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SOP/Manual de Operações

Standard Operational
Procedures

C-150/152

1ª Edição
Agosto / 2020
SOP ACPE – C-150 E C-152

INTRODUÇÃO

Este Manual foi elaborado em parceria com os instrutores e a direção do ACPE. Tem
o objetivo de complementar os demais manuais, trazendo as especificidades de cada modelo
para a realização dos exercícios previstos no plano de instrução.

O estudo desse documento deve ser feito conjuntamente com o Manual do Aluno, o
Manual de Manobras e Procedimentos, o manual do fabricante da aeronave e seu respectivo
checklist, sendo indispensável para um treinamento embasado nos preceitos de segurança e
padronização.
SOP ACPE – C-150 E C-152

CONTROLE DE REVISÃO

Páginas Data Responsável Conteúdo


Criação 31/08/2020 Instrutores
SOP ACPE – C-150 E C-152

ÍNDICE

1. INSPEÇÃO PRÉ-VOO ..............................................................................................................5


1.1. COMBUSTÍVEL .......................................................................................................................5
1.2. ÓLEO.......................................................................................................................................5
1.3. CALÇOS...................................................................................................................................5
1.4. INTERIOR DA AERONAVE .....................................................................................................5
1.5. EXTERIOR–EMPENAGEM......................................................................................................6
1.6. ASAS .......................................................................................................................................6
1.7. TRENS DE POUSO ..................................................................................................................6
1.8. NARIZ .....................................................................................................................................6
2. PROCEDIMENTOS NORMAIS ...............................................................................................7
2.1. PARTIDA / APÓS PARTIDA ...................................................................................................7
2.2. TÁXI ........................................................................................................................................7
2.3. ANTES DA DECOLAGEM........................................................................................................7
2.4. CHEQUE DE SEGURANÇA .....................................................................................................9
2.5. DECOLAGEM ..........................................................................................................................9
2.6. APÓS DECOLAGEM / SUBIDA...............................................................................................9
2.7. NIVELAMENTO/CRUZEIRO ...................................................................................................9
3. USO DOS COMANDOS / MOTOR / COMPENSADOR .......................................................10
4. VOO PLANADO ....................................................................................................................10
5. CURVAS ................................................................................................................................10
5.1. SUBIDAS E DESCIDAS ..........................................................................................................10
6. EXERCÍCIOS DE COORDENAÇÃO DOS COMANDOS (2O e 1O TIPOS) .............................11
7. COORDENAÇÃO ATITUDE X POTÊNCIA (CAP) ..................................................................11
8. VOO EM RETÂNGULO, “S”SOBRE ESTRADAS E “8” AO REDOR DE MARCOS ................11
9. ESTOIS: .................................................................................................................................11
10. GLISSADAS ...........................................................................................................................11
11. RECUPERAÇÃO DE ATITUDES ANORMAIS ........................................................................11
12. PARAFUSO (SPIN)................................................................................................................12
13. PANE SIMULADA ALTA / APROXIMAÇÕES .......................................................................12
14. PANE SIMULADA BAIXA .....................................................................................................13
15. DESCIDA ...............................................................................................................................13
16. CIRCUITO DE TRÁFEGO PADRÃO / ANTES DO POUSO / POUSO ....................................13
17. ARREMETIDAS .....................................................................................................................14
18. CHEQUE APÓS O POUSO ....................................................................................................15
SOP ACPE – C-150 E C-152

19. ESTACIONAMENTO / CORTE DO MOTOR .........................................................................15


20. CHEQUE DE ABANDONO ....................................................................................................15
21. ANORMALIDADES - PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA ................................................15
22. NAVEGAÇÕES ......................................................................................................................15
SOP ACPE – C-150 E C-152

1. INSPEÇÃO PRÉ-VOO
1.1. COMBUSTÍVEL
 Quantidade de combustível - CHECADA
 A quantidade mínima para 1 hora de voo local é de 50 litros (25 em cada asa),
considerando o consumo médio de 20L/h. 1 hora de instrução + 15 minutos para voo
até a alternativa de SBRF + 30 minutos de voo + combustível não utilizável.
 Observar se o valor medido na vareta já desconta o não utilizável.
 Medir pela vareta, inserindo-a no tanque de combustível na posição vertical segurando
comfirmeza para que não caia dentro do tanque; bloquear a passagem de ar e verificar a
respectiva marcação. Fazer a conversão da medição para litros.
 Para navegações, decolar de SIFC sempre com tanque cheio. De outras localidades,
observar a quantidade prevista para o destino + alternativa + 30´ de voo (voos VFR).
 Checar as tampas dos tanques bem fechadas e alinhadas com a fuselagem.
 A vareta de verificação do combustível e o coletor de drenos devem ser guardados nos
bolsos atrás do assento.
1.2. ÓLEO
 O nível deve estar acima de 4 qts com o motor frio, ou igual a 4qts com motor quente.
Caso abaixo deste parâmetro deve ser completado pelo aluno, sob supervisão do INVA.
 Na operação de instrução, o nível de 5 US qts não deve ser excedido a fim de evitar
possível perda de óleo pelo respectivo suspiro.
1.3. CALÇOS
 Colocados na roda do trem principal esquerdo, facilitando a visualização pelo aluno.
 Após sua remoção, guardar na bolsa presente no bagageiro da aeronave.
1.4. INTERIOR DA AERONAVE
 Magnetos – DESLIGADOS.
 Verificar a seleção da chave dos magnetos em “DESLIGADO” (todo para a esquerda) e
a chave fora do contato.
PERIGO
Caso o magneto esteja ligado, o motor poderá acionar com um simples movimento
na hélice durante o cheque na inspeção externa.

 Instrumentos – CHECADOS.
 Verificar manualmente a bússola e no inclinômetro quanto a vazamentos.
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Caso esteja abastecendo, aguardar para concluir os cheques seguintes:


 Bateria – LIGAR.
 Flapes – ESTENDER. Checar a parada nas posições intermediárias.
 Bateria – DESLIGAR. Certificar-se antes de iniciar a verificação externa.
1.5. EXTERIOR–EMPENAGEM
 Compensador – CHECAR.
 Verificar fixação e alinhamento com o profundor na posição neutro, que deverá
corresponder ao ajuste neutro para a decolagem.
1.6. ASAS
 Flap – CHECAR PARAFUSOS E FIXAÇÃO.
 Checar a lubrificação dos roletes, a integridade das calhas e a limpeza das áreas
abertas, verificando possíveis obstruções por elementos estranhos.
 Fixação: não é previsto folgas nos flapes no sentido lateral, mas um pequeno
movimento no sentido vertical.
 Aileron – CHECAR PARAFUSOS, DOBRADIÇAS E MOVIMENTO.
 Observar o respectivo movimento do manche durante a ação e do aileron oposto no
sentido contrário.
 Tampa de combustível – FECHADA.
 Observar o alinhamento (para frente).
1.7. TRENS DE POUSO
 Disco e freio – CHECADO E SEM VAZAMENTO.
 Passar os dedos na parte baixa da peça, checando a presença de óleo. Deve estar seco.
 Pneu – CHECAR.
 Caso o avião possua polaina, verificar sua fixação e movimentar a aeronave, se
necessário, para observar todos os itens previstos.
1.8. NARIZ
 Trequilha / Amortecedor – CHECAR FIXAÇÃO/ALINHAMENTO.
 O amortecedor deve estar distendido, ao menos, 3 dedos de distância entre os
batentes físicos. A presença de óleo no cilindro pode indicar vazamentos.
Após realizar a inspeção completa, remover os calços e guardá-los na bolsa, ingressar
na aeronave e seguir o checklist na etapa “PROCEDIMENTOS NORMAIS”.
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2. PROCEDIMENTOS NORMAIS
2.1. PARTIDA / APÓS PARTIDA
 Freios – APLICADOS
 Manter sempre os pedais de freios aplicados para a partida, mantendo até o táxi.
 Starter/Magnetos – ACIONAR E DEIXAR AMBOS
 Segurar a manete de potência com a mão direita e a acionar o starter com a esquerda;
 Prosseguir o acionamento do starter pelo tempo máximo de 7 segundos;
 Caso não acione: aguardar 30 segundos para a nova partida.
 Aliviar imediatamente o starter quando ocorrer o acionamento.
 Pressão – ARCO VERDE (min. 30 PSI) em até 30s
 Caso isto não ocorra, desligar o motor levando rapidamente a manete da mistura para
a posição de corte.
 Flapes – RECOLHER CHECANDO SIMETRIA.
 Comandar para a posição “EM CIMA”, observando o recolhimento simétrico (olhar
para os flapes por dentro da janela traseira).

2.2. TÁXI
 Usar os freios diferenciais para as curvas mais apertadas. Para tal, alinhar os pedais e
usar o freio para o lado que desejar curvar.

2.3. ANTES DA DECOLAGEM


 Posição do Avião – 45° com a reta da pista, voltado para a pista mais favorável para
a operação pela (direção do vento).
 Magnetos – CHECAR R, B, L, B.
 Potência em 1700 RPM.
 Selecionar primeiro a posição DIREITO (“R”);
 Verificar a queda de RPM dentro do limite do modelo (descrito no checklist), deixando
estabilizar por 5 segundos na posição antes de retornar para a posição AMBOS (“B”);
 Retornar para ambos, comparando novamente a RPM;
 Selecionar magneto ESQUERDO (“L”) e verificar a queda nesta posição dentro dos
limites, também comparando com a diferença em relação à queda na posição “R”
(limite da diferença no checklist);
 Retornar par a posição AMBOS (“B”);
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 Mistura – CHECAR.
 Reduzir a potência para 1500 RPM;
 Reduzir totalmente a manete de mistura até início da falha do motor;
 Ao passar por 1000 RPM, retornar à posição RICA.
 Potência – MARCHA LENTA.
 Reduzir totalmente a potência e verificar a RPM estável entre 600 e 800 RPM.
 Briefing de decolagem e emergência – REALIZAR.

Briefing de Decolagem
Vamos taxiar até a lateral da cabeceira (mais adequada, conforme o vento – observar
pela biruta), onde efetuaremos o cheque de segurança. Vamos realizar uma decolagem
normal, flap XX (recolhido ou em 10o, conforme a missão e o peso da aeronave) aliviar a
trequilha com 50kt, rodar com 60kt e acelerar para subir com 70kt (65 Kt, caso use os
flapes). Após 500ft faremos o cheque decolagem e livraremos o eixo da pista.

Briefing de Emergência
Se durante a corrida houver mínimos operacionais não atingidos, perda da reta ou
obstáculo na pista, abortamos a decolagem reduzindo toda a potência e aplicando freios
conforme necessário para parar na pista. Se for passar do final da pista efetuaremos
cavalo-de-pau aproando o vento que está vindo (de esquerda ou direita; observar a biruta)
utilizando simultaneamente freio, aileron e leme.
Pane após a decolagem abaixo de 500ft com pista suficiente, pousaremos na pista e
aplicaremos freios. Sem pista suficiente, pouso em frente com curvas de no máximo 45°
para livrar obstáculos.
Pane acima de 500ft, retornaremos para a pista curvando para o lado (direito ou
esquerdo conforme o vento – observar na biruta), contra o vento.
Em caso de pane real os comandos ficam com o instrutor e o aluno fará a leitura do
checklist de emergência.

 Ao ingressar na pista para a decolagem, acender o farol de pouso e selecionar a


posição ALT no transponder (não consta no checklist, porém é regra de tráfego aéreo)
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2.4. CHEQUE DE SEGURANÇA


 Conferir visualmente a posição dos magnetos e dos flapes.
 Rechecar fisicamente a fixação dos cintos abdominais e transversais.
 Rechecar a posição do transponder e farol (ligados anteriormente);
 Rechecar o fechamento das portas e janelas, de ambos os lados, fazendo leve pressão
no sentido de abertura.

2.5. DECOLAGEM
 Potência – 2000 RPM e checar instrumentos.
 Checar os instrumentos do motor (pressão e temperatura do óleo) na faixa verde.
 Em ambas, observar o alcance e a manutenção da RPM máxima durante a corrida.
Decolagem normal:
 Soltar os freios e continuar acelerando até a posição máxima;
 Acelerar o motor de forma contínua e efetiva até o máximo;
 Ao atingir 50kt, puxar o manche suavemente para aliviar o peso do nariz; rodar a
aeronave com 60kt e estabelecer uma velocidade de subida de 70kt.
Decolagem curta:
 No briefing de decolagem comandar os flapes para 10 o;
 Conferir a posição dos flapes em 10o no cheque de segurança;
 Acelerar para a potência máxima ainda com os freios acionados;
 Ao atingir 50kt, puxar o manche suavemente para aliviar o peso do nariz; rodar a
aeronave com 60kt e estabelecer uma velocidade de subida de 65kt.

2.6. APÓS DECOLAGEM / SUBIDA


 Realizar checklist ao cruzar 500 ft de altura;
 Clarear a área, buscando uma referência a 90° antes de iniciar a curva;
 Iniciar a curva até a referência escolhida.
 Subir para a área mantendo 70kt / 2400 RPM até atingir a altitude determinada pelo
INVA para o nivelamento.
Atentar para o treinamento do voo por atitude, uso dos comandos e compensadores.

2.7. NIVELAMENTO/CRUZEIRO
 Potência – 2200 a 2300 RPM. Em instruções na área, reduzir para 2300 RPM.
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3. USO DOS COMANDOS / MOTOR / COMPENSADOR


 Prezar pelo uso conjugado dos recursos da aeronave.
 Ao sentir que necessita aplicar pressão no manche no sentido de cabrar, o piloto deve
atuar no comando do compensador girando a roda para baixo; caso seja no sentido de
picar, o oposto (para cima). Um erro comum na fase inicial é a atuação no sentido
inverso à necessidade.

4. VOO PLANADO
 Estabelecer a atitude de melhor razão de planeio - 65Kt.

ATENÇÃO
O INVA deve aplicar rajadas de motor a cada 30” (prevenção de falhas)

5. CURVAS
Pequena inclinação
 Referência: Ponta da asa do lado da curva no
horizonte ou pouco abaixo.
Média inclinação
 Referência: Montante paralelo ao solo.
Grande inclinação
 Aplicar 100 RPM a mais, inclinando
aproximadamente 45º.
 Referência: horizonte cortando a raiz da asa
com o montante abaixo da linha do horizonte.

5.1. SUBIDAS E DESCIDAS


Passagem de voo reto horizontal para ascendente (subidas)
 Potência de 2400 rpm na subida; manter 70 kt;
Passagem de voo ascendente para reto horizontal (nivelamento)
 Reduzir a potência para 2300 RPM na altitude desejada.
Passagem de voo reto horizontal para descendente (descidas)
 Reduzir a potência para 1500 RPM; aguardar e manter 70 Kt na descida.
Passagem de voo descendente para reto horizontal (nivelamento)
 Reduzir a potência para 2300 RPM na altitude desejada.
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6. EXERCÍCIOS DE COORDENAÇÃO DOS COMANDOS (2O e 1O TIPOS)


 Regime: 2300 RPM nos dois tipos.

7. COORDENAÇÃO ATITUDE X POTÊNCIA (CAP)


 Altura mínima de 2000 Ft AGL.
Configuração 1 – velocidade de 70kt, flaps recolhidos; o regime aproximado: 2000 RPM.
Configuração 2 – 10º de flap; velocidade de 60kt;
Configuração 3 – 20º de flap; velocidade de 50kt

8. VOO EM RETÂNGULO, “S”SOBRE ESTRADAS E “8” AO REDOR DE MARCOS


 Regime: 2300 RPM. Altura de 1000 Ft AGL.

9. ESTOIS:
Estol sem motor: Início na velocidade mínima de 70 Kt.
 Na recuperação, reduzir gradualmente o motor para a potência de cruzeiro (2300
RPM) ao superar a velocidade de 55kt,
Estol com motor:
 2º Tipo - 45 O cabrados (manche no horizonte); 3 O Tipo - 60º (pedais no horizonte).
 Reduzir o motor para 1500 RPM após estabilizar na atitude.
 Na recuperação, cabrar com as asas niveladas de forma efetiva e constante ao superar
a velocidade de 55kt, reduzindo gradualmente o motor para 2300 RPM.

10. GLISSADAS
 Velocidade: 65 Kt
Glissada alta: Utilizar os flapes recolhidos
Glissada na final: Podem ser utilizados os flapes, desde por um curto período de
tempo, evitando esforços estruturais desnecessários.

11. RECUPERAÇÃO DE ATITUDES ANORMAIS


 Iniciar o exercício partindo do regime de cruzeiro, com variações a critério do INVA
durante a manobra.
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 Preparação Padrão:
 Potência: 2300 RPM / Mistura rica;
 Avião compensado para 80kt (93 Mph – PR-CJS);
 Cintos e suspensórios ajustados e travados / Nada solto / Área livre (”clarear”).
 O uso do motor nas recuperações deve ser limitado pelo INVA a 2300 RPM.

12. PARAFUSO (SPIN)


 Preparação Padrão:
 Potência: 2300 RPM;
 Mistura rica;
 Avião compensado para 80kt (93 Mph – PR-CJS);
 Cintos e suspensórios ajustados e travados.
 Nada solto na nacele;
 Cheque de área livre (”clarear a área”).
 Cabrar 20o
 Comandar no pré estol (aproximadamente 50 Kt).
 Após sair do parafuso e recuperar, ajustar o motor para 2300 RPM ao cruzar 80 kt (92
MPH) nivelado ou em subida.

13. PANE SIMULADA ALTA / APROXIMAÇÕES

360 o na vertical:
 Velocidade de planeio: 65 Kt
 360 o - Ponto chave 1 - entre 1500 e 1300 ft AGL.
 180 o - Ponto chave 2 - entre 1000 e 800 ft AGL.
 90 o - Ponto chave 3 - entre 700 e 500 ft AGL.
 Após o ponto 3, uso dos flapes: 65kt com flapes em 10° e 60kt a partir de 20°

180 o na vertical:
 Ponto chave 1 - entre 1500 e 1300 ft AGL.
 Ponto chave 2 - entre 1200 e 1000 ft AGL.
 Ponto chave 3 - entre 700 e 500 ft AGL.
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14. PANE SIMULADA BAIXA


 Altura mínima de 500 Ft / Velocidade de planeio: 65 Kt

15. DESCIDA
 Definida pelo instrutor. Regimes básicos:
o 2300 RPM / razão de 500 ft/min (descida com maior velocidade);
o 2000 RPM / razão de 500 ft/min; ou
o 1500 RPM - Descida em aproximação.

16. CIRCUITO DE TRÁFEGO PADRÃO / ANTES DO POUSO / POUSO


Referência da perna do vento: montante da asa sendo cortado ao meio pela pista em uso.
Pouso sem flapes:
 No través da cabeceira - 1500 RPM. Compensar a aeronave e estabelecer uma descida
com 70 Kt (ou 80 MPH).
 Ao atingir um ângulo aproximado de 45° à frente do eixo da pista, que deverá ocorrer
entre 900 e 800ft, iniciar a curva para ingressar na perna base.
 Na final, buscar estar alinhado com a pista o mais rápido possível, preferencialmente
entre 600 e 500ft de altura.
 Na final, manter a rampa estável com 70 Kt.

1500 rpm / 70 kt Perna do vento – pista 18 CHEQUE ANTES DO POUSO


Pista
Perna 18
Base Perna
de
través
18

36
36

Final – motor como necessário

Vento
Perna contra o vento – pista 18

Circuito de tráfego padrão (exemplo: pista 18)


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Pouso com flapes:


 Través da cabeceira - 1500 RPM. Abaixar os flapes para 10o e compensar a aeronave e
estabelecer uma descida com 65 Kt.
 Entre 900 e 800ft, iniciar a curva para ingressar na perna base. Ao nivelar as asas,
Abaixar os flapes para 20o, se for de interesse da instrução ou necessário para a perda
de altura; neste caso, estabilizar em 60 Kt.
 Na final, alinhado com a pista, abaixar os flapes para as demais posições, se for de
interesse da instrução ou necessário para a perda de altura.
*Na final, com os flapes em 10o, manter 65 Kt. Para as demais posições, 60 Kt.

Pouso curto:
 Igual ao pouso com flapes, usando o máximo disponível numa rampa sustentada pela
potência do motor.

17. ARREMETIDAS
Arremetida no ar
 Acelerar o motor para a potência máxima.
 Com a razão de descida minimizada, recolher os flapes (caso tenham sido utilizados)
uma posição por vez. Se estiver com 40o, recolher inicialmente para 30o; após
estabilizar a aeronave nesta nova condição, para 20 o e, por fim, para 10o, mantendo
esta condição até 500 ft de altura.
Arremetida no solo
 Acelerar o motor para a potência máxima.

NOTA
Caso o INVA julgue conveniente o uso dos flapes em 10 o para a nova decolagem,
adotando o perfil da decolagem curta, assumirá o controle de sua alavanca após o aluno
ter comandado o recolhimento.

PERIGO
Nas aeronaves C150 não retornar o comando do do flape para a posição “neutro” até
atingir a altura de segurança (500 ft). Um erro de posicionamento para baixo pode levar a
um abaixamento inadvertido dos flapes, prejudicando a subida da aeronave.
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18. CHEQUE APÓS O POUSO


 Flapes – Recolhidos. Realizar ainda na pista.
 Ao livrar a pista realizar os cheques previstos sem parar a aeronave, seguindo o taxi
até o ponto orientado pelo INVA para o corte – na área de abastecimento ou no setor
previsto próximo ao hangar.

19. ESTACIONAMENTO / CORTE DO MOTOR


 No corte do motor, desligar os magnetos somente após a parada da hélice girando a
chave para a esquerda.

20. CHEQUE DE ABANDONO


 Todas as chaves e interruptores devem ser rechecados, estando desligados.
 Remover a chave dos magnetos da ignição e entregá-la ao INVA.

21. ANORMALIDADES - PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA


Emergências críticas (memorização necessária – do and read):
 FALHA DO MOTOR DURANTE A DECOLAGEM;
 FOGO NO MOTOR APÓS A DECOLAGEM;
 FALHA NO MOTOR EM VOO;
 POUSO FORÇADO COM E SEM MOTOR;
 FOGO NO MOTOR NO ACIONAMENTO;
 FOGO NO MOTOR DURANTE O VOO;
 FOGO NO SISTEMA ELÉTRICO / NA CABINE (Até o item “Master – desligar”)

22. NAVEGAÇÕES
 Ficha de Peso e Balanceamento previamente preenchida. Apresentar ao INVA.
 Usar o modelo fornecido pelo ACPE.
 Planejamento do voo (Ficha de Navegação):
o Velocidade de cruzeiro: 85 Kt / Consumo: 20 Lt/hora
 Cruzeiro: ajustar a mistura acima de 5000 Ft, observando o indicador de RPM.
 Descida: levar a mistura para rica ao iniciar.

Bons voos!

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