Depois, vieram os jônios. Misturaram-se com os habitantes da Ática, que era a região onde se
encontrava Atenas. As invasões dóricas destruíram a civilização micênica. E, embora conhecessem a
metalurgia do ferro, os dórios não tinham nenhum sistema de escrita. Por causa disso, do século XII a.C. até
o século VIII a.C. a Grécia viveu um longo período sem desenvolver nada de uma grande civilização.
Alguns autores chegaram a chamar esse período de “Idade das Trevas” ou período homérico.

O surgimento da civilização grega segundo o mito de Teseu e o labirinto

A conquista de Creta pelos aqueus é relatada, na forma de fábula, na lenda de Teseu e o Minotauro.
Conta a lenda que Teseu derrotou o terrível Minotauro, um monstro que vivia na ilha de Creta: metade
homem e metade touro. O rei cretense Minos exigia que, a cada sete anos, fossem enviados até a ilha de
Minos sete rapazes e sete moças atenienses. Eles eram postos dentro do labirinto, que era uma construção
repleta de quartos e corredores que enganavam tanto as pessoas que elas jamais conseguiam encontrar a
saída. Pois dentro do labirinto estava o Minotauro, que devorava os jovens.
Ariadne, filha do rei de Creta, apaixonou-se por Teseu e resolveu ajudá-lo. Deu a ele um novelo de
lã. Teseu amarrou uma ponta na entrada do labirinto e foi caminhando e desenrolando o novelo. Com isso,
sabia perfeitamente como retornar ao ponto de partida. Dessa maneira, penetrou no labirinto, matou o
Minotauro e voltou são e salvo. Até hoje, a expressão “pegar o fio de Ariadne” é sinônimo de “encontrar o
caminho certo para resolver um problema”.

Tarefa de estudosdirigidos a distância


A sociedade grega
Os espaços dos vários grupos na Polis
Apesar da fragmentação política do mundo grego, as várias cidades-Estado reconheciam-se como partes de
uma mesma unidade cultural, com língua, costumes e valores comuns. Em toda cidade-Estado grega havia
espaços comuns a todos os grupos sociais e outros reservados aos grupos que eram, de alguma forma,
diferenciados.
Todas as pessoas freqüentavam o mercado e o teatro. Já a assembléia era reservada apenas aos que
eram cidadãos – ou seja, homens livres descendentes de pessoas nascidas na cidade. O conselho e os
tribunais eram reservados aos eleitos para suas funções, embora todo cidadão pudesse sê-lo. O estádio era
freqüentado somente por homens adultos e rapazes com mais de doze anos que tivesse tempo livre para
praticar esportes. As mulheres gregas - como veremos adiante – não tinham direito à cidadania, ou seja, não
podiam participar das decisões política da polis, pois a elas era negado o direito ao voto e de participar da
administração pública.
Os diferentes espaços do homem
Além da atividade produtiva, alguns homens, os cidadãos, tinham a obrigação de exercer funções
políticas e militares. Mas nem todos podiam ser cidadãos. Em Atenas, só os filhos homens de pai ateniense
podiam ter essa posição. Em Esparta, só os descendentes masculinos de espartíatas podiam ser cidadãos.
Os estrangeiros, nas cidades-Estado gregas, raramente atingiam a condição de cidadãos; porém, sua
situação não era a mesma em todos os lugares. Em Esparta, por exemplo, os estrangeiros eram
periodicamente expulsos. Já em Atenas, eram inscritos nos demos e, portanto, estavam administrativamente
incorporados à população ateniense. Eram denominados metecos. Podiam exercer funções públicas
subalternas, como a de arauto, médico, cobrador de impostos ou empreiteiro de serviços públicos, mas eram-
lhes negados os direitos políticos. Quanto ao serviço militar, não participavam do treinamento, que era um
dos rituais de admissão ao corpo de cidadãos; no entanto podiam servir na infantaria como hoplitas.
A formação do cidadão
Em Esparta o Estado se encarregava da educação dos meninos da classe dominante, os espartíatas,
desde que nasciam, quando os mais velhos decidiam se deviam ou não viver. Uma vez aceitos, o Estado
cuidava de sua educação, fazendo com que, desde pequenos, desenvolvessem um sentido de honra.
Em Atenas, a parte relativa à educação militar do cidadão ficava a cargo do Estado, a partir dos
dezoitos anos. Antes disso, a educação era um encargo das famílias, através das mães e dos professores
contratados, o que tornava a formação completa do cidadão um privilégio dos ricos. Esses professores
particulares ensinavam aos rapazes a música (a lira, a dança e o canto); os esportes (corrida, arremesso de
disco, dardo, salto em extensão, luta e boxe); e a poesia (fundamental para a sociabilidade, por ser
declamada nos banquetes, e mesmo para o desenvolvimento da arte de falar). As escolas eram todas
particulares. A partir do século V a C., os meninos passaram a ser iniciados na arte da argumentação. Saber
fazer uso da argumentação era obrigatório para quem desejasse participar e influir nos assuntos da cidade.
Referências:
VAN ACKER, Maria Teresa Vianna. Grécia: a vida cotidiana na cidade-Estado. São Paulo: Atual, 1994.
Para saber mais: CRETA E A CIVILIZAÇÃO MINÓICA PARA INICIANTES
https://www.apaixonadosporhistoria.com.br/artigo/18/creta-e-a-civilizacao-minoica-para-iniciantes -
Criatura mitológica híbrida com corpo humano e cabeça de
touro:https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/historia/minotauro
Tarefa de estudosdirigidos a distância

Você também pode gostar