ARCO DME

É um equipamento eletrônico, transceptor (transmissor e receptor) que tem o

princípio de funcionamento semelhante a um radar.

É emitido um sinal rádio pela aeronave até a antena de terra do DME que, por
meio de um equipamento eletrônico envia de volta o sinal à aeronave. Através da
medida de tempo entre a transmissão e a recepção do sinal rádio e conhecendo-
se a velocidade de transmissão da onda de rádio, chega-se facilmente na
distância entre a aeronave e a estação DME selecionada.

A distância medida portanto, é a linha de visada (linha direta) que une a aeronave
e a estação DME. Isto significa que quando uma aeronave passa na vertical da
antena, a indicação DME será a altura da aeronave.
OBS: A restrição da leitura da VS e do tempo neste tipo de instrumentos de
bordo é que se ela passa sem se dirigir à antena (Sem estar aproado) as
leituras da VS e do tempo NÃO são reais.

VANTAGENS NO USO DO DME:

1- Possibilita diminuir a separação entre aeronaves equipadas

adequadamente.
2- Permite a determinação de um fixo-rádio pelo piloto através da
combinação de uma radial e a distância DME.
3- Estabelece rotas em forma de arco de maneira a contornar uma área onde
não se deseja que a aeronave ingresse.
4- Pode ser usado como espera em qualquer posição aérea, coberto pelo
alcance do equipamento, quando conjugado com outro auxílio-rádio.
5- Usando nas rotas de navegação aérea (RNAV)
 DISTÂNCIA PARA INICIAR A CURVA
Vento calmo
VA = VS

vs
VA – 40 ÷ 100 + DME ARC

EX: VA 100 KT

100 – 40 ÷ 100 = 0,6 + 10 DME = 10.6 (INÍCIO DA CURVA)

OBSERVAÇÃO OPERACIONAL:

• QUANTO MAIS PRÓXIMO DA ESTAÇÃO OU

MAIS RÁPIDO ESTIVER A AERONAVE.
MAIOR SERÁ A INCLINAÇÃO LATERAL
PARA SE MANTER NO RAIO.

+ PERTO DO DME > INCLINAÇÃO LATERAL

 PROCEDIMENTO ARCO DME:
SEQUÊNCIA:

1- SINTONIZAR A FREQUÊNCIA CORRETA E CONFIRMAR O CÓDIGO MORSE.

2- VER SE AS RDS ESTÃO CRESCENTES OU DECRESCENTES, SEMPRE COM “TO”. SABER ONDE ESTÁ O VOR / RWY

3- ENTRADA: VS (INICIAR ACURVA PARA A ENTRADA NO ARCO) EX: 200KT = 2 NM+ DIST DO ARCO (10 DME),
ENTÃO 12 NM OU PADAÕ TEÓRICO (VA – 40 ÷ 100 + DIST/ ARCO DME )

4- CURVA DE 90˚ (DIR / ESQ) PARA ENTRADA NO ARCO, APÓS CURVA (PM) DE 10˚ EM 10˚ APÓS CDI CENTRADO
OBS: Se a primeira curva para interceptar o arco for para a direita, as outras curvas serão para a esquerda para se
manter no arco e vice – versa. isto se estiver entrando no arco de lado de fora.
se entrar pelo lado de dentro do arco todas as curvas serão para o mesmo lado

5- AO ENTRAR NO ARCO, SELETAR A RD + 10˚ A 90˚ DO LADO DO VOR E ESPERAR CENTRAR O CDI, APÓS CDI
CENTRADO, SELETAR DE 10˚ EM 10˚ NO CURSOR DO VOR.
6- AO MESMO TEMPO, CURVA PARA (DIR/ESQ) PARA SE MANTER NO RAIO ( PM +/- 10˚)
7- FAZER OS PASSOS 5 E 6 ATÉ ATINGIR O FIXO DA ÓRBITA EM MILHAS DME E RADIAL OU A LEADING RADIAL
PARA INÍCIO DA CURVA PARA A ÓRBITA OU INÍCIO DA APROXIMAÇÃO FINAL.
CURVA PADRÃO: 3˚/ SEG
 RADIAIS
CRESCENTES
1- SINTONIZAR A
FREQUÊNCIA CORRETA E
CONFIRMAR O CÓDIGO
MORSE.
2- VER SE AS RDS ESTÃO
CRESCENTES OU
DECRESCENTES, SEMPRE
COM “TO”.
ENTRADA: VA – 40 ÷ 100 + DIST/DME DO ARCO
/

4- CURVA DE 90˚ A ESQUERDA

123˚ - 90˚ = 033˚

RM 90˚ A ESQ = 033˚

5- ENTRADA: VS ÷100 (INICIA A CURVA PARA O ARCO)

EX: 200KT ÷ 100= 2 NM + DIST DO ARCO (10.0 NM), ENTÃO 12 NM.
 PM

RD
SELETAR DE 10˚ EM 10˚ NO CURSOR DO VOR, AO MESMO PERPENDICULAR
TEMPO, CURVA PARA (DIR) 10˚ PARA SE MANTER NO RAIO
ATÉ A LEADING RADIAL PARA INICIAR A CURVA PARA ATINGIR
O FIXO DA ÓRBITA EM MILHAS DME E RADIAL OU
APROXIMAÇÃO FINAL
SELETAR DE 10˚ EM 10˚ NO CURSOR DO VOR, AO MESMO
TEMPO, CURVA PARA (DIR) 10˚ PARA SE MANTER NO RAIO
ATÉ A LEADING RADIAL PARA INICIAR A CURVA PARA ATINGIR
O FIXO DA ÓRBITA EM MILHAS DME E RADIAL OU
APROXIMAÇÃO FINAL
SELETAR DE 10˚ EM 10˚ NO CURSOR DO VOR, AO MESMO
TEMPO, CURVA PARA (DIR) 10˚ PARA SE MANTER NO RAIO
ATÉ A LEADING RADIAL PARA INICIAR A CURVA PARA ATINGIR
O FIXO DA ÓRBITA EM MILHAS DME E RADIAL OU
APROXIMAÇÃO FINAL
SELETAR DE 10˚ EM 10˚ NO CURSOR DO VOR, AO MESMO
TEMPO, CURVA PARA (DIR) 10˚ PARA SE MANTER NO RAIO
ATÉ A LEADING RADIAL PARA INICIAR A CURVA PARA ATINGIR
O FIXO DA ÓRBITA EM MILHAS DME E RADIAL OU
APROXIMAÇÃO FINAL
 LEADING RADIAL
RD 50+200=250-20=230˚ TO

SELETAR DE 10˚ EM 10˚ NO CURSOR DO VOR, AO MESMO

TEMPO, CURVA PARA (DIR) 10˚ PARA SE MANTER NO RAIO
ATÉ A LEADING RADIAL PARA INICIAR A CURVA PARA ATINGIR
O FIXO DA ÓRBITA EM MILHAS DME E RADIAL OU
APROXIMAÇÃO FINAL
 BLOQUEIO DE SALY A 4000’ PARA
INICIAR A CURVA DE AFASTAMENTO
PARA INGRESSAR NA ÓRBITA
(ENTRADA DIRETA)
PARA A PM DA PAF (058˚)

OU

A 3000’ CASO AUTORIZADO INÍCIO DO

PROCEDIMENTO (SEM ÓRBITA)
PM 238˚
CURSO 238˚ TO
RD 058˚
BLOQ SALY A 3000’ CASO AUTORIZADO
INÍCIO DO PROCEDIMENTO (SEM ÓRBITA)

INÍCIO DA APROXIMAÇÃO FINAL ( ALT / DME

ATÉ O Mapt (APROX PERDIDA) OU ARR
MANTENDO A PM 238˚ NO CURSO 238˚ TO
(RD 058˚)

VER PROCEDIMENTO
BLOQUEIO DE SALY A 4000’ PARA INICIAR A CURVA DE AFASTAMENTO PARA INGRESSAR NA
ÓRBITA (ENTRADA DIRETA) PARA A PM DA PAF (058˚) E REALIZAR A ÓRBITA COMPLETA
O INÍCIO DA DESCIDA SE DARÁ NA CURVA DE APROXIMAÇÃO (CAP), RESTRITO A 3700’
NO FINAL DA MESMA, CONTINUANDO A DESCIDA ATÉ O REBLOQUEIO DE SALY RESTRITO
A 3000’ PARA INICIAR A APROXIMAÇÃO FINAL DO PROCEDIMENTO VOR/DME Z RWY 23
DE SBVT

FAF: FIXO DE APROXIMAÇÃO FINAL

 ALTITUDE MÍNIMA
DE INÍCIO DE
PROCEDIMENTO DE
ESPERA EM ÓRBITA

Mapt
VI

O PILOTO EM COMANDO DEVE SABER A IAS DE

CRUZAMENTO DE CABECEIRA PARA EXECUTAR
UMA IAC CORRETAMENTE ( PODERÁ,
DEPENDENDO DAS CONDIÇÕES, EXECUTAR ESTE
PROCEDIMENTO COM UMA CATEGORIA
INFERIOR COM A DEVIDA SEGURANÇA)
 VISÃO DO PILOTO NA MDA
FINAL NÃO ALINHADA AO EIXO DA RWY - NORMAL