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de Aviação Civil
Prof. Célio Pimenta Freire Neto
Apostila do Prof. Célio: Tráfego Aéreo e Sistemas de Aviação Civil
APRESENTAÇÃO
Apostila elaborada para ministrar aula de Tráfego
Aéreo e Sistemas de Aviação Civil para as turmas
do curso de Ciências Aeronáuticas da Faculdade
Anhanguera de Campinas, SP, ano de 2022.
O principal objetivo das Regras Gerais é prevenir possíveis colisões. Por essa
razão, os comandantes das aeronaves não devem descuidar da vigilância a
bordo das aeronaves em voo.
➢ 4500 pés de altitude pressão será informado: FL045 (Nível zero quatro
cinco).
➢ 10500 pés de altitude pressão será informado: FL105 (Nível uno zero
cinco).
➢ 14500 pés de altitude pressão será informado: FL145 (Nível uno quatro
cinco).
Níveis de Voo VFR
Período Diurno:
Os aeródromos DEP; ARR; ALTN deverão:
➢ Estar homologados ou registrados para operação VFR;
➢ Ter mínimos iguais ou superiores ao VFR:
Visibilidade: 5000m.
Teto: 1500 pés.
Período Noturno:
Além das condições exigidas para o voo diurno:
➢ O piloto deverá possuir habilitação IFR;
➢ A aeronave deverá estar homologada IFR;
➢ Os aeródromos de DEP / ARR / ALTN deverão dispor de:
Balizamento luminoso em funcionamento;
Farol de aeródromo em funcionamento;
Indicador de vento iluminado ou órgão ATS em operação.
➢ A aeronave deverá dispor ainda de transceptor VHF, em funcionamento.
Voo VFR Noturno Local:
➢ São corredores visuais utilizados por aviões e/ou helicópteros, cujo objetivo
é ordenar o fluxo de tráfego aéreo VFR, de modo que não interfiram com
rotas e procedimentos IFR. Basicamente existem dois tipos:
➢ Visibilidade de 10 KM ou mais;
➢ Nenhuma nuvem abaixo de 1500 metros (5000 pés);
➢ Não existência de CB;
➢ Nenhuma precipitação, trovoada, nevoeiro ou outro fenômeno
meteorológico.
1.12 – Prioridade para Decolagem e Pouso
P
E
S
O
P
O
T
1.13 – Esteira de Turbulência
Nos aeródromos providos de AFIS não são permitidos pousos diretos, circuito
de tráfego pela direita ou curvas à direita após a decolagem a menos que
haja carta de aproximação visual específica (VAC).
3 – AERÓDROMO NÃO
CONTROLADO SEM ÓRGÃO ATS
➢ A operação nesses aeródromos é de inteira responsabilidade dos pilotos
em comando.
➢ O VFR Especial é um voo autorizado pelo APP, que se realiza sob condições
meteorológicas inferiores às VMC dentro de uma CTR ou TMA e somente
pode ser realizado por aeronaves de asa fixa. Não pode ser realizado no
período noturno.
3.1 – Disposições para Realização do Voo
VFR Especial
➢ Condições meteorológicas do aeródromo:
Teto: 300m (1.000 pés).
Visibilidade: 3.000 metros.
➢ A mudança de regra de voo de IFR para VFR, somente será aceita quando
o órgão ATS receber uma mensagem transmitida pelo piloto que contenha
a expressão: “Cancelo meu voo IFR”.
➢ O controlador responde: “Voo IFR cancelado as ... (horas)”.
OBS: O controlador não pode sugerir a mudança de IFR para VFR.
VOO VFR E IFR EM ROTA NO
ESPAÇO AÉREO CONTROLADO
➢ Os níveis de voo IFR são separados a cada 1.000 pés até o FL290, e
acima do FL290 o limite aumenta para 2.000 pés.
OBS: Esse aumento é com relação a razão de aferição altimétrica com as
linhas de pressões isobáricas distanciar-se da relação padrão de cada 1Hpa
corresponder a 30 pés.
➢ OBS: A separação vertical em rota entre aeronaves supersônicas ou entre
aeronaves supersônicas e outras aeronaves é de 4.000 pés quando acima
do FL450.
REDUÇÃO DE SEPARAÇÃO MÍNIMA
VERTICAL (RVSM)
➢ OBS: RVSM – Separação Vertical Mínima Reduzida (Reduced Vertical
Separtion Minimum).
➢ Centro Curitiba.
➢ Centro Brasília.
➢ Centro Recife.
➢ Centro Manaus (Amazônico).
1 – CRITÉRIOS PARA REALIZAÇÃO
DO VOO VFR EM ROTA
1.1 – Voos VFR em CTA
• Auxílios terrestres.
• Interseção ou fixo.
• “Waypoint”.
➢ Quando uma aeronave for passar por um ponto de notificação ou auxílio
rádio, pode ser caracterizado por 02 tipos:
O Serviço de Alerta é o serviço prestado pelos órgãos ATS para notificar aos
Centros de Coordenação de Salvamento Aeronáutico (ARCC) ou Centro de
Controle de Área (ACC) a respeito das aeronaves que necessitem de ajuda
de busca e salvamento e para auxiliar tais órgãos no que for necessário.
Este serviço será prestado a todas aeronaves
➢ Voando IFR.
➢ Voando VFR, exceto àquelas cujo voo não tenha sido notificado aos órgãos
ATS.
➢ Todas as aeronaves que se saiba ou suspeite, de que estejam sendo alvo
de interferência ilícita.
A fase de Alerta tem início quando transcorrida a fase incerteza e/ou quando:
➢ Uma aeronave autorizada a pousar, não o faz em 5 minutos;
➢ Condições anormais não indicam um pouso forçado;
➢ Quando saiba ou suspeite que uma aeronave esteja sendo objeto de
interferência ilícita.
Nota: Nesta fase o RCC fará uma Busca Extensiva por Comunicações
(EXCOM), que consiste na utilização de todos os meios de comunicação
disponíveis (telefone, rádio amador, delegacias de polícia, etc).
➢ É utilizado pelo ACC (Centro de Controle de Área) para controle das áreas
de controle inferior e superior (CTA e UTA).
➢ São radares de longo alcance mas apresentam dificuldades de detecção
de alvos em baixas altitudes.
➢ Radar utilizado para cobertura de grandes áreas.
Radar de Terminal (ASR)
➢ A sala AIS deve estar situada em local de fácil acesso para os usuários
(pilotos e DOVs), nas proximidades do pátio de estacionamento das
aeronaves e junto aos órgãos de despacho das empresas aéreas, do
Centro Meteorológico de Aeródromo (CMA), do representante de
administração do aeródromo e do responsável pela arrecadação de tarifas,
quando houver.
Objetivos da Sala AIS
➢ Piloto em comando.
➢ Co-piloto.
➢ DOV (Despachante Operacional de Voo).
Compete ao Comandante Verificar
➢ Voo VFR sem equipamento rádio, desde que a decolagem seja realizada
em aeródromo desprovido órgão ATS e a aeronave não cruze fronteiras
internacionais, naturalmente esse voo será realizado na FIR.
1.2 – Plano Apresentado em Voo (AFIL)
Número:
Velocidade de cruzeiro:
➢ A velocidade declarada deverá ser VA/TAS e poderá ser em até três tipos
de unidade:
▪ Quilômetro (Km/h): A letra “K” seguida de 4 algarismos
▪ Nós (NM/h - Kt): A letra “N” seguida de 4 algarismos
▪ Número “Mach”: A letra “M” seguida de 3 algarismos
NOTA: A mudança de velocidade de cruzeiro deverá ser informada ao órgão
ATS, quando houver previsão de variação em 5% da velocidade verdadeira
(VAC/TAS) ou 0,01 Mach ou mais, em relação à declarada neste item.
Nível de Cruzeiro:
➢ VFR: Se o voo não tiver sido planejado para ser conduzido conforme a
Tabela de Níveis de Cruzeiro (FL ou Altitude).
➢ Altitude: Quando não constituir FL, a altitude será indicada em centenas de
pés, inserindo-se o indicador “A”.
NOTA: Quando o item 15 for preenchido com a sigla VFR, deverá
especificado no item 18 RMK/, a altura planejada para a realização do voo.
Ex. RMK/ 500FT AGL.
Rota:
Item 16 – Aeródromo de Destino, Duração
Total Prevista de Voo e Aeródromo de
Alternativa
Item 18 – Outros Dados
TBN
5 – PLANO DE VOO SIMPLIFICADO
(PVS / NTV)
➢ Heliponto (HELPN).
➢ Pistas de pouso (RWY).
➢ Pistas de táxi (TWY).
➢ Pontos de estacionamento.
➢ Outras áreas.
Local não homologado ou registrado
➢ PERÍODO NOTURNO:
▪ Visibilidade: 3.000 metros.
▪ Teto: 1.000 pés.
3.3 – Condições para Realização do
Voo VFR
Condições para Realização do Voo VFR Diurno
➢ Estar na aeronave;
➢ Ter contato direto com qualquer parte da aeronave, incluindo aquelas que
tenham dela se desprendido;
➢ Investigador / Encarregado.
➢ Fator Operacional.
➢ Fator Material.
➢ Fator Humano: Aspecto Médico.
➢ Fator Humano: Aspecto Psicológico.
8 – FATORES CONTRIBUINTES PARA
UM ACIDENTE AERONÁUTICO
➢ São pessoas de nível superior ou técnico que atua em atividades afins, que
concluiu curso correspondente, com qualificações na área de segurança
operacional e credencial válida.
RELATÓRIO DE PREVENÇÃO
(RELPREV)
Art 11: “O Brasil exerce completa e exclusiva soberania sobre o espaço aéreo
acima de seu território e mar territorial”.
1 – Espaço Aéreo Brasileiro
1.1 – Utilização do Espaço Aéreo
Para que um tripulante possa exercer função a bordo é necessário que esteja
habilitado pela ANAC, na forma de regulamentação específica.
▪ multa;
▪ suspenção de certificados, licenças, concessões ou autorizações;
▪ cassação de certificados, licenças, concessões ou autorizações;
▪ detenção, interdição ou apreensão de aeronave, ou do material
transportado;
➢ A multa será imposta de acordo com a gravidade da infração, podendo ser
acrescida da suspensão de qualquer dos certificados ou da autorização ou
permissão.