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IT.PLN.

002
OPERAÇÃO DE EMBARQUE
DE CELULOSE EM NAVIO

Revisão: 05 | Data: 18/09/2023

Elaboração Validação Aprovação


Danilo Sarraff Oscar Costa de Souza Renan Halphen
Sérgio Brasil
EXECUTANTE RECURSOS NECESSÁRIOS EQUIP.DE SEGURANÇA
 Analista de Planejamento  Rádio comunicador  Botina de segurança
 Analista Operacional  D.PLN.001 Relatório Fotográfico  Capacete com jugular
 Assistente de Planejamento  D.PLN.002 Relatório Operacional  Óculos de proteção
 Técnico de Segurança  F.PLN.002 Work Report Sof – Celulose  Luva de vaqueta
 Capatazia Costado (Avulso Ogmo)  F.SSMA.010 Check List Inspeção Navio
 Plano de Embarque
 PEXP007 Padrão de Condições e
Aceite dos Porões (Bracell)

RISCOS DA ATIVIDADE MEDIDAS DE CONTROLE


1) Queda de diferença de nível (escada 1) Certificar que a escada de acesso ao navio esteja posicionada de forma correta,
de acesso ao navio) ao subir a escada utilizar obrigatoriamente o corrimão.
2) Queda de mesmo nível 2) Verificar as condições do piso, e andar pelo acesso seguro do navio.
3) Atropelamento 3) Manter-se em distância segura das carretas (5 metros).
4) Carga Suspensa 4) Isolamento de passagem com uso de cavalete bloqueando o trânsito de pessoas
pelo lado de terra. Orientação ao trabalhador para permanecer fora do raio de
ação de carga suspensa quando dentro do porão conforme DDS em todos os
períodos.

1.DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES


1.1. CONDIÇÕES PRÉVIAS PARA INÍCIO DO TRABALHO
a) Possuir APR – Análise Preliminar de Risco, de modo que todos os envolvidos na atividade, tenham
ciência da atividade;
b) Possuir todas as medidas de controle identificadas na avaliação de risco da atividade;
c) Somente colaboradores treinados nesta Instrução de Trabalho devem executar este processo;
d) Conferir na área, as condições de sinalização de advertência de riscos e proibições de acesso;
e) Todos devem ter ciência que: É PROIBIDO ATIVIDADES COM PERMANÊNCIA DE PEDESTRES NAS
OPERAÇÕES DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGA COM MÁQUINAS E/OU EMPILHADEIRAS.

1.2. ESCALA DE TRABALHADORES E PLANEJAMENTO DO EMBARQUE


O Encarregado de Operações Portuária, Analista de Planejamento/Analista Operacional e ou Assistente de
Planejamento realiza no Sistema SPA, a motivação dos TPA´s Trabalhadores Portuários Avulsos, liberando seu
acesso ao costado, escalando os supervisores de estiva e conexo para cada período de 06 horas de trabalho.

Deve ser entregue aos supervisores de estiva e conexo um rádio comunicador para que seja utilizado durante
todo o processo de embarque. Devendo ser utilizada uma faixa de rádio diferente para cada frente de trabalho.
Exemplo: 1º terno usa a faixa 3, 2º terno usa a faixa 5, Equipe de Planejamento utilizam a faixa 2.

Dessa forma, cada supervisor de porão deve se comunicar o tempo inteiro com seu supervisor de
guincho/ponte, dando todas as instruções necessárias para a execução do trabalho, além do suporte da equipe
de Planejamento na faixa 2, informando qualquer problema ou pedindo auxílio para alguma demanda.

NOTA1: O Plano de embarque deve ser entregue aos supervisores, onde constam informações de segurança
a serem cumpridas.

1.3. INSPEÇÕES PRÉ OPERAÇÃO DE EMBARQUE (PORÕES/NAVIO/COSTADO)


O Encarregado de Operações Portuárias ou Analista de planejamento é o responsável por inspecionar o porão
e avaliar o local de trabalho, verificando se o ambiente está seguro, limpo para receber a carga de celulose e

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com todos os equipamentos em boas condições, esta informação deve ser relacionada no D.PLN.002 Relatório
Operacional.
A inspeção do Navio é realizada pela equipe de TST DEEP através do F.SSMA.010 Check List Inspeção de Navio. O
TST deve ser informado da previsão de atracação do navio para que o mesmo possa de programar. Além dessa
inspeção para atendimento a NR29, também é realizada pelo TST OGMO uma inspeção geral no navio e costado, o
resultado dessa inspeção é encaminhado para o TST DEEP, onde caso tenha alguma irregularidade o TST DEEP deve
encaminhar ao setor responsável pela ação corretiva.

NOTA2: Para inspeções em operações de embarque do cliente Bracell, é aplicado Padrão de Condições e Aceites,
conforme PEXP007-31.

Também deve conferir se os TPAs estão utilizando uniforme e EPIs da maneira correta, devendo advertir e tomar
providências caso contrário através do registro de TOP (Termo de Ocorrência Portuária).

1.4. POSICIONAMENTO DAS CARRETAS


Antes que a carreta se direcione para as
plataformas de embarque o Conferente de Carga
verifica se a carreta está carregada conforme
sequenciamento de embarque previamente
estabelecido para atendimento do terno planejado.

1.5. POSICIONAMENTO DO SPREADER


Após o alinhamento da carreta com a plataforma, os Trabalhadores de Capatazia aguardam o Operador de
Guindaste/Ponte, que está trabalhando a bordo do navio, posicionar o Spreader sobre a celulose.
Após o posicionamento devem subir na carga e engatar os ganchos do Spreader nos arames de içamento da carga, após
todos os fardos estarem devidamente engatados, os Capatazias acenam ao Operador de Guindaste/Ponte sinalizando
que o engate está pronto e que ele pode realizar o içamento da lingada.

1.5.1 PAPEL DO SINDAPORT (FEITOR)


 Fiscalizar engate dos fardos de celulose pela turma de capatazia, tendo em mente a maneira correta de
conexão de acordo com a lingada carregada, bem como orientar que os 7 arames de cada fardo de celulose
sejam devidamente conectados;
 Fiscalizar uniforme e EPI dos trabalhadores de capatazia;
 Acompanhar sequenciamento de embarque.

1.5.2 PAPEL DO SINTRAPORT (CAPATAZIA)


 Realizar o engate dos fardos de maneira adequada de acordo com o tipo de lingada, sempre visando prender
os 7 arames de cada fardo, evitando que haja rompimento durante o içamento da lingada.

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Aguardar o posicionamento do spreader sobre a lingada Relizar a conexão dos arames de todos os fardos tendo
pelo operador de guindaste. máxima atenção em travar os hooks em todos os 7
arames de cada atado de celulose.

Primeira verificação dos engates nos arames. Verificação final do engate nos arames.

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1.6. ACONDICIONAMENTO DA CARGA NO NAVIO
O Operador de Guindaste/Ponte por sua vez, movimenta a carga
para dentro do porão, seguindo o plano de embarque previamente
entregue ao mesmo, bem como seguindo as instruções do
Supervisor, que está dentro do porão fornecendo as coordenadas
para a estivagem de maneira correta e segura.

NOTA 3: Quando houver a necessidade de alguma alteração ou


desvio na atividade padrão operacional deverá ser emitido pela
equipe de planejamento o D.PLN.001 Relatório Fotográfico.

NOTA 4: Quando houver movimentação de carga suspensa sobre


passagem de pessoas, o local deve ser isolado conforme figura ao
lado.

NOTA 5: Trabalhador devidamente instruído em DDS antes do início


do trabalho para sempre permanecer do lado oposto ao raio de
ação de carga ou equipamento de guindar quando estiverem
suspensos.

NOTA 6: Quando necessário realizar um ajuste de conexão de hooks


a bordo, aguardar o guincheiro posicionar em cima da carga de
modo que as correntes não estejam balançando, a fim de evitar
possíveis acidentes entre equipamento / trabalhador.

1.6.1 CONSERVAÇÃO DA CARGA


Após a finalização de uma camada, os consertadores devem
entrar na operação para colocação dos bolsões de ar nas valas.

NOTA 1: Esta atividade é necessária para o melhor


acondicionamento da carga, fazendo com que seja reduzida a
quantidade de carga avariada durante a viagem do navio até o
porto de destino.

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1.6.1.1. AMARRAÇÃO DA CARGA
No momento que se recebem as deliverys do embarcador,
deve ser realizada a separação no Plano de Embarque, para
que no momento da operação seja possível dividir a carga
dentro do porão por cliente que irá receber o produto no
destino.

Essa separação deve ser realizada através de cordas de sisal


pelos supervisores do conexo.

Toda amarração feita a bordo, desde a mais simples até o


envelopamento deve ser realizada pela equipe do pessoal do
conexo.

Spreader
Carga Celulose

Trabalhador Capatazia

Plataforma de Embarque

1.7. Controle de Intrajornada de TPA (Trabalhadores Portuários Avulsos)


Durante a operação, em acordo com o responsável da área no período, o trabalhador deve paralisar suas
funções para realizar seu intervalo de 15 minutos. Ao realizar essa pausa, ele deve preencher seu horário no
formulário de Controle de Intrajornada fornecido pelo OGMO em que ele preencheu seu horário de entrada.

QUADRO DE REVISÕES
Nº DE REVISÃO DATA DE REVISÃO PRINCIPAIS ALTERAÇÕES
Emissão de documento novo com alteração do layout de Conlog para DEEP
00 06/01/23
(Sem necessidade de Treinamento).
Inseridos itens 1.5.1 e 1.5.2 com o papel dos representantes dos Sindaport e
01 05/05/23
Sintraport no momento do embarque no costado.
Detalhado item 1.5.2 Papel do Sintraport (Capatazia) com a forma correta de
02 29/05/23
engate dos frames.
03 17/08/23 Inserido o item 4 em Medidas de Controle e a nota 5

04 11/09/23 Inserido a nota 6 no item 1.6

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05 18/09/23 Inclusão do Item 1.7 de Controle de Intrajornada de TPA.

MATRIZ DE REGISTROS
Identificação Coleta Proteção Recuperação Retenção Descarte
Consultar D.QUA.014 Controle de Registros - Sistema de Gestão

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