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Heliponto

Objetivo do curso:
Esclarecer os requisitos necessários para
segurança contra incêndio em helipontos e
heliportos.
As informações apresentadas no curso estão
baseadas nas exigências da portaria nº18/GM5
de 14 de fevereiro de 1974 do Ministério da
Aeronáutica,RBAC 155 da ANAC,instrução do
Comando da Aeronáutica(ICA)92-1de 24 de
janeiro de 2000-edificaçôes,NFPA 418(Standard
for Heliports)e IT-31e IT-17 do Corpo de
Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São
Paulo
Estatística
Segundo a pesquisa, até o final de 2012, 411 aeronaves foram
registradas em São Paulo e as operações de pousos e decolagens
chegaram a 2.200/por dia. Nesse ranking, Nova York ganhou a 2ª
posição com uma frota quase quatro vezes menor, com 120
helicópteros. Tóquio, com sua economia em declínio, garantiu o 3º
lugar. “O número exorbitante provou nosso potencial”, disse
Luciano de Oliveira, diretor da Abraphe. Os dados foram colhidos
entre sete organizações internacionais.
Estatística
Há pelo menos 12 anos, a circulação dos helicópteros comerciais
no polo financeiro desperta a atenção da Aeronáutica. Até então,
os helicópteros, que não tinham nenhum monitoramento,
dividiam o espaço aéreo com um dos terminais mais
movimentados do País, o aeroporto de Congonhas, apenas pelo
auto-comando (uso de rádio frequência e contato visual). Essa
convivência trouxe prejuízos e atrasos para as principais
companhias aéreas.
Na época, pelo menos 80 TCAs (Traffic Collision Avoidance System,
alarme que indica a existência de outra aeronave no perímetro)
eram acionados por mês. Nesse estado, o avião é obrigado a
arremeter, o que gerava atraso e custo para as empresas”
Estatística
Em 2004, a solução veio após o sistema Helicontrol, controle de radar de
helicópteros, único no mundo e criado pela Aeronáutica em parceira com
associações do ramo. Pela sua função, pode ser comparado ao monitoramento do
centro expandido da capital, onde desde 1997 existe o rodízio municipal de
veículos. Assim como na operação de tráfego de automóveis, o espaço
controlado não se aplica a toda cidade, tendo seu acesso limitado a uma região
chamada quadrilátero, que é delimitada pela avenida Paulista, ponte Estaiada,
Estádio do Morumbi e Parque do Ibirapuera e tem 60 km² de extensão. Após sua
implantação, o problema com os alarmes TCAs caiu para a média de dois
acionamentos por mês.
Tela do Helicontrol. Helicóptero com matrícula A0101 (à dir.), número que recebe
após ter autorização para entrar no quadrilátero
Apoio de Solo em Helipontos

Entende-se como apoio de solo o conjunto de


medidas e tarefas a serem executadas, quando
das operações de helicópteros em helipontos,
quer sejam ele elevado (no topo de edifícios) ou
no solo propriamente dito.
Apoio de Solo em Helipontos

Este apoio deverá ser prestado por pessoal qualificado e


adestrado nos seguintes assuntos:
Conhecimento básico sobre helipontos;
Conhecimentos básicos sobre os helicópteros;
Conhecimentos sobre as normas de segurança em operações
de helicópteros;
Orientação para embarque e desembarque de passageiros
e/ou cargas;
Conhecimento dos equipamentos contra incêndio existentes
no heliponto;
Apoio de Solo em Helipontos
Conhecimento sobre combate a incêndio em helicópteros;
Procedimento de abertura e arrombamento das portas de um
helicóptero;
Evacuação e resgate de pessoal de helicóptero acidentado;
Evacuação ou resgate de pessoal em edifícios, feitos com helicóptero;
Sinalização visual para helicópteros, como meio de comunicação e
apoio;
Conhecimentos sobre a retirada de vítima de helicópteros acidentados
O objetivo fundamental é habilitar pessoas a prestarem o apoio de
solo necessário a operação de helicópteros em helipontos, com
segurança e eficiência.
Apoio de Solo em Helipontos
Heliponto
avisos de segurança
• Em todos helipontos devem ser colocados cartazes contendo
avisos de segurança,com vistas a evitar acidentes com pessoas
que transitem pela área de pouso e sua imediações.Tais avisos
devem conter recomendações expressas,prinçipalmente para
o caso de aproximação de pessoas,embarque de carga com ou
sem pessoal,estando os rotores do helicóptero em
movimento.
• Ênfase deve ser dada aos avisos visando evitar colisão de
pessoas com rotor de calda dos helicópteros.
• Não é permitido fumar dentro de um raio de 15m da área de
pouso/decolagem ,devendo der fixados avisos de PROIBIDO
FUMAR em todos pontos de acesso.
• Adequada sinalização das saídas de emergência.
Heliponto
• O Brasil conta atualmente com uma frota de 1.754
helicópteros, segundo números de março de 2012 da
Anac e destes, 654 estão registrados no estado de São
Paulo. Esse total engloba aeronaves de passeio, táxi
aéreo, resgate médico e polícia, além daquelas destinadas
a uma série de outras atividades – como combate a
incêndios, aerolevantamento, inspeção de gasodutos ou
de linhas de transmissão, reportagens, obtenção de
fotografias e filmagens. Só não foi incluída nessa conta a
frota de helicópteros das Forças Armadas. Segundo
dizem, esses números colocam a capital paulista, ao lado
de Nova York, como o conglomerado urbano com a maior
frota de helicópteros.
Histórico de acidentes
Em algumas propagandas, o helicóptero parece uma solução mágica.

Voar é a maneira de escapar do trânsito caótico das grandes cidades e


ganhar velocidade nos deslocamentos.
A vantagem pode ser ainda maior se a aeronave em questão tiver um
preço parecido ou até inferior ao de um carro de luxo.
Apesar das inegáveis vantagens, o helicóptero cobra seu preço não só
no bolso, mas também nos cuidados que cercam as viagens aéreas.
Além de uma manutenção em dia, a prevenção de problemas também
exige planejamento antecipado, respeito aos limites do equipamento
e uma rígida doutrina de segurança de
voo.
Histórico de acidentes
Só em 2010, foram pelo menos 18 acidentes com helicópteros no
Brasil.

O total repete os anos de 2006, 2007 e 2009, em que ocorreram os


maiores números de acidentes na década.
Ou seja, mesmo que não aconteça mais nenhum acidente , será
mantido em 2010 o nível mais alto registrado nos últimos dez anos.

Um exemplo desta situação está nas estatísticas.


Histórico de acidentes
Um balanço realizado de 2011 soma o nº de 27
acidentes ocorridos no Brasil com helicópteros.
16 só da marca Robinson.
Não entra na estatística helicópteros
experimentais ou de segurança pública que
operam em condições especiais.
Histórico de acidentes
Os helicópteros do fabricante norte-americano Robinson estão
envolvidos na imensa maioria dos acidentes com este tipo de
aeronave no País.
A perda de controle da aeronave e pousos bruscos e não controlados
foram os principais registros iniciais.
Heliponto
Abastecimento
• Durante as operações de reabastecimento e de
partida,a proteção do helicóptero deve ser feita com
equipamento portátil apropriado,manuseado por
pessoal treinado conforme Normas Regulamentares
de segurança no Trabalho.
• O armazenamento de combustível deve estar a uma
distancia de segurança da área de pouso,nunca
inferior a 30m.
• Não é permitido o armazenamento de combustível
em helipontos elevados.

• Obs.Os helicópteros tem como combustível a gasolina


azul e o querosene ambos somente para a aviação
Abastecimento
de helicóptero russo kamov 32c
Sistemas de combate a incêndio
• Em helipontos não localizados em aeroportos,devem-se exigir as
quantidades mínimas de extintores de acordo com o peso total do
helicóptero atendido.
• Os extintores de pó químico devem ser compatíveis com a
utilização conjunta com espuma.
• Qualquer que seja o tipo de extintor utilizado deve haver pessoal
habilitado para sua operação, conforme previsto na IT-17.
• Pelo menos 2 do pessoal encarregado da proteção contra incêndio e
das operações de salvamento devem dispor de EPI especifico para
fogo e salvamento.
• Deve haver,em local protegido e devidamente
sinalizado,ferramentas portáteis de arrombamento,serra manual
para metais e escada articulada ou de apoio,com altura compatível
com as dimensões do helicóptero
• Caso haja hidrante no heliponto,este deve ser equipado com
esguicho regulável.
Equipamento de Proteção Individual para
Bombeiros em Heliponto
Equipamento de Proteção Individual
para Bombeiros em Heliponto
Capacete de Bombeiros
Equipamento de Proteção Individual
para Bombeiros em Heliponto
Conjunto Roupa de Aproximação
Confeccionadas em material anti chama
Tipos de Helipontos
Tipos de Helipontos
Heliponto
Área homologada ou registrada, ao nível do
solo ou elevada. utilizada para pousos e decolagens de
helicópteros .
• Heliponto Civil
Heliponto destinado, em princípio, ao uso de
helicópteros civis.
• Heliponto Elevado
Heliponto localizado sobre edificações.
• Heliponto Militar
Heliponto destinado ao uso de helicópteros
militares.
• Heliponto Hospitalar
Heliponto destinado ao pouso e decolagem de helicópteros de
uso hospitalar e/ou resgate aeromédico.
Tipos de Helipontos
• Heliponto Privado
Heliponto Civil destinado ao uso de
helicópteros de seu proprietário ou de
5 pessoas por ele autorizada, sendo vedada sua
utilização em caráter comercial.
• Heliponto Público
Heliponto Civil destinado ao uso de
helicópteros em geral.
• Heliportos
Helipontos Públicos dotados de instalações e
facilidades para apoio de helicópteros e de
embarque e desembarque de pessoas, tais
como: Pátio de estacionamento, estação de
passageiros, locais de abastecimento,
equipamentos de manutenção, etc.
DIVISÃO E DIMENSÃO DO HELIPONTO
A área total de um heliponto é divida em duas
partes:
• Área de pouso de decolagem – que coincide
coma área total do heliponto;

• Área de toque – Área interna, concêntrica e


de formato quadrado ou circular.
DIVISÃO E DIMENSÃO DO HELIPONTO
A dimensão do heliponto varia de acordo com o
comprimento do helicóptero que irá utilizá-lo,
sendo as menores dimensões aceitáveis, as
seguintes:
• Heliponto Quadrado - de 18 metros de lado e a
área de toque é de 12 metros de lado;
• Heliponto Retangular - de 18 metros de lado
menor e a área de toque é de 12 metros de lado;
• Heliponto Circular – de 12 metros de raio e a
área de toque é de 6 metros de raio.
• B é a maior dimensão do
DIVISÃO E Helicóptero, isto é, a distância
DIMENSÃO DO entre a ponta do rotor de cauda
até a ponta do rotor principal.
HELIPONTO Podemos concluir então que a
dimensão mínima da
plataforma para operarmos o
Esquilo é de 19,50 x 19,50m.
Outra informação importante
que podemos tomar
conhecimento na sinalização da
plataforma é a capacidade
portante. Ex: Uma plataforma
com capacidade de 3 toneladas
poderá receber Helicópteros
com peso máximo de 3 tf.
Tipos de Helipontos
Tipos de Helipontos
Helipontos
• CAPACIDADE

• O peso máximo suportável na plataforma de um heliponto é


dado por um número indicativo de toneladas, localizado
acima e a direita da letra designativa do heliponto, fora do
triângulo ou da cruz.

• SETOR DE APROXIMAÇÃO (RAMPA)

• Pelo menos dois setores, abertos entre si mais de 90 graus,


indicarão as rampas de aproximação para pouso e
decolagens dos helicópteros. Estes setores são indicados por
duas setas existentes nos pisos dos helipontos, ao longo do
eixo de aproximação.
Heliponto
PINTURA

• As linhas de demarcação, com 40 cm de largura, deverão ser pintadas na cor


branca ou amarela fosforescente, com micro esferas de vidro. Somente as linhas
do triângulo terão 55 cm de largura. O piso poderá ser pintado em cor
contrastante com as linhas d demarcação. No caso de hospital, a cruz será
pintada na cor vermelha e as linhas de demarcação em branco ou amarelo.
ILUMINAÇÃO PARA OPERAÇÃO NOTURNA
• À sinalização para a operação noturna em helipontos é feita com Lâmpadas
elevadas da plataforma, aproximadamente 25 cm.
• Esta iluminação é colocada acompanhando o lodo externo do perímetro da área
de pouso e decolagem.
• O heliponto deverá obrigatoriamente ter uma lâmpada em cada canto e cada
lado terá um número impar de lâmpadas não menor que 05,e qüe distantes e
distantes entre si menos de 5 metros
Heliponto
INDICADOR DE VENTO ( BIRUTA)
• De colocação obrigatória, é formada por um cone d nylon,
que deverá ficar acima do piso de heliponto, visível de
qualquer setor, com condições de girar livremente por
ação do vento.
• No caso de helipontos sinalizados para operação noturna,
a biruta também deverá ser iluminada.

GRADES DE PROTEÇÃO
• Nos helipontos elevados deverão ser colocados grades de
proteção ao redor das bordas externas. Estas terão a
largura de 1.50m e serão inclinadas, sendo que as
extremidades mais elevadas deverão estar no mesmo
nível do piso do heliponto.
Biruta x iluminação
Grades de proteção
Equipamentos de prevenção e
emergência
HELIPONTO
INTERDIÇÃO DO HELIPONTO

• Um heliponto interditado deverá ser


sinalizado pelo proprietário, com um painel
quadrado de 03 metros de lado pintado na
cor vermelha, tendo no seu interior um X
unindo os vértices, pintado na cor amarela,
com uma largura de 40 cm.
Helicópteros
• Dentre os diferentes tipos de asas rotativas,
o helicóptero é a aeronave que apresenta os
melhores desempenhos para decolagens e
pousos verticais, sendo capazes de
movimentarem grandes quantidades de carga
útil, com relativa economia de combustível.
Uma coisa é indiscutível; o helicóptero é a
aeronave de asas rotativas mais utilizada na
aviação. Vamos então, conhecer as principais
partes constituintes de helicópteros modernos.
Helicópteros

Também chamado de aeronave de asas rotativas,


é conhecido como um equipamento que voa em
todas as direções; sobe e desce na vertical,
desloca-se para frente e para trás e para todos os
lados, podendo ainda manter-se imóvel no ar.
Na realidade, a concepção deste equipamento
versátil partiu do aeroplano. O elo de ligação
entre um e outro é considerado autogiro.
Helicópteros
• Dentre os diversos tipos de helicópteros
existentes, aqueles que possuem um rotor
principal e um rotor de cauda representam a
maioria absoluta. Este tipo de máquina possui
uma grande diversidade de equipamentos e
componentes que, funcionando
harmoniosamente, vão permitir que ela
cumpra, com eficiência e segurança, a sua
função primordial: VOAR.
Helicópteros
Excluindo-se a fuselagem, que corresponde ao fim
propriamente da existência de qualquer aeronave porque é
nela que estão reservados os espaços necessários para
acomodar tripulantes, passageiros e cargas, pode-se dizer
que o componente primordial de qualquer helicóptero é o
seu rotor principal. Todos os outros componentes que
iremos discutir nesta oportunidade (rotor de cauda, motor,
roda livre e caixas de transmissão) são vitais para o
helicóptero, no sentido de que não se pode prosseguir no
vôo normal se houver falha de qualquer um deles.
Helicópteros
• O rotor principal é primordial por dois motivos:
porque é ele que produz a sustentação que
autoriza o vôo, permitindo, através de manobras
coordenadas do piloto, que o helicóptero se mova
para cima e para baixo, para a frente e para trás e
ainda para os lados e porque uma falha de rotor
principal, geralmente, tem conseqüências
catastróficas.
Helicópteros
Para evitar que isto aconteça, instala-se na retaguarda da
aeronave um rotor auxiliar com o objetivo de produzir
uma tração no sentido conveniente para anular o torque
do rotor principal. É por isto que ele é chamado de rotor
antitorque ou, simplesmente, de rotor de cauda. Se
adaptarmos a esse rotor um dispositivo qualquer que
permita controlar o valor de tração que ele produz,
poderemos pilotar a aeronave em direção, fazendo-a
girar, no pairado, para a direita ou para a esquerda.
Rotor principal
Rotor de calda
Compartimentos
Compartimentos
Helicópteros
modelo esquilo helibrás
Peso da aeronave:2250kg
Material de construção da aeronave;aluminio
Embarque e desembarque
12 regras de segurança para embarque e desembarque de passageiros de
helicópteros
1- Nunca se aproxime ou se afaste da aeronave caminhando em direção ao rotor de cauda;
2- Embarque e desembarque da aeronave na direção das suas portas laterais dentro da linha
de visão do piloto ou co-piloto;
3- Aproxime-se ou afaste-se do helicoptero com o corpo ligeiramente inclinado para a
frente;
4- Certifique-se de que todos os seus objetos pessoais e pertences estejam seguramente
dispostos quando embarcar ou desembarcar de helicópteros que estejam com os rotores
girando;
5- Não fume em heliportos ou helipontos. A bordo, só quando autorizado;
6- Observe todas as tarjas existentes na parte externa e interna dos helicópteros (extintores,
primeiros socorros, botes, etc.)
7- Ouça e cumpra todas as instruções ministradas pelas tripulações (use cintos, aperte os
cintos, etc...)
8- Não atire nada para fora da aeronave, principalmente em vôo
9- Não infle seu colete salva-vidas dentro do helicóptero;
10- Em emergência só abandone o helicóptero a comando da tripulação
11-Sempre oriente o piloto com a sinalização
12-Na dúvida quanto ao procedimento pergunte ao piloto
ABORDAGEM COM MOTOR EM FUNCIONAMENTO:

• Ter em mente o perigo do rotor de cauda, jamais passar próximo ao mesmo;


• Se aproximar sempre a vista do piloto (aguardar sua sinalização);
• Em terreno desnivelado sempre se aproximar pelo declive e nunca pelo aclive;
• Para embarcar ou desembarcar, combater incêndios ou proceder a um salvamento
em helicópteros com o motor em funcionamento, deve-se penetrar
perpendicularmente em relação ao eixo do seu comprimento;
• Esta penetração deve ser feita agachado nos aparelhos que têm rotor principal
baixo;
• Equipamentos carregados horizontalmente e abaixo do nível da cintura.
• Prender pedaços soltos de roupa.
Embarque e desembarque
Cinto de Segurança
Cinto de Segurança
Helicópteros
• O helicóptero é dividido em duas partes os rotores
e a cabina.
• Os rotores são os motores da aeronave neles estão
presentes os principais elementos inflamáveis
como óleos de lubrificação e combustível para
funcionamento do rotor.(rotor principal)
• Na cabina estão também elementos de grande
inflamabilidade como os estofados,carpete e a
parte elétrica da aeronave.
• A calda é a parte com menos risco de incêndio por
não utilizar materiais inflamáveis.
Heliponto
• Todo profissional de emergência deve conhecer os
meios de atendimento a emergência em um
heliponto ,conhecer também o que pode ocasionar
um acidente e como ele acontece.
• O profissional de emergência deve ter
conhecimento dos equipamentos de combate a
incêndio ,arrombamento e resgate para que se
necessário for saiba utilizá-lo de forma eficaz e
salvar os passageiros e tripulação da aeronave.
Emergências
É importante para os profissionais de
emergência a qualificação e treinamento para
atuar em situações como a que assistimos.
Sabendo que os benefícios de um profissional
bem treinado e/ou equipe bem equipada pode
salvar vidas.
Vejamos a seguir o comportamento em caso de
emergência em helipontos
Emergências
Ocorrendo fogo no motor durante o vôo,após o
pouso,os Bombeiros deverão:
Aplicar água ou espuma em forma de chuveiro 30°
entre a cabina e o motor para proteger a
evacuação de emergência.
Realizar a aproximação protegidos pelo jato em
forma de chuveiro 30°.
A guardar a parada dos rotores , abrir a carenagem
dos motores localizados na parte superior ,será
necessário a utilização de escadas.
Emergências
• Cabina com fogo e/ou fumaça e as pessoas incapacitadas
de realizarem evacuação.
• Aplicar água ou espuma em forma de chuveiro 30° sobre a
cabina para protegê-la e resfriá-la.
• Providenciar a abertura das portas protegido pelo jato em
forma de chuveiro,isso permitira a proteção contra o fogo,a
saída da fumaça e o acesso a vítima.
• Ainda protegido pelo jato em forma de chuveiro,efetuar o
resgate das vítimas(não esquecer o cinto de segurança)
• Transportar as vítimas para local seguro e ministrar os
primeiros socorros.
• Após o resgate da última vítima ,combater e extinguir o
incêndio por completo
Emergências
INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS E IMPORTANTES A CONHECER:

As equipes de bombeiros devem possuir alguns conhecimentos técnicos e


características dos helicópteros para uma atuação eficiente, como:
• Área de corte na fuselagem;
• Abertura de portas;
• Procedimentos de desligamento de baterias e sistema elétrico
• Corte do abastecimento de combustível dos tanques para as tubulações;
• Conhecer os diversos tipos de helicópteros
• Helicópteros de grande porte possuem : sistema de oxigênio de
emergência, sistema fixo de extinção de fogo nos motores e bagageiros,
sistema de flutuante inflável para emergências, guincho, etc.; as equipes
devem conhecer a área de operação dos helicópteros
Incêndio no rotor prinçipal
Aeronave em chamas
Aproximação dos Bombeiros
Aproximação com jato chuveiro
Aproximação com rotor ligado
Resgate de Vítimas
Resgate de Vítimas
Emergências
Equipamentos Utilizados nas Operações de
Salvamento em Aeronaves
As ferramentas e todo o equipamento utilizado no
atendimento às ocorrências envolvendo aeronaves
são na maioria, os mesmos utilizados nas atividades
rotineiras do serviço de Bombeiros, com algumas
variações, para atender a cada tipo de aeronave.
Os equipamentos de que necessita a equipe de
salvamento, para utilização devem estar fora dos
abrigos para o seu pronto emprego.
Emergências
Esses equipamentos normalmente são os seguintes:
Meios de iluminação, alimentados preferencialmente por um gerador
autônomo;
Ferramentas mecânicas, alimentadas preferencialmente por uma fonte de
energia portátil, incluindo serra circular, para cortes de grandes superfícies,
moto abrasivos, desencarceradores, martelete portátil ou outros, para cortes
mais precisos;
Ferramentas manuais, incluindo cisalhas para cortar cabos, chaves de fenda
de tamanhos e modelos apropriados, alavancas, martelos, machados e
talhadeiras;
Macacos hidráulicos, munidos de acessórios adequados, que possibilitem
flexibilidade de utilização na aplicação dos esforços sobre as estruturas;
Equipamentos de proteção respiratória e máscaras contra gases;
Kit trauma;
ked e prancha;
Reserva de combustível
SINALIZAÇÃO PARA POUSO E
DECOLAGEM DE AERONAVES
• POSIÇÃO PARA POUSO
BRAÇOS PARALELOS ESTENDIDOS HORIZONTALMENTE À FRENTE DO
CORPO E MÃOS ESPALMADAS. E ASSIM PERMANECEREM ATÉ QUE
O HELICÓPTERO ENTRE NESTE ALINHAMENTO.

A DIREITA

• BRAÇOS DISTENDIDOS NA HORIZONTAL E MÃOS ESPALMADAS


PARA BAIXO. INCLINAM-SE À ESQUERDA E VOLTAM À HORIZONTAL
QUANDO CESSAR A NECESSIDADE DE DESLOCAMENTO. É
NECESSÁRIO LEMBRAR QUE DIREITA DO PILOTO É A ESQUERDA DO
SINALIZADOR.

• A ESQUERDA

• BRAÇOS DISTENDIDOS NAHORIZONTAL E MÃOS ESPALMADAS


PARA BAIXO. INCLINAM-SE À DIREITA E VOLTAM A HORIZONTAL
QUANDO CESSAR A NECESSIDADE DE DESLOCAMENTO. É
NECESSÁRIO LEMBRAR QUE A ESQUERDA DO PILOTO É A DIREITA
DO SINALIZADOR.
SINALIZAÇÃO PARA POUSO E
DECOLAGEM DE AERONAVES
• PARA TRÁS

• BRAÇOS FLEXIONADOS NA VERTICAL E MÃOS ESPALMADAS, COM OS


DORSOS VOLTADOS PARA O SINALIZADOR. MOVIMENTOS
HORIZONTAIS DE VAI E VEM, ENFALIZANDO A FASE QUE AVANÇA PARA
O HELICÓPTERO. CAMINHE SE POSSÍVEL CONTRA O HELICÓPTERO.

• POSIÇÃO PARA FRENTE

• BRAÇOS FLEXIONADOS NA VERTICAL E MÃOS ESPALMADAS COM OS


DORSOS VOLTADOS PARA O HELICÓPTERO. MOVIMENTOS
HORIZONTAIS DE VAI E VE. ENFATIZANDO-SE A FASE QUE AVANÇA
PARA O SINALIZADOR. SEMPRE QUE POSSÍVEL, ESTE DEVE CAMINHAR
À RÉ.

• BAIXAR

• BRAÇOS DISTENDIDOS HORIZONTALMENTE E MÃOS ESPALMADAS.


VIRADAS PARA BAIXO. OS BRAÇOS EXECUTAM MOVIMENTO DE VAI E
VEM PARA BAIXO, ENTRE AS POSIÇÕES HORIZONTAL E VERTICAL.
SINALIZAÇÃO PARA POUSO E
DECOLAGEM DE AERONAVES
• MANTER A POSIÇÃO

• BRAÇOS ESTENDIDOS HORIZONTALMENTE. NÃO HÁ MOVIMENTAÇÃO.

• LIVRE POUSO

• BRAÇOS FLEXIONADOS À FRENTE DO CORPO COM AS MÃOS SUPERPOSTAS E AS


PALMAS VOLTADAS PARA O SOLO. EFETUAR ESTE MOVIMENTO COM AS MÃOS EM
DIREÇÃO AO SOLO ATÉ O POUSO DA AERONAVE.

• LIVRE DECOLAGEM

• UM BRAÇO CRUZADO ÀS COSTAS E OUTRO GIRANDO ESTENDIDO NA DIREÇÃO DE


DECOLAGEM. COM O INDICADOR APONTANDO-A.

• CARGA PRESA

• BRAÇO DIREITO NA VERTICAL, MÃO ESPALMADA. E BRAÇO ESQUERDO NA


HORIZONTAL SEGURANDO O ANTEBRAÇO DIREITO.
SINALIZAÇÃO PARA POUSO E
DECOLAGEM DE AERONAVES
PARA CIMA
BRAÇOS DISTENDIDOS HORIZONTALMENTE E MÃOS ESPALMADAS,
VIRADAS PARA CIMA. OS BRAÇOS EXECUTAM MOVIMENTO DE VAI E
VEM PARA CIMA, ENTRE AS POSIÇÕES HORIZONTAL E VERTICAL.

CARGA FORA DO SOLO


BRAÇOS ESTENDIDOS HORIZONTALMENTE. COM POLEGARES PARA
CIMA.

MANTER A POSIÇÃO
BRAÇOS CRUZADOS NA FRENTE DO CORPO. NÃO HÁ
MOVIMENTAÇÃO.

CALDA PARA DIREITA


BRAÇOS ESTENDIDOS HORIZONTALMENTE. FLEXIONAR O BRAÇO
ESQUERDO À FRENTE DO CORPO ENQUANTO HOUVER
NECESSIDADE DO MOVIMENTO DE CAUDA.
SINALIZAÇÃO PARA POUSO E
DECOLAGEM DE AERONAVES
• CALDA PARA ESQUERDA

• BRAÇOS ESTENDIDOS HORIZONTALMENTE.


FLEXIONAR O BRAÇO DIREITO À FRENTE DO
CORPO ENQUANTO HOUVER NECESSIDADE
DO MOVIMENTO DE CAUDA.

• Obs.A sinalização deve ser feita a 15 mt


distância da aeronave.
• O orientador quando sinalizar a aeronave
deve ter contato visual com o piloto,se este
não acatar a sinalização o orientador deve-
se reposicionar sempre a frente a aeronave
Agente extintor
AGENTES EXTINTORES
No combate a incêndio em aeronaves deve ser usado como agente extintor
principal a espuma, solução a 6%, e como agente complementar o pó
químico seco.
A quantidade de água, o regime de descarga e os agentes extintores
principais e complementares transportados pelos veículos de combate a
incêndio em aeroportos são estabelecidos pela categoria dos aeroportos.
Os agentes extintores mais comuns utilizados nas operações de combate a
incêndios em aeronaves são:
Água;
Espuma;
Pó Químico Seco;
Agentes halogenados;
Gás carbônico.
Agente extintor
Aplicação da água como agente extintor

A água não é o agente extintor adequado para ser empregado em uma


aeronave,
sem a adição de um extrato formador de espuma ou um agente surfactante.
No entanto , embora não seja indicado, poderá constituir-se em uma
alternativa para extinguir o fogo em uma aeronave sinistrada, cabendo
ressaltar que a água é também um excelente agente extintor para incêndios
no interior de aviões.
A água também é indicada para resfriar a fuselagem de uma aeronave,
reduzindo desse modo a possibilidade de uma reignição. Adicionalmente,
pode possibilitar uma proteção contra o calor excessivo para os passageiros e
os bombeiros encarregados de dar combate às chamas utilizando os jatos na
forma de neblina.
Finalmente, é muito eficiente nas operações de rescaldo, especialmente
onde haja incêndio de classe “A”, contribuindo para a extinção completa das
chamas.
Agente extintor
Pó Químico Seco
Nas operações de combate a incêndio em aeronaves, os agentes extintores do
tipo pó químico seco normalmente são do tipo “BC” ou “ABC”, podendo ser utilizados os
agentes extintores especiais para incêndios que envolvam metais inflamáveis, como o
magnésio por exemplo.
A aplicação acontece das seguintes maneiras:
Quando os incêndios ainda não alcançaram grandes proporções
Contra os incêndios em pontos ocultos, inacessíveis.
A aplicação do pó químico seco em alto regime
Combinado com o uso de espuma em incêndios em líquidos inflamáveis
O êxito no emprego do pó químico seco depende, em grande parte, da técnica
de aplicação utilizada, uma vez que o pó BC não oferece um efeito refrigerante como a
água ou a espuma, por exemplo, significando que os incêndios em combustíveis líquidos
podem ser extintos sem que se consiga a correspondente redução da temperatura nos
componentes metálicos situados na área do incêndio, propiciando assim uma reignição.
Nos incêndio em metais combustíveis (materiais classe D), como por exemplo
o Magnésio e o Titânio, presentes nos componentes das aeronaves, pode ser utilizados os
agentes extintores especiais, como o Pó Met-L-X e o Pó G-1.
Agente extintor
Agentes halogenados
Agentes extintores halogenados são aceitos nas aplicações de salvamento e
extinção de incêndios em aeronaves, como o Halon 1211 e o Halon 1301.
A melhor maneira de aplicá-lo é em uma série de descargas breves e
intercaladas, observando-se o controle do incêndio que se está combatendo. Essas táticas
são especialmente importantes quando se trata de incêndios em componentes do trem de
pouso.
O Protocolo de Montreal sobre substâncias que afetam a camada de ozônio,
estabeleceu que, a partir do ano 2000, os compostos halogenados, pelo seu alto potencial de
agressão ao ozônio, deveriam ser paulatinamente substituídos por outras substâncias
químicas, sendo admitidas exceções onde não houver alternativas disponíveis.
O Halotron pode ser um substituto adequado, uma vez que apresenta índices
aceitáveis de agressão ao meio ambiente.
Gás carbônico
Nas operações de salvamento e extinção de incêndios em aeronaves, o dióxido
de carbono pode ser utilizado da seguinte forma:
Para sufocar rapidamente os pequenos focos de incêndio e também como
agente de penetração, a fim de atingir pontos não alcançados pela espuma, lembrando não
ser recomendável a sua utilização em incêndios envolvendo metais combustíveis.
Agente extintor
Espuma
Devido a grande quantidade de líquidos e fluidos
inflamáveis nas aeronaves, como a gasolina de
aviação ou o querosene, os agentes espumantes são
os mais indicados para combater incêndios em
aeronaves.
A NFPA reconhece as vantagens de usar os extratos ,
além de serem compatíveis com o uso combinado
com o pó químico seco, pó ABC e pós especiais nas
atividades de combate a incêndios em aeronaves.
Agente extintor
EXTRATO FORMADOR DE ESPUMA (EFE)

É um composto de substâncias químicas formadas por concentrados de


agentes espumantes. Também chamado de líquido gerador de espuma (LGE)
ou concentrado para espuma.
É classificado conforme sua composição química, podendo ser de origem
proteínica ou sintética.
Pode ser usada com água doce ou salgada.
O EFE deve ser armazenado em ambientes que não excedam a temperatura
de 45 ºC e não recebam raios solares diretamente. É recomendado seu uso
na faixa de 1º C a 27º C para que a espuma formada seja mais estável.
EFEs diferentes não devem ser misturados, pois a mistura prejudica a
formação e a qualidade da espuma.
Agente extintor
Espuma mecânica
Espuma mecânica é um aglomerado de bolhas formado pela mistura de
água, extrato formador e ar.
O extrato é adicionado à água através de um aparelho proporcionador,
formando a solução (água e extrato). Ao passar pelo esguicho a solução sofre
batimento e o ar é, dessa forma, a ela acrescentado, formando a espuma. As
características de cada extrato, de acordo com o fabricante, definirão sua
proporção na solução (de 1% a 6%).
Baixa expansão
Quando um 1 litro de solução produz até 20 litros de espuma. Espuma
pesada e resistente, para incêndios intensos e para locais não confinados.
Agente extintor
Média expansão
Quando 1 litro de solução produz de 20 a 200 litros
de espuma. Espuma mais leve que a da baixa
expansão e mais resistente que a de alta expansão.
Pode ser usada para abafar a vaporização de
produtos químicos perigosos.
Agente extintor
Alta expansão
Quando 1 litro de solução produz de 200 a 1.000 litros de espuma.
Sua textura é suave e uniforme e proporciona um ótimo preenchimento,
permitindo que ela supere os obstáculos com facilidade.
É ideal para incêndios em ambientes confinados. É um tipo de espuma
sintética, utilizada para o emprego em espaços fechados como porões,
minas, navios e hangares. Nestes locais, deve haver ventilação para que a
espuma se distribua de forma adequada. Sem ventilação, a espuma não
avança no ambiente.
O uso da espuma de alta expansão em espaços abertos pode ser
eficiente,mas sofre muita influência e pode ser obstruída pela ação do vento
no local.
Equipamentos de combate a incêndio
em helipontos e Heliportos
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