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MANUAL BÁSICO

BOMBEIRO PROFISSIONA
CIVIL

DEPARTAMENTO DE CURSOS E TREINAMENTOS - BAURU-SP


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EDIÇÃO 2017
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AULA DE SEGURANÇA E PREVENÇÃO EM HELIPONTO
E BALIZAMENTO DE HELICÓPTEROS

Heliponto e Balizamento
Uma importante ocupação para o bombeiro civil profissional é a sua presença em
pistas de pouso e decolagem de helicópteros particulares ou de serviços privados. O
piloto precisa do auxílio do bombeiro para executar manobras que são extremamente
criteriosas e exigem muito da habilidade do piloto na hora do pouso. Os riscos que
existem neste momento, exigem a presença de um bombeiro para atuação imediata
em caso de acidentes durante as manobras próximas da área de pouso.

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O helicóptero

Também chamado de aeronave de asas


rotativas, é conhecido como um equipamento que
voa em todas as direções; sobe e desce na
vertical, desloca-se para frente e para trás e para
todos os lados, podendo ainda manter-se imóvel
no ar.
Na realidade, a concepção deste equipamento
versátil partiu do aeroplano. O elo de ligação entre um e outro é considerado autogiro.
O autogiro não é capaz de voar absolutamente na vertical, assim como não pode
imobilizar-se no ar. Possui motor e hélice convencionais, localizados na frente ou na
parte traseira da fuselagem, que lhe permite o deslocamento para frente.
Esse deslocamento cria um vento relativo que faz com que girem as pás do rotor (asa
rotativa) daí surgindo a sustentação. Dessa auto-rotação veio o nome do autogiro.
Já no helicóptero o motor é engrenado diretamente ao eixo do rotor, produzindo o
movimento de rotação das pás. À medida que se aumenta o ângulo das pás do rotor,
o helicóptero eleva-se verticalmente e com um determinado passo das pás, poderá
permanecer imobilizado no ar.
O processo empregado para que o helicóptero se desloque horizontalmente em todas
as direções consiste em dar a inclinação adequada ao plano de rotação do rotor.
A pilotagem de um helicóptero é bem semelhante ao de um aeroplano convencional,
embora o piloto tenha de se adaptar aos novos deslocamentos de que é capaz o
aparelho.

A evolução do helicóptero através do tempo: Leonardo da Vinci foi o criador dos


princípios básicos atuais do helicóptero. Em fins do século XVII, o inglês George
Cauley, baseando-se num brinquedo chinês, construiu um modelo de helicóptero, com
dois pequenos rotores co-axiais, que entretanto não chegou a voar. Durante o século
XIX e primórdios do século XX, vários inventores auxiliaram com seus esforços a
aplainar o caminho para as atuais realizações. Em 1923, La Cierva apresentou o
autogiro.
A honra do primeiro vôo realmente bem sucedido com um helicóptero, coube ao
alemão Heinnch Focker. O seu aparelho, “Fockeachgelis”, estabeleceu em 1937
vários recordes:
• Vôo de uma hora e meia de duração;
• Deslocamento em todas as direções;
• Subidas e descidas na vertical, tudo com estabilidade e controle satisfatório.
No entanto, o helicóptero emergiu realmente do embrião quando Igor Sikorsky viu
coroadas de êxitos suas experiências.
Apesar de haver realizado um vôo bem sucedido em 1930, somente conseguiu
preencher completamente os requisitos de um verdadeiro helicóptero em 1940. Nos
aparelhos construídos por Sikorsky, em 1939, na sua fábrica em Connecticut (EUA),
baseiam-se quase todos os helicópteros conhecidos.
Dentre muitos experimentos construídos, é interessante assinalar o “Baumgart 1
PB61” construídos no Brasil e que fez seu primeiro vôo em 1950.
Os futuros helicópteros, espacialmente os destinados ao uso militar, deverão
sobrepujar suas principais limitações, no que se refere principalmente à
vulnerabilidade e a velocidade.
Em vários países, grandes esforços têm sido despendidos para tomar realidade o
“Convertiplano” – misto de helicóptero com avião – e que será capaz de subir e descer
verticalmente e voar para frente com a velocidade dos aviões, com propulsão a jato.

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APOIO DE SOLO EM HELIPONTOS

Entende-se como apoio de solo o conjunto de


medidas e tarefas a serem executadas, quando das
operações de helicópteros em helipontos, quer sejam ele
elevado (no topo de edifícios) ou no solo propriamente dito.
Este apoio deverá ser prestado por pessoal qualificado e
adestrado nos seguintes assuntos:
1. Conhecimento básico sobre helipontos;
2. Conhecimentos básicos sobre os helicópteros;
3. Conhecimentos sobre as normas de segurança em
operações de helicópteros;
4. Orientação para embarque e desembarque de
passageiros e/ou cargas;
5. Conhecimento dos equipamentos contra incêndio existentes no heliponto;
6. Conhecimento sobre combate a incêndio em helicópteros;
7. Procedimento de abertura e arrombamento das portas de um helicóptero;
8. Evacuação e resgate de pessoal de helicóptero acidentado;
9. Evacuação ou resgate de pessoal em edifícios, feitos com helicóptero;
10. Sinalização visual para helicópteros, como meio de comunicação e apoio;
11. Conhecimentos sobre a retirada de vítima de helicópteros acidentados
O objetivo fundamental é habilitar pessoas a prestarem o apoio de solo necessário a
operação de helicópteros em helipontos, com segurança e eficiência.

Definição de helipontos
O heliponto é uma área de pouso e decolagem para helicópteros, construída dentro
dos padrões estabelecidos pela portaria Nº 18/GM5 de 14 de fevereiro de 1974 e
registrada ou homologada pelo Ministério da Aeronáutica. Os helipontos de dividem
em publico, privado, militar.
- Heliponto Público: É um heliponto constituído em área publica (da União, Estado
ou Município), destinado ao uso de helicópteros em geral.
- Heliponto Privado: É um heliponto constituído em área particular por empresa
privada ou pessoas físicas e destinado ao uso dos helicópteros de seus
proprietários ou de pessoas por eles autorizadas, sendo vedada a sua utilização em
caráter comercial.
- Heliponto Militar: É um heliponto constituído em área da União, sob jurisdição
militar, podendo ser utilizado por aeronaves civis, desde que autorizadas pela
autoridade a quem o heliponto é jurisdicionado.
- Heliporto: É um heliponto público dotado de instalações e facilidades para apoio de
helicópteros e de passageiros, tais como: Pátio de estacionamento, estação de
embarque e desembarque de passageiros, locais de abastecimento, estação de
comunicação rádio autorizada, equipamento de manutenção e etc.

Os helipontos são designados da seguinte forma:


Heliponto Público: Letra H dentro de um triângulo no centro do heliponto;
Heliponto Privado: Letra P dentro de um triângulo no centro do heliponto;
Heliponto Militar: Letra M dentro de um triângulo no centro do heliponto;
Heliponto Hospitalar: Letra H dentro de uma cruz, no centro do heliponto.

Os helipontos podem ser quadrados, retangulares e circulares.


Divisão e dimensão do heliponto
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A área total de um heliponto é dividida em duas partes, sendo Área de pouso
de decolagem, que coincide coma área total do heliponto e Área de toque, que
consiste da área interna, concêntrica e de formato quadrado ou circular.

O triângulo aponta a direção do norte


magnético e a letra informa o tipo de
heliponto, conforme o esquema abaixo:

Heliponto Público Heliponto Militar

Heliponto Privado Heliponto Hospitalar

O quadrado interno cuja dimensão é “B” x


“B”, é chamado de área de toque, isto é, o
ponto no qual o Helicóptero poderá pousar.

A dimensão de um heliponto varia de acordo com o comprimento do


helicóptero que irá utilizá-lo, sendo as menores dimensões aceitáveis, as seguintes:

• Heliponto Quadrado - de 18 metros de lado e a área de toque é de 12


metros de lado;
• Heliponto Retangular - de 18 metros de lado menor e a área de toque é
de 12 metros de lado;
• Heliponto Circular – de 12 metros de raio e a área de toque é de 6
metros de raio.

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Esquilo

O ponto “B" é a maior dimensão do Helicóptero, isto é, a distância entre a ponta


do rotor de cauda até a ponta do rotor principal. Podemos concluir então que a
dimensão mínima da plataforma para operarmos o Esquilo é de 19,50 x 19,50m. Outra
informação importante que podemos tomar conhecimento na sinalização da plataforma
é a capacidade portante.

Ex: Uma plataforma com capacidade de três toneladas, poderá receber Helicópteros
com peso máximo de 3 tf.

Capacidade:

O peso máximo suportável na plataforma de um heliponto é dado por um


número indicativo de toneladas, localizado acima e a direita da letra designativa do
heliponto, fora do triângulo ou da cruz.
Setor de aproximação (rampa): Pelo menos dois setores, abertos entre si mais de 90
graus, indicarão as rampas de aproximação para pouso e decolagens dos
helicópteros. Estes setores são indicados por duas setas existentes nos pisos dos
helipontos, ao longo do eixo de aproximação.

Pintura:
As linhas de demarcação, com 40 cm de
largura, deverão ser pintadas na cor branca ou
amarela fosforescente, com micro esferas de
vidro. Somente as linhas do triângulo terão 55
cm de largura. O piso poderá ser pintado em
cor contrastante com as linhas d demarcação.
No caso de hospital, a cruz será pintada na cor
vermelha e as linhas de demarcação em branco
ou amarelo.

Iluminação para operação noturna:


À sinalização para a operação noturna em helipontos é feita com Lâmpadas elevadas
da plataforma, aproximadamente 25 cm.
Esta iluminação é colocada acompanhando o lodo externo do perímetro da área de
pouso e decolagem.
O heliponto deverá obrigatoriamente ter uma lâmpada em cada canto e cada lado terá
um número impar de lâmpadas não menor que 05, eqüidistantes e distantes entre si
menos de 5 metros

Indicador de vento (biruta):


De colocação obrigatória, é formada por um cone de nylon, que deverá ficar acima do
piso do heliponto, visível de qualquer setor, com condições de girar livremente por
ação do vento.

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No caso de helipontos sinalizados para operação noturna, a biruta também deverá ser
iluminada.

Grades de proteção:
Nos helipontos elevados deverão ser colocados grades de proteção ao redor das
bordas externas. Estas terão a largura de 1.50m e serão inclinadas, sendo que as
extremidades mais elevadas deverão estar no mesmo nível do piso do heliponto.

Interdição do heliponto:
Um heliponto interditado deverá ser sinalizado pelo proprietário, com um painel
quadrado de 03 metros de lado pintado na cor vermelha, tendo no seu interior um X
unindo os vértices, pintado na cor amarela, com uma largura de 40 cm.

Divisão dos helicópteros:


Para melhor entendimento dividiremos o helicóptero em duas partes básicas:
- Rotores, e Fuselagem.

Rotores:
Normalmente os helicópteros possuem dois rotores: principal e de cauda.
Os rotores são mecanicamente ligados e apesar de ambos girarem ao mesmo tempo
á significativa a diferença de rotação entre um e outro, podendo chegar a razão de 1
minuto e 7 segundos. As pás (dos rotores) são construídas em ligas metálicas
especiais e ou compostos de fibra e resina, sendo responsável pela sustentação e
deslocamento do helicóptero em vôo. O mínimo de pás em um rotor são duas,
variando conforme o tamanho, capacidade, peso e desempenho de cada helicóptero.
O rotor principal é o maior: gira no plano horizontal e baixa rotação e é responsável
pela sustentação vertical e deslocamento horizontal.

Fuselagem:
Também para estudos e melhor compreensão, dividiremos
a fuselagem em três partes:
- Cabina;
- Cone de Cauda;
- Esquis ou trem de pouso;

Cabina:
É o local onde ficam os pilotos, passageiros ou carga, os
equipamentos elétricos eletrônicos, os comandos de voo e
acessórios.
Na sua parte superior traseira estão alojadas as turbinas. Na parte
inferior traseira estão os tanques de combustível, na Cabina, ainda
estão alojados os sistemas: Hidráulico, elétrico, de ar condicionado
e eletrônico.
É evidente, portanto que na cabina se concentram quase todos os
materiais de aeronave passive de fogo na aeronave: poltronas,
carpetes, forrações, revestimentos, combustível, fluído hidráulico,
acrílicos e etc.
O acesso ao interior da cabina é feito por portas que dão acesso
ao compartimento dos pilotos, compartimento dos passageiros e compartimento de
bagagens.

Cone de cauda:
É uma estrutura metálica fixada na parte traseira da cabina e
que tem como finalidade a sustentação do rotor de cauda
com seu sistema de transmissão.
Por ser relativamente longo, o cone de cauda se presta a
fixação de algumas antenas dos equipamentos de rádio

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navegação e comunicação, ao alojamento de bagageiro e do ar condicionado.
Não existe material inflamável no interior do cone de cauda.

Esquis ou trens de pouso:


Esqui é o conjunto tubular metálico fixado na parte
inferior do helicóptero, destinado a prover seu apoio
no solo. É comumente mais usado do que o sistema
de trens de pouso. Por ser fixo, sem movimento, não
utiliza sistema hidráulico e consequentemente não
possui componentes inflamáveis.
O sistema de trens de pouso é constituído por
conjuntos de rodas e pneus. Estes conjuntos são
retráteis, acionados por um sistema hidráulico.

Além da maior sofisticação, tem um custo significativamente mais elevado. Possui


componentes inflamáveis, tais como pneus e fluído hidráulico.

ÁREAS DE PERIGO E PROCEDIMENTO DE SEGURANÇA

Área de perigo:
É sempre perigoso aproximar-se de um helicóptero
pousado com os rotores em movimento. De uma
maneira geral, podemos afirmar que quando menor for
à visualização do piloto, maior será a condição de
perigo na aproximação mais perigoso é a área junto ao
rotor de cauda, praticamente sem condições de visibilidade do piloto.
Pelo fato do rotor de cauda girar num plano vertical em relação ao solo e a uma
velocidade extremamente elevada, torna-se imperceptível ao menos avisado que por
desconhecimento poderá chocar-se com ele provocando um acidente com
consequências fatais para si próprios. Além disso, o piloto sem visualização poderá
efetuar um giro com o helicóptero e atingir de maneira involuntária aquele que se
aproxima.
Erroneamente as pessoas acreditam que quando um helicóptero faz um giro no solo,
este giro é feito em torno de um eixo imaginário que passa pela metade do seu
comprimento. Na realidade este eixo imaginário existe, porém, na cabina onde se
encontra o piloto. Assim ao realizar um giro de 360 graus, o helicóptero descreverá
um circulo onde o centro é a cabina e a linha da circunferência é a trajetória descrita
pelo rotor de cauda.
Aproximar-se do helicóptero pelas laterais é bem mais confortável e seguro, porem
alguns cuidados e conhecimentos é requerido.

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Nota:
Estes setores estão parcialmente no campo visual do piloto e não na sua
totalidade. Um deslocamento lateral do helicóptero poderá colidir com aquele que se
aproxima, causando um acidente de sérias consequências. Da mesma forma se o plano
do roto principal for inclinado para o lado, as pontas das pás poderão atingi-lo, pois em
determinados helicópteros, como já dissemos, a extremidade das pás alcança 1,60
acima do solo.
Vamos analisar o setor de aproximação frontal do helicóptero. Esta é a área considerada
de menor risco, por estar na sua totalidade dentro do campo visual do piloto. Assim,
como o rotor principal girando por ação das turbinas, praticamente inexistirá perigo de
acidentes, pois as ações serão todas de domínio do piloto. Existirá, no entanto o caso
de uma aproximação frontal, sob as vistas do piloto, com o rotor principal girando,
porém com as turbinas desligadas, ou seja, girando apenas pela inércia ou por ação do
vento, e neste caso sem controle do piloto. Nestas situações, por ação do vento poderá
ocorrer o abaixamento frontal do plano do rotor principal e atingir a pessoa que se
aproxima.

“F.O.D.”(FOREIGN OBJECT DAMAGE - Dano por Objeto Estranho)


O “F.O.D.” (Foreign Object Damage - Dano por
Objeto Estranho) é a maior causa para remoções
prematuras de motores. Milhões de dólares são
gastos a cada ano em manutenção para reparar os
danos causados pelos seguintes objetos:
• Ferramentas;
• Arames de freno;
• Plaquetas de identificação;
• Etiquetas de identificação;
• Fones de ouvido e fios;
• Parafusos, arruelas e braçadeiras;
• Equipamentos de teste;
• Painéis e prendedores (FASTENERS);
• Artigos de tecidos (BIBICOS, QUEPES, ETC.);
• Pino de travamento;
• Lista de verificação (CHECK-LIST); e
• Pedras, cascalho e pedaços de pavimentação.

Para que haja um sucesso completo de um programa de prevenção ao


“F.O.D.”, é necessário disciplina e motivação, Se for adicionado um pouco de
arrumação caseira às práticas de manutenção, pode-se derrotar o “F.O.D.”.
Se você trabalha numa aeronave a jato, perto ou nas vizinhanças, é claro
que você também estará envolvido na prevenção ao “F.O.D.”. A primeira coisa a
aprender é: Nunca Jogar as coisas fora. A segunda é: Retirar qualquer objeto que
esteja abandonado ou perdido na área e levá-lo ao primeiro depósito para “F.O.D.”
que você encontrar.
Aqui vão algumas “dicas” para que um programa de “F.O.D.” tenha
sucesso:
1. Dê o máximo de apoio ao Oficial de Segurança de Vôo. Cabe ao Comando da
Unidade, também, esse apoio e supervisão;
2. Conduza programas educacionais para alertar o pessoal com relações às áreas
perigosas de “F.O.D.”;
3. Identifique as causas dos incêndios de “F.O.D.” para que possam ser tomadas as
medidas preventivas;

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4. Conserve tudo limpo e arrumado nas áreas de manutenção, saídas de pista,
pistas de taxi, pistas de pouso e decolagem. Conserve essas áreas, reparando-as
quando for necessário;
5. Coloque depósito para “F.O.D.” nas áreas de manutenção e esvazie-os
regularmente;
6. Conserve as coberturas dos motores e aeronaves livres de objetos estranhos;
7. Mantenha um controle sobre as ferramentas de trabalho. Faça uma “chamada”
dos itens após completar o trabalho;
8. Observe se o pessoal que executa tarefas especiais usa roupas adequadas
(macacões, sem bolso, botões ou outro tipo de prendedor);
9. Verifique os veículos quanto á segurança de carga, itens soltos e pneus, quando a
estarem livres de pedrinhas entre os frisos. Isso deve sempre ser feito antes da
entrada numa área de estacionamento, taxi ou decolagem; e
10. Lembre aos tripulantes de vôo quando ao perigo de itens soltos na cabine. Isso
pode ser resumido numa coisa:

Procedimento de segurança

1. Nunca permita que outras pessoas estejam


no heliponto durante as aproximações, pouso,
decolagem e manobras do helicóptero;
2. Em princípio, só permita a aproximação de
pessoas junto ao helicóptero, quando as turbinas
estiverem desligadas e os rotores parados;
3. Procure estacionar o helicóptero com a
frente para o setor de onde se aproximarão as
pessoas;
4. Não permita a aproximação de pessoas
pelo setor do rotor d cauda, quando este estiver
girando.
5. Procure definir ao pessoal como área de embarque aquela onde as pessoas
estejam de costas para o vento e de frente para o heliponto. O helicóptero,
dependendo da intensidade do vento, se aproximará contra ele.
6. Nas aproximações pelas laterais observe atentamente o piloto e só permita que as
pessoas se aproximem com o tórax flexionado e sem objetos que possam voar
por ação do vento do rotor principal. Isto significa que o helicóptero está
efetivamente estabilizado no solo.
7. Efetue o embarque e o desembarque de pessoas pela frontal do helicóptero,
mesmo com as turbinas desligadas (nos helicópteros a reação os rotores iniciam o
giro no momento em que se inicia a partida).
8. Tenha redobrado cuidado com as crianças.
9. No caso de vento nulo, oriente o helicóptero, para que pouse de frente para a área
de embarque, ou no máximo deixando esta área lateralmente, e preferencialmente
do lado do piloto.
10. Quando a condição mais critica acontecer, ou seja, o pouso for feito com a cauda
voltada para a área de embarque, oriente os passageiros a contornares o
heliponto pelas laterais e efetuarem a aproximação frontalmente ao helicóptero.
11. Oriente as pessoas que conduzem objetos compridos, que o façam na posição
horizontal. Um volume transportado verticalmente poderá chocar-se com os
rotores girando, faça um sinal de positivo para o piloto e aguarde dele a
confirmação.
12. Ao realizar desembarque e embarque de passageiros no mesmo vôo, tenha o
cuidado de primeiro realizar o desembarque e a condução dos passageiros até o
setor de segurança fora do heliponto, para após conduzir os novos passageiros
para embarque no helicóptero.

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13. Ao efetuar o desembarque de passageiros, posicione-se de costas para o rotor de
cauda. Não permita que as pessoas se afastem por trás do helicóptero,
mantendo-se sempre a vista.
14. Ao efetuar o embarque de passageiros, certifique-se de que todos tenham
colocado o cinto de segurança, ajudando-os se necessários.
15. Ao colocar ou retirar bagagens do compartimento de bagagens do helicóptero,
certifique-se do fechamento correto de sua porta.
16. Oriente o piloto para iniciar a partida quando todo o pessoal estiver embarcado e o
heliponto livre de qualquer eventual obstáculo, que material ou pessoal;
17. Faça sinal de positivo ao piloto, quando todos os itens acima tiverem sido
cumpridos.
18. No caso de qualquer dúvida quanto ao procedimento correto, pergunte ao piloto.
19. Um heliponto é uma área de risco, tenha, portanto muito cuidado e atenção,
lembrando-se sempre que: “A pressa e a incerteza são inimigas da perfeição e
que em aviação só o perfeito é aceitável”.
20. Lembre-se que todos acatam orientações, principalmente quando feitas com
educação. Sua função é orientar executar os procedimentos de segurança. Seja
firme e enérgico nas suas atitudes. O fruto do seu trabalho é o que de mais puro
possa existir, ou seja, a segurança de vidas humanas.

Sinais visuais

A Sinalização Visual é um meio de comunicação utilizado


por elementos de apoio de solo para orientar ou advertir os pilotos
quando nas aproximações para pouso, deslocamentos nos
helipontos e nas decolagens. Vale frisar que as informações
transmitidas não têm o caráter determinado, mas sim de
orientação ou advertência, cabendo ao piloto a decisão na
execução de manobras que garantam maior segurança ao equipamento e seus
ocupantes.
Isto, no entanto não invalida a prática correta deste sistema, pois de uma maneira
geral estas orientações são atendidas na íntegra pelos pilotos no comando de suas
aeronaves.
Fundamental é, portanto, que o apoio de solo seja prestado por pessoal qualificado,
onde a credibilidade seja o veículo das informações prestadas.
Preferencialmente, o homem transmissor destas orientações deverá estar equipado,
utilizando coletes luminescentes a qualquer hora (dia ou noite) e obrigatoriamente
portar lanternas de sinalização nas operações noturnas.
Quando da aproximação do helicóptero para o pouso, o sinalizador, após avaliar o
vento predominante, deverá posicionar-se de frente para o heliponto, com as costas
voltadas para a área de embarque ou desembarque, independente da rampa de
aproximação utilizada pelo helicóptero.
No momento em que a aeronave se encontrar próxima do solo, o sinalizador
deverá erguer os braços paralelos ao corpo no plano horizontal, indicando ao piloto o
posicionamento a ser tomado.
Se por qualquer motivo o piloto não seguir a orientação prestada, o sinalizador deverá
imediatamente tomar posição em frente ao helicóptero e continuar a sinalização.
Desde que possível, o sinalizador deverá se posicionar do lado externo das linhas de
demarcação de heliponto.

Conhecimento geral em caso de acidente


Um conhecimento perfeito de combate ao inimigo chamado fogo, associado a
uma cultura técnica profissional de como se aproximar do helicóptero em chamas, sem
dúvidas de como abrir suas portas, arrombar qualquer compartimento, soltar os cintos
e retirar as pessoas, farão desse homem um marco de credibilidade, apoio e
segurança nas operações de pouso e decolagens e manobras realizadas por
helicópteros nos helipontos.

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Conhecer, pois os helicópteros, seus pontos fortes e fracos, suas áreas mais
inflamáveis, é extremamente importante para o elemento de apoio.
A seguir descrevemos os sistemas que equipam os helicópteros, suas
localizações genéricas e seus comportamentos num incêndio.

Sistema de combustível:
O combustível utilizado para os helicópteros a reação é o Jet-A1, também chamado de
querosene. Já nos helicópteros convencionais, usa-se a gasolina de elevada
octonagem. Ambos os combustíveis são inflamáveis e explosivos.
Como regra geral podemos admitir que nos helicópteros onde a exaustão dos gases
de escapamento seja feita na parte superior traseira da cabina, os reservatórios de
combustível estarão localizados na parte superior central.
Hoje, o avanço tecnológico já permite que os helicópteros mais modernos sejam
equipados com tanques de borracha autovedantes que dificultam a explosão em caso
de impacto ou chama direta.

Sistema elétrico e eletrônico:


A maioria dos componentes elétricos e eletrônicos dos helicópteros está localizada
atrás do painel de instrumentos ou abaixo do piso da cabina. A bateria está localizada
no nariz, com acesso somente pela parte externa através de uma portinhola. No caso
de curto-circuito a temperatura pode ultrapassar os 100 graus centígrados e até
mesmo explodir.
Fabricada com níquel e Cádmio é pesada (acima de 15kg), podendo existir duas
baterias colocadas lado a lado. Não produz substância ácida. Todos os componentes
elétricos e eletrônicos, inclusive as fiações, são produzidas com materiais não
inflamáveis, de baixo índice de toxidez e geração de fumaça, quando submetidas a
elevadas temperaturas ou fogo direto.
O gerador está localizado junto ao motor, produzidas energia somente quando
a turbina estiver funcionando.
A energia produzida para o helicóptero é normalmente de corrente contínua (24V) e de
corrente alternada (110V).

Sistema hidráulico:
O sistema hidráulico existe no helicóptero para avaliar o esforço do piloto nos diversos
comandos de voo.
É constituído por bombas de alta pressão, mangueiras e reservatórios de fluido
hidráulico.
O fluído hidráulico é um líquido avermelhado, inflamável, mas não explosivo.
O sistema hidráulico como seu reservatório usualmente instalado próximo a turbina.

Observações operacionais:
1. Os tecidos, carpetes, couros, plásticos, espuma e forrações que cobrem os
componentes e dão acabamento interno a cabina recebe tratamento antichamas,
produzindo pouco fogo ou fumaça quando submetidos a chama direta.
2. Especial atenção deve ser dada a pintura do helicóptero. Ela é inflamável e possui
alto índice de toxidez, produzindo muita fumaça.
3. As mangueiras existentes nos helicópteros são as seguintes:
- Combustível – identificada com um selo azul;
- Fluído Hidráulico – identificada com um selo vermelho;
- Óleo do Motor – sem identificação;
No caso de necessidade de corte ou desconexão de qualquer mangueira, não o
faça nas mangueiras com selo azul ou vermelho. Todas as conexões existentes
são do tipo “desconexão rápida”;
4. Quando houver condições, a equipe de apoio deverá ser constituída por duas
pessoas; um sinalizador e orientador de embarque e desembarque e um bombeiro.
Neste caso, o bombeiro deverá portar o extintor adequado, pronto para entrar em
ação;

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5. Na impossibilidade de duas pessoas especializadas na equipe, o próprio sinalizador
deverá deixar os extintores a postos e estar preparado para utilizá-lo;
6. Da mesma maneira, em qualquer situação, os equipamentos complementares tais
como: roupa de penetração, materiais de arrombamento e de cortar cintos deverão
estar a mão para pronta utilização, se necessário.
7. Durante a partida, o bombeiro deverá estar a posto junto ao helicóptero,
observando por janelas de inspeção a seção traseira do compartimento do motor e
informar ao piloto qualquer vazamento ou indicio de fumaça. No caso de fogo
combatê-lo imediatamente.
8. Lembrar que as portas dos helicópteros normalmente são providas de um
dispositivo de alijamento que solta os pinos das dobradiças permitindo sua extração
rápida. O punho de acionamento deste dispositivo localiza-se internamente
próximo as dobradiças, bastando simplesmente puxá-lo para remoção das portas.

Procedimentos contra incêndio


As fases de maior perigo para qualquer aeronave são comprovadamente as
operações de pouso e decolagens. Nestas situações ocorrem estatisticamente 70%
dos acidentes, com vítimas.
Não raro estes acidentes são acompanhados por incêndios, face a concentração de
componentes inflamáveis tais como: tecidos, resina, borrachas, equipamentos
elétricos e eletrônicos, tanques de combustível e as altas temperaturas das turbinas,
etc.
É válido lembrar, que num acidente acompanhado de incêndio, de nada adiantarão os
socorros, por mais rápido que se desloquem para o local, se não houver de imediato
uma capacidade de pronta resposta dependerão as vidas dos tripulantes e
passageiros das aeronaves.

Operação de combate:
Qualificar o bombeiro de edificação para atender emergências aeronáuticas nos
helipontos, só é possível a partir da compreensão das táticas de salvamento e
combate a incêndio em aeronaves, e do pleno conhecimento das características dos
helicópteros que utilizam o heliponto. Os tipos mais frequentes de incêndios em
helicópteros são Nos motores, Nas áreas da cabina e nos compartimentos de carga.
Quando ocorre um acidente aeronáutico há grandes possibilidades de incêndio,
e o fogo, se não for controlado rapidamente, em poucos minutos tornará impossível a
sobrevivência dos ocupantes da aeronave.
Lembre-se que o combate a incêndio, visando simplesmente reduzir perdas materiais,
é considerado uma atividade acessória e somente deverá ser elevada a efeito após o
salvamento das pessoas.
As organizações internacionais especializadas (ICAO e NFPA) e a NSMA 92-
01 do Ministério da Aeronáutica recomendam um tempo resposta de 02 e não maior
do que 03 minutos para o inicio da operação de combate ao fogo e resgate.
Nenhuma operação de salvamento não poderá ser executada eficientemente quando
houver uma situação que ponha em risco os ocupantes da aeronave e bombeiros. Por
esta razão em alguns casos é essencial iniciar o combate ao fogo antes mesmo de
efetuar as operações de salvamento.

Nota:
Em outras ocasiões poderá ocorrer o acidente sem incêndio de imediato.
Em ambos os casos providências especiais devem ser tomada devida o risco
na operação.

Acidente Sem Incêndio:


• Cobrir com espuma todo combustível derramado;
• Observar e tomar cuidado com motores e materiais aquecidos;
• Tomar cuidado para não deslocar o combustível para as áreas ocupadas da
cabina;

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• Evitar jatos diretos sobre líquidos inflamáveis;
• Não disponho de espuma é aconselhável o uso de água sob forma de neblina;
• Manter um bombeiro a postos em uma linha, com esguichos de neblina se
existir, enquanto durar a operação de evacuar ou resgate;
• Desligar a bateria, sistema de combustível e hidráulico, caso não tenha sido
desligado pelo piloto.

Acidente Com Incêndio:


• Atacar o fogo na área da cabina, procurando obter o controle rapidamente;
• Controlar o fogo nos líquidos inflamáveis derramados, para permitir a
aproximação junto à aeronave;
• Dentro de o possível efetuar a aproximação do fogo com o vento pelas costas;
• A melhor forma de se tirar os ocupantes é pelas portas;
• Cuidado! A temperatura no incêndio de uma aeronave é cerca de cinco vezes
superior à liberada nos incêndios em edificações;
• A localização dos ocupantes e das chamas atuantes determinação o ponto de
aplicação dos agentes extintores;
• Mantenha a cabina resfriada, mesmo após a extinção das chamas;
• Procure abrir rapidamente uma ventilação na cabina, a fim de evitar a asfixia
de seus ocupantes;
• Mesmo após a extinção das chamas, mantenha um bombeiro operando uma
linha, com esguichos de neblina se existir, enquanto durar a evacuação.

Evacuação e resgate
Embora as duas palavras evacuação e resgate pareçam ter o mesmo
significado, tecnicamente elas não são tão parecidas. Evacuar um local significa
retirar as pessoas que ali se encontram, mas que não estão impedidas de fazê-lo por
meios próprios, Já o resgate implica na retirada de pessoas que estajam confinadas
ou impedidas de fazê-lo por meios próprios. Já que o resgate implica na retirada de
pessoas que estejam confinadas ou impedidas de fazê-lo por meios próprios, Já o
resgate implica na retirada de pessoas que estejam confinadas ou impedidas de
abandonarem o local por meios próprios.
Em qualquer dos casos, no entanto, estas pessoas necessitarão de ajuda para que
possam de forma ordenada e segura abandonarem o local que apresenta perigo.
Ordenar a retirada garantindo uma relativa segurança é das missões mais
importantes da equipe de apoio de solo. O fato determinante do sucesso desta
operação está alicerçado no preparo psicológico e no equilíbrio emocional daquele
que comanda estas ações.
Por este motivo é de fundamental importância que o trabalho da equipe de
apoio esteja pautado numa doutrina de capacitação profissional, onde haja sempre um
interesse maior no aprendizado, pois como sabemos todo ser animal racional ou não,
tem medo do desconhecido.
Do conhecimento adquirido e da segurança que cada um tem ao se manter
atualizado, nasce a disposição para enfrentar qualquer situação anormal reservada
pelo destino.
Nestas condições o homem suplanta seus limites, neutraliza qualquer fator psicológico
adverso e constrói em meio a tragédia um ambiente de esperança, tranquilidade e
sucesso.

Evacuação no heliponto:
O perigo iminente de qualquer acidente no heliponto, deve ser regido por normas e
diretrizes a serem cumpridas pelo pessoal de apoio de solo, a fim de evitar que este
estado ameaçador se transforma em tragédia.
Neste caso proceda da seguinte forma:
• Auxilie a retirada das pessoas do helicóptero, mantendo calma e tranqüilidade;
• Oriente as pessoas a abandonarem o heliponto pela área de desembarque;
• Procure manter-se a retaguarda das pessoas durante todo o trajeto.

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Resgate do heliponto:
Normalmente, após um acidente, as pessoas no interior da aeronave perdem a total
lucidez, ou mesmo todos os sentidos, entram em pânico e necessitam de apoio
imediato. Nestes casos as ações de resgate devem ser rápidas e seguras, levando-se
em conta a possibilidade de incêndio.
Para isto alguns procedimentos devem ser observados:

• Somente se aproxime da aeronave quando tiver a certeza de que nenhuma


parte do helicóptero ainda em movimento o atingirá;
• Se o motor ainda estiver em funcionamento e por qualquer motivo o piloto não
possa desligá-lo, puxe todos os punhos pintados de vermelho para trás;
• Ataque qualquer foco de incêndio, evitando que o fogo atinja a cabina;
• Neutralize o combustível que tenha derramado e se encontre próximo da
aeronave;
• Observe a área do motor quando a indícios de fogo ou fumaça. Lembre-se
que a alta temperatura dos gases de escapamento da turbina e a proximidade
do combustível, poderão provocar incêndios e explosão;
• Abra as portas da aeronave pelo sistema de alijamento, quando existir;
• Efetue o arrombamento das [portas, caso estejam emperradas;
• Preocupe-se em não cortar inadvertidamente uma mangueira de combustível
ou fluído hidráulico. (selo azul e vermelho);
• Dentro do Possível, utilize sempre a pranchinha para a retirada das pessoas,
principalmente as inconscientes. Coloque a pranchinha firmemente presa,
usando sempre o protetor de pescoço.
• Retire os cintos de segurança das pessoas ou conte-os;
• Quando o acidentado estiver desmaiado, só retire o cinto após apoiá-lo;
• Evite movimentos bruscos com as pessoas acidentadas;
• Fora da área de perigo coloque-as deitadas em um plano horizontal.
Resgate do edifício:
Quando houver um perigo iminente que obrigue as pessoas a se dirigirem para o
heliponto, para ali serem resgatadas, proceda da seguinte forma:

• Mantenha todos na área de embarque, de preferência distribuídos em grupos


de quatro a cinco pessoas;
• Mantenha a rampa de aproximação e decolagem livres;
• Dê especial atenção as pessoas idosas, senhoras e crianças;
• Observe o vento. Se o regate for por qualquer motivo que não o fogo, as
aeronaves executarão a aproximação para o pouso e decolagens contra o
vento;
• No caso de resgate por fogo no edifício, as aeronaves executarão as
aproximações a favor do vento ou com o vento na lateral e as decolagens
contra o vento.
• No caso do procedimento anterior, especial cuidado deve-se ter, pois as
aeronaves efetuarão um giro de 180 graus com a cauda, podendo atingir as
pessoas que por ventura ali se encontrem;
• Nos casos de maior rapidez nas operações de resgate, os cuidados com o
fechamento dos cintos de segurança perdem a importância. Mais válido é
observar o fechamento das portas;
• Tente recrutar entre as pessoas que ali se encontram alguém para ajudá-lo no
controle da fila, lembrando sempre que o embarque é de sua responsabilidade.

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Pistas de pouso e decolagem

Heliponto Particulares

Helipontos Hospitalares

Heliponto Marítimo

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SINALIZAÇÃO PARA POUSO E DECOLAGEM DE AERONAVES

POSIÇÃO PARA POUSO

Braços paralelos estendidos horizontalmente à


frente do corpo e mãos espalmadas. E assim
permanecerem até que o helicóptero entre neste
alinhamento.

A DIREITA

Braços distendidos na horizontal e mãos


espalmadas para baixo. Inclinam-se à esquerda
e voltam à horizontal quando cessar a
necessidade de deslocamento. É necessário
lembrar que direita do piloto é a esquerda do
sinalizador.

A ESQUERDA

Braços distendidos nahorizontal e mãos


espalmadas para baixo. Inclinam-se à direita e
voltam a horizontal quando cessar a
necessidade de deslocamento. É necessário
lembrar que a esquerda do piloto é a direita do
sinalizador.

PARA TRÁS

Braços flexionados na vertical e mãos


espalmadas, com os dorsos voltados para o
sinalizador. Movimentos horizontais de vai e
vem, enfatizando a fase que avança para o
helicóptero. Caminhe se possível contra o
helicóptero.

POSIÇÃO PARA FRENTE

Braços flexionados na vertical e mãos


espalmadas com os dorsos voltados para o
helicóptero. Movimentos horizontais de vai e ve.
Enfatizando-se a fase que avança para o
sinalizador. Sempre que possível, Este deve
caminhar à ré.

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BAIXAR

Braços distendidos horizontalmente e mãos


espalmadas. Viradas para baixo. Os braços
executam movimento de vai e vem para baixo,
entre as posições horizontal e vertical.

MANTER A POSIÇÃO

Braços estendidos horizontalmente. Não há


movimentação.

LIVRE POUSO

Braços flexionados à frente do corpo com as


mãos superpostas e as palmas voltadas para o
solo. Efetuar este movimento com as mãos em
direção ao solo até o pouso da aeronave.

LIVRE DECOLAGEM

Um braço cruzado às costas e outro girando


estendido na direção de decolagem. Com o
indicador apontando-a.

CARGA PRESA

Braço direito na vertical, mão espalmada. E


braço esquerdo na horizontal segurando o
antebraço direito.

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PARA CIMA

Braços distendidos horizontalmente e mãos


espalmadas, viradas para cima. Os braços
executam movimento de vai e vem para cima,
entre as posições horizontal e vertical.

CARGA FORA DO SOLO

Braços estendidos horizontalmente. Com


polegares para cima.

MANTER A POSIÇÃO

Braços cruzados na frente do corpo. Não há


movimentação.

CALDA PARA DIREITA

Braços estendidos horizontalmente. Flexionar o


braço esquerdo à frente do corpo enquanto
houver necessidade do movimento de cauda.

CALDA PARA ESQUERDA

Braços estendidos horizontalmente. Flexionar o


braço direito à frente do corpo enquanto houver
necessidade do movimento de cauda.

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Centro Nacional de Formação de Bombeiros Civis
Credenciado no Corpo de Bombeiro da Polícia Militar do Estado de São Paulo

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Referências Bibliográficas

http://www.corpodebombeiros.sp.gov.br/
http://www.guiatrabalhista.com.br/tematicas/epi.htm
http://www.protecaorespiratoria.com
http://www.viaseg.com.br/artigos/ameaca_de_bomba.htm
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/trabalhista/nr/nr20.htm
http://www.bombeirosemergencia.com.br/rcpsequencia.html
http://segurancadotrabalhonwn.com/plano-de-emergencia/

BIBLIOGRAFIA

www.bombeirosemergencia.com.br
DAVID, Carlos Roberto e Maria Cristina M. L. David. Forte – Ed. Eterna –
São Paulo-SP – 3ª edição.

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