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REGRAS DE VOO (VFR/IFR/Z/Y)

ESPAÇO AÉREO
ESPAÇO AÉREO CONDICIONADO
QNH/QFE/QNE/TA/TL
PROCEDIMENTOS DE APROXIMAÇÃO
RVSM
ALTITUDES
SEPARAÇÃO
DA, MDA, PARA CIRCULAR
ESPERAS IFR
SERVIÇO DE CONTROLE DE
APROXIMAÇÃO
PRIORIDADES
VETORAÇÃO RADAR

INTRODUÇÃO À SIMULAÇÃO DE CONTROLE DE APROXIMAÇÃO –


RODRIGO SOUSA 1
1. Regras de voo (VFR/IFR/Z/Y)
(FONTE: ICA 100-12)

REGRAS DE VOO
SIGLA DEFINIÇÃO
V Voo realizado completamente sob regras VISUAIS. A atenção do piloto é prioritariamente para referenciais no solo.
I Voo realizado completamente sob regras INSTRUMENTOS. A atenção do piloto é prioritariamente para as informações
exibidas nos equipamentos de navegação da aeronave.
Z* Voo que INICIA VISUAL e ao longo da rota tem mudanças para instrumentos, visual, instrumentos, visual ....
Y* Voo que INICIA INSTRUMENTOS e ao longo da rota tem mudanças para visual, instrumentos, visual, instrumentos ....
* Os voos Z e Y referem-se apenas a regra inicial do voo, podendo ocorrer várias mudanças durante a rota.
TIPO DE VOO
PARÂMETRO NAVEGAÇÃO NÍVEL VELOCIDADE POUSO E ESPAÇO AUTORIZAÇÃO
DECOLAGEM AÉREO ATC
VFR Manter referência com o • Acima de • 380KT • TETO: 1500FT B, C, D, E, F, G Somente B, C, D
solo ou água, de modo que 1000FT AGL acima do AGL
as formações meteorológicas em raio de FL100 • VISIBILIDADE: *Obrigatória
abaixo do nível de voo não 600m • 250KT 5KM comunicação
obstruam mais da metade da habitado OU Abaixo do nesses espaços
área de visão do piloto; 500FT acima FL 100 aéreos
não habit. • 380KT
• Abaixo do CLASSE B
FL150
VFR DIURNO Partida
/destino/alternativo ↑ ↑ ↑ ↑ ↑
homologados VFR diurno
• Partida /destino/altern.
VFR
NOTURNO homologados VFR noturno ↑ ↑ ↑ ↑ Obrigatório

• Piloto/aeronave
homologados IFR
• Desconsiderar acima, se
for dentro da
TMA/ATZ/CTR ou 27nm do
aeroporto de
partida/destino.
VFR • Voo VFR, autorizado pelo - - • TETO: 1000FT • ATZ/CTR/TMA Obrigatória
ESPECIAL * controle de tráfego aéreo, AGL autorização do
realizado dentro de uma • VISIBILIDADE: APP, levando em
TMA, CTR ou ATZ sob 3KM conta:
condições meteorológicas • Trafego local e
inferiores às VMC. rota;
• Deve ocorrer em horário • Restrições das
diurno torres;
• Em qualquer classe é • interferência
provido o serviço de em outros
Controle de Tráfego Aéreo. aeródromos.

IFR • As aeronaves equipadas Estabelecido 250KT Estabelecido A, B, C, D, E, F, A, B, C, D


com instrumentos em cartas, abaixo do em cartas de G
adequados para a ou, seguindo FL100 em aproximação * Obrigatória
navegação na rota voada; a regra CLASSES D, comunicação
• O piloto deve ter e os semicircular E, F, G
aeródromos envolvidos
homologados IFR.
• Partida /destino/
IFR
NOTURNO alternativo/ piloto/ ↑ ↑ ↑ ↑ ↑
aeronave homologados IFR
NOTURNO
MUDANÇA DE REGRA
EXEMPLOS IFR PARA VFR: G677 MSS/N0230F065 VFR DCT
VFR PARA IFR: DCT MSS/N0230F060 IFR G677
* Obs.: O voo VFR especial não deverá ser vetorado, a menos que circunstâncias excepcionais o requeiram como, por exemplo,
emergência declarada pelo piloto, obedecidas as altitudes mínimas previstas para o setor.

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2. Espaço aéreo
(FONTE: ICA 100-37 / ICA 100-12)

ESTRUTURA DO ESPAÇO AÉREO


ÁREA CONTROLADA DEFINIÇÃO ÓRGÃOS CONTROLADORES
ATZ Zona de Tráfego de Espaço aéreo de dimensões definidas estabelecido em torno TWR/APP
Aeródromo de um aeródromo para proteção do tráfego do aeródromo.
CTR Zona de Controle Espaço aéreo controlado que se estende do solo até um APP
limite superior especificado. Protege as aeronaves em
procedimentos de aproximação final.
AWY Aerovia Uma área de controle ou parte dela, estabelecida em forma ACC
de corredor, cuja linha central é definida por auxílios à
navegação (VOR, NDB, COORD...).
AEROVIA INFERIOR AEROVIA SUPERIOR
LIMITE 500ft abaixo do FL na FL245 (EXCLUSIVE) ao
VERTICAL ERNC até FL245 ilimitado;
(INCLUSIVE);
LIMITE 16NM estreitando a 8nm a 43NM estreitando para
LATERAL partir de 54NM. 21.5NM a partir de
216NM.
OBSERVAÇÕES Até 54NM entre auxílios Até 108NM entre auxílios
terá 11NM de largura. terá 21.5NM de largura.
TMA Área de Controle Área de controle situada geralmente na confluência de rotas APP
Terminal ATS e nas imediações de um ou mais aeródromos.
CTA Área de Controle Espaço aéreo controlado com limites verticais e horizontais ACC
Inferior especificados. São representadas nas cartas de rota (ERC).
UTA Área de Controle Espaço aéreo controlado que se estende para cima a partir ACC
Superior de um limite especificado sobre o terreno.
FIR Região de Espaço aéreo de dimensões definidas, dentro do qual são ACC
Informação de Voo proporcionados serviços de informação de voo e de alerta.
AFIS Zona de Proporciona informações que assegurem a condução Não tem órgão controlador,
Informação de Voo eficiente do tráfego aéreo nos aeródromos homologados ou mas é prestada INFORMAÇÃO
de Aeródromo registrados, que não disponham de órgão ATC. pela rádio
OUTRAS SIGLAS IMPORTANTES
ATS Serviço de Tráfego Incluem as atividades de informação de voo, alerta, assessoramento de tráfego aéreo, controle
de Aeródromo de tráfego aéreo.
ACC Centro de Controle Serviço de controle de tráfego aéreo aos voos controlados nas áreas de controle sob sua
de Área jurisdição. A área de atuação de um ACC abrange, em síntese, o espaço aéreo destinado ao
voo em rota das aeronaves.
APP Centro de Controle É um órgão operacional de controle de tráfego aéreo encarregado de prestar os serviços
de Aproximação requeridos pelas aeronaves partindo e chegando nos aeroportos situados em uma área de
controle terminal (TMA).

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CLASSIFICAÇÃO DO ESPAÇO AÉREO
VISIBILID. NUVENS RADIO AUTORIZAÇÃO
CLASSE REGRA SEPARAÇÃO SERVIÇOS VELOCIDAD.
<10 >=10 Horizo. Vertical COMUNI. ATC
IFR Todas ATC - - - - - Bilateral Sim
A
IFR Todas ATC - - - - Bilateral Sim
B VFR Todas ATC 5Km 8Km - - 380ktt Bilateral Sim
IFR IFR/IFR e ATC - - - - - Bilateral Sim
C VFR
IFR/VFR
VFR/IFR ATC para separação IFR; 5Km 8Km 1500m 300m 250kt abaixo Bilateral Sim
Informação de trafego VFR (QS); do FL100
Aviso para evitar trafego (QS)
IFR IFR/IFR ATC; Informação de trafego VFR; - - - - 250kt abaixo Bilateral Sim
D VFR -
Aviso para evitar trafego (QS)
ATC; informação de traf. IFR e 5Km
do FL100
8Km 1500m 300m 250kt abaixo Bilateral Sim
VFR; Aviso para evitar traf. (QS) do FL100
IFR IFR/IFR ATC; Informação de trafego VFR - - - - 250kt abaixo Bilateral Sim
E VFR - Informação de trafego
do FL100
5km 8km 1500m 300m 250kt abaixo Não Não
do FL100
IFR IFR/IFR FIS; Assessoramento de traf. - - - - 250kt abaixo Bilateral Não
F VFR -
aéreo
FIS (QS)
do FL100
5km 8km 1500m 300m 250kt abaixo Não Não
do FL100
IFR - FIS (QS) - - 250kt abaixo Bilateral Não
G VFR - FIS (QS)
do FL100
5km 8km 1500m 300m 250kt abaixo Não Não
do FL100
QA = Quando aplicável; QS = Quando solicitado; / = de; ATC = Serviço ATC; FIS = Serviço de Informação de voo.

3. Espaço aéreo condicionado


(FONTE: ICA 100 -38)

ESPAÇO AÉREO CONDICIONADO


TIPO DEFINIÇÃO EXEMPLO REGIÕES
Espaço aéreo condicionado é uma área com uso delimitado por regras
específicas, definido nas cartas e ativado conforme necessidade.
P = Área Estabelecidas para a proibição do Ex.: Fábrica de
proibida sobrevoo, com vistas à segurança de voo, explosivos
segurança nacional e segurança orgânica SBP347
de instalações sensíveis.
R = Área Estabelecidas para proporcionar a Ex.: Proteção
restrita proteção de determinada região ou para ambiental,
a realização de uma determinada treinamento
atividade aérea, em que o voo é com aeronaves,
permitido somente em conformidade paraquedistas
com as condições estabelecidas para a SBR345
respectiva área, como.
D = Área Estabelecidas quando a atividade a ser Ex.:
perigosa realizada possa redundar em risco à Lançamento de ELEMENTOS QUE COMPÕEM O NOME
segurança da navegação aérea e, foguetes
consequentemente, para que as demais SBD571
aeronaves que não estejam envolvidas no
evento tomem conhecimento
antecipado.

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4. QNH/QFE/QNE/TA/TL (Pressão atmosférica)
(FONTE: MCA 100-12)

ALTIMETRIA
SIGLA DESCRIÇÃO COMPORTAMENTO DA AERONAVE
Estes conceitos estão relacionados à pressão atmosférica, pois ao longo
do dia a pressão varia em diferentes aeródromos e influencia diretamente na indicação de altitude das aeronaves.
QFF Pressão ao nível médio do mar, é a pressão da estação Não tem aplicação específica na aeronáutica.
reduzida ao nível médio do mar para fins puramente
meteorológicos.
QFE Pressão da estação ao nível médio da PISTA, É a pressão Ajuste a zero, pois quando pousada em um aeródromo
lida por uma estação meteorológica de superfície. com ajuste QFE, o altímetro indicará zero.
QNH Ajuste do Altímetro, É a pressão da estação reduzida ao Fornece a elevação ou a altitude da pista quando uma
nível médio do mar para fins aeronáuticos cuja sigla é QNH. aeronave está pousada.
QNE Ajuste padrão ou ajuste universal = 1013,25 hpa. Fornece a altitude da pista quando uma aeronave estiver
pousada nela e ajustado seu altímetro para 1013 hpa.
CAMADA DE TRANSIÇÃO
Abaixo da camada de transição as aeronaves voam com referência na pressão do aeródromo de
partida ou destino, acima dessa camada, as aeronaves voam baseadas na pressão padrão (1013,2 HPA).
TA Transiction Altitude Altitude de transição, é o limite em que uma aeronave EM SUBIDA deve voar com referência
(Altitude de transição) no QNH. A partir da TA, a aeronave deve ajustar 1013.
TL Transiction Level Nível de transição, é o limite em que uma aeronave EM DESCIDA de voar com referência no
(Nível de transição) QNE. Quando em descida, a partir da TL, a aeronave deve voar baseada no QNH passado pelo
controle ou Metar.
Não é recomendado voar em nível de cruzeiro entre a TA e a TL, pois as aeronaves nesta camada voam com ajustes diferentes.

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5. Procedimentos de Aproximação
(FONTE: ICA 100-12)

PROCEDIMENTOS DE APROXIMAÇÃO
SIGLA SIGNIFICADO DESCRIÇÃO SIMBOLOGIA
NDB Non-Directional O equipamento de localização automática de direção
Beacon (ADF) a bordo da aeronave é usado em conjunto
com os transmissores Non Directional Beacon (NDB)
instalados no solo. O ADF integrado é capaz de
receber e decodificar sinais NDB através de um
sistema de antena e um receptor HF para fornecer
aos pilotos uma indicação da posição relativa
mostrada no instrumento.

VOR VHF Omnidirectional É uma estação de alcance omnidirecional (360 ° de


Range azimute) que opera na banda de frequência muito
alta (VHF) do espectro de rádio entre 108 a 118
MHz.

DME Distance O Equipamento de Medição de Distância (DME) é


Measurement definido como geralmente acoplado a um VOR ou
Equipment um farol ILS para permitir que a aeronave meça sua
posição em relação a esse farol.

PAR Precision Approach Radares de aproximação de precisão (PARs) são


Radar usados por controladores de tráfego aéreo para
emitir orientação aos pilotos durante a aproximação
final usando rádio. Neste procedimento o ATC/Carta
orienta o piloto etapa por etapa da aproximação
com base no sinal recebido pelo radar primário.

RNAV Required Navigation A aproximação LNAV fornece apenas orientação


lateral, com desvio de curso de 0,3NM:
• É uma abordagem sem precisão.
• A descida final é baseada em uma altitude / altura
mínima de descida (MDA / DH).
• Realiza-se uma descida escalonada para altitudes de
segurança, em vez de uma descida contínua.

RNP Required Navigation Aproximação LNAV/VNAV baseado no sistema GNSS,


Performance pode incluir:
• LNAV - navegação lateral.
• VNAV - navegação vertical estabelecida por um ângulo.
• LPV - Vertical Guidance, o GS é simulado pelo
satélite para fornecer o VNAV.
• GLS - abordagem de precisão integra RNAV/ILS.

BCN Marker Beacon Um farol marcador é um transmissor de rádio VFR


que irradia verticalmente um padrão distinto para
fornecer informações de posição à aeronave.

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LOC Localizer Fornece indicação do eixo central da pista.

Distancia da cabeceira oposta: 1000ft


Frequência: 90 a 150Hz
Alcance: 18nm
Cobertura lateral: 35° (aproximadamente 10nm)

GS Glide Slope Tem o objetivo de manter a aeronave na rampa


certa para o pouso.

ILS Instrument Landing O ILS é definido como um auxílio de aproximação de


System pista de precisão que fornece aos pilotos orientação
vertical e horizontal durante uma aproximação de
pouso.
O ILS integra o LOC, o GS e o Marker Beacon, e
depende de diversos sensores embarcados como
rádio altímetro e rnav (gnss). Depende das
características meteorológicas.
CATEGORIA ALTURA RVR VISIBILIDADE
MÍNIMA MINIMA MÍNIMA
I 200ft 550m 800m
II 200 a 100ft 350m
III-A 100ft 200m
III-B 50ft 200 a 50m
III-C 0ft 0m

PRECISÃO RNAV
DESIGNAÇÃO PRECISÃO (nm) APLICAÇÃO
RNAV 10 (RNP 10) 10 Em rota – Oceânica / Remota
RNAV 5 5 Em rota – Continental
RNAV 1 e 2 1e2 Em rota – Continental/Área Terminal
RNP 4 4 Em rota – Oceânica / Remota
RNP 1 1 Área Terminal
RNP 2 2 Em rota – Oceânica / Remota
RNP APCH 0.3 Aproximação
RNP AR APCH 0.5 a 0.1 Aproximação
APV/BARO-VNAV - Aproximação

6. RVSM
(FONTE: ICA 100-12)

RVSM
Devido à redução na precisão do sensor de pressão dos altímetros barométricos com o aumento da altitude, havia uma
necessidade acima de um determinado nível de voo (FL) para aumentar o mínimo de separação vertical prescrito (VSM) 1000ft
VSM Vertical Separation Em 1966, um VSM aumentado para
Minimum 2000ft acima do FL290 em todo o globo
RVSM Reduced Vertical Separation Com a criação do espaço RVSM foi
Minimum possível reduzir a separação vertical de
2000ft para 1000ft entre o FL290 e FL410.

LETRA NO PLANO DE VOO


W

REQUISITOS PARA VOAR NO RVSM:


1 piloto automático
2 altímetros
1 TCAS

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7. Altitudes
(FONTE: ICAO Convention on I nternational C iv il Av iation. Aer onautic al charts. 11 th ed. Montreal: ICAO, 2009 )

ALTITUDES DE APROXIMAÇÃO
SIGLA SIGNIFICADO DESCRIÇÃO ILUSTRAÇÃO
MSA Altitude Mínima no Mais baixa altitude usada, 1000ft acima de todos os obstáculos contidos
Setor em um setor circular de 25NM de raio do auxílio à navegação do
Minimum Sector procedimento ou ARP.
Altitude Comum em cartas SID/STAR/IAC
TAA Altitude de Mais baixa altitude usada, 1000ft acima de todos os obstáculos contidos
Chegada na em um setor circular de 25NM de raio de um fixo de aproximação final
Terminal IAF ou fixo intermediário IF.
Terminal Arrival Comum em cartas IAC
Altitude

AMA Altitude Mínima de Mais baixa altitude a ser utilizada, sob condições meteorológicas por
Área instrumentos (IMC), com mínimo de 1000ft ou 2000ft, em regiões
Area Minimum consideradas montanhosas, sobre todos os obstáculos localizados no
Altitude quadrilátero.
Comum em cartas SID/STAR/IAC

ALTITUDES EM ROTA
MEA Altitude Mínima Altitude mínima em rota que deve levar em consideração a
Em Rota disponibilidade de recepção de auxílios de rádio (MRA), comunicação
Minimum Enroute com o ATC e a segurança de obstáculos (MOCA).
Altitude Disponível em cartas de rota ENRC
MOCA Altitude mínima Altitude que fornece um livramento vertical predeterminado de
livre de obstáculos obstáculos conhecidos em um corredor também predeterminado pelo
Minimum obstacle segmento de voo especificado. Geralmente representada com um
clearance altitude asterisco (*) junto à MEA.
MRA Altitude Mínima Altitude que deve ser mantida em um determinado segmento de voo
De Recepção (por exemplo, entre dois VORs) afim de assegurar a recepção dos sinais
Minimum de rádio requerida em todas as partes do segmento.
Reception Altitude
MCA Altitude Mínima A altitude mais baixa que a aeronave deve passar em determinado fixo,
De Cruzamento quando vai ingressar em um outro segmento da rota com MEA mais
Minimum Crossing elevada que a anterior. Representada por um retângulo com um X.
Altitude Disponível em cartas de rota ENRC Cruzar JESSY para Norte acima de 13000

MORA Altitude Mínima Altitude que provê 1000ft (e 2000ft em áreas montanhosas) de
Fora de Rota separação com obstáculos em uma rota pré-determinada.
Minimum Off Route Disponível na AIP
Altitude
GRID- Altitude Mínima Altitude que provê 1000ft (e 2000ft em áreas montanhosas) de
MORA Fora de Rota na separação com obstáculos em uma quadrícula. Separação
Quadrícula Disponível em cartas de rota ENRC
GRID Minimum Off
Route Altitude
ALTITUDES VISUAIS
VEM Valor de Elevação O valor é baseado na informação disponível, referente ao elemento de
Máxima maior elevação (cota) em cada quadrícula, incluindo terreno e
Value Elevation obstáculos.
Maximum Disponível em cartas visuais como WAC/REA

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ALTITUDES DE VETORAÇÃO
MVA Minimum Vectoring Altitude Menor altitude que o ATC pode
MRVA* Minimum Radar Vectoring Altitude autorizar durante procedimento
MFA Minimum Flight Altitude de vetoração.
ASMA ATC Survillance Minimum Altitude Disponível em cartas visuais
como ATCSMAC

*A MRVA garante a recepção da


aeronave pelo radar.

8. Separação
(FONTE: ICA 100-37)

TIPOS DE SEPARAÇÃO
MINIMO DE
VERTICAL -
1000FT

LATERAL MINIMO DE 5NM


HORIZONTAL
MINÍMO DE
LONGITUDINAL
5MINUTOS

MÍNIMOS DE SEPARAÇÃO A separação vertical mínima entre DUAS aeronaves será de 300 m (1.000 PÉS).
VERTICAL
MÍNIMOS DE SEPARAÇÃO • A separação lateral será aplicada de maneira que a distância entre DUAS aeronaves,
LATERAL nunca seja menor que as estabelecidas.
• A separação lateral mínima entre as aeronaves, baseada no SISTEMA DE VIGILÂNCIA ATS
PSR, SSR, ADS-B, MLAT, será de 5 NM.
• A separação lateral pode ser reduzida para 3NM se o DECEA autorizar e houver
capacidade técnica.
MÍNIMOS DE SEPARAÇÃO A separação longitudinal deverá ser aplicada de modo que o espaçamento entre as
LONGITUDINAL posições estimadas das aeronaves que estão sendo separadas nunca seja menor do que
UM MÍNIMO PRESCRITO (consulta ICA 100-37).
OBS.: Existe também a separação composta que inclui a separação horizontal e vertical.
MÍNIMOS DE SEPARAÇÃO ENTRE AERONAVES QUE SAEM E QUE CHEGAM
AERONAVES voarem em rotas divergentes/diferentes em ângulo de, pelo menos, 45 graus 1MIN
QUE SAEM aeronave a frente com velocidade 40 nós a mais da aeronave que está atrás na mesma rota 2MIN
sem separação vertical, se a segunda que decola vai cruzar o nível da primeira na mesma rota 5MIN
AERONAVES Aeronave que chega executa aproximação Aeronave que decola voa em qualquer direção após a
QUE SAEM E completa por instrumentos aeronave que aproxima iniciar a curva final.
QUE CHEGAM Aeronave que chega executa aproximação direta Aeronave que decola voa em qualquer direção 5MIN
antes da aeronave que chega cruzar a cabeceira

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9. DA, MDA, PARA CIRCULAR
(FONTE: ICA 100-37)

MÍNIMOS
SIGLA SIGNIFICADO DESCRIÇÃO ILUSTRAÇÃO
MDA Minimun Descend Existe em procedimentos de NÃO-PRECISÃO
Altitude determina a altitude mínima que devemos
descer até ter o visual com a pista ou então
iniciar a arremetida.

Na MDA você desce e MANTÉM essa


altitude mínima até visual ou arremetida.

Caso chegue no Missed Approach Point


(MAPT) é mandatório iniciar a arremetida.
DH Decision Height É a altura de DECISÃO: altura (em relação ao
solo) em que o piloto decide se continua o
pouso ou inicia imediatamente a
aproximação perdida.

PARA CIRCULAR
TIPO DESCRIÇÃO ILUSTRAÇÃO
APROXIMAÇÃO DIRETA Aproximação por instrumentos que conduz a
aeronave, no segmento de aproximação
final, em rumo alinhado com o eixo da pista
ou, no caso de aproximação de não precisão,
em rumo formando ângulo de trinta graus ou
menos com o eixo da pista.

30° ou menos defasada do eixo da pista

PARA CIRCULAR Complemento de um procedimento de


aproximação por instrumentos que exige
que a aeronave execute, com referências
visuais, uma manobra para circular o
aeródromo e pousar.

Aplicável em:
• Aeroporto tem Instrumentos em apenas
uma cabeceira.
• Aeroporto com relevo
• Treinamento
• Encurtar distâncias

Durante a arremetida, a aeronave retorna


para a direção da pista e prossegue
conforme a carta.

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10. Esperas IFR
(FONTE: ICA 100-37)

ELEMENTOS DA ESPERA
Espera é uma manobra predeterminada que mantém a aeronave dentro de um
espaço aéreo especificado, enquanto aguarda uma autorização posterior.
BLOQUEIO Passagem por cima do auxílio
CURVA DE AFASTAMENTO Curva padrão realizada após o bloqueio do auxílio (1MIN)
PERNA DE AFASTAMENTO Inicia após curva de afastamento no través do auxílio (1MIN)
CURVA DE APROXIMAÇÃO Inicia após 1min do través do auxílio (1MIN)
PERNA DE APROXIMAÇÃO Estabilizado no rumo do auxílio para bloqueá-lo (1MIN)

TIPOS DE ESPERA
PADRÃO curvas pela direita
NÃO PADRÃO curvas pela esquerda
PROGRAMADA Espera publicada em cartas
AJUSTE EM ROTA Espera solicitada pelo ATC

REGRAS
TEMPO (por elemento) 1MIN abaixo do FL140 Inclusive; 1MIN30SEG acima do FL140 exclusive.
VENTO Deve-se corrigir os efeitos do vento nas pernas de afastamento/aproximação
SUBIDA/DESCIDA Entre 500ft/min e 1000ft/min
LIMITE VERTICAL Camada de transição, as aeronaves não podem fazer esperas na camada de transição.
LIMITES DE VELOCIADES NÍVEIS CONDIÇÕES NORMAIS TURBULÊNCIA
0 a FL140 230kt 280kt
Aeronaves cat A e B 170kt Aeronaves cat A e B 170kt
FL140 a FL200 445kt
520kt ou M0.80
FL200 a FL340 490kt
> FL340 M0.83 M0.83

ENTRADAS
Toma-se como referência a perna de aproximação, adiciona 110° pela direita, tem-se os três setores.*

SETOR TIPO DE ENTRADA


01 PARALELA (PA)
A. Segue no rumo do auxílio até o bloqueio
B. Curva para o rumo igual a perna de afastamento
C. Voar por um minuto nesta proa
D. Curvar esquerda para aproar o auxilio

02 DESLOCADA (DE)
A. Segue no rumo do auxílio até o bloqueio
B. Assume proa 30° menor que a perna de afastamento
C. Voar por um minuto e trinta segundos nesta proa
D. Curvar à direita para

03 DIRETA (DI)
A. Segue no rumo do auxílio até o bloqueio

* Em Esperas não-padrão conta-se 110° pela esquerda em relação à perna de aproximação e não pela direita.

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11. Serviço de Controle de Aproximação
(FONTE: ICA 100-37)

INTRODUÇÃO
TIPOS DE SERVIÇO
SERVIÇO DE CONTROLE DE AREA ACC ou APP
DE TRÁFEGO AÉREO
SERVIÇÕ DE CONTROLE DE TRÁFEGO
SERVIÇO DE CONTROLE DE APROXIMAÇÃO APP ou (ACC ou TWR, por designação)
AÉREO

SERVIÇO DE INFORMAÇÃO DE VOO SERVIÇO DE CONTROLE DE AERÓDROMO TWR

SERVIÇO DE ALERTA

AUTORIZAÇÕES / Tem o objetivo de prover separação horizontal e/ou vertical entre os tráfegos.
SEPARAÇÃO - Separação vertical, por níveis de cruzeiro;
- Separação horizontal, manutenção de aeronaves em rotas diferentes;
- Separação composta, inclui as duas acima.
GENERALIDADES
ATRIBUIÇÃO O Controlador de aproximação têm a atribuição de emitir autorizações de tráfego às aeronaves que
estiverem voando dentro de TMA ou CTR, com o objetivo de:
a) manter as separações mínimas estabelecidas entre as aeronaves;
b) disciplinar, acelerar e manter ordenado o fluxo de tráfego aéreo; e
c) orientar e instruir as aeronaves na execução dos procedimentos de espera, chegada e saída.
JURISDIÇÃO Um APP terá jurisdição dentro de uma CTR e/ou TMA, incluindo as projeções dos limites laterais desta,
até o solo ou água, para efeito de prestação dos serviços de Informação de Voo e de Alerta, e, quando
por delegação, em CTA e/ou UTA.
SEPARAÇÃO A separação mínima entre aeronaves é de 1000FT. Uma aeronave somente poderá ser autorizada para
VERTICAL um nível previamente ocupado por outra aeronave depois que esta tenha informado que o abandonou.
TRANSMISSÃO DE INFORMAÇÕES
AERONAVES QUE SAEM
CONTATO INICIAL SEPARAÇÃO INFORMAÇÕES
a) direção após decolagem e curvas a) 1min, aeronaves em rotas a) mudanças meteorológicas
subsequentes. divergentes, após decolagem. significativas.
b) trajetória inicial de subida. b) 2min, aeronaves com diferença de b) variações no estado de auxílios.
c) nível de voo inicial de subida. velocidade acima de 40kt na mesma c)Tráfego essencial.
d) hora, ponto ou velocidade para rota.
mudar de nível. c) 5min, rotas que se cruzam sem
separação vertical.
AERONAVES QUE CHEGAM
CONTATO INCIAL INICIO APROXIMAÇÃO FINAL APROXIMAÇÃO FINAL
a) nível autorizado Mudanças significativas: a) perigo (incursão de pista)
b) proa ou auxílio a ser voado a) vento de superfície b) variação no vento
c) ajuste de altímetro b) turbulência na final c) estado da pista
d) pista em uso c) visibilidade d) estado de auxílios visuais
e) procedimento de App IFR d) windshear * e) mudanças RVR (Runway Visual Range)
f) info meteorol. essenciais e) esteira de turbulência *
g) estado da pista, se necessário
MENSAGENS a) direção e velocidade do vento na superfície, b) visibilidade, c) quantidade e base das nuvens,
METEOROLÓGICAS d) temperatura do ar, e) ponto de orvalho, f) outras informações relevantes.
AJUSTE ALTÍMETRO DECOLAGEM: A pressão para o QNH será informada às aeronaves na autorização para táxi.
POUSO: A pressão para o QNH será informada às aeronaves que chegam, tão logo sejam
estabelecidas as comunicações.
MENSAGENS DE Tão logo tenha conhecimento, o App deve informar aos pilotos a condição existente
CONTROLE DE FAUNA

INTRODUÇÃO À SIMULAÇÃO DE CONTROLE DE APROXIMAÇÃO – RODRIGO SOUSA 12


12. Prioridades
(FONTE: ICA 100-37)

Prioridades
POUSO DECOLAGEM APROXIMAÇÃO
a) planadores; a) missão de defesa aeroespacial. a) pouso imediato por segurança (falha
b) aeronave transportando enfermo OU b) operação militar (guerra ou de motor, escassez de combustível
lesionado em estado grave OU órgão segurança interna). etc.).
vital OU radiofármacos. c) aeronave transportando enfermo OU b) aeronave transportando enfermo OU
c) aeronave em operação SAR. lesionado em estado grave OU órgão lesionado em estado grave OU órgão
d) aeronave em operação militar vital OU radiofármacos. vital OU radiofármacos.
(guerra/segurança intern.). d) aeronave em operação SAR.
e) aeronave conduzindo o Presidente da e) aeronave conduzindo o Presidente
República. da República.
f) aeronave em operação militar
(manobra).

13. Vetoração radar


GENERALIDADES
MOTIVAÇÃO - Estabelecer separações adequadas;
- Orientar as aeronaves na execução de procedimentos especiais;
- Proporcionar vantagens operacionais para o controlador ou para a aeronave;
- Desvio de formações meteorológicas pesadas;
MÉTODOS DE - Determinação de proa e altitude
VETORAÇÃO - Determinação de curva (direita ou esquerda), também conhecida como vetoração sem giro.
- Determinação de curva (em graus)
- Manter a proa magnética atual
TIPOS DE AUTORIZAÇÃO NA VETORAÇÃO
AUTORIZAÇÃO - Aeronaves podem ser autorizadas a voar DCT determinado fixo após determinado nível de voo.
CONDICIONADA - Aeronaves podem ser condicionadas a manter determinada velocidade até atingir certa distância de
um auxílio à navegação ou ao passar por determina posição publicada.
AUTORIZAÇÃO Quando existem duas aeronaves em vetoração para aproximação final, a transferência para a torre
SUCESSIVA ocorre após:
- O piloto à frente informa que mantém visual com a pista
- As condições meteorológicas permitem a realização do procedimento
FASES DA VETORAÇÃO
INÍCIO DA Durante a vetoração o APP deve levar em consideração:
VETORAÇÃO - Ao iniciar a vetoração a navegação é de responsabilidade do APP
- A aeronave seguirá autorização do APP sempre, exceção se houver risco de colisão
- O motivo da vetoração sempre deverá ser informado no início da vetoração
- O procedimento de falha de comunicação sempre deverá ser informado
TÉCNICA DE O aumento da separação na aproximação final deve levar em consideração:
SEPARAÇÃO FINAL - Controle de velocidade.
- Autorizar outro IAF mais distante (se possível).
- Vetoração para sequenciamento, alongando a aproximação.
FIM DA VETORAÇÃO Sempre deverá ser informado ao piloto o fim da vetoração.

INTRODUÇÃO À SIMULAÇÃO DE CONTROLE DE APROXIMAÇÃO – RODRIGO SOUSA 13


REFERÊNCIAS

FCA 105-3 METAR E SPECI https://publicacoes.decea.mil.br/api//storage/uploads/files/db6f1b18-dff9-405e-


96a7cac15c77959d.pdf

ICA 100-12 REGRAS DO AR https://publicacoes.decea.mil.br/api/storage/uploads/files/f34899fc-5171-4f69-


a45fdebc1914a4e5.pdf

ICA 100-38 ESPAÇO AÉREO https://publicacoes.decea.mil.br/api/storage/uploads/files/6fa10b46-cd4b-4955-


CONDICIONADO ba571094938880f8.pdf

MCA 100-11 PLANO DE VOO https://publicacoes.decea.mil.br/api//storage/uploads/files/60fa8e0a-b30c-4e16-


81c99bfca80c6ecd.pdf

MCA 100-16 FRASEOLOGIA https://www.abraphe.org.br/arquivos-pdf/noticias/mca-100-16-2021-01-04.pdf

ICA 100-37 SERVIÇOS DE https://api.decea.mil.br/publicacoes//storage/uploads/files/a4480c0a-3657-4ba0-


TRÁFEGO 87721154264d0766.pdf
AÉREO
ICAO 11 ed. AERONAUTICAL ICAO Convention on International Civil Aviation. Aeronautical charts. 11th ed.
CHARTS Montreal: ICAO, 2009

______________________________________________________________

S725s Sousa, Rodrigo


Simulação de Controlador de Aproximação / Rodrigo Sousa: FlyToolS.org,
2022.
14f.
15 de dezembro de 2021.
1. Simulação. 2. Aviação. I. Título.
CDU 000
______________________________________________________________

Este e-book é foi materializado baseado em experiências e observações dos ambientes de simulação de voo online e apresenta
uma síntese da normatização empregada no Controle de Tráfego Aéreo de Aproximação. É salutar ressaltar que não existe
qualquer pretensão financeira e tão somente compartilhar conhecimento resultante de anotações. Caso você tenha sugestões,
dúvidas ou identifique qualquer equívoco, entre em contato.

http://ebooks.flytools.org

e-mail: rodrigosousasim@gmail.com

Foto da capa: disponível em: <https://flic.kr/p/z5d8JQ>

INTRODUÇÃO À SIMULAÇÃO DE CONTROLE DE APROXIMAÇÃO – RODRIGO SOUSA 14

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