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CURSO DE OPERADORES DE PONTE

ROLANTE / PÓRTICO
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO
Portaria n.º 3.214, de 08 de junho de 1978.
Norma Regulamentadora - NR 11
CURSO DE OPERADORES DE PONTE ROLANTE / PÓRTICO

OBJETIVOS:

Orientar a todos os funcionários que executam atividades durante sua jornada de trabalho
utilizando-se de equipamentos de transportes de cargas com força motriz (Ponte Rolante),
a fazê-lo com segurança, preservando a sua integridade física, a de seus companheiros e
preservando a edificação de possíveis incidentes que cause danos e perdas materiais.
CURSO DE OPERADORES DE PONTE ROLANTE / PÓRTICO

Portaria 3.214/78 do MTb.

NR 11 - TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E


MANUSEIO DE MATERIAIS.
CURSO DE OPERADORES DE PONTE ROLANTE / PÓRTICO

11.1. Normas de segurança para a operação de Elevadores, Guindastes, Transportadores


Industriais e Máquinas Transportadoras.

11.1.3. Os equipamentos utilizados na movimentação de materiais, tais como ascensores,


elevadores de cargas, guindastes, monta cargas, ponte rolantes, talhas, empilhadeiras,
guinchos, esteiras rolantes, transportadores de diferentes tipos, serão construídos de
maneira a que ofereçam as necessárias garantias de resistência e segurança e conservados
em perfeitas condições de trabalho.

11.1.3.1. Especial atenção será dada aos cabos de aço, cordas, correntes, roldanas e
ganchos, que deverão ser inspecionados, permanentemente substituindo-se as suas partes
defeituosas.

11.1.3.2. Em todo equipamento será indicado em local visível a carga máxima de


trabalho permitida.

11.1.3.3. Para os equipamentos destinados a movimentação de pessoal serão exigidas


condições especiais de segurança.
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11.1.5. Nos equipamentos de transportes com força motriz própria, o operador deverá
receber um treinamento específico, dado pela empresa que o habilitará nessa função.

11.1.6. Os operadores de equipamentos de transportes motorizados deverão ser


habilitados e só poderão dirigir se durante o horário de trabalho portarem um cartão de
identificação com nome e fotografia, em lugar visível.

11.1.6.1. O cartão terá validade de 1 (um) ano, salvo imprevistos e para revalidação o
empregado deverá passar por exames de saúde completo por conta do empregador.

11.1.7. Os equipamentos de transportes motorizados deverão possuir sinal de


advertência sonoro (buzina).

11.1.8. Todos os transportadores industriais serão permanentemente inspecionados e as


peças defeituosas, ou que apresentarem deficiências deverão imediatamente substituídas.
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DEFINIÇÃO:

Vem de treinar;

Exercitar-se para jogos ou para certos trabalhos, desenvolver sua faculdades intelectuais,
com a finalidade de;

Apurar habilidades;

Despertar Neurônios adormecidos, transformando-os em células pensantes;

O ser humano é único;

É o ser mais inteligente do mundo;


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O Treinamento deverá ser ministrado por profissional capacitado, habilitado e


qualificado;

O treinamento deverá ser reciclado anualmente para que os operadores tenham


atualização técnica ou quando houver:

Alteração de equipamento;

Mudança de layout;

Acidente grave ou fatal;

Outras situações que julgar necessário.

O treinamento deverá ser finalizado com uma atividade prática.


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Não há carga horária definida pela NR 11;

O MTb entende que a carga horária ideal para ministrar o conteúdo é de no mínimo 08
horas;

O operador de Ponte Rolante / Pórtico não pode usar a técnica do PP:

PRESSA

PREGUIÇA
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Qualificação e Treinamento

• Somente pessoas habilitadas e treinadas nos testes específicos podem ser autorizadas
a operar Pontes Rolantes / Pórticos.

• Todos os operadores de Pontes Rolantes / Pórticos devem ser submetidos à exames


médicos específicos, e só poderão operar tais equipamentos se considerados aptos
pelo médico.
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O operador deverá portar durante a jornada de trabalho uma credencial, fornecida pela
empresa que o habilitará para executar a função;

Está credencial terá validade de 1 (um) ano, salvo imprevistos e é de inteira


responsabilidade do operador informar ao departamento de segurança do trabalho/RH a
data de seu vencimento;

Para operar talha e ponte rolante / pórtico não é necessário ter carteira de habilitação;

EXAMES MÉDICOS:

Os operadores de equipamentos de força motriz deverão realizar:

Eletroencefalograma – anual
Eletrocardiograma – anual
Demais exames conforme descritos no PCMSO.
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OPERADOR DE PONTE ROLANTE / PÓRTICO: QUALIFICAÇÕES


NECESSÁRIAS AO OPERADOR

VAMOS TOMAR CHÁ:

O BOM OPERADOR DE PONTE ROLANTE TEM QUE TOMAR CHÁ, POIS SÓ


ASSIM ESTARÁ APTO A DESEMPENHAR UM BOM TRABALHO;

C CONHECIMENTO

H HABILIDADE

A ATITUDE
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HABILIDADE – 20%

TRIÂNGULO DO
CHÁ

CONHECIMENTO – 10% ATITUDE – 70%


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CONHECIMENTO: SÃO OS PROCEDIMENTOS CORRETOS ADQUIRIDOS ATRAVÉS DE


MANUAIS DOS FABRICANTES, TREINAMENTOS ESPECÍFICOS, ETC;

HABILIDADE: É A EXECUÇÃO DE DIVERSAS MANOBRAS EM TEMPO HÁBIL,


UTILIZANDO OS CONHECIMENTOS E REFLEXOS DO OPERADOR.
É IMPORTANTE RESSALTAR QUE A PRÁTICA CONTRIBUI ENORMEMENTE PARA O
APERFEIÇOAMENTO DAS HABILIDADES.

ATITUDE: ADQUIRINDO CONHECIMENTO E HABILIDADE, ESPERA-SE QUE O


OPERADOR SAIBA AGIR ADEQUADAMENTE EM CADA SITUAÇÃO DE SERVIÇO QUE
SE APRESENTA.
PARA ISSO, PRESSUPÕE-SE QUE ELE TEVE UM TREINAMENTO ADEQUADO COM
ACOMPANHAMENTO DO SEU APRENDIZADO, DE FORMA A RECICLAR OS SEUS
CONHECIMENTOS.
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CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DO OPERADOR:

ATENÇÃO: O OPERADOR DEVE POSSUIR UM AGUÇADO ESPÍRITO DE OBSERVAÇÃO,


ESTANDO SEMPRE ALERTA PARA O QUE SE PASSA NA SUA ÁREA DE TRABALHO E
PARA AS CONDIÇÕES DE FUNCIONAMENTO DO EQUIPAMENTO QUE OPERA.

PREVISÃO: É A CAPACIDADE DE PREVER SITUAÇÕES ADVERSAS, VALENDO-SE


SOBRETUDO, DA SUA POSIÇÃO DE VISUALIZAÇÃO DAS ÁREAS DE MOVIMENTO DA
CARGA (DEPENDENDO DA TAREFA) E DA EXPERIÊNCIA DO OPERADOR.

DECISÃO: É A CAPACIDADE DE AÇÃO DO OPERADOR NO MOMENTO EXATO DA


OCORRÊNCIA DE UMA SITUAÇÃO ADVERSA.

TRAÇAR PLANO DE TRABALHO.

UTILIZAR OS EPCs e os EPIs.


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ADVERTÊNCIA: O COMANDO DE UMA TALHA OU PONTE ROLANTE / PÓRTIVO PARA SER


SEGURO E EFICIENTE, REQUER PERÍCIA EXTREMO CUIDADO, VIGILÂNCIA , CONCENTRAÇÃO BEM
COMO OBSERVÂNCIA DAS NORMAS E INSTRUÇÕES COMPROVADAS DE SEGURANÇA;

DE FORMA GERAL NÃO DEVERÃO OPERAR TALHA E PONTE ROLANTE:

QUEM NÃO SOUBER LER E ESCREVER;

QUEM FOR MENOR DE DEZOITO ANOS (18);

QUEM TIVER VISÃO E/OU AUDIÇÃO DEFICIENTES “SEM A DEVIDA CORREÇÃO INDICADA” POR
MÉDICO CREDENCIADO PELA EMPRESA;

QUEM POSSUIR DOENÇA CARDÍACA;

QUEM ESTIVER FAZENDO USO DE MEDICAMENTOS CONTROLADOS (TEMPORARIAMENTE OU


NÃO);

O OPERADOR QUE ESTIVER FÍSICA OU MENTALMENTE INDISPOSTO;

QUEM NÃO FOR ADEQUADAMENTE INSTRUÍDO PARA OPERAR A PONTE ROLANTE;

QUEM NÃO ESTIVER HABITUADO COM EQUIPAMENTOS DE ELEVAÇÃO E TRANSPORTE DE CARGA;


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DEFINIÇÕES:

ACIDENTE OU INCIDENTE:

É UM OCORRÊNCIA NÃO DESEJADA, INESPERADA ou não QUE PODERIA TER


CAUSADO;
LESÕES;
PERDAS MATERIAIS;
INTERRUPÇÃO DO PROCESSO EM TEMPO ELEVADO;
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PIRÂMIDE DE FRANK BIRD

ACIDENTE GRAVE
1
ACIDENTE LEVE
10
ACIDENTE COM PERDA MATERIAL

30 INCIDENTE OU QUASE ACIDENTE

600
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ATO ILÍCITO

“É TODO ATO CONTRÁRIO A LEI, QUE SE CARACTERIZA PELA


INOBSERVÂNCIA DE NORMAS LEGAIS.”

HÁ DOIS TIPOS DE ACIDENTES DE TRABALHO:

 OCASIONADO PELO RISCO NORMAL DA ATIVIDADE LABORATIVA.

 E O DECORRENTE DE ATO ILÍCITO.


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ATO ILÍCITO

O ATO ILÍCITO PODE SER:


DOLOSO;

CULPOSO;

Obs: Lembrando sempre que está classificação será dada por autoridade policial após
conclusão de inquérito.
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DOLO
QUANDO A AÇÃO OU OMISSÃO QUE GEROU O ATO ILÍCITO FOR
VOLUNTÁRIA, INTENCIONAL.

OBS.: NÃO SE CONHECE, EM TERMOS, CASOS EM QUE A EMPRESA


VOLUNTÁRIA OU INTENCIONALMENTE DESEJE QUE UM ACIDENTE
DO TRABALHO OCORRA. O QUE NORMALMENTE OCORE NÃO É
DOLO É CULPA.
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CULPA
“QUANDO A AÇÃO OU OMISSÃO QUE GEROU O ATO ILÍCITO FOR
INVOLUNTÁRIA”.
NÃO SE DESEJA O RESULTADO FINAL, MAS O DANO OCORRE.
CARACTERIZA-SE COMO ATO ILÍCITO CULPOSO.

OBS.: UM ELEMENTO MUITO IMPORTANTE PARA CARACTERIZAR A CULPA


É A PREVISIBILIDADE. ASSIM, CULPA É A AÇÃO OU OMISSÃO DE ALGUÉM
QUE NÃO DESEJA QUE O DANO OCORRA, MAS ELE VEM A OCORRER PELA
FALTA DE PREVISÃO DO QUE É PERFEITAMENTE PREVISÍVEL.
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MODALIDADES DA CULPA

IMPRUDÊNCIA: É a forma de culpa que consiste na falta involuntária de observância


de medidas de precaução e segurança, de conseqüência previsíveis, que se faziam
necessárias no momento para evitar um mal ou a infração da lei.
Ex. atravessar no semáforo vermelho.

NEGLIGÊNCIA: É a omissão voluntária de diligência ou cuidado; falta ou demora no


prevenir um dano.
Ex. Omitir uma situação de risco dentro do local de trabalho.

IMPERÍCIA: É a falta de aptidão especial, habilidade, ou experiência, ou de previsão, no


exercício de determinada função, profissão, arte ou ofício.
Ex. Executar uma atividade para o qual não foi treinado.
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PONTE ROLANTE OU PÓRTICO

Uma das grandes necessidades da indústria;

Utilizada para o manuseio e movimentação de peças grandes em grandes áreas sem


prejudicar;

Trânsito de veículos;

Estocagem de materiais;

Posicionamento de máquinas e equipamentos;

Isso coloca em destaque a Ponte Rolante, pois ela permite o aproveitamento de


toda a área útil para transporte;

Com rapidez,

Com segurança,

Com versatilidade.
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DEFINIÇÕES:

PONTE ROLANTE:

EQUIPAMENTO DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGA QUE TRABALHA


SUSTENTADO SOBRE TRILHOS, APOIADOS NAS VIGA DA ESTRUTURA DO
PRÉDIO.
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DEFINIÇÕES:

PÓRTICO: EQUIPAMENTO DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGA QUE TRABALHA


SUSTENTADO SOBRE TRILHOS, APOIADOS NO PISO DA EDIFICAÇÃO.
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PONTE ROLANTE: é um equipamento de elevação e transporte de cargas que


movimenta sobre trilhos, postados nas vigas assentados nas extremidades da edificação

Os movimentos da Ponte são:

Transversal – (y)

Longitudinal – (x)

Vertical - (z)

PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO: movimenta-se através de redutores de velocidade


acionados por motores elétricos, os redutores transmitem o torque para as rodas motrizes
localizadas nos truques da ponte.
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PÓRTICO: é um equipamento de elevação e transporte de cargas que movimenta sobre


trilhos, assentados no solo, nas extremidades da edificação.

Os movimentos do Pórtico são semelhantes ao da ponte rolante

Transversal

Longitudinal

Vertical

PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO: movimenta-se através de redutores de velocidade


acionados por motores elétricos, os redutores transmitem o torque para as rodas motrizes
localizadas nos truques da ponte.
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Este tipo de ponte trabalha somente na transversal.


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A ponte rolante é composta por:

PONTE: É um equipamento de transporte de peso e volumes, obedecendo suas especificações e


capacidades, move-se sobre trilhos no sentido longitudinal da edificação, até os limites de
segurança.

 Os trilhos são fixados nas extremidades sobre vigas.

 A ponte é composta de traves, trilhos, vigas, passadiços, para choques e mecanismos de


acionamento.

 Dispõem de sistema de freio mecânico e freio hidráulico.

 Esse freios são acionados pelo operador para fazê-la parar.

 Os quatro cantos da ponte são dotados de pára-choques de molas, borrachas, madeira, esse
equipamentos servem para proteger as extremidades do edifício, ou de outra ponte que esteja na
mesma viga de rolamento.

 Esses pára-choques não devem ser usado para parar a ponte rolante.
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Truque: os truques são formados pela estrutura e pelas rodas, ligadas por um eixo comum
em cada um dos extremos da ponte ou motores independente em cada truque.

Traves: As traves podem ser do tipo caixão ou viga as traves estão presentes geralmente
nos pórticos.

TRUQUES TRILHO
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PONTE TIPO TRAVE

PÓRTICO
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TRAVES

TRILHOS
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TROLE:

É um componente motorizado que sustenta o mecanismo de elevação e se desloca no


sentido transversal sobre as traves até o limite de segurança, fixado nas extremidades dos
trilhos, nas vigas da ponte.

É composto de motor, redutor, freio, acoplamento, mancais, suportes e etc.

O trole assim como a ponte se movimenta livremente e deve possuir chave limite nas
extremidades dos trilhos.

Os trilhos são equipados com batentes protetores, que são equipamentos de segurança e
não devem ser usados para frear o trole.
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TROLE
BATENTES
PARA CHOQUE PROTETORES
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GUINCHO: É um componente motorizado fixado no trole que exerce a força necessária,


para elevar ou baixar a carga até os limites de segurança, através do mecanismo de
elevação composto de:

Motor
Freio do motor
Redutor
Eixo
Freio de Carga
Tambor (dromo) local onde é enrolado o cabo de aço.
Polias
Suportes
Caixas de gancho
Mancais
Ganchos
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POLIAS MANCAIS

CABO DE AÇO
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ENGATE DE SEGURANÇA

CAPACIDADE DE PESO DO GUINCHO


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GANCHO DUPLO

CAPACIDADE DE PESO DA PONTE


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TAMBOR OU DROMO

MOTOR
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Considerada um dos elementos importantes na cadeia de produção

Tem um custo altíssimo;

Oferece certos riscos;

A ponte é equipada com alguns componentes que vão permitir durante a operação;

Maior segurança de operação;

Prevenção aos acidentes envolvendo homens e materiais;


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FREIO: Acionado pelo operador da cabine ou pela botoeira, é um elemento de fundamental


importância e deve-se dar uma atenção especial para a sua manutenção;

 Age sobre as rodas dos truques.

 Para as pontes tipo botoeiras usa-se obrigatoriamente, sistemas de freio tipo eletro-magnético, que
nas demais pontes é opcional.

 Nos freios hidráulicos ao parar a ponte o mesmo é acionado através de sistema de pistão.

 Nos freios eletro-magnético o acionamento é feito pelo sistema elétrico da ponte;

 Ao tirar o dedo da botoeira o freio é acionado e a ponte tem que parar.

 Se tirar o dedo da botoeira e a ponte correr mais de um metro o freio está com defeito.

 Nos Pórticos o sistema de freio utilizado é hidráulico;


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TIPOS DE FREIOS

1. FREIO DE TAMBOR (sapatas): Funciona no sistema hidráulico, apertando o pedal do


cilindro–mestre bombeia–se fluído hidráulico, o que faz com que o sistema de freio
funcione e a ponte pare.

FREIOS MAGNÉTICOS HIDRÁULICOS;

FREIOS DE SAPATAS: Os freios magnéticos de sapatas tem duas funções:

a). Freio de Estacionamento:

A parte deste freio é aplicada por mola e liberada eletricamente.


A energização da ponte rolante alimenta os controles e a bobina de freio, liberando-a.
O freio de estacionamento fica aberto todo o tempo em que a ponte estiver energizada ou
seja trabalhando.
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TIPOS DE FREIOS
b) FREIO DE SERVIÇO: é liberada por mola e aplicada hidraulicamente.
Apertando-se o pedal no cilindro mestre, bombeia-se fluído hidráulico para o cilindro do freio, o que
faz com que o freio seja aplicado.

2. FREIOS A DISCO: Tem a mesma função dos freios de sapatas;

3. FREIOS ELETRO-MAGNÉTICOS: São acionado pelo sistema elétrico da ponte, quando a


ponte para de funcionar ou a velocidade é reduzida o freio é acionado fazendo com que o
equipamento pare gradativamente.

OBS; Os Freios de sapatas tem três ajustes:

Torque: para medir o quanto o freio exerce de força para parar o equipamento;

Entreferro: este ajuste é para que todo o sistema funcione simultaneamente;

Equalização de Sapatas: este ajuste permite verificar se as sapatas estão sendo acionadas ao
mesmo tempo;
CURSO DE INSTRUTOR DE OPERADORES DE PONTE ROLANTE /PÓRTICO

SISTEMA DE ACIONAMENTO DE FREIO ELETRO MAGNÉTICO


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PARA CHOQUES: Localizado nos extremos


dos truques, são compostos de molas para
amortecer choques da ponte;

CHAVE GERAL: Localizada na cabine


ou na parte superior da ponte quando
desligada paralisa totalmente a ponte;
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LIMITADOR AUTOMÁTICO (CHAVE LIMITE):

Localizado no guincho, permite sua paralisação na posição de elevação máxima.


Geralmente está ligado ao guincho, sendo acionado pelo próprio gancho ao subir;

Serve para não deixar o cabo de aço entrar todo dentro do dromo.

Ex. semelhante ao fim de curso.


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Além de todos estes componentes a ponte rolante tem local destinado para o operador,
que é a cabine de onde ele comanda todos os movimentos da ponte, através de chave,
alavancas e botões.

No Pórtico o acionamento é feito do chão,


através de sistemas de botoeira.
Em algumas empresas foi improvisado um
local destinado para o operador evitando
que o mesmo caminhe durante o
acionamento.

Local do operador no Pórtico


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O sistema de acionamento da ponte rolante ou do pórtico é através de botoeiras, também


há pontes que são operadas por controle remoto.

No sistema de botoeiras existe o risco do operador ficar próximo da carga por causa do
tamanho do cabo de acionamento da botoeira.

No sistema de controle remoto o operador fica distante da carga.


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ACESSÓRIOS INDIVIDUAIS:

São equipamentos que auxiliam na preparação da carga para ser elevada ou transportada pela ponte
rolante.

Os Acessórios são utilizados principalmente pelos ajudantes.

TENAZ: Utilizado para transporte de carga onde haja ponto de apoio para prendê-lo.

Ex. lingotes, cadinho, etc.

ELETROIMÃ: É utilizado para transportar materiais sujeito ao magnetismo e não combustível.

Ex. sucata, chapas de aço, etc.

No uso do eletroímã é importante o auxílio do ajudante no solo, após o uso deverá ser colocado o
eletroímã em uma chapa de ferro aterrada, para descarregar o campo magnético.
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CORRENTES: Utilizadas para transportar material bruto, onde não


haja riscos e nem possibilidade de danos.
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CINTAS: São utilizados no transporte e manuseio de cargas ou


materiais acabados, pode ser metal ou náilon, couro ou tecido.
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CINTAS
RECOMENDAÇÕES
SUPERVISÃO CONTÍNUA: As cintas de movimentação
devem ser supervisionadas por um técnico especializado
pelo menos uma vez por mês. Com isto elas são
correspondentes às condições de aplicação e às condições
operacionais conforme necessidade e devem ser
supervisionadas nesse meio tempo, para que as cintas de
movimentação danificadas sejam excluídas da utilização.
ARMAZENAMENTO: As cintas de movimentação devem
ser armazenadas em recintos secos, com temperaturas não
muito altas e protegidas dos raios solares e de danificações
mecânicas.
LIMPEZA: Se as cintas de movimentação entrarem em
contato com ácidos ou soluções alcalinas, devem ser lavadas
com água ou neutralizadas de outra forma, antes do
armazenamento.
MANUTENÇÃO: Consertos em cintas de movimentação só
podem ser efetuados pelo fabricante
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É de fundamental importância o trabalho do engatador de carga e do operador, nos


trabalhos de transporte e movimentação de materiais, pois depende dele o desempenho
eficaz e seguro do equipamento.

A escolha dos acessórios adequados a cada engate de carga e sua aplicação dependem da
capacidade de julgamento desses profissionais que devem ter habilidade e bom senso,
além de um alto nível de comunicação com o ponteiro.

A seguir algumas informações úteis que ajudarão na prevenção de acidentes, e vão


garantir a eficiência do equipamento.
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Cabo de Aço
Os cabos de aço, quando em serviço, devem ser inspecionados periodicamente, a
fim de que sua substituição seja determinada sem que o seu estado chegue a
apresentar o perigo de uma ruptura.
Alguns defeitos são graves, obrigando a substituição imediata dos cabos.
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Cabo de Aço
Fixação dos grampos

ERRADO

CERTO

ERRADO
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CABOS DE AÇO: os cabos de aço devem ser inspecionados periodicamente quando em


uso, a fim de que sua substituição seja determinada sem que seu estado chegue a
apresentar o perigo de ruptura.

A inspeção compreende estas observação:

Número de arames rompidos:

 Anotar o número de arames rompidos em 1 e 5 passos do cabo.

 Observar se as rupturas estão distribuídas uniformemente ou se estão concentradas em


uma ou duas pernas apenas.

 Neste caso há risco destas pernas romperem antes do cabo.

 Observar a localização das rupturas: se são internas ou no contato entre as pernas.


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ARAMES GASTOS POR ABRASÃO:


Mesmo não se rompendo os cabos de aço podem apresentar desgastes que
comprometam consideravelmente o coeficiente de segurança, tornando-se perigoso.

CORROSÃO:

 Verificar cuidadosamente se o cabo de aço não está sofrendo corrosão.

 Verificar o diâmetro em toda extensão do cabo de aço, para investigar qualquer


diminuição brusca.

 A fibra da alma pode ter ressecado ou estar em decomposição, mostrando que não há
lubrificação interna e consequentemente que há corrosão.

 A corrosão interna representa um grande perigo, pois pode existir sem que se manifeste
externamente.
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DESEQUILIBRIO DOS CABOS DE AÇO:

Esse desequilíbrio é uma ondulação provocada pelo afundamento de uma ou duas pernas,
que pode ser causada por três motivos:

 Fixação deficiente, causa o deslizamento de algumas pernas ficando as demais


supertencionadas.

 Alma de fibra de diâmetro reduzido;

 Alma de fibra que apodreceu, não dando mais apoio ás pernas do cabo.
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GAIOLAS DE PASSARINHO E HÉRNIA:

Nos cabos de aço com várias camadas de pernas, como com alma de aço, há o perigo de
formação desses defeitos, que podem ser provocados pelos seguintes motivos.

 Fixação deficiente dos cabos que possibilitam deslizamentos das pernas ou camadas de
pernas, fazendo com que uma parte do cabo fique supertencionada e a outra frouxa.

 Manuseio e instalação deficiente do cabo, causando torção e distorções.

Esses defeitos são graves, obrigando a substituição imediata dos cabos.


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MAUS TRATOS E NÓS:

Todo comprimento do cabo deve ser inspecionado para a verificação da existência de


nós, ou qualquer anormalidade que possa ocasionar um desgaste prematuro ou a ruptura
do cabo, principalmente junto ás fixações.

SUBSTITUIÇÃO DE CABOS:

Os cabos devem ser substituídos:

 Sempre que houver uma quantidade de arames rompidos;

 Quando houver defeito grave, mesmo que o número de arames rompidos ainda
seja admissível.
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REGRAS GERAIS:

 Certifique-se do peso da carga a ser movimentada;


 Consulte a tabela dos cabos de aço;
 Inspecione sempre os cabos antes de utilizá-los;
 Não posicione os cabos em cantos vivos;
 Guarde os cabos em lugar próprio após o uso;
 Antes de levantar uma carga, certifique-se de que ela não apoiará o cabo quando
colocada no chão;
 Endireite o cabo antes de colocá-lo no gancho, senão ele dobrará e o arame se romperá.

PARA SUA SEGURANÇA;

 Use o cabo e o meio de engate corretos.

 Após o uso guarde o cabo em local adequado.


CURSO DE OPERADORES DE PONTE ROLANTE / PÓRTICO
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TIPOS DE ENGATE:

ENGATE SIMPLES: exige cuidados pois a carga poderá girar e distorcer o cabo,
enfraquecendo-a.

ENGATE DUPLO: É mais vantajoso que o tipo anterior, pois permite maior controle da
carga.

ENGATE DUPLO EM ÂNGULO: O ângulo formado pelo cabo de aço afeta sua
resistência, quanto maior o ângulo de abertura diminui sua capacidade.

ENGATE FORCA:Esse tipo de engate deve ser evitado para materiais de superfícies
lisas. Deve ser dada atenção especial na localização do ponto de equilíbrio da carga.

ENGATE CESTO SIMPLES: Nesse engate duas partes do cabo suportam a


carga. Deve-se ter cuidado com peças cilíndricas lisas, porque há riscos de
escorregamento do cabo e deslize da peça.
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ENGATE CESTO DUPLO: Recomenda-se especial atenção na laçada deste tipo de


engate. O cabo deve ser distribuído uniformemente, para evitar inclinações, e protegido
contra esmagamento, eliminando-se cantos vivos através de acolchoamento.

ENGATE PARA TOMBAMENTO DE CARGAS: O tombamento de peças ou conjuntos


é necessário para se obter uma posição de trabalho adequado durante as várias fases do
processo de produção.
Geralmente é uma operação que apresenta maior dificuldade dentro da atividade de
movimentação e transporte de cargas.

Nesse caso, é importante ao engatador de cargas:

• Ter instruções claras de sua supervisão de qual é o procedimento a seguir;

• Evitar permanecer próximo à carga em movimento e não permitir a aproximação de


terceiros.
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ENGATE PARA TOMBAMENTO DE CARGAS


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Na ponte rolante com botoeira o operador é caminhante e também faz o papel de auxiliar,
exercendo dupla função;

Neste caso o ponteiro deve ficar a uma distância de um metro da carga, para não correr
sérios riscos de acidente e de vida;

Nas pontes com cabine o operador fica longe da carga, porém;

Tem a visão prejudicada e depende do sinaleiro.

Neste tipo de ponte deve ter elevador para subir o operador, mas também por segurança
deve ter escada marinheiro, pois se faltar energia o operador consegue descer;

Ponteiro: é o operador da ponte

Sinaleiro: é o responsável por executar toda a sinalização do solo.


CURSO DE OPERADORES DE PONTE ROLANTE / PÓRTICO

OPERAÇÃO DA PONTE ROLANTE:


O BOM OPERADOR:

Usa os controle de forma correta aplica a aceleração e frenagem sem danificar seus componentes;

Ao pegar cargas próximas deve-se parar a ponte completamente e depois com movimentos curtos e
lentos completar o trajeto até que o pára-choque da ponte e da viga se toquem.

Quando a ponte é equipada com controles manuais, deve ser acelerada movendo-se a manípula
gradativamente na direção desejada;

Aceleração correta elimina patinação das rodas da ponte, permite á carga pendurada adquirir
impulso quase na mesma proporção que a ponte e evita a mesma e ao motor esforços desnecessários;

Quando o controle é magnético a manípula pode ser levada de uma só vez até o fim, pois a
aceleração é automática e se processa por meio de relés adequados;

Os calos nas rodas da ponte são originários de patinação e freadas bruscas.


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Não se deve operar a ponte a longas distâncias pela vigas de rolamento com a manípula
de comando mal ajustada entre a posição neutra e toda força.
Isso resulta em desperdício de energia e aquece o controle.

 BALANÇO DA CARGA:

É o resultado da conexão flexível entre a ponte e a carga (cabo de aço da ponte).

Quando se liga o motor da ponte ela imediatamente se movimenta e a carga fica


ligeiramente para trás, com o cabo de aço formando um ângulo com a perpendicular.

Este mesmo procedimento acontece quando se diminui a marcha, neste caso o impulso
da carga traciona a ponte.
O operador experiente tira vantagens deste movimento.
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Para evitar que a carga balance quando a ponte estiver totalmente parada;

Em lugar de deixar que a carga passe do ponto e depois voltar para trás até atingir o
prumo, o operador deve;

 Parar a ponte antes do local de descarga;

 Quando a carga balançar, acelerar a ponte para frente, acompanhando o balanço da


carga, de maneira que tanto a ponte quanto a carga possam ter seus movimentos
simultaneamente interrompidos quando atingirem o local de descarga;
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O TROLE:

 Assim como a ponte o trole possui chave limite para desligar a força e fazê-lo parar.

 Os trilhos do trole tem batente nas extremidades.

 Não se deve permitir que o trole atinja esses batentes em grande velocidade o que pode
ocasionar um descarrilhamento perigoso;

É proibido a aplicação a reversão no mecanismo da ponte;

 Existem motores que já dispõem de mecanismos de frenagem;

 O Freio é de responsabilidade da manutenção;


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SINAIS CONVENCIONAIS: o trabalho da ponte rolante só é realizado com correção e


segurança quando o operador tem a ajuda necessária do engatador de carga, o homem do
piso;

 Além da tarefa de engate de carga, tem um importante papel na comunicação com o


operador, realizada por meios de sinais de mão;

 O operador depende do engatador, pois para operar a ponte terá que obedecer suas
instrução;

 Para segurança da operação é necessário um bom entendimento entre o ponteiro e o


sinalizador;

 Os sinais devem ser inequívocos, é importante que não haja nenhuma margem de
dúvidas nesse processo de comunicação;

 O operador só deve conduzir a ponte quando tiver certeza que entendeu o sinal
enviado;
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PARADA

Com o braço estendido e a palma da


mão voltada para baixo, manter a postura rigidamente.
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DESCER

Mover a mão com o indicador


estendido para baixo, mantendo o
braço caído.
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SUBIR

Com o antebraço na vertical e o dedo


indicador apontado para cima, mover
a mão em pequeno círculo horizontal.
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PARADA DE EMERGÊNCIA

Braço estendido, palma da mão voltada


para baixo , mover a mão rapidamente
para a direita e a esquerda.
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PARADA TOTAL

Estender os braços na vertical, com os


dedos voltados para cima, e se colocar
imóvel.
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DESLOCAMENTO DA PONTE

Com o braço estendido e a mão aberta


e um pouco levantada, fazer movimento
de empurrar, direção do deslocamento.
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DESLOCAMENTO DO TROLE

Com o corpo lateral ao operador, frente


para o gancho, com a palma da mão para cima, braço
estendido, dedos fechados e o polegar em direção ao
deslocamento, sacudir a mão na horizontal.
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MOVIMENTOS CURTOS

Com o braço estendido na vertical, dedos


unidos com a mão fechada, abri-los e fechá-los
simultaneamente.
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MOVER LENTAMENTE

Dar sinal de movimento com uma das


mãos e colocar outra parada adiante.
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ENCERRAR

Cruzar e descruzar os braços rapidamente,


mantendo o braço na vertical e o antebraço na
horizontal e as palmas das mãos para baixo.
CURSO DE FORMAÇÃO PARA OPERADORES DE PONTE ROLANTE
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MANUTENÇÃO
 A manutenção de Pontes Rolantes deve ser executada por profissionais especializados, e antes de
qualquer serviço desta natureza o equipamento deve ser desenergizado e instalado sinalização de
alerta no quadro de energia e de comando.

 A manutenção preventiva deve visar sempre:

• Elevação
• Cabos e seus acessórios
• Trilhos e Roldanas
• Lubrificação geral
• Freios
• Comandos
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ATENÇÃO
NÃO LIGUE

EQUIPAMENTO
EM
MANUTENÇÃO
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INSPEÇÕES DIÁRIAS


Visuais: Realizadas antes de ligar o equipamento
 (cabos, ganchos, cabos auxiliares, fiação, estado da botoeiras, travas, vazamentos, etc...);


Funcionais: Realizadas durante o funcionamento do equipamento
 (comandos, freios, trepidações, sirenes, etc...).
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PROGRAMA DE MANUTENÇÃO PLANEJADA;

Manutenção Preventiva: Baseada no tempo de uso da máquina e equipamento;

Manutenção Preditiva: Baseada nas condições da peça (fadiga);

Manutenção Proativa: Baseada na busca da causa raiz do problema (por que quebrou);

Manutenção Corretiva: Conserta quando quebra;


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Em qualquer programa de manutenção preventiva, a colaboração dos operadores é de


fundamental importância, pois é ele quem diariamente antes de iniciar e ao deixar a
operação da ponte, executa uma inspeção geral dos componentes básicos;

Para que está inspeção seja bem feita o operador deve contar com um roteiro a ser
preenchido ao deixar e ao receber a ponte.

CHECK LIST

O operador só deve iniciar a jornada após ter realizado o check list e ter a aprovação do
supervisor.

TODA MANUTENÇÃO DEVE SER FEITA POR PROFISSIONAL ESPECIALIZADO


OU SEJA MECÂNICO, A FUNÇÃO DO OPERADOR É SÓ AUXILIAR;
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MANUTENÇÃO DE PARTES IMPORTANTES DA PONTE:

 CHAVE LIMITE DE ENGRENAGEM;

 FREIO TAMBOR (SAPATA)

 FREIOS MAGNÉTICOS E HIDRÁULICOS;

 Freio de sapatas estacionário;


 Freio de sapata de serviço;

 FREIO A DISCO;

 TROLE;

 TRUQUE;

 CABO DE AÇO;

 LUBRIFICAÇÃO DAS ENGRENAGENS;


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EM LINHA GERAIS AS MANUTENÇÕES DEVEM SER FEITAS NO SEGUINTE


PRAZO:

Semanal: Lubrificação geral e inspeção dos cabos;

Quinzenal: Ajuste dos freios, parafusos, braçadeiras e soldas;

Mensal: Revisão dos comandos, relés, imantadores, chave de energia, trilhos e rodas;

Trimestral; Inspeção de rolamentos chaves-limites, caixa do gancho, gancho;

Anual: Teste da capacitação dos guinchos, cabos, pontes edificações, trilhos de


emergência.

Emergencial: Em toda parada súbita da máquina.


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Engraxadeira
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Conclusão
Lembre-se:

 “Qualquer um pode operar Pontes Rolantes, mas somente


operadores treinados consegue fazê-lo com segurança”.

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