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SUPER PETREL LS

MANUAL DE
OPERAÇÃO

NÚMERO DE SÉRIE S0/____


PREFIXO ___________

data:__/__/_____
ALERTA

ANTES DE OPERAR O EQUIPAMENTO É NECESSÁRIO QUE O OPERADOR LEIA


ATENTAMENTE A ESTE MANUAL E SE SUBMETA AO TREINAMENTO COMPLETO. O
OPERADOR, ALÉM DISSO, DEVE CHECAR SE O MANUAL ESTÁ COMPLETO E
ATUALIZADO E LEVÁ-LO A BORDO JUNTO AOS DEMAIS DOCUMENTOS EXIGIDOS
PELA AUTORIDADE AERONÁUTICA LOCAL.
Manual de Operação
CHE 8707/04 – ANAC
Revisão n°1 Data da Revisão: 22/06/2011

1 Índice
1 Índice .................................................................................... 3
2 Informações Gerais ............................................................... 7
2.1 Sobre este Manual ......................................................... 7
2.2 Aplicação de Notas, Cuidados e Alertas ........................ 7
2.3 Atualizações................................................................... 8
3 Descrição da Aeronave e Sistemas ...................................... 9
3.1 Três Vistas ..................................................................... 9
3.2 Configuração ............................................................... 10
3.3 Estrutura ...................................................................... 10
3.4 Trem de Pouso ............................................................ 11
3.5 Controles ..................................................................... 11
3.6 Motor............................................................................ 11
3.7 Hélice ........................................................................... 11
3.8 Combustível e Capacidade de Combustível ................ 11
3.9 Óleo ............................................................................. 12
3.10 Pesos Operacionais e Cargas ................................... 12
3.11 Sistema Elétrico ......................................................... 13
3.12 Instrumentos e Aviônicos Padrão............................... 13
4 Limites de Operação ........................................................... 15
4.1 Velocidade de Estol com Peso Máximo de Decolagem
(VS).................................................................................... 15
4.2 Velocidade Máxima de Manobra (VA) .......................... 15
4.3 Never Exceed Speed (VNE) ........................................ 15
4.4 Velocidade Máxima com Trem de Pouso Baixado ....... 15
4.5 Limitações de Ventos de Través .................................. 15
4.6 Máximo Tamanho de Onda .......................................... 15
4.6.1Profundidade Mínima ................................................. 15
4.7 Teto de Serviço ............................................................ 15

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4.8 Fatores de Carga ......................................................... 16


4.9 Manobras Proibidas ..................................................... 16
4.10 Motor.......................................................................... 16
5 Informações de Peso e Balanceamento ............................. 17
5.1 Lista de Equipamentos Instalados ............................... 17
5.2 Determinação e Limites do Centro de Gravidade (CG)19
5.3 Ficha de Peso e Balanceamento – Exemplo ............... 22
6 Desempenho ....................................................................... 23
6.1 Distâncias de Decolagem e Pouso .............................. 23
6.2 Razão de Subida ......................................................... 23
6.3 Velocidades de Cruzeiro .............................................. 24
6.4 RPM ............................................................................. 24
6.5 Consumo de Combustível............................................ 24
7 Procedimentos de Emergência ........................................... 26
7.1 Introdução .................................................................... 26
7.2 Fogo no Motor ............................................................. 26
7.3 Perda de Potência durante a Decolagem .................... 26
7.4 Perda de Potência durante o Voo ................................ 27
7.5 Pouso de Emergência.................................................. 27
7.6 Super Aquecimento do Motor / Perda da Pressão de
Óleo ................................................................................... 28
7.7 Falha do Trem de Pouso.............................................. 29
7.8 Infiltração de Água ....................................................... 29
7.9 Recuperação de Estol.................................................. 29
7.10 Operação do Sistema de Pára-quedas Balístico – BRS
(Opcional) .......................................................................... 29
8 Procedimentos Normais ...................................................... 30
8.1 Cheque Pré-Voo .......................................................... 30
8.2 Drenagem do Header Tank .......................................... 34
8.3 Partida do Motor .......................................................... 34

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8.4 Taxi .............................................................................. 36


8.5 Decolagem Normal ...................................................... 37
8.6 Velocidade de Melhor Ângulo de Subida (VX) ............. 40
8.7 Velocidade de Melhor Razão de Subida (VY) .............. 40
8.8 Cruzeiro ....................................................................... 40
8.9 Aproximação ................................................................ 40
8.10 Pouso Normal ............................................................ 41
8.11 Procedimentos para Pousos e Decolagens em Pista
Curta .................................................................................. 42
8.12 Procedimentos para Arremetida................................. 43
8.13 Informações sobre Estóis, Parafusos, e qualquer outra
Informação Útil ao Piloto .................................................... 43
9 Abastecimentos e Manuseio da Aeronave no Solo ............. 45
9.1 Abastecimento de combustível, Óleo e Fluido
Refrigerante do Motor ........................................................ 45
9.2 Instruções para Reboque e Amarração ....................... 46
10 Marcas e Placares Necessários ........................................ 47
10.1 Marcações do Velocímetro ........................................ 47
10.2 Limites de Operação no Painel de Instrumentos ....... 47
10.3 Aviso aos Passageiros ............................................... 48
10.4 “PARAFUSOS INTENCIONAIS PROIBIDOS” ........... 48
10.5 Outras Marcas e Placares ......................................... 48
11 Informações Suplementares.............................................. 49
11.1 Procedimentos de Familiarização de Voo .................. 49
11.2 Outas Recomendações de Operação ........................ 49
12 Página de Controle de Revisões ....................................... 50
APÊNDICE A – Gráficos de Performance de Decolagem ...... 51
APÊNDICE B – FICHA DE PESO E BALANCEAMENTO DA
AERONAVE ........................................................................... 52
APÊNDICE C – CONFIGURAÇÃO DO PAINEL DA

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AERONAVE ........................................................................... 53

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2 Informações Gerais

2.1 Sobre este Manual


De acordo com a norma F2245 DESIGN AND PERFORMANCE OF A LIGHT SPORT
AIRCRAFT, cada aeronave Super Petrel LS inclui um Manual de Operação da Aeronave. O
conteúdo e formato aqui apresentados são definidos pela norma F2245. Itens adicionais à
norma F2245 são considerados quando necessários.
Todas velocidades de vôo são fornecidas em velocidade do ar corrigida (CAS). Todas
especificações e limitações foram determinadas para atender a norma F2245.
Todo piloto deve entender as limitações e especificações desta aeronave. O Manual de
Operação deve ser lido atentamente. Por favor fique atento aos itens da inspeção de pré vôo
e aos cheques diários. Instruções de manutenção para a aeronave são fornecidas em uma
Manual de Manutenção distinto. Para a manutenção do motor Rotax®, hélice Arplast® (se
aplicável), sistema de pára-quedas de emergência BRS® (se aplicável) ou outro equipamento
de terceiros instalado, por favor refira-se ao manual original do fabricante.

2.2 Aplicação de Notas, Cuidados e Alertas


NOTAS, CUIDADOS e ALERTAS são usados neste documento para enfatizar instruções e
informações consideradas não usuais ou críticas. Uma NOTA pode aparecer no texto tanto
antes quanto depois das instruções a qual se aplica, dependendo da importância da
informação. CUIDADOS e ALERTAS são sempre posicionados no texto antes das
informações ou instruções aos quais se aplicam. As condições que regem o uso de NOTAS,
CUIDADOS e ALERTAS são definidas a seguir:

NOTA

Um procedimento de operação, condição, etc., que é essencial que seja salientado ou


explicado.

CUIDADO

Procedimentos de operação, práticas, etc., que, se não forem estritamente observadas,


resultarão em danos ou destruição do equipamento.

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PROCEDIMENTOS DE OPERAÇÃO, PRÁTICAS, ETC. QUE, SE NÃO FOREM


ESTRITAMENTE OBSERVADAS, PODEM RESULTAR EM LESÕES CORPORAIS OU
PERDA DA VIDA.

2.3 Atualizações
É importante que o operador/dono da aeronave mantenha os seus dados com a Edra
aeronáutica, e informe a mesma no caso de venda da aeronave. Além disso, é necessário
que o site da Edra seja consultado periodicamente em busca de atualizações deste manual e
eventuais boletins de serviço que possam ser gerados.

3 Descrição da Aeronave e Sistemas

3.1 Três Vistas

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3.2 Configuração
O Super Petrel LS é uma aeronave anfíbia com flutuadores posicionados em suas asas
inferiores.

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Os ailerons estão presentes somente nas asas superiores e a empenagem é convencional,


com o estabilizador horizontal montado à meia altura da deriva.
Os assentos são posicionados lado a lado, com comandos duplos em uma cabine fechada.
O motor está posicionado em configuração “pusher” e é montado na parte traseira da cabana
da asa superior com uma carenagem de fibra de vidro protegendo-o.

NOTA

A aeronave é capaz de operar sem as portas.

CUIDADO

Quando operar a aeronave sem as portas, objetos soltos na cabine ou no bagageiro


podem voar para a hélice e causar danos.

3.3 Estrutura
Duas partes principais compõe a fuselagem: fuselagem principal e cauda.
A fuselagem principal é moldada em fibra de vidro, carbono e kevlar® e reforçada com
cavernas de fibra de vidro e espuma de PVC.
A cauda é moldada em casca de fibra de carbono e possui reforços internos de espuma de
PVC. O estabilizador horizontal desmontável é moldado em casca de fibra de carbono e
kevlar® e possui nervuras internas de espuma de PVC assim como os profundores. O leme é
fabricado a partir de bordo de ataque de fibra de carbono, nervuras internas de espuma de
PVC, bordo de fuga de fibra de vidro e revestido de tela.
A estrutura das asas superiores consiste em uma longarina de fibra de carbono em forma de
“C”, formando uma caixa de torção em “D” quando colada ao bordo de ataque de fibra de
vidro e espuma de PVC. As pontas da asa são fabricadas em fibra de carbono e o
revestimento da asa é de tela.
As asas inferiores são construídas da mesma maneira, com a diferença que tanques de fibra
de vidro são construídos dentro do bordo de ataque. Os flutuadores são presos à estrutura
das asas inferiores.
Os montantes são feitos com perfil de alumínio 6061-T6.

3.4 Trem de Pouso


O trem de pouso principal é equipado com amortecedores pneumáticos, freios hidráulicos a
disco, rodas de alumínio e pneus 11x4.00-5 com câmara de ar. A bequilha é livre e equipada
com pneu 10X3.00-4 e câmara de ar.

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O sistema de retração do trem de pouso é operado manualmente e a carga de operação do


sistema é contrabalanceada por uma mola a gás.

3.5 Controles
O leme é operado por cabos de aço inox, os profundores e ailerons são atuados por tubos
rígidos e o trim é operado eletricamente.
Amplitude dos comandos:
Ailerons
Profundor
Leme
Trim

3.6 Motor
O motor padrão é o Rotax 912 ULS, 4 tempos, 4 cilindros, com ignição dupla, carburação
dupla e sistema de refrigeração a ar/água. Possui caixa de redução, sistema de partida
elétrica e retificador de voltagem (12 V).

3.7 Hélice
A hélice padrão é fabricada em carbono/epoxy, com três pás ajustáveis no solo ou, como
opcional há uma hélice com passo variável de acionamento hidráulico (Não aplicável à
aeronaves da categoria LSA).

3.8 Combustível e Capacidade de Combustível


O sistema de combustível é alimentado por dois tanques de asa construídos em fibra de vidro
dentro do bordo de ataque das asas inferiores e um tanque principal montado atrás do
assento do passageiro (lado direito da aeronave).
Os dois tanques de asa, cada um com capacidade de 38 litros, não possuem conexão entre
si. São conectados à uma válvula de três posições (tanque direito, tanque esquerdo ou
fechado) que alimenta o tanque principal cuja capacidade é de 14 litros.
A capacidade total do sistema é de 90 litros.

NOTA

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Não é recomendado utilizar combustível que contenha álcool. No entanto, a aeronave é


capaz de operar esporadicamente utilizando combustível que contenha álcool . No caso de
necessidade deste tipo de combustível, utilizar combustível de alta octanagem.

3.9 Óleo
Tipos de óleo: De acordo com os manuais originais do motor Rotax 912 ULS.
(Recomendação: SAE 20W50, mas alterações são necessárias dependendo das condições
climáticas)
Capacidade do sistema de lubrificação:
Mínima
Máxima

CUIDADO

Use somente óleos de classificação API “SG” ou superior!

3.10 Pesos Operacionais e Cargas


Peso vazio (típico)
Peso máximo de decolagem:
Bagagem:
◦ Compartimento Superior:
◦ Compartimento Inferior:
Datum:
Limite dianteiro do C.G.:
Limite traseiro do C.G.:
NOTA

A carga de bagagem máxima será limitada pelo MTOW.

NOTA

Os limites de passeio do C.G. são medidos à frente do Datum. Para maiores detalhes sobre
Peso e Balanceamento, consulte o Capítulo 5.

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3.11 Sistema Elétrico


O sistema elétrico é de 12 Volts e incorpora o sistema de partida elétrico e o retificador de
voltagem.
A bateria usada é de 12 V, 18 AH.
O gerador fornece 250 W DC.
Além do sistema de partida, os equipamentos elétricos básicos são:
Bomba de combustível elétrica
Trim elétrico
Bomba de porão elétrica
Relé de Bateria

3.12 Instrumentos e Aviônicos Padrão


Abaixo se encontra a configuração básica do painel da aeronave SUPER PETREL
LS. No manual original da aeronave,o APÊNDICE C mostrará a configuração do
painel instalado na mesma.

1)Lampada do Alternador 9)Piloto Automático 17)EGT

2)Indicador do Trim 10)Altímetro 18)Temperatura do Óleo


3)Indicador de RPM 11)GPS 19)CHT
4)Coordenador de Curva 12)Rádio 20)Voltímetro
5)Indicador de Velocidade 13)Transponder 21)Pressão do Manifold

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6)Chave do Magneto 14)Lâmpada 22)Pressão do óleo


7)Chave Master 15)Lâmpada 23)Pressão de comb.
8)Velocidade Vertical 16)Lâmpada 24)Marcador de comb.

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4 Limites de Operação

4.1 Velocidade de Estol com Peso Máximo de Decolagem


(VS)
VS

4.2 Velocidade Máxima de Manobra (VA)


VA

4.3 Never Exceed Speed (VNE)


VNE

4.4 Velocidade Máxima com Trem de Pouso Baixado


VLE

4.5 Limitações de Ventos de Través


Vento de través máximo demonstrado

4.6 Máximo Tamanho de Onda


Máximo tamanho de onda para operação

4.6.1Profundidade Mínima
Mínima profundidade para operação segura em água 30 in (76 cm)

4.7 Teto de Serviço


Teto de serviço máximo

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4.8 Fatores de Carga


+4G, -2G

4.9 Manobras Proibidas


Parafusos, curvas com mais de 60° de inclinação e acrobacias.

4.10 Motor
RPM Máx.
RPM Máx. Contínuo
Pressão de Óleo Máx. 7 bar (100 psi) (Admissível para p
Pressão de Óleo Min. 0
Pressão de Óleo Normal 2 a 5 ba
Temperatura de Óleo Máx.
Temperatura de Óleo Min.
Temperatura de Óleo Normal
Temperatura da Cabeça do Cilindro Máx.
Temperatura da Água Máx.
Temperatura Ambiente Máxima – Partida do Motor
Temperatura Ambiente Mínima – Partida do Motor
Pressão de Combustível Máxima
Pressão de Combustível Mínima
NOTA

Não gire a hélice mais do que uma volta na direção oposta ao do funcionamento normal.

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5 Informações de Peso e Balanceamento

5.1 Lista de Equipamentos Instalados


Equipamentos:
Adesivos Externos de Vinil
Compartimento de bagagem atrás dos assentos
Tanques de combustível com capacidade total de 90 L
Carenagem para motor Rotax 912 ULS
Sistema de retração do trem de pouso
Sistema de freio à disco hidráulico
Portas da bequilha
Spinner
Entradas de ar ajustáveis em ambas as portas
Trava das portas
Manete de potência dupla (piloto e copiloto)
Pedais de freio duplos (piloto e copiloto)
Manche de controle duplo (piloto e copiloto)
Cintos de segurança de 4 pontas (piloto e copiloto)

Motor:
Motor Rotax 912 ULS

Hélice:
Hélice de 3 pás (passo ajustável em solo)

Fire wall para Rotax 912 ULS:

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Todos os equipamentos não fornecidos pela Rotax, incluindo:


Berço do motor
Sistema de exaustão
Sistema de combustível

Equipamentos Elétricos:
Bateria 12V 18AH
Bomba de Porão
Trim Elétrico do Profundor
Antena VHF
Farol de Pouso

Painel de Instrumentos Padrão:


Bússola
Altímetro 20000ft Milibares; 3 1/8”
Velocímetro 0-140 mph; 3 1/8”
Climb 2000 ft; 3 1/8”
Turn Coordinator 3 1/8”
Indicador de RPM UMA 3 1/8”
Marcador de Combustível 2”
Voltímetro 2”
CHT Temperatura da Água 2”
Temperatura do Óleo 2“
Pressão do Óleo 2”

Opcionais:
Fuselagem de Fibras de Carbono

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Aquecedor de Cabine
Luzes de Strobe/Nav
Sistema de Paraquedas balístico
Hélice com passo variável
Dual EGT
Pressão de Manifold
Rádio VHF
Transponder
Antena de Transponder
Altitude Encoder
Fones Light Speed
GPS
Horizonte Artificial 3 1/8”
Dynon EFIS-D100
Dynon EMS-D120
Piloto Automático

5.2 Determinação e Limites do Centro de Gravidade (CG)


Definições de Pesos
MTOW (Peso Máximo de Decolagem):
MLW (Peso Máximo de Pouso):
EOW (Peso Vazio Operacional):

Limites Longitudinais
DATUM:
Limite dianteiro:
Limite traseiro:

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NOTA

Os limites de passeio do C.G. são medidos à frente do Datum.


Piores Casos de Carregamentos
Limite de C.G. Dianteiro: Peso Máximo de Decolagem, com piloto e passageiro
pesados e volume máximo de combustível (68 kg).
Limite de C.G. Traseiro: Apenas com um piloto muito leve e somente combustível
reserva.

Compartimento de Bagagem
O compartimento de bagagem é localizado praticamente no C.G. e,
portanto, tem muito pouco efeito no balanceamento. A área do bagageiro
está localizada diretamente atrás dos assentos e sobre o trem de pouso
principal.
Os limites de bagagem são 10 kg (22 lb) na área superior e 20 kg (44 lb)
na área inferior.
NOTA

A carga de bagagem máxima será limitada para o MTOW.

ALERTA

O PESO TOTAL DA AERONAVE NUNCA DEVE EXCEDER O PESO MÁXIMO PERMITIDO


E O SEU CENTRO DE GRAVIDADE DEVE SEMPRE SER MANTIDO DENTRO DOS
LIMITES PERMITIDOS.

NOTA

Quando a soma dos pesos dos ocupantes (Piloto + Passageiro) for menor que 120 kg (265
lb), será necessário adicionar lastro móvel. A quantidade MÍNIMA de lastro adicionado à área
ao lado da caixa da bequilha é indicada na tabela a seguir:

PESO(PILOTO + PASSAGEIRO) PESO MÍNIMO DE LASTRO (kg)


(kg)

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115 – 100 10
100 – 85 15
85 – 70 20
70 – 60 25

PESO (PILOTO + PASSAGEIRO) PESO MÍNIMO DE LASTRO (lb)


(lb)
255 - 220 22
220 - 188 33
188 - 155 44
155 - 132 55

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5.3 Ficha de Peso e Balanceamento – Exemplo


O centro de gravidade da aeronave é o ponto da aeronave em que ocorre o balanceamento
estático. Ele varia conforme a aeronave é carregada. Abaixo será encontrado um exemplo de
Ficha de peso e balanceamento, no APÊNDICE B do manual original será encontrada a ficha
de peso e balanceamento da aeronave feita pela fabrica precedente a entrega da mesma.

6
Desem
penho
Os dados
de
performanc
e
estabelecid
os abaixo
são obtidos
ao nível do
mar para
as
condições
atmosféric
as padrão
internacion
ais.
Operações
em
altitudes e
temperatur
as mais
elevadas
reduzirão o
desempen
ho de
decolagem
e subida.

6.1

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Distâncias de Decolagem e Pouso


Configuração:
Obstáculo de 15 m (49,2 ft)
MTOW=600 kg (1325 lb)
Motor Rotax 912 ULS
Hélice Arplast Ecoprop ajustável no solo

Decolagem (Terra / Água)


Pouso (Terra / Água)
Velocidade de Decolagem (Terra / Água)

NOTA

Os dados são relativos a nível do mar. No caso da performance de


decolagem, gráficos de conversão são encontrados no ANEXO A. O piloto
deve avaliar as condições de carregamento da aeronave, comprimento da
pista, temperatura, pressão atmosférica e elevação do local de decolagem.
Condições extremas podem comprometer significativamente a
performance da aeronave.

6.2 Razão de Subida


Configuração:
Motor Rotax 912 ULS
Hélice Arplast Ecoprop ajustável no solo

Melhor Razão de Subida


para Vy
para RPM do Motor

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6.3 Velocidades de Cruzeiro


Configuração:
Motor Rotax 912 ULS
Hélice Arplast Ecoprop ajustável no solo
Velocidade Máxima de Cruzeiro a 5200 RPM

6.4 RPM
Consumo
Manifold
Potência do Motor RPM Aproximado
Press. [in.Hg]
[L/h]
Potência Máxima (5min) 5800 27,5 27
Potência Máxima 5500 27 25
Contínua
Cruzeiro 5200 26 20
Cruzeiro Econômico 5000 26 18,5

Para maiores informações sobre dados do motor, por favor consulte o Rotax Operator's
Manual.

6.5 Consumo de Combustível


Consumo de Combustível em Regime de Decolagem
Consumo de combustível em regime de potência máxima contínua
Consumo de combustível em 75% da potência máxima contínua
Consumo de Combustível em Regime de Cruzeiro

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7 Procedimentos de Emergência

7.1 Introdução
Situações de emergência podem ocorrer com qualquer tipo de aeronave. Portanto sempre
voe a distância e altura que permitam que você pouse com segurança se necessário, e
sempre tenha em mente o que fazer se eventualmente uma emergência ocorrer.
Vamos expor os principais problemas que podem ocorrer e quais procedimentos devem ser
tomados. Estes procedimentos são orientações elaboradas através de experiências práticas
mas não devem ser tomadas como regras rígidas devido a particularidade de cada
emergência, desde que o piloto tenha o completo conhecimento dos limites e características
de seu equipamento.
No entanto, saiba que 90% do que você pode fazer para se livrar de uma situação de
emergência pode ser feito antes que a situação de emergência realmente aconteça.

ALERTA

QUANDO EM VÔO, SEMPRE PROCURE POR LOCAIS PARA POUSAR SE NECESSÁRIO,


E MANTENHA UMA ALTITUDE QUE LHE PERMITA ALCANÇÁ-LOS.

7.2 Fogo no Motor


Desligue os MAGNETOS e a CHAVE MASTER e siga as instruções para um pouso de
emergência.
Depois do pouso, abandone a aeronave imediatamente.

7.3 Perda de Potência durante a Decolagem


Durante a decolagem, mantenha o trem de pouso estendido (operação em terra) até o ponto
em que, no caso de qualquer emergência, você ainda possa pousar e parar na própria pista.
Além deste ponto, recolher o trem de pouso resultará em uma melhor razão de planeio e, se a
superfície onde ocorrerá o pouso não é compacta e lisa o suficiente, será melhor efetuar um
pouso de barriga.

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ALERTA

EM CASO DE PERDA DE POTÊNCIA DURANTE A DECOLAGEM EM ÁGUA, SEMPRE


MANTER O TREM DE POUSO NA POSIÇÃO “ÁGUA”, EXCETO QUANDO O POUSO FOR
REALIZADO EM TERRA COMPACTA E LISA.
Nunca esqueça que, no caso de perda de potência na decolagem, você deve imediatamente
abaixar o nariz da aeronave para manter a velocidade. Devido a linha de tração elevada
inerente a configuração “pusher”, uma súbita perda de potência fará o nariz da aeronave
subir, tendência agravada pela atitude da aeronave na decolagem.
Nunca tente voltar à pista efetuando uma curva a baixa altura.
Não esqueça de desligar os MAGNETOS e a CHAVE MASTER.

7.4 Perda de Potência durante o Voo


Procure por um lugar seguro para o pouso.
Se você tiver altura suficiente, tente descobrir a causa da perda de potência:
1. Cheque as CHAVES DO MAGNETO, verificando se não foram desligadas
acidentalmente.
2. Verifique o SISTEMA DE COMBUSTÍVEL e confirme a seleção de um tanque com
combustível. Alguns problemas podem ser resolvidos ou minimizados ligando-se a
BOMBA DE COMBUSTÍVEL ELÉTRICA.
Depois destes cheques, tente religar o motor. Se não funcionar, prepare-se para um pouso de
emergência.

7.5 Pouso de Emergência


Procure por um local seguro para o pouso.
1. Desligue os MAGNETOS e a CHAVE MASTER.
2. Estabilize a velocidade em 100 km/h (65 mph).
3. Escolha o melhor lugar para o pouso e cheque a direção do vento.
4. Planeje a aproximação. Lembre-se que um excesso de altura pode ser perdido
glissando a aeronave. Portanto, prefira fazer a aproximação um pouco mais alto do
que o normal por segurança.

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5. Cheque os cintos de segurança.


6. Estenda o TREM DE POUSO somente se tiver certeza que a superfície é compacta
e sem obstáculos, caso contrário, pouse de barriga.

ALERTA

EM CASO DE POUSO DE EMERGÊNCIA NA ÁGUA, CERTIFICAR-SE QUE O TREM DE


POUSO ESTÁ NA POSIÇÃO “ÁGUA” E QUE A BOMBA DE PORÃO ELÉTRICA ESTÁ
LIGADA.
7. Se for possível pousar com o trem de pouso estendido, toque primeiro com as
rodas do trem principal e posteriormente com a bequilha, usando os freios se
necessário.

7.6 Super Aquecimento do Motor / Perda da Pressão de


Óleo
Se a temperatura da cabeça dos cilindros ultrapassar os limites durante o vôo, reduza a
potência e abaixe levemente o nariz da aeronave para ganhar velocidade e desta maneira
abaixar a temperatura. Se a temperatura continuar alta, procure um local para pouso
imediatamente.
Em motores 4 tempos como o Rotax 912 ULS, temperatura e pressão de óleo são
inversamente proporcionais. Alta temperatura corresponde a baixa pressão de óleo e baixa
temperatura corresponde a alta pressão de óleo. Se esta relação não ocorrer, é possível que
exista uma pane nos instrumentos.
No entanto, fique alerta aos seguintes limites do motor:
Pressão de Óleo Mínima:
Temperatura de Óleo Máxima:

7.7 Falha do Trem de Pouso


Como o sistema de trem de pouso é operado manualmente, uma falha é altamente
improvável, mas se ela acontecer, pode atingir o trem de pouso principal e a bequilha juntos
ou separadamente.
No primeiro caso, pousar de barriga não implica necessariamente em danos, especialmente
se o pouso ocorrer em uma pista de grama. O ideal seria pousar na água.

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No segundo caso, se a bequilha não estender, proceda como em um pouso normal, tomando
cuidado para manter o nariz do avião no ar o maior tempo possível, puxando o manche para
trás e com um pouco de potência do motor.
É sempre bom lembrar que o arredondamento para o pouso de barriga é mais baixo do que
para o pouso normal. Um pouso duro pode afetar a estrutura do casco tornando necessária
uma inspeção minuciosa antes de decolar novamente e principalmente pousar na água.

7.8 Infiltração de Água


Durante a operação na água é possível que alguma quantidade de água entre na aeronave.
Se isto acontecer, esta água pode ser eliminada utilizando-se a BOMBA DE PORÃO
ELÉTRICA.
Se ocorreu algum dano ao casco e a infiltração de água é maior que o normal, ligue a
BOMBA DE PORÃO e tente decolar o mais rápido possível; ou em último caso, aproxime-se o
máximo possível de terra firme e tente retirar a água da aeronave.

7.9 Recuperação de Estol


Assim que for percebido que a aeronave está estolada ou próxima do estol, mova o manche
para frente até que a aeronave ganhe velocidade suficiente para gerar sustentação
novamente. Se você perceber que a aeronave está inclinando-se, aplique o pedal oposto para
corrigir o movimento.

7.10 Operação do Sistema de Pára-quedas Balístico – BRS


(Opcional)
As informações e orientações referentes ao sistema de paraquedas de emergência contidas
no Manual do paraquedas BRS-6 1350 Canister devem ser seguidas.
O sistema de paraquedas BRS demonstrou a habilidade de ser utilizado também em baixas
alturas. Em uma emergência, o sistema de paraquedas pode ser utilizado mesmo em uma
altura muito baixa.
Antes de acionar o sistema, se possível, desligue o motor e aperte os cintos de segurança do
piloto e do passageiro. A alça de acionamento do sistema de pára-quedas está localizada
logo abaixo do afogador, entre as cabeças do piloto e do passageiro.
Para acionar o sistema, a alça deve ser puxada até o fim de seu curso.

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8 Procedimentos Normais

8.1 Cheque Pré-Voo


Uma inspeção Pré-Voo é de vital importância para sua segurança e para a integridade da
aeronave. Siga a lista de inspeção na sequencia correta, usando a Fig. 1 como referência, e
corrigindo qualquer falha detectada que possa colocar em risco a segurança de voo.

ALERTA

NUNCA DECOLE SEM ANTES CERTIFICAR-SE QUE AS INSPEÇÕES E REVISÕES DA


AERONAVE ESTÃO EM DIA. FAÇA UMA CUIDADOSA INSPEÇÃO PRÉ-VÔO. SEMPRE
PRESTE ATENÇÃO AOS LIMITES OPERACIONAIS E PROCEDIMENTOS DE
EMERGÊNCIA. CHEQUE SE TODA DOCUMENTAÇÃO DA AERONAVE E DO PILOTO
ESTÁ EM ORDEM.

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Lista de Inspeção Pré-Voo


1 - Nariz Pressão / Desgaste do Pneu
Lastro Linha de Óleo do freio
Perna da Bequilha e Mecanismo Condição geral da Perna
de Retração Externo Amortecedor
Vedação da Caixa da Bequilha
Condição geral do Casco 4 – Asas Esquerdas
Pressão / Desgaste do Pneu Fixação Asa-Fuselagem
Montantes e Fixações
2 - Cabine Rigidez das Asas
Dobradiças das portas Entelagem
Magnetos desligados Aileron (movimento, folga e
Bomba de Porão ligada e fixação)
desligada Bocal de Combustível (fechado)
Verificar o funcionamento do Trim
Elétrico (é necessário ligar a 5 – Lateral Traseira Esquerda
Chave Master) Condição geral do Casco
Desligar Chave Master Encaixe da Cauda
Tacômetro e Velocímetro Lado esquerdo do Motor (com a
indicando zero carenagem superior removida):
Altímetro ajustado para a ▪ Fixação dos Radiadores de
elevação do aeródromo Água e Óleo
Controle de Profundor e Aileron ▪ Bomba de Combustível e
(funcionamento, folga e fricção) Mangueiras
Mecanismos Internos de ▪ Mangueiras dos Sistemas de
Retração do Trem de Pouso Refrigeração e Lubrificação
Manete recuada
▪ Fixação dos Escapamentos
Afogador desligado
Assentos (ajustados e presos) ▪ Fixação do Motor
Cintos de Segurança (ajustados e ▪ Cabos de Vela
presos) ▪ Fixação geral do Carburador
Tanque de Combustível (fixação, Esquerdo e Controles
nível e mangueiras) NOTA
Pedais É recomendado remover a carenagem
Freios (nível de óleo e superior do motor antes do primeiro vôo do
vazamentos) dia.
Drenar o Header Tank e Verificar
a amostra de combustível 6 - Cauda
Cabos do Leme
3 – Trem de Pouso Esquerdo Conexão Atuador-Profundor
Fixação Fixação do conector do Trim

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Élétrico 8 – Asas Direitas


Fixação e articulação do Fixação Asa-Fuselagem
Profundor e Leme Montantes e Fixações
Rigidez das Asas
7 – Lateral Traseira Direita Entelagem
Condição geral do Casco Aileron (movimento, folga e
Condição geral da Hélice fixação)
Condição geral da Fita de Bocal de Combustível (fechado)
Proteção do bordo de ataque da
hélice 9 - Trem de Pouso Direito
Lado direito do Motor (com a Fixação
carenagem superior removida): Pressão / Desgaste do Pneu
▪ Fixação dos Radiadores de Linha de Óleo
Água e Óleo Condição geral da Perna
▪ Frenagem dos Parafusos da Amortecedor
Caixa de Redução
▪ Mangueiras dos Sistemas de 10 - Cabana
Refrigeração e Lubrificação Fiação elétrica (condição e
▪ Fixação dos Escapamentos fixação)
▪ Fixação do Motor Tubo Pitot desobstruído
Controles do Aileron
▪ Cabos de Vela
Mecanismos da Manete e
▪ Nível de água no Afogador (condição e fixação)
Reservatório de Expansão
Nível de Óleo
▪ Fixação geral do Carburador Nível de água do motor
Direito e Controles

8.2 Drenagem do Header Tank


Para drenar o Header Tank, a aeronave deve estar em repouso.
1. Posicione-se ao lado direito da aeronave.
2. Ligue o MASTER.
3. Abra o bocal do dreno (lateral direita da fuselagem).
4. Pressione o botão de acionamento do dreno. Utilize um copo para colher o líquido
drenado.
5. Segure o botão de acionamento do dreno pressionado até que toda a água seja
drenada do tanque de combustível e, então, solte o botão.
6. Feche o bocal do dreno.

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7. Desligue o MASTER.

ALERTA

NUNCA DEIXE O BOCAL DO DRENO ABERTO.

8.3 Partida do Motor


Nunca dê partida no motor sem antes conduzir uma cuidadosa inspeção pelos sistemas do
motor, especialmente os de refrigeração e lubrificação.
Verifique a quantidade e qualidade do combustível.
Verifique se a área em volta da aeronave está livre.
NOTA

Antes da primeira partida do dia e antes de medir o nível de óleo, gire a hélice manualmente
por algumas voltas no sentido anti horário olhando a partir da cauda da aeronave. Este
procedimento serve para que o óleo circule no motor e bolhas de ar sejam eliminadas e
permita-se a correta leitura do nível de óleo e também para verificar por ruídos estranhos e
pela compressão normal nos cilindros. Para maiores detalhes consulte o manual de operação
do motor Rotax 912 ULS.

ALERTA

AO MANUSEAR A HÉLICE, SEMPRE TENHA CERTEZA QUE A IGNIÇÃO E CHAVE


MASTER ESTEJAM DESLIGADOS.
Técnica para Motor Frio
1. Master LIGADO.
2. Bomba Elétrica LIGADA por 10 segundos.
3. Afogador acionado.
4. Manete toda para trás.
5. Acione a partida até que o motor dê as primeiras explosões e mova a manete para
frente vagarosamente.
6. Quando o motor estabilizar, desligue o afogador e ajuste a rpm através da manete

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(deve ficar em torno de 2000 rpm).


7. Se o motor não pegar depois de 6 segundos, aborte e tente a técnica para motor
afogado.
Técnica para Motor Quente
1. Master LIGADO.
2. Bomba Elétrica LIGADA por 10 segundos.
3. Manete toda para trás.
4. Acione a partida até que o motor ligue, movendo a manete para frente
vagarosamente.
5. Se o motor não ligar depois de 6 segundos, aborte está técnica e tente a técnica
para motor frio.
Técnica para Motor Afogado
1. Master LIGADO.
2. Afogador desligado.
3. Acione a partida movendo a manete para frente vagarosamente até que o motor
pegue.
4. Quando o motor ligar, ajuste a rpm através da manete (deve ficar em torno de 2000
rpm).
5. Se o motor não ligar depois de 6 segundos, tente esta técnica novamente.
6. Se o motor não ligar após a segunda tentativa, aborte e tente a técnica para motor
frio.

NOTA

Nos motores Rotax 912 ULS, o sistema de partida tem uma embreagem interna, portanto não
há problema se a partida estiver acionada com o motor em funcionamento. Tenha certeza que
o motor pegou antes de soltar a partida.

NOTA

Em todos casos, sempre cheque a pressão do óleo logo depois da partida. Se não alcançar a
pressão mínima, desligue o motor imediatamente.

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8.4 Taxi
Terra
Deve ser sempre feito a baixa velocidade, mantendo o manche para trás para aliviar a carga
na bequilha. Curvas normais devem devem ser executadas usando-se o leme; curvas
acentuadas devem ser feitas com o auxílio dos freios.

CUIDADO

Não devem ser excedidas 3000 rpm durante o taxi em terra.


Água
O taxi na água em marcha lenta (abaixo do degrau) deve ser realizado com a mínima rotação
que permita a manobrabilidade da aeronave. A transição entre o taxi e o deslocamento sobre
o degrau deve ser feita de maneira mais rápida o possível.
Deve ser feito com o manche totalmente para trás. As manobras devem ser executadas
utilizando-se o leme e o motor quando necessário. Na presença de vento as manobras são
mais difíceis e exigem mais atenção. Monitorar a temperatura da cabeça do cilindro (CHT)
durante o taxi na água.

CUIDADO

A fim de evitar que o spray de água danifique seriamente a hélice, nunca ultrapasse
2500 rpm na operação em água, exceto durante a decolagem.

CUIDADO

A bomba de porão está posicionada na parte central do casco, abaixo do bagageiro.


Portanto, somente irá remover água do casco quando o mesmo estiver nivelado. Em
atitude de decolagem ou taxi acima de 2500 rpm, a água pode se deslocar para a parte
posterior do casco e não ser sugada pela bomba de porão.

CUIDADO

Se o táxi for realizado com o trem de pouso baixado ou com velocidade de táxi
elevada, a estanqueidade do pode ser comprometida. Neste caso, o piloto deve colocar
o motor em marcha lenta e acionar a bomba de porão , monitorando a drenagem do
casco.

NOTA

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Durante a operação na água, a aeronave inicia o movimento assim que se aciona o motor.
NOTA

A aeronave sempre tenderá a aproar contra o vento.

8.5 Decolagem Normal


CUIDADO

Antes de Iniciar uma decolagem, certifique-se que a pista tem dimensão suficiente. No
APÊNDICE A se encontram gráficos de performance de decolagem da aeronave.

NOTA

Após decolar com o vento cruzado, quando a aeronave for aproada contra o vendo, a tampa
da bequilha pode se fechar resultando em um estrondo.
Terra

ALERTA

DECOLAR COM A BOMBA ELÉTRICA DE COMBUSTÍVEL LIGADA PORÉM NÃO DEIXÁ-


LA LIGADA POR MAIS DE 2 MINUTOS PARA EVITAR PERDA DA PRESSÃO DE
COMBUSTÍVEL.
Verifique os controles, instrumentos, motor, ajuste e trava dos cintos de segurança,
combustível necessário para o voo e tráfego livre.

CUIDADO

Antes de aplicar potência para checar magnetos ou potência, a bequilha deve ser
alinhada. O descumprimento de tal item pode acarretar em danos na bequilha.
Para checar a ignição, o motor deve estar a 4000 rpm (912 ULS), então desligue um magneto
depois o outro – a queda de RPM não deve exceder mais que 300 RPM e a diferença entre
cada magneto não deve exceder 125 RPM.
Aplicando pressão para trás no manche, empurre a manete para frente, suavemente, até o
fim de seu curso; uma vez que a bequilha tenha subido, reduza a pressão para trás no
manche suavemente, para manter a correta atitude de decolagem. Quando a aeronave
ganhar velocidade suficiente – 72 a 80 km/h (45 a 50 mph) - a aeronave decolará por ela
mesma. Uma vez no ar, alivie um pouco mais a pressão para trás no manche, de maneira a

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alcançar 100 km/h (65 mph), a velocidade de melhor ângulo de subida. Siga as
recomendações sobre a operação do motor.
O trem de pouso só deve ser recolhido quando a pista disponível a frente da aeronave não for
mais suficiente para um pouso de emergência. Não se esqueça de acionar os freios antes de
recolher o trem de pouso.

ALERTA

ESPERA-SE QUE AS ROTAÇÕES DO MOTOR DURANTE A DECOLAGEM ATINJAM DE


5000 A 5100 rpm, CASO NÃO SE ATINJA PELO MENOS 4900 rpm, DEVE-SE AVALIAR A
CONDIÇÃO DO MOTOR E DA HÉLICE ANTES DE TENTAR UMA NOVA DECOLAGEM.
Água

ALERTA

DECOLAR COM A BOMBA ELÉTRICA DE COMBUSTÍVEL LIGADA PORÉM NÃO DEIXÁ-


LA LIGADA POR MAIS DE 2 MINUTOS PARA EVITAR PERDA DA PRESSÃO DE
COMBUSTÍVEL.
Antes de acionar o motor, verifique os controles, instrumentos, motor, ajuste e trava dos cintos
de segurança, combustível necessário para o vôo, tráfego livre e presença de água dentro do
casco. Monitorar a temperatura da cabeça do cilindro (CHT) durante o taxi na água.

NOTA

Decolar com a Bomba de Porão ligada.

CUIDADO

Atenção especial deve ser dada à direção do vento e da correnteza da água, porque a
decolagem com vento de través pode ser muito crítica – a aeronave sempre tende a
alinhar com o vento. Observe se não há árvores submersas ou qualquer outro
obstáculo que possa representar perigo. O trem de pouso deve estar recolhido e
travado.
Durante a decolagem, mantenha o manche totalmente para trás. empurre a manete para
frente, suavemente, até o fim de seu curso. Mantenha as asas niveladas usando os ailerons,
e uma linha reta usando o leme. O casco logo subirá em seu degrau, quando isto acontecer, a
pressão para trás do manche deve ser aliviada. Use o manche para manter a aeronave na
atitude correta até que atinga a velocidade de decolagem de 72 a 80 km/h (45 a 50 mph).

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Então puxe o manche suavemente para trás, e a aeronave sairá da água. Uma vez no ar,
alivie um pouco a pressão para trás no manche, de maneira a alcançar 100 km/h (65 mph), a
velocidade de melhor ângulo de subida. Siga as recomendações sobre a operação do motor.

CUIDADO

A decolagem em água acontece em tempo médio de 15 a 25 segundos, desde o início


até o despregue. Se durante a decolagem na água a aeronave apresentar dificuldades
para subir no degrau, não ganhar velocidade, ou não se despregar até 30 segundos, a
decolagem deve ser abortada. Devem ser verificados os parâmetros que afetam a
performance da aeronave, como: direção do vento, quantidade de carga, peso dos
passageiros, quantidade de combustível, altitude e temperatura. Antes de tentar uma
nova decolagem o casco deve ser drenado.

8.6 Velocidade de Melhor Ângulo de Subida (VX)


Para motor Rotax 912 ULS e hélice Arplast Ecoprop
Velocidade de Melhor Ângulo de Subida (VX)

8.7 Velocidade de Melhor Razão de Subida (VY)


Para motor Rotax 912 ULS e hélice Arplast Ecoprop
Velocidade de Melhor Razão de Subida (VY)
com RPM
com Razão de Subida

8.8 Cruzeiro
Durante o voo de cruzeiro, uma RPM de 4600 a 5500 deve ser mantida. A Velocidade máxima
permitida de 210 km/h (130 mph) (VNE) nunca deve ser excedida. Verifique a pressão de
admissão para mantê-la entre 21 e 27”.
Monitore o consumo de combustível e o combustível total a bordo para o planejamento de
voo. O consumo de combustível para voo de cruzeiro é de aproximadamente 20 litros por
hora (5200 rpm).
A potência deve ser ajustada de acordo com os limites de operação do motor e
recomendações e, também, de acordo com a altitude de voo.
Mude o tanque da asa selecionado a cada 30 minutos, para ter certeza que haverá

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aproximadamente a mesma quantidade de combustível em cada tanque de asa.

8.9 Aproximação
Terra
Somente estenda o trem de pouso quando a velocidade estiver abaixo da velocidade máxima
recomendada para extensão do trem de pouso – 130 km/h (80 mph).
A aproximação deve ser feita com ou sem motor, a 100 km/h (65 mph). Cheque se o trem de
pouso está estendido e travado.
Água
A aproximação deve ser feita com ou sem motor, a 100 km/h (65 mph).

ALERTA

CHEQUE SE O TREM DE POUSO ESTÁ RECOLHIDO E TRAVADO. CHEQUE A DIREÇÃO


DO VENTO E DA CORRENTEZA. CHEQUE A SUPERFÍCIE E PROCURE POR ÁRVORES
SUBMERSAS E OBSTÁCULOS. NUNCA POUSE COM VENTO DE TRAVÉS.

ALERTA

COMO A OPERAÇÃO EM ÁGUA É MAIS VULNERÁVEL AO DESBALANCEAMENTO


LATERAL, CHEQUE A QUANTIDADE DE COMBUSTÍVEL EM CADA TANQUE DE ASA
PARA EVITAR, PRINCIPALMENTE, O DESBALANCEAMENTO LATERAL PARA O LADO
DIREITO.

8.10 Pouso Normal


Terra

ALERTA

POUSAR COM A BOMBA ELÉTRICA DE COMBUSTÍVEL LIGADA PORÉM NÃO DEIXÁ-LA


LIGADA POR MAIS DE 2 MINUTOS PARA EVITAR PERDA DA PRESSÃO DE

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COMBUSTÍVEL.
O toque deve sempre ser feito com o trem de pouso principal, mas tenha cuidado para evitar
um ângulo de ataque excessivo, que poderia causar a colisão da parte posterior do casco
contra o solo. Durante a corrida de pouso tente manter a bequilha no ar o maior tempo
possível, mantendo o manche para trás. Não é necessário o uso de freio para controle
direcional durante a corrida de pouso.
Água

ALERTA

POUSAR COM A BOMBA ELÉTRICA DE COMBUSTÍVEL LIGADA PORÉM NÃO DEIXÁ-LA


LIGADA POR MAIS DE 2 MINUTOS PARA EVITAR PERDA DA PRESSÃO DE
COMBUSTÍVEL.
Faça o arredondamento próximo à água, e mantenha uma atitude de nariz ligeiramente alto.
Se a aeronave flutuar, diminua a pressão para trás no manche para evitar qualquer ganho de
altura. Toque a água nesta atitude e mantenha a posição do manche até a parada total.

NOTA

Pousar com a Bomba de Porão ligada.

8.11 Procedimentos para Pousos e Decolagens em Pista


Curta
Terra

ALERTA

DECOLAR COM A BOMBA ELÉTRICA DE COMBUSTÍVEL LIGADA PORÉM NÃO DEIXÁ-


LA LIGADA POR MAIS DE 2 MINUTOS PARA EVITAR PERDA DA PRESSÃO DE
COMBUSTÍVEL.
Para decolagem curta, aplique freio total na aeronave, acelere para potência máxima, solte os
freios e puxe o manche para trás quando a aeronave atingir 65 km/h (40 mph).
Água

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ALERTA

POUSAR COM A BOMBA ELÉTRICA DE COMBUSTÍVEL LIGADA PORÉM NÃO DEIXÁ-LA


LIGADA POR MAIS DE 2 MINUTOS PARA EVITAR PERDA DA PRESSÃO DE
COMBUSTÍVEL.

Na água, mesmo com o motor em marcha lenta, será produzida uma certa tração, portanto se
você pretende pousar em curtos espaços, o motor deve ser desligado assim que a aeronave
tocar a superfície da água.

8.12 Procedimentos para Arremetida


Se a pista e o circuito estiverem livres, aplique potência máxima suavemente, e puxe o
manche suavemente para trás assim que a velocidade atingir 65 km/h (40 mph). Suba para
uma altura mínima de 150 m (500 pés) em um vôo em linha reta a 100 km/h (65 mph) antes
de tentar efetuar uma curva com a aeronave.

ALERTA

POUSAR COM A BOMBA ELÉTRICA DE COMBUSTÍVEL LIGADA PORÉM NÃO DEIXÁ-LA


LIGADA POR MAIS DE 2 MINUTOS PARA EVITAR PERDA DA PRESSÃO DE
COMBUSTÍVEL.

8.13 Informações sobre Estóis, Parafusos, e qualquer


outra Informação Útil ao Piloto
Estóis
Refira-se ao capítulo 4 “Limites de operação” para velocidades de estol. O estol é percebido
através de uma pequena vibração.
Quando estiver voando próximo a velocidade de estol, somente o leme e profundor são
completamente controláveis. Os ailerons tem baixa eficiência em vôos de baixa velocidade.
A aeronave perde em torno de 60 m (200 pés) de altura durante um estol.
Próximo ao solo, não voe em uma velocidade abaixo de 90 km/h (60 mph).

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Assim que notar que a aeronave está estolada ou próxima ao estol, empurre o manche para
frente até que a aeronave ganhe velocidade suficiente para gerar sustentação.
Se notar que a aeronave está inclinado-se para algum lado, aplique o pedal para o lado
contrário para corrigir a atitude.
Parafusos
Todos parafusos intencionais são proibidos.
No caso de parafuso-estol causado por comandos cruzados, pare o parafuso aplicando pedal
no sentido oposto. Centre os ailerons e profundor até que a rotação cesse, e então nivele a
aeronave suavemente. Se a tentativa de recuperar a aeronave falhar ou for duvidosa devido a
baixa altura, o sistema de pára-quedas de emergência deve ser acionado (se disponível).
Uso da Bomba de Porão
Em qualquer caso de entrada de água na aeronave, use a bomba de porão para drená-la.
Curvas Inclinadas
Todas as curvas devem ser executadas com o uso coordenado de leme e aileron. Curvas
com inclinação superiores a 60o são proibidas.
Ancoragem / Saindo da água
Quando permanecer por muito tempo dentro da água, a aeronave deve ser ancorada ou
atracada. Se a intenção é sair da água com a aeronave, estenda o trem de pouso (sempre a
baixa velocidade) e procure por um local que seja o mais firme e plano possível.

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9 Abastecimentos e Manuseio da Aeronave no Solo

9.1 Abastecimento de combustível, Óleo e Fluido


Refrigerante do Motor
Para abastecer os tanques de combustível, é necessário:
1. Ter certeza que a aeronave está com calços nas rodas.
2. Prender o cabo terra a qualquer superfície metálica da aeronave.
3. Abrir a tampa do tanque na asa.
4. Encher o tanque com combustível de especificação correta.
5. Fechar a tampa e verifique se não há combustível derramado na aeronave. Limpe
se necessário.
6. Repetir o procedimento para o outro tanque de asa.

Para abastecer o tanque de óleo, é necessário:


1. Ter certeza que a aeronave está com calços nas rodas.
2. Ter certeza que a ignição e chave master estão na posição DESLIGADO.
3. Colocar um suporte ou escada no chão próximo a fuselagem em frente a asa
superior.
4. Girar a hélice 3 a 4 vezes em sentido anti horário olhando da traseira da aeronave.
Para mais detalhes, verifique o Manual de Operação do Rotax 912 ULS.
5. Através da abertura na carenagem superior do motor, abrir a tampa do reservatório
de óleo e verifique o nível de óleo na vareta.
6. Adicionar óleo se necessário.
7. Fechar a tampa do reservatório de óleo.

9.2 Instruções para Reboque e Amarração


Para rebocar a aeronave, uma pessoa é necessária:

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1. Tenha certeza que o espaço ao redor da aeronave está livre de obstáculos e


pessoas.
2. Erga o nariz da aeronave usando a abertura da bequilha no casco como alça.
3. Empurre a aeronave na direção desejada.

Para amarrar a aeronave, uma pessoa é necessária:


1. Tenha certeza que a aeronave está com calços nas rodas.
2. Prenda as cordas de amarração ao suporte dos montantes nas asas e à bequilha.
3. Prenda as cordas aos pontos de amarração no solo. Verifique se as cordas estão
tensionadas.

CUIDADO

Se a aeronave for deixada à luz do sol, não cobrir com capa de cor escura. De
preferência, utilize uma capa leve de cor branca.

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10 Marcas e Placares Necessários

10.1 Marcações do Velocímetro


Arco Branco (Operação Cuidadosa – Próximo ao estol / estolado)
Arco Verde (Faixa de Operação Normal)
Arco Amarelo (Faixa de Alerta Estrutural)
Linha Vermelha (Jamais Exceder a Velocidade - VNE)
Triângulo Amarelo (Velocidade de Aproximação Recomendada)

10.2 Limites de Operação no Painel de Instrumentos


Tacômetro
RPM Cor da Tarja
0 – 1400 vermelho
1400-1800 amarelo
1800 – 5500 verde
5500 – 5800 amarelo
5800 vermelho (apenas traço)
Pressão de Óleo
BAR PSI Cor da Tarja
0,8 10 vermelho (apenas traço)
0,8 – 2,0 10 – 30 amarelo
2,0 – 5,0 30 – 70 verde
5,0 – 7,0 70 – 100 amarelo
7,0 100 vermelho (apenas traço)
Temperatura de Óleo
°C °F Cor da Tarja
50 120 vermelho (apenas traço)
50 – 90 120 – 195 amarelo
90 – 110 195 – 230 verde
110 – 130 230 – 265 amarelo
130 265 vermelho (apenas traço)
Temperatura da Cabeça do Cilindro (CHT)
°C °F Cor da Tarja
0 – 50 0 – 122 amarelo
50 – 115 122– 240 verde
115 – 125 240 – 260 amarelo

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125 260 vermelho (apenas traço)


Temperatura dos Gases de Exaustão (EGT)
°C °F Cor da Tarja
500 – 590 932 – 1094 amarelo
590 – 760 1094 – 1400 verde
760 - 880 1400 - 1616 amarelo
880 1616 vermelho (apenas traço)
Pressão de Combustível (Fuel Press.)
bar psi Cor da Tarja
0,15-0,4 2,2-5,8 verde

10.3 Aviso aos Passageiros


O aviso “ESTA AERONAVE NÃO SATISFAZ OS REQUISITOS DE
AERONAVEGABILIDADE. VÔO POR CONTA E RISCO PRÓPRIOS” está posicionado no
painel da aeronave.

10.4 “PARAFUSOS INTENCIONAIS PROIBIDOS”


A placa “NÃO SÃO PERMITIDAS MANOBRAS ACROBÁTICAS, INCLUSIVE PARAFUSOS
INTENCIONAIS” está posicionada no painel da aeronave.

10.5 Outras Marcas e Placares


O placar com o prefixo da aeronave está posicionado no painel da Aeronave.
O placar “NO VÔO SOLO, É OBRIGATÓRIO O USO DE LASTRO. VERIFICAR
QUANTIDADE DE ACORDO COM A FICHA DE PESO E BALANCEAMENTO”
está posicionado no painel da Aeronave.
Placar metálico localizado dentro da parte dianteira da cabine, em cima da caixa da
bequilha, contendo informações sobre o modelo da aeronave, número de série,
construtor, marcas (prefixo) e ano de fabricação.

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11 Informações Suplementares

11.1 Procedimentos de Familiarização de Voo


Para os procedimentos de familiarização de voo, consulte o Suplemento de Treinamento de
Voo.

11.2 Outas Recomendações de Operação


CUIDADO

Não operar na água sem a fita de proteção do bordo de ataque da hélice.

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12 Página de Controle de Revisões


Revisão N° Data Capítulos Páginas
1 30/06/10 3 10
2 19/01/11 4 15

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APÊNDICE A – Gráficos de Performance de Decolagem


Os gráficos a seguir são gráficos padrões de performance em decolagem. A linha vermelha
no gráfico referente a decolagem em terra serve de exemplo de utilização. Tal linha de
exemplo mostra que para uma temperatura de 20°C,em uma altitude de pressão de
aproximadamente 6000ft, um peso de decolagem de 600 kg, e um vento de proa de 10 kts
são necessários 160m de comprimento de pista. A utilização do gráfico, no caso de
decolagem na água é similar, e por isso, tal gráfico não apresenta a linha de exemplo.

ALERTA

ALÉM DOS PARÂMETROS APRESENTADOS, A DISTÂNCIA DE DECOLAGEM DEPENDE


DA HABILIDADE PESSOAL DO PILOTO.

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APÊNDICE B – FICHA DE PESO E BALANCEAMENTO DA


AERONAVE

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APÊNDICE C – CONFIGURAÇÃO DO PAINEL DA


AERONAVE

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