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ROLANTE / PÓRTICO
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO
Portaria n.º 3.214, de 08 de junho de 1978.
Norma Regulamentadora - NR 11
CURSO DE OPERADORES DE PONTE ROLANTE / PÓRTICO
OBJETIVOS:
Orientar a todos os funcionários que executam atividades durante sua jornada de trabalho
utilizando-se de equipamentos de transportes de cargas com força motriz (Ponte Rolante),
a fazê-lo com segurança, preservando a sua integridade física, a de seus companheiros e
preservando a edificação de possíveis incidentes que cause danos e perdas materiais.
CURSO DE OPERADORES DE PONTE ROLANTE / PÓRTICO
11.1.3.1. Especial atenção será dada aos cabos de aço, cordas, correntes, roldanas e
ganchos, que deverão ser inspecionados, permanentemente substituindo-se as suas partes
defeituosas.
11.1.5. Nos equipamentos de transportes com força motriz própria, o operador deverá
receber um treinamento específico, dado pela empresa que o habilitará nessa função.
11.1.6.1. O cartão terá validade de 1 (um) ano, salvo imprevistos e para revalidação o
empregado deverá passar por exames de saúde completo por conta do empregador.
DEFINIÇÃO:
Vem de treinar;
Exercitar-se para jogos ou para certos trabalhos, desenvolver sua faculdades intelectuais,
com a finalidade de;
Apurar habilidades;
Alteração de equipamento;
Mudança de layout;
O MTb entende que a carga horária ideal para ministrar o conteúdo é de no mínimo 08
horas;
PRESSA
PREGUIÇA
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Qualificação e Treinamento
• Somente pessoas habilitadas e treinadas nos testes específicos podem ser autorizadas
a operar Pontes Rolantes / Pórticos.
O operador deverá portar durante a jornada de trabalho uma credencial, fornecida pela
empresa que o habilitará para executar a função;
Para operar talha e ponte rolante / pórtico não é necessário ter carteira de habilitação;
EXAMES MÉDICOS:
Eletroencefalograma – anual
Eletrocardiograma – anual
Demais exames conforme descritos no PCMSO.
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C CONHECIMENTO
H HABILIDADE
A ATITUDE
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HABILIDADE – 20%
TRIÂNGULO DO
CHÁ
QUEM TIVER VISÃO E/OU AUDIÇÃO DEFICIENTES “SEM A DEVIDA CORREÇÃO INDICADA” POR
MÉDICO CREDENCIADO PELA EMPRESA;
DEFINIÇÕES:
ACIDENTE OU INCIDENTE:
ACIDENTE GRAVE
1
ACIDENTE LEVE
10
ACIDENTE COM PERDA MATERIAL
600
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ATO ILÍCITO
ATO ILÍCITO
CULPOSO;
Obs: Lembrando sempre que está classificação será dada por autoridade policial após
conclusão de inquérito.
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DOLO
QUANDO A AÇÃO OU OMISSÃO QUE GEROU O ATO ILÍCITO FOR
VOLUNTÁRIA, INTENCIONAL.
CULPA
“QUANDO A AÇÃO OU OMISSÃO QUE GEROU O ATO ILÍCITO FOR
INVOLUNTÁRIA”.
NÃO SE DESEJA O RESULTADO FINAL, MAS O DANO OCORRE.
CARACTERIZA-SE COMO ATO ILÍCITO CULPOSO.
MODALIDADES DA CULPA
Trânsito de veículos;
Estocagem de materiais;
Com rapidez,
Com segurança,
Com versatilidade.
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DEFINIÇÕES:
PONTE ROLANTE:
DEFINIÇÕES:
Transversal – (y)
Longitudinal – (x)
Vertical - (z)
Transversal
Longitudinal
Vertical
Os quatro cantos da ponte são dotados de pára-choques de molas, borrachas, madeira, esse
equipamentos servem para proteger as extremidades do edifício, ou de outra ponte que esteja na
mesma viga de rolamento.
Esses pára-choques não devem ser usado para parar a ponte rolante.
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Truque: os truques são formados pela estrutura e pelas rodas, ligadas por um eixo comum
em cada um dos extremos da ponte ou motores independente em cada truque.
Traves: As traves podem ser do tipo caixão ou viga as traves estão presentes geralmente
nos pórticos.
TRUQUES TRILHO
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PÓRTICO
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TRAVES
TRILHOS
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TROLE:
O trole assim como a ponte se movimenta livremente e deve possuir chave limite nas
extremidades dos trilhos.
Os trilhos são equipados com batentes protetores, que são equipamentos de segurança e
não devem ser usados para frear o trole.
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TROLE
BATENTES
PARA CHOQUE PROTETORES
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Motor
Freio do motor
Redutor
Eixo
Freio de Carga
Tambor (dromo) local onde é enrolado o cabo de aço.
Polias
Suportes
Caixas de gancho
Mancais
Ganchos
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POLIAS MANCAIS
CABO DE AÇO
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ENGATE DE SEGURANÇA
GANCHO DUPLO
TAMBOR OU DROMO
MOTOR
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A ponte é equipada com alguns componentes que vão permitir durante a operação;
Para as pontes tipo botoeiras usa-se obrigatoriamente, sistemas de freio tipo eletro-magnético, que
nas demais pontes é opcional.
Nos freios hidráulicos ao parar a ponte o mesmo é acionado através de sistema de pistão.
Se tirar o dedo da botoeira e a ponte correr mais de um metro o freio está com defeito.
TIPOS DE FREIOS
TIPOS DE FREIOS
b) FREIO DE SERVIÇO: é liberada por mola e aplicada hidraulicamente.
Apertando-se o pedal no cilindro mestre, bombeia-se fluído hidráulico para o cilindro do freio, o que
faz com que o freio seja aplicado.
Torque: para medir o quanto o freio exerce de força para parar o equipamento;
Equalização de Sapatas: este ajuste permite verificar se as sapatas estão sendo acionadas ao
mesmo tempo;
CURSO DE INSTRUTOR DE OPERADORES DE PONTE ROLANTE /PÓRTICO
Serve para não deixar o cabo de aço entrar todo dentro do dromo.
Além de todos estes componentes a ponte rolante tem local destinado para o operador,
que é a cabine de onde ele comanda todos os movimentos da ponte, através de chave,
alavancas e botões.
No sistema de botoeiras existe o risco do operador ficar próximo da carga por causa do
tamanho do cabo de acionamento da botoeira.
ACESSÓRIOS INDIVIDUAIS:
São equipamentos que auxiliam na preparação da carga para ser elevada ou transportada pela ponte
rolante.
TENAZ: Utilizado para transporte de carga onde haja ponto de apoio para prendê-lo.
No uso do eletroímã é importante o auxílio do ajudante no solo, após o uso deverá ser colocado o
eletroímã em uma chapa de ferro aterrada, para descarregar o campo magnético.
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CINTAS
RECOMENDAÇÕES
SUPERVISÃO CONTÍNUA: As cintas de movimentação
devem ser supervisionadas por um técnico especializado
pelo menos uma vez por mês. Com isto elas são
correspondentes às condições de aplicação e às condições
operacionais conforme necessidade e devem ser
supervisionadas nesse meio tempo, para que as cintas de
movimentação danificadas sejam excluídas da utilização.
ARMAZENAMENTO: As cintas de movimentação devem
ser armazenadas em recintos secos, com temperaturas não
muito altas e protegidas dos raios solares e de danificações
mecânicas.
LIMPEZA: Se as cintas de movimentação entrarem em
contato com ácidos ou soluções alcalinas, devem ser lavadas
com água ou neutralizadas de outra forma, antes do
armazenamento.
MANUTENÇÃO: Consertos em cintas de movimentação só
podem ser efetuados pelo fabricante
CURSO DE OPERADORES DE PONTE ROLANTE / PÓRTICO
CURSO DE OPERADORES DE PONTE ROLANTE / PÓRTICO
A escolha dos acessórios adequados a cada engate de carga e sua aplicação dependem da
capacidade de julgamento desses profissionais que devem ter habilidade e bom senso,
além de um alto nível de comunicação com o ponteiro.
Cabo de Aço
Os cabos de aço, quando em serviço, devem ser inspecionados periodicamente, a
fim de que sua substituição seja determinada sem que o seu estado chegue a
apresentar o perigo de uma ruptura.
Alguns defeitos são graves, obrigando a substituição imediata dos cabos.
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Cabo de Aço
Fixação dos grampos
ERRADO
CERTO
ERRADO
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CORROSÃO:
A fibra da alma pode ter ressecado ou estar em decomposição, mostrando que não há
lubrificação interna e consequentemente que há corrosão.
A corrosão interna representa um grande perigo, pois pode existir sem que se manifeste
externamente.
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Esse desequilíbrio é uma ondulação provocada pelo afundamento de uma ou duas pernas,
que pode ser causada por três motivos:
Alma de fibra que apodreceu, não dando mais apoio ás pernas do cabo.
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Nos cabos de aço com várias camadas de pernas, como com alma de aço, há o perigo de
formação desses defeitos, que podem ser provocados pelos seguintes motivos.
Fixação deficiente dos cabos que possibilitam deslizamentos das pernas ou camadas de
pernas, fazendo com que uma parte do cabo fique supertencionada e a outra frouxa.
SUBSTITUIÇÃO DE CABOS:
Quando houver defeito grave, mesmo que o número de arames rompidos ainda
seja admissível.
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REGRAS GERAIS:
ENGATE SIMPLES: exige cuidados pois a carga poderá girar e distorcer o cabo,
enfraquecendo-a.
ENGATE DUPLO: É mais vantajoso que o tipo anterior, pois permite maior controle da
carga.
ENGATE DUPLO EM ÂNGULO: O ângulo formado pelo cabo de aço afeta sua
resistência, quanto maior o ângulo de abertura diminui sua capacidade.
ENGATE FORCA:Esse tipo de engate deve ser evitado para materiais de superfícies
lisas. Deve ser dada atenção especial na localização do ponto de equilíbrio da carga.
Na ponte rolante com botoeira o operador é caminhante e também faz o papel de auxiliar,
exercendo dupla função;
Neste caso o ponteiro deve ficar a uma distância de um metro da carga, para não correr
sérios riscos de acidente e de vida;
Neste tipo de ponte deve ter elevador para subir o operador, mas também por segurança
deve ter escada marinheiro, pois se faltar energia o operador consegue descer;
Usa os controle de forma correta aplica a aceleração e frenagem sem danificar seus componentes;
Ao pegar cargas próximas deve-se parar a ponte completamente e depois com movimentos curtos e
lentos completar o trajeto até que o pára-choque da ponte e da viga se toquem.
Quando a ponte é equipada com controles manuais, deve ser acelerada movendo-se a manípula
gradativamente na direção desejada;
Aceleração correta elimina patinação das rodas da ponte, permite á carga pendurada adquirir
impulso quase na mesma proporção que a ponte e evita a mesma e ao motor esforços desnecessários;
Quando o controle é magnético a manípula pode ser levada de uma só vez até o fim, pois a
aceleração é automática e se processa por meio de relés adequados;
Não se deve operar a ponte a longas distâncias pela vigas de rolamento com a manípula
de comando mal ajustada entre a posição neutra e toda força.
Isso resulta em desperdício de energia e aquece o controle.
BALANÇO DA CARGA:
Este mesmo procedimento acontece quando se diminui a marcha, neste caso o impulso
da carga traciona a ponte.
O operador experiente tira vantagens deste movimento.
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Para evitar que a carga balance quando a ponte estiver totalmente parada;
Em lugar de deixar que a carga passe do ponto e depois voltar para trás até atingir o
prumo, o operador deve;
O TROLE:
Assim como a ponte o trole possui chave limite para desligar a força e fazê-lo parar.
Não se deve permitir que o trole atinja esses batentes em grande velocidade o que pode
ocasionar um descarrilhamento perigoso;
O operador depende do engatador, pois para operar a ponte terá que obedecer suas
instrução;
Os sinais devem ser inequívocos, é importante que não haja nenhuma margem de
dúvidas nesse processo de comunicação;
O operador só deve conduzir a ponte quando tiver certeza que entendeu o sinal
enviado;
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PARADA
DESCER
SUBIR
PARADA DE EMERGÊNCIA
PARADA TOTAL
DESLOCAMENTO DA PONTE
DESLOCAMENTO DO TROLE
MOVIMENTOS CURTOS
MOVER LENTAMENTE
ENCERRAR
MANUTENÇÃO
A manutenção de Pontes Rolantes deve ser executada por profissionais especializados, e antes de
qualquer serviço desta natureza o equipamento deve ser desenergizado e instalado sinalização de
alerta no quadro de energia e de comando.
• Elevação
• Cabos e seus acessórios
• Trilhos e Roldanas
• Lubrificação geral
• Freios
• Comandos
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ATENÇÃO
NÃO LIGUE
EQUIPAMENTO
EM
MANUTENÇÃO
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INSPEÇÕES DIÁRIAS
Visuais: Realizadas antes de ligar o equipamento
(cabos, ganchos, cabos auxiliares, fiação, estado da botoeiras, travas, vazamentos, etc...);
Funcionais: Realizadas durante o funcionamento do equipamento
(comandos, freios, trepidações, sirenes, etc...).
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Manutenção Proativa: Baseada na busca da causa raiz do problema (por que quebrou);
Para que está inspeção seja bem feita o operador deve contar com um roteiro a ser
preenchido ao deixar e ao receber a ponte.
CHECK LIST
O operador só deve iniciar a jornada após ter realizado o check list e ter a aprovação do
supervisor.
FREIO A DISCO;
TROLE;
TRUQUE;
CABO DE AÇO;
Mensal: Revisão dos comandos, relés, imantadores, chave de energia, trilhos e rodas;
Engraxadeira
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Conclusão
Lembre-se: