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ROTEIRO DE PRÁTICAS
Nome: ______________________________________________
Professor: ________________________________________________
Horário: ___________________________________________________
Maracanaú
2020
SUMÁRIO
1. SEGURANÇA NO LABORATÓRIO ................................................................... 4
1.1 DESCARTE DE RESÍDUOS .......................................................................... 4
1.2 A REALIZAÇÃO DOS EXPERIMENTOS ....................................................... 5
2. AULA INTRODUTÓRIA....................................................................................... 6
2.1. Química Analítica ............................................................................................ 6
2.2. Equilíbrio Químico .......................................................................................... 6
2.3. Equilíbrio químico envolvendo precipitados ................................................. 8
2.4. Análise sistemática dos Cátions .................................................................... 10
3. IDENTIFICAÇÃO DOS CÁTIONS DO GRUPO I .......................................... 13
3. 1. Introdução ......................................................................................................... 13
3.2. Objetivos ......................................................................................................... 13
3.3. Procedimento experimental .......................................................................... 13
3.4. Questionário ................................................................................................... 15
4. IDENTIFICAÇÃO DOS CÁTIONS DO GRUPO II ......................................... 16
4.1. Introdução ...................................................................................................... 16
4.2. Objetivos ......................................................................................................... 16
4.3. Procedimento experimental .......................................................................... 17
4.4. Questionário ................................................................................................... 19
5. IDENTIFICAÇÃO DOS CÁTIONS DO 3º GRUPO ......................................... 20
5.1. Introdução ...................................................................................................... 20
5.2. Objetivos ......................................................................................................... 21
5.3. Procedimento experimental .......................................................................... 21
5.4. Questionário ................................................................................................... 23
6. IDENTIFICAÇÃO DOS CÁTIONS DO 4º E 5º GRUPOS............................... 24
6.1. Introdução ...................................................................................................... 24
6.1.1. Aspetos gerais do grupo IV .................................................................... 24
6.1.2. Aspectos gerais do grupo V ........................................................................ 24
6.2. Objetivos ......................................................................................................... 25
6.3. Procedimento experimental .......................................................................... 26
6.4. Questionário ................................................................................................... 28
7. ESTUDO DO ÂNIONS ......................................................................................... 29
7.1. Introdução ...................................................................................................... 29
7.1.1. De acordo com as solubilidades ................................................................. 29
7.1.2. De acordo com desprendimento de gases .................................................. 30
7.1.3. De acordo com a identificação através de reações em solução ................ 30
7.2. Objetivos ............................................................................................................. 31
7.3.Procedimento experimental ............................................................................... 31
7.3.1. ENSAIO – Teste para verificar a presença de metais interferentes. . 31
7.3.2. TRANSPOSIÇÃO – Eliminação dos metais presentes na amostra ... 32
7.3.3. TESTES DE ELIMINAÇÃO (TE)........................................................ 33
TE – 1- TESTE PARA ÂNIONS FORTEMENTE BÁSICOS OU ÁCIDOS .......... 33
TE – 3- TESTE PARA SUBSTÊNCIAS FORTEMENTE REDUTORAS ............. 35
TE – 4- TESTE PARA SUBSTÂNCIAS FORTEMENTE OXIDANTES............... 36
TE – 5- TESTE PARA ÂNIONS QUE FORMAM SAIS DE PRATA POUCO
SOLÚVEIS ................................................................................................................. 37
TE – 6- TESTE PARA ÂNIONS QUE FORMAM SAIS DE CÁLCIO POUCO
SOLÚVEIS ................................................................................................................. 38
TE – 7- TESTE PARA ÂNIONS QUE FORMAM SAIS DE BÁRIO POUCO
SOLÚVEIS ................................................................................................................. 39
7.3.4. TABELA DE ELIMINAÇÃO ............................................................... 40
7.3.5. TESTE DE IDENTIFICAÇÃO (TI) ..................................................... 41
7.4. Questionário ................................................................................................... 54
8. ANÁLISE DE SÓLIDOS ...................................................................................... 55
8.1. AMOSTRA SIMPLES ...................................................................................... 55
8.3. OBSERVAÇÃO FÍSICA DA AMOSTRA .................................................. 55
8.4. TESTE DE SOLUBILIDADE ...................................................................... 55
8.4. PREPARO DA SOLUÇÃO............................................................................... 56
8.5. PROVAS DIRETAS .......................................................................................... 56
8.7. TRANSPOSIÇÃO .............................................................................................. 58
8.8. DETERMINAÇÃO DO CÁTION .................................................................... 58
REFERÊNCIAS ........................................................................................................... 60
ANEXOS ....................................................................................................................... 61
1. SEGURANÇA NO LABORATÓRIO
Durante a aulas práticas, será obrigatório o uso de jaleco de manga comprida e
óculos de segurança;
Alunos trajando calções, shorts, saias curtas e/ou calçados abertos NÃO poderão
realizar os experimentos;
Alunos com cabelos compridos deverão prender o cabelo para evitar acidentes;
NÃO será permitido comer, beber ou fumar no recinto do laboratório;
Ler com atenção cada experimento no roteiro antes de inicia-lo;
Ler com atenção os rótulos dos frascos de reagentes e solventes que utilizar;
Segurar firmemente os frascos de reagentes (ácidos, bases, etc)
disponibilizados na capela antes de abrir a tampa;
Nenhum frasco de reagente deve permanecer aberto por um tempo mais longo do
que o necessário;
Não coloque tampa de frasco de reagente em cima da bancada suja e esteja atento
para não fechar um frasco com a tampa de um outro reagente;
Uma vez retirado, não retorne reagente para o frasco original a não ser durante a
pesagem, para evitar contaminação;
É importante que o aluno tenha consciência da importância de estar devidamente
trajado no laboratório, de respeitar todas as normas de segurança e de executar as
atividades com seriedade;
Não é permitido o uso de telefone celular no recinto do laboratório, salvo com
anuência do professor;
A ética profissional recomenda que jamais devamos agir de forma a prejudicar
qualquer colega de trabalho. Aja sempre com seriedade dentro de um laboratório
químico;
Cuidados redobrados devem ser dados a equipamentos e vidrarias de uso coletivo,
e no caso de serem observados problemas ou falta de limpeza, o professor deve ser
avisado imediatamente;
Identificação e localização do lava-olhos, saídas de emergência e rota de fuga;
2.1.Química Analítica
2.2.Equilíbrio Químico
aA + bB cC + dD
Figura 02. Produtos de solubilidade de alguns compostos iônicos pouco solúveis a 25°C.
1º Grupo de Cátions
Grupo do Ácido Clorídrico
Ag+, Hg22+ e Pb2+ como cloretos
2º Grupo de Cátions
Grupo do Sulfeto de Hidrogênio Ácido
Hg2+, Pb2+, Bi3+, Cu2+, Cd2+, As (III), As (V), Sb (III), Sb (V),
Sn2+, Sn (IV) como sulfetos
S como cloretos
3º Grupo de Cátions
Grupo do Sulfeto de Hidrogênio Básico
Na+, Co2+, Fe2+, Fe3+, Mn2+, Zn2+ como sulfetos
Al3+ e Cr3+ como hidróxidos
4º Grupo de Cátions
Grupo do carbonato de Amônio
Ca2+, Sr2+ e Ba2+ como carbonatos
5º Grupo de Cátions
O Grupo Solúvel
Na+, K+, Mg2+ e NH4+
Fonte: Os autores.
Figura 04. Análise sistemática de misturas.
PRECIPITADO SOLUÇÃO
1º Grupo de Cátions
Reagente do 2º
O Grupo do Ácido Clorídrico H2S em HCl 0,1 – 0,3 M
grupo
Ag+, Hg22+ e Pb2+
PRECIPITADO SOLUÇÃO
2º Grupo de Cátions
O Grupo do Sulfeto de Reagente do 3º H2S na presença de
Hidrogênio Ácido grupo NH3 + NH4Cl
Hg , Pb2+, Bi3+, Cu2+, Cd2+,
2+
PRECIPITADO SOLUÇÃO
3º Grupo de Cátions
O Grupo do Sulfeto de
Reagente do 4º NH3 + NH4Cl
Hidrogênio Básido
grupo + (NH4)2CO3
Ni2+, Co2+, Fe2+, Mn2+, Zn2+
como sulfetos
Al e Cr3+ como hidróxidos
3+
PRECIPITADO SOLUÇÃO
carbonatos
Fonte: Os autores.
3. IDENTIFICAÇÃO DOS CÁTIONS DO GRUPO I
3. 1. Introdução
Os cátions do grupo I são: chumbo (Pb2+), mercúrio (Hg22+) e prata (Ag+). Eles
são precipitados como cloretos insolúveis pela adição de pequeno excesso de ácido
clorídrico (HCl). Apesar de se assemelharem quanto à formação de cloretos insolúveis,
em outras reações os íons apresentam uma interessante diferença de comportamento.
Dessa forma, depois que o grupo se precipita, torna-se fácil isolar e identificar os íons,
através de suas características mais específicas.
O cloreto de mercúrio (Hg2Cl2) é o menos solúvel dos três cloretos formados. O
cloreto de chumbo (PbCl2) é o mais solúvel desse grupo em solução aquosa, sendo, por
isso, considerado um precipitado ligeiramente ou moderadamente solúvel. Esse fato pode
ser constatado pelos valores de Kps desses sais: Kps(Hg2Cl2) = 1,3 x 10-18,
Kps(AgCl) = 1,8 x 10-10 e Kps(PbCl2) = 1,6 x 10-8 a 25°C. A solubilidade do cloreto de
chumbo aumenta rapidamente com o aumento da temperatura, o que não acontece com
os outros dois cloretos, AgCl e Hg2Cl2. Logo, o PbCl2 pode ser separado dos outros dois
precipitados por aquecimento do sistema com água e remoção do centrifugado.
Os íons Ag+ e Pb2+ tem configurações eletrônicas estáveis que não sofrem
excitação pela radiação de baixa energia da luz visível. Os íons e seus compostos são, em
razão disso, incolores. O íon monoatómico mercúrio (Hg+).
3.2.Objetivos
Identificar os cátions do grupo I: Ag+ e Pb2+;
Pesquisar as principais reações químicas envolvendo esses cátions.
3.3.Procedimento experimental
MATERIAIS REAGENTES
Centrífuga Água destilada
Tubos de ensaio de 10 mL Amostra Ag+ e Pb2+
Pegadores de madeira HCl – 6 mol L-1
Pipetas de Pasteur HNO3 – 6 mol L-1
Pisseta K2CrO4 – 0,5 mol L-1
CH3COOH – 6 mol L-1
ESQUEMA GRUPO I
Ag+, Pb2+
Precipitação
AgCl, PbCl2
●@
Precipitado Solução
1. 10 de H2O quente; ●@
1. 1 de CH3COOH 6 M;
2. ∆ (5 min), @ (2 vezes).
2. 5 de K2CrO4.
Precipitado
AgCl livre de Pb PbCrO4 (Precipitado amarelo)
1. 6 de NH3 15 M; Pb2+
2. Agitar, @.
●@
● @2
Resíduo
Solução Ag(NH3)2+, Cl- (descartar no frasco
identificado)
1. HNO3 6 M até a
formação de precipitado
branco
●@
AgCl (Precipitado branco)
Legenda:
+
Ag @ = Centrifugar
∆ = Aquecer
Resíduo
●@ 1
(descartar no frasco = Gota
identificado)
3.4.Questionário
01. Porque o cloreto de chumbo é mais solúvel do que os cloretos de prata e de mercúrio
(I)?
02. Por que é preferível utilizar solução de ácido clorídrico diluído e não sais de cloreto
para precipitar os íons do grupo I?
03. Qual a influência na temperatura sobre os cátions do grupo I?
04. Escreva as equações geral, iônica e iônica representativa das reações envolvendo as
soluções dos compostos AgNO3, Pb(NO3)2 e Hg2(NO3)2 com HCl – 6 mol L-1.
Anotações
4.1.Introdução
4.2.Objetivos
MATERIAIS REAGENTES
Centrífuga Água destilada
Tubos de ensaio de 10 mL Amostra Cu2+, Bi3+, Sb3+ e Sn2+
Pegadores de madeira HCl – 6 mol L-1
Pipetas de Pasteur HN4Cl – 6 mol L-1
Pisseta NH3 – 6 mol L-1
Cadinho com pistilho KOH – 0,5 mol L-1
NH4NO3 – 0,2 mol L-1
TA (CH3CSNH2) – 1 mol L-1
HNO3 – 6 mol L-1
(NH4)2SO4 – 1 mol L-1
SnCl2 – 0,1 mol L-1
NaOH –6 mol L-1
Alumínio
H2C2O4
HgCl2 – 0,1 mol L-1
ESQUEMA GRUPO II
Amostra ≈ 0,5 mL
Precipitado Solução
SnS2, Sb2S3
Bi3+, Cu2+
●@ 1. 10 de HCl concentrado;
1. NH3 15 M até tornar alcalino, @ 2. ∆, @. ● @
Solução
Precipitado Solução SnCl42-, SbCl4-
Cu(NH3)42+ Bi(OH)3
1. Evaporar até metade do volume;
●@
2. Colocar 0,5 mL de H2O;
1. Adicionar ponta da espátula de SnCl2; 3. Dividir em dois tubos.
2. 3 de NaOH 6 M.
Cu2+ Solução azul TUBO A TUBO B
1. H2C2O4 ¼ de 1. Um pedaço de Al;
Resíduo 3 2.●10
Bi0 espátula; @ de HCl 6 M;
(descartar no frasco ●@ 2. 3 Tiacetamida; 3. ∆ até consumir
identificado) 3. ∆ todo Al;
4. @ desprezar
pptado.
Bi3+ ●@
Legenda: Sb2S3 Sn2+
Resíduo 4 Precipitado
@ = Centrifugar
(descartar no frasco ●@
1. Colocar 5 de
laranja
∆ = Aquecer identificado) 3+ HgCl2 água.
Sb
= Gota
Hg, HgCl2
Resíduo 5
Precipitado
(descartar no frasco
cinza
identificado) Resíduo 6
(descartar no frasco
identificado)
Sn2+
4.4.Questionário
01. Quais os cátions do Grupo II - A (Seção do cobre) e quais compostos são formados
após reação com a tioacetamida? Mostre as equações geral, iônica e iônica representativa.
02. Qual a função da TA na análise sistemática do 2º grupo?
03. Como está subdividido o 2º grupo de cátions e que propriedade é usada para fazer esta
divisão?
04. Para cada elemento do Grupo II - Seção do cobre, dê a posição na tabela periódica e
seus principais estados de oxidação.
05. Mostre todas as reações envolvendo os cátions do grupo II - B (Seção do arsênio)
com o H2S originado da hidrólise da tioacetamida.
Anotações
5.1.Introdução
5.3.Procedimento experimental
MATERIAIS REAGENTES
Centrífuga Água destilada
Tubos de ensaio de 10 mL Amostra Fe2+, Cr3+, Al3+e Ni2+
Pegadores de madeira NH3 – 15 mol L-1
Pipetas de Pasteur NH4Cl – 6 mol L-1
Pisseta TA (CH3CSNH2) – 1 mol L-1
Cadinho com pistilho NH4NO3 – 0,2 mol L-1
HNO3 – 16 mol L-1
KClO3
NaOH – 6 mol L-1
HCl – 12 mol L-1
Dimetilglioxima (DMG)
HCl –6 mol L-1
CH3COOH – 6 mol L-1
NH4OAc
Pb(C2H3O2) – 0,1 mol L-1
ESQUEMA GRUPO III
Amostra ≈ 0,5 mL
1. 6 de NH4Cl 6 M;
2. NH3 15 M até ficar alcalino;
3. 4 Tioacetamina (TA), Agitar e
∆ (5 min) @.
Precipitado Solução
r ●@
1. NaOH 6 M até ficar alcalino + 5 em excesso;
2. ∆, @.
Precipitado Solução
Anotações
6.1.Introdução
6.2.Objetivos
MATERIAIS REAGENTES
Centrífuga Água destilada
Tubos de ensaio de 10 mL Amostra Ca2+, Ba2+e Mg2+
Pegadores de madeira NH3 – 15 mol L-1
Pipetas de Pasteur NH4Cl – 6 mol L-1
Pisseta (NH4)2CO3
Cadinho com pistilho CH3COOH – 6 mol L-1
NH4OAc
K2CrO7
HCl – 6 mol L-1
(NH4)2SO4 – 1 mol L-1
Na2CO3
NaOH –6 mol L-1
(NH4)2C2O4 – 0,2 mol L-1
Na2HPO4 – 0,5 mol L-1
p-nitrobenzenoazoresorcinol (S.O.)
ESQUEMA GRUPO IV E V
Amostra ≈ 0,5 mL
1. 1 de NH4Cl 6 M;
2. NH3 15 M até ficar alcalino;
3. 10 (NH4)2CO3 e ∆ (2 min) @.
Precipitado
Solução
Resíduo 11
(descartar no frasco
identificado)
6.4.Questionário
01. Sob que forma os cátions dos referidos grupos são precipitados?
02. Qual a vantagem de se precipitar o 4º grupo sob a forma de carbonatos em vez de
oxalatos ou sulfetos?
03. Por que deve-se fazer a remoção do excesso de sais de amônio antes da precipitação
dos cátions dos referidos grupos na análise sistemática?
04. Relacione os cátions identificados na prática com os seus respectivos grupos.
05. Mostre todas as reações envolvendo os cátions dos grupos IV e V que foram
identificados na pratica.
Anotações
7.1.Introdução
Inúmeros métodos têm sido propostos para a determinação analítica de ânions
mais comuns, entretanto, na prática, não existem determinadas misturas de ânions devido
as suas incompatibilidades, como, por exemplo, a coexistência em uma amostra de ânions
com características oxidantes e redutoras. Assim sendo, uma sequência lógica para
separá-los e identificá-los.
Uma classificação foi proposta por alguns autores, baseada em algumas
características semelhantes em relação a determinados reagentes. Tais como:
solubilidade, desprendimento de gases e reações de precipitação ou oxirredução em
solução.
7.1.1. De acordo com as solubilidades
CLASSE A1
Ânions que desprendem gases com ácido clorídrico ou sulfúrico diluídos.
Carbonatos – CO32- Sulfitos – SO32- Hipocloritos – ClO-
Bicarbonatos – HCO32- Tiossulfatos – S2O32- Cianetos – CN-
Nitritos – NO2- Sulfetos – S2- Cianatos – CNO-
CLASSE A2
Ânions que desprendem gases ou vapores ácidos com ácido sulfúrico concentrado.
Fluoretos - F- Nitratos – NO3- Bicarbonatos – HCO32-
Cloretos – Cl- Cloratos – ClO3- Percloratos – ClO4-
Brometos – Br- Bromatos – BrO3- Ferrocianetos – Fe(CN)64-
Iodetos - I- Iodatos – IO3- Ferricianetos – Fe(CN)63-
Tiocianatos – SCN- Acetatos – CH3COO- Tartaratos – C2H4O62-
Citratos – C6H5O72- Boratos – BO33-, BO2-, B4O72-
CLASSE B1
Ânions que precipitam com cloreto de bário, cálcio ou nitrato de prata.
Sulfatos – SO42- Hiposulfitos – H2PO3- Silicatos – SiO32-
Persulfatos – S2O82- Arseniatos – AsO43- Fluorsilicatos – SiF62-
Fosfatos – PO43- Salicilatos – C7H6O3- Succinatos – C4H4O42-
Fosfitos – HPO32- Benzoatos – C7H5O2-
CLASSE B2
Ânions que participam de reações de oxirredução.
Cromatos – CrO42- Permanganatos – MnO4-
Dicromatos – Cr2O72- Manganatos – MnO42-
7.2. Objetivos
7.3.Procedimento experimental
Se a solução amostra estiver ácida, colocar carbonato até que a solução fique
alcalina. A ocorrência de um precipitado, que pode ser carbonato ou hidróxido do metal,
confirma a presença de cátion interferente e o mesmo deve ser eliminado através do
procedimento de TRANSPOSIÇÃO (ver abaixo). Caso não ocorra formação de
precipitado, o cátion deve ser sódio, potássio ou íon amônio.
Procedimento
Em ambos
os casos, aquecer até ebulição e deixar por aproximadamente 10 minutos. Repor o volume
perdido pela adição de água. Transferir para tubos de ensaio, centrifugar, desprezar o
precipitado e usar o sobrenadante para os testes TE e TI.
PROCEDIMENTO
Com o auxílio do bastão de vidro, medir o pH da solução amostra. A solução
amostra não deve conter metais interferentes e ter sido solubilizada SOMENTE com
água.
Ânion Resultado positivo
HSO4- ou ácidos livres pH < 2
SO32-, PO43-, CO32- pH ≥ 10
OBS: Este teste pode ser aplicado para os íons arsenitos (AsO33-), arseniatos (AsO43-),
sulfetos (S2-) e boratos (B(OH)4-).
OBS: Este teste também pode ser aplicado para os íons sulfetos (S2-), fluoretos (F-) e acetatos
(CH3COO-).
TE – 3- TESTE PARA SUBSTÊNCIAS FORTEMENTE REDUTORAS
PROCEDIMENTO
OBS: Outros ânions tais com S2O32-, S2-, CN-, AsO33-, [Fe(CN)6]4-, HCO2- e C4H4O62-,
também dão reação positiva para este teste.
TE – 4- TESTE PARA SUBSTÂNCIAS FORTEMENTE OXIDANTES
O teste baseia-se na reação entre o íon iodeto, em meio levemente ácido, por
um íon oxidante, produzindo iodo, o qual reage com o amido do meio, formando uma cor
azul. Se a solução de amido não for nova, extrai-se o iodo formado para a camada
orgânica, produzindo assim uma cor vileta na mesma.
2 I- + íon oxidante I2(g) + 2e -
Exemplo: 6 I- + 2 NO3- + 8H+ 3 I2(g) + 4 H2O
PROCEDIMENTO
OBS: (1) Outros ânions tais como OCl-, MnO4-, AsO43-, [Fe(CN)6]3-, ClO3-, BrO3- e IO3-
também dão reação positiva para este teste;
(2) Em concentrações de oxidantes muito elevadas a coração azul desaparece em função
da oxidação do iodo a iodato, segundo a reação:
3 I2 + 3 H2O IO3- + 5 I- + 6 H+
TE – 5- TESTE PARA ÂNIONS QUE FORMAM SAIS DE PRATA POUCO
SOLÚVEIS
PROCEDIMENTO
OBS: O íon sulfeto (S2-) também produz um precipitado, preto insolúvel em ácido
nítrico.
TE – 6- TESTE PARA ÂNIONS QUE FORMAM SAIS DE CÁLCIO POUCO
SOLÚVEIS
PROCEDIMENTO
PROCEDIMENTO
P – Ânion presente no teste (somente se coloca P quando der positivo para um único
ânion)
A – Ânion(s) ausente(s) no teste (o teste deu resultado negativo para um ou mais ânions);
Nenhum teste posterior é necessário, se no sumário sua ausência for confirmada.
? – O teste deu positivo para um determinado grupo de ânions. A presença do ânion
precisa ser confirmada pelos testes de identificação (TI).
ÍONS NOME TE-1 TE-2 TE-3 TE-4 TE-5 TE-6 TE-7 Sumário Resultado
Cl- Cloreto
Br- Brometo
I- Iodeto
SO32- Sulfito
SO42- Sulfato
NO2- Nitrito
NO3- Nitrato
PO43- Fosfato
CO32- Carbonato
CrO42- Cromato
C2O42- Oxalato
SCN- Tiocianato
7.3.5. TESTE DE IDENTIFICAÇÃO (TI)
Identificação preliminar
Identificação preliminar
Princípio do método
O íon brometo é oxidado a bromo livre (Br2) por um agente oxidante forte
como o permanganato de potássio em solução de ácido nítrico. O bromo livre é mais
solúvel em tricloreto de carbono (HCCl3) do que em água e apresenta uma cor laranja a
marrom-avermelhado no tricloreto de carbono.
2MnO4- + 16 H+ + Br- → Mn2+ + 5 Br2(g) + 8 H2O
Interferências
1. Sulfito, tiocianeto e brometo também são oxidados. Um excesso do reagente deve
ser adicionado para que o brometo seja oxidado.
Iodeto é oxidado pelo permanganato e uma cor violeta aparece na camada orgânica,
obscurecendo a cor laranja produzida pelo brometo.
PROCEDIMENTO
Identificação preliminar
Princípio do método
O íon iodeto é um grande agente redutor ativo, facilmente oxidado a iodo ou
a íon tri iodeto pelo ácido nitroso, um reagente que não afeta brometo ou cloreto. Iodo
molecular, I2, é mais solúvel em tricloreto de carbono, HCCl3, do que em água e confere
uma cor violeta ao solvente orgânico.
Interferências
1. Sulfeto, S2-, também é oxidado pelo ácido nitroso e, é necessário um excesso do
reagente se ele estiver presente. Sulfeto pode ser removido pela evaporação com
ácido acético. Tiocianato também reage com o ácido nítrico mais é uma
interferência mais branda.
2. Cromatos ou dicromatos em solução ácida oxidam o iodeto. Estes íons devem ser
separados um dos outros, em soluções básica ou neutra, antes de fazer o teste de
iodeto.
PROCEDIMENTO
Identificação preliminar
TE – 1: Pelo pH ≥ 10
TE – 2: Formação de gás incolor com cheiro picante
TE – 3: Descoramento do permanganato
TE – 7: Pela formação de BaSO4, branco como resultado da oxidação do sulfito por
HNO3 no TE – 6.
Princípio do método
O íon sulfito, em solução ácida é um ativo agente redutor e é oxidado pelo
sulfato. Ele reduz o permanganato, intensamente púrpura, ao íon Mn2+ que é incolor.
SO32- + 2 H+ H2SO3 SO2(g) + H2O
2MnO4- + 5 SO2 + 2H2O → 5 SO42-+ Mn2+ + 4 H+
Interferências
1. Outros agentes redutores tais como S2- ou NO2- também irão descolorir o
permanganato. Diferentemente do sulfito, eles não formam sais de bário que são
insolúveis em meio neutro ou solução alcalina e podem ser removidos através da
lavagem do precipitado de sulfito de bário.
2. Agentes oxidantes tais como CrO42-, NO3- e NO2- converterão sulfito a sulfato m
meio ácido. Não ocorrerá o descoramento do permanganato, mas um precipitado
de sulfato de bário surgirá. Cromato, diferentemente do nitrato ou nitrito, é solúvel
em meio neutro ou alcalino.
PROCEDIMENTO
OBS.: Se a concentração de cloreto for elevada, o permanganato perderá a cor lentamente, mas
se o sulfito estiver ausente, não haverá formação do precipitado de sulfato de bário.
Identificação preliminar
TE – 1: Pelo pH ≥ 10
TE – 7: Pela formação de BaSO4, branco insolúvel em HNO3 6 M. No entanto, este
precipitado pode ser proveniente também da oxidação de sulfito a sulfato.
2 SO32- + O2 SO42-
Princípio do método
De todos os ânions que formam sais de bário insolúveis, somente o sulfato é
pouco básico e somente o BaSO4 precipitará em soluções fortemente ácidas. Se um
precipitado tiver sido obtido no TE-7 e a ausência de sulfito for provada, não se necessita
de mais nenhum teste adicional para sulfato.
Ba2+ + SO42- BaSO4
Interferências
1. Sulfato pode ser produzido pela oxidação do sulfito em solução ácida pelo NO3-
e CrO42-. A presença destes agentes oxidantes será indicada pelo TE-4. Os efeitos
dos nitritos e nitratos podem ser eliminados pela precipitação de BaSO3 em meio
neutro ou básico e lavando-se o precipitado antes de se adicionar o ácido.
2. Mesmo que a amostra não contenha agente oxidante, uma lenta oxidação do
sulfito pelo ar provoca o aparecimento de pequenas quantidades de sulfato.
PROCEDIMENTO
Identificação preliminar
Princípio do método
Em soluções ácidas, nitrito reage com o ácido sulfâmico para produzir bolhas
de nitrogênio e o íon sulfato:
NO2- + NH2SO3- N2(g) + H2O + SO42-
O sulfato é detectado como BaSO4 insolúvel:
Ba2+ + SO42- BaSO4(s) (branco)
Interferências
1. Carbonato e sulfato interferem; o carbonato por formar bolhar de CO2 em solução
ácida e o sulfato por precipitar com o bário. Ambos podem ser removidos por
precipitação com BaCl2. A evolução do CO2 pode ser retardada usando-se
soluções diluídas pois o N2 pode ser menos solúvel evolui mais rapidamente do
que o CO2.
2. Sulfito e sulfeto em meio ácido são oxidados pelo nitrito, portanto, reduzem a
sensibilidade do teste. Isto não é problema quando o ácido sulfâmico é adicionado
imediatamente a amostra, pois nitrito reage mais rapidamente com ele do que com
outros íons.
3. Ácido sulfâmico em solução hidrolisa-se lentamente originando sulfato. Isto pode
ser evitado usando-se o reagente sólido que é mais estável.
H2O + HNH2SO3 NH4+ + H+ + SO42-
PROCEDIMENTO
Identificação preliminar
Princípio do método
Nitrato em meio alcalino é reduzido a amônia por metais ativos. Alumínio ou
zinco podem ser usados, mas a liga de devarda (50% de Cu, 45% de Al e 5% de Zn) gera
uma reação mais suave.
3 NO3- + 8 Al + 5 OH- + 18 H2O 8 Al(OH)4- + NH3(g)
A amônia gasosa pode ser detectada por sua ação em um papel de tornassol
umidificado com água.
NH3 + H2O NH4+ + OH-
Interferências
1. Íons nitrito dão a mesma reação e devem ser removidos com ácido sulfâmico.
2. Tiocianato também é reduzido para amônia e deve ser removido como tiocianato
de prata em meio ácido.
3. Sais de amônio formam amônia em meio básico. O íon amônio é removido por
evaporação com NaOH antes da adição do agente redutor.
4. Nitritos são lentamente oxidados pelo oxigênio do ar a nitrato, assim, se os íons
nitrito estiverem presentes, um teste para nitrato dará sempre positivo.
PROCEDIMENTO
Identificação preliminar
Princípio do método
Íons cromato (CrO42-) precipitam como BaCrO4, amarelo em meio
fracamente ácido.
Ba2+ + CrO42- BaCrO4 (s) (amarelo)
PROCEDIMENTO
Identificação preliminar
TE – 1: Solução fortemente básica se PO43- estiver presente na amostra, mas, note que o
HPO42- é menos fortemente básico e H2PO4- é ácido.
TE – 5: Haverá uma formação momentânea de nitrato de prata quando a solução é
acidificada. O Ag3PO4 é solúvel em amônia e HNO3.
Princípio do método
Quando um excesso de molibdato de amônio é adicionado a uma solução
contendo fosfato com HNO3 numa concentração de 5 a 10% do volume, precipita o
fosfomolibdato de amônio, amarelo.
HPO42- + 3 NH4+ + 12 MoO42- + 23 H+ (NH4)3[P(Mo3O10)4](s) (amarelo)
+ 12 H2O
Interferências
1. O íon arsenato dá uma reação similar e também retarda a precipitação do fosfato.
Arsênio é removido por precipitação como As2S3 em meio de HCl 6M.
2. Altas concentrações de cloreto ou sulfato retardam a precipitação. Cloretos são
eliminados por evaporação com HNO3.
3. Agentes redutores destroem o molibdato. Eles também são removidos por
evaporação com ácido nítrico.
PROCEDIMENTO
Identificação preliminar
TE – 3: Descoramento do permanganato.
TE –6: Formação de CaC2O4 branco e solúvel em ácido nítrico.
Princípio do método
O oxalato presenta na amostra é precipitado como oxalato de cálcio em meio
de ácido acético, onde é insolúvel:
C2O42- + Ca2+ → CaC2O4
O oxalato é dissolvido pelo ácido sulfúrico:
H2C2O4 + MnO4- + 5 H+ → 10 CO2(g) + 2 Mn2+ + 8 H2O
O ácido oxálico formado é oxidado pelo permanganato para dióxido de carbono
resultando em um descoramento do permanganato.
Interferências
Outros ânions redutores tais como SO32-, NO2- também descoram o
permanganato. Eles podem ser eliminados por precipitação do oxalato de cálcio em meio
de ácido acético. Os outros ânions que não formam sais de cálcio insolúveis, em solução
ácida, são facilmente eliminados pela lavagem de precipitado.
PROCEDIMENTO
Identificação preliminar
Princípio do método
Em solução ligeiramente ácida, tiocianato reage com Fe3+ formando uma
intensa coloração vermelha devido à formação de um complexo não dissociado de
tiocianato de ferro (III).
3 SCN- + Fe3+ → Fe(SCN)3
Além disso, também se forma uma série de complexos tais como:
[Fe(SCN)]2+, [Fe(SCN)2]+, [Fe(SCN)4]-, [Fe(SCN)5]2-, [Fe(SCN)6]3-. A composição do
produto em solução aquosa depende principalmente das quantidades relativas de ferro e
de tiocianato presente.
Interferências
1. Iodeto é oxidado pelo FeCl3 para I3-, vermelho escuro, o qual pode ser confundido com
o [Fe(SCN)2]+.
2. Fe3+ também oxida o S2-, SO32- e NO2-. É conveniente adicionar um grande excesso de
FeCl3.
3. Fosfatos, arseniatos, boratos, iodatos, sulfatos, acetatos, oxalatos, citratos, tartaratos, e
os ácidos livres correspondentes interferem devido à formação de complexos estáveis
com o Fe(III).
4. Os fluoretos descoram a cor do complexo FeSCN2+ devido à formação do complexo
FeF63- mais estável.
PROCEDIMENTO
Identificação preliminar
Princípio do método
O íon carbonato reage com ácido clorídrico produzindo efervescência e
surgimento de um gás inodoro e incolor que turva a água de cal ou de barita (solução
saturada de hidróxido de cálcio ou de bário).
CO32- + 2 H+ → CO2(g) + H2O
CO2 + Ba(OH)2 → BaCO3(s) + H2O
Interferências
O íon SO32- interfere na análise e deve estar ausente, pois também turva a água de barita
através das reações:
SO32- + 2 H+ → SO2(g) + H2O
SO2 + Ba(OH)2 → BaSO3(s) + H2O
PROCEDIMENTO
Anotações
Anotar as características físicas da amostra tais como cor, aspecto dos cristais,
amostras higroscópicas, etc.
PROCEDIMENTO
OBSERVAÇÕES:
Caso tenha obtido metal interferente, seguir rigorosamente a ordem dos grupos;
Observar a cor do precipitado principalmente na precipitação do segundo e
terceiro grupo, pois etapas poderão ser omitidas e até mesmo o cátion identificado
somente na etapa inicial de precipitação. Cuidado com os hidróxidos incolores!
Se não for encontrado metais interferentes e o íon amônio estiver ausente, o cátion
é o Na ou K;
Lembrar que, se o íon amônio está ausente, a evaporação prévia com HNO3 antes
da identificação de sódio e potássio não precisa ser efetuada. Os dois testes podem
ser feitos diretamente com a adição dos respectivos agentes precipitantes;
Potássio em grande quantidade (> 50 mg mL-1) também precipita com acetato de
uranilo e magnésio. Assim, deve-se fazer primeiro o teste de identificação para o
K. SE o teste para o potássio der negativo, fazer o teste de sódio; se der positivo,
o sódio está presente;
Lembrar também que Na e K têm tendência a supersaturar. Não diluir muito a
amostra, colocar bastante reagente de precipitação, agitar bastante e, se
necessário, colocar alguns cristais da própria amostra para induzir a precipitação.
REFERÊNCIAS
ROTEIRO DE PRÁTICA
MÉTODO / SUBSEÇÃO:
SOLUÇÕES TAMPÃO
TÍTULO: PREPARO DE SOLUÇÃO TAMPÃO DE CH3COOH/CH3COO-
PROFESSOR RESPONSÁVEL:
CAROLINE SAMPAIO
CURSO: DISCIPLINA:
LICENCIATURA EM QUÍMICA QUÍMICA ANALÍTICA I
2. MATERIAIS UTILIZADOS
Béquer (50 mL) Balão volumétrico (100 mL) Pipeta graduada (10 mL)
pH-metro Pipeta graduada (1 mL)
3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
♦ PREPARAÇÃO DA SOLUÇÃO TAMPÃO:
1. Prepare 100 mL da solução tampão de ácido acético/acetato de acordo com o proposto na tabela abaixo,
no qual cada equipe ficará responsável pela preparação de uma dessas soluções:
2. Calcule a massa de acetato de sódio e o volume do ácido necessário para a preparação das soluções
3. Utilizando a equação de Henderson-Hasselbach, calcule o pH esperado para cada uma das soluções
4. Determine o pH de cada solução tampão com um pH-metro e compare com o valor que você previa no
cálculo.
4. CÁLCULOS
Construa um gráfico de ∆pH em função do logaritmo da razão [CH3COONa]/[CH3COOH]
A partir de suas observações, discuta o efeito da composição das soluções sobre a capacidade tamponante
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ROTEIRO DE PRÁTICA
TEMA:
PREPARO DE SOLUÇÕES E GRAVIMETRIA
TÍTULO:
PROFESSOR RESPONSÁVEL:
Caroline Sampaio
CURSO: DISCIPLINA:
ENGENHARIA AMBIENTAL QUÍMICA ANALÍTICA
2. MATERIAIS UTILIZADOS.
Estufa Balança Analítica Balão Volumétrico
Béquer (100mL) Dessecador Pipetas
3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL.
a) Preparar uma solução 50 mL de Ag+ 0,0500 g/L [usando o AgNO3] e uma solução de 25 mL de CrO42- 0,100
mol/L [usando o cromato de potássio];
b) Em um béquer de 100 mL, adicionar 20 mL da solução de cromato à 20 mL da solução de prata, agitando com
o bastão. Observe o ocorrido.
c) Deixar a solução em processo de digestão (aquecimento) por, aproximadamente, 20 min.
e) Após a preparação das soluções citadas acima, pesar um papel filtro disponibilizado pelo professor (cuidado
no momento da pesagem).
d) Posteriormente, adapte o papel de filtro no funil. Em seguida, inicie a filtração. É necessário que a filtração
seja manuseada com cuidado, para que não exista perda de precipitado. Lavar com água destilada o bastão de
vidro e o béquer para que seja removido qualquer resíduo de precipitado.
e) Lave o precipitado com um pouco de água destilada e, em seguida, transfira o papel para uma placa de Petri,
sendo a solução descartada.
f) O precipitado foi levado para secar em uma estufa à 120º C, por 15 minutos ou até total perda da água. Depois
de seco, este deve ser resfriado no dessecador.
g) Por último, pesar o papel filtro, frio, com o precipitado.
4. CÁLCULOS.
a) Apresente a reação química existente na mistura das soluções;
b) Informe a massa de precipitado obtido;
c) Calcule o rendimento da reação comparando a massa teórica com a massa obtida;
d) No caso da existência de reagente em excesso, informe qual é a espécie baseado nos cálculos adequados.
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ROTEIRO DE PRÁTICA
TEMA:
PREPARO DE SOLUÇÕES E CÁLCULOS ESTEQUIOMÉTRICOS
TÍTULO:
PROFESSOR RESPONSÁVEL:
Caroline Sampaio
CURSO: DISCIPLINA:
LICENCIATURA EM QUÍMICA QUÍMICA ANALÍTICA
2. MATERIAIS UTILIZADOS.
Estufa Balança Analítica Balão Volumétrico
Béquer (100mL) Dessecador Pipetas
3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL.
a) Preparar uma solução 50 mL de Cu2+ 5,00 g/L [usando a solução de nitrato de cobre] e uma solução de 25
mL de CO32- 0,500 mol/L [usando o carbonato de sódio];
b) Em um béquer de 100 mL, adicionar 15 mL da solução de cobre à 15 mL da solução de carbonato, agitando
com o bastão. Observe o ocorrido.
c) Deixar a solução em processo de digestão (aquecimento) por, aproximadamente, 20 min.
e) Após a preparação das soluções citadas acima, pesar um papel filtro disponibilizado pelo professor (cuidado
no momento da pesagem).
d) Posteriormente, adapte o papel de filtro no funil. Em seguida, inicie a filtração. É necessário que a filtração
seja manuseada com cuidado, para que não exista perda de precipitado. Lavar com água destilada o bastão
de vidro e o béquer para que seja removido qualquer resíduo de precipitado.
e) Lave o precipitado com um pouco de água destilada e, em seguida, transfira o papel para uma placa de
Petri, sendo a solução descartada.
f) O precipitado foi levado para secar em uma estufa à 120º C, por 15 minutos ou até total perda da água.
Depois de seco, este deve ser resfriado no dessecador.
g) Por último, pesar o papel filtro, frio, com o precipitado.
4. CÁLCULOS.
a) Apresente a reação química existente na mistura das soluções;
b) Informe a massa de precipitado obtido;
c) Calcule o rendimento da reação comparando a massa teórica com a massa obtida;
d) No caso da existência de reagente em excesso, informe qual é a espécie baseado nos cálculos adequados.
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ROTEIRO DE PRÁTICA
TEMA:
PREPARO DE SOLUÇÕES E CÁLCULOS ESTEQUIOMÉTRICOS
TÍTULO:
PROFESSOR RESPONSÁVEL:
Caroline Sampaio
CURSO: DISCIPLINA:
LICENCIATURA EM QUÍMICA QUÍMICA ANALÍTICA
2. MATERIAIS UTILIZADOS.
Estufa Balança Analítica Balão Volumétrico
Béquer (100mL) Dessecador Pipetas
3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL.
a) Preparar uma solução 25 mL de Pb2+ 0,1000 mol/L [usando a solução de nitrato de chumbo] e uma solução
de 50 mL de CrO42- 0,500 g/L [usando o cromato de potássio];
b) Em um béquer de 100 mL, adicionar 20 mL da solução de chumbo à 10 mL da solução de cromato, agitando
com o bastão. Observe o ocorrido.
c) Deixar a solução em processo de digestão (aquecimento) por, aproximadamente, 20 min.
e) Após a preparação das soluções citadas acima, pesar um papel filtro disponibilizado pelo professor (cuidado
no momento da pesagem).
d) Posteriormente, adapte o papel de filtro no funil. Em seguida, inicie a filtração. É necessário que a filtração
seja manuseada com cuidado, para que não exista perda de precipitado. Lavar com água destilada o bastão
de vidro e o béquer para que seja removido qualquer resíduo de precipitado.
e) Lave o precipitado com um pouco de água destilada e, em seguida, transfira o papel para uma placa de
Petri, sendo a solução descartada.
f) O precipitado foi levado para secar em uma estufa à 120º C, por 15 minutos ou até total perda da água.
Depois de seco, este deve ser resfriado no dessecador.
g) Por último, pesar o papel filtro, frio, com o precipitado.
4. CÁLCULOS.
a) Apresente a reação química existente na mistura das soluções;
b) Informe a massa de precipitado obtido;
c) Calcule o rendimento da reação comparando a massa teórica com a massa obtida;
d) No caso da existência de reagente em excesso, informe qual é a espécie baseado nos cálculos adequados.
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ROTEIRO DE PRÁTICA
MÉTODO / SUBSEÇÃO:
ANÁLISE TITRIMÉTRICA / COMPLEXAÇÃO
TÍTULO: PREPARAÇÃO E PADRONIZAÇÃO DE SOLUÇÃO DE EDTA
PROFESSOR RESPONSÁVEL:
Caroline Sampaio
CURSO: DISCIPLINA:
LICENCIATURA EM QUÍMICA QUÍMICA ANALÍTICA II
2. MATERIAIS UTILIZADOS.
Erlenmeyer (150 mL) Espátula
Pipeta (25 mL) Bureta (50 mL)
Pipeta (5 mL) Béquer (50 mL)
Balão Volumétrico (250 mL)
3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL.
3.1 PREPARAÇÃO DA SOLUÇÃO 0,01 M DE EDTA
Utilizar o sal dissódico dihidratado, Na2H2Y . 2H2O, P.M. = 372,24, reagente quimicamente puro,secado por
duas horas em estufa, a 130° - 150°C e esfriado em dessecador. Dissolver a massa calculada desse sal em água
destilada, completando o volume de 250 mL no balão volumétrico, para fins de preparação de concentração 0,01
M.
4. CÁLCULOS.
ROTEIRO DE PRÁTICA
MÉTODO / SUBSEÇÃO:
ANÁLISE TITRIMÉTRICA / COMPLEXAÇÃO
TÍTULO: DETERMINAÇÃO DA DUREZA TOTAL DA ÁGUA / DET. Ca2+ e Mg2+
PROFESSOR RESPONSÁVEL:
Caroline Sampaio
CURSO: DISCIPLINA:
LIC. QUÍMICA QUÍMICA ANALÍTICA II
2. MATERIAIS UTILIZADOS.
● Erlenmeyer 250mL ● Bureta 50mL
3. INTRODUÇÃO.
1. COMPLEXOMETRIA (TITULAÇÕES COM EDTA)
O EDTA forma complexos estáveis de estequiometria 1:1 com um grande número de íons metálicos em solução
aquosa. O EDTA pode ser obtido com alta pureza, na forma de ácido propiamente dito ou na forma do sal dissódico
dihidratado.
2. DETERMINAÇÃO DA DUREZA TOTAL DA ÁGUA
A dureza da água é a propriedade decorrente da preseça de metais alcalinos-terrosos. O cálcio e o magnésio são
os principais alcalino-terrosos das águas naturais. A dureza da água resulta da dissolução de minerais alcalino-terrosos
do solo e das rochas ou que provem da poluição direta por resíduos industriais. A dureza total é expressa normalmente
como mgCaCO3/L.
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL.
1. DETERMINAÇÃO DA DUREZA TOTAL (Ca2+ , Mg2+)
Preencher um béquer de 250 mL com água de abastecimento (torneira).
Numa alíquota de 50mL (medido em pipeta volumétrica) da amostra de água, adicionar 3mL da solução tampão
pH 10 e o indicador negro de eriocromo T. Titular com EDTA 0,01mol/L padronizada, até o aparecimento da cor azul.
Realizar procedimento em duplicata.
2. DETERMINAÇÃO DO Ca2+
Numa alíquota de 50mL (medido em pipeta volumétrica) da amostra de água, adicionar 1mL de NaOH 1,0 M, o
indicador murexida e titular com EDTA 0,01mol/L até o aparecimento da cor violeta (murexida – cor final: violeta).
Realizar procedimento em duplicata.
5. CÁLCULOS.
ROTEIRO DE PRÁTICA
MÉTODO / SUBSEÇÃO:
ANÁLISE TITRIMÉTRICA / COMPLEXAÇÃO
TÍTULO: DETERMINAÇÃO DE CÁLCIO EM LEITE
PROFESSOR RESPONSÁVEL:
Caroline Sampaio
CURSO: DISCIPLINA:
LICENCIATURA EM QUÍMICA QUÍMICA ANALÍTICA II
2. MATERIAIS UTILIZADOS.
Erlenmeyer (250mL) Bureta (50mL)
3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL.
1. Pesar cerca de 1,0g de leite em pó e transferir quantitativamente para um erlenmeyer.
2. Dissolver completamente a amostra em 50mL de água destilada. Caso seja necessário, aquecer levemente a
mistura até completa dissolução. Só prosseguir após o resfriamento da mistura.
3. Adicionar 15mL do tampão pH 10 (NH4OH / NH4Cl).
4. Adicionar 20 gotas de uma solução de Mg – EDTA e alguns cristais do indicador negro de eriocromo T.
5. Titular com solução de EDTA 0,01M até o aparecimento da cor azul.
4. CÁLCULOS.
1. Anotar o volume gasto da solução de EDTA e calcular o teor de cálcio na amostra em percentagem (p/p)
2. Calcular o teor de cálcio por grama de leite.
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ROTEIRO DE PRÁTICA
MÉTODO / SUBSEÇÃO:
ANÁLISE TITRIMÉTRICA / NEUTRALIZAÇÃO
TÍTULO: PREPARAÇÃO E PADRONIZAÇÃO DE HCl 0,1 mol/L
PROFESSORES RESPONSÁVEIS:
CAROLINE SAMPAIO
CURSO: DISCIPLINA:
LICENCIATURA EM QUÍMICA QUÍMICA ANALÍTICA II
2. MATERIAIS UTILIZADOS.
Béquer pequeno (50 mL) 2 Erlenmeyers (250 mL) Bureta (50 mL)
Balão volumétrico (250 mL)
3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL.
- Prepara-se a solução de HCl a uma concentração teórica 0,1 mol/L a partir de uma alíquota calculada do reagente,
para um volume 250 mL. Retire a alíquota calculada e a despeje lentamente sobre um pouco de água destilada, em
um béquer (tenha cuidado ao preparar a solução).
- Pesa-se em um béquer uma quantidade de 0,09 a 0,13 g de Na2CO3. Transfira essa massa para erlenmeyer de 250
mL e acrescente 20 mL de água destilada (fazer a análise em duplicata). Em seguida, adicione 2 gostas de alaranjado
de metila.
- Colocar na bureta a solução de HCl 0,1 mol/L que será padronizada, tendo o cuidado de lavar a bureta antes com a
solução e de também não deixar bolhas.
Inicie a titulação. Quando a solução desviar da cor amarela, o ponto de equivalência ainda não foi alcançado. Aqueça
a solução por 5 min, aproximadamente, e, em seguida, deixe-a esfriar em água corrente e continue a titulação até a
coloração fique alaranjado escuro. Anote o volume de HCl utilizado.
4. CÁLCULOS.
A) Calcula-se, então, através dos dados experimentais obtidos, o fator de correção da solução de HCl
B) O fator de correção da solução de HCl será, neste caso, a média aritmética dos dois valores obtidos pela
titulação das duas massas do carbonato.
C) Justifique o aquecimento da solução durante a titulação.
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ROTEIRO DE PRÁTICA
MÉTODO / SUBSEÇÃO:
ANÁLISE TITRIMÉTRICA / NEUTRALIZAÇÃO
TÍTULO: PREPARAÇÃO E PADRONIZAÇÃO DE NaOH 0,1 mol/L
PROFESSORES RESPONSÁVEIS:
CAROLINE SAMPAIO
CURSO: DISCIPLINA:
LICENCIATURA EM QUÍICA QUÍMICA ANALÍTICA II
2. MATERIAIS UTILIZADOS.
Béquer pequeno (50 mL) 2 Erlenmeyers (250 mL) Bureta (50 mL)
Balão volumétrico (250 mL)
3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL.
Preparação da solução de NaOH 0,1 mol/L: a partir da dissolução de uma determinada massa do reagente para um
volume de 250 mL. Calcular a massa necessária.
Padronização: Pesam-se em um béquer uma amostra de 0,50 a 0,60 g de biftalato de potássio e transfere-se a mesma
para um erlenmeyer de 250 mL, ao qual é adicionado cerca de 25 mL de água destilada (proveta). Agita-se com cuidado
até a dissolução total da substância, em seguida, adiciona-se duas gotas de fenolftaleína como indicador e titula-se a
amostra com a solução de NaOH preparada. Realizar o procedimento em duplicata. O aparecimento de uma leve
coloração rosada que persista por cerca de 30 segundos indica o ponto final da titulação.
4. CÁLCULOS.
A) Calcula-se, então, através dos dados experimentais obtidos, a molaridade e o fator de correção da solução
de NaOH, sabendo que o ácido utilizado possui 1 hidrogênio ionizável.
B) O fator de correção da solução de NaOH será, neste caso, a média aritmética dos dois valores obtidos pela
titulação das duas massas do biftalato de potássio.
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ROTEIRO DE PRÁTICA
MÉTODO / SUBSEÇÃO:
ANÁLISE TITRIMÉTRICA / NEUTRALIZAÇÃO
TÍTULO: DETERMINAÇÃO DE UMA MISTURA DE HIDRÓXIDOS E CARBONATOS EM SODA CAÚSTICA
PROFESSOR RESPONSÁVEL:
CAROLINE SAMPAIO
CURSO: DISCIPLINA:
LICENCIATURA EM QUÍMICA LABORATÓRIO DE QUÍMICA ANALÍTICA
2. MATERIAIS UTILIZADOS.
Bureta (50 mL) Erlenmeyer (250 mL) Pipeta volumétrica 25mL
Béquer (50 mL) Balão volumétrico 250mL
3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL.
1. Pese aproximadamente 0,5 g da amostra e dilua com água destilada completando o volume para 100 mL de um
balão volumétrico.
2. Transfira para um frasco Erlenmeyer uma alíquota de 25 mL da solução, adicione duas gotas do indicador
alaranjado de metila (alcalinidade total).
3. Titule com HCl 0,1 mol/L até o aparecimento de coloração vermelha alaranjada.
4. Transfira outra alíquota de 50 mL da amostra para o outro erlenmeyer.
5. Aqueça a alíquota e adicione uma pequena porção de BaCl2
6. Adicione 2 gotas do indicador azul de bromotimol e titule até a mudança de coloração do azul para o amarelo.
ROTEIRO DE PRÁTICA
MÉTODO / SUBSEÇÃO:
ANÁLISE TITRIMÉTRICA / NEUTRALIZAÇÃO
TÍTULO: DETERMINAÇÃO DO TEOR DE AMÔNIA EM TINTURA DE CABELO
PROFESSOR RESPONSÁVEL:
CAROLINE SAMPAIO
CURSO: DISCIPLINA:
LICENCIATURA EM QUÍMICA LABORATÓRIO DE QUÍMICA ANALÍTICA
2. MATERIAIS UTILIZADOS
Béquer pequeno (50 mL) Erlenmeyer (250 mL) Bureta (50 mL)
Balão volumétrico (250 mL) Pipeta volumétrica (25 mL) Pipeta volumétrica (1,0 mL)
3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
2. Pesar, aproximadamente, 1,5 g da tintura de cabelo;
3. Transfira para um balão volumétrico de 100,0 mL e afira com água destilada;
4. Retire duas alíquotas de 25,0 mL do balão e transfira-as para dois erlenmeyers distintos de 250 mL;
5. Adicione em cada erlenmeyer 2 a 3 gotas do indicador alaranjado de metila;
6. Titule cada erlenmeyer com solução padrão de HCl 0,1 mol/L.
7. Anote o volume gasto em cada titulação
4. CÁLCULOS
Calcule o teor de amônia no produto em termos de porcentagem de hidróxido de amônio e também na
unidade mg/g
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ROTEIRO DE PRÁTICA
MÉTODO / SUBSEÇÃO:
ANÁLISE TITRIMÉTRICA / NEUTRALIZAÇÃO
TÍTULO: DETERMINAÇÃO DO TEOR DE ÁCIDO ACETILSALICÍLICO EM COMPRIMIDOS
PROFESSORES RESPONSÁVEIS:
CAROLINE SAMPAIO
CURSO: DISCIPLINA:
LIC. EM QUÍMICA LABORATÓRIO DE QUÍMICA ANALÍTICA
2. MATERIAIS UTILIZADOS.
Béquer Erlenmeyer Balança Analítica
Bastão de Vidro Bureta
3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL.
1. Triture um comprimido e pese.
2. Dissolva o comprimido em etanol com a ajuda de um bastão de vidro (adicionar aos poucos, cerca de 40mL de
álcool para promover a dissolução). Transferir então para um erlenmeyer.
3. Adicione 5 à 8 gotas de azul de bromotimol.
4. Titule com solução padrão de NaOH 0,1 mol/L (que você preparou) até mudança para azul permanente.
4. CÁLCULOS.
1. Anote o volume gasto e determine o teor de ácido acetilsalicílico em gramas/comprimido e %.
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ROTEIRO DE PRÁTICA
MÉTODO / SUBSEÇÃO:
ANÁLISE TITRIMÉTRICA / NEUTRALIZAÇÃO
TÍTULO: DETERMINAÇÃO DE HIDRÓXIDO DE MAGNÉSIO [Mg (OH)2] EM LEITE DE MAGNÉSIA
PROFESSORES RESPONSÁVEIS:
CAROLINE SAMPAIO
CURSO: DISCIPLINA:
LICENCIATURA EM QUÍMICA LABORATÓRIO DE QUÍMICA ANALÍTICA
2. MATERIAIS UTILIZADOS.
Pipeta Volumétrica de 10,0mL Pipeta Volumétrica de 5,0mL Balança Analítica
Erlenmeyer (250mL) Béquer Balão Volumétrico de 50,0mL
Bureta (50mL)
3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL.
1. Agite muito bem o frasco de leite de magnésia. Meça com uma pipeta graduada 5,0mL e pese.
2. Transfira quantitativamente para um balão volumétrico de 50,0mL e complete o volume com água destilada.
Homogeneíze a solução.
3. Retire uma alíquota de 10,0mL e transfira para um erlenmeyer.
4. Adicione, com uma pipeta volumétrica, 50,0mL de HCl 0,1 mol/L e agite.
5. Adicione 8 gotas, aproximadamente, de indicador vermelho de metila.
6. Titule o excesso do ácido com NaOH 0,1 mol/L até o aparecimento de coloração amarelo claro.
4. CÁLCULOS.
a) Anote o volume gasto e calcule a porcentagem em peso de Mg(OH)2 na amostra.
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ROTEIRO DE PRÁTICA
MÉTODO / SUBSEÇÃO:
ANÁLISE TITRIMÉTRICA / PRECIPITAÇÃO
TÍTULO: PREPARAÇÃO E PADRONIZAÇÃO DE SOLUÇÃO 0,1 mol/L DE AgNO3
PROFESSOR RESPONSÁVEL:
Caroline Sampaio
CURSO: DISCIPLINA:
LICENCIATURA EM QUÍMICA LABORATÓRIO DE QUÍMICA ANALÍTICA
2. MATERIAIS UTILIZADOS.
Estufa Balança Analítica Balão Volumétrico (250 mL)
Erlenmeyer (250mL) Dessecador Bureta
3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL.
1. PREPARAÇÃO DA SOLUÇÃO DE AgNO3 0,1 mol/L
Pese a massa de sal dessecado com precisão analítica, calculada para se produzir 250 mL de uma solução 0,1
mol/L. Transfira para um balão volumétrico de 250 mL. Complete o volume com água destilada e homogeneíze.
Transfira a solução para um frasco escuro e execute sua padronização.
2. PADRONIZAÇÃO DE AgNO3 0,1mol/L CONTRA CLORETO DE SÓDIO
Pese exatamente 0,09 a 0,11 g de cloreto de sódio previamente dessecado a 110°C por 30 minutos. Dissolva em
50 mL de água destilada. Adicione 1mL de cromato de potássio a 5%. Titule com a solução de nitrato de prata até
o aparecimento da coloração vermelho tijolo. Realizar um ensaio em branco de acordo com o procedimento a
seguir. Faça este procedimento em duplicata.
3. ENSAIO EM BRANCO
Tome outro erlenmeyer e adicione 50mL de água destilada, a mesma quantidade de indicador e aproximadamente
0,5g de carbonato de cálcio. Titule com a solução de nitrato de prata até obter a mesma coloração castanha
persistente.
Obs.: A adição de carbonato de cálcio tem por objetivo facilitar a igualdade das cores já que os recipientes contêm um
precipitado branco. O volume do ensaio em branco (0,05 a 0,1mL) deve ser subtraído do volume de nitrato de prata
gasto na titulação.
4. CÁLCULOS.
Determinar o fator de correção da solução descontando, do volume gasto na titulação, o volume consumido no ensaio
em branco.
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ROTEIRO DE PRÁTICA
MÉTODO / SUBSEÇÃO:
ANÁLISE TITRIMÉTRICA / PRECIPITAÇÃO
TÍTULO: DETERMINAÇÃO DE CLORETO EM ÁGUA POTÁVEL
PROFESSOR RESPONSÁVEL:
Caroline Sampaio
CURSO: DISCIPLINA:
LIC. QUÍMICA LABORATÓRIO DE QUÍMICA ANALÍTICA
2. MATERIAIS UTILIZADOS.
Bureta (50mL) Pipeta de 1mL
Pipeta volumétrica (25 mL) Erlenmeyers de 250mL
3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL.
Será usado o método de Morh (Argentimétrico). Nesse método titulométrico, utiliza-se o Cromato de Potássio
como indicador e nitrato de prata 0,1 mol/L previamente padronizado com NaCl para titular. A solução no erlenmeyer
ficará numa cor parda clara (tijolo discreto avermelhado) persistente.
1. Medir 25mL de amostra na pipeta volumétrica e por no erlenmeyer (duplicata);
2. Reservar um erlenmeyer com 25mL de água destilada para o branco;
3. Adicionar 1mL do indicador em cada erlenmeyer já com a amostra e o branco;
4. Titula-se a amostra com Nitrato de Prata;
5. Calculam-se os resultados.
4. CÁLCULOS.
Expressar o resultado em mgCl-/L
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ROTEIRO DE PRÁTICA
MÉTODO / SUBSEÇÃO:
ANÁLISE TITRIMÉTRICA / OXIRREDUÇÃO
TÍTULO: PREPARAÇÃO E PADRONIZAÇÃO DE SOLUÇÃO 0,1mol/L de Na2S2O3
PROFESSOR RESPONSÁVEL:
Caroline Sampaio
CURSO: DISCIPLINA:
LICENCIATURA EM QUÍMICA QUÍMICA ANALÍTICA II
2. MATERIAIS UTILIZADOS.
Béquer (250mL) Erlenmeyer (250mL) Balança Analítica
Chapa Aquecedora Pipeta (10mL)
Cadinho de Vidro Balão Volumétrico (100mL)
3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL.
SOLUÇÃO DE AMIDO
Faz-se uma pasta com 2,0g de amido solúvel e 25mL de água e transfere-se com agitação para um béquer contendo
250mL de água fervendo. Ferve-se a mistura por mais 2 minutos e adiciona-se 1g de ácido bórico como preservativo
e deixa-se esfriar. Mantém-se em frasco de vidro fechado.
ROTEIRO DE PRÁTICA
MÉTODO / SUBSEÇÃO:
ANÁLISE TITRIMÉTRICA / OXIRREDUÇÃO
TÍTULO: DETERMINAÇÃO DE CLORO ATIVO DA ÁGUA SANITÁRIA
PROFESSOR RESPONSÁVEL:
Caroline Sampaio
CURSO: DISCIPLINA:
LICENCIATURA EM QUÍMICA QUÍMICA ANALÍTICA II
2. MATERIAIS UTILIZADOS.
Proveta de 50 mL Balão Volumét. de 250 mL Bureta de 50mL
Pipeta volumétrica 25 e 50 mL Béquer de 100mL Erlenmeyer 250 mL
3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL.
- Pipete 25mL da amostra, transfira para um balão volumétrico de 250mL, dilua com água destilada até a
marca, e homogeneíze a solução;
- Pipete 50mL da solução recém–preparada e transfira-os para um erlenmeyer de 250mL.
- Adicionar, no momento da titulação, 1,5 g de KI e 20mL de ácido acético 1:4;
- Titular com tiossulfato de sódio 0,05 mol/L até atingir uma coloração amarelo claro (cuidado com esse
momento);
- Adicione 5mL da solução de amido e prossiga a titulação até que desapareça a cor azul violácea.
4. CÁLCULOS.
1. Anotar o volume gasto de tiossulfato de sódio e calcular a massa (g) de hipoclorito por 100 mL (%).
Aponte as semi-reações
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ROTEIRO DE PRÁTICA
MÉTODO / SUBSEÇÃO:
ANÁLISE TITRIMÉTRICA / OXIRREDUÇÃO
TÍTULO: ANÁLISE DE COMPRIMIDOS DE VITAMINA C PELO MÉTODO IODOMÉTRICO
PROFESSORES RESPONSÁVEIS:
Caroline Sampaio
CURSO: DISCIPLINA:
Licenciatura em Química QUÍMICA ANALÍTICA II
2. MATERIAIS UTILIZADOS.
Balão Volumétrico (100mL) Bureta (50mL) Pipetas Volumétricas (25mL e 5mL)
Erlenmeyer (250mL) Béquer (100mL) Proveta de 50 mL
3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL.
PREPARAÇÃO DA SOLUÇÃO PADRÃO DE IODO 0,03 mol/L
Pesa-se aproximadamente 1,9 g de iodo puro e transferir para um béquer de 100mL contendo 5g de iodeto de
potássio dissolvido em 25mL de água. Agita-se para dissolver bem o iodo e ir adicionando água, pouco a pouco.
Transferir todo conteúdo do béquer para um balão volumétrico de 250 mL e aferir. Guardar a solução em frasco
escuro com tampa.
PADRONIZAÇÃO DA SOLUÇÃO DE IODO
A padronização pode ser feita titulando-se a solução de iodo 0,03 mol/L contra 10 mL de uma solução padrão de
tiossulfato de sódio (Na2S2O3) 0,1mol/L, previamente padronizada. Transferir os 10 mL para um erlenmeyer de 125
mL com uma pipeta volumétrica. Adicionar 1 mL de solução de amido 0,5 %. Verificar o aparecimento da cor azul.
SOLUÇÃO DE AMIDO
Faz-se uma pasta com 2,0g de amido solúvel e 25mL de água e transfere-se com agitação para um béquer contendo
250mL de água fervendo. Ferve-se a mistura por mais 2 minutos e adiciona-se 1g de ácido bórico como preservativo
e deixa-se esfriar. Mantém-se em frasco de vidro fechado.
4. CÁLCULOS.
Expressar o resultado em mg de ácido ascórbico / g comprimido.
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ROTEIRO DE PRÁTICA
MÉTODO / SUBSEÇÃO:
ANÁLISE TITRIMÉTRICA / OXIRREDUÇÃO
TÍTULO: PREPARAÇÃO E PADRONIZAÇÃO DE SOLUÇÃO 0,02mol/L de KMnO4
PROFESSOR RESPONSÁVEL:
Caroline Sampaio
CURSO: DISCIPLINA:
LICENCIATURA EM QUÍMICA QUÍMICA ANALÍTICA II
2. MATERIAIS UTILIZADOS.
Béquer (250mL) Erlenmeyer (250mL) Balança Analítica
Chapa Aquecedora Pipeta (10mL)
Cadinho de Vidro Balão Volumétrico (100mL)
3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL.
PREPARO DE SOLUÇÃO 0,02 MOL/L DE KMNO4
Dissolva cerca de 0,8g de permanganato de potássio em 250mL de água destilada. Aqueça a solução e mantenha
o aquecimento (abaixo do ponto de ebulição) por 1h. Filtre através do cadinho de vidro sintetizado. Transfira para
um frasco escuro e proteja a solução da ação de vapores redutores e da ação da luz. Se dióxido de manganês se
sedimenta depois de algum tempo, filtre e padronize novamente a solução.
Observações:
- A temperatura da solução deverá estar acima de 60°C no ponto final da titulação.
- As primeiras gotas de permanganato de potássio reagem vagarosamente com o ácido oxálico, mas depois que uma
pequena quantidade de sal de manganês é formado, a reação ocorre quase instantaneamente em solução quente. Os
íons manganosos catalisam a reação entre permanganato e ácido oxálico.
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ROTEIRO DE PRÁTICA
MÉTODO / SUBSEÇÃO:
ANÁLISE TITRIMÉTRICA / OXI-REDUÇÃO
TÍTULO: DETERMINAÇÃO DE PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO
PROFESSOR RESPONSÁVEL:
Caroline Sampaio
CURSO: DISCIPLINA:
LICENCIATURA EM QUÍMICA QUÍMICA ANALÍTICA II
2. MATERIAIS UTILIZADOS.
Balão Volumétrico de 250mL Erlenmeyer de 250mL
Pipeta de 25mL Bureta (50mL)
3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL.
1. Retirar 5,0 mL da solução de água oxigenada comercial e transferir para um balão volumétrico de 250 mL, completar
com água destilada e homogeneizar.
2. Retirar uma alíquota de 25 mL da solução no balão e transferir para um erlenmeyer de 250mL e adicionar 10 mL de
H2SO4 1:8.
3. Titular com KMnO4 0,02 mol/L até o aparecimento de cor rósea persistente. Não esquecer da duplicata.
4. CÁLCULOS.
5. Anotar o volume gasto de KMnO4 e calcular a massa (g) de H2O2 por 100 mL e a forma em “volume” da solução.
6. Semi-reações:
MnO4- + 8H+ + 5é → Mn2+ + 4H2O
H2O2 → 2H+ + O2 + 2é
7. Concentrações comerciais (% m/v) de peróxido de hidrogênio:
3% --- 10 volumes
6% --- 20 volumes
12% --- 40 volumes
30% --- 100 volumes