Aula 3

Regulamentos de
Tráfego Aéreo
Por: Henrique Ody Schneider

Quick Review...
• AUTORIDADES AERONÁUTICAS:
ICAO
SISCEAB
DECEA → CINDACTAs, FIRs, ACCs, CERCEA (ex SRPV)
ANAC → NURACs
REGRAS DO AR
Regras do Ar – Piloto em Comando
AUTORIDADE DO PILOTO EM COMANDO:
✓ Autoridade decisória em tudo que com ela se relacionar;
✓ Autoridade final para tanto
✓ Em emergência, piloto em comando pode desviar-se de qualquer regra

estipulada pela regulamentação vigente.
Regras do Ar - Regras Gerais
• Alturas Mínimas:
✓ SOBRE CIDADES POVOADOS, LUGARES HABITADOS, GRUPO DE PESSOAS AO AR
LIVRE: <1000FT ou 300m (acima do mais alto obstáculo, raio de 600m)
✓ LUGARES NÃO CITADOS A ESTES ACIMA, INFERIOR A 500FT (150m)
Regras do Ar – Espaço Aéreo Condicionado
PROHIBITED RESTRICTED DANGEROUS

Prevenção de Colisões - SEMPRE
• A aeronave que tem o direito de passagem deve manter seu rumo e velocidade.
DE FRENTE: Alterar rumo para a direita

CONVERGÊNVIA: A que tiver a outra na sua direita, cede passagem.
ULTRAPASSAGEM: A que é ultrapassada tem seu direito de passagem.
A ultrapassadora, linha ângulo 70°
Prevenção de Colisões - SEMPRE
• A aeronave que tem o direito de passagem deve manter seu rumo e velocidade.
POUSO: Acft mais baixa tem prioridade

DECOLGAEM: Todos cedem passagem para que está decolando ou por
decolar
REGRAS DE VOO VISUAL (VFR)
• VFR:
Manter separação com a visão de aeronaves, terrenos
obstáculos
Voar abaixo do nível de voo FL150
Manter VMC
TETO MÍNIMO DE 1.500ft (450m)

VISIBILIDADE MÍNIMA DE 5.000m

1500ft

ALTITUDE VS FL VS ALTURA
Altura (QFE): Distância vertical entre a aeronave e o solo ou um objeto
considerado como referência.
Altitude (QNH): Distância vertical entre a aeronave e o nível do mar. Utilizado
nos pousos e decolagens.
FL ou Altitude Pressão (QNE): Distância vertical entre a aeronave e o pressão
padrão ao Nível do Mar segundo a ICAO (1013,2 hPa)
FL ou Altitude Pressão (QNE): Distância vertical entre a aeronave e

o pressão padrão ao Nível do Mar segundo a ICAO (1013,2 hPa)
000°/360° A 179° 180° A 359°

359° 000°/360°
180° 179°
Condições Voo VFR
• Diurno
• Piloto possuir Habilitação válida (aluno não)
• ACFT homologada para voo VFR
• Aeródromos Homologados para operação VFR
• Mínimos meteorológicos
• Indicador de vento (biruta) ou indicação via órgão ATS
• Noturno (VFR NOT)

• Piloto possuir Habilitação IFR*
• Aeronave homologada IFR*
• Balizamento noturno do aeródromo
• Farol rotativo
• Indicador de vento iluminado (biruta) ou indicação via órgão ATS
AUTONOMIA MÍNIMA - VFR
DETERIORAÇÃO DE VMC
• O nível de voo VFR será mantido pela aeronave enquanto puder satisfazer os critérios
exigidos para a realização do voo VFR. Cabe ao piloto, se necessário, efetuar modificação
de nível e/ou proa de forma a atender às condições VMC. Quando, porém, se tomar
evidente não ser possível continuar o voo em VMC, a aeronave voando segundo as regras
do voo visual (VFR) e estando numa área sujeita a controle deverá:
→ Solicitar uma mudança de autorização que lhe permita prosseguir → Solicitar autorização
VMC até o destino ou até aeródromo de alternativa, ou ainda para voar de acordo
abandonar o espaço aéreo controlado. Se tal autorização ai puder com as regras IFR. caso
ser obtida, continuar VMC para pousar no aeródromo apropriado a acrom homologada
mais próximo. IFR e o piloto habilitado
→ Solicitar autorização ao APP para prosseguir com voo VFR Especial IFR.
(condaçãoabaixo de VMC), caso se encontre dentro de uma TMA ou
CTR.
DETERIORAÇÃO DE VMC
• O nível de voo VFR será mantido pela aeronave enquanto puder satisfazer os critérios
exigidos para a realização do voo VFR. Cabe ao piloto, se necessário, efetuar modificação
de nível e/ou proa de forma a atender às condições VMC. Quando, porém, se tomar
evidente não ser possível continuar o voo em VMC, a aeronave voando segundo as regras
do voo visual (VFR) e estando numa área sujeita a controle deverá:
→ Solicitar uma mudança de autorização que lhe permita prosseguir

VMC até o destino ou até aeródromo de alternativa, ou ainda
→ Solicitar autorização
abandonar o espaço aéreo controlado. Se tal autorização ai puder
para voar de acordo
ser obtida, continuar VMC para pousar no aeródromo apropriado
com as regras IFR.
mais próximo.
→ Solicitar autorização ao APP para prosseguir com voo VFR Especial

(condição abaixo de VMC), caso se encontre dentro de uma TMA ou
CTR.
QUIZ
• EXCETO QUANDO AUTORIZADO PELO ORGÃO ATC PARA ATENDER O VOO VFR ESPECIAL,
VOOS VFR NÃO PODERÃO POUSAR, DECOLAR, ENTRAR NA ATZ OU CIRCUITO DE TRÁFEGO,
SE CONDIÇÕES METEROLÓGICAS, FOREM:
a) De teto inferior a 1500m e visibilidade inferior a 8km
b) De teto inferior a 1500ft e visibilidade inferior a 5nm
c) De teto inferior a 1500ft e visibilidade inferior a 5km
d) Apenas de teto inferior a 1500m

QUIZ
• UMA AERONAVE EM ROTA SOB REGRAS DE VOO VFR MANTENDO A PROA 000°, DEVERÁ
MANTER QUAL DOS NÍVEIS ABAIXO?
a) FL040
b) FL045
c) FL055
d) FL060
QUIZ
• UMA AERONAVE EM ROTA SOB REGRAS DE VOO VFR MANTENDO A PROA 090°, DEVERÁ
MANTER QUAL DOS NÍVEIS ABAIXO?
a) FL050
b) FL045
c) FL090
d) FL115
QUIZ
• UMA AERONAVE DESEJA REALIZAR UM VOO NOTURNO DE SBRF PARA SBJP SOB REGRAS
DE VOO VFR, O TEMPO DE VOO PREVISTO É DE 01H00MIN, PORTANTO A AUTONOMIA
MÍNIMA REGULAMENTAR É
a) 01H35MIN
b) 01H45MIN
c) 01H00MIN
d) 01H00 MIN mais alternativa

QUIZ
• UM VOO VFR EM ROTA NO PERÍODO NOTURNO, SOMENTE SERÁ AUTORIZADO SE
a) Apenas a aeronave for homologada IFR
b) Aeronave e piloto forem homologados para voo IFR
c) Apenas o piloto for habilitado para voo IFR
d) Aeronave e piloto forem homologados VFR

Espaço Aéreo e os Serviços de Tráfego
Aéreo - ATS
Espaço Aéreo Brasileiro
• CBA: “... o Brasil exerce completa e exclusiva soberania

sobre o espaço aéreo acima de seu território e mar
territorial”.
CBA - Código Brasileiro de Aeronáutica

• A soberania do Espaço Aéreo Brasileiro compreende:

• Acima do Território Brasileiro
• Mar Territorial (até 12NM da costa) + Zona Econômica Exclusiva (ZEE)
que se estende mais 188NM. TOTALIZANDO 200NM
• Espaço Aéreo de Responsabilidade Brasileira

• Limite do Mar Territorial até o meridiano 10º W
• Limites Verticais:
• Inferior: Solo (GND) ou água (MSL)
• Superior: Ilimitado (UNL)
Serviço de Tráfego Aéreo
• Serviços de Tráfego Aéreo providos em todo território

nacional subordinados aos órgãos regionais do SISCEAB.
-Prevenir colisões entre aeronaves, em voo e em solo.

-Agilizar e manter a ordem do fluxo de tráfego aéreo.
-Prover informações úteis para a segurança e eficiência na
realização do voo.
- Notificar as organizações competentes sobre a
necessidade dos procedimentos de auxílio na busca e no
resgate de aeronaves, quando requerido.
Serviço de Tráfego Aéreo - ATS
Estruturação do espaço aéreo
• CONHECER OS ATS
• ESTRUTURAS
• DIVISÕES
• LIMITES
• CLASSIFICAÇÕES
• Serviços de Tráfego Aéreo providos em todo território

nacional subordinados aos órgãos regionais do SISCEAB.
-Prevenir colisões entre aeronaves, em voo e em solo.

-Agilizar e manter a ordem do fluxo de tráfego aéreo.
-Prover informações úteis para a segurança e eficiência na
realização do voo.
- Notificar as organizações competentes sobre a
necessidade dos procedimentos de auxílio na busca e no
resgate de aeronaves, quando requerido.
• Divisão do Espaço Aéreo
Dividido em dois: inferior e superior ESPAÇO AÉREO
• Espaço Aéreo Superior SUPERIOR
• Limite Vertical Superior: Ilimitado (UNL)
• Limite Vertical Inferior: FL 245 (exclusive) FL 245
ESPAÇO AÉREO
• Espaço Aéreo Inferior INFERIOR
• Limite Vertical Superior: FL 245 (inclusive)
• Limite Vertical Inferior: solo (GND) ou água (MSL)
• Limites Laterais: São definidos em cartas de rota (ENRC)

Divisão do Espaço Aéreo Brasileiro
• Limites Laterais: São definidos em cartas de rota (ENRC)

• Divisão do Espaço Aéreo
Dividido em dois: inferior e superior ESPAÇO AÉREO
SUPERIOR
FL 245
ESPAÇO AÉREO
INFERIOR
• Definições importantes
Serviço de controle de tráfego aéreo significa o serviço prestado

com a finalidade de prevenir colisões entre aeronaves e entre aeronaves
e obstáculos na área de manobras e acelerar e manter ordenado o fluxo
de tráfego aéreo.
• Definições importantes
Aeródromo controlado, significa a área delimitada para pouso e

decolagem que possui o Serviço de Tráfego Aéreo de maneira de
maneira a prover controle de aeronaves e fluxo aéreo, por vezes ditando
autorizações e como a aeronave deve prosseguir no espaço aéreo em que
está localizada.
• Designação dos espaços aéreos ATS
A designação das partes do espaço aéreo e dos aeródromos
controlados onde são prestados serviços de tráfego aéreo são feitas
conforma a divisão exposta:
Espaço Aéreo Controlado

-ATZ (zona de tráfego de aeródromo) → Aerodrome Traffic Zone
-CTR (zona de controle de tráfego) → Control Zone
-TMA (área de controle terminal) → Terminal
-CTA (área de controle) →Control Areal
-UTA (área de controle superior → Upper Control Area
A designação das partes do espaço aéreo e dos aeródromos
controlados onde são prestados serviços de tráfego aéreo são feitas
conforma a divisão exposta:
Espaço Aéreo Não Controlado

-FIR (região de informação de voo)

As partes do espaço aéreo na FIR onde é provido o serviço de controle
de tráfego aéreo para os voos IFR ou VFR são denominadas de Áreas de
Controle e Zonas de Controle. A fim de facilitar a prestação dos Serviços
de Tráfego Aéreo, as Áreas de Controle e Zonas de Controle são
denominadas: ATZ, CTR, TMA, CTA e UTA.

As partes do espaço aéreo na FIR onde é provido o serviço de controle
de tráfego aéreo para os voos IFR ou VFR são denominadas de Áreas de
Controle e Zonas de Controle. A fim de facilitar a prestação dos Serviços
de Tráfego Aéreo, as Áreas de Controle e Zonas de Controle são
denominadas: ATZ, CTR, TMA, CTA e UTA.
-ATZ (zona de tráfego de aeródromo) = Aerodrome Traffic Zone
Espaços Aéreos ATS - Controlados (ATZ)
• Zona de Tráfego de Aeródromo (ATZ)

• Não é necessariamente controlada, só será se o aeródromo possuir TWR
• Controle de Aeródromo (contato visual)
• Cartas VAC – Visual Approach Charts

• Cartas VAC – Visual Approach Charts
• Nem todos
Ads
controlados
tem
-CTR (zona de controle de tráfego) = Control Zone
• Zona de Controle (CTR)

• Ads controlados e homologados para operação IFR (obrigatório ter CTR)
• Configuração varável, estende-se sempre verticalmente a partir do solo
ou água até um limite superior especificado.
• ENR-2 AIP-BRASIL
• Zona de Controle (CTR)

• Ads controlados e homologados para operação IFR (obrigatório ter CTR)
• Configuração varável, estende-se sempre verticalmente a partir do solo
ou água até um limite superior especificado.
• ENR-2 AIP-BRASIL
-CTR (zona de controle de tráfego) = Control Zone
-TMA (área de controle terminal) = Terminal Limites inferior e superior sempre
identificados. O inferior nunca vai
ser o solo
• Exemplo AISWEB
-CTA (área de controle) = Control Areal
-UTA (área de controle superior) = Upper Control Area
• Área de Controle Inferior (CTA)
• Espaço aéreo controlado que compreende aerovias inferiores e outras
porções do espaço aéreo.
• O órgão responsável pelo controle de Área é o Centro de Controle de Área

(ACC)
• Normalmente seu limite é o FL 245 (inclusive)
• Normalmente é espaço aéreo classe C ou D até o FL 145 e classe A do FL

145 ao FL 245.
UNL (Ilimitado)
ESPAÇO AÉREO SUPERIOR
FL 245 Exclusive
FL 245
FL 245 Inclusive
ESPAÇO AÉREO INFERIOR
Solo ou Água (GND/MSL)

• Área de Controle Superior (UTA)

• Inclui todo o espaço aéreo territorial superior controlado e as aerovias
superiores na FIR Atlântico.
• O órgão responsável pelo controle de Área é o Centro de Controle de

Área (ACC)
• Acima do FL 245 (exclusive)
• É espaço aéreo classe A em sua totalidade.

Fonte: Regulamento de Tráfego Aéreo – Prof. Soares

• Eespaço aéreo não controlado
Rotas ATS
• Rotas Específicas
• “Estradas aéreas”
• Áreas de controle, ou parte

dela, disposta em forma de
corredor. As aerovias são
classificadas como aerovias
inferiores e superiores
Rotas ATS
Aerovias Inferiores → CTA
Rotas ATS
Aerovias Inferiores → CTA
Rotas ATS
Aerovias Superiores → UTA
Rotas ATS
Aerovias Superiores → UTA
Rotas ATS
• Rotas de Voo Visual

• Rotas apenas para voos visuais
• Objetivo de facilitar a circulação dos tráfegos nas terminais
• REA (Rotas Especiais de Aeronaves)/ REH (Rotas Especiais de Helicópteros)
Rotas ATS
• Classificação dos espaços aéreos ATS
✓ Os espaços aéreos ATS são classificados e designados
alfabeticamente.
✓ Padronização internacional com objetivo de dar maior assistência ao
voo VFR e sua convivência com o tráfego IFR
✓ A, B, C, D, F e G
✓ A, B, C, D E serão CONTROLADOS
✓ F, assessoramento
✓ G, Regiões de Informação de Voo
✓ Somente voos IFR

✓ Todos os voos estão sujeito ao serviço de controle de tráfego aéreo e
são separados entre si
✓ São permitidos VFR e IFR

✓ Todos os voos estão sujeito ao serviço de controle de tráfego aéreo e
são separados entre si

✓ Todos os voos estão sujeito ao serviço de controle de tráfego aéreo
✓ Os voos IFR são separados entre si e dos VFR
✓ Os voos VFR são separados apenas dos voos IFR e recebem
informação de tráfego em relação aos outros voos VFR e aviso para
evitar tráfego quando solicitado pelo piloto

✓ Todos os voos estão sujeito ao serviço de controle de tráfego aéreo
✓ Os voos IFR são separados entre si e recebem informação de tráfego
em relação aos voos VFR (e aviso para evitar se solicitado pelo piloto)
✓ Os voos VFR recebem apenas informação de tráfego em relação a
todos os outros voos (e aviso para evitar se solicitado pelo piloto)

✓ Apenas os voos IFR estão sujeitos ao serviço de controle de tráfego
aéreo e são separados dos outros voos IFR
✓ Todos os voos recebem informação de tráfego sempre que for
possível
✓ Aeronaves VFR podem voar neste espaço aéreo sem autorização
prévia e sem notificação

✓ Apenas os voos IFR recebem serviço de assessoramento de tráfego
aéreo. A utilização do serviço de assessoramento de tráfego aéreo é
considerada uma medida temporária até o momento em que puder
ser substituída pelo serviço de controle de tráfego aéreo
✓ Todos os voos recebem serviço de informação de voo, quando
solicitado pelo piloto.

✓ Os voos só recebem serviço de informação de voo, sempre que
factível.
✓ FCAs – frequências de comunicação livres OI! EU TO

✓ 123.45 AQUI!

✓ Os voos só recebem serviço de informação de voo, sempre que
factível.
✓ FCAs – frequências de comunicação livres OI! EU TO

✓ 123.45 AQUI!
✓ De forma genérica, os espaços aéreos e respectivos limites, compreendidosdentro
das FIR sob jurisdição do Brasil, serão classificados de acordo com o seguinte:
✓ todas as FIR, GND/UNL ou GND-MSL/UNL serão Classe G.
✓ todas as CTA e TMA entre FL145/FL245 serão Classe A.
✓ todas as UTA serão Classe A.
✓ todas as aerovias superiores e as inferiores, acima do FL145, serão
Classe A.
✓ todas as aerovias inferiores, abaixo do FL145, inclusive, serão Classe
D.
✓ todas as rotas de assessoramento serão Classe F.
✓ todas as rotas de informação serão Classe G.
• Os Serviços
✓ Após termos analisado a estrutura básica que compõe o espaço aéreo, veremos agora
como e por quem é prestado os serviços de tráfego aéreo para as aeronaves que
evoluem ao longo de um determinado espaço aéreo
✓ OS SERVIÇOS:
SERVIÇO DE CONTROLE DE TRÁFEGO AÉREO (ATC)
SERVIÇO DE INFORMAÇÃO DE VOO (FIS)
SERVIÇO DE ALERTA (AS)
Serviços e Órgãos ATS - ATC
• Serviço de Controle de Tráfego Aéreo
(ATC)
• Serviço que tem finalidade de prevenir
colisões, bem como ordenar o fluxo de
tráfego aéreo nos espaços aéreos
controlados. Esse controle é alcançado
através da emissão de autorizações de
controle.
• Existem três tipos de Serviços de Controle,

cada um com seu respectivo órgão e área de
jurisdição:
■ Controle de AD - TWR (GRD, CLR)
■ Controle de Aproximação - APP
■ Controle de Área - ACC
• Serviço de Controle de Tráfego Aéreo (ATC)
(ATC)
(ATC)
(ATC)
(ATC)
(ATC)
Posso ir?
■ Controle de Área - ACC
Serviços e Órgãos ATS - FIS
• Serviço de Informação de Voo (FIS)

• Presta informações e avisos úteis ao voo.
• Somente fornece informação e avisos para as aeronaves quando
solicitado pelo piloto.
• A responsabilidade sobre o voo e navegação é SEMPRE do piloto.
• Quando houver ATC e estiver prestando serviço de Informação de
Voo, o ATC prevalece.
• O principal órgão prestador desse serviço é o ACC. Porém, esse serviço

pode ser prestado por outros órgãos com designação própria:
■ AFIS - Serviço de Informação de Voo de Aeródromo (Rádio)
■ ATIS - Serviço Automático de Informação de Terminal
■ ADVS - Serviço de Assessoramento
• Serviço de Informação de Voo (FIS)
Tipos de informações prestadas:

● SIGMET/AIRMET – Informações relacionadas à meteorologia
● Alterações nas condições de Aeródromos, auxílios à navegação aérea, etc.
● Informações relacionadas à segurança. Ex. reporte de balões livres não
tripulados, cinzas vulcânicas, etc.
● Informações sobre riscos de colisão.
Serviços e Órgãos ATS - FIS e AFIS
• Serviço de Informação de Voo de Aeródromo (AFIS)

• Proporciona informações em aeródromos que não possuem TWR ou
nos horários que a TWR não estiver operando.
• Prestado por uma Estação Aeronáutica (Rádio),
• Possui normalmente um limite horizontal de 27NM de raio em

torno do AD ou então numa área definida conhecida como Zona de
Informação de Voo (FIZ). Em alguns casos o APP pode prestar o
serviço.
• Ex.: Caxias do Sul – RS / Jaguaruna – SC

Serviços e Órgãos ATS - FIS e AFIS
RÁDIO NÃO MANDA

NADA, SOMENTE
INFORMA
Serviços e Órgãos ATS - FIS e ATIS
• Serviço Automático de Informação de Terminal (ATIS)

• Mensagem de áudio via rádio transmitida de forma automática ao
sintonizar a frequência específica.
• Tem como objetivo aumentar a eficiência do controle e diminuir o
congestionamento das frequências.
• Informa condições de um aeródromo, como pista em uso,
meteorologia, ajuste de altímetro, etc.
Serviços e Órgãos ATS
PRESTAÇÃO DO ATS
ÁREAS CONTROLADAS ÓRGÃOS CONTROLADORES
ATZ (Zona de Tráfego de Aeródromo) TWR (Torre de Controle)
CTR (Zona de Controle) APP (Controle de Aproximação
TMA (Area de Controle Terminal) APP (Controle de Aproximação
AWY (Aerovia) ACC (Centro de Controle de Area
CTA (Área de Controle) ACC (Centro de Controle de Area
UTA (Área de Controle Superior) ACC (Centro de Controle de Area
FIR (Região de Informação de Voo) ACC (Centro de Controle de Area
ATZ (Aeródromos sem Torre com APP) APP (Controle de Aproximação)
AFIZ (Zona de Informação de Voo de Aeródormo) --> Rádio
PRESTAÇÃO DO ATS
ÁREAS CONTROLADAS ÓRGÃOS CONTROLADORES
ATZ (Zona de Tráfego de Aeródromo) TWR (Torre de Controle)
CTR (Zona de Controle) APP (Controle de Aproximação
TMA (Area de Controle Terminal) APP (Controle de Aproximação
AWY (Aerovia) ACC (Centro de Controle de Area
CTA (Área de Controle) ACC (Centro de Controle de Area
UTA (Área de Controle Superior) ACC (Centro de Controle de Area
FIR (Região de Informação de Voo) ACC (Centro de Controle de Area
ATZ (Aeródromos sem Torre com APP) APP (Controle de Aproximação)
AFIZ (Zona de Informação de Voo de Aeródormo) --> Rádio
• Serviço de Alerta (AS)

• Tem como finalidade notificar os órgãos de busca e salvamento
(ARCC) sobre aeronaves que precisam de apoio
• É prestado por todos os órgãos ATS
• Quando em voo VFR em que a aeronave não tenha chego ao destino

(AD sem ATS), somente será prestado o AS caso tenha solicitação do
piloto, operador ou outra pessoa
• Ou caso o aeródromo de destino solicite (AD com ATS)
ARCC = Centro de
Coordenação de
Salvamento Aeronáutico

Aula 3

Enviado por

Dados do documento

Título original

Direitos autorais

Formatos disponíveis

Compartilhar este documento

Compartilhar ou incorporar documento

Opções de compartilhamento

Você considera este documento útil?

Este conteúdo é inapropriado?

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

Aula 3

Enviado por

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

Regulamentos de

Por: Henrique Ody Schneider

AUTORIDADE DO PILOTO EM COMANDO:

✓ Autoridade decisória em tudo que com ela se relacionar;

✓ Autoridade final para tanto

✓ Em emergência, piloto em comando pode desviar-se de qualquer regra

PROHIBITED RESTRICTED DANGEROUS

DE FRENTE: Alterar rumo para a direita

POUSO: Acft mais baixa tem prioridade

TETO MÍNIMO DE 1.500ft (450m)

TETO MÍNIMO DE 1.500ft (450m)

TETO MÍNIMO DE 1.000ft (300m)

FL ou Altitude Pressão (QNE): Distância vertical entre a aeronave e

000°/360° A 179° 180° A 359°

• Noturno (VFR NOT)

→ Solicitar uma mudança de autorização que lhe permita prosseguir

→ Solicitar autorização ao APP para prosseguir com voo VFR Especial

a) De teto inferior a 1500m e visibilidade inferior a 8km

b) De teto inferior a 1500ft e visibilidade inferior a 5nm

c) De teto inferior a 1500ft e visibilidade inferior a 5km

d) Apenas de teto inferior a 1500m

d) 01H00 MIN mais alternativa

a) Apenas a aeronave for homologada IFR

b) Aeronave e piloto forem homologados para voo IFR

c) Apenas o piloto for habilitado para voo IFR

d) Aeronave e piloto forem homologados VFR

• CBA: “... o Brasil exerce completa e exclusiva soberania

CBA - Código Brasileiro de Aeronáutica

• A soberania do Espaço Aéreo Brasileiro compreende:

• Espaço Aéreo de Responsabilidade Brasileira

• Serviços de Tráfego Aéreo providos em todo território

-Prevenir colisões entre aeronaves, em voo e em solo.

• Serviços de Tráfego Aéreo providos em todo território

-Prevenir colisões entre aeronaves, em voo e em solo.

• Limites Laterais: São definidos em cartas de rota (ENRC)

• Limites Laterais: São definidos em cartas de rota (ENRC)

Serviço de controle de tráfego aéreo significa o serviço prestado

Aeródromo controlado, significa a área delimitada para pouso e

Espaço Aéreo Controlado

Espaço Aéreo Não Controlado

Espaço Aéreo Controlado

Espaço Aéreo Controlado

• Zona de Tráfego de Aeródromo (ATZ)

• Controle de Aeródromo (contato visual)

• Cartas VAC – Visual Approach Charts

• Zona de Controle (CTR)

• Zona de Controle (CTR)

• O órgão responsável pelo controle de Área é o Centro de Controle de Área

• Normalmente seu limite é o FL 245 (inclusive)

• Normalmente é espaço aéreo classe C ou D até o FL 145 e classe A do FL

ESPAÇO AÉREO SUPERIOR

ESPAÇO AÉREO INFERIOR

Solo ou Água (GND/MSL)

• Área de Controle Superior (UTA)

• O órgão responsável pelo controle de Área é o Centro de Controle de

• Acima do FL 245 (exclusive)

• É espaço aéreo classe A em sua totalidade.

Fonte: Regulamento de Tráfego Aéreo – Prof. Soares

• Áreas de controle, ou parte

• Rotas de Voo Visual

✓ Somente voos IFR

✓ São permitidos VFR e IFR

✓ São permitidos VFR e IFR